

FAZ FALTA SABER SONS DO DOURO
3 de setembro
NORCHA
Teatro Municipal de Vila Real
26 de setembro
Cidade das Tradições - INATEL
Concerto e Workshop | Parque de Jogos 1º de Maio, Lisboa
27 de setembro
Cidade das Tradições - INATEL
Workshop | Parque de Jogos 1º de Maio, Lisboa
28 de setembro
16:00 Caderno de viagem “767 milhas até Bristol”
16:30 Filme-documentário “767 milhas ate Bristol”
Teatro Ribeiro Conceição, Lamego


DESTAQUE - NORTE 2030
DIGITALIZAR PATRIMÓNIOS DURIENSES:
PARTILHAR É PRESERVAR
O projeto apresentado pelo Museu do Douro, em parceria com os Municípios de Mesão Frio e Tabuaço ao programa de apoio NORTE2030 DigitalizaçãodePatrimónioCulturaleColeçõesemRede (Aviso NORTE2030-2024-90) foi aprovado, num montante global de 119 030,66€, que correspondem a um apoio de 83 321,46€. Este projeto insere-se na estratégia digital que o Museu tem vindo a implementar com vista a melhorar a eficácia do trabalho de documentação das suas coleções. Com esta candidatura pretendemos proteger e valorizar as coleções do MD e das entidades parceiras de forma inovadora e sustentável, garantindo que as futuras gerações tenham acesso a uma parte fundamental da nossa história.
A digitalização de acervos não só assegura a preservação do património cultural, mas também amplia o acesso ao conhecimento e promove o uso de tecnologias que beneficiam toda a sociedade. Por outro lado, apostamos na capacitação da equipa nesta área do digital, o que garante uma maior robustez e sustentabilidade do projeto a longo prazo, não se circunscrevendo a uma ação isolada no tempo e nos conteúdos. Este capital humano é importante para a atividade do Museu fora de portas, numa ação colaborativa com outras instituições da Região.
Ao longo dos próximos meses daremos conta do desenvolvimento deste projeto, que poderá acompanhar ao vivo no Museu e através dos nossos canais de divulgação.

DESTAQUE EXPOSIÇÃO
PERMANENTE
No final de 2024 abrimos ao público novos núcleos da exposição permanente Douro: Matéria e Espírito. Concebida desde o início como uma exposição evolutiva, temos vindo a adicionar conteúdos, criando novos núcleos e melhorando alguns pontos da visita.
Esta intervenção, apoiada pelo programa ProMuseus do Ministério da Cultura, foi pensada para dar a conhecer artefactos recentemente incorporados na nossa coleção, permitindo, ao mesmo tempo, melhorar alguns aspectos quer do discurso expositivo quer da sua acessibilidade. O objetivo é alargar a compreensão do território duriense, que é também património mundial, visto numa perspetiva global e integradora do espaço e do tempo.
Começamos pela entrada do Museu, onde uma maquete interativa da Região Demarcada permite conhecer melhor o território e localizá-lo no espaço. O entendimento da região, conta agora também com um núcleo dedicado à fauna e flora, centrado na biodiversidade do vale do Douro. Aqui é possível conhecer a coleção de taxidermia depositada no Museu pela Real Companhia Velha, proveniente da Quinta das Carvalhas.
O núcleo dedicado à Pré-História ganhou maior fluidez de discurso e novas peças, que facilitam o entendimento desta época remota. Os artefactos expostos são cedidos pelo Museu do Côa, juntamente com uma peça cerâmica da Idade do Ferro, proveniente do Castro de Palheiros (Murça).
Com o depósito do material arqueológico proveniente das escavações da Fonte do Milho pelo Estado Português, através da antiga DRCN, juntamente com o espólio do IVP e de outras estações arqueológicas, era imperiosa a criação de um núcleo dedicado à romanização. Esta civilização fundamental para a estruturação do nosso território sob o ponto de vista económico, social e administrativo, conta agora com vestígios expressivos da sua cultura material que nos dão a conhecer o seu quotidiano.
No piso superior, em paralelo com a parede dedicada à diversidade de vinhos que atualmente se produzem, abrimos ao público a enoteca histórica do IVP, criada ao longo de várias décadas. Em exposição estão 1152 garrafas, provenientes de uma grande diversidade de casas exportadoras.
Além destas coleções de maior dimensão, vários pontos da exposição foram enriquecidos com peças doadas ao Museu que se encontravam guardadas em reserva e que têm valor e significado histórico.
Estes são motivos de sobra para (re)visitar o Museu do Douro.


