revista 47 miratecarts

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Publicação #47 • Novembro 2025 - Fevereiro 2026

... promovendo os Açores com arte e artistas desde 2012

Estrada Regional 29, Mirateca-Candelária, 9950-153 Madalena • Pico-Açores • Portugal

Associação MiratecArts tem por nalidade realçar o indivíduo, a equipa e a produtividade organizacional no mundo da cultura art

MiratecArts organiza festivais, residências artísticas, roteiros e exposições na ilha do Pico. MiratecArts Galeria Costa é a sede ao ar-livre na propriedade de mais de 26 mil m2. O Governo Regional dos Açores declarou a MiratecArts como utilidade pública.

MiratecArts is an association created to enhance individual, team and organizational productivity in the artistic cultural world.

MiratecArts organizes festivals, artist in residency programs, public art routes and exhibitions in Pico island.

MiratecArts Galeria Costa is the open-air headquarters on the property of more than 26000sqm.

The Regional Government of the Azores declared MiratecArts an entity of public utility.

/galeriacosta /miratecarts /miratecarts www.miratecarts.com

Passo a passo...

O ano de 2025 foi repleto de prémios e celebrações.

A associação MiratecArts, é a entidade cultural, com sede nos Açores, que mais prémios tem em seu nome, ou no nome dos seus projetos. Quando recebo um prémio, é sempre uma satisfação, pois alguém nota o que foi ou está a ser conseguido. Claro que o momento evapora rapidamente. Por isso, temos que aproveitar cada momento. Foi uma honra receber o maior prémio no setor musical ibérico, o Prémio de ExcelênciaPersonalidade do Ano, pela APORFEST, Associação de Festivais de Música da Península Ibérica.

Este ano, os nossos projetos Cordas World Music Festival e o AnimaPIX chegaram a 10 edições, 10 anos de passo a passo conseguir-se o melhor que se pode, com o que se tem. Cordas proporcionou 11 dias com 50 eventos, algo nunca antes conseguido e que será difícil de no futuro voltar a acontecer. AnimaPIX celebra com os maiores cineastas do setor de animação de Portugal.

Passo a passo... vamos trilhando para um futuro de mais. Mais arte, mais cultura, mais sensibilização cultural, mais Açores. Contamos com vocês. A arte vale!

Step by step...

The year 2025 was full of awards and celebrations.

The MiratecArts organization is the cultural entity with the most awards in its name, or in the name of its projects, in the Azores. When I receive an award, it's always satisfying, because it means someone noticed what has been achieved or is being achieved. Of course, the moment evaporates quickly. Therefore, we have to enjoy every moment. It was an honour to receive the biggest award in the Iberian music sector, the Excellence Award - Personality of the Year, from APORFEST, the Association of Music Festivals of the Iberian Peninsula.

This year, our projects Cordas World Music Festival and AnimaPIX reached 10 editions, 10 years of achieving, step by step, the best that we can, with what we have. Cordas provided 11 days with 50 events, something that never happened before, which will be di cult to do again in the future. AnimaPIX celebrates the biggest lmmakers in the animation sector in Portugal.

Step by step...we are paving the way for a future of even more. More art, more culture, more cultural awareness, more Azores. We´re counting on you. Art matters!

Terry Costa, Prémio
ExcelênciaPersonalidade do Ano (Iberian Festival Awards 2025)

ORGANIZAÇÃO COMUNIDADE MUNDIAL / WORLD COMMUNITY

MIRATECARTS PARCEIROS INSTITUCIONAIS

MIRATECARTS PARCEIROS DE APRESENTAÇÃO

LIVRARIAS PARCEIRAS

PARCEIROS PUBLICITÁRIOS RENT-A-CAR

MEIOS-DE-COMUNICAÇÃO EM PARCERIA

Os projetos da MiratecArts são possíveis com o apoio, parcerias e ofertas dos nossos amigos...

MiratecArts projects are possible with the support, partnerships and gifts from our friends...

AGÊNCIA DE VIAGENS

APOIOS

DESIGN
José Miguel Silva

AGENDA

17-23 NOVEMBRO

epicentro nas Lajes do Pico + Faial, Terceira, São Miguel

1-6 DEZEMBRO

Biblioteca Auditório da Madalena

28 DEZ Bilheteira: Mercado da Horta

2026 MIRATECARTS TEMPORADA #14

8-29 JANEIRO

Auditório Municipal das Lajes do Pico

Auditório do Museu dos Baleeiros

Auditório da Madalena

15-31 MAIO - ilha do Pico

JUNHO - 9 ilhas dos Açores

Visite os roteiros de Sorrisos de Pedra de Helena Amaral, pela ilha do Pico, Moinhos do Pico, Madalena Roteiro de Arte Pública e a MiratecArts Galeria Costa - horas de arte na natureza esperam por si.

NOVEMBRO: Toronto, Canadá Pedras de Lava by Catarina Alves

FEVEREIRO: Copenhaga, Dinamarca Sorrisos de Pedra de Helena Amaral

DIA 17 | SEGUNDA-FEIRA

16h00 - 17h30 | ABERTURA DAS EXPOSIÇÕES

Encontro na Biblioteca Municipal Dias de Melo

Arte: So a Santana e Maria Margarida Vieira

EXPOSIÇÃO NAS RUAS DAS LAJES

Fotogra a por André Vieira, Bruno Pereira, João

Quaresma, Nuno Bicudo, Nuno Gonçalves Olivier

16h00 - 17h00 | A HORA DAS AVES com Olivier Coucelos

Uma hora de birdwatching; é só aparecer - perfeito para iniciantes na prática da observação de aves.

Ponto de encontro no Moinho do Juncal - Lajes do Pico.

17h00 - 18h00 | PASSARINHOS DOS AÇORES (livro infantil)

Apresentação do livro de So a Goulart e Rúben Coelho, com a presença dos autores.

Moinho do Juncal - Lajes do Pico; Plano B: Auditório Municipal.

DIA 21 | SEXTA-FEIRA

16h00 - 17h00 | A HORA DAS AVES com Olivier Coucelos

Uma hora de birdwatching; é só aparecer - perfeito para iniciantes na prática da observação de aves. Ponto de encontro no Moinho do Juncal - Lajes do Pico.

20h00 - 20h30 | A AVENTURA DO JAIME (livro infantil)

Apresentação do livro da SPEA - Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, com Azucena de la Cruz.

Auditório Municipal das Lajes do Pico

DIA 22 | SÁBADO

10h00 - 12h00 | WORKSHOP DE FOTOGRAFIA com Olivier Coucelos.

Fotografar aves é um desa o apaixonante para quem gosta de natureza e de vida selvagem. Neste workshop muito condensado, venha experimentar “on the go”.

Traga a sua câmera e fotografe junto com outros.

Inscrições e informações: desporto@cm-lajesdopico.pt

Local: Moinho do Juncal - Lajes do Pico

14H30 - 16h00 | CRIANÇAS, AVES E ÁRVORES

Contos, Livros e Atividades, para o público infantil, com Terry Costa e Joana Gama.

20h30 - 21h30 |

Performance com Joana Gama.

Auditório Municipal das Lajes do Pico.

