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quinta-feira, 23 de novembro de 2017 | Nº 46| Ano 4 |

DIRECTOR: Luciano Gonçalves

// Págs. 19

Prémio comemora curta mas grandiosa vida de Amadeo

Iluminação de Natal é inaugurada a 24 de novembro

// Págs. 3 // Págs. 12 à 14

Amarante • Amarante recebe o III Congresso do Bombo a 24, 25 e 26 de novembro

// Págs. 2

• “Maria Ondina Braga: Em busca de um centro” na Biblioteca Municipal

// Págs. 3

• III Jantar Solidário Interparoquial mobiliza 500 convivas em dia de S. Martinho

// Págs. 5

• Atletas da ADA em destaque no Campeonato Nacional de Trail

// Págs. 9

• Município de Amarante promove rearborização no Bosque do Centenário

// Págs. 11

• Município promove formação de Apoio ao Associativismo

// Págs. 18

• Amarante de Igual para Igual - Caminhada “Unidos pela Diabetes”

// Págs. 18

ADRIANO SANTOS

“…colocamos Amarante como centralidade política, social e económica”


Notícias do Tâmega

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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

ESTATUTO EDITORIAL O Notícias do Tâmega que se publica em Amarante, é uma publicação pluralista, democrática e independente, informativa e, essencialmente, defensora dos interesses da região em que está inserida. Dará especial atenção ao noticiário regional, não descurando a informação nacional que tenha interesse geral. Este órgão de informação defende a liberdade de pensamento, a objetividade e verdade da sua informação, procurando dar expressão e acolhimento a todas as correntes democráticas. Será, também, um elo de ligação com os emigrantes desta área de influência que labutam em vários países espalhados pelo mundo. O Notícias do Tâmega assume o compromisso de respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação desta vasta região banhada pelo rio Tâmega.

nA CAsA dAs Artes

Amarante recebe o III Congresso do Bombo a 24, 25 e 26 de novembro Amarante recebe a 24, 25 e 26 de novembro, na Casa das Artes, o III Congresso do Bombo. Trata-se de um evento que tem como objetivo unir entidades, artistas e indivíduos ligados à percussão tradicional, bem como proporcionar a troca de ideias e de discussão da evolução desta arte. A organização é da Câmara Municipal e do Tocá Rufar. Este congresso contará com a presença de especialistas, estudiosos e investigadores da percussão tradicional, realizando-se também workshops, um espetáculo musical e uma arruada de grupos de bombos. De acordo com Maria Ceia,

Diretora Artística e Pedagógica do Tocá Rufar, “os Congressos do Bombo pretendem marcar um ponto de viragem no movimento das orquestras de percussão tradicional portuguesa, assente em três determinações fundamentais: a primeira consiste na canalização do saber e das competências associados ao bombo português e à sua prática e viabilizar a sua difusão; a segunda, em reafirmar os bombos tradicionais enquanto génese e razão daquele movimento, impondo, de alguma forma, a enunciação dos elementos fundamentais do seu património e a sua preservação; e, por fim, em reconsiderar o seu futuro ar-

tístico-cultural, educativo e económico”. As inscrições para o III Congresso do Bombo são gratuitas e devem ser realizadas em http://www.bombo. pt/pt/inscricoes. Mais informações sobre o evento e respetivo programa disponíveis em www.bombo.pt. Está ainda a ser preparada uma candidatura da prática dos Bombos à Lista Representativa do Património Cultural da Humanidade (UNESCO – Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial), que deverá ser apresentada após o IV Congresso, que se realizará em 2018.

O Diretor

Propriedade: Luciano Carlos Macedo Gonçalves tiragem Média 3500 exemplares.

noticiasdotamega@gmail.com erafm@iol.pt 255136045 / 918 811 511

Preço de assinatura Continente 35,00 Euros Estrangeiro 50,00 Euros

Director: Carlos silva redação: Luciano Gonçalves (C.P. 7020) Colaboradores: a. Magalhães, Carlos Carvalho, Hernâni Carneiro, Luís Magalhães, João n teixeira, antónio Guilherme, rui Canossa, Guilherme Moura, Bruna ribeiro, ivo silva rubrica de saúde e bem-estar: Joana Barreira Parcerias: Era FM (92.7) / Jornal de amarante Paginação: Mediatâmega, Lda | Departamento Comercial e secretariado: Júlia Gonçalves (255136045/ 918811511) redacção: Edifício santa Luzia, s. Gonçalo, amarante Edição: Era - Emissora regional de amarante, Lda. / niF: 501837930 registos: Ministério da Justiça/instituto de Comunicação social - 123427| Depósito Legal: 55057/92 | issn: 2183-2013 (nota: a opinião expressa nos artigos assinados pode não corresponder forçosamente à da direcção do jornal)


Notícias do Tâmega

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/// amarante

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Amarante Cidade Presépio

Iluminação de Natal é inaugurada a 24 de novembro O Município de Amarante inaugura, amanhã, dia 24, a iluminação de Natal, e as crianças da Associação Terra dos Homens serão as primeiras a acender as luzes! A inauguração contará com um espetáculo, designado “Triunfo da Luz”, que brindará todos os que queiram vir dar as boas-vindas ao Natal e conhecer a árvore de Natal. À semelhança de anos anteriores, centenas de lâmpadas dão brilho à árvore de Natal, trazendo mais cor e aconchego à cidade. Depois de semanas de preparação, a árvore ganha finalmente vida. O público será ainda brindado com um espetáculo de animação musical e uma sessão de pirotecnia. A partir das 22h00 de 24 de novembro, já poderá deslumbrar-se com os 25 metros de árvore que se vão erguer mesmo em frente aos Paços do Concelho e onde permanecerá até 11 de janeiro. A árvore de Natal será certamente um dos grandes atra-

tivos da cidade, com milhões de pequenas lâmpadas led a dar ainda mais cor e luz às ruas da cidade, decoradas a rigor para receber a quadra natalícia! À semelhança de anos anteriores, na Alameda Teixeira de Pascoaes será também instalada uma tenda com um presépio. Em plena quadra natalícia, a princesa do Tâmega fica assim mais acolhedora e convidativa para quem visita a cidade. A decoração natalícia não se cinge à Alameda Teixeira de Pascoaes, percorrendo ainda todo o centro histórico de Amarante e Vila Meã. O cordão de luz natalícia no casario de Amarante que criou um espelho de água inédito, com pontos de luz a dar novas formas à decoração nas fachadas voltadas para o rio Tâmega, volta a despertar a atenção dos transeuntes. Vila Meã, além do reforço da iluminação, voltará a receber uma árvore de dez metros de altura, em Ataíde, no Largo da Feira, tal como acontece

no Largo Conselheiro António Cândido. Triunfo da Luz “Triunfo da Luz” é o nome do musical, criado em exclusivo para a inauguração de Amarante. Em palco estará representado “o eterno confronto entre os opostos. A derradeira luta entre o Bem e

o Mal. A oposição entre forças. O momento em que o Fogo e o Gelo se defrontam num duelo onde só um pode sair vencedor. A disputa termina com o triunfo da Luz… a luz deste Natal prevalece. E o epicentro é em Amarante!” Em cena vai estar uma equipa artística com 12 atores,

