Newsletter Museu do Douro // junho 2024

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museu do douro

www.museudodouro.pt newsletter 45 ANO V, JUNHO 2024

Faz falta saber Exposições

Coleção Museu do Douro

Serviço Educativo Rede de Museus do Douro

Editorial
índice
Restaurante Prisma do visitante 4 6 8 18 24 38 46 50 51
Loja do Museu

editorial

Há um antes da “história”, num território com a sua peculariedade, e um depois, que decorre de um Projecto e da sua consolidação. Assim aconteceu ao Douro, primeira Região Demarcada do Mundo (1756), por desígnio do Marquês de Pombal.

O progressivo re-conhecimento da marca “Porto” e da região que produz este magnífico vinho generoso, agora designada como “Património da Humanidade”, bem como a mais recente criação do “Museu do Douro” (1997) na cidade do Peso da Régua, têm permitido consolidar o porvir da Região, e acrescido possibilidades aos autóctones e aos que aqui se vêm fixar.

É pois com o maior gosto, que recomendo demorada visita a este Museu, instalado em peça de Arquitectura do século XVIII, e que apresenta uma notável exposição permanente, reportando factos, datas, objectos, …; que organiza exposições de Arte, alberga doações e espólios de diferente jaez; participa e/ ou dinamiza todo um conjunto de outras mostras, em bem orquestrada dinâmica regional, o que o tem tornado uma referência a nível nacional, e até internacional.

O Douro, as suas extraordinárias paisagens e o seu Museu, são pois fautores de um destino comum, que se pretende cada vez mais dinâmico, nesta imensa área de vinte e seis mil hectares, constituída por três zonas: Baixo-Corgo, Cima-Corgo e Douro Superior, e onde se produz vinho há mais de dois mil anos, tornando-se uma região de referência, sempre em luta com um clima desabrido, mas estabelecendo gradualmente uma Paisagem Cultural admirável.

O Peso da Régua, cidade nuclear, pela sua localização e história, berço de iniciativas políticas e culturais, e elevado número de visitantes (por exemplo afluem ao citado Museu cerca de 70.000 visitantes ano), talvez possa e deva ser fautor de outras iniciativas, que dinamizem ainda mais a Região Demarcada do Douro. Lisboa, 18 de Abril de 2024

Jaime Silva

museu do douro · junho 4
5 editorial

faz falta saber

SONS DO DOURO VOLTAM À ESTRADA!

Por entre melodias sui generis, pipas, cestas, pés descalços e tudo aquilo que o Douro enraizou, os Sons do Douro, sob coordenação de Liliana Abreu, voltam à estrada como manda a tradição. Este interregno fez com que se percebesse o valor que está incutido no grupo e que, a força que os ergue, é a mesma que os Homens e as Mulheres do Douro têm.

Foram feitas várias audições para que o grupo crescesse. E cresceu! O Teatrinho da Régua tem sido palco para os ensaios, e tem mostrado o poder da memória,

da entreajuda, da integração e da vontade que todos têm em cumprir com o objetivo maior: levar o Douro às bocas do Mundo como se do melhor vinho e da melhor casta se tratasse.

Corra o Pipo, Ele que venha!

... E que venham todos com sede de beber deste projeto que, mais do que um projeto musical, é uma metamorfose daquilo que o Douro já viu.

museu do douro · junho 6
©2024, Miguel Gouveia ©2024, Miguel Gouveia

CRIVO - CENTRO DE ARTES DO SABER FAZER

A comunidade de artistas do CRIVO continua a crescer!

Em maio o escultor Alberto Leal integrou o projeto com o seu trabalho inspirado no imaginário de Trás-os-Montes e Alto Douro. A mitologia e a representatividade das suas máscaras é um bom exemplo do trabalho que o CRIVO está a construir paulatinamente.

Em Junho | Áreas de trabalho:

Segundas, quartas e sextas-feiras: das 10h00 às 16h00 | Produção de objetos em vime, estilha e outros materiais. Organizado pela ARDAD – Associação da Região do Douro para Apoio a Deficientes.

Terças e quintas – feiras: das 14h00 às 18h00 | Sustentabilidade e aproveitamento de materiais recicláveis. Organizado pela professora Esmeralda Pereira.

Quintas – feiras: Das 10h00 às 13h00 | Construção de instrumentos musicais. Organizado pelo Luthier, Santos Silva.

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faz falta saber

exposição permanente

DOURO: MATÉRIA E ESPÍRITO

Douro: Matéria e Espírito foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro, apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro: Matéria e Espírito expõe.

museu do douro · junho
exposições

Designação: TORPILHA

N.º inventário: MD/M-007674

Marca/Local: António Hipólito, Torres Vedras

Modelo: Aurita

Datação: Anos 50 a 60 do séc. XX, data de início de produção deste modelo

Descrição: Instrumento de dorso para aplicação de tratamentos fitossanitários, em particular para aplicação maciça de enxofre nas folhas da videira para prevenção do oídio.

História: Pertenceu a Alfredo Viana de Melo, de Peso da Régua, Alvações do Corgo, que a ofereceu à ACAD, em 8 de Agosto de 1982. Em 2023 foi integrada na coleção do Museu do Douro por extinção da Associação Cultural do Alto Douro.

Os cuidados com a vinha, particularmente durante os meses de abril, maio e junho, centram-se nos tratamentos fitossanitários que ajudam a prevenir/curar doenças e pragas das videiras, nomeadamente o oídio. Na exposição permanente do MD é possível observar alguns instrumentos usados para combater o oídio, tal como visualizar filmes ligados a estas atividades.

O oídio ou Oidium Tuckeri, também conhecido como “cinzeiro” ou “polvilho”, é um fungo originário da América do Norte primeiramente identificado por um jardineiro inglês em 1845. Este fungo invadiu os vinhedos europeus em 1851, causando grandes perdas, incluindo na região do Douro. O tratamento com enxofre em pó foi identificado pelo francês Henri Marès, em 1853. Desde então que este fungicida natural é utilizado com regularidade nas vinhas, duas ou três vezes no ano. Como não tem um carácter preventivo, só pode ser aplicado depois do aparecimento dos primeiros sinais, daí que muitas vinhas tenham

museu do douro · junho 10
Torpilha ©2014, Marco Aurélio Peixoto/MD https://tinyl.io/An5c bilhete de identidade
Torpilha Henry Petit © 1931, Memorial do Agricultor, p. 105

linhas plantadas com rosas, planta muito sensível à presença do fungo.