Lata de azeite
©2025, José Miguel Pires

Marco Pombalino © 2014, MD
DESTAQUE EXPOSIÇÃO
PERMANENTE
DEMARCAÇÃO
DO TERRITÓRIO
N.º inventário: Marco nº 1
Material: Granito
Dimensões: A 104 x L 31 x P 36 cm; Campo Epigráfico: A 67 x L 25,5 cm
Inscrições: N 1 / FEI / TO / RIA
Incorporação: Coleção Pedro Lobo Alves, em depósito no Museu do Douro
Descrição
Primeiro marco da demarcação da margem sul realizada pela Companhia Geral da Agricultura da Vinhas do Alto Douro para delimitar a região produtora de vinhos de feitoria. Foi colocado no canto da adega de António Cardoso, na Penajóia, correspondente à Quinta da Ribeira de Fornos. O marco terá sido retirado deste local e reutilizado como pedra de construção da casa da Quinta de S. Gonçalo da Ribeira, datada de 1863, situada na freguesia de Barrô, concelho de Resende. Aí permaneceu até que, pelo estado de ruína do edifício, o proprietário optou por retirar os telhados, tabiques e sobrados, deixando apenas as paredes para recuperação. O marco tornou-se visível com o desaparecimento do reboco interno, sendo retirado pelo Museu do Douro em 2003, encontrando-se nesta instituição em regime de empréstimo.
Descrição Técnica
Marco paralelepipédico, de remate liso, apresentando na face principal a inscrição
“N I Feitoria”, distribuída por quatro linhas. Face posterior mais estreita. Lacunas na aresta direita. Face posterior irregular e mais estreita. A base é muito lisa uma vez que lhe foi amputado o segmento inferior para o colocar na parede.
Função
Era utilizado para demarcar o espaço físico da Região Demarcada do Douro. Foram mandados implantar, em 1758, 201 marcos de granito. No ano de 1761, com a adição à demarcação, foram implantados mais 134 marcos, perfazendo um total de 335.
Ficha de inventário: https://tinyl.co/3bWl Google Arts & Culture: https://tinyurl.com/2e28h443
EXPOSIÇÕES ITINERANTES


DOURO, LUGAR DE UM ENCONTRO FELIZ
Centro Cultural, Vila Flor
> 10 de setembro a 2 de novembro de 2025
RUI PIRES NA COLEÇÃO MUSEU DO DOURO - EXPOSIÇÃO EXTERIOR
Cidade das Tradições | Parque de Jogos 1.º de Maio, INATEL, Lisboa
> De 26 a 28 de setembro de 2025




VIA ESTREITA, DE CARLOS CARDOSO
Centro Interpretativo da Mulher Duriense, Armamar
> Até 9 de setembro de 2025
RUI PIRES NA COLEÇÃO MUSEU DO DOURO
Museu Municipal de Resende
> Até 14 de setembro de 2025
CELEBRAR O DOURO, SEMPRE
Núcleo Museológico Favaios, Pão e Vinho, Favaios
> Até 23 de setembro de 2025
ANTÓNIO MENÉRES, PERCURSOS
PELA ARQUITETURA POPULAR NO DOURO
Auditório Municipal de Sabrosa
> Até 26 de setembro de 2025



MÓNICA BALDAQUE – DOAÇÃO FERREIRA-ALVES
Casa da Cultura de Mêda
> Até 29 de setembro de 2025
COADOURO – PARA UMA MEMÓRIA FUTURA
CITICA, Centro de Inovação Tecnológica
INOVARURAL de Carrazeda de Ansiães
> Até 2 de novembro de 2025
O SONHO DE MAGALHÃES –DOMINIQUE PICHOU
Museu Armindo Teixeira Lopes, Mirandela
> Até 5 de janeiro de 2026
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados

©2009, MD/João Paulo Sotto-Mayor
EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA VIAGEM AO DOURO
POR JOAQUIM LOPES
OS PAINÉIS DA CASA DO DOURO
DE 29 DE AGOSTO A 25 DE NOVEMBRO 2025
Joaquim Lopes fixou nos painéis que concebeu para a Casa do Douro, em 1934, o Douro como o rio do vinho do Porto. As obras produzidas para o friso decorativo do stand desta instituição duriense na I Exposição Colonial Portuguesa, que decorreu no Palácio de Cristal, foram concebidas como obras de arte efémera. Frágeis por natureza, foram resistindo à ação do tempo e aos agentes a que estiveram expostas, apresentando sinais de degradação que punham em risco a sua continuidade.
Esta exposição dá conta da profunda intervenção de conservação e restauro realizada pelo Museu do Douro, que lhes restituiu os valores estéticos e físicos próximos dos originais, procurando no discurso expositivo uma leitura próxima da estereotomia primitiva.
EXPOSIÇÃO MÉDIA DURAÇÃO
FOTOGRAFIA
ALVÃO
COLEÇÃO IVP
ATÉ MAIO DE 2026
Mostra de uma pequena parte do importante acervo de imagens da Fotografia Alvão, pertencente à Coleção do Instituto do Vinho do Porto, incorporada no Museu do Douro desde 2021.
Este conjunto de fotografias, sob diversos suportes, evidencia as diferentes encomendas do organismo à conhecida casa fotográfica do Porto. Documentando aspectos das lides vitivinícolas durienses, do património do Douro e do Entreposto e também do próprio Instituto, estas imagens foram utilizadas ao longo de décadas para dar a conhecer o Douro e o vinho do Porto em publicações, exposições e ações de propaganda em Portugal e no estrangeiro.