"Tudo está em tudo”, disse o lósofo grego Anaxágoras. Por isso, falar em árvores é falar em pessoas, e falar em pessoas, é falar em árvores. As árvores, seres aparentemente silenciosos e imóveis, estabelecem muitas relações, sem as quais não viveriam e sem as quais nós não poderíamos viver. Também ajudam os pássaros e os cogumelos e, através deles, expandem-se por quilómetros e quilómetros, de uma forma difícil de imaginar. A propósito deste trio - árvores, pássaros e cogumelos -, podemos falar sobre muita coisa... Podemos falar de amizade, de ajuda, de comida, de música, de curiosidade, do vento ou de esquecimentos que dão frutos - literalmente! Já agora: se tudo está em tudo, onde é que entra o toy piano?

Auditório Municipal das Lajes do Pico

16h00 - 18H00 | WINE BIRDS

Observar aves nos rótulos das garrafas de vinho. A taxa de inscrição é uma garrafa de vinho e a única obrigação é que tenha no rótulo uma ave. Traga a sua ave e venha experimentar a ave que os outros trouxeram.

Local: Moinho do JuncalLajes do Pico

DIA 22 | SÁBADO

20h30 - 21h50 | AS AVES de Pedro Magano

Cinema no Auditório Municipal das Lajes do Picoentrada livre.

O lme, protagonizado por Gustavo Sumpta e Mafalda Rocha propõe uma re exão poética e losó ca sobre a vida, a morte e o tempo.

Inspirado no conto "A Morte, o Tempo e o Velho" de Mia Couto e na peça clássica "As Aves" de Aristófanes, o lme cruza mito e loso a, colocando em cena a eterna disputa entre homens, deuses e aves, onde a mortalidade humana é confrontada com o desejo de eternidade.

Rodado na ria de Aveiro, o lme transporta o espectador para um espaço liminar, um purgatório entre a vida e a morte, onde um velho busca escapar ao ciclo repetitivo da existência e sonha em fundar uma nova cidade: Nefelocucolândia.

DIA 23 | DOMINGO

09h30 - 12h00 | OBSERVAÇÃO DE AVESSÃO MIGUEL | TERCEIRA | FAIAL | PICO

Venha participar numa observação de aves que acontecerá em 4 ilhas simultaneamente.

Atividade gratuita e com inscrições limitadas.

São Miguel – Com Nuno Bicudo da Ponte e Carlos Ribeiro

Ponto de encontro nas Portas da Cidade (PDL)

Terceira – Com Rúben Coelho e So a Goulart

Ponto de encontro no Paul da Praia da Vitória

Faial – Com Clube de Observação de Aves do Triângulo

Ponto de encontro na entrada da Fábrica da baleia de Porto Pim

Pico – Com Pascal Cortez

Ponto de encontro no Moinho do Juncal nas Lajes do Pico

PROGRAMA ESCOLAR

DIA 18 | TERÇA-FEIRA

10h00-11h30 | AVES DOS AÇORES

Palestra e observação de aves com Nuno Gonçalves

Auditório da EBSLP - alunos do 1.º Ciclo da EBSLP

DIA 19 | QUARTA-FEIRA

10h00 - 11h30 | INTRODUÇÃO À OBSERVAÇÃO DE AVES

Palestra e observação de aves com Nuno Gonçalves

Auditório da EBSLP - alunos do 2.º Ciclo da EBSLP

10h00 | PÁSSAROS E COGUMELOS por Joana Gama

Auditório Municipal das Lajes do Pico - alunos do 1.º Ciclo da EBSLP

DIA 20 | QUINTA-FEIRA

10h00 | PÁSSAROS E COGUMELOS por Joana Gama

Auditório Municipal das Lajes do Pico - alunos do 1.º

Informações e inscrições desporto@cm-lajesdopico.pt

Ciclo da EB1/JI das Ribeiras e 1.º e 2.º Ciclo da EB 1,2/JI da Ponta da Ilha

Pico’s famous vineyards celebrated in latest Néveda book

Nancy Matos

On Pico Island, Azores, nêveda, the beloved green liquor, is closely linked with the culture. It’s commonplace in the cupboards of locals’ homes and caps o a meal nicely, the minty elixir cleansing the palate. And, as our avós (grandparents) used to say, aids in digestion.

Made from a wee plant that grows wild on the island, nêveda is easy to miss among the abundant herbs, plants and owers on Pico (and all over the Azores), save for its tiny, delicate ower with a lilac tinge. Bend down once you’ve spotted it, and you’ll be greeted with a refreshing wave of minty aroma.

This ower inspired a children’s book character that launched several books and quickly grew in popularity. Néveda (note the di erent accent placement) is so well-known on Pico that when some hear the word, it’s not the alcohol they think of – it’s the little ower girl personage. The books, written by Canadian-born and Pico-raised Terry Costa, have reached readers, young and old, around the world, showcasing the island of Pico and the rest of the Azores through Néveda’s adventures.

Now, the famed vineyards of Pico are getting the spotlight as Néveda takes her latest journey in the book Néveda na Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (Néveda in the Landscape of the Pico Island Vineyard Culture).

“It’s wonderful to see how these books have taken o ,” says Costa. “When I read them to school kids, before I turn the page to say the name, they’re already shouting ‘Néveda!’ Now, people of all ages will get a chance to discover our renowned vineyards through the character.”

Beautifully illustrated by Graciosa-born artist Vera Bettencourt, the latest Néveda adventure takes us through acres and acres of rugged, black volcanic rock hedges, known as currais, that protect the endemic grapes grown within. The salty Atlantic nearby, which contributes to the unique avour of Pico’s wines, also features in pretty hues of blue, along with a typical adega (wine cellar) with the ubiquitous red shutters seen around the island.

The currais are a jaw-dropping sight to rst-time visitors on Pico, and while there are also vineyards on the islands of Terceira and Graciosa, they pale in comparison to the winding rock walls that grace the island. So impressive, they were declared a UNESCO World Heritage Site in 2004.

Néveda in the Landscape of the Pico Island Vineyard Culture is a tool that educates and promotes the wine sector in a way that has never been achieved before in the country, says Costa. “I was inspired to write a story, for the child in all of us, in which we learn a little about the world of vineyards and grapes.”

The hardcover was launched at an intimate event at the Madalena Public Library, where guests were greeted to a lilac-decorated setting with the smell of fresh nêveda plants in the air. Readers ipped through the colourful pages while enjoying delicious Calçada da Néveda cookies, with white chocolate and mint in each bite, by Gorm3sa, and sweet Queijada da Néveda tarts by Pastelaria Aromas & Sabores.

Néveda comes to life through Bettencourt’s brush. “In this book, my work shows an evolution in technique. Over the last year, I’ve devoted myself to deepening my knowledge of watercolour painting,” she says.

Her illustrations, bold yet tender, perfectly capture Costa’s text describing the vineyards and Pico’s winemaking history.

“I used to take part in the vindimas (grape harvest) with my parents when I was young. I hated it,” laughs Bettencourt, citing the harsh sun and back-breaking work. Due to the design of the vineyards, no machinery can enter the rock walls, and to this day, all grapes are collected by hand, each bunch snipped and placed in the old-fashioned wicker baskets our ancestors used.

“It seemed like the grapes would never end!” she adds.

But through her collaboration with Costa, the artist found a new perspective. “Illustrating this book taught me the process of cultivating the vineyards, which I didn’t know,” Bettencourt says.

The book will likely do the same for others who read it, whether to get a better picture of how wine is produced on the volcanic island, or simply to enjoy the beauty of Pico’s extraordinary vineyard landscape.

