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Herodoto Barbeiro 4 e

Especialmente à noite, com direito a encontros amorosos nas suítes mais caras dos hotéis 5 estrelas. Há quem pague, mas isso não é da conta do deputado sueco. Afinal, se afastar da família, dos amigos, da sua base eleitoral tem que ter alguma compensação. A consciência do deputado sueco está tranquila. Chegar ao apartamento funcional, com 4 quartos, 2 suítes, com todo o serviço de hotelaria funcionando nos seus mínimos detalhes é o que ele merece. A vista do prédio é calmante, dá para o lago de Estocolmo, e o seu domicílio está sempre aberto para os peregrinos amigos que chegam à capital federal. Sente-se gratificado em poder ajudar os que ajudam os interesses do povo. O deputado sueco é um defensor das causas populares e está de olho no estrago provocado pela pandemia. Vota garbosamente pelo auxílio emergencial de 150 coroas suecas para manter as numerosas famílias que vivem miseravelmente nas favelas espalhadas pelas cidades do país. A diferença de valor entre a moradia funcional e barraco ao lado do córrego que carrega mais esgoto do que água, é suportável, O imóvel funcional, pertencente ao povo, vale uns 2 milhões de coroas suecas. É o custo da democracia dizem os parlamentares preocupados com as críticas que se espalham nas mídias sociais. O que custa manter mais de 450 apartamentos, ou indenizar com 4 mil e 500 coroas os coitadinhos que não tem apartamento para se alojar ? O contribuinte paga tudo isso com um sorriso nos lábios, porque sabe que está ajudando a democracia a se consolidar e que nenhum golpe de estado venha atrapalhar o processo político como aconteceu no passado da Suécia. As mudanças não são bem-vindas e desnecessárias. Tudo vai bem na terra da padroeira do país, Santa Brígida.

Foto: Sálvio Arantes

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Acordo Obsoleto, Durmo Atualizado

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Seniors ativos, curiosos, empreendedores e eternos aprendizesUm blog com dicas fáceis e diversas desde cortar custo de aquisição de remédios, como tirar uma ideia da cabeça e tornar-se um projeto a aplicativos que facilitem o seu dia a dia. Desenvolvido por Marcelo Thalenberg colunista do Magazine 60+

O guerreiro vai voltar

João F Aranha

Cidadão e Repórter

Força nosso querido amigo. Toda nossa equipe está ao seu lado orando e torcendo para que você se recupere o quanto antes.

Nessa edição nossa revista estará um pouco mais pobre sem as tuas maravilhosas matérias.

Forte abraço de todos aqui do Magazine 60+

4 dicas para você ter uma linguagem inclusiva e precisa em seu dia-a-dia

Silvia Triboni

Viajante Sênior e Repórter 60+ Fotos enviadas pela colunista

Já se sentiu constrangido ao se expressar de alguma maneira, sentindo que o seu interlocutor poderia estar se sentindo ofendido, ainda que esta não fosse a sua intenção? Alguma vez teve dificuldade em construir uma mensagem por não saber como se expressar de forma coerente? Você já pensou que muito mais do que não falar de maneira politicamente incorreta é verbalizar seus pensamentos de forma precisa e inclusiva? Se respondeu sim a alguma dessas questões, acredito que este artigo poderá lhe ser útil. Para mim foi, e muito. Foi em busca de orientações sobre comunicação precisa que encontrei este material no site Think with Google criado pela equipe de Precise Language, que trabalha para capacitar o uso de linguagem inclusiva no local de trabalho. Da leitura do artigo vi logo que mais do aplicado no trabalho, o estudo é e deve ser adotado em nossas vidas cotidianas.

Comunicação é ferramenta chave para um ambiente seguro. Sabemos que o bom relacionamento entre as pessoas depende muito da qualidade da comunicação entre elas. “Comunicar-se de forma inclusiva e precisa significa ter a consciência de que nos relacionamos com pessoas com diferentes características e identidades e por isso é importante comunicar-se incluindo, valorizando, respeitando e acolhendo toda a diversidade inerente ao ser humano.”

Projeto Across Seven Seas www.acrosssevenseas.com

Foto: holdingredlich.com Linguagem inclusiva e precisa levada a sério. Importante que estejamos atentos para adotarmos uma postura legítima quanto à adequação de nossa comunicação daqui para a frente, em qualquer contexto em que estejamo adequada. Transformar nossos hábitos, ou de equipes que façamos parte, não é tarefa fácil. É preciso converter mentalidades para tornar o ambiente de trabalho mais diversificado, igualitário e inclusivo para que a nova atitude não seja passageira, ou a nova diretriz de trabalho não seja algo “para inglês ver”. “De acordo com um estudo recente da PwC sobre diversidade e inclusão em organizações globais, 76% das empresas citam a D&I como um valor ou prioridade, enquanto apenas 22% dos funcionários relatam estar cientes dos esforços relevantes sobre o tema em suas empresas.”

