3 minute read

Silvia Triboni 7 a

Ao substituir “minoria” por um termo mais preciso, como “grupo oprimido”, suas palavras são mais precisas para as pessoas em seu local de trabalho que se identificam como tal.

Foto: enviada pela colunista - divulgação Você poderia até completar, reconhecendo explicitamente a natureza desse impacto desproporcional: “Como resultado das disparidades financeiras, geográficas e sociais preexistentes, a COVID-19 teve um impacto desproporcional em pequenas empresas comandadas por pessoas não brancas e mulheres”. Quando a comunicação não é capaz de refletir a interseccionalidade, ela corre o risco de reduzir identidades multidimensionais em histórias simplificadas demais, que podem perpetuar estereótipos e ser ofensivo às pessoas a quem se destina o trabalho. Escolha sempre narrativas variadas e, de preferência, aquelas que vêm diretamente das pessoas que fazem parte da narrativa, mesmo quando elas desafiam visões históricas de como algo deve ser apresentado.”

Advertisement

4. Comprometa-se em continuar praticando

“A inclusão não é uma moda. É necessário mudar as desigualdades estruturais, e isso requer uma vontade de examinar e resolver continuamente os desequilíbrios de poder. Avalie as práticas de sua empresa rotineiramente para criar uma comunicação e relações mais eficazes entre sua equipe. Considere fazer uma pesquisa com todos os funcionários para ter opiniões e comentários e decidir qual será seu objetivo final. EXEMPLO: Você pode buscar uma meta de 95% dos funcionários satisfeitos com a comunicação da empresa e com a maneira como ela incentiva a produtividade e valoriza o trabalho deles. Avalie rotineiramente as práticas de sua empresa para encontrar oportunidades de criar uma comunicação e relações mais eficazes entre todas as pessoas.” Mãos à obra! A aplicação dos princípios da linguagem inclusiva e precisa pode parecer complicada no início, mas é importante que nos dediquemos a isso com afinco, mesmo se parecer difícil. Vamos usar as 4 dicas para termos uma linguagem inclusiva e precisa em nosso dia-a-dia, e nos comprometer a melhorar a nossa comunicação constantemente, de forma que o nosso ambiente pessoal e de trabalho, seja verdadeiramente respeitoso e inclusivo. Obrigada!

Fundadora do projeto Across Seven Seas, Repórter 60+ e Deputy Ambassador na Ageing2.0 Lisbon www.acrosssevenseas.com Linkedin: Silvia Triboni Instagram - @across_seven_seas

Cultura Geral A Tenda Vermelha

Sergio Frug

Bastante significativas as diferenças entre a história de Jacó contada por Moisés no Antigo Testamento e a história de Jacó contada por sua filha Dinah através da fascinante obra de Anita Diamant, que serve também de título para este texto. A meu ver o cerne da questão está no olhar. Não só do autor, mas sobretudo dos personagens. Jacó não olhava nos olhos das suas esposas, assim como não olhou nos olhos de Labão. E vice-versa. Assim provavelmente Rebeca e Isaac (que se torna cego) não se olhavam nos olhos, assim provavelmente Sara e Abraão e quase que certamente a Eva e o Adão (especialmente após o fatídico momento da queda). A ferida foi aberta, a dor foi manifesta e a confiança foi corrompida. Assim perdemos o olhar. O sagrado olhar olho no olho que nos une, que miscigena os nossos corações e que nos torna efetivamente irmãos e semelhantes. Antes de procurar nossos erros e nossas culpas provenientes das histórias sagradas, parece que nos compete compreender o caminho para o futuro. Se quisermos definitivamente construir uma nova Humanidade será preciso retomar a mansidão e nos aceitar uns aos outros, na confiança do eterno sentido que há nas coisas, muito mais do que na atitude nossa ou do nosso companheiro. Retomar o olhar é reconciliar noImagem: fragmento de ‘O beijo de Judas’ Caravaggio Galeria Nacional da Irlanda - Dublin

This article is from: