Estou Contigo!

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E5TOU CONTIGO/ MANUAL DO 6 º ANO 1 EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA FUNDAÇAO

Manual do Aluno - Educação Moral e Religiosa Católica - 6º Ano do Ensino Básico

Coordenação geral: Cristina Sá Carvalho

Coordenação de Ciclo: Elisa Urbano

Equipa de Autores: Elisa Urbano, Mónica Pires, Sérgio Martins

Com a colaboração de: P. Júlio Franclim do Couto Pacheco

Revisão Ortográfica: Gráfica Almondina

Capa: Pedro Ventura, Pedro Alves

Design Gráfica: Pedro Ventura

Ilustrações: Pedro Alves - www.toonstudio.com

Imagens: Pedro Neto, Pedro Ventura, Sérgio Martins, www.pixabay.com, www.istockphoto.com

Tiragem: 40 000

ISBN: 978-972-8690-90-8

1.• Ediçáo: abril 2015

Depósito Legal: 391594/15

Edição e Propriedade: Fundação Secretariado Nacional da Educação Cristã Lisboa, 2015

Impressão: Gráfica Almondina - Torres Novas

Aprovação: Conferência Episcopal Portuguesa

Queridos Alunas e Alunos Estimadas Famílias Caros Docentes

É com grande alegria que vos entregamos os manuais de Educação Moral e Religiosa Católica, que foram preparados para lecionar o novo Programa da disciplina, na sua edição de 2014. O que aqui encontrareis procura ajudar, cada um dos alunos e das alunas que frequentam a disciplina, a «posicionar-se, pessoalmente, frente ao fenómeno religioso e agir com responsabilidade e coerência1>, tal como a Conferência Episcopal Portuguesa definiu como grande finalidade da disciplina*. Para tal, realizou-se um extenso trabalho que pretende, de forma pedagogicamente adequada e cientificamente significativa, contribuir com seriedade para a educação integral das crianças e dos jovens do nosso País.

Esta tarefa, realizada sob a superior orientação da Conferência Episcopal Portuguesa, a responsabilidade da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé e a dedicação permanente do Secretariado Nacional da Educação Cristã, envolveu uma extensa e motivada equipa de trabalho. Queremos, pois, agradecer aos autores dos textos e aos artistas que elaboraram a montagem dos mesmos, pelo seu entusiasmo permanente e pela qualidade do resultado final. Também referin1os, com apreço e gratidão, os docentes que experimentaram e comentaram os manuais, ainda durante a sua execução, e o contributo insubstituível dos Secretariados Diocesanos responsáveis pela disciplina na Igreja local. E a todos os docentes de Educação Moral e Religiosa Católica, não só entregamos estes indispensáveis instn1mentos pedagógicos como aproveitamos feliz ocasião para sublinhar a relevância do seu fundamental papel, nas escolas e na formação das suas alunas e dos seus alunos, e testemunhamos o nosso reconhecimento pelo seu extenso compromisso pastoral na sociedade portuguesa.

Do mesmo modo, estamos agradecidos às Familias, porque desejam o melhor para os seus filhos e filhas e, nesse contexto, escolhem a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica como um importante contributo para a formação e o desenvolvimento pleno e feliz dos seus jovens. Os jovens conformam o nosso futuro cotnum e o empenho séno na sua educação é sempre uma garantia de uma sociedade mais bondosa, mais bela e mais justa.

Finalmente, queridas crianças e queridos jovens, a Igreja quer ir ao vosso encontro, estar convosco. ajudar-vos a viver bem e, nesse sentido, colaborar com o esforço de construção de um mundo 1nelhor a que sois chamados, enraizados c firmes (cf. Col 2, 7) na proposta de vida que Jesus Cristo tem para cada um de vós. É esse o horizonte de vida, de missão e de futuro, a construir convosco, que nos propomos realizar com a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.

Em nome da Conferência Episcopal Portuguesa e no nosso próprio, saudamos todas as alunas e todos os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica de Portugal com alegria e esperança,

Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé

Lisboa, 19 de março de 2015, Solenidade de S. José, Esposo da Virgem Maria e Padroeiro da Igreja Universal

ÍNDICE

A PESSOA HUMANA

Quem é a Pe s soa?

11

12

Di m en sões da Pe ss oa humana 15

Dimen s ão biológi ca ... ....... .. ... .. ..... .. ..... .. .....

............. ..... 16

Dimensão social 17 Dimensão esp i ritual 22

Nasc emo s para ser fel ize s ........... .. ............ ......................................... ... 24

A autenticidade

26

Dire itos e deveres da Pessoa humana 30

Quand o os dire itos não são garantidos ............................................ 32 Direitos da Crian ç a ...................................................................... 33

Garantir d i reito s às Crian ças 35

Aten tados aos d ireitos da Crian ç a ............................................... 37

Garanti r direito a ser Pessoa ...... .. ..... ...... ... ........... ....... ..... .. ..... ... 38

Art igo 71 .º (Cidadãos portadores de deficiência) 39

Organizaçõ es de apoio à Pessoa ... .. ...... ...... .................................

40

O c ontributo da Igreja Cató lica na defesa da c rian ç a .. ...... ...... ....... . 40

Direito da Criança 40 à fam ília ........................... ..

40 ao bem estar ....... .......

41 à educaç ão 42

Deus estabele c e com o Homem uma rela ç ão pessoa l ........................ 42

«Ser Pe s soa» e dar cond ições para que todos sejam «Pessoas» ......... 45

Nesta un idade aprendi que ...

47

..... .... . ...................... ....... .. .....
.................................................................................
....................
.................................................................................
........
..... ... ........... ............. ...........................
...... .................... ........................................
..............................................................

p ltR'/t í/ 111

Cara amiga , caro amigo!

Estás no 6º ano! Vês como o tempo passou a voar?! Recordas-te do nome do teu manual do 5º ano? " Conta comigo! ". Se não leste um texto parecido com es t e .. . bem-vindo à au la de Educação Moral e Religiosa Católica! A disciplina de EMRC acompanha-te este ano com novos temas : "A Pessoa Humana "; '!Jesus , um Homem para os outros " e "A partilha do pão ". Conhecermo nos como pessoas , conhecer quem foi Jesus e o que propôs a todos nós e ap licar essa mensagem na vida, tornando-nos humanos e generosos , é aquilo que queremos que consigas aprender connosco este ano

A Maria e o Miguel continuam aqui! Um pouco diferentes Cresceram! Mudaram de visual! Mas não foi só isso , o mais i mportante , foi o crescimento como pessoas! Eles querem viver o 6º ano de uma forma agradável , descobrindo e explorando , partilhando as suas experiências contigo! São duas pessoas da tua idade , que , como tu , escolheram a disciplina de EMRC e vão relatando o que acontece nas suas aulas! Querem partilhar as suas descobertas . Já reparaste no nome do novo manual?

Estamos contigo !

L.--.J
Os Autores

JESUS , UM HOMEM PARA OS OUTROS .. ......... 49

Quem é Jesus de Nazaré?

50

Jesus , o Messias prometido 50

Jesus , um marco na h istória ........................................................................ 52

Jesus na Arte ............................ ............................................................... 53

O calendário cristão 55

O Deus de Jesus ........................... ........

57

A confiança no Deus bom 57 Para Deus, todos somos importantes 58

Viver centrados no amor ao próximo 60 Acolher e perdoar 61

Uma religião que nasce de uma relação íntima e humilde com Deus 63

É mais importante ser do que ter 64

A Missão de Jesus 66

A contestação dos poderosos ................................................................ 66 Jesus é preso 67

Julgamento no tribunal judaico ..... ......................................................... 68

Julgamento no tribunal romano 70

A Ressurreição , vitória da Vida sobre a morte 72

Tradições da Páscoa 74

As Procissões 74

O Compasso ...................................................................................... 74

O Folar ................................................................................................ 74

Dar vida aos outros 76

Nesta unidade aprendi que ... ...................................................................... 79 -

A PARTILHA DO PAO

.

81

A alimentação 82

A refeição , experiência de encontro 85

O significado simbólico-religioso do alimento e da refeição 88

O Pão 89

O Azeite 90

O Vinho 90

A Água 91

O Cordeiro .. .... . .. ....................... .. ....... . ... . .. ................................................ 94

A produção e o comércio dos alimentos 95

Comércio Justo ........................................................................................ 96

A fome e a injusta distribuição dos bens ..................................................... 98

A fome e subnutrição 98

Falta e desperdício de com ida

100 Causas da fome 101

A pobreza e a injust a distribuição de bens

104

Instituições nacionais e internacio nais que lutam contra a fome 105

O amor partilhado ........................

Solidariedade e voluntariado

107

107

A partilha fraterna dos primeiros cristãos 11 O

A última ceia

O lava-pés

Ser pão para os outros

111

113

114

A diversidade de carismas no serviço 116

Nesta u n idade aprendi que ...

12 1

...........................................................................
.......................................................
..............
..........................
..... ...........................................................
...........................................
... ......... ...................................................
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.. ..................................................................

Ei> calma! Maria> estás M mesma ... Tat'\ta pergtmta jL(t'\ta! Olna> é claro qL(e qL(eria voltar> mas ao mesmo tempo qL(eria cot'\tit'\L(ar a aproveitar o tempo qL(et'\te deste Fim de verão...

Só de pensar MS dias destas Férias qL(e passei M praia> t'\OS passeios qL(e dei> MS noras qL(e gastei a cnL(tar t'\a bola>já Sit'\to SQL(dades! Foram tifo boas as · sr1 na ...

Este aM Fi.ti pela primeir a ve.z visitar as cidades de Mmiilii;--aL(imo.rães e Évora> l'\Ut'\Ca mai me VOL( esqL(ecer! Mas e tL(> cot'\ta me o qL(e at'\daste a Fau.r MS tuas Férias!

O qL(ê! Estás a tet'\tar di.zer qL(e MO qL(erias voltar a escola?

En Maria > estás a Falar há :J.S mit'\L(tos segL(idos ... vai L(W\a ágL(a paro. nidrato.r as tL(as cordas vocais?

MigL(eL essas tc.cas graciMas.. olno.> vá lá > ao met'\oS ait'\do. sabes qL(e devemos nidratar as cordas vocais > as aL(las de músico. MO Fico.ro.m esqL(ecidas!

deixavas Falar! Olha ec.c Fc.ci a bla> bla> bla> blo.> blo.> bla> bla bla> bla> bla> bla> bla> bla> bla bla> bla> bla> bla> blo.> bla> bla> bla> bla> bla> blo.> blo.> bla bla> bla> bla> blo. > blo.> blo.> bla bla> bla> bla> bla> bla> bla> blo.> bla> bla> bla

A escola Mo é boa? Não qc.cerias brit'\Car M recreio e Falar com todos os teus amigos? AA > estava a ver qL(e t'\ão me
• • t ,, • tSim> Mana . E isso mesmo As tL(aS Férias Foram espeto.cL(lo.res! Tet'\no de di.zer aos me(.(S pais para irmos visitar esses sítios de qL(e Falaste!
Estava a No ª"'° passado fomos J'\ÓS a cnegar aq(,(i com aq"'ela cara de at\Siosos> Cneios de dú.vidas e CO J'\fu.SoS. Vamos pois>afiMI temos de pôr em prática t"'do o q"'e aprertdemos em EMRC "'°ª"'° passado: acolner os º"'tros> viver em gr"'Pº >ter espírito Fraterno ... Olna Maria >os miú.dos do S° at'\O ... Sim>pois Fomos Sabes Mig"'et acno q(,(e devíamos ir lá ter com eles>vamos per9(,(t'ttar se q"'erem vir coMecer a escola CON\osco enenenene! t"' s"'rpreertdes-me! vamos lá ter com eles.

OUE/1 É lt PE5501t?

Cãda ser humanonasce inserido numa determinada comunidade. Desenvol ve -se na fam ília , no grupo de am igos , na escola e nos vanos contextos com os quais conta c ta . Da c omun idade recebemos saberes e valores , através das experiência s que vi v emos e da abertura à realidade que nos rodeia Temos c onsciên c ia da nossa exi stência , das nossas experiências e aprendemos com elas Afirmamo-nos através dos nossos pensamentos , sentimentos e afetos , os quais comunicamos aos outros atrav és da linguagem , verbal ou corporal

>

IE!Jliltel§ul•l!hl§sz.:t•H6liiül De igual modo , revelamos a nossa intimidade , os nossos pensamentos e afetos através de palavras e comportamentos Desenvolvemos a nossa experiência espiritual , exteriorizamos os sentimentos e manifestamos a nossa inteligência , abrindo -nos aos outros e a Deus.

Na nossa relação com os outros vivemos em liberdade dando cumprimento aos nossos direitos e deveres , como forma de mostrar a nossa singularidade , mesmo que inseridos numa comunidade .

Estas são as características que nos distinguem dos outros seres vivos:

A Liberdade;

A Racionalidade (Razão , Pensamento , Inteligência) ;

-A Comunicação ;

Os Sentimentos;

Os Direitos e Deveres ;

-A Dim ensão moral (bem / mal);

A Dimensão espiritual / religiosa , abertura ao transcendente

Acreditava se, desde a Grécia antiga, que o ser humano era composto por duas dimensões : o corpo e a alma ou o espírito . Este pensamento integrou a filosofia de várias culturas, tendo chegado ao Cristianismo.

um · a -1

tar a carne como

a ser somente espírito e quer re1e1 a sua dignidade. E \ Se o então e considera a \ 1 her:Zªpgr outro lado , o a sua grandeza. \ se • mo realidade exc us1va, 1matéria, o corpo , co Est

XVI Encíc/lcaDeusCantas

Bento

Quando amamos , pensamos ou tomamos decisões , fazemo lo simultaneamente de forma espiritual e física. Se não fôssemos corpo , não seríamos capazes de nos revelarmos aos outros , de com eles comunicarmos e, em geral, de estabelecermos relações de comunhão. É através do corpo que nós exprimimos o que pensamos, o que sentimos ou as nossas decisões. Sem corpo seríamos seres virados para dentro de nós , como conchas fechadas que não comunicam com o exterio r.

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Sabes Miguel, esta frase faz-me pe nsa r eu nunca me i magi nei sem co r po como seria eu sem o meu corpo?

Serias um bivalve egoísta, qu e só se via a si próprio!

Miguel ! Bivalve egoísta?' Que exagero!

Pronto, choquei te' É preferível imaginares-te com o teu corpo , sempre a comunicar comigo Eu não aprecio bivalves

Observa as imagens que se seguem e, com a ajuda do banco de palavras , procura identificar os sentimentos, as emoções , os pensamentos ou a vontade que as personagens transmitem .

carínho alegría tri steza paixão amizade raiva poder

A palavra 'pessoa', de origem latina , deriva de persona , «máscara de teatro» ; por extensão , significa o papel atribuído a essa máscara , a 'personagem ' . Relacionado com o ser humano , o pensamento cr istão e , sobretudo , Santo Agostinho , usou a palavra para se referir às três pessoas (divinas) da Santíssima Trindade : o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A palavra 'pessoa' des ignava a capacidade de estabelecer relação com os outros .

Dli PE5501i HUH!iN!i

A pessoa caracteriza-se por diferentes dimensões que podemos agrupar em três : a biológica , a social e a espiritual. dimensão bioló ica _c.aracteriza todos seres viy os ·

à sua capacidade de comunicação e de organização em grupo ; no entanto , no ser humano , esta dimensão é muito mais complexa , como podemos verificar pe la organização das sociedades humanas.

a sua capacidade racional (o pensamento) , a vontade e a consciência moral , a afetividade(sentimentos , emoções) e a relação com o transcendente Todas estas capacidades espirituais estão na base da comunicação com os outros , que acontece a um nível muito superior ao dos animais , especialmente através da complexa linguagem verba l.