Presegueda - Panorama do Baixo CorgoCol. MD/IVDP MD/M-2952.16 © Álvaro Azevedo, Fotografia Alvão / MD/IVDP
EXPOSIÇÕES VIRTUAIS
ARQUITETURAS DA PAISAGEM
DO DOURO
Em 2007, o Museu do Douro levou a cabo um inventário indicativo das arquiteturas da paisagem do Douro, centrado nas formas históricas de armação do terreno para o cultivo da vinha. Estas empregam muros de pedra seca, distinguindo-se dois tipos: pré e pós-filoxera. São estas que formam o mosaico da paisagem, juntamente com outras culturas, como a oliveira, as árvores de fruto e hortas.
Convidamos o público a conhecer esta exposição virtual onde se abordam os diferentes tipos de armação do terreno e a sua implementação na paisagem vinhateira. https://tinyurl.com/ynz7bych

Mancha de vinha na Balsa, Tabuaço, Desejosa ©2007, Egídio Santos/MD
COLEÇÃO MUSEU DO DOURO
BIBLIOTECA
A Biblioteca do Museu destaca este mês a importância histórica do 10 de setembro de 1756, data em que foi publicado o Alvará Régio que instituiu a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, pela mão de Sebastião José Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal. Este diploma teve como objetivo garantir a qualidade do vinho do Porto e proceder à demarcação da região vinhateira com a colocação de marcos situados em locais específicos da região e que serviam para delimitar a área onde a produção de vinhos de qualidade para exportação era permitida. Por outro lado, fixavam-se as diferentes qualidades, preços e mercados dos outros vinhos produzidos na região.
Neste contexto, destacamos os seguintes volumes da nossa coleção que poderão ser consultados na Biblioteca:
- Fonseca, Álvaro Moreira da - As Demarcações Pombalinas no Douro vinhateiro. Porto: Instituto do Vinho do Porto, 1949-1951. 3 vols.
- Fonseca, Álvaro Moreira da - As Demarcações Marianas no Douro Vinhateiro. Porto: Instituto do Vinho do Porto, 1996.
- Fauvrelle, Natália; Santos, Egídio (fot.) - Marcos da Demarcação. Peso da Régua: Museu do Douro, 2007.



As Demarcações Marianas no Douro Vinhateiro
As Demarcações Pombalinas no Douro Vinhateiro
Marcos da Demarcação
DOAÇÃO
Foram incorporados na nossa coleção, através de doação, dois brindes da antiga casa comercial de vinho do Porto João Eduardo dos Santos Júnior (J.E.S.), fundada por João Eduardo dos Santos, em 1845. Tratam-se de um caderno de notas e de uma folha de papel mata-borrão com publicidade a esta empresa. As anotações do caderno permitem situar o seu uso em 1904, balizando a produção desta interessante peça.
Os nossos agradecimentos aos Senhores Alberto João de Jesus de Almeida dos Santos Carvalho Pedrógão e D. Maria da Paz Andrade Cancela da Fonseca de Carvalho Pedrógão que, por intermédio de seus filhos, partilharam com o Museu do Douro estes testemunhos da história do comércio do vinho do Porto.


Bloco de notas, ©2025, MD

COLEÇÃO IVDP
DESTAQUE DO MÊS
Destaque da coleção do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto dedicado às empresas exportadoras de vinho do Porto e cujo espólio de rótulos foi conservado durante décadas pelo Instituto. No portal de coleções do Museu do Douro é possível consultar o espólio inventariado até ao momento, podendo conhecer um pouco mais da história da região.
JOÃO EDUARDO DOS SANTOS JÚNIOR
Empresa exportadora de vinho do Porto fundada em 1845.
Inscreveu-se em 1907 na Alfândega do Porto como negociante exportador sob o número 35, cessando atividade em 1923. Recomeçou no mesmo ano sob o número 76, tendo sido extinta definitivamente em 1941.
No Arquivo Histórico do Instituto do Vinho do Porto (AHIVP), a única referência a esta empresa encontra-se nos livros de registo de exportações, entre os anos de 1925 e 1933, pertencentes à Comissão de Viticultura da Região do Douro (CVRD).
CRONOLOGIA
1845 – Fundação da casa exportadora por João Eduardo dos Santos.
19/03/1889 – Publicação em Diário do Governo, nº 71, pág. 6: Registo de marca para imprimir a fogo nos cascos e caixas de vinho para venda. A marca consiste no desenho de uma corda sobre retângulo, tendo no interior as iniciais J.F.S.; na parte inferior as palavras PORTO, REGISTRADA.
Neste documento é ainda registado rótulo para colocação nas garrafas de vinho do Porto.

