Ja 9 de novembro

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DirECtOr: Luciano Gonçalves

36 anos de informação

quinta-feira,9 de novembro de 2017 | nº 1788 | ano 36

OJOrnaL aMarantE

DE

// PÁGS. 12 E 13

// Pág. 2

“Conta-me Histórias” recebe Jimmy P. a 11 de novembro // Pág. 3

Encontro com a escritora Luísa Ducla Soares a 29 de novembro na Biblioteca Municipal // Pág. 5

Centro Cultural de Amarante quer abrir cursos de Mestrado em Amarante // Pág. 7

O papel da psicologia em destaque nas III Conversas de Igual para Igual // Pág. 10

Biblioteca Municipal recebe apresentação de obras de Adelaide Ramos Vilela // Pág. 10

Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso encontra-se encerrado até 17 de novembro

Amarante é Cidade da Música

// Pág. 11

CIAC de Amarante promoveu literacia financeira // Pág. 11

Amarante recebe o III Congresso do Bombo a 24, 25 e 26 de novembro

Págs. 14-16

Pág. 23

JOÃO CARLOS

CLÁUDIA SILVA

“O cantor que era quebra as linhas”

Rebordelo hoje é diferente, isso é ponto assente”


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OPINIÃO

ESTATUTO EDITORIAL O Jornal de Amarante, que se publica em Amarante, é uma publicação pluralista, democrática e independente, informativa e, essencialmente, defensora dos interesses da região em que está inserida. Dará especial atenção ao noticiário regional, não descurando a informação nacional que tenha interesse geral. Este órgão de informação defende a liberdade de pensamento, a objetividade e verdade da sua informação, procurando dar expressão e acolhimento a todas as correntes democráticas. Será, também, um elo de ligação com os emigrantes desta área de influência que labutam em vários países espalhados pelo mundo. O Jornal de Amarante, assume o compromisso de respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, de modo a não poder prosseguir apenas fins comerciais, nem abusar da boa fé dos leitores, encobrindo ou deturpando a informação desta vasta região banhada pelo rio Tâmega.

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

“Conta-me Histórias” recebe Jimmy P. a 11 de novembro O “Conta-me Histórias” está de regresso à Casa das Artes, a 11 de novembro, pelas 22h00, e desta vez o protagonista é Jimmy P. Os bilhetes têm um custo de cinco euros e devem ser adquiridos na Loja Interativa de Turismo, sendo que, tal como as iniciativas anteriores, a receita da bilheteira reverterá a favor de Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho.

“Conta-me Histórias” é um ciclo de conversas-concerto com conhecidos músicos portugueses que se fazem acompanhar, num registo acústico, de guitarra, piano ou algo o mais simples possível, para, informalmente, durante a conversa, explicarem pormenores do seu processo de criação, cantando alguns dos seus temas mais conhecidos.

O Diretor

Propriedade: Publitâmega - Publicações do tâmega, Lda. tiragem Média 3500 exemplares.

director.jornaldeamarante@gmail.com jornalamarante@gmail.com

Preço de assinatura Continente 30,00 Euros Estrangeiro 50,00 Euros

Director: Luciano Gonçalves (C.P. 7020) redação: Era FM Colaboradores: a. Magalhães, Carlos Carvalho, Hernâni Carneiro, Luís Magalhães, Js amt, JsD amt, rui Canossa, Bruna ribeiro rubrica de saúde e bem-estar: Pedro Cunha, Elsa Pimenta Fotografia: Carlos Moura Espaço de Direito: vitor Briga rei Parcerias: Era FM (92.7) / notícias do tâmega Paginação: Mediatâmega, Lda Departamento Comercial e secretariado: Júlia Gonçalves (255136045 / 918811511) redacção: Edifício santa Lúzia, s. Gonçalo, amarante Edição: Era - Emissora regional de amarante, Lda. / niF: 501837930 impressão: Coraze - Oliveira de azeméis registos: Ministério da Justiça/instituto de Comunicação social - 106941| Depósito Legal: 135757/99 (nota: a opinião expressa nos artigos assinados pode não corresponder forçosamente à da direcção do jornal)

Porte Pago avença – 4600 amarante


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AMARANTE

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Biblioteca Municipal

Encontro com a escritora Luísa Ducla Soares a 29 de novembro A Biblioteca Municipal Albano Sardoeira propõe, para o mês de novembro, atividades diversas destinadas a vários públicos, desde cinema, hora do conto, teatro de fantoches, apresentações de livros, exposição e um encontro com a escritora Luísa Ducla Soares. A oferta de animação é diversificada, desde sessões de cinema, para crianças às segundas e para adultos aos sábados, hora do conto, hoje, 9 de novembro e teatro de fantoches, a 23 de novembro. Além destas atividades, a Biblioteca sugere a apresentação de vários livros.

Após a apresentação de “Assédio Laboral – Quando o Trabalho Aprisiona”, de Noémia Carvalho, no passado dia 4 de novembro, segue-se, a 8 de novembro, a apresentação do livro de Beatriz Lamas Oliveira, e de Adelaide Ramos Vilela, no dia 11 do mesmo mês. A 25 de novembro, pelas 16h00, terá lugar a apresentação do livro “Maria Ondina Braga: Em busca de um centro” por Hilário Sousa, Diretor da Casa do Professor, e presença de Maria João Reynaud para falar das vivências de Maria Eulalia Macedo e Maria Ondina Braga.

Agendada está também a Exposição de António Santiagu, com ilustrações do livro “Teixeira de Pascoaes: a página de um livro é terra semeada”, com inauguração a 6 de novembro e que ficará patente até 26. O mês termina com “chave de ouro”, com um Encontro com a escritora Luísa Ducla Soares para a apresentação do livro “Teixeira de Pascoaes: a página de um livro é terra semeada”. A escritora, uma das mais renomadas de Portugal, estará em Amarante a 29 de novembro.


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OPINIÃO

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O orçamento de Estado de 2018 Por Rui Canossa O orçamento de Estado é um documento onde o Governo expõe aquilo que quer fazer para o ano seguinte, é onde insere as despesas públicas e as receitas para o concretizar. As opções neles contidas representam escolhas, e essas escolhas, porque as necessidades são ilimitadas, implicam decisões, caminhos, modos de ver e organizar a economia e a socieddade, escolhas essas que são ideológicas. E ideologicamente este orçamento é de esquerda. Neste orçamento para 2018 podemos ver que privilegia, aparentemente, o trabalho em vez do capital, desce o IRS e não o IRC. A ideia do Governo é devol-

ver rendimento disponível às famílias. Aposta na reposição dos salários e pensões, bem como nos apoios sociais cortados entre 2011 e 2015, vai buscar rendimentos aos bens importados como nos automóveis e a produtos alimentares que possam ser prejudiciais à saúde, onera o crédito ao consumo, mantém as taxas de energia sobre a GALP, REN e EDP, as contribuições extraordinárias da banca , energia e farmacêuticas continuam contempla um aumento entre 6 e 10 euros para os pensionistasm continua a repor os valores do RSI, entre outras. Mas a questão que se coloca é como é que vão chegar ao 1% de défice orçamental em

2018 e uma redução da dívida pública para os 123.5% do PIB. Nesta matéria a dívida bateu o recorde encontrando-se nos 250 mil milhões de euros. O Governo não estava a contar que a economia portuguesa tivesse crescido tanto e isso permitiu-lhes ter uma folga orçamental de mil milhões de euros, que a juntar à descida das taxas de juro dão uma margem confortável para gastar. Vê-se neste orçamento que visa também garantir a continuação da solução governativa encontrada a chamada geringonça entre PS, BE e PCP. Segundo Daniel Bessa, se fosse ele a governar iria pedir aos serviços para não gastar

desmesuradamente e que parte dessa folga fosse poupada e garantir o saldo zero orçamental. É que o risco é enorme, criar despesa fixa acreditando que as taxas de crescimento económico se vão manter acima dos 2% e se a conjuntura internacional de taxas de juro baixas se inverter, o petróleo pode vir a aumantar 5 a 10 dólares por barril e as economias espanhola e alemâ vão desacelerar e então vamos ter um caso sério para resolver. Por outro lado, este orçamento não fala muito sobre apoio às milhares de pequenas e médias empresas que são a esmagadora maioria das empresas em Portugal, nem fala

muito em investimento, quer nacional ou estrangeiro. É que sem investimento não há empregos nem criação de riqueza para distribuir. E as famílas com os seus rendimentos aumentados em termos nominais estão já a procurar mais crédito.