Um dos aspetos que distingue o ser humano de todas as outras espécies é a sua capacidade de distinguir entre o bem e o ma l, de tomar decisões livres e responsáveis , agindo assim sobre a realidade que o rode ia orientado por valores éticos e pela de análise da realidade.

Mas as pessoas, embora partilhem muitos as etos ue têm em

DIHEN5ÕE5
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pais recebemos a herança genética, através da qual partilham os traços fisionómicos com a nossa linhagem materna e paterna Contudo, as nossas característ icas físicas não são apenas o somatório da herança das característ icas da mãe e do pai , pois também apresentamos traços distintos que fazem de cada um de nós um ser único .

..,........,.•!lõíi·i9 Do pai recebemos a informação genética , que define a nossa identidade sexual. Esta caracteriza-se pela diferenciação dos órgãos genitais masculino e feminino , ou seja , pela diferenciação do homem e da mulher. Os homens e as mulheres não são apenas diferentes do ponto de vista biológico , também se diferenciam do ponto de vista psicológico e comportamental.

As células dos seres humanos contêm, cada uma, 23 pares de cromossomas, num total de 46 cromossomas. Cada cromossoma contém uma cadeia, em forma de hélice, de ADN com toda a informação genética.

Mas as células sexuais (o espermatozóide e o óvulo), ao contrário das outras células, só têm 23 cromossomas. No momento da fecundação, o óvulo e o espermatozóide unem-se e juntam, em pares, os 23 cromossomas provenientes da mãe e os 23 cromossomas provenientes do pai, dando origem a um ser geneticamente diferente. Todavia, a diferença do novo ser em relação aos pais não se fica por aqui, uma vez que os cromossomas provenientes da mãe e do pai trocam pequenos fragmentos de informação genética (ADN). As diferentes combinações possíveis de cromossomas e ADN são tantas que cada ser humano é uma espécie de «milagre»: um ser único e irrepetível.

14-_ Este desenvolvimento faz com que os seres humanos sejam dotados de inteligência superior, que se manifesta na capacidade de resolver problemas com lexos e elaborar raciocínios rotundos
n/HEN5AO e>!OlÓ6/C/t
. . . . • • • • • •• • • • • ... . . ...... . -··... · ' "" ' ª • • •• • • • • • ·- •• essoal. ---1

ela , cada ser humano estrutura os seus conhecimentos e valores que influenciam as suas atitudes e os seus comportamentos , bem como as suas decisões

uma importância fundamental no desenvolvimento da pessoa Nela fazemos a primeira experiência de sermos únicos De igual modo , tomamos consciência de que cada uma das pessoas com quem nos :\. relacionamos é única. :

Quando os pais dão o no rne.ã:tnn filho , estão , simbolicamente , a uma identidade própria ue o disti ess a e o diferencia dos outros. Por isso ,

Assim se entende a origem cristã do direito que cada pessoa tem ao bom nome , ou seja, o direito a ser respeitado na sua dignidade e na sua identidade.

A esta propósito , veja-se, por exemplo , a Constituição da República Portuguesa

todos são

cidadania,

da

identidade

artº 262),

pala

e recreativas , os clubes desportivos , assim como outras instituições favorecem a participação das pessoas na vida social.

São formas de socialização que manifestam a tendência natural das pessoas para cooperarem, procurando atingir objetivos que vão muito para além das suas capacidades individuais As associações estimulam as aptidões de cada pessoa , o seu espírito de iniciativa e de responsabilidade , contribuindo para o exercício da cidadania.

Dl/1EN5AO 50Cl/t.J_
• • 1. • . • • • • • •
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reconhecido -: · ·· ··-·· ··-·· ·· ··-··-··-··-·· J
ao bom s os drre1tos à
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vida pr' e reputaçao , à a capacidade civil (C R P.
a
vra e à reserva 1 ··-··- ·· '·· - ··-··- ···· - ··-··- ··-··,.·· - ··-··-··-··

A vivência em sociedade permite a realização a vocação hum ma vez que , em princípio, as sociedades estão orientadas a realização de ada indivíduo e ara o c m rimento do bem c mum.

Dessa herança, cada um recebe tradições , crenças, formas de vida , leis , regulamentos , etc Estes últimos enquadram os direitos e os deveres das pessoas. Assim , cada membro da sociedade sabe quais são os direitos que pode reivindicar e os deveres a respeitar.

A curiosidade natural e a procura de respostas para problemas levam o ser humano, individual e coletivamente , a progredir através de novas aprendizagens e descobertas , por forma a encontrar soluções inovadoras.

s no chamado avanço tecnQLó · a das s · a es. Tudo do ser humano , enquanto sujeito influente e corresponsável pelas transforma ões ue ocorrem ' sua volta . Contudo , verificamos ue r

Por exemplo , algumas aplicações tecnológicas , sendo aparentemente positivas, podem reve lar se prejudiciais para o ser hur;nano De facto , --·-----ct

1

Na comunicaç ão , utilizamos a linguagem ver..ba ::;::recorrendo a palavras e sons e veLb-ª1- gestos , posturas do corpo A linguagem não verbal pode reforçar ou prejudicar a mensagem que pretendemos transmitir

• • • •
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i·rAl.fti[êjMjt(·l·fükl·i·f4··•i·1·ei·l·fiii§i·IGFur

No · • 5691

episodio b íblico dexplicar a ori , ª . de Babel , (Gn11sem De gem varias hnguas . Babel é :1-9) • procura -se us por isso e visto c uma cidade orga · falarem línguas dit' orno um mal e sinal de div · rnzada reúne as pessoaserentes. No Pentecostes natal da 11sao as pessoas Jerusalém os que fal_am línguas (Atg2reJa , o Espírito t ' povos, vindos d ,4). Na nova en endem-se , apesar de f 1 quatro pontos doa arem muitas línguas. mundo,

Kan\manbo Calungal

Certo d ia ouvi contar, em língua ronga , uma história , junto às âguas do grande mar Índico e de imediato percebi que era desconhecida de todos os que a escutavam . Um velho e respeitado sábio contava que hà muito , muito tempo . antes da chegada do mulungo o Criador, via1ando numa nuvem , lançou as sementes das linguas que haveriam de crescer com a humanidade O Pai protena a palavra pronunciava o nome e a língua surgia Recordo ainda as suas palavras tinais: • E Ele disse: " Faça-se a língua swahili ". E tez-se a swahili . E depois Ele disse: "Faça-se a língua maconde" . E tez-se a ma conde . E depois Ele disse : " Faça se a língua macua". E tez se a macua E por último Ele disse : " Faça se a língua ronga ". E tez-se a ronga .• Depois de percorrer o mundo e terminada a distribuição das línguas , dizem que se retirou algures para os lados do Alto Molócue e por lá se deixou ticar, de onde observa a Criação

Toffe de Babel p ieter Brueghel (1525-1
-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··- ···· - ··-··-··-··-··-·

Outros, porém , afirmam que descansa. mais a norte, na região de Niassa Não houve uma só semente que não tivesse germinado. o que parecia ser maningue bom para que os povos comunicassem. Mas as pessoas deixaram de se compreender. Deixaram de escutar o que os outros diziam. A obra de Calunga não foi compreendida pelos homens. Então, os chefes das tnbos reuniram-se próximo da baía das acácias, para tentar resolver o problema. Todos reconheciam o problema, mas parecia difícil a solução Eis que um mwalimu do norte disse ter a solução. O problema do conflito não era do céu, mas da terra! As línguas jamais desapareceriam e o problema continuaria, enquanto um só homem não reconhecesse a grandeza da Criação Então, todos teriam de pronunciar «Eh Oena Calunga! Kanímanbo, kanimanbo. kanimanbo! três vezes kanimanbo.

As tribos tinham-se reunido pela primeira vez e , trabalhando todos com o mesmo objetivo, atingiram o coração de Calunga Dizia o sábio madala que cada um tinha alcançado não o coração de Calunga, mas o seu próprio coração. Desde então , os povos não deixaram de comunicar, mesmo sem uma língua comum, mas unidos pelo coração. Como forma de agradecimento. todos os anos , no mesmo dia. as tribos juntam-se e partem em peregrinação, em direção ao norte Há quem procure todo o ano o lugar onde Calunga descansa, lugar onde. dizem, a luz brilha com mais intensidade. O velho madala, porém, recusa-se a fazer a peregrinação. Diz ter encontrado o Criador em casa, no seu próprio coração. Era a primeira vez que o madala contava a história, tal como ja a ouvira contar, uma só vez, ainda em cnança. Certo é que, ainda hoje, as pessoas agradecem do coração , em ronga, pronunciando a palavra mágica kanimanbo

1 Texto ínéd1to de Carlos Guardado da Silva

l- . e a hrstorra «Kanimanbo C 1 que corresponde à resposta e rnd1ca, em cada conjunto, a ahnea

1. A história foi contada por·

b a)) um sábro muito re.speitado um professor. ·

2 o . acontec1.mento narrado é: a) murto antigo. b) recente

3 o . acontecimento narrado a) o Criador fez as b) Deus criou as lín u q e estao no ceu.

4. A comunicação entre no mundo.

a) com facilidade por povos estabeleceu-se: b) com P que todos se entendiam.

s. A não compreendiam.?) eliminarem todas as li o orte for a de: que sena falada por todos nguas e acolherem apenas u b) t d os povos ma, o os reconhecerem a .

6. O problema foi resofv1"d grandeza da criação ) o porque· · a as tribos se uniram . mesmo ob1et1vo. e trabalharam para alcançar o b) as tribos se juntaram

7. A melhor forma de co e aprenderam a mesma fín a) t mumcar é: gua. er um coração aberto a b) aprender muitas líng P ra amar e agradecer. uas para nos entendermos todos.

=···· - ··-··-··- ····.. _ .. _, , ,, ,, _.,_ .. _ -··-··-··- ··-··-··- ··-··-··""

"

Pai Nosso "em Ronga

Tata wahina la ngetilweni,.vitorawena a ri hlawuleke;. aku te ku fuma kawena ;. kurhandzakawena a kuendliwe. misaveni , tanihilokokuendliwatilweni uhinyikanamuntlhavuswabyahina byasikurin'wana ni rin'wana;. uhirivalelaswidyohoswahina ,. tanihiloko na hinahirivalela lava hidyohelaka;. ungahiyisiemiringweni. kambe u h i ponisaekalowobiha,. [hikuvaku fuma, ni matimba, no kutwala i swawena. himasiku ni masiku. Amen

produ oe art1sticas o da criatividade humana e da capacidade de o ser humano cons ruir mundos que não existem. As artes são múltiplas : a música , a dança , a pintura , a escultura , a literatura , o teatro , o cinema ... Aprender a captar as mensagens transmitidas pelas obras de arte faz parte do enriquecimento cultural de todas as pessoas.

1 Podemos comunicar ut1hzando 1nguagem verbal e 1nguagem corporal lnd ca a que de forma de comunicação se refere cada uma das ahneas

a) Agradeço com um be110 os presen1es que os avos me oferecem

b) Quando nao concordo com um amigo d go-lhe que nao está certo e que deve pensar melhor

c) Todos os dias rezo uma oração

d) Quando a mae cozinha o meu prato favorito sinto-me especial e somo de felicidade

e) No meu grupo de amigos todos damos a nossa op1mao e somos respeitados.

f) Para intervir na au a levanto o braço

g) Quando estou fehz assobio uma melod a animada

h) Quando entro numa 1gre1a laço o sinal da cruz e aioelho-me

2 Imagina que na turma entra um novo aluno com a guma 1ncapac1dade (aud1t1va, visual ou outra). Como comunica nas com ele?

Consiste na capacidade de pensar, de amar, de tomar decisões livres e de agir sobre o mundo , participando na obra do Criador. Embora outras espécies animais tenham comportamentos que se aproximam dos comportamentos humanos , a dimensão espiritual forma o Homem como um ser qualitativamente distinto

impelida pela sabedoria, conduz a pessoa a uma permanente procura do bem , no relacionamento com os outros e consigo própria .

A consc i ência um dos aspetos que torna o ser humano qualitativamente diferente de todos os outros seres .

A capacidade central da vida espiritual, é a marca da presença de Deus em cada um.

Está , ass i m, aberto aos outros , seus irmãos , e a Deus . A dimensão espiritual é também a capacidade de cada indivíduo se relacionar com Deus , faculdade esta que só ocorre entre os humanos São manifestações da vida espiritual do ser humano , para além das que já se apontaram , as descobertas científicas, as realizações tecnológicas , as produç ões artísticas .. . Enquanto i magem e semelhança de Deus , cada pessoa é capaz de contribuir para a construção de um mundo mais rico , onde a beleza , a verdade , a justiça e o amor orientam o compo rtamento humano e a vida das sociedades .

Dl/1EN5AO E5Pll<trU!tl
Somos feitos à imagem e semelhança de Deus!. Deus é Am or ! Então se Deus é Amor, nos somos capazes de amar como Ele! BoaM1gue11 Então e isso que significa sermos feit os a imagem de Deus! N ascemos para A mar!

h na encontra a sua perfeição na

A natureza espiritual da pessoa uma ·t do homem à busca do amor da sabedoria, que suavemente atrai o espm o verdade e do bem. nosso tempo precisa de uma tal Mais do que nos séculos o novas descobertas dos homens. Está sabedoria, para que. se as ndo se não surgirem homens cheios ameaçado, com efeito, o destino ? mu obres em bens económicos,

de sabedoria E é de qdue incalculáveis benefícios. mas ricas em sabedoria, po em raz

j Gaud1um et Spes, 15

ao nível da dimensão da dimensão social e espiritual. Traduz-se na consiste na ca12,acidade de e criar la_ç_os de comunhão como outro .1ir&ilh&i4ª1 .Ji4•h*·GitiiMfttif1,tll..ifüGi

vocação pode realizar-se em qualquer circunstância da vida pessoal , quer a pessoa tenha optado por partilhar a sua vida com alguém , quer tenha optado por permanecer celibatária , dedicando-se, por exemplo , a uma profissão ou a uma atividade que interpreta como um serviço ao próximo .

Indica as alíneas que correspondem a respostas corretas.

A dimensão espiritual:

a) é uma caraterística comum a todos os seres vivos.

b) permite que o ser humano pense e decida de acordo com valores éticos. e) faculta aos seres humanos a capacidade de amar d) leva à destruição da obra do Criador

e) possibilita que, pela inteligência, possamos ser egoístas.

f) facilita o nosso relacionamento com os outros

g) dificulta o relacionamento do individuo com Deus.

h) expnme·se na capacidade de amar, que é a marca da presença de Deus em cada ser humano.

i) permite que quem ama procure o bem, o que muitas vezes não passa pela verdade.

j) possibilita as descobertas científicas.

k) exprime-se também na sexualidade humana, como capacidade de amar e criar laços de comunhão.

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"A:íUTUrâ....,,jfom_ri e ofsmo e vivência do amor _ er:mitem

Saber colocar de lado o egoísmo a que estamos sujeitos , leva-nos para um caminho onde somos capazes de viver plenamente o amor, permitindo-nos crescer de uma forma saudável e ao mesmo tempo realizarmo-nos como pessoas.

