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Sandra Schevinsky 15 e

Foto: Marcos Santos/USP Imagens sofrer de subnutrição ou obesidade, etc Então meu amado leitor, podemos pensar que as regras e leis é que dão os limites para as pessoas, tanto no âmbito objetivo como subjetivo. A revolução cognitiva do Homo Sapiens ocorreu por vários motivos, mas aqui falarei do sentimento de confiança e consciência da morte. Quando confiamos em nossos pares podemos dormir, confiar à prole e relaxar, mas como disse o Alessandro sempre tem um egoísta no caminho, que pode querer roubar ou matar aquele que lhe delegou o afeto de confiar, por isso, as interdições das realizações dos puros desejos, do imediatismo e do eu centrado foram construídas ao longo dos séculos!

O Homem não é a lei, mas é amparado, sujeitado e sustentado por ela, para que possa haver ordem no mundo, mas também em seu psiquismo. Para Freud o que nos torna civilizados é justamente regulamentar os relacionamentos sociais, considerando a maioria e não apenas interesses individuais, mas cria-se um mal estar naquele que é impedido na manifestação de sua agressividade ou desejos. Por vezes fico confusa, pois tenho a impressão que a ordem das coisas está mudando, parece que os interesses individuais suplantam os da coletividade, como por exemplo, tomar ou não a vacina contra o Covid 19. Nossa única arma, no momento, para conter a propagação do vírus é a vacina, mesmo que algumas pessoas ainda se contaminem e por infortúnio faleçam só ela pode enfraquecer a contaminação. Vivemos em um mundo globalizado e não se vacinar deixa de ser uma opção individual e passa a colocar em risco a coletividade. Talvez tenham regras e restrições para quem não se imunizou com certeza alguns se sentirão tolhidos em seus direitos, mas começo a pensar qual é a estrutura psíquica que vê lógica em colocar a vida dos outros em risco! Espero pelas colocações de vocês para continuarmos no assunto! Com muito carinho!

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Contos I O petróleo é nosso!

segundo Monteiro Lobato

Malu Alencar Historiadora e Produtora cultural

Um dos principais elementos que causam a crise econômica que vivemos tem nome: o petróleo. Apesar de ser um líquido que não se bebe e muito menos se come in natura, é ele que gera e rege toda a economia do país e do mundo, pelo menos por enquanto. Mas nem sempre foi assim, afinal o petróleo existe desde sempre, mas sua descoberta é praticamente recente se formos pensar na sua utilização. Resolvi fazer uma pesquisa sobre esse tema que realmente afeta o bolso dce todos nós, ricos ou pobres! Para começar a origem da palavra: do latim petroleum, petrus = pedra e oleum = óleo. Quem diria que Pedra dá Óleo? No Brasil Colônia o petróleo era utilizado domesticamente em alguns lugares da Bahia para iluminar ambientes através de tochas e lampiões. A prática era rotineira e desatenta quanto ao potencial energético do produto utilizado. Mas o produto ganhou importância econômica a partir de 1850, quando os EUA passaram a investir no uso industrial produto. Logo, os primeiros carros, que nasceram elétricos, passariam a ser movidos à gasolina. O carro à gasolina apareceu quando o petróleo de John Davison Rockfeller para lampiões se viu condenado pelo comércio de lâmpadas elétricas, uma história que vale uma pesquisa e que atravessou o século XX. Na cena mundial, a contar daquele momento, o Brasil levaria quase cem anos para se posicionar quanto a investimentos em energia fóssil. O país se manteve como produtor rural movido à tração animal, trabalhador escravo, lenha e carvão. Quando passou a consumir petróleo, o país tornou-se importador. Só a partir de 1930 é que a política nacional atentou para a necessidade de tomar iniciativas no setor em meio à falência da produção do café paulista, que sustentava a economia nacional. Era início da industrialização pretendida pela ditadura progressista de Getúlio Vargas. Transcorreram mais vinte anos até que o Brasil se posicionasse na cena internacional com a criação da Petrobras e seu monopólio em prospecções, produção e refino. Assim, definia-se pelo caminho contrário do livre mercado adotado pelos americanos, que já operavam a energia nuclear. Por época da criação da Petrobrás e seu monopólio, em 1953,

Foto: Petrobrás o Brasil era o último em perfurações na lista com EUA, Venezuela, México, Peru e Equador. Os EUA mantinham 49.760 perfurações. O Brasil registrava 58. Para quem considera que os paulistas têm mesmo um lendário espírito bandeirante, de ir em frente e abrir caminhos, a história do petróleo nacional contribui para confirmar essa crença. Muito antes da década de 1930, quando o país vacilava em pesquisas, já em Rio Claro cidade do interior do estado de SP e região, abriam poços há décadas. As buscam haviam começado em 1890. Na cidade, tudo aconteceu no bairro Assistência. Na literatura a respeito do tema, tem-se que a primeira perfuração particular em busca por petróleo no Brasil remonta ao final do século XIX e foi feita no município paulista de Bofete, entre 1892 e 1896.

Ali, então, Eugênio Ferreira de Camargo instalou uma sonda por conta própria em uma área de afloramento de betume. A prospecção foi encerrada com a localização de água sulforosa a quatrocentos metros. Teria produzido dois barris petróleo. O episódio de Bofete fomentou a discussão sobre a existência de petróleo no estado de São Paulo. Visionários da região de Piracicaba, São Pedro e Rio Claro entraram em alerta. Alguns partiram para a ação e deram início à saga dos Bandeirantes do Petróleo. A mobilização foi encerrada no fim dos anos 1950 com a constatação de que não havia petróleo em Rio Claro nem no interior paulista. No Brasil, o primeiro poço foi encontrado 80 anos depois, em 1939, em Salvador. O responsável foi Manoel Ignácio de Bastos. Depois das primeiras descobertas, fatores com a criação de motores a óleo (muito utilizados nas indústrias) e o surgimento dos carros com motores a óleo diesel e gasolina influenciaram bastante no crescimento do interesse pelo petróleo. Mas afinal, qual a importância do petróleo? O petróleo pode ser utilizado de muitas formas, como matéria-prima para a formação de outras substâncias e como fonte energética.

É muito utilizado como fonte de energia, gás e combustível. Atualmente, cerca de 40% da energia primária (originária da natureza) vem do petróleo. Mundialmente, aproximadamente 8% da energia elétrica ainda tem origem na exploração de petróleo. Existem muitos produtos que são derivados de petróleo. Alguns desses subprodutos são: óleo diesel, gasolina, gás de uso doméstico (GLP), querosene, parafina, asfalto e nafta. O petróleo também pode ser usado na formulação de outros subprodutos de uso comum e doméstico: itens em plástico, óleo lubrificante, maquiagens (sim maquiagens), remédios, tecidos sintéticos, sapatos e roupas, produtos de limpeza, corantes e conservantes de alimentos e fertilizantes utilizados na agricultura. A Petrobras foi criada em 1953, durante o governo do Presidente Getúlio Vargas. Mas o uso do petróleo deve ser feito de forma adequada para evitar danos ao meio ambiente e aos ecossistemas e problemas ambientais mais graves que podem ser causados pelo uso descuidado do petróleo é a contaminação de águas, quando a substância é despejada em mares, rios, oceanos ou lagos. A presença de petróleo pode ser muito danosa aos ecossistemas aquáticos, podendo conta-

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