“Maria Ondina Braga: Em busca de um centro” na Biblioteca Municipal A Câmara Municipal de Amarante promove no dia 25 de novembro, pelas 16h00, a apresentação do livro “Maria Ondina Braga: Em busca de um centro” de Maria Adelina Vieira, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira. A apresentação estará a cargo de Hilário Sousa (Diretor da Casa do Professor) e Maria João Reynaud, que abordará as “vivências entre Maria Ondina Braga e Ma-

ria Eulália Macedo”. Maria Adelina Vieira, autora do livro, nasceu na Casa das Eiras, freguesia de Duas Igrejas, concelho de Vila Verde. Reside em Braga. É Licenciada em Filologia Românica pela Universidade do Porto, Mestre em Linguística Histórica pela Universidade Católica, Doutorada e Pós-Doutorada em Estética e Sociologia do Conhecimento pela Universidade Fernando

Pessoa. São vários os seus livros editados e esgotados até à data, como é o caso de “Pó de Argila. Pé de Rosa”, “Um corpo. Um Cosmos” e “Do Tempo que Tudo Mede”. A autora colabora com assiduidade em congressos nacionais e internacionais e em jornais e revistas nacionais e estrangeiras.

cantores, bailarinos e artistas cuspidores de fogo, “num espetáculo recheado de mistério, alegria, cor, música… e muito fogo e gelo!” Sinta-se convidado! Em Amarante, Natal é sinónimo de magia & encanto!


/// opiniĂŁo


Notícias do Tâmega quinta-feira, 23 de novembro de 2017

/// amarante

III Jantar Solidário Interparoquial mobiliza 500 convivas em dia de S. Martinho Na noite do passado dia 11 de Novembro, liturgicamente dedicado a S. Martinho, realizou-se o III jantar solidário interparoquial, com os colaboradores e outras pessoas de boa vontade, das comunidades a cargo do P. Nelson Soares, na Vigararia de Amarante – comunidades de Nossa Senhora, Santa Ana, Santo André, S.Tiago e Santa Cristina. A iniciativa solidária contou com a presença de 500 convivas, aproximadamente e, a abrir a noite, teve lugar a reflexão “Movidos pelo Amor de Deus”, tema deste 3.º ano do quinquénio do Plano Diocesano Pastoral 2015/2020. Este momento, foi orientado pelo P. Nuno Antunes, Pároco do Bonfim, Assistente Eclesiástico do Renovamento Carismático e Assistente do Núcleo da Cidade do Porto do Corpo Nacional de Escutas. O orientador sublinhou que é fácil mobilizar os nossos corações para servir e ajudar o outro quando percebemos as suas necessidades mas, não esqueceu as palavras do Papa Francisco, proferidas a respeito do primeiro Dia Mundial do Pobre, que será assinalado no próximo domingo, 19 de Novembro: “Não pensemos nos pobres, apenas, como destinatários de uma boa obra de voluntariado que se pratica uma vez por semana ou menos ainda; de gestos improvisados de boa vontade, para pôr a consciência em paz.” Por isso, considerou que iniciativas como este jantar solidário “devem levar a aderir a um verdadeiro encontro com os pobres e dar lugar a uma partilha que se torne verdadeiro estilo de vida” levando as pessoas a viverem em função dos pobres, designadamente da pobreza espiritual, da injustiça e daqueles que vivem mesmo na miséria. Apresentou alguns exemplos que podem servir de modelo para que a Igreja continue a construir, na sociedade atu-

al, obras de esperança e de misericórdia, como foi o caso de Santa Teresinha do Menino Jesus, de Padre Américo, de Monsenhor Óscar Romero, de Santa Teresa de Calcutá e de Jean Vanier, fundador da Arca. Deixou ainda um alerta a todos: “Precisamos de estar atentos a dois fenómenos de pobreza que crescem na nossa sociedade e que precisam de ser combatidos, nomeadamente a solidão e o analfabetismo funcional.” Durante o jantar houve lugar ao leilão de ofertas e à recolha de donativos - cujo resultado refletiu bem a generosidade de todos os convivas - e que vão servir para a distribuição de cabazes com bens alimentares, acompanhados de uma revista, a um total de 62 famílias pobres, que os cinco grupos da caridade de cada uma das comunidades vai visitar já no Domingo, primeiro Dia Mundial do Pobre. De salientar ainda, que estiveram presentes nesta iniciativa os representantes de diversas instituições locais nomeadamente autarquias, setores sociais e desportivos presentes na referida geografia paroquial. A finalizar este convívio solidário, que é já uma tradição de S. Martinho, foram servidas as tradicionais castanhas assadas, com a música do grupo oriundo da comunidade de S.Tiago, “Tocata dos Avós.” Na retina, ficou a certeza de que estas comunidades estão atentas aos novos tempos e bem assim às novas formas de pobreza que se apresentam entre nós e que só serão combatidas com gestos e atitudes sinceros, vindos do coração e refletidos em ações concretas do dia a dia, como tem referido, incessantemente, o Santo Padre.

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/// opinião

Economia do Diabo Tudo corre mal depois de tudo estar supostamente a correr bem. O turismo sobe fazendo aumentar as exportações e criando expectativas muito positivas para a economia portuguesa. O défice estava controlado e o desemprego a descer durante meses seguidos. A geringonça funcionava e parecia, aos olhos de muitos, oleada e fresca, depois de uma grande confusão de luta por poder, lá se conseguiram entender e acordou-se o primeiro orçamento. A confiança dos portugueses foi subindo e a troika já tinha ido embora e afinal chegou-se à conclusão que podia ter sido um pouco menos dura, mas Portugal recuperou a dignidade como país. Depois veio as eleições e o

PC, fez da sua maior derrota de sempre, vingança e começa a ganhar as vitórias de rua, previsíveis para todos menos para o Governo. Os juízes ameaçam, os enfermeiros vêm para a rua em busca da dignidade perdia, os professores começam a fazer as manifestações, os concursos saíram mal como saem sempre, famílias separadas por centenas de quilómetros com docentes desmotivados, tristes e revoltados. Antes disso, a primavera acabava com um dos maiores desastres de sempre na floresta e na vida das pessoas. Morreram muitos, demasiados, e Pedrogão fica a pesar na consciência de muitos que se calaram. Abandonados como sempre, foram uma parte pequena de habitantes da imensa

província de um país pequeno, em área e em visão. Os drones trazem-nos as imagens que não queríamos ver, e se já algo corria mal, então tudo começa a correr pior. O Presidente da República deixa de puxar o Costa e este fica sem norte, lembrando o tempo das facas longas, a noite de um vencedor socialista que foi apunhalado na revolta palaciana, alguns tempos idos e que muitos já esqueceram de António José Seguro. Depois veio mais fogo e morrem mais pessoas num outono seco a mostrar a negligência de quem tinha que cuidar dos cidadãos. E morreram porque arderam mais cento de dez cidadãos anónimos que viviam em sítios onde os votos não contam.