Memórias de um “TRISTE” sempre alegre Olá gente amiga, vamos então XIII capº. das memórias de um “TRISTE” sempre alegre. No entanto, esta história da vida militar, já bastante rica em casos, não termina por aqui. Num outro reconhecimento militar, chegamos a um kimbo, onde supostamente deveria estar acantonado um grupo terrorista. Como não fomos recebidos a tiro, era por demais evidente, que já lá não estariam, como de facto aconteceu. No entanto de pois de vistoriar-mos todas as cubatas, lá apareceu um velhinho, balbuciando algo que ninguém intendia…Foi arrastado à força para fora, e lá continuou suplicando na língua dele, ( presumo eu) para não lhe fazer-mos mal. Como não havia mais ninguém, o alferes decidiu partir, levando o pobre velho, algo que ainda hoje não

tenho resposta para esta decisão…Levar um velho connosco no final da sua vida, só vem demonstrar, que não estávamos preparados para todas as eventualidades… Claro que o pobre velho, algumas centenas de metros adiante, foi ficando para trás e sempre reclamando. Está mais do que claro que se ele tivesse condições para fugir, não tinha ficado na cubata, à espera do inimigo!...Perante tal realidade, o alferes vira-se para mim, e decide colocar-me no pior e mais dramático dilema da minha vida… Olha para mim, olhos nos olhos e diz-me: Furriel Vasconcelos, abata esse homem!...Eu sabia perfeitamente, que em teatro de guerra, negar uma ordem de um superior, era de uma gravidade terrível, no entanto, isso não impediu, que friamente, pusesse a minha consciência acima do código

de disciplina militar. Então, e de forma decidida respondi-lhe: Meu alferes, negome a cumprir essa ordem!... Prefiro pedir a um colega que me ajude a levá-lo numa maca improvisada. O alferes, teimosamente e até para não perder a compostura, insistiu na ordem, que eu teimava em não cumprir. Muito sinceramente não sei por quem fui inspirado, nem onde fui buscar tanta coragem, o que sei é que me virei para o alferes, e também olhos nos olhos, disse-lhe: Meu alferes, se insiste nessa ordem, quem eu vou abater não é o velhinho, mas sim o senhor, e assumo o comando do pelotão, estamos entendidos!?... O alferes percebeu pelo meu ar decidido, que eu não estava a brincar…O suspense naquele silêncio misterioso, foi interrompido por um furriel de Coimbra, que se ofereceu para abater

o pobre desgraçado!...Ainda não tinha saído do meu estado de transe, e já o som de um tiro, me despertava para a triste realidade!...A maldade dos homens, mais uma vez vinha ao de cima. Perante um caso destes, se calhar o normal, era eu agradecer-lhe o facto de me ter livrado daquela dramática situação, no entanto, justa ou injustamente, não só não lhe agradeci, como nunca lhe perdoei. Além desta, ainda tenho outra situação num outro acampamento, em que um militar graduado, na presença do capitão, armado em herói, abriu a cabeça a outro velho, com uma machadada. Aquele sorriso orgulhoso do seu feito, todo ele escorrendo sangue, ainda hoje me está gravado, e é um dos motivos porque raramente vou aos convívios dos antigos combatentes… Mais uma vez peço descul-

pa, pela dureza de alguns casos, mas foram tristes realidades, que não posso nem quero omitir!... Tenham um bom fim de semana, e sejam positivos e felizes. Júlio Moreira


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AMARANTE

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CCA E UTAD UNIDOS NA PROMOÇÃO DO ENSINO ARTÍSTICO

Centro Cultural de Amarante quer abrir cursos de Mestrado em Amarante

É ainda durante o ano letivo 2017/2018 que o CCA –Centro Cultural de Amarante Maria Amélia Laranjeira espera abrir cursos de Mestrado em Amarante. A garantia foi deixada pelo próprio presidente da instituição, Francisco Laranjeira, que diz que “tudo fará” para que os novos cursos arranquem em breve. Ao abrigo do protocolo de cooperação entre a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e o CCA, abrir cursos de pósgraduações e mestrado está próximo de se concretizar. A cerimónia de assinatura do protocolo aconteceu a 3 de novembro, no Auditório do CCA e contou com a presença do vice-reitor da UTAD, Artur Cristóvão e do Vereador André Costa Magalhães, em representação da Câmara Municipal de Amarante. Na assistência estavam ainda representantes da Universidade Católica Portuguesa de Braga; do Conservatório Regional de Música e Dança de Bragança; do Instituto Politécnico de Bragança; do Teatro Ribeiro Conceição e da IV Região Académica da Angola. No discurso oficial Francisco Laranjeira aproveitou a presença de ilustres convi-

dados para apresentar o percurso da associação recreativa e cultural, relembrado o estatuto de utilidade pública do CCA e recordando a história da fundação que a 3 de dezembro completa 36 anos de existência. “Felicito a Câmara Municipal pela recente classificação de Amarante como Cidade Criativa da UNESCO na área da Música, pois acredito que contribuirá para ajudar a combater a polarização que cidades como Porto, Braga e Guimarães vão exercendo. Quero, também, mostrar a total disponibilidade do CCA de continuar a trabalhar em parceria com a autarquia”. Dirigindo-se ao Vereador André Costa Magalhães fez questão de reforçar o agrado que sente em saber que o Município de Amarante está sempre disponível para trabalhar em conjunto com as associações locais. Nas palavras de Artur Cristóvão, Vice-Reitor da UTAD “é bom saber que a prisão se abriu à Cultura” – referindose ao facto de o CCA ocupar o edifício da antiga cadeia Comarcã. “Este protocolo engrandece-nos porque nos aproxima de uma instituição como o CCA e aproxima-nos de Amarante, uma cidade que

agora integra a Rede de Cidades Criativas da Unesco e por isso só podemos estar satisfeitos”, prosseguiu. Artur Cristóvão revelou-se surpreendido com a dinâmica e o trabalho que o CCA tem vindo a desenvolver, felicitou a instituição por, desde agosto deste ano, ser também uma Centro Unesco e terminou, lançando um repto: “Importa agora passarmos ao trabalho”! O encerramento oficial da cerimónia coube ao Vereador André Costa Magalhães que se mostrou “honrado” por estar no evento que marca o início de um novo ciclo para o CCA, para Amarante e para a região. A estratégia de desenvolvimento que o atual executivo defende para a região passa muito pelo dinamismo do território e “o CCA representa bem esse dinamismo em todos as vertentes: cultural; artística e educativa e por isso, para é sempre um orgulho estar aqui”. André Costa Magalhães acredita ainda que o protocolo reflete “a capacidade da cidade olhar para fora das suas fronteiras, olhando para outros públicos e outras regiões, representando a geração de valor acrescentado para o território”.


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OPINIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Eu sou um Jovem Autarca Por Rui Coelho, JSD Amarante

Nasci e cresci em Vila Chã do Marão e conheço todos os recantos e encantos desta freguesia com menos de 8 quilómetros quadrados de área e que ronda os mil habitantes. Habituei-me desde muito jovem a acompanhar o meu pai, que foi outrora pre-

sidente de Junta, e a perceber a importância e o impacto que os autarcas podem ter na vida das pessoas, por isso este ano aceitei o desafio que me foi lançado pela Coligação Afirmar Amarante para encabeçar a Lista a Vila Chã do Marão. Considero-me um jovem como tantos outros. Porém, e talvez, com uma particularidade – amo a minha Terra e é nela que pretendo enraizarme (ainda mais). É aqui que me sinto eu, que me procuro e me encontro…é aqui que sou completo e feliz! Vi nesta aldeia um potencial enorme, um mundo de tradições e marcas fantástico, uma simplicidade de gentes mágica e contagiante. Temos um espólio digno de ser conservado e, ao mesmo tempo, desenvolvido e potenciado. Por tudo isto e muito mais, e seguindo as passadas

do meu pai, Rui Coelho, senti um desejo enorme de estar mais perto das pessoas e de contribuir, com as minhas ideias para o bem-estar e progresso dessa freguesia. Senti uma vontade enorme para me candidatar, com apenas 21 anos de idade, a Presidente de Junta. Esta “aventura” fez/ faz de mim o mais novo (homem) Presidente de Junta do nosso País. Colocando a modéstia um pouco de parte, penso que não é de mau tom dizer que sinto um orgulho imenso, não só pelo facto mas sobretudo por conquistar, com a minha tenra idade, a confiança da maior parte dos meus conterrâneos. A minha eleição e de tantos outros tantos jovens por esse País é a prova de que os jovens são o futuro, e é pensando no futuro que deposito todo o meu esforço e empenho no presen-

te.

Os meus ainda poucos anos de vida ensinaram-Me a lutar pelos meus objetivos pessoais e coletivos, a encontrar soluções, a procurar oportunidades para crescer e me desenvolver. Estou a estudar Gestão e foi no empreendedorismo que encontrei a solução para fazer face à precariedade de emprego que, infelizmente, assombra o nosso país e por isso, abri em Amarante um negócio (centro de solário), criando empregos e potenciando a economia local. A par disto, tenho vindo a fazer alguns trabalhos na área da moda, nomeadamente desfiles, eventos sociais, relações públicas e sessões fotográficas e publicitárias. A sociedade está em constante mutação e muitos são os desafios que são lançados aos jovens e inúmeras as solicitações. Podia, como tantos, acomodar-me

ao meu dia-a-dia, já agitado, no entanto o sentido de missão e a vontade de fazer mais pela minha terra impediu-me de rejeitar o desafio. É com base nas diversas experiências que fui tendo até agora que faço a ponte de ligação ao meu trabalho enquanto Presidente de Junta. Estou pronto, empenhado e motivado para com a minha equipa concretizar os projetos que temos para Vila Chã do Marão. Todos, diariamente, na mera interação com outras pessoas, somos políticos, tomamos decisões que influenciam a vida dos outros. Enquanto autarca e político local tenho a plena consciência da responsabilidade que sobre mim recai e por isso estou disponível para nos próximos quatro anos ser o Presidente de Junta que Vila Chã do Marão merece.