Con to d o A mo

Certa vez, um homem can j

fazer uma pere n : sado de ver tanta maldade n :

s1tuaça o 9 naçao ao santuário de Deus para Ih a reg1ao onde vivia, decidiu l

· • e pedrr qu f

Ao entardecer Já cansad d e mudasse aquela :

pr · o e tanto ca · h f local para passar a noite m1n ar, parou debaixo de uma árvore e ar j ia estava pronto para dormir ' :

f El Homem , como te chamas? ouviu uma voz, vinda do nada que lhe d' !

I ec , hmurto assustado, respondeu· . iz1a: j amo-me Amor · ; De onde vens? :

i M . I triste, Amor respondeu lhe· j

f enho de uma terra desolad :

1 murro findaram ª· onde so existe maldade A !

· paz e a esperança há ;

NA5CEH05 PAR11 5EI< FEl/ZE5
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Após a leitura do texto (( Conto do Amoo>, indica, em cada conjunto, a alínea que corresponde à resposta correta

1 Na região onde o protagonista habitava só havia:

a) maldade.

b) solidariedade entre as pessoas.

c) pedras e deserto

2. O protagonista chamava-se: a) Jesus.

b)J oão.

d) Amor.

3. Quando abandonou a sua região, o homem sentiu:

a) alegna.

b) tristeza.

e) vontade de se vingar

4 . O protagonista pensava resolver o problema:

a) dirigindo-se ao santuário de Deus para lhe pedir que interviesse. b) abandonando os seus vizinhos à sua sorte. e) impondo, pela força, ajustiça.

5. Pelo caminho, encontrou:

a) os seus inimigos.

b) os anjos de Deus

e) Deus.

6 . O pedido que fez foi o seguinte:

a) que Deus o transformasse numa pedra e o colocasse na caldeira de um vulcão.

b) que Deus o transformasse em amor e o espalhasse pela região.

e) Se fores injusto os outros também o serão.

8 O principal valor que as pessoas daquela região passaram a professar foi.

a) a solidão.

b) a esperança.

Através dos meios de comunica ç ão s ocia l , chega até nós um forte apelo ao consumo de det erminados produtos e marcas , cujo valor se base ia no poder das imagens . Associada ao consumismo está uma determinada imagem aparente de nós mesmos , que pro c uramos transmitir aos outros , a qual se c onstrói a partir de modelos que a s o c iedade cria , de que é exemplo a moda. Por vezes , procuramos mostrar aos outros que somos aquilo que de facto não somos , v ivendo uma vida de aparência , ou seja , uma vida não autênt ica Sermos genu ínos e autênticos , rela c ionando- nos com os outros a parti r do que somos e daqu ilo em que a c reditamo s nem sempre é fácil. Mas a verdadeira riqueza pessoal não se encontra nos bens cada um ossu i mas nos valores em que se acredita ,

Localiza na sopa de letras palavras que caraterizem uma pessoa autêntica (seis) , e palavras que caraterizem uma pessoa não autêntica (oito)

.:::=J.fm•Hlf1:UW•l§t.f.H&ID '7
X V Q 1 F F 1 N G 1 D o z E w o u e N B M N 1 R u R E p T V e N e T T s F D u V 1 D o s o E L 1 R E R A L K R Q N G E N A 1 T s G L R A s R A e N R y D H z E z u o L E e o u F J X T s M G M R o F A L s o o D 1 H Q o V A 1 D o s o F s J p y o H o N E s T o T K o T J G E G o 1 s T A L 1 E E s o L 1 D A R 1 o T G

Por isso, zelamos pela saúde do nosso corpo , mantendo cuidados de higiene diários , bem como uma dieta alimentar equilibrada . O cu i dado que temos com a forma como aparecemos perante os outros não significa falta de autenticidade. Desde que corresponda à beleza interior (se nt i mentos positivos em relação aos outros) , o facto de nos arranjarmos exteriormente faz com que nos sintamos bem connosco próprios e com que os outros tenham uma ideia mais agradável a nosso respeito . Isto não pode ser confundido com vaidade, porque ser vaidoso é ser fútil, superficial e viver quase exclusivamente para a imagem exterior, sem atender aos aspetos mais importantes. Num mundo que vive para o culto da aparê n cia, onde a mentira é um meio para se passar uma imagem de si que não corresponde à realidade , é cada vez mais premente que cada ser humano seja autêntico , seja ele mesmo , sem procurar enganar os outros .

Já anteriormente dizíamos que a nossa capacidade de amar, nos torna especiais , nos realiza , nos ajuda a viver a nossa vocação , ou seja, a sermos fiéis ao nosso projeto , às nossas escolhas , nas diferentes dimensões da nossa existência.

Se formos capazes de viver a verdade e procurarmos sempre a verdade , não temos necessidade de most rar aquilo que não somos.

1 Jo. 4. 7-2 1

1Caríssimos , amemo-nos uns aos outros , porque o amor vem de Deus , e todo aquele que ama nasceu de Deus e chega ao conhecimento de Deus . ªAquele que não ama não chegou a conhecer a Deus , pois Deus é amor.

9 E o amor de Deus manifestou-se desta forma no meio de nós : Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que , por Ele , tenhamos a vida . 1ºÉ nisto que está o amor : não fomos nós que amámos a Deus , mas foi Ele mesmo que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.

11 Caríssimos, se Deus nos amou assim , também nós devemos amar-nos uns aos outros.

A JTiaior -ri uez · e ossuímos encontra-se na solidariedade e
-..... .- ....... - .. .

1

12

A Deus nunca ninguém o viu ; se nos amarmos uns aos outros , Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós . 13Damos conta de que permanecemos nele , e Ele em nós, por nos ter feito participar do seu Esp írito .

14 Nós o contemplámos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo 5Quem confessar que Jesus Cristo é o Filho de Deus , Deus permanece nele e ele em Deus 16Nós conhecemos o amor que Deus nos tem , pois cremos nele Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus , e Deus nele.

11

É nisto que em nós o amor se mostra perfeito: em estarmos cheios de confiança no dia do juízo, pelo facto de sermos neste mundo como Ele foi.

ªNo amor não há temor; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o temor; de facto, o temor pressupõe castigo, e quem teme não é perfeito no amor.

19Nós amamos , porque Ele nos amou primeiro . 20Se alguém disser : «Eu amo a Deus», mas tiver ódio ao seu irmão , esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão , a quem vê , não pode amar a Deus, a quem não vê . "1 E nós recebemos dele este mandamento : quem ama a Deus , ame também o seu irmão

íiiii9!;!;

ssim , procura

descobrir qual a sua maneira de amar mais os outros , a sua vocação de cristão Para isso , procura escutar na ora ç ão qual a vontade de Deus e discernir, nos acontecimentos da vida , os sinais que Deus vai dando para o orientar.

eocootra o seu caminho para ser feliz

Miguel , quando foi a última vez que Deus falou contigo?

Foi ontem . Ligou me para o telemóvel.

Quê? !

Sim Deus fala-me muitas vezes através da minha mãe , ou do meu pai. .. eles amam-me , e lembras-te, Deus é Amor! Por isso , ainda ontem Deus me falou ...

Ok Então ficas a saber que ontem Deus também falou com1go1

Ai sim? E como foi , também te ligou?

Na o mandou-me u ' lhada com a be eza • . ue fiquei marav1 a cantar tao bem , q _ sabias que Deus • ca Ou tu naodessa musi · · da natureza?também nos fala atraves

tos estavam no meu jardimn s passan . .. 1

e·? Pois ficas a saber :abes tudo, nao ·

Ai é? Tu achas que s ha avó! Ela disse·me!ontem Deus falou com a m1n

f '? A tua avo n

. em tem telemóvel.. ·

E como 01

vó estava la a rezar

Foi na coz.nha a r:i1nha a ara eu esperar um bocadinho e eu apareci e ela P er sa dela com Deus. que estava só a terminar a conv Deus fala-nos na nossa vida, e de várias maneiras!

Um homem , passeando pelo b os que, sussurrou : kDeus , meu Deus, fala c omigo! "

E um passari nho cantou Mas o homem não ouviu. Então o homem gritou :

· "Deus , meu Deus, fala comigo !"

E trovões e raios cruzaram os cé us. Mas o homem não notou O homem olhou em volta e disse kDeus , mostra te para mim ".

E as estrelas brilhantes aparec eram Mas o homempercebeu

E o homem gritou ·

kDeus, meu Deus mostra me um E uma vida nasceu Mas o homem nem reparou Então o homem clamou em desespero ·

" Deus, toca me Faz me perc eber que estás aqui".

E uma borboleta pousou no seu ombro. Masespantou a

Aqui esta um grande ensinamento de que Deus está sempre à nossa volta, em todas as coisas , em coisas que nem imaginamos Nas pequenas e simples como nas grandes

Autor desc onhe cido

l - ·-· -··-··-··- ···· - ··-··-··-··-··

E DEVERE5

DA PE550A t1U/'11tNlr

• Tanto uns como outros são necessários à vida das sociedades humanas O que seria uma c omunidade em que aos membros não fossem reconhecidos direitos , nem eles assumissem deveres para com os outros?

Na verdade , a defesa dos direitos individuais exige o respeito pelos direitos dos outros (deveres). As leis e os regulamentos servem para garantir esses direitos e clarificar os deveres .

O estabelecimento e reconhecimento dos direitos humanos , tal como os conhecemos hoje , levou muito tempo a ser alcançado e ainda é um processo que não está concluído. Na verdade , os direitos humanos não são cumpridos em todo o lado Exige-se , pois , uma cultura de cidadania , de liberdade e de respeito pela dignidade de cada pessoa , para que cada uma possa realizar se plenamente .

DIRE!T05
Libertação do povo hebreu do Egit o · primir nas pessoas o"A opressão conseg"u1u su desejo de viver em hberdade. i 1 Oala1Lama ·-· -'-··-··- ··-··- ··-··-··-··-··- ··-··-··._.· ···A democracia atemense Sêc via e Jesus Cnsto Ano 1

A mais famosa representação da liberdade encontra se na célebre Estátua da Liberdade, em Nova Iorque: uma mulher a liberdade vestida com uma toga, ergue, numa mão, uma tocha de luz (símbolo do fogo eterno da liberdade) , na outra segura uma placa com a data da independência dos Estados Unidos da América (4 de julho de 1776 , em algarismos romanos). Sob os seus pes , estao cadeias quebradas , símbolo da libertação da tirania Na cabeça tem um diadema de sete espigoes , que representam os setes oceanos (Atlântico Norte , Atlântico Sul , Pacífico Norte , Pacífico Sul , Ártico , Antártico , Índico) e os sete continentes (América do Norte , América do Sul , Europa , África , Ásia , Oceânia , e Antártica) , sugerindo que a liberdade é um direito de todos os povos da Terra

No século XIX ganhou forç a a luta pela abolição da esc ravatura . Ao mesmo tempo , lutava-se pela defesa do s ufrá gio universal , ou seja , o direito de todas as pessoas participarem na eleição dos seus representantes

Estes direito s políticos foram essenciais para a afirmação da dignidade de todas as pe ss oas , independentemente da sua classe social , etnia , g énero , rel ig ião , etc.

Por este motivo , é necessario que o comportamento humano seja , em certa medida , objeto de leg islaçã o . As le is , se forem justas , limitam os atos que podem prejudicar os outros e salvaguardam o direito de intervenção na sociedade Cumprir a lei é, em princípio, respeitar os direitos e os deveres i ndividuais e

Os valores d a liberdade , igualdade e fraternidade têm a sua ra iz na c ultura greg a e no Cristianismo . Mas foi a parti r da Revo l ução Francesa que come ç ar am a ganhar c ontornos político s e sociais mais v ast os.
1
B# ..
A magna carta Séc XIII d C Revo lução francesa· 1848 Pri meiro passo pa ra a abol ição da escravatura em Portugal 19 setembro 1761 po<mono<doAlvlltâ Torre do TombO libert ação dos campos libertação de Nélson de conce ntração nazi. Mand ela junho 1945 25 abril 1974 12 fevere iro 1990 ô.

DR'

E5Tlt

A humanidade tem vivido períodos sombrios , mesmo na história recente , nos quais morreram milhões de homens , mulheres e crianças. i• Wu fülttt ifJ!j.t.fm fll!illl#il:r, por exemplo , provocou milhares de mortos e feriu de tal modo o coração das pessoas que o ódio, o medo e a desconfiança tomaram conta das relações entre alguns povos e pessoas .

Quando a guerra terminou , ficaram muitas discórdias por resolver. Não demorou muito a eclodir a, t!llf# iêl11if !.MSpWl1#!0f

Neste conflito bélico , como em todos , fo i notório o desrespeito pelo ser humano , enquanto pessoa dotada de dignidade

No final da segunda guerra mundial, com o intuito de evitar novos conflitos , ai umas nações uniram-se e criaram • ue é ainda hoje uma organização muito prestigiada.

Os seus objetivos são : promover a paz no mundo ; - proteger os d i reitos humanos ; -fomen tar o desenvolvimento económico e social das nações ; estimular a autonomia dos povos e reforçar laços entre todas as nações

Atualmente , a ONU reúne mais de 190 países .

Um dos marcos mais importantes da vida desta instituição foi a publicação, no Edifício das Nações Unidas a 20 de junho de 1948, da l:if.Mtnm.

Todos os membros têm a obrigação de respeitar e fazer respeitar os direitos que essa dec laração proclama .

Contudo , muitos dos países membros da ONU continuam a desrespeitar os preceitos inscritos nesta declaração. A muitos povos , bem como a grupos específicos , ainda hoje é vedado o exercício dos seus direitos fundamentais As crianças constituem , indiscutivelmente, um dos grupos mais vulneráveis

U/1NDO 05
....... ........ .........,....

da Coança

Outrora, não se reconheciam direitos específicos às crianças , por isso não havia qualquer legislação sobre o assunto.

A criança dependia totalmente da vontade dos adultos com quem vivia. Se observarmos factos da vida privada das pessoas , ao longo dos diferentes períodos da história, podemos verificar que as crianças estavam inteiramente submetidas à deliberação dos adultos , não lhes sendo garantidos quaisquer direitos pessoais .

Assim, os adultos que cuidam das crianças não têm sobre elas , direitos de propriedade , como se se tratassem de objetos e não de pessoas Bem pelo contrário , estão obrigados a zelar pelo interesse das crianças pelo seu bem estar, pela sua felicidade , pelo seu crescimento harmonioso , bem com a ouvi-las e a er itir ue tomem decisões

.......................... _

àAM.t!ib efacto , ao observarmos a maneira como Jesus se relacionava com as crianças , verificamos que era muito diferente da forma como era esperado que O fizesse Algumas pessoas traziam-Lhe as suas crianças para Ele as abençoar, mas os discípulos procuravam impedi-las , provavelmente por acharem que Jesus devia dedicar-se a gente mais importante do que às crianças.

No entanto , Ele repreend ia-os , dizendo-lhes que deixassem passar as crianças , porque elas eram o modelo de todo aquele que quisesse aceitar a sua mensagem de salvação

Sim, concordo! As crianças são simples e verdadeiras. Uma criança é transparente, sabemos sempre o que sente, não tem segundas intenções e nela não há malícia

Viste Maria, mais uma vez Jesus a dar uma grande lição aos que se achavam muito espertinhos

Esta maneira realm nte inovadora _ de _Jesus se relacionar_com _

Ainda hoje, apesar de se reconhecerem direitos às crianças , nem todas os veem respeitados. Muitas crianças sofrem ainda a indiferença ou até maus-tratos .

Jesus e as cnanças, 1cone Ortodoxo por isso Jesus não quis que afastassem o "mode lo" daquilo que deviam se r todos os Homens!