Desastre nas eleições onde o PS é vencedor, mas perdedor na confiança dos seus parceiros de coligação. Bloco e PC afinal contribuem apenas para os socialistas e entenderam finalmente isso. E foram para a rua. Vem o défice e vem mais desgraças de relatórios que apesar de claros nas conclusões, só Costa e a sua família política não entende. O Presidente da República demite a ministra e Costa foge pelo meio dos pingos de chuva que foram poucos e a seca tornou-se mais severa e o país sem respostas estruturantes. Hoje não há água, a esperança morre todos os dias e o governo acha que tudo isto é fruto do tempo e o PS vai sobrevivendo de vitória em vitó-

ria até à derrota final. António Costa apenas acha que tudo isto é coisa do diabo. Guilherme Moura Teixeira Economista

“Doutor, pode passar o remédio das bichas?” No seu dia-a-dia, os Médicos de Família recebem frequentemente pedidos de prescrição de “remédios das bichas”, que são medicamentos desparasitantes, isto é, usados para tratar as infeções do intestino causadas por parasitas. O presente artigo tem como objetivo clarificar em que consistem estas parasitoses e quais as indicações para realizar desparasitação, uma vez que as recomendações têm vindo a sofrer alterações nos últimos anos. As parasitoses do intestino são mais frequentes em crianças, podendo os idosos e as pessoas com diminuição das defesas serem igualmente mais suscetíveis. Existem inúmeros parasitas diferentes, sendo alguns deles vulgarmente designados por “lombrigas”. A principal forma de transmissão dá-se através da água ou de alimentos contaminados, e designase via fecal-oral. A maioria

das parasitoses do intestino manifesta-se de forma ligeira, podendo não dar sintomas ou as queixas serem bem toleradas (dor de barriga, vómitos e diarreia), algumas vezes associadas a perda de peso. A prevalência destas infeções é variável consoante a zona geográfica, dependendo das condições higieno-sanitárias e do clima, atingindo uma taxa de infeção máxima na África subsaariana, seguida da Ásia, América Latina e Caribe. Com a melhoria das condições de higiene, a prevalência na população portuguesa foi diminuindo ao longo dos anos. Tendo em consideração os últimos estudos realizados, podemos verificar que em Portugal a taxa de parasitismo intestinal é baixa. De acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas nos países com prevalência de parasitismo intes-

tinal superior a 20% (o que não acontece em Portugal) e, principalmente, superior a 50%, está recomendada a administração por rotina de anti-helmínticos (medicamentos desparasitantes). Assim, em Portugal não se justificam as “desparasitações de rotina”, de forma preventiva, sem haver evidência de infeção pelo parasita, conforme orientações emitidas pela Direção-Geral da Saúde. Sabe-se, por um lado, que a administração destes medicamentos de forma preventiva pode não evitar futuras infeções. Por outro lado, o uso generalizado dos desparasitantes pode conduzir ao desenvolvimento de resistências, com redução da eficácia dos medicamentos quando forem mesmo necessários. Os anti-helmínticos apenas devem ser administrados quando há sintomas com infeção documentada. As medidas preventivas

que devem ser adotadas visam evitar a transmissão do parasita, entre elas o controlo das águas com saneamento básico, o controlo do solo (técnicas de rega e fertilização adequadas) e o controlo dos animais, nomeadamente dos animais domésticos, uma vez que estes podem também ser infetados pela ingestão de alimentos contaminados. Para além disso, é fundamental a lavagem cuidadosa das mãos e a preparação adequada dos alimentos (lavagem de frutas e vegetais, consumo de água tratada ou engarrafada e evicção de carne e peixe mal cozinhados). No caso especial de crianças imigrantes, vindas de áreas endémicas para certos parasitas, ou seja, de regiões com elevada prevalência de infeção, poderá estar indicada a realização de exame das fezes, para avaliar a presença de infeção, mesmo que não existam queixas.

Já no que diz respeito à desparasitação de animais domésticos, a mesma está recomendada, embora a periodicidade esteja dependente de vários fatores e deva ser estabelecida pelo Médico Veterinário. Em jeito de conclusão, podemos dizer que “Desparasitação? Por rotina, não!”. Joana Barreira Médica Interna de Medicina Geral e Familiar


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Notícias do Tâmega quinta-feira, 23 de novembro de 2017

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/// opinião

Impacto das Inovações Tecnológicas no Mundo Laboral Para melhor entendermos a situação atual, incertezas no futuro, permitam algumas breves considerações sobre o tema referentes ao passado. A sociedade, de uma forma geral, tem nas últimas décadas, vindo a passar por gigantescas transformações. Como consequência, as organizações veem-se obrigadas a realizar ações permanentes de adaptações e pro-ação, com o objetivo de transformar tais mudanças em oportunidades de crescimento e proporcionar melhores condições às diversas relações da sua atividade empresarial, a um custo compatível, e melhor qualidade de seus produtos e serviços. Quanto à tecnologia, vale lembrar que a industrialização automatizada já contabiliza mais de 50 anos de desenvolvimento, mas considerando a evolução dos últimos anos, aparenta estar apenas a começar a desabrochar. É possível vislumbrar a médio/longo prazo, a tecnologia de fabrico ou industrial a sofrer profundas transformações pela nanotecnologia, em que uma máquina pode fabricar objetos usando um átomo ou uma molécula de cada vez – tornando irrelevantes as matérias-primas utilizadas. Logicamente, isto terá múltiplas repercussões sobre os processos de trabalho e dos trabalhadores. Há a tendência de injetar na opinião pública a ideia

que tudo o que é mudança está associado aos piores interesses capitalistas, e que o poder politico e alguns sindicatos estão feitos com o poder e nada fazem para inverter a tendência de perda constante de bem-estar. Claro que não é assim. Este é um posicionamento político de defesa de modelos ideológicos, já reprovados por várias sociedades, que normalmente não tem o poder e sabem que não o vão ter. Tudo que aparece de novo é para rejeitar, combater na rua por tudo e por nada, e uma boa parte da imprensa dá cobertura. Antes mesmo de vos falar dos efeitos provocados pelo capitalismo contemporâneo, ao que se refere na relação com as novas tecnologias, dizer-vos, ou lembrar, que no mundo contemporâneo as relações humanas no trabalho adquirem novas formas e novos caminhos para otimização do ser humano como participante do processo produtivo. Este posicionamento merece cuidada ponderação, muitas vezes contestado, mas não é menos verdade que é o reconhecimento de qualificações e das competências para a autonomia de funções, muitas vezes reclamada pelos próprios trabalhadores para um contributo mais ativo na vida da empresa. É claro que precisamos de estar suficientemente preparados com qualificações que só a formação constan-

te permite a aquisição de ferramentas que garantem o posto de trabalho. Não perceber as mutações que a sociedade vai impondo a cada um, e a necessidade de nos preparamos com as qualificações necessárias para fazermos parte ativa da mudança que as novas tecnologias ajudam e facilitam a evolução do mercado de trabalho, é estar posicionado ao lado do problema e de costas voltadas para o futuro. Se não, vejamos os novos enfoques nas relações humanas quando, nas atuais organizações, ganha importância o recrutamento de pessoas com habilidade e liderança capazes de compreender o contexto atual e futuro de seus respetivos mercados. As mudanças não têm necessariamente de ser más. O homem é por natureza adverso à mudança, e não são poucas as vezes que primeiro manifesta-se e só depois procura inteirar-se das vantagens das mudanças. Por hábito é também critico dos outros ….. Desresponsabilizando-se da cumplicidade do avaliado como problema…. A culpa é sempre das organizações ou de outros…. Um bom exemplo, ou melhor mau exemplo, é quando um trabalhador convidado para fazer formação profissional manifesta desinteresse porque não considera necessário, já sabe tudo, ou então que já não tem idade para aprender novas tecno-