Regina Pessoa

Em 1992 começou a trabalhar em animação como animadora nos lmes do realizador Abi Feijó. Em 1996 iniciou os seus próprios projetos e a realizar os seus lmes de animação: “A Noite” (1999), “História Trágica com Final Feliz” (2005), “Kali o Pequeno Vampiro” (2012) e “Tio Tomás a Contabilidade dos Dias” (2019). Os lmes obtiveram um grande reconhecimento Internacional nos principais festivais e eventos mundiais, incluindo Annecy, Annie Awards, Hiroshima, nomeações para o Cartoon D’Or, nomeação para Prémio do Cinema Europeu, presenças nas Shortlist dos Óscares, e muito mais.

Todos eles fazem parte da lista de lmes do Plano Nacional de Cinema e são estudados por crianças e jovens das escolas Portuguesas.

... pelas suas palavras

Ser madrinha do AnimaPIX é um privilégio, uma honra, uma dádiva que agarro com o coração.

Há muitos Festivais de cinema. Aqueles onde a partilha artística e humana é maior são quase sempre os de Animação. E entre estes, quanto mais pequenos melhor, mais intensa e rica é a experiência pois permite num curto espaço de tempo um contacto mais próximo e sincero com esse pequeno grupo de pessoas.

E é muitas vezes nesses pequeninos lugares remotos que somos confrontamos como artistas com a verdadeira militância

cultural e a devoção a uma causa de pessoas que

abdicando de quase tudo - conforto, reconhecimento, "enriquecimento" - se entregam à divulgação e incentivo de práticas artísticas entre pequenas populações perdidas que os poderes centrais fazem por ignorar e os poderes locais fazem por esquecer que esse é o seu dever.

E não conheço caso mais relevante desta militância cultural que o meu querido Terry Costa que criou o Animapix (entre outros 7 festivais que dirige) na isolada e Bela Ilha do Pico, permitindo que crianças e população local possam viver, por vezes pela primeira vez na vida, a essencial experiência colectiva (e ancestral) de ver cinema (raios de luz) numa sala (na escuridão). Eu posso testemunhar como esta experiência pode ser formativa e marcar a vida de uma pessoa para sempre, pois vivi-a eu própria aos 4 anos quando alguém com a mesma convicção de transformação social através da cultura ofereceu sessões de lmes a todo o povo na minha aldeia perdida nos anos 70.

Conheci o Pico pela primeira vez através do Terry e agora, inevitavelmente, confundo estas duas Montanhas… Acho que vou começar a chamar ao Terry "PiCosta"

os lmes...

Comecei a trabalhar em Animação por acaso. A minha formação é de Pintura: estava a estudar na Faculdade de Belas-Artes do Porto, precisava de arranjar um part-time para ajudar a pagar os meus estudos, conheci algumas pessoas que trabalhavam no único estúdio de animação do Porto da altura, que viram os meus desenhos, gostaram e perguntaram: “porque não vais ao estúdio, mostras os teus desenhos… nós estamos a começar uma nova curta de animação, precisamos de pessoas para trabalhar…” Eu fui, mostrei os meus desenhos ao diretor do estúdio, o Abi Feijó, ele gostou e disse: “começas amanhã."

No início, e durante alguns anos trabalhei nos lmes de outras pessoas, nomeadamente do realizador Abi Feijó e mais tarde ele deu-me a oportunidade de eu poder desenvolver as minhas próprias ideias. No início senti bastante di culdade, vinha de Belas-Artes e a minha formação era visual e não literária, não tinha o hábito de escrever histórias. Então o Abi disse: “Pensa em algo que de facto seja importante para ti e não te preocupes em escrever um texto tecnicamente perfeito, que corre o risco de ser vazio de conteúdo. Se o que tens a dizer for realmente importante para ti, tu irás dedicar-te de corpo e alma e isso vai ver-se nas tuas imagens. E é essa a motivação que precisas para te ajudar a ultrapassar todos os problemas e etapas da execução do lme. E no nal, as pessoas que virem o lme, de alguma forma, sentirão isso também.”

Foi, e será sempre um dos ensinamentos mais úteis que aprendi na vida: procurar dentro de mim uma imagem, uma sensação ou emoção que seja realmente importante para mim. Foi assim que surgiu a ideia e a motivação para o meu primeiro lme e atrevi-me

a fazer a minha primeira realização em animação que foi a curta metragem “A Noite” que é sobre uma criança que tem medo do escuro, inspirada na minha infância e na relação com a minha mãe. E continuei a seguir esse ensinamento do Abi para todos os projetos e lmes seguintes, as ideias e motivação vindo sempre de memórias e experiências pessoais.

Realizei 4 lmes, “A Noite”, “História Trágica com Final Feliz”, “Kali o Pequeno Vampiro” e “Tio Tomás a Contabilidade dos Dias".

Embora seja uma lmogra a curta, os meus lmes tornaram-se referências na história do cinema de Animação Internacional… talvez pelos temas que abordo, talvez pelas técnicas que uso, talvez por haver uma coerência entre eles como fazendo parte de uma mesma obra que vou construído… não sei muito bem a resposta mas tenho uma teoria sobre isso: a partir do meu primeiro lme aprendi que era possível utilizar nos seus argumentos as minhas memórias e vivências pessoais, abordando temas bastante banais e comuns a todas as sociedades – a Solidão, o Medo, a Diferença, etc. Talvez por isso se tenham tornado tão universais, uma vez que qualquer pessoa que tenha passado por situações semelhantes, aqui ou na China, pode reconhecer-se e identi car-se com o lme. Mas a forma como abordo esses temas é minha e única, o que desenho e descrevo baseia-se na minha experiência pessoal, aqueles personagens são um tributo às pessoas anónimas que conheci, as situações que represento baseiam-se em episódios simples das suas vidas difíceis. É a minha forma de eternizar essas pessoas já que eles não puderam ter voz e se eu não falar deles eles serão esquecidos. Assim, os meus lmes são ao mesmo tempo universais e extremamente pessoais. Penso que é essa sua principal força e a razão pela qual se tornaram icónicos.

“Foi, e será sempre um dos ensinamentos na vida: procurar dentro de mim emoção que seja realmente importante
ensinamentos mais úteis que aprendi uma imagem, uma sensação ou importante para mim.”

Sou frequentemente convidada para conferências e também aulas sobre o meu trabalho, o que me levou a re etir profundamente sobre o meu processo criativo. Isso levou-me à consciência que necessito de passar pelas seguintes etapas:

Uma IDEIA / Uma INTENÇÃO: O principio… Qualquer ideia pode ser boa: pode começar por uma imagem que nos inspira ou um som; por uma memória, pode ser sugerida por alguém, por algo de natureza pessoal…

MOTIVAÇÃO: É um elemento essencial: a animação é muitas vezes um trabalho chato, longo, frustrante, demora demasiado tempo e surgirão dúvidas e vontade de desistir. Assim, perguntar a nós próprios a razão pela qual queremos desenvolver este projeto dá-nos a MOTIVAÇÃO que é a força que irá ser útil a cada etapa até à conclusão do trabalho, para que nunca se perca de vista o objetivo nal.

PESQUISA DOCUMENTAL / INSPIRAÇÃO / INFLUÊNCIAS: procurar autores, documentos, textos, procurar as imagens, a inspiração noutras formas de expressão artística que nos ajudem a documentar, desenvolver e consolidar a nossa ideia. Isso vai-nos dar con ança e convicção para avançar, é como termos amigos a apoiar-nos, sentimos que não estamos sozinhos e que sabemos do que estamos a falar quando apresentarmos a nossa ideia aos outros.