Lê atentamente o texto cc Bal a d a d a n e v e» e resolve os seguintes exercícios

1 Carateriza a criança de que se fala no poema.

2 O sujeito poético dirige-se a Deus e lançalhe uma questão Formula-a utilizando palavras tuas

3. Redige aquilo que tu achas que sena a resposta de Deus à questão formulada pelo sujeito poético

Balada da N ev e

Batem leve, levemente, .

Como quem chama por mim

Será chuva? Será gente?

Gente não é

E a chuva não bate assim···

É talvez a ventania; Mas há pouco , há poucochinho, Nem uma agulha bulia

Na quieta melancolia Dos pinheiros do caminho Quem bate assim levemente, Com tão estranha leveza

Que mal se ouve, mal se sente? Não é chuva, nem é gente, Nem é vento, com certeza.

Fui ver. A neve caía Do azul cinzento do ceu, Branca e leve• branca e Há quanto tempo a nao v1al E que saudades, Deus meu!

Olho-a através da vidraça. Pôs tudo da cor do linho. Passa gente e, quando passa, Os passos imprime e traça Na brancura do caminho.··

Fico olhando esses sinais

Dada a vulnerabil idade das crianças e o facto de tantas so frerem atentado s contra a sua dignidade , a soc iedade fo i desenvolvendo mecanismos legais e outros para a sua proteção e para o cumprimento efetivo dos s eus dire ito s.

Co m este fim , a a 11 de dezembro de 1946 , um organ is m o ded i cado exclusivament e a atender as necessidade s básicas das c rian ç as no mundo e garantir o seu pleno desenvolv i mento a UNICEF .

Da pobre gente que E noto, por entre os mais, os traços miniaturais Duns pez1tos de · · E descalcinhos , doridos ·

A neve deixa inda vê-los, Primeiro bem definidos, . - Depois em sulcos compridos , • 1 1Porque não podia ergue- os.· Que quem Já é pecador Sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor, Porque lhes dais tanta dor? 1. ·· ?!Porque padecem assim. E uma infinita tristeza, uma funda turbação Entra em mim. fica em mim presa. Cai neve na natureza _E cai no meu coração.

seu lema é «Para todas as cr i anças saúde , educação , igualdade e proteção ».

1 Augusto Gll, Luar de Janeiro

Mas não bastava ter um organismo que se ded icasse às crianças , era preciso que todos os Estados e todas as pessoas do mundo soubessem efetivamente os direitos das Por isso ,

Este documento procura cla rificar quais s ão os direitos fundamentais das crianças e obriga os Estad os que o adotarem a garantir a sua aplicação .

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1 -· ···-··-··- -
..

1. º : A ao determina que todas as crianças do mundo e em qualquer mom.fmtTc têm o de desenvolver todo o seu potencial.

2. º:aífíteresse superfor da c ser prioritário em todas as ações e decisões que envolvam a própria criança

3. º: A sobrevivência e desenvolvimento que sublinha a ir;ârtância vital da garantia d e acesso a serviços básicos e à igualdade de QQ_ I !I que as crlan m desenvo ver-se plenamente .

4.º: ião da crian que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e 1 ã em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos.

Ad aptad o d e UNICEF, A Convenção sobre os Direitos da Criança

Datas importantes para a defesa dos direitos da criança:

1924: Declaração de Genebra sobre os direitos da criança (Sociedade das Nações).

1946: Fundação da U N IC EF (ONU).

1948: Declaração Universal dos Direitos Humanos (O N U).

1959: Declaração dos Direitos da Criança (ONU)

1976: A ONU proclama o ano de 1979 como Ano Internacional da Criança.

1989: Convenção sobre os Direitos da Criança (ONU) Portugal ratificou esta convenção a 21 de setembro de 1990.

A

que contribui para mais de um terço dos 9,2 milhões de \ mortes de cnanc;as com menos de cinco anos no mundo. Embora se tenham registado 1 desde 1990 atgumas melhorias re\atiVamente à percentagem de crianças desta laixa etária com balXO peso, estima-se que 148 milhões de cnanc;as continuem a sofrer de subnutrição nos pa\ses em desenvolvimento. Para que estas cnanc;as tenham hipóteses 1 de sobreviver. é preciso 1ntensif1car esforços a fim de satisfazer as necessidades , nutric1ona1s das mulheres, dos bebês e das crianças.

! "°"'º'que I Geneb••·12 de satemb<o de 2008

to http://wWW unicel.pt 116/02/2009l

No âmbito do 2s• aniVersário da convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) a 20 de novembro de 2014, a UNICEF lançou novos dados sobre tendências e vàrios artigos e coloca uma questão crucial: ·o mundo é hoje um lugar melhor para as crianças?" A resposta. que resulta da análise da UNICEF é inquestionável "Sim\" Mas a análise mostra também que os progressos passaram ao lado de milhões de cnanc;as particularmente das mais pobres, das que pertencem a minorias étnicas , das que vivem em zonas rurais, ou das que sáo portadoras de deficiência.

O relatório " H1dden in Piam Sight" (Escondido à vista de todos) é a maior compilação de dados leita até hoje sobre a violência contra as crianças. Mostra a escala impressionante dos abusos físicos. sexuais e emocionais - e revela as atitudes que perpetuam e 1ustilicam a violência, mantendo-a 'escondida à vista de todos' em todos os palses e comunidades do mundo.

http://WWW unice! pVpublicacoes php (08· 11-2014)

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Ni nguém deve deixar de denunciar casos semelhantes a estes , se os conhecer. A criança não é propriedade das famílias ou das pessoas que as têm a seu cargo . Todos somos responsáveis pelo seu bem-estar e pela sua integração na sociedade , quer sejam da nossa família , quer não

Ainda ontem ouvi uma notícia que falava sobre crianças que trabalham em fábricas a fazer calçado de marca Estou escandal izada! Não compro mais aquela marca!

E eu li num livro da biblioteca que existem crianças em muitos países que não conseguem ir à escola , por causa do valor a pagar!

Ainda bem que em Portugal não acontecem essas situações!

E o que havemos de fazer para ajudar essas crianças que estão longe e a sofrer?

Juntamo nos a instituições que lutam pelos seus direitos!

Unicef ; Amnistia Internacional , entre outros ...

Este acolhimento torna-se efetivo quando a pessoa, individual ou coletivamente , cria condições para que todos se realizem enquanto pessoas.

O direito de realização da vocação humana depende da proteção do direito à liberdade de consciência , à livre manifestação de opinião e à liberdade religiosa . Impõe-se também a aceitação das diferenças , nomeadamente culturais , religiosas , sociais e físicas .

Por diferentes razões , em qualquer momento da nossa vida podemos tornar-nos portadores de deficiência . A Constituição da República Portuguesa prevê que os cidadãos portadores de deficiência gozem dos mesmos direitos dos demais cidadãos .

Existem diversas organizações que se dedicam à promoção , integração e desenvolvimento da pessoa portadora de deficiência Estas organizações são muito importantes , permitindo a valorização , o desenvo lvimento e a realização pessoal de todos .

Jesus , o amigo dos pobres , dos desamparados, dos discriminados

...

Ele orientou a sua ação para a promoção dos mais desfavorecidos, porque via neles a presença de Deus Assim , vemo-lo a curar os leprosos , os cegos , os paralíticos e outras pessoas que, de alguma maneira , eram mais vulneráveis .

lirltqo 11 de def1c1ên:::1a)

1

física ou mental gozam i

• 1 Os cidadãos portadores '·tos aos deveres consignados na 1 pienamente dos direitos e ou do cumprimento daqueles para

1 Constituição, com s 1 os quais se encontrem . olítica nacional de prevençao e de : 2 O Estado obriga-se a uma dos cidadãos portadores de 1 tr.atamento , reabilitação e desenvolver uma pedagogia 1 deficiência e de apoio às suas am1 ' deveres de respeito e solidaneda e ' sensibilize a sociedade aos o da efetiva realização dos seus assumir o encarg para com eles .ª d' 'tos e deveres dos pais ou tutores. direitos sem pre1u1zo dos iret

const1tu1çào da

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental APPACDM , congrega diferentes associações com esta missão.

«A maior riqueza encontra -s e na solidariedade e na entrega às outras pessoas .z-.de forma desinteressada

Identifica duas pessoas que conheças que pautaram a sua vida por este princípio.

Cflsto cura o paralítico na piscina de Betsaida (1667 70), Bartolomé Esteban Murlllo
-··· L •• -· ·
··-··-··-·· <

Apesar das m uitas situações em que os direitos das pessoas e em particular das crianças não são respeitados , também sabemos que existem muitas organizações q ue se preocupam bastan t e com o bem estar das pessoas , procurando dar dignidade a todas e qua lquer pessoa Nas nossas comunidades existem associações que procuram lutar pela construção de um mundo onde todos tenham condições de existência dignas. Elas podem @ ser de diferentes naturezas c ivis , religiosas , ou simplesmente humanitárias .

f' onlribufodalq a-af 't-1nade:re=:>adac.ria. a

O contributo da Igreja Católica na defesa dos direitos das crianças , não é a lgo que só agora tenha sido posto em prática , mas é algo que remonta a tempos mu ito antigos . No entanto e porque faz parte da sua missão defender todos s em exceção , ela foi procurando adaptar-se e melhorar no tipo de ajuda que p odia prestar. A Igreja Catól ic a também se nte que tem a obriga ç ão de chamar a atenção dos verdadeiros responsáveis pela promoção dos direitos em cada uma das áreas Nos vários documentos do magistério da Igreja onde se revela esta

OR6/tN/ZltÇÕE5 DE /tPO/O APE550/t
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ao be:n ar,.

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gressivamente esten ' a a

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A interdependência , cada vez mais eo das condições da vida social mundo , faz com que o bem comum a cada membro , alcançar mais plena e que permitem , tanto aos grupos com h e cada vez mais universal e que , por esse facilmente a própria perfe1çao se torne . res eito a todo o género humano . Cada motivo implique direitos e deveres aspirações dos outros grupos e • nta as necess1da es e 1 g rup o deve ter de toda a família humana. mesmo o bem co

ETSPES

à educação

1 : Todos os homens, de qualquer estirpe

tem direito inalienável a uma educação ;nd e idade, gozarem da dignidade de pessoa, sexo, cultura e tradições pátrias e ao mes p t ente ao própno fim , acomodada à própria índole povos para favorecer a emo empo, aberta ao c?nsórcio fraterno com os formação da pessoa humana em ordem ao A verdadeira educação, porém , pretende a de que o homem é membro e em cujas ao mesmo tempo , ao bem das sociedades 1 a es , uma vez adulto , tomará parte

DECLARAÇAO GRAVISSIMUM EDUCATIONIS, 1

AJ re·a Católicalem or rioridade os mais obres e tem sido a.eles u aicou e continua - a dêd icar a su-a aten ão • or todo o mund o encontramos programas soc1a1s e instituições , incluindo escolas , universidades , hospitais e abrigos , que ajudam famílias , pobres , idosos e doentes .

É o desejo de contribuir para a dignificação da pessoa humana que motivou e continua a motivar a Igreja a exercer a sua ação em tantas organizações pelo mundo fora . Poderíamos dar apenas alguns exemplos dessas organizações :

- Santa Casa da Misericórdia ; Lares de Idosos;

- Instituições de Solidariedade Social ; Cáritas Diocesana ; - Escolas Católicas ;

Tendo consciência de que tudo se faz para dignificar a vida de cada ser humano mais facilmente percebemos o cent ro da verdade da mensagem Cristã , ou

·- ·-
GAUDIUM
26 ·-··-· -· -· -· ·· ·-··-··-··-··-··-··-··-··-··-
- -··- - ··-··-··-··-··- ···· - ··-··-··-··-··-··-··

DEU5 E5TAf;ElECE COHOHOHEH

UNA RElltCÃO PE550AL

Na Bíblia , Deus não é uma força impessoal , uma espécie de energia que se propaga pelo universo A mensagem bíblica afirma a convicção que (.IM1·&Como já vimos , ser pessoa significa ser capaz de estabelecer relação com os outros. Nos vários relatos bíblicos , Deus manifesta-se ao ser humano , fala com ele , propõe-lhe um estilo de vida, declara que o ama e que deseja a sua felicidade . Deus é o amigo da humanidade . Indigna-se quando o ser humano é vítima da injustiça e do ódio alheio , e reafirma a promessa da sua presença constante no meio das adversidades Deus é , portanto , um ser pessoal, inteligente e livre, que ªJ.i e com cada ser humano uma relação especial, única 1Wli

Indica quais as afirmações que estão corretas :

1. A afi rmação cc Deus é Pessoa.. significa que Deus :

a) se relaciona com os seres humanos.

b) nunca entrou em contacto com a humanidade.

c) comunica com o ser humano e lhe propõe um novo estilo de vida . d ) não tem qualquer afinidade com o ser humano

2 Deus é amigo da humanidade, por isso:

a) indigna se com a injustiça

b) deseja que as pessoas sintam ódio pelos indivíduos mal intencionados e com mau carater

c) está sempre presente quando sentimos dificuldades

d) estabelece uma relação única com cada pessoa .

139(138) . 1 17.23-24

1Ao diretor do coro. Salmo de David.

SENHOR , Tu examinaste-me e conheces-me, 2 sabes quando me sento e quando me levanto; à distância conheces os meus pensamentos.

ªVês-me quando caminho e quando descanso; estás atento a todos os meus passos.

•Ainda a palavra me não chegou à boca, já Tu , SENHOR, a conheces perfeitamente . me envolves por todo o lado e sobre mim colocas a tua mão

1 É uma sabedoria profunda, que não posso compreender ; tão sublime , que a não posso atingir!

Onde é que eu poderia ocultar-me do teu espírito? Para onde poderia fugir da tua presença?

Se subir aos céus, Tu lá estás; se descer ao mundo dos mortos , ali te encontras

' Se voar nas asas da aurora ou for morar nos confins do mar

1ºmesmo aí a tua mão há de guiar-me e a tua direita me sustentará

11 Se disser: «Talvez as trevas me possam esconder, ou a l uz se transforme em noite à minha volta .. , 1' nem as t r evas me ocultariam de ti e a noite seria, para ti , brilhante como o dia.

A luz e as trevas seriam a mesma coisa!

'3Tu modelaste as entranhas do meu ser e formaste me no seio de minha mãe.

1' Dou te graças por tão espantosas maravilhas ; admirávei s são as tuas obras

' Quando os meus ossos estavam a ser formados , e eu , em segredo , me desenvolvia, tecido nas profundezas da terra , nada disso te era oculto.

' ' Os teus olhos viram-me em embrião

Tudo isso estava escrito no teu livro Todos os meus dias estavam modelados, ainda antes que um só deles existisse.

11Como são insondáveis , ó Deus, os teus pensamentos! Como é incalculável o seu número!

' Examina-me , SENHOR , e vê o meu coração ; põe-me à prova para saber os meus pensamentos

' ' Vê se é errado o meu caminho e guia-me pe lo caminho eterno

O Salmo 139 é uma confissão de fé no Deus infinito , criador, omnisciente e pessoal: um verdadeiro louvor à relação pessoal , íntima e única entre cada crente e Deus.