logias. Este comportamento errado é, lamentavelmente, muito comum. O que devemos então fazer? Lutar contra a evolução e ficar amarrado ao passado, ou melhorar as suas qualificações e preparar-se com formação profissional para utilizar as novas ferramentas tecnológicas e ser membro ativo da mudança? Não precisam de responder, julgo saber que a resposta é pela preparação para a mudança e para os novos desafios. Precisamos de trabalhar mentalidades e novas atitudes individuais e coletivas. Talvez o problema esteja na natureza humana! Na evolução histórica, o processo de civilização da humanidade, sofreu grandes transformações relacionadas com esse tema, sendo impossível compreender o trabalho humano, sem antes compreendermos a história do próprio homem, bem como de suas descobertas. Podemos dizer que a sociedade evolui com base no confronto civilizacional do interesse entre o grupo e o individual. Contudo, o homem foi e continua a ser o inventor das ferramentas e das profissões para o seu bem-estar. Ou seja, parece haver acordo em aceitar as mudanças enquanto base para o nosso bem-estar, ótimo! Ficar indiferente a tudo que acontece em seu redor, Não! O princípio da socieda-

de capitalista – desenvolvimento / progresso / mais produção / menos custos / mais riqueza – Não parece mal, desde que esteja salvaguardada a distribuição justa da riqueza entre os agentes da produção e se tenha presente a salvaguarda de níveis adequados de proteção social. Se este princípio funcionar, muitos dos problemas sociais com que estamos confrontados, desaparecem ou atenua-se. A questão que se coloca, neste momento, não é saber que o capitalismo contemporâneo tem vindo a provocar, nos últimos anos, profundas mudanças no mercado de trabalho. Isso nós sabemos! E Sabemos muito mais, mas continuaremos a desenvolver este tema na próximo edição.

Fernando Moura e Silva Mestre em Trabalho Social e Intervenção Sócio-Educativa


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/// amarante

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Atletas da ADA em destaque no Campeonato Nacional de Trail A modalidade de Trail Running da Associação Desportiva de Amarante esteve em destaque no Campeonato Nacional de Trail que finalizou neste mês de Novembro. A ADA está filiada na Associação de Trail Running desde 2012 sendo a filiada nº 13, tendo ao longo dos começando a ganhar notoriedade na modalidade. Após uma dura e longa época a equipa finalizou a temporada num honroso 6ºlugar coletivo, a nível Nacional, entre as 136 equipas que participaram neste campeonato. Para alcançar este feito a equipa participou em mais de uma dezena de provas do Norte ao Sul do País, passando pelas ilhas, levando assim o nome da Associação e de Amarante a todo o País. Em termos individuais, agora que estão fechadas as contas do Campeonato Nacional de Trail, são de destacar as enormes as prestações do Vítor Costa, que se sagrou Vice-Campeão Nacional Trail, no escalão M40, e de Paulo Costa que alcançou o 3º Lugar Nacional, no escalão de Seniores Masculinos. Vítor Costa para se sagrar vicecampeão nacional obteve os seguintes resultados no seu escalão: · 1º no Trail da Raposa (Paredes), 1º no Trail Porto da Cruz Natura (Madeira), 2º no Trail do Sôr (Ponte de Sôr) , 3º no Fafe Trail, 5º no Trail das Dores (Santarém)e 5º no Trilho Noturno Lagoa de Óbidos. Paulo Costa Norte para conseguir a 3º Posição de Seniores obteve os seguintes resultados no seu escalão: · 4º no Fafe Trail, 3º no Trilho Noturno Lagoa de Óbidos, 5º no Trail Santa Justa, 5º no Trail do Sôr (Ponte de Sôr), 4 º no Trail das Dores (Santarém) e 5º no Dura Trail (Setubal).

Ambos os atletas estão também qualificados para a final da Taça de Portugal de Trail, a realizar nos Açores a 2 de Dezembro. Para além destes 2 atletas devemos fazer também referência aos bons desempenhos de Filipe Barros, que finalizou o Campeonato Nacional de Trail em 13º lugar do seu escalão, e a Paulo Alves que foi finisher do Campeonato Nacional de Ultra Endurance, completando 115 Km na Madeira e 110Km no UTAX. A ADA também marcou presença em eventos internacionais. O atleta César Duarte participou no Tour de Geants – 330 km, uma das provas mais duras do mundo do Trail, sendo o 2º melhor Português a finalizar a prova. Paulo Alves participou no Ultra Trail du Mont Blanc – 180 km, prova mítica e ponto alto anual do Trail, conseguido ser finisher. Como resumo de toda a época a equipa esteve presente em cerca de 50 provas da modalidade alcançando 95 pódios individuais e 23 coletivos. Finda a época de 2017, a equipa já prepara a época de 2018 com o objectivo de melhorar a classificação colectiva no Campeonato Nacional de Trail, levando ainda mais longe o nome do clube e da cidade. Apesar da existência de apoios obtidos ao nível público e privado a equipa sente que, face ao desempenho alcançado, este deveriam ser mais “proporcionais” aos resultados obtidos. A ADA Trail Running deixa, desde já, uma forte palavra de agradecimento e apreço a todos os atletas, dirigentes e parceiros institucionais e empresariais pelo apoio prestado durante a época.

Instituto Empresarial do Tâmega

Ação sobre Gestão de Líderes No âmbito do seu Plano de Ação para 2017, a Rede de Apoio à Atividade Económica “TâmegaSousa Empreendedor” vai dinamizar um conjunto de ações que permitam capacitar os empresários e empreendedores do território e reforçar as competências dos recursos humanos para a melhoria dos processos de gestão das micro, pequenas e médias empresas. A próxima ação será subordinada à Gestão para líderes e irá decorrer amanhã, dia 24 de novembro, no IET Instituto Empresarial do Tâmega, em Amarante. A inscrição é gratuíta mas obrigatória: goo.gl/5SGgVK

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/// opinião

Pigmalião e o desejo

FIM. Esta noite começamos pelo fim para que ele passe o mais rapidamente possível. Três letrinhas apenas. Três fósseis do início do mundo. Encontrados, sei lá, num país sem nome. Um país que convoca a nossa constância desassossegada. FIM. Cena hollywoodesca. Na última cena o escultor chega a casa cansado mas feliz. Vem de uma festa, a noite foi boa. Aliás, a noite está boa, é uma noite de Verão, aquelas de Julho fumegante. E mal ele sabe que essa sensação de felicidade e bem-estar se prolongará ainda, há uma surpresa. Durante os quatro meses precedentes, o escultor insistiu na criação de uma es-

tátua. Deu-lhe um nome: Galanteia. A estátua de uma mulher. A mulher de marfim mais bela que ele poderia ter pensado. Acaba. Limpa o suor a uma cortina preta pousada na mesa de trabalho. Arregala os olhos. Fogo que arde sem se ver. O seu coração bate. Parece explodir. Vai explodir. O escultor, em êxtase, invoca Afrodite e roga-lhe: «Faz da minha criação, da minha estátua de marfim, carne da minha carne. Dá-lhe vida. Dá-lhe ar.» Na última cena o escultor abre a porta e ouve tear. Vai à sala das máquinas. Esta cena dura quase um minuto. Uma mulher nua, de formas exímias, os cabelos abraçam-lhe