Historicamente, conforme relata o Eng. Moreira da Fonseca, a primeira enxofra efetua-se pouco depois da rebentação da vinha, quando os pâmpanos têm 0,10 cm a 0,15 cm; é conhecida como a “enxofra do pâmpano”. A segunda realiza-se na época da floração – enxofra do florir, quando a flor está descascada, o que acontece por maio ou início de junho. Finalmente, a terceira enxofra é uma “revista” antes das uvas pintarem. Se o oídio persistir, repete-se enquanto necessário, nos locais afetados, fazendo-se até uma enxofra ao cacho.

Casa Hipólito, publicidade ©15 de maio de 1949, Jornal “O Torrense”, p. 3

Para este novo trabalho agrícola desenvolveram-se diferentes instrumentos, que permitiam a dispersão mais ou menos localizada do enxofre, conhecidos como enxofradores de forma generalizada, mas que, pelos seus diferentes formatos, foram tomando diversos nomes, tal como é o caso da torpilha. O seu nome advém do francês torpille – torpedo, certamente associado ao formato particular deste aparelho primeiramente comercializado por Vermorel, como indica Afonso do Vale Pereira Cabral. Em 1890, a edição de março da revista Vinha Portugueza, descreve e ilustra, alguns modelos de enxofradores e a forma de utilização dos mesmos, nomeadamente: (…) A torpilha, presta ainda maiores serviços por ser mais expedita e fazer a pulverização

ainda mais regular, devendo ser preferida nos tratamentos de maior escala. Com ella se podem aplicar todas as misturas pulverosas, sempre com resultados os mais satisfactorios (…). Dado o sucesso do aparelho, o mesmo foi copiado pelas fábricas e latoarias nacionais, dando origem a uma variedade de modelos que se prolongaram no tempo, como é o caso do Aurita da Casa Hipólito, de Torres Vedras.

Anúncio de torpilhas e Enxofradores © 13 de abril de 1924, Gazeta das Aldeias

Anúncio Torpilha Vermorel © 11 de maio de 1924, Gazeta das Aldeias

Bibliografia – Biblioteca Museu do Douro

CABRAL, Afonso do Vale Pereira – A região vinhateira do Alto Douro desde Barca de Alva até ao Cachão da Valeira Boletim da Direcção Geral da Agricultura. 6º Ano, n.º 3, Lisboa, 1895, p. 52-53. Gazeta das Aldeias

FONSECA, Álvaro Moreira da - Práticas Culturais nos vinhedos durienses antes e após da invasão da filoxera. Separata do Anais do IVP. IVP: Porto, 1940, p. 29 e 30.

SOGERE - Memorial do Agricultor. Lisboa. 3º Ano. (1931) Vinha Portugueza. Ano V, n.º 3, Março 1890, p. 84-85.

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exposições

exposições temporárias

» CONCURSO INTERNACIONAL DE FOTOGRAFIA 2022 - ALTO DOURO VINHATEIRO: 20 ANOS PATRIMÓNIO MUNDIAL

Patente até 1 de julho de 2024

Esta exposição, que reúne as imagens vencedoras da edição de 2022, faz parte de um projeto mais vasto do Museu do Douro de recolha visual do território, reconhecendo a importância da fotografia na formação de memórias coletivas. Pretende-se deste modo dinamizar e dar visibilidade ao património construído no presente, enquanto parte da memória futura.

Esta edição aliou-se à celebração dos 20 anos da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial, tendo por âmbito geográfico a área classificada pela UNESCO.

As imagens vencedoras do concurso, integram a coleção de fotografia do Museu do Douro quer no formato digital quer em prova autenticada em papel, constituindo mais um precioso elemento dos Arquivos Visuais da Região.

museu do douro · junho 12
©2024, Inquieta - agência criativa

exposições média duração

» COLEÇÃO NATÁLIA FERREIRA-ALVES E JAIME FERREIRA-ALVES

Um conjunto de obras doadas ao nosso Museu, por Natália e Jaime Ferreira-Alves que, durante a sua vida profissional, se dedicaram ao estudo da arte, tendo por isso um natural gosto colecionista. As pinturas expostas são da autoria de Mónica Baldaque, pintora com quem os colecionadores estabeleceram uma relação de amizade, e cujas obras se centram na paisagem do Douro.

Com o objetivo de dar a conhecer o acervo doado ao Museu, esta coleção estará patente ao público ao longo ano de 2024.

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©2024, Natália Fauvrelle/MD

exposições média duração

» 80 ANOS ARMANDA PASSOS ANOS 80, CASA ARMANDA PASSOS, PORTO

Até 2 de junho

A obra “Circo”, óleo doado ao Museu do Douro pela artista Armanda Passos, integra a exposição “80 anos ARMANDA PASSOS anos 80”. A Casa Armanda Passos, no Porto, está aberta ao público de 18 de maio a 2 de junho, entre as 14:30 e as 19:30, e terá visitas guiadas e gratuitas durante o fim de semana.

» BIENAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE TRÁS-OS-MONTES

Até 31 de outubro

A doação feita por Jaime Silva ao Museu do Douro, em 2023, que resultou na exposição “Jaime Silva na coleção Museu do Douro”, está presente na Bienal de Arte Contemporânea de Trás-os-Montes, até 31 de outubro, no Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros.

Esta Bienal conta com a participação de mais de 150 artistas e, para além de Macedo de Cavaleiros, pode ser também visitada, nos municípios de Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta e Vinhais.

museu do douro · junho 14

exposições virtuais

ARQUITETURAS DA PAISAGEM VINHATEIRA DESCUBRA A PAISAGEM DO DOURO

Em 2007, o Museu do Douro levou a cabo um inventário indicativo das arquiteturas da paisagem do Douro, centrado nas formas históricas de armação do terreno para o cultivo da vinha. Estas empregam muros de pedra seca, distinguindo-se dois tipos: pré e pós-filoxera. São estas que formam o mosaico da paisagem, juntamente com outras culturas, como a oliveira, as árvores de fruto e hortas. Convidamos o público a conhecer esta exposição virtual onde se abordam os diferentes tipos de armação do terreno e a sua implementação na paisagem vinhateira.

