5 minute read

www.economiaemercado.co.mz | Julho 2020

6OBSERVAÇÃO

Guerra na Etiópia A imagem de uma instabilidade que dura há um ano com consequências devastadoras

10 OPINIÃO

“O crescimento de Moçambique no pós-pandemia”, Bruno Dias, Partner/Business Consulting – EY

13 ESPECIAL ENERGIAS RENOVÁVEIS

14 Transição energética FEM e Deloitte concluem que o financiamento continua a ser o maior obstáculo para África

18 Explicador Investimento Climático: o que é, quais as forças que lhe dão ímpeto e por onde começar a implementá-lo?

20 Briquetes de carvão Um empreendimento inovador que transforma fragmentos de carvão em energia eficiente e limpa

24 OPINIÃO

Absa “A corrida para 5G e as implicações para a cadeia de valor da telecomunicação...”, Benson Marlon – Gestor

28 NAÇÃO

INDUSTRIALIZAÇÃO 30 Transformação Industriais e economistas defendem determinação na materialização dos programas em vigor

38 Opinião “Localização Industrial: uma ferramenta de Competitividade”, João Gomes, Partner @ JASON Moç.

42 Indústria em África OCDE dá ênfase ao empreendedorismo como resposta ao subdesenvolvimento

46 Entrevista Rogério Samo Gudo é optimista quanto ao PRONAI, mas sugere foco na adopção de novas tecnologias

69 ÓCIO

70 Escape Uma viagem pelo Caribe, nos encantos da República Dominicana 72 Gourmet Ao sabor das comidas de rua típicas de Moçambique 73 Adega Precisará o vinho de se modernizar ou sabe melhor mantendo a tradição? 75 Arte “A Voz do Cárcere”, um retrato sobre os que estão privados de liberdade 76 Ao volante Conheça o CirCular, o automóvel reciclável da BMW

52 MERCADO E FINANÇAS

Finanças Públicas Esther Palacio, do FMI, diz que ainda é preciso consolidar a gestão do Governo, apesar das melhorias

56 OPINIÃO

Banco Big Wilson Tomas, do Departamento de Research do Banco Big Moçambique, fala sobre “A Inflação Global”

59 ESPECIAL INOVAÇÕES DAQUI

60 Comércio electrónico Pandemia provocou um aumento sem precedentes de compras através de aplicações móveis em África

64 Txapita Uma startup moçambicana desenvolvida para responder ao desafio da mobilidade urbana

E EDITORIAL DITORIAL

O desafio da industrialização com pouco capital

Celso Chambisso • Editor da Economia & Mercado

Oprocesso de industrialização nos países pobres foi, em geral, tardio, dependente do capital estrangeiro e marcado pela presença de empresas multinacionais. Isto terá sido ocasionado por uma concorrência de factores, que vão desde a dominação colonial até aos problemas políticos internos, passando pela influência externa, dependência económica, corrupção, entre outros. Mas porque industrializar é um imperativo para o desenvolvimento socioeconómico, os Estados não têm volta a dar senão criar sinergias para contrariar obstáculos e abrir o caminho para o surgimento e consolidação de projectos industriais competitivos no panorama interno e global.

Esta consciência não tem faltado em Moçambique. Basta olhar para a vontade que o actual Governo tem manifestado em relação a este tema, sempre presente nos discursos sobre as estratégias de desenvolvimento.

Mas a vontade não se fica apenas por aqui. Recentemente, uma iniciativa presidencial culminou com a aprovação do Programa Nacional de

Industrialização, PRONAI, que vem sobrepor-se a outro instrumento ainda em vigor: a Política e Estratégia Industrial, PEI, 2016-2025. Ambos são documentos teoricamente completos, elogiados por especialistas pelas linhas bem definidas sobre o tipo de indústria que Moçambique deve desenvolver.

Onde há vantagem competitiva e comparativa. Apesar disso, tanto o

PRONAI quanto a PEI apresentam “zonas escuras” sobre como obter capital.

Entenda-se por capital não apenas o financeiro, mas também o Humano, dotado de capacidade de pesquisa e de conhecimento em tecnologia para poder acompanhar a aceleração da evolução dos processos de produção industrial na era contemporânea. Com todo o mérito que não se pode negar a ambos os documentos, que expressam o compromisso do Governo com a causa da industrialização, está presente a elevada dependência externa, consubstanciando um dos maiores obstáculos à realização deste sonho. Sonho que também morre nas questões que dificultam a actuação do sector privado, principalmente as elevadas taxas de impostos e de juro do sistema financeiro.