Portugal em choque Rúben Leite, JS Amarante O presente ano de 2017, foi sem dúvida um ano trágico no que diz respeito aos incêndios em Portugal. Segundo os dados mais recentes do Sistema Europeu de Informação sobre os fogos florestais (EFFIS), este foi o pior ano da última década, consumindo mais de 500 mil hectares e provocando mais de 100 mortes. O concelho de Amarante não fugiu a esta exceção registando-se um número avultado de incêndios nomeadamente para a zona do Marão, onde destruiu grande parte do património florestal, arrasando a maior parte do lar dos animais e muitas das vezes matando os mesmos. Desta forma, apesar de toda a euforia, de todo o desgaste, de muitas horas de sono perdidas, os grandes heróis de Portugal, os nossos bombeiros nunca desistiram de lutar pelo

melhor do nosso território. Conseguindo assim, proteger as populações e evitar a morte de muitos seres vivos. Heróis estes que nunca estiverem sozinhos no combate às chamas, devemos, portanto, enaltecer o trabalho dos populares de cada região que defenderam a sua terra como guerreiros. Pois não há ninguém que conheça melhor que eles a terra onde nasceram e cresceram. Daí a luta constante para proteger o que realmente construíram uma vida toda. Com base no ditado popular “depois da tempestade vem a bonança” chegou a altura de tomar decisões e apurar responsabilidades. Deste modo, importa salientar a prevenção e medidas que têm que ser tomadas, para que esta desgraça não se volte a repetir, nomeadamente reabrir as casas da guarda florestal onde se faça

uma maior vigilância do território, proceder a um controlo mais rigoroso da limpeza de vegetação de terrenos privados e das queimadas. Os partidos políticos, como é hábito, lançam-se numa série de acusações. Mas esquecemse que desde sempre houve uma grande alternância de governo entre direita e esquerda. Logicamente que nenhum está isento de culpas! Só quando este tipo de situações acontece é que se lembram de atuar. No decorrer destas discussões políticas perdem-se vidas e lares! Assim sendo, na minha opinião o governo tem de fazer alguma coisa para extinguir este tipo de problema em Portugal, pois não podemos deixar passar em branco toda esta tragédia sem tomar medidas corretas e assertivas.

Os fogos de Verão com a dimensão dos deste ano são uma fatalidade de um país que nunca teve uma política coerente e competente para os prevenir. Desta forma, continuarão a sobressaltar-nos ciclicamente porque nenhum dispositivo de combate algum dia os dominará quando o terreno é propício à propagação das chamas e a meteorologia concorre para aumentar os riscos. Na atualidade, este tipo de crime deveria ser punido com uma maior sentença, dado que muitas das vezes os incendiários fazem aquilo para lucrar dinheiro com o terreno, uns por simples divertimento e outros por vingança. Isto não pode acontecer mais! Infelizmente sinto que estou aqui a escrever este texto e é apenas mais um texto sobre

incêndios como muitos outros. Não devemos ficar indiferentes com estas situações e lutar pelo que é justo. Deixo por isso aqui o meu dever de incentivar todos a mudar por um Portugal melhor.


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AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Amarante de Igual para Igual

O papel da psicologia em destaque nas III Conversas de Igual para Igual Depois da sessão de abertura da III edição da campanha Amarante de Igual para Igual e após a inauguração da exposição “A Igualdade está na Rua”, eis que é chegado o momento das Conversas de Igual para Igual. É já esta sexta-feira, 10 de novembro, a partir das 9h00, na Sala Jardim da Casa da Calçada. A psicologia será o tema em destaque e este ano a iniciativa é organizada em pareceria com a Delegação Regional Norte (DRN) da Ordem dos Psicólogos. São esperados 500 participantes. Assim, o II Encontro Anual de Psicólogos do Norte insere-se na Campanha Amarante de Igual para Igual, promovida pelo Município de Amarante, a qual pretende promover uma reflexão e um diálogo alargado a toda a sociedade civil para as diferentes representações sociais e formas de discriminação que subsistem na sociedade atual. É com este propósito que a DRN pretende promover uma genuína partilha de conhecimento transregional e transdisciplinar, em torno de diferentes vertentes da psicologia e da sua importância na intervenção multidisciplinar. Neste pressuposto o II Encontro Anual de Psicólogos do Norte não se destina exclusivamente a psicólogos, mas a todos os agentes com intervenção no domínio social, escolar, jurídico e saúde. Pretende dar a conhecer práticas de excelência desenvolvidas na região e promover uma maior proximidade

e envolvimento dos psicólogos/as com outros domínios do saber, reforçando o seu papel de influência junto dos decisores políticos e de outras organizações da região norte. O programa contemplará momentos de reflexão, diálogo e partilha entre os oradores convidados e o público, evidenciando o papel do psicólogo em diferentes abordagens e contextos de intervenção. A DRN pretende fazer a diferença na vida dos/as psicólogos/ as e da sociedade na região norte, transformando os desafios socioprofissionais em oportunidades de afirmação, as potencialidades da intervenção psicológica em realidades concretas e a identidade e o saber dos/as psicólogos/as em sucessos. Recorde-se que até 10 de dezem-

bro decorre a campanha “Amarante de Igual para Igual” que contempla ainda ações de sensibilização de âmbito escolar e uma Mostra de como “Viver de Igual para Igual”. conversas de igual para igual | programa 8h30 - Abertura do Secretariado 9h00 – Sessão de Abertura Presidente da Câmara Municipal de Amarante - José Luís Gaspar Bastonário da Ordem Portuguesa dos Psicólogos - Francisco Miranda Rodrigues Presidente da Delegação Regional do Norte – Eduardo Carqueja 9h30 - Desporto, Escola e Psicologia Pedro Almeida Victor Pardal Moderador: Carlos Daniel

10h45 - Intervalo Intervenção Cultural da Cercimarante 11h30 - O papel da Psicologia nas Autarquias Câmara Municipal de Amarante Câmara Municipal de Gondomar Moderador: Carlos Daniel 12h45 - Almoço 14h30 - Momento Musical – Eduardo Costa – Viola Amarantina 14h45 - Os desafios da Intervenção Psicológica na Justiça Sónia Dantas José Correia de Carvalho Ricardo Barroso Moderadora: Ana Guedes Rodrigues 16h15 – Apresentação do Livro Gavetas do Mundo (Um livro para desarrumar ideias) de Ana Luísa Abreu 16h30 - Sessão de Encerramento Bastonário da Ordem Portuguesa dos Psicólogos – Francisco Miranda Rodrigues Presidente da Delegação Regional do Norte – Eduardo Carqueja Vice-Presidente e Vereadora com o pelouro da Ação Social da Câmara Municipal de Amarante – Lucinda Fonseca Mais informações através do telefone 255420297 ou do email conversasdeigualparaigual@gmail. com


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OPINIÃO / AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Trabalhadores com deficiência ou doença crónica – Capacidade de trabalho reduzida “O Canto da Justiça” de Vítor Briga Rei – Advogado A legislação laboral obriga os empregadores a facilitar o emprego dos seus trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida, nomeadamente pela adequação das condições de trabalho e retribuição, bem como através da promoção de ações de formação para aperfeiçoamento profissional adequadas. Concretamente quanto aos trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida por força de deficiência ou doença crónica, a legislação laboral confere-lhes, à partida, os mesmos direitos e obriga-os aos mesmos deveres dos demais trabalhado-

res no acesso ao emprego, à formação, promoção ou carreira profissional, bem como condições de trabalho, não obstante as especificidades naturalmente inerentes à sua situação pessoal. O empregador tem o dever de adotar medidas adequadas para que a pessoa com deficiência ou doença crónica tenha acesso a um emprego ou o possa exercer e nele possa progredir, com a óbvia exceção no caso de as medidas implicarem encargos desproporcionais, que deverão ser aferidas casa a caso. Não obstante as obrigações da entidade empregadora, é também obrigação

do Estado estimular e apoiar as ações do empregador na contratação e melhoria das condições de trabalho destes trabalhadores. Não são considerados desproporcionados os encargos do empregador com as melhorias das condições de trabalho quando forem compensados por apoios do Estado. O trabalhador com deficiência ou doença crónica é dispensado da prestação de trabalho, no caso de este ser passível de prejudicar a sua saúde ou segurança no trabalho, em horário organizado de acordo com o regime de adaptabilidade, de banco de horas ou horário concen-

trado, ou que seja prestado entre as 20 horas de um dia as 7 horas do dia seguinte. Para efeito da dispensa de prestação de trabalho nas condições especiais para si estabelecidas e que acima se indicam, o trabalhador deverá ser submetido a exame de saúde em momento prévio ao início a aplicação do horário em causa. Também ao trabalhador com deficiência ou doença crónica não é exigível a prestação de trabalho suplementar. Independentemente de todo o regime geral de proteção deste tipo de trabalhadores perante o seu empre-

gador, que funciona como um “mínimo”, poderão ainda ser estabelecidas, por Lei ou instrumento de regulação coletiva de trabalho, especiais medidas destinadas à sua proteção, nomeadamente no que respeita à sua admissão e condições de prestação da sua atividade.

Resultados da ADA nas suas várias frentes A A.D. Amarante Atletismo esteve presente com 20 atletas na Maratona do Porto entre a prova dos 15km (Family Race) e a prova Rainha ( Maratona - 42km) obtendo bons resultados tendo alguns atletas baterem os seus recordes pessoais. A ADA Andebol teve um fim de semana preenchido de jogos, iniciando o fim de semana com o jogo dos Minis que receberam o Módicus Sandim saindo derrotados por 26-16. Os iniciados também receberam o Académico B vencendo o jogo por 27-19. As iniciadas deslocaram-se ao Palmilheira vencendo também por 31-26.Os juvenis deslocaram-se ao CP Natação saindo derrotados

por 35-17. Os seniores visitaram o Gondomar Cultural perdendo o jogo por 36-25. Os bambis e Minis foram à Régua para participar no Festand, vencendo vários jogos. A A.D.Amarante Futebol deslocou-se a Ansiães perdendo por 8-0. A ADA - Futsal feminino recebeu o líder do campeonato F.C. Águias Santa Marta perdendo por 7-1. A Associação Desportiva de Amarante - Voleibol deslocou-se com as Cadetes a Vila Real defrontar o SVR Benfica vencendo por 3-0. As seniores receberam a Juventude Pacense cedendo a primeira derrota da época por 3-0.


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OPINIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

QUE RIO? “Tudo vem a propósito”, por Hernâni Carneiro

“ É este um rio com as margens dentro e que recusam definitivamente a foz, quem sabe se por o mar ou o rio lhe significarem o fim, o nó definitivo do cumprimento. Eis talvez por que o rio queira desaguar em si, lá muito atrás, afirmando-se como águas circulares que correm”. A minha atenção de observador, deu-me para apreciar a vitalidade de uma jovem e o significado do trabalho que estava a realizar. Era sábado, dia de mercado municipal, e decorria o segundo dia do festival mimo. Meti conversa, apercebi-me das suas ideias generosas, atirei-lhe uma vénia, vinha de Lisboa, e era um elemento do grupo ecologista Geota. Confortou-me aquele esforço, de quem quer e sabe dar conta de si, dentro de uma organização respeitada, que defende, acredita, e encontra elementos que nos despertam e inquietam, para mais tarde não nos queixarmos da nossa própria indiferença e fatalismo. Tenho escrito várias vezes no Jornal de Amarante, a minha posição radicalmente contra a barragem de Fridão. Respeito por outro lado quem tem opinião contrária. Teimo em olhar para a beleza do nosso rio, para a paisagem que se desenha agora mais para montante, e para

o desastre que me amargura depois da R.T.A. e que a barragem do Torrão, construída ilegalmente, reduziu a um charco esverdeado, ora subindo, ora descendo, conforme as conveniências da EDP. Bem me recordo dos tempos de férias, em que ia para o Gondeiro, desdobro-me agora em imagens, dos moinhos do pai do meu amigo Sebastião, da pesca e das partidas de futebol no areal, das ilhotas espalhadas rio acima e rio abaixo, e dos açudes que atravessava para ir a casa da minha tia Adelina, a Vila Caiz. E a que está reduzido hoje, aquele espaço idílico? Submerso. O nosso Tâmega traz-me consigo através da idade, das suas águas e da luz que me enche a alma, da inspiração que ensinou as primeiras letras a Pascoaes, - como um regaço onde cabiam as suas tristezas, - e que viaja pelo mundo inteiro através dos postais que os turistas mandam lá para fora. Também há quem viva de costas para o rio, e faça dele um vazadouro. Pena é, por exemplo, as manchas de óleo doméstico, e outro lixo, mostra bem a consciência e os contornos da falta de respeito ambiental. A construção agora iniciada das três barragens no Alto Tâmega, - Daivões, Gou-

vães, e Alto Tâmega - pela Iberdrola, vai condicionar irremediavelmente o nosso rio, que nunca será o mesmo. Se tivermos em conta que durante o verão, o rio é um fio de água, e o pequeno lago frente a S. Gonçalo é fruto de um dique que vai da Torre ao Parque Florestal, as cinco barragens previstas só produzirão 1,2% de electricidade do País, quem é que tem a prepotência de querer merecer o nosso acordo com a construção da malfadada barragem de Fridão? Segundo um desdobrável distribuído pela Geota, ressaltam todos os problemas que ninguém quer saber: - O Tâmega deixa de ser um rio. A qualidade da água, ficará muito pior. O clima vai mudar: Mais humidade e nevoeiro. Património classificado inundado. Potencial turístico comprometido. Desportos de águas bravas inviabilizados. Produção agrícola e de vinho verde afectadas. 114 espécies vêm o habitat destruído para sempre. Pode induzir terramotos por causa da pressão e infiltração da água. Água parada é água estragada, o que ajuda ao desenvolvimento de pragas. Aumenta a factura da luz em 5%, ou seja, mais uma renda do sector energético. Todas as barragens vão custar 2.600 euros a cada família, para subsidiar investimentos privados. RISCO DE SEGURANÇA PARA AMARANTE. Eu sei que a EDP é um estado dentro de outro estado. E que a nossa descrença é lamentável. Eu sei que o apetite pelas rendas a pagar pelo Estado, que hão-de encarecer a electricidade que pagamos, vai continuar, mesmo que a barragem produza pouco. Os chineses não têm raízes na nossa terra, mexem-se num universo onde só há dinheiro, e sugam-no cada vez com mais ansiedade. O actual ministro do ambiente deu uma moratória de três anos. Vamos ver se terá algum mé-

rito. VOTA TÂMEGA era o que também pretendia transmitir o desdobrável da Geota, e que nesse acto estivesse o compromisso dos candidatos autárquicos, no sentido em que há acontecimentos que merecem o envolvimento de todos na defesa da nossa cidade e concelho, e tudo o que criarmos, seja com quem for, que seja sólido, com alicerces, e mais, Amarante e a sua segurança terão de estar primeiro. Se levarmos em linha de conta que num hipotético colapso da barragem, o rio passaria acima da ponte de S. Gonçalo 14 metros!!!, mostrar-nos-ia a outra face do mundo. O Vale do Tâmega está em risco. O programa nacional de barragens prevê a construção de cinco novas barragens na bacia hidrográfica do Tâmega. Onde termina uma albufeira nascerá o paredão de outra. EU VOTO TÂMEGA. Os erros nunca são evidentes. Que rio? Que barragem? A realidade do problema

da poluição do nosso rio, está bem patente na acumulação de algas nas margens, e da cor verde metálica das águas em geral. Compreendemos o tempo de calor intenso, o caudal reduzido, a poluição a montante, que ninguém resolve, mais a insuficiência dos sistemas de saneamento, agro-pecuários e domésticos – para os diversos tipos de efluentes, mais a incapacidade de quem tem responsabilidades ao nível autárquico e politico, continuaremos a ver morrer o nosso Tâmega, e outros recursos hídricos. Como gostaria de ver a defesa de um projecto ambiental, em termos de educação e ordenamento do território, que envolvesse professores e alunos, parceiros locais, agora que se desenha a possibilidade da introdução de novos conteúdos no ensino escolar. O que está entre parêntesis é retirado do livro Fabulário, de Mário de Carvalho. Recolhidos e utilizados também elementos nos desdobráveis da Geota.


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AMARANTE

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Biblioteca Municipal recebe Museu Municipal Amadeo de apresentação de obras de Adelaide Souza-Cardoso Ramos Vilela

Terá lugar a 11 de novembro, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira a apresentação dos livros “Olhos nas Letras” e “Magma de Afetos”, da autoria de Adelaide Ramos Vilela. A apresentação, a cargo de Luísa Magalhães, incluirá declamação de poemas e um momento musical com “Banda do Costume”. A autora, que escreve poesia des-

de os 14 anos, é natural de S. Jorge da Beira, concelho da Covilhã. Passou uma parte da sua juventude em Angola, regressando a Portugal em 1975. Licenciou-se em Comunicação e Jornalismo, pela Universidade de Montreal, cidade onde vive desde 1978. Tem repartido a sua atividade por setores tão diversos como: relações humanas e artísticas, conferências, publicidade, jornalismo e fotografia. Colaborou com os jornais: A Voz de Portugal, O Emigrante o Lusopresse, (Montreal) O Milénio, O Voice, (Toronto) A Voz de Trás-os-Montes, (Portugal) e outros jornais, onde tem publicado inúmeras crónicas de índole cultural e artísticas. Na poesia, editou 10 livros: Os Meus Versos Meninos, Versos do Meu Jardim; Versos e Universos; Portugal à Janela; Cantares de Adelaide, (Bilingue) Palabras del Corazón, Horizontes de Saudade; Laços e

Abraços, Olhos nas Letras e Magma de Afetos, histórias e inúmeras antologias. Adelaide Vilela foi agraciada pela “Casa do Poeta Peruano”. Na cidade de Tumbes, recebeu uma medalha de ouro, no Festival Internacional de Poesia, em homenagem ao poeta Rigoberto Meza Chunga, tendo sido condecorada mais tarde com uma segunda medalha de ouro. Para além de muitos troféus e certificados que tem vindo a ganhar, Adelaide Vilela participou, em 2008, na Universidade del Callao, Lima, Peru, no Festival Internacional de Poesia, Leoncio Bueno. Adelaide Vilela foi, nomeada, há vinte anos, como “Presidente da Casa do Poeta Peruano”, pelo Canadá. É também a “Presidente das Associações literárias, pela Paz do mundo”, Hispano Mundial de Escritores e pela Sociedade Venezuelana de Arte Internacional.

encontra-se encerrado até 17 de novembro

Para efeitos de montagem da exposição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (PASC), o Museu Municipal estará encerrado ao público até 17 de novembro. O museu fechou no passado dia 6 e voltará a abrir portas no dia 18, dia em que se realiza a habitual Sessão Solene de atribuição dos Prémios, com início às 16h00, seguida da inauguração da Exposição do PASC.

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O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Semana da Formação Financeira

CIAC de Amarante promoveu literacia financeira

“Quem Sabe o Quê? – foi o nome do concurso que encerrou as atividades levadas a cabo pelo Centro de Informação Autárquico ao Consumidor (CIAC) do Município de Amarante, no âmbito da “Semana da Formação Financeira”. Trata-se de um projeto desenhado pelo Banco de Portugal, pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários e pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte. Esta iniciativa teve lugar na sede do Sport Clube Salvadorense, na freguesia de Salvador do Monte, e terminou com o concurso “Quem Sabe o Quê?” dirigido aos seniores do concelho de Amarante. As Instituições participantes foram: Casa do Povo de Telões, Associação o Bem – Estar, Cercimarante ERP e Casa da Boavista. A Casa da Boavista foi a equipa vencedora. Em segundo lugar ficou a Casa do Povo de Telões, em terceiro a ERPI da Cercimarante e em quarto lugar a Associação o Bem – Estar. Assistiram ao evento os alunos e professoras do Jardim de infância Carvalha e Escola Básica de Salvador do Monte. O Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, enalteceu a importância desta iniciativa que “visa promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, pois todos sentimos a necessidade de gerir de forma

mais rigorosa o nosso dinheiro, e nada melhor do que refletirmos sobre este tema.” Participaram na iniciativa a Comissão de Coordenação do Plano Nacional de Formação Financeira, Lúcia Leitão - Presidente da Comissão de Coordenação e representante do Banco de Portugal, Maria Igreja - Representante da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e Rui Fidalgo - Representante da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, Fernando Freire de Sousa - Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte e Alírio da Costa - Primeiro Secretário Executivo da CIM do Tâmega e Sousa. Ações de informação e sensibilização em várias instituições do concelho de Amarante; divulgação de informação através dos meios de comunicação e concurso de perguntas e respostas, foram algumas das iniciativas promovidas pelo Município desde 23 de outubro até 3 de novembro.


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Amarante cidade da música

Rede de Cidades Criativas da UNESCO

Amarante é Cidade da Música

Amarante é a mais recente localidade portuguesa a integrar o grupo de Cidades Criativas da Música, da rede UNESCO. A candidatura, submetida em junho, foi aprovada a 31 de outubro, confirmando Amarante como uma referência nesta área. “Esta distinção da UNESCO

configura, sobretudo, o reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser realizado em Amarante nos últimos anos, no sentido da valorização do património cultural e do desenvolvimento das indústrias criativas”, foi com clara satisfação que o Presidente da Câmara Municipal de Ama-

rante recebeu o anúncio. José Luís Gaspar salientou ainda que “a cultura, em geral, e a música, em particular, têm sido assumidas como opção estratégica do Município”. E enumera exemplos que atestam essa estratégia: “o Band’Arte, o Mercado da Música, o Há Fest, os Palcos de

Verão e o MIMO Festival”. Recorde-se que o projeto de candidatura liderado pela Câmara Municipal de Amarante envolveu numa fase inicial mais de 40 agentes, quer no diagnóstico, quer na construção de um plano de ação construído para ser implementado nos próximos quatro


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anos. O Presidente da autarquia aproveitou para “agradecer a todos os parceiros envolvidos nesta candidatura, assim como, à equipa da Câmara Municipal. Esta é, efetivamente, uma excelente notícia para Amarante. Todos estamos de parabéns!” No âmbito da Rede das Cidades Criativas da UNESCO, Amarante apresenta-se como uma cidade laboratório, para perceber como é que as práticas amadoras podem gerar um setor cultural e criativo, profissional e empresarial, um verdadeiro vetor de desenvolvimento sustentável. Trata-se de um trabalho que reforça o percurso de valorização do património cultural, promoção das atividades artísticas do concelho e desenvolvimento das indústrias criativas, que chega agora a bom porto. O plano de ação visa tornar Amarante numa cidade mais criativa, privilegiando a música como elemento de desenvolvimento económico, social e cultural, sem deixar, contudo, de promover ligações e articulações com outros domínios da vida artística, nomeadamente literatura, artes plásticas, entre outros. Esta integração terá como contexto uma intensa cooperação internacional, tanto no âmbito da Rede, como junto de algumas cidades de África e América Latina, de modo a fazer de

AMARANTE

Amarante um laboratório de experimentação, de cooperação e de transição, baseado no seu ecossistema criativo, profissional, empresarial e inclusivo ligado à música. Criada em 2004, a Rede de Cidades Criativas visa estabelecer uma ligação e cooperação entre cidades que identificam a criatividade, a arte e a cultura enquanto fatores estratégicos para o desenvolvimento económico. Na prática, as cidades comprometem-se a colocar as indústrias criativas e culturais no centro da sua ação governativa. Amarante conquista agora um lugar na Rede de Cidades Criativas da UNESCO, a par de Barcelos, na categoria de Artesanato e Arte Popular, e Braga, na categoria de Media Arts.

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ENTREVISTA

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João Carlos

“O cantor que era quebra as linhas”    Entrevista

O cantor , João Carlos, comemora os seus 15 anos de carreira com o lançamento de um novo trabalho junto do público em Portugal e das comunidades no estrangeiro. No dia 16 de dezembro, estará, juntamente com outros nomes da música portuguesa, no Pavilhão Multiusos de Stuttgart, num espetáculo de solidariedade. As receitas revertem a favor das vítimas dos incêndios em Portugal. O Jornal de Amarante esteve à conversa com o João Carlos, para de viva voz nos dar a conhecer os seus projetos para o futuro. JA – Quem é João Carlos enquanto cantor? JC – É um jovem que aos 16 anos decide lançar uma carreira para o panorama musical, e na altura com música popular. Cheguei a fazer muitos espetáculos como cantor popular, e com o passar dos anos, e depois de ter conquistado algum público, segui novos projetos e outro caminho musical. JA – Qual foi o ano de início, então com 16 anos? JC – Foi em 2002. Já tenho 15 anos de carreira. JA – E tens notado uma evolução crescente ao longo destes anos? JC – Não tenho notado uma evolução crescente, mas só uma evolução. Com altos e baixos, e é isso que nos constrói e nos amadurece no mundo da música. Com a música popular vendi muito. Era um puto de 16 anos (risos), e as pessoas achavam piada e gostavam. Com o passar dos anos as pessoas vão vendo sempre o mesmo produto no mesmo cantor, e temos que habituá-los à mudança e a outros registos, por isso comecei a fazer música ligeira, espetáculos no interior e festas privadas. Este disco é todo de música ligeira, com 12 temas, e 6 são escritos por mim. Depois também noto que as pessoas começam a saturarem-se ao ouvirem sempre o mesmo registo e com tantos cantores no panorama musical. E é aí que eu descubro,


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ENTREVISTA

e é essa a evolução, que tinha jeito para fazer outra coisa, nomeadamente Tenor, e comecei a fazer músicas assim. Consegui assim, conquistar outro tipo de público, também os palcos do Teatro, como aconteceu em Maio, no Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego, e tive casa cheia. Vejo este produto a funcionar muito bem. E obviamente que vou tentar internacionalizá-lo também.

do bem (risos). Tento fazer uns trocadilhos para não serem letras quase iguais. Por vezes, vê-se na televisão que vai o Zé e canta, e vai a seguir o Manel, canta uma letra quase igual … Eu tento fazer os trocadilhos sobre amores não correspondidos, sofrimento, música romântica, etc. Houve quem

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JA – “Nem mesmo chegará o mundo”, porquê este título? JC – “Nem mesmo chegará o mundo” foi uma música que eu escrevi já lá vão 5 anos, quando fiz os 10 anos de carreira. Decidi fazer um tema totalmente dedicado ao público, brindá-los com algum

carinho e agradecer-lhes. Fui eu que fiz a letra, mas o instrumental, quem ouvir vai conhecê-lo, é de uma música do Tony Carreira. Pedi autorização à RegiConcerto, empresa titular do Tony Carreira. Achei que esta letra se enquadrava muito bem com esse instrumental, pedi a devida autorização, e gravei-a com a minha letra. E como diz a letra, é para agradecer às pessoas o que fizeram, e fazem, por mim. Nem chegará

JA – Para ti o que é mais importante na música? JC – O mais importante é chegar acima de um palco e sentir o carinho das pessoas, e ver que elas estão satisfeitas com o meu trabalho. Eu costumo dizer que não sou o cantor que necessita de vender o produto, não preciso andar atrás de espetáculos. Vão aparecendo faço-os, não os há, faço o meu trabalho. O meu trabalho também é dedicado inteiramente às pessoas e preenche-me. Na música o importante é o que tenho feito, chegar acima de um palco e ver que corre bem, que as pessoas gostam e ter a inqueiro, achou que eu ti- teração delas, agradecernha qualidade e apresen- lhes através da comunicatou-me a um locutor de ção social e dar-me bem rádio. Esse locutor agen- com todos os outros canciou-me, divulgou o meu tores. A música é assim trabalho, e é basicamente que deve funcionar, com o produtor do meu disco. camaradagem, e acho que Falo do Alexandre Faria. as pessoas cada vez mais É ele o meu padrinho estão atentas a isso. de carreira. Por último, JA – E a maior dificulagradeço aos Bandalusa, em 2003 foram a minha dade no mundo da músirampa de lançamento. Fi- ca? JC – Sinceramente, zeram a minha apresentação pública. Agradeço- hoje em dia, acho que lhes, e especialmente ao não tenho. Tive uma diPaulo Ribeiro, por toda a ficuldade quando tive os

JA – Neste momento apostas na parte de Tenor, é isso? JC – Sim. Perdão, não. A minha aposta é também nos espetáculos poder fazer isso. Introduzir essa parte no espetáculo. Se me pedirem só para fazer isso, eu faço, contudo não posso esquecer o público que me acompanhou durante os 15 anos, e a esses, não vou dar-lhes o produto totalmente diferente. Vou tentar conjugar as duas partes. O disco é espelho disso. JA – E este novo trabalho, que saiu recentemente, já toca nas rádios? JC – Ainda vai ser editado, mas sim já toca nas rádios. JA – Onde vais buscar a inspiração? JC – Escrevo só música ligeira portuguesa. E onde me inspiro? Não tenho uma fonte de inspiração fixa, e que tem que seguir alguma regra. Descobri que escrevo sobre amores não correspondidos e essas letras vão funcionan-

dissesse que eu escrevo muito lamecha, mas isso é errado. Funciona bem, e há sempre quem se identifique. Leio poemas, tiro ideias. Coloco-me na pele de quem o escreveu, e vou colocar-me também na pele de quem vai ouvir a música. Com estes ingredientes lá sai uma música, e tem funcionado. Como Tenor tenho feito covers, com a devida autorização, é claro, não sou eu que os escrevo, e a maior parte são letras espanholas.