©2007, Egídio Santos/MD

https://tinyurl.com/ynz7bych

15 exposições

exposições itinerantes do Museu do Douro

CONTINUA:

© António Meneres

Percursos pela Arquitetura Popular no Douro, do Arq. António Menéres

CITICA - Centro de Inovação Tecnológica

INOVARURAL, Carrazeda de Ansiães

» Até 30 de junho

© Noel Magalhães, Col. Museu do Douro Memória de um Olhar, de Noel Magalhães

Museu do Ferro e do Território de Torre de Moncorvo

» Até 17 de setembro

© Manuel Casal Aguiar

Douro, de Manuel Casal Aguiar

Museu Municipal de Resende

» Até 14 de julho

© Jaime Silva

Jaime Silva na coleção Museu do Douro Bienal de Arte Contemporânea de Trás os Montes

Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros

» Até 31 de outubro

museu do douro · junho 16

*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.

INAUGURA:

Via Estreita, de Carlos Cardoso

Auditório Municipal de Vila Flor

» De 6 de junho a 9 de setembro

Cor no Douro – Natura Artis Magistra, de Leni van Lopik

Ecoteca de Mirandela

» De 7 de junho a 9 de setembro

© Rui Pires

Rui Pires na Coleção Museu do Douro (exposição de exterior)

Av. Conselheiro J. M. Alpoim, Mesão Frio

» De 14 de junho até ao final do verão

© João Pedro Maronto

9 meses de inverno e 3 de inferno, de João Pedro Marnoto

Auditório Municipal de Peso da Régua –AUDIR

» De 10 de junho a 31 de agosto

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© Carlos Cardoso

coleção Museu do Douro

» INCORPORAÇÕES

Doação Natália Marinho Ferreira-Alves e Joaquim Jaime B. Ferreira-Alves

Graças à generosidade de Natália e Jaime Ferreira-Alves, a quem o Museu muito agradece, foram incorporados na coleção do Museu seis desenhos a grafite e pastel seco sobre papel da autoria de William Tipping (1816-1897). Este conjunto junta-se a outras obras de arte anteriormente oferecidas por estes nossos doadores.

O autor das obras é um magnata do caminho-de-ferro, político conservador e arqueólogo amador. Durante a sua terceira década de vida, entre as décadas de 30 e 40 do século XIX, viajou pelo Próximo Oriente onde executou desenhos de sítios arqueológicos como o Pártenon, Massada, Micenas, entre outros, alguns dos quais publicados na revista Punch. Devido a esta atividade foi eleito membro da Society of Antiquaries, em 1864, e os seus desenhos estão representados em coleções particulares e em coleções de museus, nomeadamente no Vitoria and Albert. Nestas suas viagens passou pelo Porto como comprovam as datas em duas das obras, realizadas em 1835 e 1843.

Os desenhos, de excelente execução, retratam vistas da cidade do Porto da época, como a célebre Rua dos Ingleses, incluindo também aspetos inéditos, como uma vista da Sé do Porto a partir do Convento de Santa Clara ou o Palácio da Quinta do Prado, a quinta de recreio dos Bispos do Porto. É possível ver também com minúcia a faina fluvial do Douro, nomeadamente as suas embarcações.

Curioso é o desenho datado de 1835 “Porto a partir do Seminário”, onde surge a ponte de Pênsil (D. Maria II), uma vez que referida ponte só foi terminada em 1842. Ou o autor conhecia o projeto ou a data do desenho está errada, certamente por engano do artista.

museu do douro · junho 18

Vistas da cidade do Porto: Rua dos Ingleses (15 Março), Vista da Sé do Porto a partir do dormitório novo do Convento de Santa Clara (10 Março) e Rua da Reboleira (15 Março). William Tippling ©2024, Carlos Mota/MD

Porto. Porto from the Seminary. Looking up river Douro. ©2024, Carlos Mota/MD

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» CONSERVAÇÃO

A coleção do Museu do Douro possui um vasto espólio fotográfico de diferentes tipologias, como fotografias impressas, de diferentes tamanhos, em papel de várias naturezas, ambrótipos (fotografias impressas em placas de vidro), diapositivos, negativos (acetatos, nitratos, vidro, etc.).

A metodologia para o tratamento dos negativos em acetato ou nitrato inclui o inventário, a digitalização em alta resolução e o acondicionamento em papel Glassine® e micas de Melinex ®, materiais estáveis e isentos de ácidos. Nos diferentes fundos da coleção já tratados foi feito o levantamento do estado de conservação de cada item. Alguns negativos apresentam fissuras, bolhas de ar, espelho de prata ou mesmo a perda parcial da camada de gelatina. Entre as patologias identificadas realçamos a Síndrome do Vinagre, que se trata de uma alteração química entre o acetato de celulose e a gelatina com nitrato de prata e que ocorre devido as flutuações de temperatura e humidade relativa.

Para estancarmos esta patologia, o Museu adquiriu um armário refrigerador, que permite a manutenção de parâmetros estáveis da temperatura e da humidade relativa do ambiente. Esta ação de conservação preventiva é um investimento realizado com o objetivo de preservação a médio-longo prazo, assegurando a integridade física destes fundos únicos e insubstituíveis para a memória do Douro e das suas gentes.

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©2024, Natália Fauvrelle/MD

» COLEÇÃO IVDP

Destaque do mês

Este mês iniciamos um novo destaque da coleção IVDP dedicado às empresas exportadoras de vinho do Porto e cujo espólio de rótulos foi conservado durante décadas pelo Instituto. No portal de coleções do Museu do Douro é possível consultar o espólio inventariado e, progressivamente digitalizado pelo Museu, para divulgar a história da região.

Domingos Gonçalves de Sá & Filhos

Empresa fundada em 1876 com sede na Rua de S. João, em Vila Nova de Gaia, e uma filial em Londres. A sua atividade na Alfândega do Porto cessou em 1932, já sob a gerência dos filhos Duarte Gonçalves de Sá e Domingos Gonçalves de Sá Júnior. Tal deveu-se à falência do grupo ao qual pertenciam ainda as companhias Sociedade Sá, Filhos e Companhia dos Vinhos Gonçalves de Sá. A empresa, além dos vinhos, operava também no ramo da banca, ainda que de forma clandestina. A sua falência, em 1933, no quadro da crise da praça portuense e a consequente falta de liquidez, obrigou à intervenção do Governo, que manteve um Comissário de Liquidação até 1951.