Na entrevista com o Presidente do Conselho de Administração da Associação

Industrial de Moçambique, AIMO, também ficaram notas dignas de realce.

Na radiografia ao sector e nas perpectivas que traça, Rogério Samo Gudo ter-se-á lembrado que o País já hospedou projectos industriais de dimensão internacional (e que morreram por diversas razões). No entanto, entende que aquela conquista teria sido graças ao modelo de economia centralmente planificada, que lhe parece mais ajustada para este propósito do que a economia de mercado. Verdade ou não, o certo é que o País precisa de estudar minuciosamente todas as barreiras que existem para uma intervenção que reduza a grande distância que o separa da industrialização, mesmo considerando o patamar dos países pobres.

E ainda bem que o Governo demonstra vontade!

MÊS ANO • Nº 01 15 NOVEMBRO | 15 DEZEMBRO 2021 • Nº 43

propriedade Executive Mocambique Liquatis nienis doluptae velit et magnis DIRECTOR EXECUTIVO Pedro Cativelos enis necatin nam fuga. Henet exceatem pedro.cativelos@media4development.com seque cus, sum nis nam iu Qui te nullant EDITOR EXECUTIVO Celso Chambisso adis destiosse iusci re in prae voles JORNALISTAS Cármen Rodrigo, Cristina sant laborendae nihilib uscius sinusam Freire, Elmano Madaíl, Jaime Álvaro, rehentius eos resti dolumqui dolorep Ricardo David Lopes, Rogério Macambize, reprem vendipid que ea et eumque non Rui Trindade, Yana de Almeida nonsent qui officiasi PAGINAÇÃO José Mundundo, Gerson Quive lorem ipsum Executive Mocambique FOTOGRAFIA Mariano Silva Liquatis nienis doluptae velit et magnis REVISÃO Manuela Rodrigues dos Santos enis necatin nam fuga. Henet exceatem ÁREA COMERCIAL Nádia Pene seque cus, sum nis nam iu Qui te nullant nadia.pene@media4development.com adis destiosse iusci re in prae voles CONSELHO CONSULTIVO sant laborendae nihilib uscius sinusam Alda Salomão, Andreia Narigão, António rehentius eos resti dolumqui dolorep Souto; Bernardo Aparício, Denise Branco, reprem vendipid que ea et eumque non Fabrícia de Almeida Henriques, Frederico nonsent qui officiasi Silva, Hermano Juvane, Iacumba Ali Aiuba, lorem ipsum Liquatis nienis doluptae João Gomes, Narciso Matos, Rogério Samo velit et magnis enis necatin nam fuga. Gudo, Salim Cripton Valá, Sérgio Nicolini Henet exceatem seque cus, sum nis nam ADMINISTRAÇÃO, REDACÇÃO iu Qui te nullant adis destiosse iusci re in E PUBLICIDADE Media4Development prae voles sant laborendae nihilib uscius Rua Ângelo Azarias Chichava nº 311 A — sinusam rehentius eos resti dolumqui Sommerschield, Maputo – Moçambique; dolorep reprem vendipid que ea et marketing@media4development.com eumque non nonsent qui officiasi IMPRESSÃO E ACABAMENTO lorem ipsum Liquatis nienis doluptae Minerva Print - Maputo - Moçambique velit et magnis enis necatin nam fuga. TIRAGEM 4 500 exemplares Henet exceatem seque cus, sum nis nam PROPRIEDADE DO REGISTO iu Qui te nullant adis destiosse iusci re in Executive Moçambique prae voles sant laborendae nihilib uscius EXPLORAÇÃO EDITORIAL E COMERCIAL sinusam rehentius eos resti dolumqui EM MOÇAMBIQUE dolorep reprem vendipid que ea et Media4Development eumque non nonsent qui officiasi NÚMERO DE REGISTO lorem ipsum Liquatis nienis doluptae 01/GABINFO-DEPC/2018 velit et magnis enis necatin nam fuga. Henet exceatem seque cus, sum nis nam iu Qui te nullant adis destiosse iusci re in prae voles sant laborendae nihilib uscius sinusam rehentius eos resti dolumqui dolorep reprem vendipid que ea et eumque non nonsent qui officiasi