ZONA DE CONFORTO: Preparar o nosso "Ninho", o nosso "local de trabalho", a nossa ZONA DE CONFORTO, onde vamos trabalhar e criar. Rodear o nosso espaço de trabalho de imagens, objetos que nos inspiram ou que nos dão MOTIVAÇÃO na parede à para estamos protegidos e para que a motivação esteja sempre presente.

PESQUISA GRÁFICA: começar a desenhar, esboçar, gatafunhar. "Copiar" as imagens que nos inspiram, falhar, enfurecer-se, perder-se, desesperar… Demora pelo menos 3 dias até que apareça algo de interessante: pode nem ser bonito mas pode haver um detalhe interessante, um traço, um recorte que nos dá uma pista desenvolver outra imagem. E está encontrado o o da meada. Experimentar diferentes materiais, suportes, formas de expressão, cores, iluminação. Arriscar, Experimentar, Recomeçar. Encontrar o seu estilo, a sua linguagem pessoal requer trabalho, perseverança e tempo.

ESCOLHER / DECIDIR: de entre os inúmeros esboços, selecionar o caminho grá co a adotar para o projeto, de nir o conceito grá co do lme. É uma decisão muito importante, requer atenção. Porque a partir daqui será a execução do projeto, não convém estar sempre a mudar de ideia…

EXECUÇÃO: a parte "operária" do projeto, trabalhar, seguir o plano de trabalho… No entanto o projeto não está concluído, há sempre pontos onde há dúvidas como resolver situações: é bom manter-se aberto porque até à conclusão do projeto as coisas evoluem e a solução para os momentos mais inde nidos irá amadurecer e surgir. Por vezes vamos car cansados e já não nos lembramos porque estamos a fazer este projeto… É aí que a MOTIVAÇÃO volta a ser importante porque nos dá convicção para continuar.

RESULTADO FINAL: Pode parecer estranho, mas o projeto não acaba imediatamente. Ele tem que ser apresentado ao público, vai ser "julgado" e sentimo-nos muitas vezes frágeis e inseguros, sós diante de uma plateia. Mais uma vez a MOTIVAÇÃO vai ajudar-nos porque sabemos porque investimos naquele projeto, e isso dá-nos força.

Precisamente por não ter estudado animação, não tive uma certa “formatação” que essa formação traz, o que me permitiu inventar as minhas próprias técnicas. Eu estudei Artes Visuais/Pintura, o meu gosto artístico foi marcado pela história da Arte, pelo cuidado na composição da imagem, pelas texturas orgânicas, pelo poder do Claro/Escuro e pelas técnicas de Pintura.

Para o meu primeiro lme “A Noite” ao começar o storyboard peguei no lápis que estava mais à mão, sem reparar na sua cor e que por pura coincidência era Carmim Queimado. Tratava-se do meu primeiro lme, então eu esforcei-me por transmitir o melhor que sabia em cada desenho a emoção que procurava. Como resultado, dei grande ênfase à expressão dos personagens, e à interação de luz e sombras. Eu tinha consciência que se tratava de uma história muito simples que só poderia viver se eu fosse capaz de criar o visual, o drama e tratamento de som certos.

Quando terminei o storyboard vi que tinha à minha frente um conjunto muito coerente de desenhos de determinada cor, com uma textura e com um jogo de luz e sombra muito interessantes, criando no seu conjunto um ambiente bastante forte.

Graças à sua textura e atmosfera monocromática, esses meus desenhos faziam-me lembrar vagamente o lme “Kafka”, de Piotr Dumala, um realizador Polaco que eu tinha visto alguns anos antes. Tinham-me dito que ele trabalhava com gesso. Então, eu desenvolvi a minha pesquisa pessoal sobre gravura em placas de gesso, tentei vários métodos com diferentes materiais e diversas tintas e ferramentas.

Após várias tentativas, muitas delas frustrantes, eu nalmente consegui resultados interessantes que não só respeitavam os meus desenhos, aumentando o seu potencial de textura, luz e

sombra, como também enalteciam o drama e a poesia do lme. Era esse o ambiente que eu estava à procura.

Estava assim encontrada a técnica e fazia sentido: para uma história sobre o medo da noite, parecia coerente usar tinta escura sobre gesso branco, raspando a superfície negra para revelar a luz.

Gostei muito do resultado visual e nos meus lmes seguintes continuei a explorar e desenvolver técnicas de Gravura

Animada, usando meios e suportes diferentes à medida que a tecnologia foi evoluindo… por vezes gracejo e digo que as minhas técnicas evoluíram “Da pedra ao Pixel”, uma vez que o meu Primeiro lme foi executado literalmente em Gravura Animada sobre Pedra (gesso), passei depois por fases em que utilizei outros suportes mais leves como Gravura Animada sobre Papel e mais recentemente z a minha reconversão às novas Tecnologias (Pixel).

Assim, ao longo dos meus lmes e dos diferentes suportes que experimentei sinto quase como se tivesse atravessado as diferentes eras da História da Arte, desde a Pré-História até à Época Moderna. O meu estilo pessoal foi-se gradualmente de nindo, marcado por tons monocromáticos, uma forte expressão orgânica e acentuada exploração de Luz e Sombra.

Este trajeto tem sido também importante para eu compreender que não é a técnica ou o suporte utilizados que estabelecem a individualidade de um artista e de como é importante de nir a nossa linguagem pessoal de forma de que, quaisquer que sejam os meios utilizados, estes estejam ao serviço do autor e não o contrário.

Toda a minha vida tem sido lutar por reconhecimento, com paciência, perseverança e estratégia: conheço o meu país, sei que se tivesse cado apenas por cá à espera que reconhecessem o meu trabalho provavelmente isso nunca iria acontecer. Quando comecei nos anos 90 do século XX o cinema de animação de autor em Portugal também estava a começar e a população geral via-nos como uns tontos inúteis que "faziam uns desenhos que não servem para nada em vez de se dedicarem a um trabalho a sério". Assim, sabia que tinha procurar trazer de fora o reconhecimento para que aqui em Portugal começassem a ver o meu trabalho de outro ângulo. É assim que funciona ainda hoje.

Comecei a fazer os meus lmes em coprodução com países onde o cinema de Animação já tinha grande reconhecimento, a França e o Canadá. A cada projeto vivi e trabalhei longos períodos nesses países, o que me permitiu aprender imenso sobre a forma de trabalhar e de divulgar esta arte. O meu trabalho ganhou outra dimensão, cou mais arejado e pro ssional e uma vez os lmes prontos tiveram grande aceitação e reconhecimento nos festivais e eventos internacionais. E só aí, quando os portugueses, quer as pessoas comuns, quer as lideranças políticas, ouvem nomes de distinções sonantes como "Festival de Annecy", "Shortlist dos Óscares", "Annie Awards", começaram a aperceber-se que talvez a nal esse trabalho não seja tão insigni cante.

É um longo percurso de insistência mas penso que se pode ver a diferença de quando comecei e de agora no reconhecimento público português.

Tio Tomás

Desde que o meu Tio Tomás morreu em 2005 que eu tinha a intenção de fazer um lme sobre ele, com quem comecei a desenhar quando era pequena nas paredes de sua casa.