4 dicas para você ter uma linguagem inclusiva e precisa em seu dia-a-dia

Tudo isso parece muito complexo, entretanto, a orientação fornecida pela Think with Google para a criação e adoção de uma linguagem inclusiva é bem prática, e é útil a nós maturis, às lideranças e equipes de trabalho. A real diversidade, equidade e inclusão, na prática, há de criar locais de trabalho onde pessoas de todas as origens e culturas se sintam capazes de prosperar.

1. ENTENDA A RELAÇÃO ENTRE LINGUAGEM E PODER 2. AVALIE AS PALAVRAS QUE VOCÊ USA 3. CONSIDERE SEMPRE A INTERSECCIONALIDADE 4. COMPROMETA-SE A CONTINUAR PRATICANDO

1. Entenda a relação entre linguagem e poder

“As palavras que usamos todos os dias têm um impacto real em nós mesmos, em nossos colegas e em nossas instituições. A linguagem pode ajudar a manter sistemas de poder que impedem, por exemplo, que um local de trabalho seja inclusivo, criando um ambiente hostil para os funcionários, especialmente aqueles que se identificam com comunidades sub-representadas. Em geral, indivíduos e grupos com mais poder têm acesso a mais oportunidades e podem impor seu jeito de pensar e fazer as coisas às pessoas que têm menos poder, muitas vezes sem se darem conta. A linguagem pode ajudar a manter sistemas de poder que impedem que um local de trabalho seja inclusivo, criando um ambiente hostil para os funcionários. A linguagem pode ser um reflexo disso, já que as pessoas com mais poder influenciam não apenas a linguagem usada, mas como ela é usada no local de trabalho. Como resultado, as palavras que usamos podem perpetuar um ciclo de desigualdade sistemática que é difícil de ser quebrado. Ao se conscientizar dos desequilíbrios de poder, você pode começar

2. Avalie as palavras que você usa

“A linguagem evolui com o tempo, de tal forma que as palavras usadas há alguns anos podem não funcionar hoje. Por isso é importante avaliar continuamente o idioma que usamos e trocar periodicamente as palavras à medida que novas informações se tornam disponíveis. Ao escolher as palavras que você usa, lembre-se de que o princípio mais importante da linguagem precisa é respeitar as escolhas e preferências alheias.

EXEMPLO PRÁTICO:

Uso da palavra ‘minorias’ para descrever qualquer pessoa que não seja branca. Apesar de politicamente correto, não explica a quais pessoas nos referimos. Além do mais, certos grupos tidos como “minorias” são “maioria” em vários lugares deixando a palavra cada vez mais imprecisa.

“USE: GRUPO OPRIMIDO” no lugar de “MINORIA”

Ao substituir “minoria” por um termo mais preciso, como “grupo oprimido”, suas palavras são mais precisas para as pessoas em seu local de trabalho que se identificam como tal.

Ao substituir “minoria” por um termo mais preciso, como “grupo oprimido”, suas palavras são mais precisas para as pessoas em seu local de trabalho que se identificam como tal.

Ao escolher as palavras que você usa, lembre-se de que o princípio mais importante da linguagem precisa é respeitar as escolhas e preferências alheias. Em termos simples, use sempre os nomes, pronomes e palavras que as pessoas e comunidades escolheram para se identificar.” 3. Considere sempre a interseccionalidade

“Uma parte importante do uso de linguagem precisa é garantir que seus conteúdos reflitam o mundo ao nosso redor. Fazer isso, efetivamente, significa reconhecer a interseccionalidade das identidades das pessoas e garantir que campanhas e comunicações representem a pluralidade que existe dentro da diversidade.

Foto: enviada pela colunista - divulgação

EXEMPLO:

“A COVID-19 teve um impacto desproporcional na vida de pessoas não brancas e de pequenos negócios comandados por mulheres”. Mesmo com a melhor das intenções a frase citada separa gênero e raça, e sem querer exclui pessoas não brancas proprietárias de pequenas empresas. Uma abordagem mais inclusiva seria dizer que: “A COVID-19 teve um impacto desproporcional nas pequenas empresas de pessoas não brancas e mulheres”.

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