Fonte: M. PINTÃO e C. CABRAL - Dicionário ilustrado do vinho do Porto

Rótulo vinho do Porto Velhinho, MD-M-005570.16 ©2024, Col. MD/IVDP https://tinyl.io/AmZS

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coleção Museu do Douro

» PATRIMÓNIO RDD

Uma estranha pia em Tabuaço

Algo de fora do comum estava ali, perdido no meio de entulhos. Uma pia? Mas não é que uma das faces laterais estava trabalhada? Vai daí, arqueólogo que se preza não deixa lavras por mãos alheias e não descansou enquanto não pôs tudo à mostra e a bom recato.

O achado ocorreu dentro de um cardanho arruinado em terrenos agrícolas na freguesia de Arcos, concelho de Tabuaço. Com o pronto apoio do presidente da Junta de Freguesia, logrou-se pôr a bom recato essa «arca» de granito de grão médio, com as dimensões, aproximadas, de 84 cm de comprimento x 44/50 cm de largura x 31/32 cm de altura.

O insólito era o facto de a pia, talhada em granito com alguns veios quartzíticos, apresentar uma face decorada com duas almofadas laterais e uma espécie de escudo central com duas lanças; no interior, duas cavidades e um rasgo para eventual escoamento de água.

Importava, de facto, deslindar a função dessa peça assim esculpida, tanto mais que se encontrara perto de uma via com origens romanas que liga as povoações de Longa e Arcos, via que, aí pelos

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Fig. 1 - Onde a pia foi encontrada Fig. 2 - O interior da pia Fig. 3 - Face almofadada

anos 80 do século XVII, era denominada “estrada do concelho” e, além disso, há castros pré-históricos com ocupação romana por perto.

A primeira ideia foi, por conseguinte, atribuir a pedra à época romana. Fora, porventura, um sarcófago, destinado a receber uma ou duas urnas cinerárias. A observação de imagens de túmulos romanos com algumas parecenças gerou a conclusão: é mesmo um sarcófago e pode datar da época romana, até porque no painel central da face trabalhada parecia estar representada uma «caetra», com armas cruzadas por trás (em jeito de panóplia). A «caetra» era um escudo luso-galaico que aparece reproduzido em monumentos dos inícios da ocupação romana no Ocidente da Península Ibérica.

Poderia ser também – foi outro alvitre – o respaldo e reservatório dum lavabo de sacristia! No momento em que se prepara para celebrar missa ou superintender a algum ofício litúrgico, deve o sacerdote lavar as mãos, em jeito de purificação, enquanto demonstração de uma igreja imaculada, conforme determinações do Concílio de Trento (meados do séc. XVI). Por conseguinte, poderia ser este um desses exemplares, provavelmente retirado de modesta sacristia

de algum templo paroquial das proximidades, tendo a decoração mero significado decorativo.

A questão fica em aberto.

Gustavo Monteiro de Almeida José Carlos Santos José d’Encarnação

23 património RDD

serviço educativo

EUSOUPAISAGEM – EDUCAÇÃO E TERRITÓRIO

A base da ação assenta na pesquisa de relações de experiência entre as pessoas e as paisagens.

Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a presença de crianças, adolescentes, jovens, adultos e seniores em atividades de experiência e conhecimento.

Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas.

Interpelam-se as paisagens e as pessoas com o teatro, com a dança, com o vídeo, com a imagem animada, com a escrita, a geografia, a antropologia e a literatura, com a arquitetura paisagista e o cinema, com o desenho, com a fotografia e com o som.

eu sou paisagem é, desde 2006, um convite, uma convicção e uma vontade para atuar e refletir sobre a educação neste território e nestas paisagens.

museu do douro · junho 24

CAFÉ CENTRAL

Mostra em cartazes | Museu do Douro, Peso da Régua | Setembro 2023

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serviço educativo
Café Central. Mostra em cartazes. ©Paula Preto. 2022
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CARTAS DA LIBERDADE E DA PAISAGEM. PROJETO COM ESCOLAS

Em 2013 e 2014 lançamos o projeto “cartas da liberdade e da paisagem” para refletir sobre os 40 anos do 25 de abril de 1974.

Dez anos passados, retomamos o projeto Cartas para assinalar ao longo de todo o ano, as comemorações dos 50 anos de Democracia em Portugal.

Retomamos interrogações, provocações e experiências para agir e pensar sobre as relações evidentes e menos evidentes entre os lugares e os seres humanos e não humanos que os habitam e que se influenciam mutuamente. Através da criação e troca de cartas em vários suportes – da carta sonora à carta cantada, da carta escrita à carta em vídeo, da carta e mapa militar à carta oral, lida em voz alta - procuram-se modos de mais conhecer e viver estes lugares tendo sempre em conta a relação entre as liberdades e as paisagens.

CARTAS DA LIBERDADE E DA PAISAGEM

Oficinas de fotografia e vídeo com a videasta Paula Preto e com Grupo PIEF (Programa Integrado de Educação e Formação), EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua

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Cartas da Liberdade e da Paisagem – Ilustração de Sónia Borges. ©Sónia Borges 2024 Paula Preto e com Grupo PIEF ©SE 2024

DOISMAISUM

PROGRAMA DE OFICINAS

Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Centro Escolar da Alameda e das Alagoas | JI de Galafura | JI de Loureiro • Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia | Peso da Régua • Grupos do Pré-Escolar e 1º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião

Este programa propõe a cada grupo de crianças, jovens ou seniores um percurso pedestre (ou uma visita às exposições e aos espaços do edifício sede do Museu do Douro) + duas oficinas temáticas. Estas ações realizam-se em 3 momentos diferentes do ano e permitem que o grupo, como coletivo, possa ser colocado mediante linguagens e experiências para a escuta dos corpos e dos lugares.

Educação Pré-escolar | Ensino Básico | Ensino Secundário e Profissional | Associações Recreativas | Grupos Seniores

BIBLIOTECAS.

Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua

Oficinas em contexto do espaço da biblioteca escolar onde se constroem novos textos, novas oralidades, novos livros com os 5ºs, 6ºs e 10ºs anos da EB2,3 de Peso da Régua e Escola Secundária João de Araújo Correia.

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Doismaisum – oficinas Museu do Douro. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. ©SE 2024 Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia, Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. ©SE 2024

BIBLIOTECAS.

Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião.

Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com turmas dos 7ºs e 9ºs anos da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Biblioteca Escolar da Escola Básica 2º,3º Ciclos De Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião.

PÚBLICO COMUM. Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Centro Escolar de Lamego nº 1, Lamego.

Programa em articulação com instituições pares: museus, teatros ou centros culturais da região para percorrer e conhecer diferentes espaços no território local e regional. Oficinas realizadas com um grupo de turmas do 1º, 2º ano e 3ºs anos do Centro Escolar de Lamego, Nº1.

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Bibliotecas. EB2,3 de Santa Marta de Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. ©SE 2024 Público Comum. Oficina experimental, Pavilhão Multiusos, Lamego. ©SE 2024

PRÁTICAS PARTILHADAS. Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real.

As áreas de trabalho como a escrita, o movimento, o som, a palavra, o registo gráfico e o teatro permitem que os grupos possam ser colocados perante novas linguagens e experiências em articulação com o trabalho preparatório e de regulação com o grupo de educadoras da primeira infância do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real e serviço de educação do Museu do Douro.

COM-VIVER. Centro Escolar da Alameda e Centro Escolar das Alagoas, Agrupamento de Escolas João Araújo Correia, Peso da Régua

Programa para conhecer os lugares onde se habita. Esta atividade que decorre ao longo do ano de 2024, foi proposta pelo Centro Escolar da Alameda (Agrupamento de Escolas João Araújo Correia) à equipa do serviço educativo, para trabalhar, em conjunto, itinerários tendo em conta, os patrimónios materiais e imateriais com as crianças do 4º ano do 1º ciclo das Escolas da Alameda e das Alagoas.

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Práticas Partilhadas. JI de Lordelo e JI da Timpeira, Agrupamento de Escolas Diogo Cão. Vila Real. ©SE 2024
serviço educativo
COM-Viver. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. ©SE2023

[Extractos do diário de Ana Maria, descendente directa da sobrinha de D. Maria Ana, e nascida em 1940]

(…) * **

Monta-se uma indústria de electrónica. Recrutam-se mulheres, com os dedos afinados por trabalhos miúdos de costura, renda, e outras artes domésticas ou regionais, com os dedos óptimos para o trabalho miúdo da montagem na electrónica. Paga-se-lhes uma miséria, pois com certeza, são mão-de-obra inqualificada, não têm formação profissional específica para a sua actual função de operárias; é simples explorá-las, elas não sabem que a indústria vai aproveitar de graça uma transferência do seu custo de trabalho de dedos, elas não sabem sequer que treinaram seus dedos, é já uma sorte nos seus destinos que alguém lhes aproveite seus dotes minuciosos de mulher, seres sem força, até aí de pouco préstimo que o parir não conta. A indústria abre-se ao trabalho feminino; é bonito, é progressivo. A trabalho igual, salário igual; mas o trabalho não é igual, vejamos, como comparar, os homens fazem outras coisas e só as mulheres são aproveitadas para este penoso trabalho na indústria da electrónica. Novinhas, solteiras de preferência,

para não haver os tais problemas familiares. Depois é simples, porque quando chegam à idade de casar e dos filhos ou de qualquer forma passados aí uns cinco anos, vão-se embora; reduzidos os problemas de absentismos, promoções, pedidos de aumento. Rotação do pessoal nem é problema, pelo contrário, entra a mão-de-obra já formada, e sai quando já está inútil, quer dizer, extenuada, com os olhos gastos e o sistema nervoso estoirado. * **

Entretanto, na construção de estradas, varrendo as ruas da cidade, aparecem mulheres – e negros. Até aqui estes trabalhos eram impróprios de mulheres. Agora, que os homens – brancos – já não os querem, porque são penosos e mal pagos, passam a ser trabalho de mulher.

Um exemplo apenas, nem sequer generalizável? Pelo contrário, isto resume a história da dita promoção feminina pelo acesso ao trabalho. O exemplo dos escriturários do sexo masculino; o regulamento dos concursos para o preenchimento de vagas em quase todos os organismos do Estado, em que se dá preferência aos homens, excepto para os lugares que estes já não querem; os vários anúncios no jornal «empregadas precisa empresa…». Quando se lê ou se

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ouve: «a mulher hoje em dia já trabalha nos mais variados setores de actividade, ao lado do homem…», traduzindo para a situação real, isto quer dizer: a mulher hoje em dia vai sendo utilizada nos sectores de atividade, nas profissões, nas funções que os homens já rejeitam por más condições de trabalho e de remuneração.

* **

Em que mudou a situação da mulher? Agora, LIVRE DOS PROBLEMAS DA LAVAGEM COM A MÁQUINA DE LAVAR. E organizam-se concursos de beleza feminina, com as belezas em fato de banho – e o já quase biquíni – virando-se de frente, de rabo, de lado e do outro lado. Entre os críticos de televisão, alguns tão progressistas, nem um protesto. Não é isso que interessa, sabem, nem há nenhum problema da mulher, o problema é outro, e só esse, vejamos. A grande maioria dos burgueses, nos dias de hoje já não é proprietária, nem detém poderes sensíveis; a grande maioria vive do seu trabalho intelectual, da sua profissão livre ou não livre, diluída numa sociedade massificada; quem tem medo do ataque à propriedade privada dos meios de produção, do ataque aos grupos de poder ou de pressão? Os poucos atingidos. No entanto, mulher todos «têm»; POR ISSO, não há problema da

mulher, olha que disparate, não é isso que está em causa. Dos críticos de televisão, quanto à mostra de fêmeas humanas, nem um protesto. É mesmo um progresso, diz um: a beleza deixou de ser pecado, e a fealdade virtude, presta-se homenagem pública à beleza feminina. A mulher compra máquinas de lavar e pode ir ao concurso de beleza mostrar o rabo e as pernas. Em que mudou a situação da mulher? Do objecto produtor, de filhos e de trabalho dito doméstico, isto é, não remunerado, passou também a objecto consumidor e de consumo; era dantes como uma propriedade rural, para ser fecunda, e agora está comercializada, para ser distribuída. (…)

Barreno, Maria Isabel; Costa, Maria Velho da; Horta, Maria Teresa: Novas Cartas Portuguesas, Publicações Dom Quixote –Setembro de 2022 (reimpressão)

33 serviço educativo

museu de território colaborar e partilhar

Encontre, aqui, as datas, locais e ações em colaboração e partilha.