A minha motivação era prestar homenagem ao meu tio, que foi um homem simples e excêntrico, com uma vida anónima, não era casado, não tinha lhos, não era importante para ninguém.

Mas ele era importante para mim e era um homem bom. E com este lme eu queria que as pessoas o vissem como eu o via, que o admirassem e respeitassem, queria mostrar que não é necessário fazer nada extraordinário para se ser excecional na vida de alguém.

Além disso, o meu Tio era também um mistério para mim, ele tinha inúmeras obsessões e a maior era a sua mania pelos números, ela passava horas e horas todos os dias a fazer cálculos e deixou resmas de folhas cobertas de algarismos.

Eu guardei parte desses documentos, assim como os seus diários que sempre manteve, apesar da sua vida aparentemente banal ele encontrava sempre algo para escrever todos os dias. Guardei também alguns dos seus objetos que ele usava na sua « escrita », que para mim carregavam em si a presença do Tio Tomás. Para mim todo este material era precioso e eu queria usá-lo no lme, quer na imagem quer na construção da história.

Assim, a partir das minhas memórias da minha relação com o Tio Tomás e todo esse material dele que guardei, como ponto de partida escrevi-lhe uma carta póstuma que foi essencial para desenvolver o argumento do lme e qual foram também usados excertos como voz o no lme.

O ´Tio Tomás´ foi uma coprodução que envolveu 3 países: Portugal, Canadá e França. São várias as vantagens de fazer co-produções: Aprende-se IMENSO com a troca de experiências de trabalhar com outros países, com outras equipas, com outros métodos, seria in ndável enumerar o quanto eu aprendi e cresci como artista.

O orçamento do lme ca signi cativamente mais reforçado, isso permite ser-se mais ambicioso nos objetivos artísticos a alcançar que de outra forma seriam impossíveis.

As responsabilidades são partilhadas, sentimos que não estamos sós no projeto, partilham-se etapas de produção do lme em cada país envolvido, segundo a melhor expertise de cada um, partilham-se, conhecimento, estratégias, partilham-se equipas e meios.

Eu trabalho com curtas metragens e sei bem como a vida de uma curta… é curta. Tendo outros países envolvidos no lme, temos a certeza que o vão assumir como “seu” também, se vão esforçar por o distribuir, divulgar, mostrar. Ter 3 países envolvidos na produção de um lme é multiplicar as suas chances, o seu espectro de ação, o seu período de longevidade.

Óscares

São já duas vezes que lmes meus estão na Shortlist dos Óscares, a “História Trágica com Final Feliz” em 2007 e o “Tio Tomás a Contabilidade dos Dias” em 2020.

A sensação de ter um lme na shortlist e este depois não ser nomeado sobretudo quando estão entre os favoritos é uma sensação Agridoce… por um lado a alegria de “ter chegado até aqui”, por outro lado a frustração de “não ter chegado lá”. Mas não me posso queixar de barriga cheia, estou muito feliz com essas presenças.

“sabia que tinha procurar aqui em Portugal começassem
trazer de fora o reconhecimento para que
a ver o meu trabalho de outro ângulo”

Annie

Receber o Annie Award foi uma BOA Surpresa… aconteceu apenas uns dias depois da saber que o “Tio Tomás a Contabilidade dos Dias” não tinha passado às nomeações aos Óscares, eu estava portanto “sem fé nenhuma” e considerei mesmo não ir à Cerimónia. Depois lá decidi ir e partir para Los Angeles “leve”, sem expectativa de qualquer prémio.

Assim, foi de facto uma Boa Surpresa quando o nome do meu lme foi anunciado, demorei uma fração de segundo a reagir e lá fui, “leve” também para o palco!

Longa-Metragem

Penso que nunca acontecerá.

Para mim o formato de Curta-metragem é o que melhor serve a Animação no qual gosto de trabalhar,

É onde eu me sinto mais à vontade, sinto-o mais sensível e humano. Talvez nem sempre resultam lmes "perfeitos" do ponto de vista formal mas estou convicta que são um importante laboratório de estéticas, técnicas e narrativas que ajudam a renovar e refrescar a Indústria, muitas vezes repetitiva e apoiada em fórmulas gastas e receitas convencionais.

Além disso, eu trabalho com visuais extremamente complexos que consomem muito tempo de elaboração, o que di cilmente seria possível numa Longa Metragem pois nestas, mesmo quando são "independentes" é necessário "fazer compromissos artísticos" que não estou disposta a fazer… quase sempre a Longa Metragem é obrigada a obedecer a uma determinada fórmula comercial que lhe retira frescura e que obriga a que toda a compreensão da história passe pelos diálogos e ainda, que "agrade" ao público infantil.

...o futuro do cinema de animação em Portugal

Portugal é um país pequeno, não tem um mercado de Cinema de Animação, que são as as séries e longas metragens que constituem os produtos da Indústria de Animação.

O que temos é uma boa comunidade na Animação de autor, que a cada geração tem contribuído para o apuramento, reconhecimento e a rmação de um cinema de Animação de assinatura portuguesa. Essa a nação de uma identidade artística Portuguesa levou ao aparecimento no mesmo ano de duas Longas Metragens recentes de grande qualidade, o NAYOLA de José Miguel Ribeiro e OS DEMÓNIOS DO MEU AVÔ do Nuno Beato, e, pela primeira vez em Portugal, tivemos uma Curta de Animação nomeada aos Óscares, o ICE MERCHANTS do jovem

Jo ão Gonzalez, o que deixa a sensação e a esperança que pode vir a haver um mercado de Animação em Portugal. Mas tudo depende de como a tutela – ICA e Ministério da Cultura – atuarem nos próximos anos: até agora os incentivos do ICA têm sido essenciais para a a rmação e progresso da Animação Portuguesa e agora que começamos a ver resultados cada vez mais encorajadores, esses incentivos serão mais importantes que nunca para que esse potencial Mercado se possa desenvolver. Mas a tutela depende dos poderes políticos que gerem o país… basta vir um político ignorante e insensível à cultura (lagarto, lagarto, lagarto…) para que todo este trabalho regrida décadas.

01A Travessia do Canal, 2013

Inês Ribeiro (Leiria) e C.A.O. (Pico)

02A cor do talento, 2013 Djervy (Pico, Açores)

03A Picarota, 2014

Carlos Farinha (França - Portugal)

04Waiting for Camille, 2014

Luís Brum (Terceira, Açores)

05Á Memória Coletiva, 2023

Manoel Costa (Pico, Açores)

06Titans do Mar, 2014 Luís Brum (Terceira, Açores)

07Ária de Fogo, 2015 Zara Diniz (Toronto, Canadá)

08Encontro, 2015 Paulo Neves (Porto, Portugal)

09Sorrisos de Pedra, 2015-2022 (cont.) Helena Amaral (Pico, Açores)

10Cordas Música e Natureza, 2022

NAVI (S. Miguel, Açores)

11Pescando com Coração, 2016 Kas Art (Bélgica/Portugal)

12The Wave, 2016 Tse (Bulgária)

13A Dream, 2017 Tse (Bulgária)

14Rabo de Baleia, 2016 Djervy (Pico, Açores)

15Mãe Terra, 2017

Rocio Matosas (Uruguai)

16Stay Humble Human, 2017 NAVI (S. Miguel, Açores)

17Gilberto Mariano, 2017 Rui Goulart (Pico, Açores)

18Música nos Corações, 2021 Ana Paxeco (Barreiro, Portugal)

Mercado Bio Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico
Continente

www.miratecarts.com

Encontramos mais de 30 moinhos, re-construídos ou em ruínas, a dar a volta à ilha do Pico. Cada vez mais é necessário dar o valor e vida a estas obras de arte que deliciam o olhar de quem as encontra. There are more than 30 windmills, reconstructed or in ruins, around the island of Pico. Nowadays, it´s important and necessary to give more value to these pieces of art that enchant anyone who sees them.

moinho ruínas

www.miratecarts.com

"É no rosto, no olhar, no sorriso de cada um de nós que as emoções explodem, desenham e gravam as rugas das alegrias e tristezas da vida. Sorrir é comunicar sentimentos íntimos e privados, é partilhar silêncios e olhares que só o rosto pode divulgar. SORRISOS DE PEDRA pretende oferecer o enorme potencial que é o sorriso nos rostos das crianças, dos adultos e dos mais velhos..."

