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Quadro 1 – Três pilares institucionais
Fonte: SCOTT (2001, p.52)
Ressalta-se, desde já, que apesar da atuação das forças isomórficas que pressionam as organizações para a homogeneização, não significa que elas estejam atadas quanto à sua capacidade de ação. Ou seja, ―por mais que forças isomórficas pressionem no sentido da homogeneização da estrutura e ação organizacional dentro de um mesmo nicho, sempre haverá diversidade em virtude da especificidade dos esquemas interpretativos‖ (MACHADO-DA-SILVA; FONSECA; FERNANDES, 1999, p. 111).
2.1.4 Poder e teoria institucional No campo da investigação dos fenômenos sociais, a questão do poder é emblemática em diversos estudos. Da sociologia, passando pela psicologia e chegando aos estudos organizacionais, a dimensão do poder se constitui relevante e central (MINTZBERG, 1990). Na Teoria institucional, o poder vem sendo investigado implícita ou explicitamente. Com os primeiros institucionalistas, o poder aparece explicitamente, entretanto, no neoinstitucionalismo é um dos pontos de menor desenvolvimento. Em se tratando de sua relevância na compreensão dos processos de institucionalização em dinâmicas sociais distintas, a investigação das relações de poder nos estudos Institucionalistas é necessária, pois reitera a dinamicidade e instabilidade presentes em diferentes esferas - sociedade, ambiente ou campo organizacional.