18/01/1897 – Dissolução da sociedade entre João Eduardo dos Santos e João Eduardo dos Santos Júnior, anunciado no Diário do Governo nº 13, pág. 8.

14/05/1907 – Registo de rótulo de vinho velho do Porto, “O Mandarim” no Diário do Governo, n.º 106, pág. 5.


Papel de embrulho, oferta de Alberto João de Jesus de Almeida dos Santos Pedrógão e Maria da Paz Andrade Cancela da Fonseca de Carvalho Pedrógão, MD/M-6271
1907 – Inscrita na Alfândega sob o número 35.
1912 – Rua Serpa Pinto 19, V.N. Gaia.
1923 – Cessa atividade e recomeça sob o número 76.
1925 – No livro de registo de exportações da Comissão de Viticultura da Região do Douro (CVRD), datado de 1925, encontramos o registo mais antigo desta empresa, com o total de 13 835 litros exportados para os mercados de: Angola, Uruguai, França, Bélgica e Alemanha. Neste ano, a empresa surge com a designação João Eduardo dos Santos, Sucessores.
1926 – Escritório na Rua Ferreira Borges 32, Porto, e armazém na mesma localização.
1931 – No registo de exportações por país da CVRD, livro de 1931, a empresa surge com a designação João Eduardo dos Santos, Sucrs., com os seguintes mercados e litragem de vinho do Porto exportada:
- Argentina, 10 285 litros
- Bélgica, 6 558 litros
- Espanha, 68 litros
- França, 8,5 litros
- Angola, 280 litros
- Uruguai, 885 litros
1933 – No registo de exportações por país da CVRD, livro de 1933, são referenciados os mercados e litragem de vinho do Porto exportada:
- Argentina, 4 250 litros
- Bélgica, 50 litros
- França, 4 litros
1935 – Armazéns na mesma localização; encontrava-se em regime de liquidação; 1941 – Extinção.
Fontes: Diário do Governo em https://digigov.cepese.pt/ consultado em 08/08/2025
Arquivo Histórico do IVP
PINTÃO, M.; CABRAL; C. - Dicionário ilustrado do vinho do Porto. GUIMARÃES, J.A.G.; GUIMARÃES, S. – Prontuário Histórico do Vinho do Porto.

Caixa de isqueiro, oferta de António Barreto, MD/M-40
CONSERVAÇÃO CRIATIVA
MOLDURAS DO MESTRE JOAQUIM LOPES
Em 2009, através do projeto de investigação, conservação, restauro e exposição dos painéis do Mestre Joaquim Lopes, pertencentes à Casa do Douro, nasceu uma relação especial com a neta do pintor, a Sra. D. Hélia Lopes Guedes. Dessa ligação resultou a generosa doação de seis desenhos a grafite, realizados sobre três folhas, provavelmente de um caderno de campo. Alguns destes trabalhos serão estudos para a decoração do stand da Casa do Douro na I Exposição Colonial Portuguesa, no Palácio de Cristal, em 1934.
Para a apresentação pública destas obras sem abdicar de qualquer um dos desenhos, levantou-se o desafio de apresentar as duas faces das folhas, algo que exigiu criatividade. Partindo de molduras já existentes, foram acrescentados vidros na parte posterior, sustentados por perfis de madeira idêntica à original, desenvolvendo-se uma solução de fixação das obras em ambas as faces da moldura, impedindo, ao mesmo tempo, o contacto direto com os vidros. Para tal foram utilizados materiais inertes, adequados à conservação, nomeadamente película de acetato, adesivo livre de ácidos e passepartouts de papel não ácido.
Para a suspensão lateral das molduras, criou-se um sistema seguro e discreto, com encaixe em régua e fixação à parede. Desta forma o visitante pode contemplar ambos os lados de cada folha.



Sistema de suspensão produzido para permitir a visualização da obra frente e verso. ©2025, MD