Trata-se de uma ora ç ão poét ica que foi redigida para ser cantada e acompanhada or um instrumento musical de cordas: o saltério, a cítara , a lira ou a har •

du rante a sua vida pública, também c itou vários trechos de salmos e, durante a oração nas s i nagogas e no Templo de Jerusalém , cantou Salmo s em lou v or a Deus

O autor refere-se a Deus atribuindo-lhe ações que são próprias da atitude relacional da pessoa : Deus examina, conhece , sabe , vê , está presente , protege , faz descer a mão , molda, forma , assinala , pensa , sonda , perscruta , guia. Qualquer destes verbos exprime a ideia de que Deus está de ta l forma presente na vida humana que nenhuma pessoa pode algu m a vez estar inteiramente sozi nha

9' L

Elabora uma pequena mensagem para ofereceres a alguém que se sinta sozinho , onde exprimas a confiança de que Deus está sempre presente na vida humana

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··

·-··-··

· -·:-: d·a

põe-se em evidência que i · mente no 1rnc10 • d N ·"No primeiro capítulo do d iteradamente a beleza e a bondade de tu º: o i Deus se compraz com a sua cnaçao, o re bom» (...) E quando Deus terminou de criar o i final de cada dia está escrito: «Deus viu que era muito bom» (v. 31). Aos olhos de, homem, não disse «Viu que era da criação : até os anjos estao abaixo de nos nós somos a realidade bela , m livro dos Salmos. O Senhor ama-nos! <:··)._E e nesta somos mais do que os an1os, como ouvimos no em e na mulher o ápice da cnaçao, como perspetiva que nós conseguimos em cada um de nós e que nos faz reconhecer cumprimento de um desígnio de amor que es gr como irmãos e irmãs ."

Quando Deus criou o homem viu que era muito bom!

Por isso Ele não quis parar por aí, e para tornar tudo ainda muito melhor, criou homens irrepetíveis , capazes de descobrir o Amor!

Neste Salmo o _autor diri e-se a Deus inter elando-o . O crente. vive
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PAPA FRANCISCO • audiência geral Praça de São Pedro ··-··-··- ··-··-··-··.J Q uarta feira 21 de maio de 2014 -··-· -··- -··- -· _:.· - · - ·- - ·-··- ··-··

Precisamos de :

- e verdadeiras sempre e em todas as ocasiões , nao permitindo que a mentira saia a ganhar ; saber escutar tornando esta atitude não só uma arma forte para a dignificação de cada um , mas uma fonte para o crescimento da liberdade da pessoa ;

só o que temos , mas sobretudo aquilo que somos, pois deste modo as qualidades e capacidades que possuímos podem tornar a vida d is humana ; -Estar.atentos e ser amave1 mostrando também aos outros a beleza do ------nosso coração;_

Saber co rl}HiiicãL:b em , para a tornar uma ferramenta importante para nos descobrirmos melhor e dignificarmos a nossa natureza sobre todas as outras espécies.

relação que partindo de si chega aos outros vai certamente ajudar a elevar a pessoa ao verdadeiro estado de dignidade Se juntarmos a este respeito uma ação mais concertada de defesa dos direitos humanos , em especial das crianças , então estamos perante um processo de educação e de transmissão de verdadeiro sentido de si , dos outros e de Deus que está presente na relação de cada um .

"5ER PE5501f' É DAR COND/ÇÕE5 PIr!<li QUE 10005 5EJ!iH "PE5501T5"

Pe dac inhos de Deus

Se sentes der'ltro de ti a vontade de amar em gestos que criem fontes, a audácia de sonhar mais longinquos horizontes e o apelo a escalar cada vez mais altos montes, cada vez mais altos montes, então . . .

Tens em ti um pedacinho de Deus, tens rumos certos no coração. Desperta o sonho: tens em tí os céus, liberta a vida da palma da mão.

Faz desses rumos os caminhos teus: de B. P recebeste esta missão. Se sentes der'ltro de ti sempre a sede de gritar o nome da liberdade, a coragem de fala r a palavra da verdade e a servir participar na construção da cidade. na construção da cidade, então . . •

Se sentes dentro de ti o silêncio inspirar a paz ao teu coração chamando-te a enfrentar a vida com decisão e teimas acreditar na esperança de um mundo bom, na esperança de um mundo bom, então

- de princ1pios da turma colegas uma declaraçao

Elabora com os 1rases: ntribuir para uma humanidade completando a6sQ ano da turma querem co os alunos do · mais 1u5ta e fraterna . t no seu quot1d\ano. a. t 0 dispos os Para isso es a · necessidades. ·

a) dar mais atençao as do seu b) disponibilizar um pouco tempo para c) partilhar..

d) auxiliar · e) distribuir cannho t) integrar os que g)

-- - ··-··- ·· - ·-··-··-··-··-··.,
i ··-··-··-··-··-··-··-··, 7 "".i .-

OLIF

/ Cada pessoa nasce inserida numa determinada comunidade e é única e irrepetível.

VSomos simultaneamente corpo e alma , e que o nosso corpo transmite aos outros as mensagens do nosso espírito

VDas várias dimensões, biológica, social , e espiritual , a relação com Deus é a que melhor nos identifica.

/ A pessoa encontra a felicidade na medida em que se dá aos outros .

Somos livres , temos direitos e deveres

Muitas pessoas trabalham para que todos os homens sejam respeitados.

/ A Igreja Catól ica tem agido no mundo procurando sempre ajudar especialmente os mais pobres

/

/

Deus conhece-nos e chama cada um pelo seu nome , tem connosco uma relação pessoal.

Ser pessoa é relacionar-me com os outros!

NF0/J1LJNIDJ1DF11PRENDI

narrativa do nascimento de Jesus do evangelho de Mateus, Jesus é aquele que cumpre a profeci a do Antigo Testamento, referida no Livro de Miquei as. Este profeta anuncia o nascimento de um Messias , um Salvador enviado por Deus e esperado pelo povo , que haveria de nascer em B e lé m , cidade do rei David: o Messias seria um descendente deste importante rei.

OUE/1 É JE5U5 DE NltZ!tl?É? JE5U5, O t1E55//t5 Pf<Ot1Eí!DO Adoraçuo dos Pastores (1668) pormenor Bartolome Munllo O nascimento de Jesus é-nos relatado pelos evangelistas Lucas e M ateus , nos dois primeiros capítulos dos seus evangelhos Mateus revela a intenção de mostrar que &-11a-:t•lí!ítli16t-l#l•ltt4-t:li#imatm1r A!f·JMI:tl1?.llMiilitt•teli@mtllÍ:J1it•W Na

Lucas

narrativa do nascimento de Jesus do evangelho de Mateus , Jesus é aquele que cumpre a profecia do Antigo Testamento , referida no Livro de

Este profeta anuncia o nascimento de um Messias , um Sal vador enviado por Deus e esperado pelo povo , que haveria de nascer em Belém , cidade do rei David: o Messias seria um descendente deste importante rei.

OUE/1 É J E5U5 DE NAZAKÉ? JE5U5J O f1E55/A5 PK0!1Eí/DO O nascimento de Jesus é nos relatado pelos evangelistas
e Mateus , nos dois primeiros capítulos dos seus evangelhos . Mateus revela a intenção de mostrar que 14-1.nma11,;1i.IJ:imm.t.Wfi1t& Na
Miqueias .

Jesus de Nazaré começou por ser conhecido na sua terra pelo bem que fazia e pela forma como ensinava. Falava do Reino de Deus , um reino que não é como os outros reinos do mundo : pode estar em todos os países em todas as cidades e aldeias or ue está dentro de cada pesso

a vitória definitiva do bem , da justiça, da verdade , do amor.

Miguel, sabias que antes , quando eu era mais pequena , eu pensava que o Reino de Deus era mesmo em alguma parte do nosso planeta? Assim, um reino com um castelo , com Deus a reinar no seu trono

Eu também ,Mari . .. e eu até imagina a que Deus tinha um exércit de anjos montados a cav que defend iam o reino!

Anjos a cavalo? Mas os anjos não precisariam de caval os, porque eles vo am !

É num território com cas telo, dentro do nosso coração! Ah ah ah

Poi s , era só a minha imag inação fért 1 Mas agora já sei que não é assim! O Re ino de Deus é dentro do nosso coração!

Regista no teu caderno as respostas , assim como as dos teus colegas , ..t-.t., às seguintes perguntas:

O que sabes acerca de Jesus?

Quem é , para ti , Jesus?

7
JE5U5,' UH H ARCO N/+i t1/5TÓRl/+i Jesus de Nazaré foi uma figura pública muito importante: a sua mensagem, as suas atitudes e o seu destino marcaram profundamente a história da humanidade J esus nasceu em Belém , de Judá.

São Lucas , na narrativa do nasc imento de Jesus , conta- n os que o impe rador romano , César Augusto , deu o rdens para que todos os povos da Palestina , que estavam sob o domínio do império romano , se recenseassem nos lugares de origem , ou na terra de origem dos seus antepassados Foi nestas circunstâncias que José e Maria fizeram uma viagem de Nazaré até Belém quando Maria estava grávida de Jesus , já próximo do seu nascimento .

JE5t 15 Nfi ;4.!?TE

Desde o seu nascimento , Jesus é fonte de inspiração para escritores , pintores e escultores , que nos deixaram , em mais de 2000 anos , uma importante e vasta obra A presença de representações e alusões à vida de Jesus, em todo o mundo e em todas as épocas , desde o seu nascimento , revela a importância da sua vida na h istória da humanidade .

Poliptico de S Lucas pormenor Andrea Mantegna (1431 1506) Sagrada Família , pormenor Antoni Gaudl (1852 1926) Património Mundial da UNESCO

O conto O Suave M 'l.

personalidade de Jesu:

! O SUAVE MILAGRE

t de fala -nos da vid exto da literatura portuguesa . a e

i Nesse tempo Jesus ainda se não afastara da Galileia e das doces, luminosas

i margens do lago de Tiberíade mas a nova dos seus milagres penetrara já até

j Enganim , cidade rica , de muralhas fortes entre olivais e vinhedos no país de

: lssacar.

!

Uma tarde um homem de olhos ardentes e deslumbrados passou no fresco vale , e anunciou que um novo profeta , um rabi formoso , percorria os campos e as aldeias da Galileia, pred 'Zendo a chegada do Reino de Deus, curando todos os males humanos ( )Ora entre Enganim e Cesareia, num casebre desgarrado , sumido na prega de um cerro , vivia a esse tempo uma viúva , mais desgraçada mulher que todas as mulheres de Israel. O seu filhinho único , todo aleijado , passara do magro peito a que ela o criara para os farrapos da enxerga apodrecida , onde jazera , sete anos passados , mirrando e gemendo

! Tão longe do povoado , nunca esmola de pão ou mel entrava o portal (. .)

i Um dia um mendigo entrou no casebre repartiu do seu farnel com a mãe

: amargurada , e um momento sentado na pedra da lareira, coçando as feridas das pernas contou dessa grande esperança dos tristes , esse rabi que aparecera na Galileia , e de um pão no mesmo cesto fazia sete e amava todas as criancinhas e enxugava todos os prantos , e prometia aos pobres um grande e lum inoso reino , de abundância maior que a corte de Salomão A mulher escutava, com olhos fam i ntos. E esse doce rabi. esperança dos tristes . onde se encontrava? O mendigo suspirou Ah esse doce rabil Quantos o dese1avam , que se desesperançavam! ( ) Obed. tão rico , mandara os seus servos por toda a Galile ia para que procurassem Jesus , o chamassem com promessas a Enganim ; Sétimo, tão soberano , destacara os seus soldados até à costa do mar, para que buscassem Jesus , o conduzissem , por seu mando a Cesareia . ( .. .)

E todos voltavam como derrotados, com as sandálias rotas sem ter descobertoi em que mata ou c idade , em que toca ou palácio , se escondia Jesus A tarde caía j O mendigo apanhou o seu bordão , desceu pelo duro trilho , entre a urze e a rochal A mae retomou o seu canto. a mãe mais vergada , mais abandonada E então o : filhinho, num murmúrio mais débil que o roçar de uma asa. pediu a mãe que lhe l trouxesse esse rabi que amava as criancinhas , a i nda as mais pobres , sarava os ! males ainda os mais antigos

i A mãe apertou a cabeça esguedelhada ·

l - Oh filho! E como queres que te deixe , e me meta aos caminhos à procura do j rabi da Galileia?( )

: A criança , com duas longas lágrimas na face magrinha, murmurou :

! - Oh mãe' Jesus ama todos os pequeninos E eu ainda tão pequeno, e com um ! mal tão pesado , e que tanto queria sarar!

i E a mãe , em soluços :

i Oh meu filho , como te posso deixar? Longas são as estradas da Galileia , e curta j a piedade dos homens Tão rota tão trôpega tão triste , até os cães me ladrariam da porta dos casais Ninguem atenderia o meu recado , e me apontaria a morada do doce rabi Oh filho! Talvez Jesus morresse Nem mesmo os ricos e os fortes o encontram O Céu o trouxe , o Céu o levou E com ele para sempre morreu a esperança dos tristes

De entre os negros trapos , erguendo as suas pobres mãozinhas que tremiam , a

i criança murmurou :

l

- Mãe, eu queria ver Jesus

: E fogo, abrindo devagar a porta e sorrindo , Jesus disse à criança :

l Aquiestou

1

j Eça de Queiroz Con tos O Suav e Milagre

i.

.· -··-··- ·································· - ··-··-··- ···· - ··

de leres o conto

Suave Milagre responde às seguintes questões :

1 O homem de "' olhos ardentes e deslumbrados " e o mendigo que visitou o casebre da pobre viúva falavam com respeito e admiraçao de quem?

2 Que razões tinha o menino doente para querer ver Jesus?

3 - Como é que este conto nos apresenta Jesus?

4 Qual foi a atitude de Jesus?

O FÉ BAHÁ'f (171-172) calendário Bahã'í

IS!>.. BUDISMO (2141 -2142)

IQ5:I Calcndáno i<alachakra (tibetano)

' ISLÁO (1436-1 437)

'-" Calendário Muçulmano

..,\.. HINOUISMO (2071-2072)

\;j.J Calendário Vikram (Gujarat)

v"v JUDAisMo (5775-5776)

y CaJcndário Hebraico

t CRISTIANISMO Calendário Gregoriano

" TRADICÔES CHINESAS (4712-4713)

1\..::1 CalcnÓáno de Huang Di

do Papa Gregório XIII. Este papa reuniu um gr especialistas que , ao fim de cinco anos de estudos , elaboraram um calendário promulgado , por este Papa a 24 de fevereiro de 1582, fo i sendo lentamente implementado até se tornar o mais un ive rsa l.

Se hoje observarmos um jorna l , veremos que a data inscrita é o testemunho da importância de Jesus.

Ainda hoje se usam , em certas circunstâncias , alguns outros calendários , como , por exemplo , o calendário chinês , o calendário islâmico ou o calendário hebraico Mas aquele à volta do qual tudo está organizado em odo o mundo é o calend ' rio centrado no nas mento de Jesus Assim os

uitos povos que não são cristãos , ao usarem este calendário , em vez de dizerem antes ou depois de Cristo dizem antes ou depois da Era Comum.

Depois
O
"'.e.,.
O Cl'i1-ENDARIO CRl5íAo A or aniza ão da _um calendário está cen trada num ac ontecimento im ortante , aartir do uai se comecam a contar os anos. ANO 2015 DO CALENDÁRIO GREGORIANO 1 SETEMBRO 20 21 22 23 24 25 26 27 28 s -.. • •. • -- odavia, por volta do ano 6 ou 7 a e. Chama- alendário Gr

O calendário cristão é sem dúvida aquele que é mais usado em todo o mundo

O nascimento de Cristo é um acontecimento muito importante!