Todas as saídas previstas poderão ser alteradas de acordo com a agenda e necessidade dos serviços do Museu e dos equipamentos/instituições que nos recebem e ou solicitam.

museu do douro · junho 34

» 03 de junho – Ler Debaixo da Árvore. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]

» 03 de junho – 2+1: Oficina. JI do Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]

» 03 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Semana Internacional Educação Artística. Grupos de 3º ciclo e secundário da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h-15h30 / 15h4017h10]

» 04 de junho – Público Comum. Oficinas de movimento, som, voz, teatro… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [9h30 – 12h00]

» 04 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem Oficina Museu do Douro. JI do Centro Escolar de Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h30 –11h30]

» 04 de junho – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]

» 04 de junho – 2+1: Oficina. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]

» 05 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem Oficina Museu do Douro. Centro Escolar de Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h00 – 11h30]

» 05 de junho – Percurso + Ler Debaixo da Árvore. JI de Loureiro. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]

» 05 de junho – 2+1: Oficina. Centro Escolar das Alagoas. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]

» 06 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficina Museu do Douro. Centro Escolar de Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h00 – 11h30]

06 de junho – Percurso + Ler Debaixo da Árvore. JI de Galafura. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]

» 06 de junho – Percurso + Ler Debaixo da Árvore. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 16h00]

» 06 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem Oficina Museu do Douro. Centro Escolar de Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [14h30 – 16h00]

» 07 de junho - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de movimento, som… . 1º e 2º ano do Centro Escolar

35 patrimónioo RDD

de Mesão Frio, Agrupamento de Escolas Prof. António Natividade, Mesão Frio. [10h30 - 12h00]

» 07 de junho – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 10ºs anos da Escola Secundária João de Araújo Correia. Biblioteca Escolar da Escola Secundária João de Araújo Correia. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [14h00 – 15h30]

» 11 de junho - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficina + Visita ao Museu. JI Escola Básica Fernão de Magalhães, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa. [10h30 - 11h30]

» 11 de junho - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficina + Visita ao Museu. JI Escola Básica Fernão de Magalhães, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa. [14h30 - 15h30]

» 12 de junho – Público Comum. Encontro final com todos os grupos envolvidos no projeto - 3ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [09h30 – 12h00]

» 12 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficina Museu do Douro. Centro Escolar de Santa Marta De Penaguião. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h0 – 11h30]

» 13 de junho - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficina + Visita ao Museu. JI Escola Básica Fernão de Magalhães, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa. [10h30 - 11h30]

» 13 de junho – Bibliotecas. Oficinas de experimentação, movimento, teatro, leitura com os 5ºs anos da EB2/3 de Peso da Régua. Biblioteca Escolar da EB2/3 de Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h40 – 12h10]

» 13 de junho - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficina + Visita ao Museu. JI de São Martinho de Anta, Agrupamento de Escolas Miguel Torga, Sabrosa. [14h30 - 15h30]

» 14 de junho – 2+1: Oficina. JI do Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [10h30 – 11h30]

» 14 de junho - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Visita ao CIBAR - Centro Interpretativo do Barco Rabelo. Universidade Sénior de Peso da Régua. [14h00 – 16h30]

» 17 de junho – Público Comum. Oficinas de movimento, som, voz, teatro… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [9h30 – 11h00]

» 17 de junho – Público Comum. Oficinas de movimento, som, voz, teatro… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [11h00 – 12h30]

» 17 de junho – Público Comum. Oficinas de movimento, som, voz, teatro… . 2ºs anos do Centro Escolar Nº1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [14h00 – 15h30]

» 18 de junho - Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficinas de experimen-

museu do douro · junho 36

tação, movimento, teatro, leitura… . Grupos Seniores, Biblioteca Municipal de Mesão Frio. [10h00 - 12h00]

» 19 de junho – Público Comum. Encontro final com todos os grupos envolvidos no projeto - 2ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [09h30 – 12h00]

» 20 de junho – Público Comum

Encontro final com todos os grupos envolvidos no projeto - 1ºs anos do Centro Escolar Nº 1 de Lamego, Agrupamento de Escolas Latino Coelho, Lamego. [09h30 – 12h00]

» 21 de junho – com_ViVer. Encontro final com todos os grupos envolvidos no projeto - 4ºs anos do Centro Escolar da Alameda, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h30 – 12h00]

» 21 de junho – Ler Debaixo da Árvore. JI do Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 15h30]

» 24 de junho – com_ViVer. Encontro final com todos os grupos envolvidos no projeto - 4ºs anos do Centro Escolar das Alagoas, Peso da Régua. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia, Peso da Régua. [10h30 – 12h00]

» 24 de junho – 2+1: Oficina. Centro Escolar da Alameda. Agrupamento de Escolas João de Araújo Correia. Peso da Régua. [14h30 – 15h00]

» 25 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem. Oficina Museu do Douro. EB1 de Fontes + EB1 de Lobrigos. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [10h30 – 12h00]

» 25 de junho – Cartas da Liberdade e da Paisagem Oficina Museu do Douro. EB1 de Assento. Agrupamento de Escolas de Santa Marta de Penaguião. Santa Marta de Penaguião. [14h30 –16h00]

» 26 e 27 de junho - Café Central. Região Demarcada do Douro. [09h30 – 18h00]

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patrimónioo RDD
museu do douro · junho 38

rede de museus do douro

A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!

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MUD

Museu Etnográfico de

Vila Real

MUSEU

Na sua atual versão, foi inaugurado em junho de 2009 em instalações adaptadas para o efeito no Centro Cultural Regional de Vila Real (CCRVR). Era Presidente da Direção Maria Emília Campos. Contou para o efeito com o Programa LEADER+ e o apoio da Câmara Municipal de Vila Real, da Direção Regional de Cultura do Norte e da Junta de Freguesia de São Pedro.

Grande parte do espólio era pertença do extinto Museu Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro, da responsabilidade da Assembleia Distrital de Vila Real, e encontrava-se encaixotado, desorganizadamente,

desde finais dos anos 1970. Corporiza uma aspiração do tempo da celebração dos centenários - 1940, de «recolher o que estava à mão e em maior risco corria de se perder», respeitante a várias expressões de cultura popular.