Pormenor da montagem de sistema de suspensão, ©2025, MD
Carregador (estudo), desenho a lápis sobre papel do Mestre Joaquim Lopes (MD/M-604) ©2025, MD
Carregador (estudo, verso), desenho a lápis sobre papel do Mestre Joaquim Lopes (MD/ M-7284) ©2025, MD
PATRIMÓNIO RDD
O MENIR DA RUA DA PORTELA, MIRANDELA
por Orlando Sousa
Em 2 de Setembro de 2024, ao circular na Rua da Portela, na cidade de Mirandela, identifiquei um Menir.
Localizado num sítio improvável, serviu de suporte a uma varanda de uma casa, hoje em ruína, e está implantado no passeio da referida rua.
O monólito, em granito, tem cerca de 1,66 m de altura (a parte visível), forma fálica e secção retangular (37 cm X 28 cm).
Apresenta, apesar de estar coberto parcialmente com tinta e argamassas, algumas gravações, que poderemos identificar depois de devidamente limpo.
Foi efetuado o seu registo no Inventário Nacional do Património Arqueológico, disponível no Portal do Arqueólogo, com o CNS (Código Nacional de Sítio) 42499.
Também foi de pronto comunicado à autarquia, que entretanto encetou um processo de trasladação do Menir para sua salvaguarda e eventual classificação, processo esse ainda não concluído.
Desconhecemos a proveniência do Menir. Estaria nas imediações? Uma incógnita para já.
Trata-se portanto de um monumento pré-histórico, de certa raridade no nordeste transmontano, que viremos a estudar devidamente assim que seja retirado do local.



Implantação e detalhe do Menir, ©2025, Orlando Sousa
Casa na Rua da Portela em 2019, ©Google Maps
SERVIÇO EDUCATIVO
eusoupaisagem – educação e território
eusoupaisagem 2025
Programa serviço educativo do museu do douro
eu sou paisagem é o programa de educação do Museu do Douro que opera no território dos 21 concelhos da Região Demarcada do Douro.
eusoupaisagem assenta na pesquisa, no envolvimento e na criação de experiências entre as pessoas e as paisagens que habitam. O trabalho de presença no território conjuga envolvimento, pesquisa e intervenção educativa, desde 2006.
O quê. Com quem Aposta-se na criação de contextos de experimentação, com caráter de continuidade, para a participação de crianças, adolescentes, jovens, pessoas adultas|seniores e seniores em atividades de experiência e conhecimento.
Como
Pesquisa-se com o território e a paisagem, com o corpo e o lugar, em diálogo e tensão com diferentes linguagens e falas.
Interpelam-se as paisagens e as pessoas com a história, o teatro, a dança, com a imagem animada, com a escrita, com a geografia e a literatura, com a arquitetura paisagista, com o vídeo e com o som...
O eusoupaisagemopera numa lógica de proximidade. Com quase duas décadas de trabalho com as comunidades escolares, com grupos formais e informais de Educadores e Professores da Educação Pré-escolar; Ensino Básico; Ensino Secundário e Profissional estreitam-se esforços, à procura de mais modos de estar neste território que importa cuidar. Os programas do eusoupaisagem acontecem também com Bandas Filarmónicas de Música, Associações Recreativas e outros coletivos dos diferentes concelhos da Região Demarcada do Douro, que connosco queiram fazer e pensar na paisagem.
Não procuramos respostas ou soluções, mas sim contextos e modos para instalar diálogos, o que é pedra de toque para o trabalho em conjunto, e, quando possível em comum para estar com as pessoas nos lugares onde elas vivem.
Perante as mudanças que vivemos a nível local, nacional e mundial, nos anos recentes, é com muita convicção que reforçamos ou iniciamos parcerias formais e informais no território da Região Demarcada do Douro, o que permite trabalho sequenciado e atento ao retorno de quem vive na região. A presença continuada de autores no campo da fotografia, do vídeo, da escrita e da oralidade, do teatro e da dança com forte vínculo à vontade de pesquisa norteiam a nossa presença no território, na procura sistemática da interrogação e fixação temporária de respostas encontradas e realizadas.

FAZER ACONTECER 2025E2026 | De setembro a dezembro de 2025 e ao longo do ano de 2026, cada um destes programas é realizado com as escolas e as bibliotecas, com as associações culturais e recreativas, com bandas filarmónicas com coletivos informais que vivem e habitam a região demarcada do douro. É com estas pessoas, de diferentes idades e de diferentes concelhos da Região Demarcada do Douro que fazemos acontecer mais um ano do eusoupaisagem | educação museu do douro. Nas páginas seguintes, são realizados destaques de ações educativas.
O QUE HÁ AQUI?
Programa de práticas oficinais de escrita, leitura, movimento e fotografia, realizado em parceria com os grupos de professoras/es bibliotecários.

Corgo, Peso da Régua. ©2024, João Ramos
PÚBLICO COMUM
Programa de experiências na paisagem urbana e não urbana, em articulação com o Centro Escolar de Lamego N.º 1.

Foz do Sabor, Torre de Moncorvo. ©2021, Paula Preto
CADERNOS DE CAMINHAR
Edição artesanal, ao longo de 2025 e 2026, de cadernos de caminhar a partir das práticas de caminhada do coreógrafo e encenador António Júlio.

Ruas de Peso da Régua. ©2014, MD
CAFÉ CENTRAL
Programa para estar presente em diferentes cafés do território da Região Demarcada do Douro com Paula Preto.