Mas se agora sabemos que Jesus Cristo nasceu no ano 6 ou 7 antes de Cristo, porque não se reformula o calendário?

Achas que é preciso, Maria? O que conta é que Jesus veio ao mundo ... e trouxe boas notícias para todos o pormenor do ano certo em que nasceu, não é assim tão importante, comparando com aquilo que Ele cá veio fazerl

É... tens razão!

Para além de que ia ser uma confusão alterar o calendário!

O Ano Um

O calendário moderno foi criado no século VI, pelo monge Dionísio, o Exíguo, tendo preparado uma cronologia cristã, a pedido do papa João 1, baseada na vinda de Cristo. Tal como acontecia no seu tempo, Dionísio datou o acontecimento a partir da fundação de Roma, situando a data do nascimento de Cristo a 25 de dezembro de 753 ab urbe condita. Depois, situou o início da era cristã oito dias mais tarde, a 1 de janeiro de 754 a.u.c., no dia da Circuncisão de Cristo, aos oito dias de idade, fazendo coincidir este dia do calendário cristão com o dia de Ano N ovo no calendário romano. Oeste modo, Dionísio determinou que o tempo recomeçasse a 1 de janeiro do ano 1. Por outro lado, Dionísio ter-se-á enganado ao situar o nascimento de Jesus quatro anos depois da morte de Herodes, contrariamente ao texto dos Evangelhos. Ora Herodes encontrava-se no poder quando Jesus nasceu. Esta é uma das razões que nos obriga a fazer recuar o nascimento de Jesus entre quatro a sete anos antes da Era Cristã.

Excerto de Carlos Guardado da Silva, in Jornal Badaladas, 31 de dezembro de 1999

Lê atentamente as frases que se seguem e indica quais as que se referem à presença de Jesus na história.

a) Jesus ficou conhecido como Jesus de Nazaré.

b} Falava de um Reino de poder e riqueza.

c) Jesus nasceu por volta do ano 6 ou 7 a.e.

d) O calendário que hoje usamos tem 3.000 anos.

e) O calendário usado no Ocidente chama-se Gregoriano.

f) Jesus nasceu em Belém de Judá.

g)

O pai de Jesus chamava-se José e a sua mãe Maria.

h} Jesus falava de um reino de amor que está no coração de cada um.

7

Dionísio, o Exíguo, ícone , autor desconhecido
U:_

i= Em seguida, disse aos d iscípulos : É por isso que vos digo : Não vos preocupeis quanto à vossa vida , com o que haveis de comer, nem quanto ao vosso corpo , com o que haveis de vestir ; 23 pois a vida é mai s que o alimento , e o corpo mai s que o vestuário

2•Reparai nos corvos : não semeiam nem colhem, não têm despensa nem celeiro , e Deus alimenta os Quanto mais não valeis vós do que as aves!

2'\E quem de v ó s , pelo facto de se inquietar, pode acrescentar um côvado à extensão da sua vida? • se nem as mínimas coisas podeis fazer, porque vos preocupais com as restantes?

Reparai nos lírios, como c rescem ! Não trabalham nem fiam ; pois Eu digo-vos: Nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles ª Se Deus veste assim a erva, que hoje está no campo e amanhã é lançada no fogo , quanto mais a vós , homens de pouca fé!

Não vos inquieteis com o que haveis de comer ou beber, nem andeis ansiosos , '°pois as pessoas do mundo é que andam à procura de todas estas co i sas ; mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. 31 Procurai, antes, o seu Reino , e o resto vos será dado por acréscimo :ló<Não temais , pequenino rebanho , porque aprouve ao vosso Pai dar-vos o Reino

Esta passagem do evangelho faz parte de um conjunto de textos que contêm os ensinamentos de Jesus aos seus discípulos . Para ele , não há dúvida de Confias em Deus, certo Miguel?

Vá , isso é batota, não me podes responder com outra pergunta !

será que Deus confia em mim? Confio em Deus , mesmo quando as coisas não correm assim tão bem

O DEU5 DE JE5U5 11 CONF!IWÇ!l NO DEU5 í?Ot1 lc 12, 22-32

Por vezes , é muito difícil vivermos cada dia sem estarmos obcecados com o dia de amanhã. E assim de ixamos de viver o momento presente ; preocupamo nos com o que vamos comer e vestir e olhamos o futuro com alguma apreensão. Mas se , pelo contrário , derm ·s importância àquilo que é mais valioso na v ida olidarie apoderemos concentrar-nos no presente , construin o na nossa vida e na vida daqueles que convivem connosco um mundo mais belo e feliz Diante disto, tudo o resto perde importância.

dificilmente desanimaremos , apesar das dificuldades . É esta certeza que distingue os cristãos: Deus está presente , embora nem sempre nos apercebamos da sua presença.

Jesus fala-nos dos pássaros e das flores como exemplos de liberdade e desprendimento: vivem felizes , confiando naquilo que a natureza lhes oferece Também nós , se confiarmos em Deus , seremos mais felizes , porque estaremos mais disponíveis para amar e saborear a vida. Não nos sentiremos esmagados pelas preocupações diárias nem pelo desejo de acumular bens materiais.

Deus não existem pessoas mais importantes do que outras Todos , pequenos , pobres , os que ninguém respeita , os de quem ninguém gosta , têm o mesmo valor, e são amados por Deus. No tempo de Jesus, não era esta a ideia que se tinha de Deus. A maioria das pessoas pensava que Deus amava os bons e desprezava ou, pelo menos , ra indiferente em rela ã aos maus Pelo cont ário • •

-·-·

mostrar isto , através do seu comportamento , Jesus convivia com todas as pessoas, ia a casa de todos os que precisassem dele , mesmo que fossem consideradas pessoas de atitudes duvidosas ou mesmo de má reputação , nomeadamente , fraudulentos , ladrões e prostitutas.

Pli!<li DEU5, TODO? 50t105 /t1POl<TliNTE5 '1t1!iJu;111.iaew:1.11tlt41E>Jii..
- -

Mana, sabes, acho que Jesus era mesmo muito " para a frente " ter a coragem de estar com as pessoas re1e1tadas , sem preconceitos sem medo da reação das outras pessoas

Tenho pena Miguel , que muitos de nós não tenhamos aprendido nada ao longo de tantos anos Se tivéssemos a coragem de fazer como Jesus, muitos dos que chamamos " maus" talvez fossem melhores! Não achas?

Concordo contigo !

Acho que uma pessoa com maus comportamentos , se tiver a amiZade de alguém, que o tente ajudar a ser melhor, vai mudando aos pouquinhos!

A isso chama se conversão! Mudar o nosso coração para melhor!

lc 1 ;, 1 - 2

' Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores para o ouvirem ' Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si , dizendo : «Este acolhe os pecadores e come com eles."

Jesus chamava à conversão aqueles que tinham cometido qualquer espécie de maldade ; aproximava-se dos mais pobres , dos que estavam doentes ou tinham qualquer enfermidade Muitas dessas pessoas eram marg inalizadas , porque se pensava que a situaç ão em que se encontravam era um castigo divi no por algum mal que t i nham feito . De facto , para alguns judeus , se uma pessoa sofria ou lhe tinha acontecido alguma desgraça , por exemplo uma doença , era porque Deus a tinha abandonado. Era , portanto , um rejeitado por Deus e, sendo rejeitado por Deus , devia t ambém ser rejeitado pelas pessoas de bem Algumas doenças levavam mesmo à e ulsão do convívi social , nomeadamente , ªlepra

or isso , as pessoas sujeitas a esta experiência não são abandonadas por Deus e não devem ser abandonadas pelas outras pessoas . Nos evangelhos , vemos Jesus a conversar com leprosos e a curá los : todos são objeto da sua atenção , porque todos são objeto da atenção de Deus , o Pai misericordioso

Jesus

Nazaré

homens

dos fracos dos que nada têm. Nele se

Jesus, Deus colocou-se

princípio

bem.

pobres

lado dos po res

na opção por cada ser humano,

renunciaªº de toda a escravidão.

pelos margina iza

. • •
. O cora ão de Deus é tão rande _ ue_cabem lá todos. mesmo o,-··-··- ····.. - · - ;·- ··-··-··- ··-··- ···· - ··-··-··- ··.. - ··-··-··- ···· - ·· 1JESUS OE NAZARE , de
de
, para que os
: O amor de Deus fez-se v1s1vel na pessoa ! voltem a ser homens , uns para os outros, no amor. Jesus é 0 amor visível de Deus. b
Em
ao
, ' revelou o
do
, , osse·
O Evangelho consiste na
sobretudo pelos
e
, l AdaptadodePh1IBos man s Amor ·- ·- · :- ··-··- ······ - ··-··-··- ·· -

N() f+it1()f? An Pl?rlXIMO

No tempo de Jesus acreditava-se que a vontade de Deus estava expressa nas leis escritas que Moisés tinha recebido de Deus. Jesus veio dizer que a vontade de Deus não se pode reduzir a um código de leis. O amor vale mais do que qualquer norma . Para Jesus , o próximo não é só aquele de quem gosto , que é meu ami o, ue é o meu ru o , da minha aldeia ou cidade , do meu

Miguel, tu amas os teus próximos?

Sim Maria, amo os meus próximos os que estao à esquerda ou à direita, atrás ou à frente. Entao se amas os teus próximos porque me chamas "cha ta " tantas vezes?!

Porque nem sempre é fácil aturar-te!. Mas tenho feito muitos esforços!

E se me visses magoada, numa valeta , assim como na parábola do Bom Samaritano? Paravas para me socorrer?

S1m claro! Não sou insensível , ao ponto de deixar uma " chata " a sofrer numa valeta• Hum passaste no meu teste, és um bom samaritano!

Aprovado!

Lc 10. 25 37

211 levantou-se, então, um doutor da lei e perguntou lhe , para o experimentar: «Mestre, que hei de fazer para possuir a vida eterna?» :ieDisse lhe Jesus: «Que está escrito na lei? Como lês? »

210 outro respondeu: «Amarás ao Senhor, teu Deus , com todo o teu coração , com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento , e ao teu próximo como a ti mesmo.» 29 0isse-lhe Jesus : «Respondeste bem ; faz isso e viverás.» 211 Mas ele , querendo justificar a pergunta feita , disse a Jesus : «E quem é o meu próximo?»»remando a palavra, Jesus respondeu :

certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancadas, o abandonaram , deixando-o meio morto 11 Por coincidência , descia por aquele caminho um sacerdote que , ao vê-l o , passou ao largo 'Do mesmo modo, tambem um levita passou por aquele lugar e , ao vê lo , passou adiante

Mas um samaritano , que 1a de viagem, chegou ao pé dele e , vendo-o , encheu se de compaixão Aproximou se, ligou lhe as feridas , deitando nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. 36No dia seguinte , tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro, dizendo : 'Trata bem dele e , o que gastares a mais, pagar-te-ei quando voltar.' destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?»

37 Aespondeu: "ºque usou de misericórdia para com ele Jesus retorquiu : «Vai e faz tu também o mesmo .»

V/VER CENTR;10()5

/COLHER E PERDO!tR

Jesus ensina-nos que, quando não somos amigos dos outros, quando preiudicamos ou desprezamos o nosso próximo, ou simplesmente quando não fazemos o bem que poderíamos fazer, estamos a agir mal, contra a vontade de Deus

Todos nós já fizemos a experiência de nem sempre nos comportarmos como deveríamos e como gostaríamos.

Jesus acolhia todos , mesmo aqueles que tinham feito escolhas erradas .

Isso não quer dizer que ele concordasse com os comportamentos incorretos . Pelo contrário , aconselhava o arrependimento aos que tinham errado e a conversão dos seus corações , para serem bons , honestos e justos O arrependimento consiste em reconhecer que se agiu mal e não querer voltar a fazer o mesmo. A conversão é uma mudança radical da forma de pensar e de agir, procurando contribuir para o bem de todos Muitas pessoas importantes do povo judeu , no tempo de Jesus , achavam que Deus estava sempre pronto a cast igar severamente os pecadores , os que tinham praticado o mal.

Nem sempre fazemos as melhores escolhas.

Jesus mostrava a todos que Deus, na sua bond ade infinita, acolhe os pecadores e oferece-lhes constantemente o seu perdão

Mana , sabes como me arrependo tantas vezes de te chatear não sabes?

Sei sim Miguel. E tu sabes que quando tu reconheces que falhaste para comigo , eu perdoo-te Como daquela vez em que te esqueceste do meu caderno de matemática, que te ltnha emprestado para passares os meus apontamentos e tu nao o trouxeste no dia a seguir.. . e eu tive falta de material 1

E tu não me falaste durante 3 dias seguidos mas ao fim desse tempo não resististe aos meus pedidos de desculpa e perdoaste-me!

lc7 ,3 6-50 A pccat>ora arrcpcttt>it>a

Um fariseu convidou-o para comer consigo . Entrou em casa do fariseu , e pôs-se à mesa 110ra certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu , trouxe um frasco de alabastro com perfume. Colocando se por detrás dele e chorando , começou a banhar lhe os pés com lágrimas , enxugava-os com os cabelos e beijava-os , ungindo os com perfume

-Vendo isto , o fariseu que o convidara disse para consigo: ccSe este homem fosse profeta , saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora! »

..,Então , Jesus disse-lhe : «Simão , tenho uma coisa para te dizer «Fala , Mestre» respondeu ele. • 1«Um prestamista tinha dois devedores: um devialhe quinhentos denários e o outro cinquenta 42Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» 43Simão respondeu : «Aquele a quem perdoou mais, creio eu Jesus disse-lhe; ccJulgaste bem " E , voltando-se para a mulher, disse a Simão · ccVês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém , banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos "' Não me deste um ósculo ; mas ela, desde que entrou , não deixou de beijar-me os pés " Não me ungiste a cabeça com óleo . e ela ungiu me os pés com perfume. " Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama 411 Depois , disse a mulher: os teus pecados estão perdoados...

" 'Começaram , então, os convivas a dizer entre si : ccQuem é este que até perdoa os pecados?» 50E Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz ...

praticamos o mal , ele chama -nos à razão ; quando nos arrependemos , acolhe-nos , perdoa-nos e ajuda -nos a reinic iar a vida .

Cnsto e a pecadora anepend1da ( 1680) Charles de La Fosse

Para Jesus , o culto a Deus deve ser verdadeiro e de ordem espiritual , ou seja, tem de brotar do interior do ser humano e revelar uma relação de amor com Deus . Não se trata apenas de dizer palavras que não são sentidas ou cumprir rituais sem convicção Trata-se de falar com Deus como com um amigo , prestar-lhe homenagem , dar-lhe glória porque é Ele quem nos dá a vida . E esta forma de culto , ara Jesus , não ode estar desligada da rela ão com os outros • i

l c 18,9- 14 O e o t>c impostos

' Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em s1 mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais:

'º..Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. 11 0 fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: 'Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos. 12Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.'

' O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: 'Ó D eus, tem piedade de mim, que sou pecador.' 14Digo-vos: Este vo ltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado

Sabes Maria, conheço algumas pessoas que são católicas, mas depois não falam com os seus vizinhos!

São orgulhosos!

Deviam ser mais humildes , não era?

Sim , como na parábola do fariseu e do cobrador de impostos!

Pois, a vida e a religiao estão ligadas , por isso não faz sentido eu dizer que sou amigo de Deus , se não for amigo dos outros!

cumpr ia as práticas piedosas do seu grupo acha que não é pecador, que é melhor do que os outros Não sabe o que é amar O-CõDrãdorde numa#tJH'lipl1illhliPt:ieo nfessa aquilo que é diante de Deus : um pecador; e essa confissão sincera abre-o ao perdão de Deus.

