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Osvaldo B. de Moraes 39 e

o crânio para retirar o cérebro, que depois de seco era preenchido com cinzas, terra, argila e pelos de animais. Finalmente o rosto era modelado e adornado com uma peruca de cabelos humanos e o corpo era revestido de tecido vegetal e coberto com uma camada de argila. No início os chinchorros processavam a mumificação apenas em recém-nascidos. Porém por volta de 3000 a.C. a mumificação se tornou geral, independente do membro da sociedade e da idade, ou status. Alguns conjuntos de múmias demonstraram que se tratasse de famílias, pelas posições encontradas deitados lado a lado As condições do solo, rico em nitratos e aridez do deserto favorecia a conservação dos corpos mumificados. A posição dos mortos de olhos e boca abertos, deixados em macas feitas de fibra vegetal ou pele de animal permite considerar que essas múmias pertenciam ao mundo dos vivos. Essa ritualista de preservar os restos mortais dos mortos sempre foram notificados em várias sociedades, desde os primórdios do tempo, sendo que em várias culturas os cadáveres geralmente são sepultados no solo em locais como cemitérios ou em templos, ou então cremados, mas sempre precedidos de algum ritual fúnebre.

Tal procedimento é permissível através de credos ou preceitos religiosos previstos em algum tipo de religião.

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Foto: Livro: Aspectos científicos da mumificação Prof. Emiliano Chemello Em pdf na internet - divulgação

CriativA Idade 100 anos de Paulo Freire Patrono da educação permanece vivo!

Jane Barreto Psicopedagoga e Arteterapeuta

Muitos se preocupam com legado que deixarão após a vida, e de fato se sua existência reverberou impactando a história da espécie humana, de maneira a contribuir. Paulo Freire morreu mas vive, como muitas daquelas pessoas que vive em morte, enquanto muitas morrem em vida, a cada dia...deixam de sonhar e realizar seus sonhos . Os sonhos alimentam não só os ideais mas são como mola propulsora no cotidiano que dá sentido à vida nos gestões, ações, palavras, contempladas pela sensibilidade humana. Fico cá pensando e imaginando, em tudo que fez e como viveu esse simples homem nordestino que evidenciou a arte do ressignificar a vida... E se ele estivesse vivo? completaria 100 anos e seria o idoso mais legítimo da história da educação brasileira. Se ele estivesse vivo... Conhecendo sua trajetória e admirando sua arte de educar de forma criativa e humana, com certeza estaria inspirando muitos como sempre fez... Se ele estivesse vivo... Continuaria sendo influenciador, digital, analógico, pessoal e de todas as outras formas possíveis, daqueles que querem e buscam por verdade e justiça. Se ele estivesse vivo... Estaria contribuindo brilhantemente com a formação emancipatória que tantos procuram e não encontram, mas aqueles que a compreendem, praticam legitimamente e a dissipam... Se ele estivesse vivo... Ah, com certeza estaria sendo criticado por sua pedagogia democrática, inclusiva, humanizadora e transformadora... Se ainda estivesse vivo.... Ainda seria o mais reconhecido educador no mundo, com premiadas e merecidas homenagens feitas à grandes imperadores, lideres, mestres, grandes homens com grandes feitos ... Se ele estivesse vivo...

magazine 60+ #28 - Outubro/2021 - pág.41

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