Café Central. ©2021, Paula Preto.
APEADEIROS
Levantamento em som e em vídeo, habitando temporariamente os apeadeiros importantes da Região Demarcada do Douro da linha do Douro: Ermida e Ferrão.

Veiga, Santa Marta de Penaguião. ©2021, Paula Preto.
PRÁTICAS PARTILHADAS
Programa de partilha de experiências com as educadoras do Agrupamento de Escolas Diogo Cão, Vila Real e os seus grupos da primeira infância.

Granja do Tedo, Tabuaço. ©2021, Paula Preto.
UM+UM OFICINAS E PERCURSOS
Programa de oficinas e percursos pedestres para grupos de crianças, jovens e/ ou seniores.

Praia da Rede, Mesão Frio. ©2024, Paula Preto.
LABORATÓRIO DO VER
Trabalho com crianças e jovens, a partir de ilustração de fauna e flora do Douro, concebida e orientada por Sónia Borges, a partir de intervenção nas paredes de vidro do edifício sede - serviço educativo.

©2025, Sónia Borges.
LER DEBAIXO DA ÁRVORE
Programa de leitura e aposta na literacia para crianças e jovens, em árvores importantes das paisagens do Douro

Coleja, Carrazeda de Ansiães. ©2021, Paula Preto.
O QUE ESTÁ PARA LÁ DO PORTÃO?
12 agosto 2025
A partir dos portões característicos e identitários das estradas da região, o grupo de crianças e adolescentes interveio no corredor de serviço do Museu do Douro, a partir da coleção de imagens às quais se fizeram estas perguntas: Este portão…Está aberto,fechado ou entreaberto?Para onde dá?Para onde nos leva? Uma Para onde nos manda? Qual é a direção que queremos tomar? Podemos mesmo ir?



Mostra em cartazes | Museu do Douro, Peso da Régua | maio a novembro2025
dizer ALTO
[UMA TARDE NO INFERNO]
Muito antes de chegar esta onde de calor, pensaram os médicos do Hospital de D. Luís I, com um entusiasmo que logo contagiou os seus mais directos colaboradores, em conhecer a linha do Douro, da Régua à Barca d’Alva. Curiosidade que nunca atingiu a grande maioria da população da Régua, sempre voltada para o Porto. Quando muito, meia dúzia de pessoas desta maioria estática foi até Bagaúste…
O entusiasmo cresceu e com ele a angústia de não se encontrar uma data que servisse a todos. Até que a viagem se acertou para o dia 16 de Junho, mal se adivinhando que este ano, este mês, andaria pelo calendário do inferno.
Nas vésperas, já com as merendas alinhadas, alguém, mais timorato, ainda arriscou:
- Com este calor, não será tolice ir à Barca d’Alva?
Resposta pronta:
- Ora… ora… ora…! A índia é muito mais quente, muito mais longe e o Vasco da Gama chegou lá!
Esta veemente tirada acabou com todas as cobardias…
Partimos já com o Sol a morder a pele e as moscas a desconfiar dos nossos merendeiros.
A viagem é deslumbrante, enquanto o espírito consegue estar atento. A paisagem é como um tríptico gigantesco em que há séculos o homem tem andado a trabalhar, sofrendo as agruras de uma tela difícil – a natureza. O primeiro retábulo de tríptico vai da Régua ao Pinhão. O homem ainda teve gosto e paciência para pintar
casas e vinhedos de horizonte a horizonte. Do Pinhão ao Pocinho temos o segundo retábulo. Aqui já o homem teve de escolher os melhores pedaços de tela e enveredar pelo impressionismo. Não consegue segurar as tintas dentro do desenho rigoroso. No terceiro retábulo, do Pocinho à Barca d’Alva, as áridas montanhas, de sobrolho carregado, e riso amargo do rio desanimaram o pintor. Apenas de longe em longe o salpico de uma vinha alegra o chão pobre das heroicas amendoeiras.
Seriam duas da tarde quando descemos do comboio escaldante na estação da Barca d’Alva. Os poucos funcionários dispersos pela gare pareciam esculpidos em suor e tédio. Olharam-nos como se vissem um grupo de loucos acabados de ter alta. Olhámos em redor, tentando descobrir onde comer e fazer horas para o regresso. Nada. Para lá do material ferroviário calcinado pelo Sol cruel, apenas uma linha de eucaliptos espectrais prometia uma sombra esfarrapada. A estátua mais comunicativa da gare acabou por dizer:
- Os senhores têm lá em baixo, depois da ponte, um bocadinho de arvoredo…
O arvoredo, duas carrasqueiras, ficava num plaino sobranceiro ao rio. Numa das sombras encontrámos uma pata com oito patinhos estupefactos, como nós, com tanto calor.
Pouco depois de abrirmos os merendeiros apareceram a dar-nos as boas-vindas dois cães magríssimos carregados de moscas. Não deram ao rabo por não terem forças, mas notava-se-lhes nos olhos tristes a satisfação de verem alguém. As moscas levantavam e logo pousavam. Os cães deviam estar mais frescos que o ar.
Depois de pouco comermos e muito galhofarmos, vimos as horas. Em todos os relógios faltava uma eternidade para regressar à Régua…
O mais corajoso do grupo saiu da sombra e acabou por descobrir um café na linha de casas pasmadas ao Sol. Era um café-mercearia de uma senhora simpática ajudada por uma rapariga de vestido às riscas, olhos às pintinhas e sorriso marcado pelas saudades do que nunca viu. Um verdadeiro oásis de bebidas frescas e moscas com alguma educação. Jogou-se o dominó e a sueca com pedras e cartas coçadas por muitas gerações de contrabandistas. O riso voltou a todas as bocas e as piadas foram apimentando o ar.
- Menina, quanto custa um quarto de hora no frigorífico?
- Oh!... o frigorífico é só para as garrafas!
Nem o calor da Barca d’Alva destruiu ainda a ingenuidade da menina de olhos às pintinhas…
No regresso, o tríptico da paisagem corria nas janelas como um filme em reprise sem interesse para ninguém. A carruagem foi palco de todas as brincadeiras e as piadas acendiam-se umas nas outras como fogo preso. Dir-se-ia que, em cada um, havia a secreta satisfação de não ter morrido no inferno da Barca d’Alva.
Camilo de Araújo Correia, Livro de Andanças. - [5ºed. Corrigida e aumentada] Régua: Garça Editores, 2003 in Cabral,A.M.Pires: Douro Leituras I,Antologia de textos sobre o Alto Douro, p. 86-88, Museu do Douro,2002