amabilidade. Neste tema “Nem mesmo chegará o mundo” falo dessas pessoas. Falo sobretudo do Alexandre e do Fernando Martins, para quem não sabe, o Fernando é o responsável pelo som durante o fogo-de-artifício, nas Festas do Junho em Amarante. Sem eles não conseguia chegar aos 15 anos de carreira.

o mundo para lhes agradecer todo o apoio e carinho que tem por mim. Fiz o tema nessa altura, como já referi, e decidi incluí-lo novamente neste novo trabalho. Se me permites quero, desde já, agradecer também às rádios, foram muitas as que me ajudaram. Agradecer ainda, ao meu amigo Paulo So-


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ENTREVISTA

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

meus 19 ou 20 anos, que era querer ser famoso, vender e ganhar muito dinheiro com a música. Hoje com 31 anos olho para trás e fazia tudo exatamente como fiz. Só tenho dificuldade em não entender a tal camaradagem, que falei, aqueles cantores que não tem sucesso e tentam estragar e denegrir o nosso trabalho. Esse é o mundo mau da música, é essa a minha dificuldade. JA – No futuro há outro género musical que gostasses de experimentar? Por exemplo, Fado? JC – Adoro o Fado, mas não tenho jeito nenhum, por isso não quero cantá -lo (risos). Já experimentei, mas não consigo, pelo menos da maneira que eu gostaria. Futuramente e se isto funcionar era como Tenor que gostaria de me apresentar. É um espetáculo realmente diferente, o público que te acarinha é diferente e a dinâmica do espetáculo também é diferente. Comecei com música popular, depois latino-brasileira, a seguir o Kizomba e o Kuduro, sempre foi isso que apresentei ao público. Mais tarde habituei-os à música ligeira mais romântica, até chegar a esta parte de Tenor. Acho que a partir daqui é no que vou investir. As pessoas querem e gostam.

ras. A letra é minha, e considero-a das mais bonitas que escrevi, e é tipicamente ligeira portuguesa.

JA – Tens um espetáculo montado à volta deste novo trabalho? JC – Estou a idealizá-lo. O espetáculo que fazia era com dançarinas, pirotecnia em palco, muita luz, cuspidores de fogo, uma grande variedade de produtos que vão ao encontro de um espetáculo mais mexido. Este vai ser um espetáculo mais intimista. O ideal seria a primeira parte mais intimista, e a segunda parte mais mexido, como até aqui. Misturava as duas coisas, mas sei que não é fácil. No álbum já fiz esta mistura para presentear as JA – Outro tema que pessoas e ver as reações. destacas deste novo traJA – Há por vezes nobalho? JC – “Palavras do teu vos cantores que se apreolhar”. É um tema que está sentam como fenómenos nas televisões, pronto para de vendas, e vem tirar-vos a qualquer momento fazer trabalho, ou não? Há conparte de uma banda sono- corrência desleal? JC – Sim, e eu acho que ra de telenovela. Foi muito bem aceite pelas produto- vem prejudicar-nos. Tive a

experiência ainda este ano. Tenho um bom mercado na Suiça, e este ano apercebi-me que não me contratavam porque tinham lá esses “fenómenos”. Sei que as pessoas até me queriam ouvir, mas por culpa da comunicação social, que divulgam demais esses trabalhos, e os empresários que querem vendê-los, o cliente vai na conversa, e como sabe que vai ter casa cheia contrata-os. Toda a gente deve seguir os seus sonhos, mas custa ver nós que temos tantos anos de trabalho sermos substituídos por pessoas que não tiveram trabalho nenhum. As editoras não querem qualidade querem é vender. Eu sou daqueles que acha que há lugar para todos na música, mas prejudicam e muito.

Miguel Vilaça que tem um cuidado redobrado comigo, e arranja espetáculos para encher a casa. Se vir que não vai encher não vou, daí 17 e não 30. Dos 17 que fiz foi sempre casa cheia, o que mostra a qualidade do produto. Agora estou a preparar a produção deste disco para ir lá apresentá-lo. Também tentei os Estados Unidos, tenho lá o empresário Paulo Godinho, que tem uma rádio e passa muito os meus temas. Na Alemanha consegui duas ou três pessoas que tem lá conhecimentos e conseguem arranjar espetáculos. É no mercado lá fora que me identifico mais, levar para fora um pouco de nós. É muito gratificante.

JA – Como vês a tua carreira num futuro próJA – Apostaste na in- ximo? JC – Não faço a mínima ternacionalização. Está a ideia. Não mantenho uma correr bem? JC – Sim está. Em 2014 linha, e o cantor que era consegui entrar na Suiça, há uns anos atrás quebra e já fiz por lá 17 espetácu- as linhas, e começa agora los. Tenho o empresário a fazer algo totalmente di-

ferente. Se calhar, daqui a um ano ou dois já estou a fazer outra coisa diferente. Olha, por exemplo, Fado (risos). JA – Qual a mensagem que queres deixar, por exemplo, àqueles que querem lançar-se no mundo da música? JC – Que venham falar comigo, também sou Manager, e faço o que puder para aconselhá-los e ajudá -los. Que não tenham receio, e se apoiem nos cantores mais antigos e mais experientes. Que tentem fazer uma coisa diferente e apresentem um bom produto. JA – Desejamos-te as maiores felicidades, e continuamos a acompanhar o sucesso da tua carreira.



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ENTREVISTA

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CLÁUDIA SILVA, Presidente da Junta de Freguesia de Rebordelo

Rebordelo hoje é diferente, isso é ponto assente”    entrevista                                     Cláudia Silva, Presidente da Junta de Freguesia de Rebordelo, iniciou recentemente o seu segundo mandato, em que profere manter o mesmo trabalho, rigor e transparência, alicerçada na coragem e ambição pela sua terra. Uma das maiores iniciativa da sua Freguesia é, sem dúvida, o Caldo das Coibes, a realizar no fim-de-semana de 11 e 12 de Novembro. tremamente desfavorável. Nós herdamos uma dívida complicada mas sempre tivemos força de vontade e nunca desistimos. Tanto é que a dívida pagou-se e nunca deixamos de parte aquilo que era o nosso projeto, independentemente dos problemas que tínhamos encontrado. Nunca tínhamos lá estado, nunca pusemos de parte o que era o compromisso do nosso plano eleitoral. Eu acho que cumprimo-lo de tal forma que não defraudamos as expetativas dos JA – E qual o balan- fregueses. Tanto que volço que faz destes quatro tamos a ganhar e estamos, anos à frente da Junta de nesta altura, já no segundo Freguesia de Rebordelo? mandato. CS – O primeiro mandaJA – E como vê Reborto foi difícil. Havia muitas questões que exigiam uma delo de há quatro anos dato. resposta imediata e que para cá? Com a juventude JA – E como surgiu o bi- estavam suspensas, e se a trabalhar a freguesia finão tivessem essa resposta cou diferente? E quais as chinho pela política? CS – Sempre gostei de trariam problemas a longo obras que realizaram? política. Desde muito prazo. Também foi resul- CS – Não realizámos totado de uma conjetura ex- das as obras que queríanova faço parte da Juventude Popular. Em 2013 surgem as Autárquicas, e na minha freguesia surgiu a necessidade de fazermos uma lista que contrariasse um bocadinho a paragem da freguesia e viesse com novas ideias e novos projetos. A nossa lista era jovem e cheia de ideias, projetos e oferta. O grupo decidiu que seria eu a liderar essa lista e a 29 de setembro de 2013 ganhei as eleições, e comecei o primeiro mandato.

JA – Quem é a Cláudia Silva? CS – É uma mulher como todas as outras. Tem uma profissão, é Psicóloga Clínica, mas parte da vida

dela também é dedicada ao serviço público. Neste caso, na Junta de Freguesia de Rebordelo. Começou no ano de 2013 e continua agora para um novo man-


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ENTREVISTA

mos. Ainda bem que há um segundo mandato para as concluir e cumprir o que prometemos. Rebordelo hoje é diferente, isso é ponto assente. Tem uma intervenção diária da juventude. Ou seja, sempre chamei os mais novos, crianças e adolescentes, para fazerem parte do nosso trabalho autárquico. Sempre os envolvi em várias atividades e colónias de férias. Reconstruímos a Sede da Junta e a Casa Mortuária, obras que Rebordelo precisava, pois tínhamos condições lamentáveis. Fizemos um Parque de Merendas porque era das pouquíssimas freguesias do concelho que não tinha. Continuamos a debater-nos pela não privatização das águas e, por isso, as águas da freguesia continuam a estar sob a posse da Junta de Freguesia. E claro que isso exige um trabalho diário. Ficamos contentes por preservar o que é nosso mas é fundamentalmente este trabalho que uma junta tem que ter, a preservação do património. Por isso, essa preservação do património esteve sempre presente. Depois onde nós tentamos ser persistentes foi no apoio aos idosos. Nós temos uma freguesia muito idosa, é muito importante estar próximo dos idosos, dar-lhes carinho e atenção. Ajudá-los a resolver questões que para nós são fáceis – por exemplo, temos mais facilidade em pegar no carro, vir à cidade e resolver os problemas pendentes.