ROTEIRO DOS SORRISOS DE PEDRA SMILING STONES ROUTE Pico, Açores

"It is in the face, in the eyes, in each of our smiles that emotions explode, draw and record the wrinkles of the joys and sorrows of life. Smiling is a way to communicate intimate and private feelings, a way to share silence and expressions that only the face can disclose. SMILING STONES hopes to convey the enormous potential that is the smile on the faces of children, adults and seniors..."

#Fotogra aByPedroSilva
Helena Amaral

The Green Forest PICO

Gigante Adormecido

Sleeping Giant & Jardim do Chá Tea Garden

+/-500m Trilho ao Mar Trail to the Sea

Da Pedra Nasceu o Vinho

Travessa Volcanic Wines

Santuário Urze Sanctuary

Projeto Life Vidália

Cachalote Origami

Hors-Champ

Laje

The Rocky Beach

Exotic Plastic Animals

Re ections

O Pescador Pensativo

Entrada | Entrance House

38°27'32.0"N 28°30'41.3"W

Nunca Altura Certa

Paisagem da Ilha: Pico

A Luz da Montanha Peixinhos

Quinta da Lusofonia

Find a piece for You

Mural dos Sorrisos de Pedra Wanted

Cantinho da Diversidade

Vista das Janelas Windows View

Guardiões

Arte para Todos, Todos pela Arte (IN)side (OUT)side

Palco LUX Stage

Mirror Wall

please do not sit

Monstrinhos

O Altar

Projeto Fábrica de Ideias

Saudade

Tás có olho

In nite Blessings

Floresta Musical Forest

Forget me not in the Tub

To Nest Utopia Pessoal

My Own Private Blue Wall

Rocha Roxa

Vimeiro

Willow Field

eu hei-de amar uma pedra negra

Mundo das Tillandsias

Tillandsias World

Candelária

Cantinho das Suculentas

Sucullents Corner

Azulejo Suculentas & Aldeia Barro Barro

Together

Language You&Me Pink Tree

Roteiro de Instalações Artísticas - Artistic Instalations Route

Locais de Interesse - Points of Interest

Theatron

Lucky 7

Wishing Wall

Os Barris

Montanha

Telhado Diversidade

Mirateca
LAJES
MADALENA
Clayjelly

Estamos na ilha do Pico, Açores. Entre o centro da Freguesia da Candelária e o local da Mirateca, encontra-se a MiratecArts Galeria Costa. Um quilómetro de arte entre a paisagem da cultura da vinha, arbustos e floresta: instalações, pinturas, esculturas e locais de interesse com o objetivo de desenvolvimento de arte na natureza. É um campo de experimentação, e uma experiência que não queres perder.

We are on Pico island, Azores. Between the center of Candelária and Mirateca localities, one can find MiratecArts Galeria Costa. A kilometre of art between the vineyards, bush and local forest: installations, murals, sculptures and points of interest with the objective of developing art in nature. It's an experimentation field, and an experience you don't want to miss.

pode visitar quando deseja - visit as you wish por favor respeite a propriedade - please respect the property marcar visitas guiadas - 963 639 996 - to book guided tours www.miratecarts.com

Edward GoreyThe Helpless Doorknob e Outras Histórias Ilustradas

Escritor norte-americano, gurinista vencedor do Prémio Tony e artista, conhecido pelos seus próprios livros ilustrados, bem como pelas suas capas e ilustrações para livros de outros autores. A rmava frequentemente que a sua formação artística formal era "insigni cante". Em 2025 celebramos o centenário do seu nascimento.

TER | 02.12.25 | 10h00

FOGO

uma produção Estúdio 13

Um espetáculo de Dança Contemporânea, que convida o público a pensar e sonhar sobre o signi cado e a simbologia do fogo. Solo criado e interpretado por Sara Lopes, procura desmisti car este elemento da natureza, numa exploração das suas virtudes que são essenciais para a humanidade.

“O fogo assusta. O fogo destrói.

O fogo queima. O fogo aquece.

O fogo ilumina. O fogo comove.

O fogo encanta. O fogo ciranda e sarabanda...”

- Rita Maia Gomes AUDITÓRIO DA

BIBLIOTECA DA MADALENA

TER | 02.12.25 | 09h30

Sessão Curtinhas I

Voo do Francelho | EBS Calheta TV / CAD | 3´

Pieris: Wing to Wind | Tiago Miguel | 3´13

Aluado | Cláudio Jordão | 7´11

O Incêndio | Joana Cabete | 3´06

A(stray) | Marisa Alves Pedro | 16´

Cachalote - A baleia com a cauda plástica | EDUCAmedia | 7´50

Tiago Miguel Cláudio Jordão

Joana Cabete Marisa AlvesPedro

AUDITÓRIO DA MADALENA

TER | 02.12.25 | 12h00

Sessão Viva Portugal!

Massaia | Carlos Silva, Helena Caspurro, Pedro C. de Almeida | 2´58

A Cada Dia Que Passa | Emanuel Nevado | 10´55

Cão Sozinho | Marta Reis Andrade | 13´02

Amarelo Banana | Alexandre Sousa | 12´

Saudade, talvez... | José-Manuel Xavier | 13´25

The Hunt | Diogo Costa | 8´

Emanu el Nevado Marta ReisAndrade

Alexandre Sousa José-ManuelXavier

BIBLIOTECA DA MADALENA

TER | 02.12.25 | 14h00

Sessão Maiores 12 - inclui animação experimental

Arte Compassiva | Joaquim Fontes | 3´16

Before We Squeak | Vasco Gil | 1´

Rest | Elisabete Gonçalves, Rita Ferreira, Tomás Mota | 2´09

Joaquim Fontes Vasco Gil

Pelas Costuras | Adriana Andrade, Luana Rodrigues, Daniela Tietzen | 3´42

A Herança | Pedro Jacob | 5´

Os Pastores | Filipe Raminhos | 5´54

Entre Pelos | Theo Quinhones, Feno Dias, Lucas Serra | 4´17

Under the Igloo´s Shadow | Rodrigo Carapinha | 4´22

Desencaixe | Pietra Pinto | 2´36

Queriam Que Eu Morresse | Emanuel Santos | 2´

Solar Heir | Filipa Domingues, Bruno Alves, Daniel Nero, Beatriz Antunes | 2´10

Machina Reverie | Lia Santelmo | 6´38

AUDITÓRIO DA MADALENA

TER | 02.12.25 | 15h00

John Vardar vs the Galaxy

Goce Cvetanovski | North Macedonia | 85´

A Sci- parody with a Balkan twist, John Vardar vs the Galaxy is a space opera comedy for the whole family. It promotes the values of tolerance, peace, respect for other cultures, and the importance of optimism and positivity. English Only.