os seios de carne. Galanteia. A mulher de marfim. Agora mulher que respira. Sorri. Galanteia envolta numa cortina preta que realça os seus olhos. O escultor aproxima-se dela, diz «não estava nada à espera», «uau», «como é que isto foi acontecer», essas coisas que as pessoas dizem quando são surpreendidas. Aproxima-se dela. Aproxima-se. O escultor toca-lhe nos lábios, depois abraça-a. Ficam os dois apertados um contra o outro. Despe-se em tempo record e solta o Pigmalião. Prazer. Prazer. Prazer. Uma noite insana com tudo a que tem direito. Mágoa. Depois da última cena, mágoa. Esbofeteia Ga-

lanteia, esbofeteia a deusa Afrodite, esbofeteia-se a si próprio e vai para o deserto. Percorre o Dead Valley. Mas não há nada para procurar, não há nada para desejar. Tudo o que ama está em si. E até isso perdeu. E desta vez ele não se cansa. O tédio não provoca cansaço. Dá-lhe a sede. Product placement. Felizmente lembrou-se de levar consigo uma cocacola. Mas até a coca-cola está quente. Coitado do escultor. Tenta abri-la com os dentes e parte um molar. Lembrase que em tempos foi bom de mãos e tenta esmiuçar a carica o mais que consegue. Os dedos já em ferida, jorram sangue.

E como é que acaba? Isto é muito depois da última cena. Quando consegue abrir a Coca-cola, bebe e cospe-a de seguida. Está quente. Dimensão excrementícia. Nem ao prazer de uma coca-cola fresca tem direito. Não há prazer. Afinal procurava alguma coisa. E a sede que tinha era a de voltar a desejar. Mas em Dead Valley tudo falha. Mas quando é que acaba? Isto é muito depois da última cena. Por enquanto ele só deseja a Coca-cola dos anúncios. Aquela sublime que nos é servida quase gélida com ou sem rodela de limão. Aquela que quanto mais se bebe mais temos vontade de voltar a beber. Mas em Dead Valley nem a última coca-cola do deserto nos safa. O escultor ante o deserto revista os seus dedos em ferida que com o calor se tornaram já crostas. Uma espécie de tatuagens póstumas, portanto. F. I. M. FIM. Ivo Silva Ator (SillySeason)


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Adriano Santos

“…colocamos Amarante como centralidade política, social e económica” “…aquilo que nos move é fazer um trabalho bem feito em que os amarantinos se revejam” “…temos que realizar todos os projetos e vamos conseguir”    Entrevista                                   Adriano Santos, ou Adriano Teixeira Alves dos Santos, nasceu em Amarante a 22 de dezembro de 1962 no Hospital de Amarante. É casado com Maria da Luz Moura Santos, tem dois filhos, o Francisco e o Gonçalo. Licenciado em Direito exerceu a profissão de Advogado na Comarca do Porto, até Outubro passado por imposição estatuária da Ordem dos Advogados e depois de ter sido eleito Vereador da Câmara Municipal de Amarante. É Presidente da Comissão Política Concelhia de Amarante do CDS / Partido Popular, Membro da Comissão Política Distrital do Porto e do Conselho Nacional do CDS / Partido Popular. Presidente do Conselho Jurisdicional da FTDC, Presidente da Assembleia Geral da Associação para a criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto e Presidente do Conselho Fiscal da Banda Musical de Amarante. Não se considera melómano mas um ouvinte compulsivo de música e detesta perder uma boa piada. É atualmente Vereador da Câmara Municipal de Amarante com os Pelouros dos Assuntos Jurídicos, Fiscalização, Património, Qualidade dos Serviços e Modernização Administrativa.


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todo este percurso político. Efetivamente, tudo começou na ERA FM porque, em 2009, quando na noite das eleições aqui discutíamos as eleições verificamos que o PSD perde por 750 votos e eu tinha ganho o lugar de deputado com 750 votos; Posteriormente e com os debates que esta rádio promovia e onde estava presente o Dr. José Luís Gaspar verificamos que havia uma grande convergência de ideias entre os dois partidos. Ambos os partidos decidiram coordenar esforços e apresentarmos um programa que fosse a síntese de tudo aquilo que queríamos para Amarante. Portanto, foi o princípio de um namoro que se prolongou e resultou em casamento, ou seja, uma coligação.

NT – Como é que se originou, na sua vida, o bichinho pela política? AS – Eu fui deputado da Assembleia Municipal nos anos 80. Depois casei-me e fui para o Porto exercer a minha profissão de advogado, que por imposições estatutárias da Ordem dos Advogados tive que suspender há pouco tempo, por consequência de uma lei que eu considero desenquadrada com a realidade, feita pelo nosso antigo bastonário Marinho Pinto, que nos proíbe, nós vereadores, de exercermos a tempo inteiro e acumularmos com a função de advogado. Mas como ia dizendo, nos anos 80 fui eleito pelas listas do CDS-PP, do qual era filiado. Em 2004, convidaram-me para exercer em Amarante política ativa. Tinha feito um acordo com a minha mulher, que consistia no seguinte: quando o nosso filho mais novo tivesse 13 anos, eu voltava à política porque foi sempre

algo que gostei. Assim aconteceu e em 2006, já com mais força de trabalho - visto que o nosso projeto de vida estava a correr, comecei na política em Amarante e a preparar o partido nestes últimos dez anos. Hoje, o partido é aquilo que se vê, ou seja, tem mais força em Amarante, que merece por todo o trabalho que tem feito juntamente com o nosso parceiro de coligação (PSD). NT – Como analisa, desde essa época (2006) até hoje, o CDS-PP em Amarante? AS – Como é do conhecimento dos amarantinos, durante mais de dez anos o CDS não tinha expressão política em Amarante porque desde 1999 tínhamos deixado de concorrer, no concelho, com a sigla CDS-PP. Acontece que, em 2004, houve uma candidatura independente, em que o CDS não se apresenta mais uma vez a eleições, e nessa altura per-

NT – Foi uma batalha dura, visto que era contra o poder que já estava há muitos anos implementado em Amarante? AS – Foi uma batalha dura porque, em primeiro lugar, tínhamos que mostrar e afirmar o nosso programa e, por outro lado, tínhamos que lutar contra a maledicência e contra a baixa política recorrente. Todos os dias, tentamos provar que, efetivamente, não só o nosso programa era melhor como os intervenientes, no momento, eram melhores. Conseguimos demonstrar exatamente em eleições e o bom trabalho executado nos últimos quatro anos demonstrou-o. Em pouco tempo, colocamos Amarante como centralidade política, social e económica na região. Escrever um programa não NT – Como surgiu essa é difícil desde que tenhamos as ideia de coligação? pessoas ideais para executá-lo AS – Deixem-me dizer que até ao fim. estamos num estúdio que foi, praticamente, o começo de NT – Como foram estes de muito eleitorado autárquico porque, quer queiram quer não, para as legislativas o CDS tem uma razoável implantação. Quando passaram essas eleições fui eleito para a comissão política e com os meus companheiros delineamos uma estratégia que era trazer a sigla do partido para a autarquia. Isso acontece logo, em 2009, com a minha eleição para a Assembleia Municipal. Foi uma campanha muito dura, porque nós não tínhamos muitos elementos, mas muito profícua porque começamos aí na senda da implantação do partido e, também, começamos a delinear uma estratégia com o PSD – primeiramente, apresentar um programa forte e depois ganhar as eleições.