Está organizado em quatro secções distribuídas por outras tantas salas. A 1ª é o TEMPO DE DESVENDAR, pois nela se encontra uma panorâmica geral da identidade cultural da região, com particular incidência no distrito de Vila Real. Segue-se-lhe TEMPO DE CULTIVAR, dedicado à temática da agricultura e da sua importância para a subsistência de uma população cada vez

MUD

mais rarefeita. Especial menção para o trabalho do linho e do vinho. Na terceira sala evocam-se as marcas do sagrado e do profano das feiras e romarias, representadas no seu traje, é o TEMPO DE EVOCAR. Destaque para o barro preto de Bisalhães, cujo processo de fabrico integra desde 2016 a Lista do Património Cultural Imaterial que Necessita de uma Salvaguarda Urgente da UNESCO e para a Procissão de Sant´Ana da Campeã. Por fim, uma sala dedicada à recriação dos momentos de lazer e de recreio, dando especial enfoque aos jogos populares transmontanos, às tunas e ao folclore. É o TEMPO DE RECRIAR, que pode acontecer com a ajuda do equipamento de projeção multimédia que ali está instalado.

Recentemente pôde beneficiar de uma candidatura à Direção Regional de Cultura do Norte, o que permitiu restaurar alguns elementos da exposição, nomeadamente, fotografias.

O Museu pode ser visitado todos os dias úteis com o apoio da secretaria do Centro, ou mediante marcação prévia, neste caso, também aos sábados. Com o objetivo de facultar a sua visita de forma mais útil e profícua, a atual direção do Centro Cultural Regional de Vila Real está a preparar com a Câmara Municipal um protocolo de colaboração, pensando também em visitas das escolas da área do Município, pois o Museu pode constituir um excelente meio de aprofundar o conhecimento da identidade regional.

museu do douro · junho 42

O Museu Etnográfico de Vila Real integra a Rede de Museus do Douro e colabora com outras instituições culturais da região. De momento prepara com a Associação dos Amigos do Museu do Douro uma atividade sobre expressões de religiosidade popular, em concreto, sobre a procissão de Sant´Ana.

43 MUD

ACONTECEU

NA MUD

No passado dia 20 de maio, celebrámos o dia Internacional dos Museus em Vila Flor com a apresentação junto da comunidade do restauro da obra do Museu Dra. Berta Cabral, "Deixai vir a mim as criancinhas". Este trabalho de restauro foi realizado pelo Museu do Douro no âmbito do projeto Identificar para Conservar. Além do trabalho técnico e de investigação realizados, partilhou-se com a comunidade as boas práticas para a proteção do património móvel da região.

ACONTECE NA MUD

No próximo dia 5 de junho a Rede de Museus do Douro vai estar em Lumbrales, Espanha, membro MuD Casa do Conde desde 2015 com o seguinte programa:

Ponto de Encontro: Pátio de la Casa del Conde, Lumbrales, Espanha (Estacionamento de carros em Plaza Mayor)

Local: Lumbrales, Espanha

Horário Portugal: 11:00 | 16:00

Horário Espanha: 12:00 | 17:00

Nº mínimo de participantes: 10

Material: Boa disposição, roupa e calçado confortável

Tempo de viagem aprox.: Régua-Lumbrales (cerca de 2H30)

PROGRAMA

(horário Portugal – acresce uma hora em Espanha)

11:00 - Receção aos membros no Pátio de la Casa del Conde, Lumbrales, Espanha

(Dica: estacionar os carros na Plaza Mayor. Fica a 20 metros)

11:20 - Visita à Igreja de Lumbrales para conhecer o órgão de 1804, seguida de uma breve apresentação musical realizada pelo último organista da vila.

11:50 – Visita à Torre do Relógio

12:15 – Conferência na Casa do Conde da Associação Ribacudana de defesa e divulgação do Património dos museus do concelho de Figueira de Castelo Rodrigo 12:45 – Discussão

13:00 - Almoço no Restaurante Rincón Charro (refeição completa 15€/pax)

14:30 - Visita guiada ao museu da Casa del Conde

museu do douro · junho 44
Sobre luz rasante, estado de conservação inicial da pintura. José Pessoa, MD. Resultado da intervenção. Carlos Mota, MD

15:00 - Conferência na Casa do Conde, realizada pelo Professor da Universidade de Salamanca Victor del Arco sob o título: “Los museos en zonas rurales como una herramienta de desarrollo local y espacio común de encuentro patrimonial”. 16:00 – Encerramento

16:30 – "Circuito de Lumbrales - Las Merchanas" - Visita opcional, realizada mediante a disponibilidade dos participantes. Esta visita implica um percurso a pé de 40 minutos, sendo necessário roupa e calçado confortável, protetor solar, água e boa disposição.

O Castro de Las Merchanas conserva praticamente íntegro todo o seu recinto amuralhado, abarcando mais de 5 hectares de superfície. Foi declarado Bem de Interesse Cultural em 1931. A muralha e as portas, romana e vetã, onde foram descobertas várias gravuras esquemáticas, são alguns dos atrativos deste sítio arqueológico onde se destaca o campo das pedras fincadas, na parte mais acessível do perímetro amuralhado. Apesar da altura e da fortaleza das paredes, os vetões protegiam-se com milhares de pedras fincadas em posição vertical, com formato de lâmina, para impossibilitar os ataques da cavalaria.

MUSEU DO CÔA E PARQUE ARQUEOLÓGICO DO VALE DO CÔA

No Museu do Côa, durante o mês de junho:

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento: Todos os dias das 09:00 às 17:30

Bilhete: 7€

Passaport Mud: 20% desconto.