Paixão Viral: Até que a Imunidade nos Separe | Pedro Loyola, Pedro Henriques, Isis Coutinho, Júlia Köche | 5´

Goce Cvetanovski
Pedro Jacob
Rodrigo Carapinha Pietra Pinto Emanu el Santos Lia S antelmo Pedro, Pedro,Isis,Júlia

Sessão Curtinhas II

Mensagem de Mudança | Grupo 3.º/4.º EBCC | 2´53

Aracniel | Piquenique na Lua | 1´40

Doce Amanhã | António Alves | 5´25

Eu vi um sapo | Ana Ventura, Ana Jacinto, Daniela Oliveira, Karina Pessoa | 1´29

Sequencial | Bruno Caetano | 12´05

Sessão Brasil

As cores mágicas | Victor Vinícius | 8´44

Seu Vô e a Baleia | Mariana Elisabetsky | 13´12

A Tragédia da Lobo-guará | Kimberly Palermo | 18´02

Quando as ondas do mar desligam | Yasoda Nanda, Assaggi Piá | 14´

BRINQUEDOS ÓPTICOS

Abi Feijó e Regina Pessoa lideram um workshop de apresentação da caixa de brinquedos ópticos, a partir dos quatro lmes de Regina Pessoa, que utilizam os princípios básicos das imagens em movimento: Thaumatropes, Folioscopes, Phenakistiscopes, Zootropes e Flip Books.

O Arquivista | Antonio Sergio Spagnol | 10´36 *** Atividades e Conto, algures na Biblioteca da Madalena - perfeito para os mais pequenotes. Regista a tua turma via info@mirateca.com

António Alves
Bruno Caetano
Victor Vinícius Marian a abetsky Kim y P lermo

A Noite Saiu à Rua | Abi Feijó | 3´52

Salteadores | Abi Feijó | 14´

Fado Lusitano | Abi Feijó | 5´30

Clandestino | Abi Feijó | 7´

Sessão Abi Feijó & Regina Pessoa conversa com cineastas

Marta Mendes JoanaCarvalho, JoanaRodrigue s

BIBLIOTECA DA MADALENA

AUDITÓRIO DA MADALENA

QUI | 04.12.25 | 10h00

FLOW - À DERIVA

Gints Zilbalodis | Letónia/França | 84´ | Animação / Família para todas as idades

QUI | 04.12.25 | 09h30

4 DEZ 09H30 BIBLIOTECA DA MADALENA

Sessão Curtinhas III

Assim, parece mais fácil! | 4ºB EB1PE Câmara de Lobos | 2´10

Somos Todos Peixe | orientação Miguel Lima e Carolina Bonzinho | 3´

Paulinha | Ana Marta Mendes | 2´39

Malmequer em Flor | Joana Carvalho, Joana Rodrigues | 3´10

Saudade | Daniel Rodrigues | 3´13

Beleaf | Carolina Conceição | 2´59

Entre Rabiscos | Matilde Lousa Ribeiro | 4´17

O mundo parece estar à beira do m, marcado pelos vestígios deixados pela presença humana. Um gato, solitário por natureza, vê a sua casa ser destruída por uma cheia catastró ca. Encontra refúgio num barco habitado por diversas espécies, com as quais terá de colaborar, apesar das suas diferenças. Neste barco à deriva, que navega por entre paisagens místicas e inundadas, os animais terão de enfrentar os desa os e perigos de se adaptarem a um novo mundo.

Lembrança do que uma vez foste | Kah Abrantes | 5´30

Do realizador de “Away”, apresentado no festival Lavadias em 2022, traz uma re exão silenciosa protagonizada por animais ternurentos e revela que a sobrevivência num mundo em mudança depende da união e da colaboração, mesmo entre os mais improváveis aliados. Estreado na prestigiada secção

Un Certain Regard do Festival de Cannes, “Flow – À Deriva” conquistou tanto o público como o júri no Annecy International Animation Film Festival, o maior festival de animação do mundo, tendo vencido o Óscar® e o Globo de Ouro de Melhor Filme de Animação.

Ana
Matilde LousaRibeiro
Kah Abrantes

| 04.12.25 | 14h30

| 04.12.25 | 12h00

4 DEZ 12H00 AUDITÓRIO DA MADALENA

Sessão Internacional

- não interessa a língua, venha pela animação -

Flocky | Esther Casas Roura | EUA | 11´58

Red | Elif Boyacioglu | Canada | 1´52

Normal | Ehsan Namakiravesh | Germany |1´44

Here and There | Kora Lee | Australia | 2´53

Periquitos | Alex Rey | Espana | 6´21

Crème à glace | Rachel Samson | Canada | 9´07

Il Fantasma di carta | Fulvio Davide Ricca | Italia | 6´11

HensFluenzers | Nathalie Erika Langner | Mexico | 3´20

On Hold | Delia Hess | Switzerland | 7´11

Lipstick | Éilis Therese O'Neill | Ireland | 3´53

Las Alas de Bruno | Nano Bor | Argentina | 3´57

Cel Maatjes | Melle Windig, Hidde Alberts, Miguel Reyes, Jurgen de Smit, Arjen van der Plas | Netherlands | 5´11

Ghariba & Ajeeb | Boubaker Boukhari | Algeria, Tunisia, UAE | 7´17

VASCO DA GAMA O MAR INFINITO

Cláudio Jordão | 22´

No âmbito dos 500 Anos da Morte de Vasco da Gama, surgiu o lme de animação, produzido pelo Município de Sines e realizado por Cláudio Jordão (Kotostudios). A estética visual é inspirada no azulejo português. A animação recorre a cores e padrões que evocam tanto a tradição artística nacional como a diversidade cultural encontrada ao longo da rota marítima. O resultado é uma identidade única, onde o património se cruza com a linguagem contemporânea da animação. Conversa com o cineasta após a exibição.

Cláudio Jordão
Esther CasasRoura ElifBoyac glu
Kora Lee
Rachel S amson Fulvio DavideRicca
Nathalie ErikaLangner
Delia Hess
Nano Bor Boubaker Boukhari
Éilis ThereseO'Neill
Alex Rey

AUDITÓRIO DA MADALENA

Sessão Filmes Premiados

PORQUE HOJE É SÁBADO | Alice Guimarães (Prémio AnimaPIX 2025) | 12´24

AMANHÃ NÃO DÃO CHUVA | Maria Trigo Teixeira (Prémio AnimaPIX 2024) | 11´30

O HOMEM DO LIXO | Laura Gonçalves (Prémio AnimaPIX 2023) | 11´50

ICE MERCHANTS | João Gonzalez (Prémio AnimaPIX 2022) | 14´ primeira obra portuguesa nomeada para Óscar

ELO | Alexandra Ramires (Prémio AnimaPIX 2021) | 11´ conversa com cineastas

Alexandra Ramires Alice Eça Guimarães
João Gonzalez
Laura Gonçalves
Maria Trigo Teixeira

BIBLIOTECA DA MADALENA

SEX | 05.12.25 | 09h30

Atividades e Conto, algures na Biblioteca da Madalena - perfeito para os mais pequenotes. Regista a tua turma via info@mirateca.com

CELLA BAR

SEX | 05.12.25 | 16h30

TARDE DE CONVERSA

Fernando Galrito

Do Maior Festival de Animação ao Mais Pequenito, com Fernando Galrito - Fundador e Diretor Artístico do MONSTRA

Elsa Cerqueira

Animação & Educação: Lugares de Criação, com Elsa Cerqueira (Global Teacher Prize Portugal 2021)

CELLA BAR SEX | 05.12.25 | 20h30

A Ciência da Música na Animação

Músico convidado: Daniel Ferro.