U/1/t REl/6/AO QUE DE U/1/t REl!tÇAO

5ER DO QUE íFf?

Mas isso significa pôr em primeiro lugar aquilo que tem mais 1mportanc1a : v alorizar mais as riquezas espirituais do que os bens materiais . Na sociedade atual , mais preocupada com o lucro , o dinheiro e a acumulação de bens materiais , é um pouco difícil perceber esta mensagem de Jesu s. Mas se olharmos atentamente, verificamos que muitas pessoas com abundânc ia de bens materiais vivem profundamente infel izes

Os bens materiais são importantes para o bem estar das pessoas no entanto, não trazem a verdadeira felicida d e , porque esta é conquistada com outro tipo de valores a relação co m a s pessoas , a solidariedade, a bo ndade, a com paixão. a j ust iça , o amor

De b a on de se diri giu pedind o água e pousada

Um viajante chegou a uma humilde ca an q u e lhe ofereceu

Na verdade o que Deus quer para nós é que seiamos amigos uns dos outros, porque é isso que nos pode dar uma vida melhor e fazer-nos mais felizes

Jesus apresenta-nos uma nova ordem de v a lores : os valores espirituais e morai s são mais importantes do que os valores materiais ; devem , por isso ,

proposta dele leva-nos a concluir

É t1/1l&S
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acolhimento Ao reparar : Quando chegou , foi r ec ebido por um mongsên ci a de mobília, curios o indagou : na simplicidade da c asa e , na au Onde e stão os teus móveis · 1 1 o monge : _ Onde estão os teus? devo 0 andarilho ! Estou aqui só de pas sagem i bé ·- ··Eutam m ·- -· ······ -
ter a no9sa prefrência . A
qulmiMf41 ti.f4 t.JJ.tlt:SM• ;.:"é mais

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. u o

j m grupo de alunos estudava

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: pedido aos estudant as sete maravrlhas do mundo

! maravilhas Emborae: que tiz:ssem uma lista do Que con No final da au la , foi

j seguinte acordo· s opin1oes fossem diferentes co ser as sete · nsegurram cheg

1) O Ta1 Mahal ar ao

2) A Muralha da China

3) O Canal do Panamá

4)Aspirâm1desd0Egrto

5) O Grand Canyon

f S) O Emprre State Building

7) A Basílica de São Pedro

f Ao recolher os votos o r menina aind á , professor notou que

j a folha o prof muito qureta A

' : S menina respondeu ,... rguntou-lhe se tinha im, um pouco Eu

. nao consigo fazer a hsta

r O professor disse porque as maravilhas sa-o · murras

1 • Bem, diz-nos lá o que já tens e talvez n

r A menina então leu ós possamos ajudar.

i ·Eupensoq ue as sete maraVifhas d

r 1 Ver o mundo sao:

: 2 0uvrr

! 3 Tocar

; 1 4 Provar

5 Sentir

6 Rrr

7 Eamar

1 A sara então ficou completa mente em silêncio

··

Maria , queres ver o que escrevi durante estas aulas em que ficámos a conhecer um pouco mais sobre Jesus?

Sim, mostra lá O quê, só isto?! Uma frase?!

Sim: ':.Jesus passou por aqui e deixou marcas para sempre!"

E eu a pensar que me ias mostrar um testamento! Mas achas que essa frase resume tudo o que Já aprendemos ao longo desta unidade?

Claro. Então observa lá bem: Jesus passou por aqui , pelo nosso planeta, nasceu , o seu nascimento até deu para inventarem um calendário que conta o tempo antes e depois do seu nascimento, cresceu e fez muitos amigos que o seguiam contou-lhes muitas parábolas, cheias de mensagens importantes para sermos melhores

,-··-··- ·· - ··-··-··-··-··-··- ··-··-·· j Assetemarav1lhasdomund -· ·- ·- -· ·· Ei Miguel, ja percebi, não precisas de continuar, eu tambem tenho isso escrito, mas eu preenchi quase uma folha tens de me explicar como e que fazes para conseguir resumir tão bem!

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···· -
.. ---

DE JE5U5

Apesar da mensagem de amor de Jesus . nem todos gostavam dele nem apreciavam o que ele fazia.

Havia alguns grupos de homens da Palest ina , no seu tempo , que eram muito importantes e poderosos :

Eu e a Mana fomos pesquisar quem eram essas pessoas importantes e poderosas·

©SSáduce ram um grupo que se caracterizava pelo apego às tradiçoe s=éq ue dava especial importância às leis que se encon t ram na Bíblia , sobretudo no que diz respeito ao culto . Pertenciam à classe aristocrática , constituída por Levitas e Sacerdotes Neste grupo estavam , ainda, incluídos os ricos proprietá rios de ter ras e os comerc iantes . Era um grupo que detinha muito poder e in f luência.

Por seu lad os Faris ram um grupo religioso c ujos mem b ros observavam , rigorosamente , a Lei dada a Moisés e as tradições. Tratava-se de um grupo de classe média . Formavam as suas próprias comunidades , quer em aldeias distintas , quer em zonas restritas da cidade . Nicodemos , amigo de Jesus , era fariseu .

eram re ligiosos que serviam no Templo O chefe máximo os acerdotes era chamado Sumo-sacerdote . A maior parte dos sacerdotes eram de Jerusalém , porque trabalhavam no Templo . Por causa desta grande ligação ao Templo , muitos sacerdotes perderam o contacto com o povo da região. Os Levitas eram ajudantes dos Sacerdotes no culto do Temp lo de Jerusalém.

A estes grupos não agradava ver que muitas pessoas seguiam Jesus, admirando-o e aclamando o .

Jesus entre os doutores ( 1558), Paolo Veronese A !1!55AO
11 CONíE5í!1ÇÃO 005 PODE/<:0505

Jesus falava de um Reino e eles não compreendiam que esse reino era, afinal, a presença de Deus no coração de cada pessoa

Jesus não queria o poder deles, não estava interessado em mandar nas pessoas, porque o seu poder era outro· ajudar as pessoas a serem boas a voltar os seus corações prtra Deus

Jesus era também muito crítico em relação à forma como estes grupos religiosos viviam a religião . Para eles , a pessoa religiosa era a que cumpria todos os ritos e obedecia a tudo o que estava prescrito nas leis . Reduziam a religião a um culto exterior.

A maneira de Jesus compreender a religião não era bem aceite pelos chefes religiosos.

Para eles, Jesus criticava os rituais sagrados. Como era possível que alguém se atrevesse a criticar o culto a Deus? Não percebiam que Jesus não tinha nada contra os rituais , ele apenas não aceitava o facto de se viver uma vida religiosa desligada do dia a dia e não autêntica , porque não resultava do amor a Deus e aos outros.

JE5U5 É PR'E50

Jesus tinha consciência de que havia muitos que não gostavam dele e que queriam a sua morte Um dia, depois de ter jantado com os seus discípulos a Última Ceia saíram todos de casa, já de noite. Num campo de oliveiras chamado Getsémani , Jesus ficou a rezar , enquanto os discípulos , cansados , adormeciam. Na escuridão da noite , chegaram homens armados , enviados pelos chefes que não gostavam de Jesus . Vinham prendê-lo , guiados por um dos discípulos , Judas lscariotes, que tinha aceitado dinheiro para lh es indicar onde Jesus estava Quando o prenderam , todos os discípulos fugiram com medo .

Miguel, eu fico sempre um pouco emocionada quando ouço este relato do que aconteceu a Jesus .

Não tenhas problema , chorar é humano

ia sabes que eu tenho uma coleção de pacotes de lenços de papel na minha mochila ... pensados para ti! Mas agora, fora de brincadeiras, eu também fico um pouco pe rplexo ao ouvir este relato, mas gosto sempre de o ouvir .•

Chegaram a uma propriedade chamada Getsé mani. e Jesus d isse ao s d iscípulos «Ficai aqu i enqu a nto Eu v ou orar.» c onsigo Pedro , Tiago e João, começou a sentir pavor e a angustiar se '"E d isse lhes: «A minha alma e stá numa tri steza mortal ; ficai aqui e vi g ia i ... Ad iantando-s e um pouco , caiu por terra e orou para que, se possível , pass asse dele aquela hora .-; E dizia : «Abbá , Pai , tudo te é possível ; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero , e sim o que Tu queres.»

1 Depois, foi ter com os d iscípulos, enco ntrou-os a dormir e disse a Pedro: «Simão , dormes? Nem uma hora pudeste vig iar! ..avigia1 e orai , para não cederdes à tentação ; o espírito está cheio de ardor, mas a carne é débil. »

Retirou se de novo e orou . dizendo as mesmas palavras ... E , voltando de novo, encontrou os a dormir, pois os seus olhos estavam pesados , e não sabiam que responder lhe.

" Voltou pela terceira vez e disse-lhes : «Dormi agora e descansai! Pois bem , chegou a hora Eis que o Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores Vamos! Eis que chega o que me va i entregar...

Pri s ã o de Jes us .,E logo , a i nda Ele estava a falar, chegou Judas , um dos Doze, e , com ele, muito povo com espadas e varapaus , da parte dos sumos sacerdotes , dos doutores da Lei e dos anciãos . " Ora, o que o ia entregar tinha lhes dado este sinal : «Aquele que eu beijar é esse mesmo ; prendei-o e levai-o bem guardado »

• Mal chegou , aproximou se de Jesus , dizendo: «Mestre !»; e beijou-o Os outros deitaram lhe as mãos e prenderam-no. 'Então , um dos que estavam presentes, puxando da espada , feriu o criado do Sumo Sacerdote e cortou-lhe uma orelha. E tomando a palavra, Jesus disse lhes: «Como se eu fosse um salteador, viestes com espadas e varapaus para me prender' Estava todos os dias junto de vós , no templo , a ensinar, e não me prendestes ; mas é para se cump ri rem a s Esc rituras iwi Então , os d i scípulos , deixando o , fugiram todos.

JUL61111ENTO NO Tf<!e>UNl1L JUD/1/CO

Jesus foi levado à presença do chefe dos sacerdotes , que se chamava Caifás. Começou então o seu julgamento

Contudo , não conseguiam encontrar razões para o condenarem. Jesus não respondia às perguntas deles , porque sabia que já tinham resolvido condená -lo. No texto que se segue , podemos ler a última pe rgunt a do sumo-sacerdote e a resposta que Jesus lhe deu.

E'EO:IMe 14. 32- 50 i

M e 14.53-65

Jesu s no tribunal judaico 53Conduziram Jesus a casa do Sumo Sacerdote, onde se juntaram todos os sumos sacerdotes, os anciãos e os doutores da Lei. $olE Pedro tinha-o seguido de longe até dentro do palácio do Sumo Sacerdote , onde se sentou com os guardas a aquecer-se ao lume. · 'Ora os sumos sacerdotes e todo o Sinédrio procuravam um testemunho contra Jesus a fim de lhe dar a morte mas não o encontravam ; de facto , muitos testemunharam falsamente contra Ele , mas os testemunhos não eram coincidentes. 57E alguns ergueram-se e proferiram contra Ele este falso testemunho ·• ouvimo-lo dizer: 'Demolirei este templo construido pela mão dos homens e , em três dias, edificarei outro que não será feito pela mão dos homens.' ! Mas nem assim o depoimento deles concordava.

90Então , o Sumo Sacerdote ergueu se no meio da assembleia e interrogou Jesus: «Não respondes nada ao que estes testemunham contra ti?» " Mas Ele continuava em s1 lênc10 e nada respondia O Sumo Sacerdote voltou a interrogá lo: «És Tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?• Jesus respondeu «Eu sou E vereis o Filho do Homem sentado à direita do Poder e Vlf sobre as nuvens do céu...

"'O Sumo Sacerdote rasgou , então, as suas vestes e disse ccQue necessidade temos ainda de testemunhas? Ouvistes a blasfémia! Que vos parece?» E todos sentenciavam que Ele era réu de morte. Depois , alguns começaram a cuspir lhe, a cobrir-lhe o rosto com um véu e, batendo-lhe, a dizer: «Profetizai• E os guardas davam-l he bofetadas

Para este tribunal , aquilo que Jesus t i nha dito era afirmar que Deus lhe tinha dado autoridade para falar da manei ra como falava e agir da mane ira como agia. O que o tribunal contestava é que Jesus tivesse alguma autoridade . Como é que um homem que fala contra a religião pode vir de Deus? Para eles era claro : Jes us era um charlatão ; dizia-se investido da autoridade de Deus , mas o seu objetivo era enganar o povo e alcançar o poder. Tinha, portanto , cometido o pior crime que alguém podia cometer. Mas os chefes relig iosos não podiam condenar ninguém à morte , porque a Palestina estava dominada pelos romanos , e só o prefeito romano pod ia tomar tal decisão Por esta ocas ião , por causa da festa da Páscoa judaica, o prefeito da Judeia Pôncio Pilatos subiu a Jerusalém

NO TR/tJUNAl ROl1ANO

Jesus foi acusado de afirmar ser o Messias-rei o que, no contexto político da Palestina, no seu tempo, era equivalente a tra1çao A política utilizada por todos os prefeitos da Judeia, para que fosse mantida a ordem no 1mperio romano, era destruir, logo no inicio. qualquer rebelião, ou levantamento contra o poder instituído.

Para conseguirem que Jesus fosse condenado à morte , logo de manhã , levaram Jesus ao palácio do prefeito romano , que se chamava Pôn ci o Pilato s. Como sabiam que ele não se importava com questões relacionadas co m a religião judaica, para o convencerem a condenar Jesus , disseram lhe que ele afirmara que era rei , ameaçando assim o poder do imperador romano De facto , Jesus tinha pregado o Reino de Deus , mas era claro que esse reino não era político, era o poder amoroso de Deus no coração de cada pessoa.

Me 15 1-15

J esus no tribunal romano : Pilatos 'Logo de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no e entregaram-no a p=1atos.

2 Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes

3 Qs sumos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas. •Pilatos interrogou-o de novo , dizendo: cc Nao respondes nada? Vê de quantas coisas és acusado!» Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que Pilatos estava estupefacto.

ªOra em cada festa, Pilatos costumava soltar lhes um preso que eles pedissem. 1 Hav1a um , chamado Barrabás, preso com os insurretos que tinham cometido um assassínio durante a revolta. ªA multidão chegou e começou a pedir-lhe o que ele costumava conceder.

9 Pilatos, respondendo, disse: «Quereis que vos solte o rei dos iudeus?.. Porque sabia que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado "Os sumos sacerdotes, porém, instigaram a multidao a pedir que lhes soltasse, de preferência, Barrabás :i-romando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes: ·Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?» Eles gritaram novamente «Crucifica-o!» Pilatos insistiu Que fez Ele de mal? Mas etes gritaram ainda mais: cruc1f1ca-0•

15Pilatos, desejando agradar à multidão, soltou-lhes Barrabás, e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o para ser crucificado.

Cr1sto apresentado a Pilatos (1881), pormenor M1haly Munkacsy
JUl6/tl1ENTO

Os chefes religioso s conseguiram convencer Pilatos de que Jesus era uma verdadeira ameaça à paz. Por isso , o prefeito condenou Jesus à morte , através da crucifixão , tendo sido primeiro flagelado Durante o percurso que os condenados faziam até ao lugar onde eram crucificados, tinham de carregar com uma parte da cruz . Chegados ao monte Gólgota (ou do Calvário) , fora da cidade de Jerusalém, pregaram Jesus à cruz. Os evangelistas não são unânimes, mas o mais provável é que tenham sido muito poucas as pessoas que acompanharam Jesus no momento da sua morte , para a lém de Sua Mãe , a lgu mas mulheres e o apóstolo S. João.