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quatro anos na Câmara e Assembleia Municipal? AS – Como sabem o CDS não teve nenhum vereador durante estes quatro anos. No entanto, como é uma coligação o Sr. Presidente da Câmara (Dr. José Luís Gaspar) sempre reuniu e discutiu ideias com o CDS. Todo este querer foi a força que nos trouxe até às eleições de outubro passado. A política faz-se de socialistas, bloquistas, comunistas e todos têm uma forma diferente de ver o mundo em termos políticos. É legítimo querermos atingir determinados objetivos de maneiras diferentes. O problema surge quando as pessoas não são pró-ativas e não têm críticas construtivas, mas passam a vida a destruir com mentiras e com maledicências. Nós, amarantinos, como qualquer ser humano somos inteligentes. Sabemos quando nos mentem! Os Amarantinos perceberam que tudo que

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se dizia sobre incompeNT – Posto isto, podetência e endividamento era mentira. Hoje, temos mos assumir que existe uma maioria porque os muita força e dinâmica amarantinos nos com- na coligação? AS – A todo o mopreenderam. mento surgem coisas novas para fazer, novos NT – O que acha que problemas para resolver funcionou na coligação e desafios a enfrentar. para obter maioria ab- Portanto, aquilo que nos soluta nas últimas elei- move é fazer um trabalho bem feito em que os ções? AS – Funcionou por- amarantinos se revejam e que nós só tínhamos um tudo aquilo que lhes posobjetivo: fazer o melhor samos dar seja para o seu benefício. por Amarante. A direção dos dois partidos é formada por NT – Doutor, como pessoas que estiveram a trabalhar no sector pri- serão os próximos quavado, nunca tiveram inte- tro anos? Será mais fácil resse em ir para a política de governar com maioria? só para lá estar. AS – Não! Será tão diIsto nasce da ideia de tornar Amarante no me- fícil como foi até agora. lhor concelho para viver Os próximos quatro anos serão para a realização em Portugal. Se fosse algo diferente dos projetos, nomeadapodem ter a certeza que mente o Solar de Magaeste cimento não existia e lhães, o Parque Linear, a desmoronava-se tudo no modernização adminisprimeiro ano de governa- trativa da nossa Câmara ção autárquica da coliga- Municipal, etc. Mesmo assim, poderá ção. nem tudo ser realizado

porque o financiamento pode não surgir tão rapidamente, podemos ter contingências a nível nacional ou europeu, mas isso já são outros problemas. Neste momento, temos que realizar os projetos a que nos propusemos e vamos conseguir. NT – Como vai ser o Dr . Adriano Santos no papel de vereador? AS – Vou ser a mesma pessoa. Acho que tenho sido um bom pai e espero continuar a sê-lo, sempre me orgulhei do que fiz na minha vida profissional como advogado. Portanto agora só espero ser reconhecido por um trabalho qualidade. NT – O que é que os amarantinos podem esperar do CDS-PP e deste papel na Câmara Municipal como parte da coligação Afirmar Amarante? AS – Como é do conhecimento de toda a gente, o CDS não é a muleta do

PSD e nem o PSD quer a muleta do CDS. O CDS tem ideias bem definidas, acreditamos nos cidadãos e acreditamos no mercado regulado. Por isso, o CDS continuará a ser um partido de pessoas que cresce a cada dia que passa porque trabalha para as pessoas. O CDS quer ter e vai ter, juntamente com o PSD em Amarante, novas formas ideias para a cidade e para o concelho, materializar as politicas sociais em que acreditamos porque no concelho, e com um PSD, pretendemos ter uma identidade forte e ser uma, com o nosso parceiro politico, um força política com intervenção para muitos anos. NT – Doutor, muito obrigado por aceder ao nosso convite e as maiores felicidades quer a nível pessoal como profissional. Esperamos que volte para fazer outro balanço deste mandato.


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BEATRIZ TEIXEIRA – CANTORA

“…espero cimentar uma carreira em Portugal” “Já tenho ideias definidas sobre o meu futuro”    entrevista

Beatriz Teixeira uma jovem de 14 anos, a começar a dar os primeiros passos no mundo da música. NT - Como surgiu este bichinho de querer ser cantora? BT – Comecei a cantar há uns dois anos atrás. Inscrevi-me num programa de concursos na minha cidade (Felgueiras). Cantei num bar e apercebi-me que gostava de música, queria ser cantora. NT – Já tiveste alguma formação ou a voz surge naturalmente? BT – Fui ao programa da TVI - Pequenos Gigantes e, a partir daí, percebi que precisava de algumas aulas para aperfeiçoar as minhas técnicas e até hoje continuo com essas aulas de canto. NT – O teu primeiro Cd ainda está na forja


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BT – Sim. Também gostava de ter umas aulinhas de dança. Acho que fica bem e o espetáculo é mais apresentável e mais bonito.

mas onde vais buscar as fontes de inspiração? Há algum cantor que te inspire? BT – Sim. Por exemplo o Diogo Piçarra e os Amor Electro. Gosto muito do estilo de música deles.

videoclipe para apresentar o novo trabalho? BT – Sinceramente ainda não pensei muito nisso. Espero vir a fazê-lo bem, e que me sinta orgulhosa do resultado final.

NT – Já idealizaste NT – E qual é o estilo como vai ser o teu espeque queres implementar táculo? Com banda e bailarinas? na tua carreira? BT – Já tenho um proBT – Ainda estou indecisa sobre o meu estilo jeto com banda, e talvez musical. Mas, provavel- vá ter alguns bailarinos, mente, será entre o Pop e mas vai ser simples. o Rock. NT – A música tamNT – Também escre- bém te puxa para a dança? ves letras e compões? BT – No primeiro single, que vai ser lançado daqui a uns meses, fui eu que compus a música e fiz a letra, inspirada na minha vida pessoal. E espero continuar a ser eu a escrevê-las todas no futuro. NT – Consegues conciliar os estudos, as aulas de música e a preparação deste trabalho? BT – Não é que seja fácil, mas tem que haver organização. Organizo-me e consigo conciliar todas as coisas. NT – Já tens ideia do

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deitaram abaixo.

BT – Sim. Já tive contato com alguns cantores da minha região e dãome conselhos. Dizem-me para seguir os meus sonhos e lutar por aquilo que quero e, sobretudo, trabalhar muito porque sem trabalho não há nada.