VIAGEM SÁB | 06.12.25

Encontro(s) pela Ilha Montanha

Entre conversas e visitas a locais marcantes na ilha montanha, há lmagens, sessões fotográ cas, notas a anotar e histórias que possivelmente vão incentivar muita criação...

Desa os de Produzir Filmes de Animação, com os cineastas participantes: Abi Feijó, Alexandra Ramires, Alice Eça Guimarães, Laura Gonçalves, João Gonzalez, Maria Trigo Teixeira e Regina Pessoa.

7 DEZ - ONLINE

Visite a nossa página no Facebook: animapixfestival para surpresas.

| 08.01.26 | 21h00

Sessão Açores

First Date | Luís Filipe Borges | 14´57

Calhau | Paulo Abreu | 22´

ainda (não) em casa | Kateryna Kondratieva | 6´04

Reviralha | Sara Massa | 7´01

ilhoa | Margarida Saramago | 11´24

Re exos | Francisco Rosas | 8´53

Alice: Mulher Moderna | Tiago Rosas | 47´03

13.01.26 | 21h00

Portugal & Beyond A Gralha do Algar da Malhada | Joana Saraiva Marques | 13´13

Estou a Sentir Qualquer Coisa | Nuno Pimentel | 12´38

Raiano | Marina Schneider | 19´

Mãos da Terra | Luís Sequeira | 29´53

80 for 80 | Tamara Susa | USA |12´15

The (Bi)Cycle | Jaro Tešlár | Slovakia | 12´

| 15.01.26 | 21h00

A Savana e a Montanha Paulo Carneiro | 77´

A comunidade de Covas do Barroso, no norte de Portugal, descobre que a empresa britânica Savannah Resources planeia construir a maior mina de lítio a céu aberto da Europa a poucos metros das suas casas. Diante dessa ameaça iminente, o Povo decide organizar-se para expulsar a empresa das suas terras.

PauloCarneiro

Docs (English)

The Bride of Mont Blanc | Grace T.S.P | UK | 27´

The Unlimited World | Lukas Berger | Austria/Portugal | 14´40

Soar | John Hamlett | UK | 16´33

The Eyes of the Earth, the call of the Andes | Matias Grez, Bernardita Lira | Chile | 24´49

/MontanhaPicoFestival

QUI | 22.01.26 | 21h00

Sessão Portugal

O Incêndio | Joana Cabete | 3´06

O Último Pastor do Sabugueiro | Laurène Da Palma Cavaco | 5´54

Porta-te Bem | Joana Alves | 19´55

Talhados na Pedra | Tiago Cerveira | 16´15

À procura de um lobo | Daniel José Pereira | 15´50

Palavras ao Vento | Miguel Chichorro | 5´

JoanaAlves TiagoCerveira

SEX | 23.01.26 | 21h00

Banzo

Margarida Cardoso | 127´

1907. Afonso recomeça a vida numa ilha tropical africana como médico de uma plantação, onde terá de curar um grupo de serviçais "infectados" pelo Banzo, a nostalgia dos escravizados. Morrem às dezenas, de inanição ou suicidando-se. Por receio de contágio, o grupo é enviado para um morro chuvoso, cercado por oresta.

Ali, Afonso tenta curar os serviçais, mas a incapacidade de entender o que lhes vai na alma revela-se mais forte que todas soluções. AUDITÓRIO DA MADALENA

Keep Going | Miguel Villegas, Josh Levin | USA | 16´25

MELHOR DE PORTUGAL 2024-2025 MargaridaCardoso JoanaCabete

MELHOR DE PORTUGAL 2024-2025

| 24.01.26 | 21h00

Grand Tour

Miguel Gomes | 129´

Rangum, Birmânia, 1918. Edward, um funcionário público do Império Britânico, foge da noiva Molly no dia em que ela chega para o casamento. Nas suas viagens, porém, o pânico dá lugar à melancolia. Contemplando o vazio da sua existência, o cobarde Edward interroga-se sobre o que terá acontecido a Molly... Desa ada pelo impulso de Edward e decidida a casar-se com ele, Molly segue o rasto do noivo em fuga através deste Grand Tour asiático. AUDITÓRIO DA MADALENA

MELHOR DE PORTUGAL 2024-2025

AUDITÓRIO DA MADALENA

DOM | 25.01.26 | 17h00

O Teu Rosto Será o Último

Luís Filipe Rocha | 137´

Duarte pode vir a ser um pianista excepcional, mas não está preparado para receber esse dom. Apesar de encorajado por uma mãe luminosa e um professor inspirador, Duarte cresce dividido entre a beleza da criação artística e a dolorosa história familiar marcada pela ditadura e a guerra colonial.

Podemos ser quem queremos ser, mesmo com o coração pesado?

Luís FilipeRocha
MiguelGomes

TER | 27.01.26 | 21h00

Around the World

Catharsis | Christian Jakob Schnebel | Austria | 9´37

Ballad of the Mountain | Tarun Jain | India | 17´04

Ker | Sajad Soleymani | Iran | 19´

Voices of the Mountains | Young People of Tajikistan | 10´

Nemesis | Zin Ataş | Turkey | 27´

Where Trees Weep | Ed Antoja | Spain | 10

MELHOR DE PORTUGAL 2024-2025

AUDITÓRIO MUNICIPAL DAS LAJES DO PICO

QUI | 29.01.26 | 21h00

Hanami

Denise Fernandes | 96´

Numa pequena ilha vulcânica, Nana cresce marcada pela ausência de Nia, a mãe, que a abandonou ao nascer. Enquanto todos à sua volta sonham em partir para outros lugares,

Nana encontra ali o seu próprio mundo mágico, onde os sonhos e a realidade se entrelaçam. Anos mais tarde, Nia regressa inesperadamente, abrindo feridas que julgava saradas.

DeniseFernandes

MiratecArts Prémio Atlante é atribuído pela associação cultural, com sede na ilha do Pico-Açores, pelo corpo de trabalho de um artista que segue as suas paixões, sem medo de ser diferente.

O Prémio Atlante signi ca persistência e ousadia no mundo das artes e é da responsabilidade do diretor artístico da MiratecArts, Terry Costa, sem data especí ca de atribuição ou qualquer candidatura da parte dos artistas.

Christopher Hampton
Luis Alberto Bettencourt
Alzira & Conceição Neves - Escola Regional de Artesanato de Santo Amaro
Regina Pessoa
Joel Neto
João Pedro Rodrigues
Urbano Bettencourt
Abi Feijó
Zeca Medeiros
Marta Pereira da Costa
Fátima Madruga André Letria
Valter Hugo Mãe
Ilda Costa-Sarnicki
Aníbal Raposo

2025

sonoridades alternativas da viola da terra

ENGENGROALDENGA

Bilheteira - Mercado da Horta

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