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Manoel Conti 53 e

Estudo sobre o cavalo terminar projetos individuais. Muitas pinturas e outras obras foram abandonadas ou consideradas incompletas, incluindo um de seus projetos mais famosos, a Mona Lisa. Quando Leonardo morreu em 1519, a pintura (entre outras) parecem ter sido terminadas por seu assistente e amigo próximo, Salai. Alguns historiadores da arte especularam que uma doença debilitante poderia ter resultado em paralisia do lado direito que teria dificultado seu trabalho nos últimos anos de sua vida. Para Leonardo, não havia barreira entre a ciência e a arte, ou entre o coração e a mente. Seus estudos da anatomia humana o ajudavam na sua arte. Na década de 1480, seu interesse em replicar os tendões e a musculatura do corpo levou-o a realizar numerosas dissecações de humanos e animais. Acredita-se que suas representações do coração, sistema vascular, órgãos genitais e outros componentes são algumas das primeiras ilustrações de seu tipo registradas. Outra curiosidade é que Michelangelo viveu na mesma época que Leonardo e os dois não se davam nada bem. Relatos históricos descrevem os homens como rivais artísticos, provocando um ao outro em seus métodos. Michelangelo insultou Leonardo por sua incapacidade de concluir certas obras ( principalmente o seu famoso cavalo); Leonardo criticava seu oponente por usar uma musculatura exagerada em suas esculturas. Outra curiosisdade tem a ver com o meio ambiente. Há mais de 500 anos, Leonardo da Vinci fez uma observação interessante sobre as árvores. Ele concluiu que a espessura total dos galhos de uma árvore é igual à espessura total do tronco da árvore. Árvores em muitas espécies obedecem a essa regra e ele, além de tudo que fazia, costumava comprar animais enjaulados no mercado apenas para libertá-los. E é isso. Tenho escrito muito sobre a história da arte em suas várias épocas e tendencias. Hoje resolvi mudar um pouco. Na próxima edição falaremos um pouco sobre o Renascimento setentronal. Até lá.

Martellina e Tagliolo

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João Alberto J. Neto

Analista de sistemas Fotos: enviadas pelo colunista

“A martellina e tagliolo não tem uma data exata para o surgimento, porém estima-se que a sua utilização se dê em meados do século II A.C., quando encontraram alguns mosaicos realizados em “tessellatum”, ou seja, materiais cortados em tesselas” Essa é a definição de um dos materiais mais antigos utilizados no mosaico, descritos pela professora Cristina Passaretti, 46 anos, natural de Santo André, SP Filha de dona Vincenza, ou Vicentina, que fazia bolos decorados, tricô e flores em tecido, desde pequena se interessou pelas artes. Aprendeu pintura em porcelana, pintura em tela, formou-se bacharel em artes visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e fez curso de fusing em vidros – modelagem de vidro através de forno em alta temperatura. Descendente de família italiana e dupla cidadania, em 2008 procurou um curso de especialização na Itália, interessando-se por um curso de duas semanas na Scuola Mosaicisti del Friuli em Spilimbergo, Itália. “Lá chegando, fiquei apaixonada, pois o ambiente é de mosaico e respira-se mosaico em todas as horas do dia” Após o curso de duas semanas, conseguiu matricular-se no curso intensivo de Mosaico Tradicional Italiano, com duração de 3 anos. Com mais de 30 anos na época, foi necessário se submeter a várias regras exigidas pela entidade e o fator idade era um deles, pois a escola só aceita alunos com menos de 26 anos. Essa regra foi resolvida após uma

magazine 60+ #28 - Outubro/2021 - pág.55

Passaretti - Nossa Sra. das Graças

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