NT – Enquanto preparas o Cd como vais matando o bichinho da música? Vais cantarolando aqui e ali? BT – Vou fazendo alNT – Como vês o mundo da música nos dias de guns espetáculos em cahoje? Há alguém com fés, bares e algumas festas. NT – Já tens bem os uma carreira que gosta- E é assim que quero continuar até ter uma carreira pés assentes na terra sorias de ter? bre o que queres? BT – Sim. Gostaria mesmo definida. BT – Sim. Já tenho muito de ter um espetáNT – Como é que vês ideias definidas sobre o culo como a Rihanna. Por cá, como o Diogo Piçarra o teu futuro daqui a uns meu futuro. ou os Amor Electro que anos? NT – Qual a mensaBT – Antes de ter a misão a minha inspiração. nha carreira internacio- gem que queres deixar NT – Encontras no teu nal espero cimentar uma a quem quiser iniciar-se concelho, Felgueiras, as carreira em Portugal, fa- no mundo da música? BT – Que nunca desisajudas necessárias para zer vários espetáculos e, te empurrarem neste a partir daí, sair para fora tam, sigam os seus sonhos. Se é isso que querem, dedo país. novo trabalho? vem continuar e trabalhar BT – Não tenho tido NT – E os estudos? muito. Vai sendo mais fámuitas ajudas, mas espero cil e irão conseguir uma que a minha cidade reco- Pretendes finalizá-los? BT – Sim. Quero con- carreira. nheça o meu esforço e me tinuar a estudar, ir para a ajude. NT – Agradecemos Universidade e tirar um NT – E qual a reação curso. Se der para viver da esta entrevista, e desemúsica tudo bem, se não jamos-te as maiores fedos teus colegas? licidades a nível pessoal BT – Os meus colegas concilio as duas coisas. e profissional, e que dagostam de me ouvir canNT – A nível nacional qui a um futuro próximo tar e apoiam-me sempre, principalmente os amigos já referiste os teus ídolos. possamos estar aqui a famais chegados. Apoiam- A nível local, tens algu- lar do teu primeiro Cd e do teu sucesso. me sempre e nunca me ma referência?


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Amarante de Igual para Igual

Caminhada “Unidos pela Diabetes” As comemorações do Dia Mundial da Diabetes que se iniciaram a 14 de novembro terminaram no passado dia 19 de novembro, com a caminhada “Unidos pela Diabetes”, em Amarante. Tratou-se de mais uma iniciativa que surgiu no âmbito da campanha Amarante de Igual para Igual, promovida pelo Município. A iniciativa foi promovida numa parceria entre a Câmara Municipal de Amarante e o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e contou com a colaboração da Liga de Amigos do Hospital Amarante. A caminhada teve início na Câmara Municipal de Amarante e no final foram

realizados rastreios junto ao Mosteiro de São Gonçalo. Criado em 1991 pela International Diabetes Federation (Federação Internacional da Diabetes) e pela Organização Mundial da Saúde, o Dia Mundial da Diabetes tem como objetivo dar resposta ao aumento “alarmante de casos de diabetes no mundo”. Refira-se que, ainda a propósito do Dia Mundial da Diabetes, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) realizou a 14 deste mês rastreios em Penafiel e Amarante e foram criados pontos de interação no Hospital Padre Américo para esclarecer dúvidas

sobre a Diabetes Mellitus, a Diabetes Gestacional, Pé Diabético e Alimentação na Diabetes. Desde 27 de outubro e até 10 de dezembro, o Município de Amarante leva a cabo, pelo terceiro ano consecutivo, “Amarante de Igual para Igual” para promover a reflexão e o diálogo alargados a toda a sociedade civil para as diferentes representações sociais e formas de discriminação que subsistem na sociedade atual. Igualdade, saúde, violência nas relações de intimidade e deficiência – são algumas das temáticas abordadas pela campanha. Iluminar de azul como

Município promove formação de Apoio ao Associativismo De acordo com o Plano de Atividades de Juventude (PAJ), que consiste numa parceria entre o Município de Amarante e o Aventura Marão Clube, através da Casa da Juventude, para a dinamização de atividades no âmbito da juventude, será promovida uma formação de Apoio ao Associativismo, nos dias 2 e 3 de dezembro. A iniciativa vai decorrer na Casa da Juventude e é destinada a dirigentes de associações locais que pretendam saber mais sobre a gestão das suas or-

ganizações, a visibilidade do seu trabalho, o acesso a financiamentos e o planeamento estratégico. A formação é limitada a 24 participantes, com oferta de alojamento e refeições. A participação é gratuita e a inscrição pode ser feita através do Aventura Marão Clube (cj.amarante@gmail. com) ou a da Câmara Municipal de Amarante (gabinetedajuventude@ cm-amarante.pt), até ao dia 30 de novembro.

alerta para a Diabetes À semelhança dos anos anteriores, a estátua do Padre Américo, a fachada do Hospital de Amarante e o edifício da Câmara Municipal de Amarante estiveram

iluminados de azul. O desafio de iluminar de azul edifícios ou monumentos foi também lançado às autarquias dos concelhos da área de influência do CHTS.


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11º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (PASC)

Prémio comemora curta mas grandiosa vida de Amadeo “É mais uma vez, com muito orgulho que, em nome da Câmara Municipal de Amarante, presido a uma nova edição, a décima primeira, da Bienal do Prémio Amadeo de SouzaCardoso, prémio que conta, como é do conhecimento de todos, com a atribuição de três galardões e com a abertura da exposição das obras a concurso, que estará patente até março do próximo ano.” – foi assim que José Luís Gaspar começou por se dirigir à assistência que, na tarde de 18 de novembro, deixou o Salão Nobre repleto. Para o Presidente da Câmara Municipal, o PASC “é, entre outras iniciativas, uma forma de comemorarmos a curta, mas grandiosa vida de um dos maiores artistas nacionais de sempre, o amarantino, o nosso Amadeo de Souza-Cardoso. Ele que é o Patrono do nosso Museu e a razão primeira da sua existência”. Na cerimónia de entrega de prémios, o Presidente da Autarquia anunciou que está em fase inicial o projeto para a ampliação do Museu, “com o início dos trabalhos preparatórios para esta obra, que tanto ambicionamos e que, acredito, a médio prazo, vai, efetivamente, poder ser uma realidade.” E concluiu “A vida de Amadeo de Souza-Cardoso foi curta, mas os meus votos, neste dia, são de que ela perdure eternamente através das suas obras, através do Museu de que é patrono e através da nossa memória coletiva. Já o disse aqui nesta mesma cerimónia e volto a repetir: não é apenas o tempo cronológico que faz a vida, mas é também a capacidade que temos de

a recordar, vencendo dessa forma o desaparecimento, através da memória, enquanto comunidade. É, também, disso que se faz a cultura.” Os artistas distinguidos proferiram palavras de agradecimento ao Município de Amarante, enquanto reconheciam a importância de distinções como a do PASC. Sebastião Resende recebeu o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (PASC), no valor de 12500 euros, pela obra “A memória da luz não ilumina”. Além do PASC, foi ainda atribuído o Prémio Aquisição do Grupo dos Amigos da Biblioteca Museu, no valor de 7500 euros, a Maria José Oliveira, pela obra “O Corpo Costelas (O Corpo Contentor)”. Jorge Pinheiro recebeu o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, no valor de 25 mil euros. Trata-se de um prémio de Consagração que pretende distinguir, com a atribuição extraconcurso, a carreira de um artista português ou de uma artista portuguesa. Uma obra de cada artista premiado passará a integrar o espólio do Museu Muni-

cipal. Depois da cerimónia que decorreu no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, seguiu-se a inauguração da exposição no Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso. O momento ficou marcado por uma performance da Filandorra – Teatro do Nordeste. Ainda no decorrer da inauguração da exposição alguns solistas da Orquestra do Norte proporcionaram um momento musical aos presentes. As exposições estarão patentes ao público até ao dia 25 de março de 2018. De referir também que em 2018 se assinalará um século sobre a data de falecimento do Pintor - e o Município de Amarante, a Terra de Amadeo, está já a preparar um programa evocativo em torno de uma programação transversal que, envolvendo entidades nacionais, públicas e privadas, resultará, certamente, em mais um momento relevante para a projeção e valorização do nome e da obra de Amadeo de SouzaCardoso.