bra de dúvidas, com as iniciativas que vocês tem feito. Um dos marcos é o Caldo das Coibes, e está aí mais uma edição no fimde-semana 11 e 12 de Novembro. O que é que se mantém, e o que há de novo? CS – O Caldo das Coibes é uma festa tipicamente rural. É uma festa que vai crescendo de ano para ano, e só quem realmente lá vai é que sente tudo aquilo que eu possa dizer. O Caldo das Coibes

foi crescendo de tal forma que hoje junta mais de 700 pessoas. Portanto ter um número desses em Rebordelo é fantástico. Muita festa, muita animação, muito caldo, muitas “coíbes” e muito bolo da comadre (risos). Nós pegamos nas tradições. Quais tradições? O Caldo das Coibes, dizemos mesmo com erro propositadamente, era muito utilizado antigamente - era aquele caldo com carne gorda para dar força a quem ia trabalhar para a terra, e também o bolo da comadre, metia-se dentro um bocadinho de carne, e era JA – Umas das formas de dar a feito sempre que se fazia a broa. conhecer Rebordelo é, sem som- E foram estas tradições que fo-

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mos buscar. E pusemo-las num fim-de-semana. Fazemos sempre uma caminhada, em colaboração com o Viver Canadelo, para mostrar a freguesia. Tem tanta animação e tanto bem servir. Nós estamos a falar de 40 a 50 pessoas da freguesia que são colaboradores nesse fim-de-semana. Trabalham para mostrar aos outros o nosso bem receber e a nossa boa comida. Quem vem fica sempre apaixonado. A nível de animação

temos vários tocadores do concelho e não só, que se disponibilizaram para passar o dia connosco. Fazemos um fim-de-semana completamente diferente na freguesia. JA – De ano para ano a responsabilidade é maior? CS – Sim, cada vez é maior. O que se mantém de ano para ano é o bem receber dos colaboradores. É o estarem ali disponíveis todo o fim-de-semana para mostrarem o que Rebordelo tem de bom. Vamos mudando a animação, as distrações, mas é um fim-de-semana rico, essencialmente no

bem receber. E é tão rico que as pessoas no domingo à noite despedem-se a dizerem que voltarão no próximo ano. E nada nos deixa mais felizes que isso. JA – O espaço e os voluntários são suficientes? CS – Sim, o espaço continua a ser suficiente e o número de colaboradores vai aumentando. As compras que necessitamos também vão aumentando. Vai aumentando tudo em proporção mas o espaço mantém-se porque é grande e lindo para receber todas as pessoas. JA – Qual a mensagem que quer deixar? CS – Quero convidar as pessoas a passarem o fim-de-semana, de 11 e 12 de novembro, connosco em Rebordelo para o Caldo das Coibes, pois é excecional. Peço mesmo para virem tirar a prova dos nove daquilo que estou a dizer. Temos imensa animação, imensa comida, imenso prazer em receber as pessoas. Temos um grupo de colaboradores fantásticos que tem a arte de bem receber. E temos uma freguesia linda para ser visitada, que é comprovada pela caminhada, que este ano vai passar pelas minas no Lugar de Vieiros. Portanto, venham passar o fim-de-semana connosco porque é delicioso.


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REGIÃO

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Amarante recebe o III Congresso do Bombo a 24, 25 e 26 de novembro Amarante recebe a 24, 25 e 26 de novembro, na Casa das Artes, o III Congresso do Bombo. Trata-se de um evento que tem como objetivo unir entidades, artistas e indivíduos ligados à percussão tradicional, bem como proporcionar a troca de ideias e de discussão da evolução desta arte. A organização é da Câmara Municipal e do Tocá Rufar. Este congresso contará com a presença de especialistas, estudiosos e investigadores da percussão tradicional, realizando-se também workshops, um espetáculo musical e uma arruada de grupos de bombos. De acordo com Maria Ceia, Diretora Artística e Pedagógica do Tocá Rufar, “os Congressos do Bombo pretendem marcar um ponto de viragem no movimento das orquestras de percussão tradicional portuguesa, assente em três determinações fundamentais: a primeira consiste na canalização do saber e das competências associados ao

bombo português e à sua prática e viabilizar a sua difusão; a segunda, em reafirmar os bombos tradicionais enquanto génese e razão daquele movimento, impondo, de alguma forma, a enunciação dos elementos fundamentais do seu património e a sua preservação; e, por fim, em reconsiderar o seu futuro artístico-cultural, educativo e económico”. As inscrições para o III Congresso do Bombo são gratuitas e devem ser realizadas em http:// www.bombo.pt/pt/inscricoes. Mais informações sobre o evento e respetivo programa disponíveis em www.bombo.pt. Está ainda a ser preparada uma candidatura da prática dos Bombos à Lista Representativa do Património Cultural da Humanidade (UNESCO – Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial), que deverá ser apresentada após o IV Congresso, que se realizará em 2018.

Orquestra do Norte no CineTeatro Raimundo Magalhães

O Parque de Estacionamento do Bairro Cancela de Abreu, com 111 lugares, abriu ao público, a 7 de novembro.

O CineTeatro Raimundo Magalhães, em Vila Meã, recebe, a 18 de novembro, sábado, pelas 22h, um concerto da Orquestra do Norte. O espetáculo é dirigido por José Ferreira Lobo. A entrada é livre. Programa: Carl Maria von Weber Concerto para Fagote e Orquestra em

Fá Maior, Op.75 Ludwig van Beethoven Sinfonia 8 em Fá Maior, Op. 93 … Joaquim Teixeira, fagote Orquestra do Norte José Ferreira Lobo, direção

No âmbito da “Cercimarante em movimento!” com o tema do “Ambiente”, e subtema “Reflorestar Portugal” o Presidente da Câmara Municipal e a Vice-Presidente receberam, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, os elementos da Cercimarante que vieram oferecer pequenas árvores para que possam ser plantadas e, desta forma, se possa combater o flagelo dos incêndios que afetou, de forma drástica, o nosso país. Muitos Parabéns por esta iniciativa!


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DIVERSOS

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

aboim – amarante sr. antónio Leite Lopes aGraDECiMEntO a sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUnErÁrias DO tÂMEGa, LDa – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUnErariasDOtaMEGa.COM – FUnErariastaMEGa@saPO.Pt

vila Chã do Marão – amarante sr. Manuel de sampaio alves aGraDECiMEntO a sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUnErÁrias DO tÂMEGa, LDa – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUnErariasDOtaMEGa.COM – FUnErariastaMEGa@saPO.Pt

Paris – França Golães - Fafe sr. Manuel Joaquim Ferreira aGraDECiMEntO a sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUnErÁrias DO tÂMEGa, LDa – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUnErariasDOtaMEGa.COM – FUnErariastaMEGa@saPO.Pt

Chapa – amarante sr. Joaquim teixeira aGraDECiMEntO a sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUnErÁrias DO tÂMEGa, LDa – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUnErariasDOtaMEGa.COM – FUnErariastaMEGa@saPO.Pt

ansiães – amarante Dna. Maria Cândida Mourão Pereira aGraDECiMEntO a sua família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm por este único meio, expressar muito reconhecidamente a sua mais profunda gratidão para com todos quantos se dignaram participar no funeral e assistiram à Missa de 7.º dia, em sufrágio do seu ente querido. FUnErÁrias DO tÂMEGa, LDa – 255 424 422 – 917 212 107 – 919 449 561 917 502 997WWW.FUnErariasDOtaMEGa.COM – FUnErariastaMEGa@saPO.Pt

A S. Judas Tadeu Advogado dos casos difíceis e desesperados. Reze 9 avé-marias durante 9 dias. Peça 3 desejos: 1 de negócios e 2 impossíveis. Ao 9º dia publique este aviso. Cumprir-se-á mesmo que não acredite. M.G.


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DIVERSOS

Gatão - Amarante Dª. Rosa do Carmo Ribeiro Soares AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

Póvoa - Ansiães- Amarante Sr. José de Magalhães Pereira AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

S.Gonçalo - Amarante Dª. Rosa Augusta Nogueira AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

Aboadela - Amarante Sr. Alberto Ribeiro AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral do saudoso extinto ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

Candemil- Amarante Dª. Maria Teixeira de Azevedo AGRADECIMENTO Sua família vem por este meio, e muito reconhecidamente agradecer a todas as pessoas que participaram no funeral da saudosa extinta ou que, de qualquer outro modo, lhes manifestaram o seu pesar. Agradecem também a todas as pessoas que se dignaram assistir à missa de 7º dia. Pedem desculpa por qualquer falta involuntariamente cometida.

Funerária São Pedro - 255432496 | 917534643 | 917578908 | 914868068

O Jornal de Amarante|quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CHTS distinguido com o primeiro prémio no seu grupo O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) foi distinguido com a classificação de melhor Hospital do País do grupo C no ranking TOP 5/2017 - Excelência dos Hospitais. Promovida pela IASIST pela quarta vez em Portugal, esta iniciativa de benchmarking hospitalar pretende premiar os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que apresentem anualmente os melhores níveis de desempenho. A cerimónia de entrega de prémios decorreu no passado dia 7 de novembro, na Fundação Gulbenkian e contou com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado. Foram atribuídos 5 prémios, um para cada tipologia de hospitais, de acordo com os critérios de classificação dos hospitais definidos pela Administração

Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS). Na edição deste ano, o CHTS foi o vencedor do Grupo C. Com esta avaliação independente e externa, os indicadores avaliados permitem assegurar

que o CHTS tem as melhores práticas do país em Qualidade, Adequação e Eficiência na prestação dos cuidados à população.