©2023, Inquieta - agência criativa
A Rede de Museus do Douro, ao unir diferentes tipos de espaços museológicos, pretende também contribuir para a sua divulgação junto das comunidades de visitantes. Seja aproximando a comunidade local dos seus espaços, seja divulgando estas estruturas a quem nos visita, esta publicação é também um incentivo para partir à descoberta do território duriense. Através de diferentes coleções, os espaços aderentes permitem conhecer outras facetas do Douro, um território cuja paisagem é património Mundial!
A MuD – Rede de Museus do Douro conta com 61 membros.
DESTAQUE MUD
PÓLO ARQUEOLÓGICO DE GARGANTA

Informações úteis
Horário de funcionamento:
De terça-feira a sábado das 09:30 às 13:00 e das 14:00 às 17:30 Encerrado ao público ao domingo, segunda-feira e feriados.
Entrada gratuita
Contactos: geral@ahas.pt | 937363606
Largo da Capela, 5060-422 Garganta
S. Martinho de Anta, Sabrosa
Redes sociais: Associação de História e Arqueologia de Sabrosa (Facebook); @ahasabrosa (Instagram)
O Pólo Arqueológico de Garganta (PAG), localizado na aldeia de Garganta, no concelho de Sabrosa, é um espaço museológico dedicado à valorização, preservação e partilha do património arqueológico, histórico e cultural da região. Inaugurado a 23 de Agosto de 2013 pelo Município de Sabrosa, o Pólo ocupa as antigas instalações de uma escola primária desativada (fig. 2) e surgiu com o objetivo de concentrar, num só espaço, uma parte do acervo arqueológico concelhio, anteriormente disperso e inacessível ao público e mostrar, através de imagens, um pouco do património cultural do concelho.
Figura 1: Interior do Pólo de Garganta
©Pólo de Garganta
O Pólo funciona como um pequeno centro interpretativo e de investigação contínua, que alberga diversos espólios oriundos de vários sítios arqueológicos do concelho, com particular destaque para a Mamoa das Madorras (fig. 3) e o Castro de Sabrosa (fig. 4). Atualmente o espólio em exposição é composto principalmente por fragmentos cerâmicos e líticos, utensílios em sílex e xisto, inscrições epigráficas, além de um vasto conjunto de imagens representativas do património arqueológico, edificado e religioso do concelho, com destaque para as quintas brasonadas, capelas, ermidas e igrejas das várias freguesias, marcos em pedra e elementos do restante património. Além da exposição permanente o Pólo Arqueológico de Garganta dispõe também de uma pequena loja com produtos variados para venda ao público, onde é possível adquirir artigos locais e temáticos, como réplicas, ímanes, cartões-postais, t-shirts, vinhos, livros, compotas, chás, infusões, especiarias, cestaria artesanal, entre outros.
O Pólo Arqueológico de Garganta encontra-se numa área privilegiada, próxima de vários sítios arqueológicos de relevo, nomeadamente a Mamoa das Madorras e a Sepultura do Chão das Velhas (fig. 5), ambas na freguesia de S. Lourenço de Ribapinhão, bem como o Povoado e a Necrópole Medieval das Touças (fig. 6), que têm vindo a ser alvo, nos últimos 5 anos, de sucessivas campanhas de escavação arqueológica, no âmbito do Projeto Plurianual de Arqueologia intitulado «COVAS de Sabrosa: contextualização e valorização da Necrópole das Touças». Desta forma, o PAG não se limita a funcionar de forma isolada, mas está profundamente integrado no património arqueológico que o envolve, promovendo visitas guiadas aos sítios mencionados. Dessa forma, complementa-se a experiência do visitante, que associa o que vê e aprende no espaço à realidade dos sítios.