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Comissão organizadora está já a preparar uma segunda edição do encontro

I Jornadas dos Assistentes Operacionais do CHTS com forte adesão Iniciativa debateu o papel dos assistentes operacionais na saúde

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) organizou, na passada sexta-feira, 17 de novembro, as I Jornadas dos Assistentes Operacionais CHTS. Inicialmente pensadas para dinamizar o grupo profissional de assistentes operacionais do CHTS, rapidamente a organização percebeu a lacuna de oferta formativa nesta área. Foram recebidas cerca de 400 inscrições de profissionais de várias instituições do país, essencialmente da zona norte.

O programa das Jornadas contou com vários oradores e foram debatidas questões relacionadas com o papel dos assistentes operacionais numa instituição de saúde, a humanização e a excelência nos cuidados e a importância da formação no desempenho profissional, entre outros temas. “Quero mostrar o reconhecimento e apreço pelo vosso trabalho e dizer-vos que não estão sozinhos, integram uma equipa e estamos empenhados em dar

mais competências, mais ferramentas para realizarem a vossa missão”, assegurou Carlos Alberto, presidente do Conselho de Administração do CHTS, na sessão solene de abertura das jornadas. Carlos Alberto relembrou ainda a atribuição ao CHTS do ‘Prémio Consistência’, sendo o centro hospitalar considerado o melhor do país no grupo C do TOP 5 2017 da IASIST, referindo que “o mérito deste galardão é de todos os profissio-

nais pelo trabalho realizado ao longo destes três últimos anos”. José Ribeiro, enfermeiro diretor do CHTS, salientou a “importância vital dos assistentes operacionais, tanto no apoio aos cuidados prestados como na humanização destes cuidados. Depois da enfermagem, são o segundo grupo com mais profissionais, e a sua presença é transversal, estão presentes em todos os serviços do centro hospitalar. É necessário valorizar a profissão e

apostar na formação, reforçar competências”. Vogal da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), Ponciano Oliveira, finalizou o encontro com a conferência “Que FUTURO? Assistente Operacional VS Técnico Auxiliar de Saúde / Auxiliar de Enfermagem”. Ponciano Oliveira contextualizou a profissão de assistente operacional nas unidades de saúde e concluiu que “o futuro destes profissionais da saúde passa pela diferenciação da sua atividade e pela aquisição de competências específicas, pela formação especializada nas diferentes áreas de atuação dos serviços de saúde”. Face à adesão dos participantes a esta I Jornadas dos Assistentes Operacionais do CHTS, a plateia dividiu-se pelo auditório do Hospital Padre Américo e pela Biblioteca, onde os participantes puderam seguir os trabalhos através de videoconferência. A comissão organizadora está já a preparar uma segunda edição do encontro, prevendo que se realize em maio do próximo ano.


/// regiĂŁo


/// diversos


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AVISO TORNA-SE PÚBLICO, para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 78.º do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16/12, com a sua atual redação que em 18/01/2015 foi emitido aditamento ao loteamento, titulada pelo alvará nº 21/87, em nome e a requerimento de Álvaro Fernando Rocha Gonçalves, residente na Bouça do Pombal Lote A1, freguesia da União de Freguesias de (S. Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão, Concelho de Amarante, contribuinte,131173960, que titula a aprovação da alteração da licença da operação de loteamento que incidiu sobre o prédio urbano, sito em Madriane, Freguesia de Fregim, Concelho de Amarante, inscrito na matriz sob o artigo 600 da respetiva freguesia e descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante, na ficha nº. 205/19880223. A alteração ao alvará de loteamento supra, deferida por deliberação nº. 980/2016 de 12/09/2016, respeita o disposto no Regulamento do Plano Diretor Municipal, e consiste na alteração das especificações dos lote nº 13, conforme a seguir se indica: - Alteração das especificações do lote nº 13; - Alteração da mancha/área do polígono de implantação do edifício; - Alterações da área de implantação passando de 100,00 m2 para 199,00 m2; - Alteração da área de construção passando de 200,00 m2 para 501,95 m2; - Alteração do número de pisos passando de dois para três pisos; - Alteração do número de fogos de um para dois fogos; - Alterações no acesso automóvel ao lote. Amarante e Divisão de Planeamento e Gestão do Território, 25-10-2017 O Presidente da Câmara, Dr. José Luís Gaspar Jorge Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 1082/17.1T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 74509688 Data: 05-09-2017 Requerente: António Pinto de Carvalho e outro(s)… Requerido: Maria José da Silveira Pinto e outro(s)… Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida Maria José da Silveira Pinto, filho(a) de António Ribeiro Pinto e de Maria José da Silveira, nascido(a) em 02-01-1950, NIF - 149889429, domicílio: Lar Residencial da Cercimarante, Rua do Miradouro Nº 464, Gatão, 4600-632 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. O Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas O Oficial de Justiça, Fernando Joaquim M. Teixeira

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/// diversos

LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL DE AMARANTE

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 1657/17.9T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 75164365 Data: 17-11-2017 Requerente: Ministério Público Requerido: Paulo Ricardo Matos Ferreira

XXVII ANIVERSÁRIO

Para comemorar o aniversário da sua fundação e assinalar a passagem do Dia Internacional do Voluntariado, a LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL DE AMARANTE vai promover o tradicional jantar-convívio no próximo dia 7 de Dezembro, pelas 20:00, no Restaurante Amaranto, sito na Rua Acácio Lino - Madalena. Os Associados deverão inscrever-se, até ao dia 5, através de um dos seguintes telefones: 939 353 260, 917 266 242 ou 917 494 781

Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Paulo Ricardo Matos Ferreira, nascido a 13 de Fevereiro de 1999, filho de Javier Ferreira y Villar e de Maria Luísa Matos Teixeira, natural da freguesia de Mancelos, residente na Rua Central de Nogueira, 700, Mancelos – 4605-138 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por ANOMALIA PSÍQUICA. A Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante

ANÚNCIO Processo: 1615/17.3T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 75074489 Data: 08-11-2017

ANÚNCIO Processo: 1642/17.0T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 75114277 Data: 13-11-2017

Requerente: Ministério Público Requerida: Emília Ribeiro Pinto Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerida Emília Ribeiro Pinto, viúva, nascida a 14 de Fevereiro de 1923, natural da freguesia de Fridão, concelho de Amarante, filha de Serafim Ribeiro Gonçalves e de Maria Ribeiro Pinto, residente na Rua das Poças, nº 293, Caixa 1508, 4600-620 Fridão, Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Mmª Juiz de Direito Drª Ana Gabriela P. S. Fonseca Freitas, do Juízo Local Cível de Amarante – Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este: Faz saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição em que é requerido José Carlos do Carmo Moreira, solteiro, nascido a 25 de Agosto de 1965, natural da freguesia de Galegos, concelho de Penafiel, filho de António Augusto Moreira e Maria de Jesus do Carmo, residente na Casa de Saúde de Santa Maria Madalena, da Santa Casa da Misericórdia de Amarante, Rua da Estrada Real, nº 111, 4600-078 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica.

A Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

A Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas

A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca

A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca


Sexta feira 24 de novembro 22H00


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