Rota do Românico reconhecida como Emblema Regional A Rota do Românico foi reconhecida como um Emblema Regional, no âmbito dos Prémios “O Norte Somos Nós”, promovidos pela CCDR-N e pelo Jornal de Notícias. Os Prémios “O Norte Somos Nós” pretendem divulgar o contributo da aplicação dos fundos da União Europeia no desenvolvimento da Região do Norte, dando visibilidade pública a pessoas e instituições associadas a projetos inovadores e dotados de elevado efeito demonstrativo. Neste concurso foram considerados os projetos apoiados pelo “ON.2 – O Novo Norte” no anterior ciclo comunitário (QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional), que vigorou entre 2007 e 2013. Para além dos 21 projetos finalistas (em sete categorias), a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) e o Jornal de Notícias,

enquanto entidades organizadoras desta iniciativa, vão distinguir também pessoas e instituições cujo trabalho já foi validado publicamente com a atribuição de prémios ou com investimentos replicados noutras regiões europeias. No caso da Rota do Românico, o reconhecimento como “Emblema Regional” destaca o trabalho realizado em prol da conservação e valorização patrimoniais, alvo já de distinções como o Prémio Novo Norte, na categoria “Norte Civitas”, ou do Prémio Turismo de Portugal 2009, na categoria “Requalificação de Projeto Público”. Foram também considerados como “Emblemas Regionais”, os projetos do “Art on Chairs” (promovido pelo Município de Paredes), “Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura”, “Passadiços do Paiva”, o “Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões” e o “Vale

do Varosa”, entre outros. Contrariamente à Rota do Românico e aos restantes “Emblemas Regionais”, que pelo mérito já alcançado não se encontram sujeitos à votação do público nestes Prémios, os projetos “Internacionalização da Lambda” e “Centro Escolar de Santa Marinha do Zêzere”, localizados no território de influência da Rota, vão disputar a preferência do público, através da votação online até ao próximo dia 24 de novembro, sexta-feira. A Lambda, marca de sapatos de golfe sediada em Lousada, é finalista na categoria “Competitividade” e o projeto de requalificação do Centro Escolar de Santa Marinha do Zêzere, em Baião, concorre na categoria “Qualificação”. A Gala de Entrega dos Prémios “O Norte Somos Nós” vai realizarse no dia 30 de novembro, quintafeira, pelas 21 horas, no Museu do Carro Elétrico, no Porto.


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DIVERSOS

CARTÓRIO NOTARIAL DE AMARANTE A cargo da Licenciada OLGA MARIA DE CARVALHO SAMÕES, Notária com o arquivo do extinto Cartório Público. Faço saber para efeitos de publicação na imprensa local, que neste Cartório, no Lº 356 fls e ss, se encontra uma escritura de JUSTIFICAÇÃO de doze de setembro de dois mil e dezassete, em que: ARTUR FERNANDES FERREIRA, NIF.178.651.206 e esposa MARIA DA CONCEIÇÃO TEIXEIRA PINTO, NIF.181.637.677, casados no regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Fregim e ela natural da freguesia de Fridão, ambas do concelho de Amarante, residentes na primeira na rua da Igreja, nº2061. DECLARARAM: Que são donos, com exclusão de outem, do seguinte imóvel: Prédio urbano, destinado habitação, composto de casa de dois pisos, com a superfície coberta de cento e cinquenta metros quadrados e logradouro, com a área de mil e cinquenta metros quadrados, sito na rua da Igreja, nº 2061, anterior lugar de Calvário, freguesia de Fregim, concelho de Amarante, a confrontar de norte, com estrada nacional, de sul e poente, com António Soares Pereira e de nascente, com António dos Reis Ferreira, descrito na Conservatória do Registo Predial de Amarante sob a parte do número MIL SEISCENTOS E QUARENTA E CINCO, inscrito na matriz sob o artigo 482, com o valor atribuído de setenta mil cento e vinte euros. Tal prédio encontra-se registado na referida Conservatória a favor de JOSÉ TEIXEIRA BARBOSA, conforme Ap.4 de 1932/06/25, o qual foi devidamente notificado nos termos do artigo 99º do Código do Notariado – processo 3/2017 deste Cartório. No entanto, os justificantes adquiriram no dia dezasseis de julho de mil novecentos e setenta e cinco por escritura de compra e venda lavrada a folhas 12, do livro de notas para escrituras número B-250 a ANTÓNIO COUTO SOUSA PEREIRA e esposa LAURA DA CONCEIÇÃO LENCASTRE DE SOUSA PEREIRA, casados no regime da comunhão geral de bens, residentes no lugar de Guimarei, freguesia de Fregim, concelho de Amarante um lote de terreno, para construção, com a área de mil e duzentos metros quadrados, (lote único do alvará de loteamento número 26 do ano de 1975), a desanexar do prédio inscrito na matriz rústica sob o artigo 792 o qual fazia parte da descrição trinta e cinco mil, trezentos e sessenta a folhas trinta verso do livro B-noventa e três onde vieram a edificar a casa supra descrita, que atualmente possuem. Os referidos ANTÓNIO COUTO SOUSA PEREIRA e esposa LAURA DA CONCEIÇÃO LENCASTRE DE SOUSA PEREIRA, por sua vez tinham adquirido no ano de mil novecentos e setenta e dois ao titular inscrito na Conservatória por escritura de compra e venda a totalidade do prédio rústico descrito sob o número trinta e cinco mil, trezentos e sessenta a folhas trinta verso do livro B-noventa e três que lotearam no ano de mil novecentos e setenta e cinco formando o lote único do alvará de loteamento número 26 do ano de 1975. Apesar das buscas efetuadas, não se conseguiu obter a referida escritura de compra e venda ignorando-se da mesma forma qual o cartório que a outorgou e assim, não obstante as árduas buscas efetuadas em todo o território nacional não foi possível obter o título que transmitiu o dito prédio para o reatamento do trato sucessivo do titular inscrito na Conservatória. Que em consequência da referida escritura e compra e venda de dezasseis de julho de mil novecentos e setenta e cinco os justificantes, ficaram donos e legítimos possuidores do citado imóvel e entraram na posse do mesmo, posse esta que foi assim mantida até hoje. No entanto não conseguem obter o título em falta para efeitos de registo predial, o qual só poderá ser obtido por meio da justificação de direitos para reatamento de trato sucessivo. Está conforme. Cartório Notarial de Amarante, 12/09/2017 A Notária, Olga Maria de Carvalho Samões

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CONVOCATÓRIA

LIGA DOS AMIGOS DO HOSPITAL

ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIA

ORDINÁRIA Nos termos da Lei e dos Estatutos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amarante, ao abrigo da alínea b) do número 2 do artigo 47º, convoco todos os sócios para a Assembleia Geral Ordinária, a realizar no próximo dia 23 de Novembro, pelas 20:30 Horas, na sede da Associação, sita na Av. 1º de Maio, nesta Cidade de Amarante, com a seguinte: Ordem de trabalhos Ponto Um – Discussão e aprovação do Plano e Orçamento para o ano de 2018. Ponto Dois – Trinta minutos para discussão de outros assuntos de interesse para a Associação. Não comparecendo o número legal de Associados, a Assembleia Geral funcionará trinta minutos mais tarde, qualquer que seja o número de Associados presentes, em conformidade com o número 1 do artº 49º dos Estatutos. Amarante, 31 de Outubro de 2017 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Pedro Leonel Dias Marques Cunha

Nos termos do disposto no nº.2, alínea c) do Artigo 27º. dos Estatutos, convoco os associados da Liga dos Amigos do Hospital de Amarante para uma Reunião em Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 25 de novembro 2017, às 14h00, na sua sede social, sita no Edifício do Tapado, S. Gonçalo, nesta cidade, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS: 1. Apreciação e votação do Orçamento e Programa de Ação para o Ano de 2018; 2. Outros assuntos de interesse para a instituição. Se à hora acima indicada não se encontrar presente metade dos associados, a Reunião terá início às 14h30, com qualquer número de presenças. A documentação que diz respeito ao ponto 1 da Ordem de Trabalhos encontra-se disponível para consulta na Sede e no Site da Instituição www.ligamigoshospitalamarante.org Amarante, 30 de outubro de 2017 A Presidente da Mesa da Assembleia Geral Drª. Maria Teresa V. Mota Neves da Costa

ASSOCIAÇÃO A TERRA DOS HOMENS CONVOCATÓRIA Nos termos do n.º 2 do artigo 29º dos estatutos, convoco todos os associados da “Associação a Terra dos Homens, para a Assembleia Geral Ordinária a realizar na sua sede sita na Rua Entre Muros n.137, S. Gonçalo, Amarante no próximo dia 25 de novembro, pelas 16.00 horas, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

Ponto Um: Apreciação e votação do programa de Ação e do Orçamento para o ano de 2018, bem como o parecer do Conselho Fiscal. Ponto Dois: Outros assuntos de interesse para a Instituição.

Nota: A Assembleia Geral reunirá à hora marcada, com a maioria dos sócios presentes, e às 16h30, com o número dos presentes, de acordo com o nº 1 do artigo 30º dos estatutos. Amarante, 3 de novembro de 2017 A Presidente da Assembleia Geral Amélia Maria Gomes Oliveira

Tribunal Judicial da Comarca do Porto Este Juízo Local Cível de Amarante ANÚNCIO Processo: 1540/17.8T8AMT Interdição / Inabilitação N/Referência: 74991585 Data: 30-10-2017

Requerente: Ministério Público Requerido: Rosa Pereira de Carvalho Faz-se saber que foi distribuída neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em que é requerido Rosa Pereira de Carvalho, com residência em domicílio: Rua Fundo do Lugar, 90 – Lufrei, 4600-681 Amarante, para efeito de ser decretada a sua interdição por anomalia psíquica. A Juiz de Direito, Dr(a) Ana Gabriela P.S. Fonseca Freitas A Oficial de Justiça, Fátima Fonseca



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