Fig. 2: Escola Primária, Sede do Pólo ©Pólo de Garganta
Fig. 3: Madorras ©Pólo de Garganta



Fig. 4: Castro de Sabrosa
©Pólo de Garganta Fig. 5: Sepulturas, Chão das Velhas ©Pólo de Garganta
©Pólo de Garganta
Fig. 6: Necrópole, Touças
Recentemente, o PAG foi contemplado com o projecto «Pannonias Digital Old Lands», promovido e elaborado pela Associação de História e Arqueologia de Sabrosa (www.ahas.pt) e financiado pelo Turismo do Porto e Norte e Turismo de Portugal, em colaboração com os municípios de Sabrosa, Murça e Alijó. Esta iniciativa tem como principais objetivos a reestruturação do espaço museológico, a criação de uma sala imersiva e a digitalização tridimensional de um vastíssimo conjunto patrimonial envolvendo os três concelhos e o sítio arqueológico de Panóias, na União das Freguesias de Constantim e Vale de Nogueiras. Todo esse conteúdo estará disponível para visualização digital no Pólo Arqueológico e nos respetivos sítios através de guias virtuais e códigos de leitura para smartphones e tablets, oferecendo aos visitantes experiências inovadoras e profundamente envolventes com o património da região.
Em 2019, através de um protocolo celebrado com o Município de Sabrosa, o PAG foi cedido à Associação de História e Arqueologia de Sabrosa, uma associação sem fins lucrativos que, desde então, tem dinamizado diversas atividades culturais em parceria com a autarquia, das quais se destaca o Festival do Solstício de Verão, realizado anualmente nos dias 20 e 21 de junho. Ao abrigo desse protocolo, a AHAS assegura atualmente a abertura regular do Pólo Arqueológico de Garganta ao público, tornando este espaço acessível a todos os que queiram conhecer melhor a história de Trás-os-Montes e Alto Douro, do Alto Douro Vinhateiro e a Região Demarcada do Douro, através dos vestígios materiais deixados por aqueles que outrora habitaram este território.
Visitar o Pólo Arqueológico de Garganta constitui, deste modo, uma oportunidade única de explorar as origens desta região e das suas gentes, ao longo de uma linha cronológica que se estende desde a Pré-História até ao século XX.
Venha conhecer-nos e descubra a riqueza patrimonial do Reino Maravilhoso!
MUSEU DE GEOLOGIA
FERNANDO REAL
ARTE INSPIRADA NAS ROCHAS E MINERAIS
O Museu de Geologia Fernando Real (MGFR) sempre quis expandir-se para fora da cave de Geociências e extra-muros da UTAD! Assim, criámos o Jardim Geológico, que continua a crescer e a melhorar a sua informação, disponível no zoomguide.app. O Museu integra a Rede de Museus do Douro, o Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico, Rede Ibérica de Espaços Geomineiros e os circuitos de Ciência Viva.
Como Santo Agostinho disse "Só se ama aquilo que se conhece" por isso o MGFR e o Departamento de Geologia sempre estiveram apostados no conhecimento do Território de Trás-os-Montes e Alto Douro, criando uma dinâmica própria de colaboração com diversas Associações, Autarquias, CIM, ADL, etc. para melhorar o conhecimento da região, com grande Geodiversidade!
No caso do município de Vila Pouca de Aguiar, entre outros recursos destaca-se o ouro, explorado pelos romanos e no passado recente, até 1992; os granitos amarelos e cinzentos, usados como inertes e rochas ornamentais; sendo atravessado pela Falha de Vila Real, tem uma paisagem singular marcada pelas termas e águas das Pedras Salgadas e Vidago e muitas outras!
A exposição contém 6 Quadros de microfotografias de rochas e minerais, com poesias de autores portugueses bem conhecidos e 2 quadros de pinturas de imagens de rochas vistas ao microscópio, da autoria dos técnicos do Laboratório de Geologia, Tito Azevedo e Márcio Silva. Para além disso estão expostas algumas dezenas de Minerais sobretudo de Rochas Graníticas da Região de Vila Pouca de Aguiar, bem como exemplos do uso dos minerais, no nosso quotidiano.
A visita é gratuita e de acesso livre. Para mais informações museugeo@utad.pt


Novidades de setembro. na Loja do Museu do Douro.
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