Contactos: museugeral@arte-coa.pt 279 768 260 Rua do Museu | 5150 – 620 Vila Nova de Foz Côa

45
MUD

CIMI | CENTRO INTERPRETATIVO DA MÁSCARA IBÉRICA

Durante o mês de junho, encontram-se patentes ao público as seguintes exposições:

» Exposição do 1º Raid Fotográfico "Caretos de Lazarim na Alcaria de Mazes";

» Exposição "Máscara de Lazarim Identidade de uma comunidade";

» Exposição “artesãos de máscaras de Lazarim”

» Exposição "Entrudo de Lazarim - Domingo-gordo e Terça-feira Gorda";

» Exposição "BUUU por detrás da Máscara"

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» terça a domingo:

10:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:00

Bilhete: gratuito

Contactos: cimi@cm-lamego.pt 254 090 134

Rua José de Castro, 5100-584 Lazarim

MUSEU DO VINHO, S. JOÃO DA PESQUEIRA

Programação para junho, no Museu do Vinho de S. João da Pesqueira:

» 03 de junho | 15h00 | Exposição temporária "Imagens do Parlamento Português", apresentada pelos técnicos da Assembleia da República | Patente até 30 de junho | Entrada gratuita;

» 07 de junho - 18h00 | Exposição temporária de pintura "Curvas" de Zita Pinto | Patente até 31 de junho | Entrada gratuita.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

De segunda a domingo: das 10h00 às 18h00

Bilhete: 4€

Passaport Mud: 20% desconto

Contactos:

mvp@sjpesqueira.pt 254 489 983

Avenida Marquês de Soveral, n.º 79 5130 – 321 S. João da Pesqueira

museu do douro · junho 46
MUD

ADEGA DAS GIESTAS NEGRAS

O Museu - "Adega das Giestas Negras " é uma adega de MDLXXV (1575), data gravada na padieira da porta, recuperada e adaptada a Museu em 2006, situado no coração da Quinta dos Mattos. Tem dois lagares (de 12 e 4 pipas) e uma dorna, todos em xisto, uma prensa de fuso, em madeira de castanho, com cerca de oito metros de comprimento, com mais de 300 anos. Aqui estão expostas muitas peças antigas, pertença da família, relacionadas com a atividade vitivinícola.

Durante o mês de junho estarão ao dispor dos visitantes, para além da visita guiada ao museu, programas de visita guiada às instalações de vinificação e envelhecimento, bem como a degustação dos seus vinhos.

PROVA DE VINHOS WINE TASTING

Marcação / booking / reservátion:

» 10:00 - 16:00 - segunda a sexta-feira / monday to friday / du lundi au vendredi

» sábado por reserva / saturday by reservation / samedi sur reservation

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta: Das 10:00 às 16:00;

» Aos fins de semana sob marcação prévia;

Bilhete: 5€, inclui visita e prova de vinho do Porto

Passaporte Mud: 20% desconto

Contactos:

254 920 214 | 965 519 991 coimbrademattos@gmail.com

Casa da Calçada, n.º 65 | 5050 – 042 Galafura

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© site CM Peso da Régua
MUD

MUSEU DO IMAGINÁRIO DURIENSE (MIDU)

Durante o mês de junho, no Museu do Imaginário Duriense (MIDU)

» Exposição “17 Anos a Contar Histórias”

TEATRAÇO

Patente até dia 31 de outubro de 2024.

MUSEU DE GEOLOGIA FERNANDO REAL

» 08 de junho | Recursos Geológicos: Jales – Tresminas – Pedras Salgadas - Chaves Orientação: Alcino Oliveira e Rosário Costa.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» segunda a sexta:

9:00 às 12:30 | 14:00 às 17:30

» sábados, domingos e feriados: mediante marcação prévia

Bilhete: gratuito.

Contactos: museum@cm-tabuaco.pt 254 787 019

Rua Macedo Pinto, 5120 Tabuaço

» 21 e 22 de junho | Em direção às Arribas do Douro - Vale da Vilariça: antigas minas de ferro e Museu do Ferro de Torre de Moncorvo – Mogadouro – Sendim – Miranda do Douro. Orientação: Elisa Gomes e Anabela Reis.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento:

» dias úteis: Dias úteis das 9:00 às 17:00.

Visita guiada: 1€.

Passaport Mud: 50% desconto.

Contactos: museugeo@utad.pt 259 350 351

Edifício Fernando Real, Quinta de Prados –5001 – 801 Vila Real

museu do douro · junho 48
MUD

MUSEU DA OLIVEIRA E DO AZEITE

Exposição Temporária de Fotografia "Paisagens do Azeite de Trás-os-Montes e Alto Douro"

As fotografias expostas, cuidadosamente selecionadas, capturam a essência das paisagens que moldam a produção de azeite na região de Trás-os-Montes e Alto Douro e demonstram que este produto é mais do que um ingrediente gastronómico, é tradição, herança cultural e testemunho da vida rural.

Através desta mostra, não se espera apenas celebrar a beleza das paisagens, mas também promover uma maior reflexão e compreensão da importância cultural e económica do azeite para esta região e para as suas gentes.

A exposição "Paisagens do Azeite de Trás-os-Montes e Alto Douro" é uma iniciativa

realizada no âmbito do programa Alma do Azeite, parceria entre a Câmara Municipal de Mirandela, APPITAD - Associação dos Produtores em Protecção Integrada de Trás-os-Montes e Alto Douro e IPB - Instituto Politécnico de Bragança.

O concurso de fotografia que deu origem a esta exposição foi apresentado ao público durante as comemorações do Dia

Mundial da Oliveira, a 26 de novembro de 2023, quando o Município de Mirandela se associou ao Projeto Europeu Olive4All e à Rede Nacional de Comemoração do Dia

Mundial da Oliveira, para assinalar o dia e a sua importância.

A estará patente até 31 de dezembro.

//INFORMAÇÕES ÚTEIS:

Horário de funcionamento: » Segunda a domingo: Dias úteis das 9:00 às 18:00.

Bilhete: gratuito.

Contactos: moa@cm-mirandela.pt 278 993 616Morada: Travessa D. Afonso III, 48, 5370- 516 Mirandela facebook.com/moa.mirandela

49 MUD

Novidades de junho. na Loja do Museu do Douro.

http://loja.museudodouro.pt/

museu do douro · junho 50
loja museu do douro

» Facebook: www.facebook.com/acompanhia.pt

» Através do e-mail: info.acompanhia@gmail.com

» Reservas: 93 215 01 01

51 restaurante a companhia
loja museu do douro & restaurante

prisma do visitante

museu do douro · junho 52
53 prisma do visitante
museu do douro · junho 54

Ficha técnica:

Título: Museu do Douro

Subtítulo: Newsletter

Nome do Editor: FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO

Periodicidade: mensal

URL: https://issuu.com/museudodouromd ISSN 2795-5877

museu do douro newsletter

geral: (+351) 254 310 190 | loja: (+351) 254 310 193

e-mail: geral@museudodouro.pt website: www.museudodouro.pt

Rua Marquês de Pombal 5050-282 Peso da Régua

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