Me 1 ; , 24 37

Cruci ficação e morte de Jesus 2' Depois, crucificaram-no e repartiram entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um umas nove horas da manhã, quando o crucificaram

28Na i nscrição com a condenação , lia-se : «O rei dos judeus .» ., Com Ele crucificaram dois ladrões , um à sua direita e o outro à sua esquerda Deste modo , cumpriu se a passagem da Escritura que diz : Foi contado entre os malfeitores

290s que passavam injuriavam-no e, abanando a cabeça , diziam : «Olha o que destrói o templo e o reconstrói em três dias! JO Salva-te a ti mesmo , descendo da cruz! »

3 ' Da mesma forma , os sumos sacerdotes e os doutores da Ler troçavam dele entre si : «Salvou os outros mas não pode salvar-se a si mesmo l O Messias, o Rei de Israel! Desça agora da cruz para nós vermos e acreditarmos!• Até os que estavam crucificados com Ele o injuriavam ªAo chegar o mero-d ia , fez se trevas por toda a terra , até às três da tarde E às três da tarde , Jesus exclamou em alta voz: «Eloí, Eloí, lemá sabachtáni? , que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?

35Ao ouvi lo , alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por Eliasl» Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e deu lhe de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.» 31Mas Jesus , com um grito forte , expirou

DA VIDA 50/:Jl<E

vrrór<!A

A HOl<TE

Com a morte de Jesus parecia ter acabado o Reino que ele tinha vindo inaugurar. Estaria tudo perdido? Afinal Jesus não era o Enviado de Deus? Se ele vinha em nome de Deus, como ele morresse daquela maneira, desprezado o todos.

s seus amigos e discípulos puderam vê -lo ressuscitado Os cristãos sabem que Jesus está vivo e é isso que lhes tem dado alento ao longo dos séculos , porque têm Jesus com eles , presente nas suas vidas. Os cristãos acreditam que Jesus é o Filho de Deus , viveu fazendo e ensinando o bem , morreu e ressuscitou por ter defendido a dignidade de todas as pessoas e o amor universal e infinito de Deus Por

ai " Papa Francisco j

"A Ressurrei ç ão de Cristo e a noss ç b , maior esperança porque abre a l R urreição que nos a re ª . · ' 1 para ·

( ) é precisamente a ess t de Deus para a felicidade P ena , j vida e a vida do mundo para o ser derrotados E isto leva a : a certeza de que o mal , o pecado enfrentá-las com coragem e compromisso. l com maior confiança as d1ánas , a 1 ova estas realidades quotidianas A l A Ressurreição de Cristo ilumina com uma uz n ! Ressurreição de Cristo é a nossa força ! h stá vivo e caminha ao nosso ! fr t ta certeza· o Sen or e cei ·( ) Digo vos: l eva i em en e es. em frente esta esperança Permane ! lado na vida Esta é a vossa e está no céu· segurai com força a corda, j alicerçados nesta esperança, vÓs , testemunhas de Jesus , l permanecei ancorados e levai em ren ue Jesus está vivo , e isto dar nos-á esperança, i deveis levar em frente o test emunho de q elheci do devido às gue rras , ao mal e ao : dará esperança a este mundo um pouco env l pecado Em frente , jovens! l . a/ 1

J

o 20, 19-2 3

''Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, com medo das autoridades judaicas , veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco! » 20 0ito isto, mostrou-lhes as mãos e o peito . Os discípulos encheram se de alegria por verem o Senhor. 21 E Ele voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.»

22Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo.

23Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados; àqueles a quem os retiverdes , ficarão retidos.»

A RE55Uf<REIÇÃO)
··=m:{!l,;f,ft4(4'l@'*""'·dM.fobil!l•Mlil1Mi•!!IM/ifitol.!Mi·& -·__:._§. .. ·-· .. ,·· ·· ·· ··-·· ··-·· ·· ·· · .
·· ·· ·· ·· · -eH ;m" )EP
i

Numa das suas au las de EMRC , o Miguel e a Maria ficaram extremamente felizes ao <<l.. saber que Jesus tinha ressuscitado. No entanto, enquanto escreviam um e-mail aos seus melhores amigos a contar a sua descoberta, o computador estava com um vírus e algumas palavras desapareceram! Procura ajudá-los a compor a mensagem utilizando o seguinte banco de palavras:

Jesus fariseu confraternizar ressuscitou desistiu discípulos- acreditar feliz

Amigo! Como estás? Tudo bem?

Hoje descobrimos uma coisa extraordinária na aula de EMRC! Então não é que ,{.. ..) aquele homem maravilhoso que dizia ter vindo ao mundo para fazer a vontade de Deus,{ )! Absolutamente incrível , não achas?

O professor disse nos que , no início , os seus próprios { ) tiveram dificuldade em ?>LI { )(isto é que me custa a aceitar ) mas , quando o próprio Jesus lhes todos ficaram admirados e contentes z , · Estou muito( ) e tenho a certeza que depois desta aula a minha vida será J mais maravilhosa

Um abr aço grande para ti e para a tua família. Afonso ·

0 0 ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância

a) A Páscoa é a maior fe sta dos cristãos

b) Deus quer a morte e não a vida.

c) Jesus não venceu a morte quando ressuscitou

d) A morte de Jesus não modifica a vida dos cristãos , pois continuam sem esperança

e) A Páscoa celebra o grande amor de Jesus por todos nós

f) Cristo vivo é caminho para todos os que acreditam nele

O ,nc,.>dulo S Tomé (1601) Conwo ggk>
Jo 10, 10

DA PÁ5COA

As tradições da Páscoa estão ligadas à Ressurreição de Cristo e à celebração da Vida .

tradição fazer procissões nesta altura

L_

Investiga na Net as d ife rentes trad ições das l oca lidades do nosso país na celebraç ão da Semana Santa

:-

Senhora é transportada por uma n.'.1 Proc1ssao j

! Em h São Brás de Alportel (Algarve) realiza se uma proc1ssao de flores :

1

!

" Ressuscitou como disse , Aleluia , Aleluia , Aleluia de velas à :Í Em muitas localidades celebra se também a l i · u com re resentações teatrais da e martmo de Cristo _ ! j er:Castelo de Vide , além das procissoes os e fazem i : -se com as pessoas a sair à rua com chocalhos , guizos e sinos. l

i -· -··- ·- : ··-··

··-··-··-··-··-··-·

O Conpa??O

Na Páscoa é tradição em todo o país a limpeza da casa. Em algumas zonas até se caiam as casas para , no domingo de Páscoa , dia da Ressurreição , receber a visita pascal , o compasso . O pároco , com a ajuda de alguns paroqu ianos , leva " O Senhor " de casa em casa , para aben ç oar aquele lar e a família que lá vive A fam ília costuma ofe recer, como sinal de hospita lidade aos constituintes do Compasso , doces da Páscoa , licores e vi nho do Porto

O Folar

O bo lo folar é sinal de amizade e reconciliação É tradicionalmente o pão da Páscoa em Portugal. Pode conter ovos . Os ovos simbolizam a v ida e por isso são um dos símbo los da Páscoa. O fo lar era também o presente que os padrinhos e as madrinhas davam aos seus afilhados no domingo de Páscoa para quebrar o jejum da Quaresma . Os afilhados devem oferecer no domingo de Ramos um ramo de oliveira ao pad ri nho ou um ramo de vio letas à madri nha

A minha avó adora contar nos histórias , por acaso esta semana ela contou-me esta sobre a lenda do folar da Páscoa .

TRADIÇÕE5
g
·· ··-·· ·· ·· ··-··-··-··-·· ··..···· - ··-··-··-··.- ·:- ·)
...... ..
··-··

! A lenda do folar da Páscoa é tão anti ga que se desconhece a sua data de origem. Reza a !

i Lenda que. numa aldei a portuguesa vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como !

l único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se i

l realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes; um fidalgo rico e um lavrador pobre, i

: ambos jovens e belos . A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha l

! certa Enquanto estava concentrada na sua oração. bateu à porta Amaro, o lavrador ·

! pobre, a pedir-l he uma resposta e marcando lhe como data hm1te o Domingo de Ramos. !

i Passado pouco tempo , naquele mesmo dia apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma 1

l decisão Mariana não sabia o que fazer. ·

1 Chegado o Domingo de Ramos. uma vizinha foi muito aflita avisar M ariana que o fidalgo

l e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento,

: travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e

! foi então que , depois de pedir ajuda a Santa Catarina. Mariana soltou o nome de Amaro ,

! o lavrador pobre Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada,

i porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro.

1 Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa. ao que parece, sorriu-lhe No dia

l seguinte , Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa verificou que,

: em cima da mesa , estava um grande bolo com ovos inteiros , rodeado de flores as

! mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o

! no caminho e este contou lhe que também tinha r ecebido um bolo semelhante.

j Pensando ter sido ideia do fidalgo , dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este

j também tinha recebido o mesmo tipo de bolo Mariana ficou convenci d a de que tudo

i tinha sido obra de Santa Catarina

· Inicialmente chamado de folore , o bolo veio, com o tempo , a ficar conhecido como fo lar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação Durante as festividades cristãs da Pascoa, o afilhado costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta , no Domingo de Páscoa, oferece- -lhe em retribuição um folar

: Lenda do Folat da Páscoa

! ln lnfopédia (Em linha} Porto Porto Editora 2003-2014 (Consult 2014-07 25)

1 D1sponlvet em www rn'oped1a pti'Sfenda--do-folar-da·p.'lscoa

1 ' -··-··-··-··- ············ - ··-··- ···· - ··-··-··- ··-··-··-··-··-··-··-

Os s ímbolos da Pá scoa

O ovo s1mbo/o da " ida, representa o O nasc1ment cordeiro, que simbo/i . o e a renovação. que se sacrificou em ta za Cristo, o cordeiro de D vor de todo o reb h eus, A vela (chamada cír an o , Que são os homens Que venceu as io Pascal) lembra a Simboliza a luz da morte presença de Jesus Ressu no alfabeto os símbolos AI . sc1tado , Ouer dizer Deus 'e respetivament fa( .e Que , o Prtnc1p1o e 0 fim d e, tn1c10) e (fim)

A e tudo · cruz lembra a morte de C . . nsto

O toque festivo dos sinos anuncia a R essurre1ção de C nsto.

! L e nda do Fol a r d a Páscoa
- ··-··-··- ·· - ··-··- ·········· - ··-··-··- ··-··-··- ······ - ··-··-··-··- ·· - ··-··- ·)
:
··· -...
DAR VIDA A05 OUTR05 mais santa , tornando-me eu mais o me eu melhor Senhor, que a Igreja seja 1 1 -··-· -··- ·-·· JoãoPaulol j -· ·-··- ··-··-··-··-··-··-··- ··-··- ··-··- ··- ··- ··- ··- ··- ··- ·· j Que podemos nós fazer para termos uma vida feliz? A vida é uma história Çlue se vai construindo ··-··- ·· - ··-··- ·· - ··-··- ·· - ··-··- ··-·, r ··-··- ··-··-··- ··-:- .. da vida que é mai s forte que o l "Que as vossas ex1stenc1as se : · Pá a a todos! " 1\ pecado e a morte. Boa sco Papa Fran c i sco : t..-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··...

i

\\ caros escuteiros:

Se já vistes a peça peter pan, navais de recordar .vos d• corno o cnefe dos piratas estava

' sempre a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando IM cnegasse

\ a nora de morrer. talvez não tivesse ternPo para o fazer. l'.contece·rn• coisa rnuito

\ parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer. morrerei qualquer d•• e

1 quero mandar-vos urna palavra de despedida. Lembrai-vos de que é a úllitn• pai•"'ª

i que vos dlfijo. por isso meditai·•· Passei uma vida felicíssima e dese10 que cada um de

\ vós sei• igualmente feliz Creio que oeus nos co1oeou neste mundo encantador paia

\ seirnos felizes e ap1ec1aimos a vid•· /!. felicidade não vem da iiqu•za· nem

' simp1esrnente do êxito de urna carreira, nern dos prazeies. um passo para a fe11c1dad• é

\ serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para podeide• se< úteis e gozar a vida quando tardes nomens.

i O estudo d• natureza mostrar.vos-à as coisas belas e maravilhosas de que o eus encneu

\ o rnundo para vosso deleite. contentai·vos corn o que tendes e tirai dele o maior

\ proveito que puder d••· Vede sempre o lado rne1nor das coisas e náo o pior.

\ Mas o melhor meio par• alcançar a felicidade é contribuir pai• a felicidade dos outros.

, procura• deixar o mundo um pouco me1nor de que o encontrastes e quando vos cnegar

\ a vez de morrer. podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o

\ tempo e fizestes todo o passivei por praticar o bem.

i Esta• preparados desta maneira para viver e morrer felizes • apegai-VOS sempre à vossa

\ promessa escutista· mesmo depois de jà não serdes rapazes e oeus vos ajude a

\ proceder assim

: O vosso Amigo

···· - ··-··-··-: ·-··..·· - ··-··..······ - ··-··- ··-··-··- ······ - ··-··-··- ··· , \ aaden powell . Uttirn• t.1ensagern ' . 1
\•··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··-··---'*"

Nós não nos pregamos a nós, mas ao Senhor, e apenas o fazemos por Seu Amor Das trevas resplandece a Luz, disse Deus, e foi Ele quem brilhou no coração dos Seus. Trazemos, porém, este Tesouro em vasos de barro, para que se possa ver vir de Deus esse poder.

Em tudo somos atribulados e perseguidos,

mas não desamparados e nunca vencidos. No nosso corpo levamos sem cessar a morte de Jesus, para a Sua Vida manífestar. Trazemos , porém, este Tesouro em vasos de barro, para que se possa ver virdeDeus esse poder.

Sabemos que Aquele que O ressuscitou também ressuscitará aqueles para quem olhou. E assim jamais iremos perder a Alegria, grande é o peso da Glória que nos espera um dia. Trazemos, porém, este Tesouro em vasos de barro, para que se possa ver

1 virdeDeus esse poder

1

! Grupo das Terças , Coimbra Corpo Nacional de Escutas j

li d Presente o que apr s construrr um prOJ en o der partilhar e amar, vamo d todos somos felizesajudar, compreen , . da vez mais um lugar on econtribua para que ela se1a ca

• de respeitar cuidar.

7./' b importanc1a · endemos nesta unidade so re a etc para a nossa escola que

""·············· - ··-··- ···· - ··-··- ··-··- ··-··

A pri mei ra pe rgunta a fazer é : alguém está triste na nossa escola?

A segunda é : o que vamos fazer para que essa pessoa sinta que gostam dela?

Pod íamos chamar ao nosso pro1eto "Alegria+ tristeza · ou ." Aqui na escola é proi bido estar tnste! "...ou .. ."Viva a Vida! ". ..ou ...

Já estou a pensar em tantas coisas que podemos fazer.... tantas " boas ações "

NE5TIr UNIDADE APRENDI QUE: \.,..

VJes us de Nazaré dava valor a todas as pessoas e defendia a dignidade humana

VDevemos reconhecer, como Jesus , que todas as pessoas têm valor e merecem o nosso respeito .

VJesus anunciou Deus como sendo misericórdia , bondade para com todos , perdão e acolhimento de todas as pessoas .

VPosso c ontar com o amor e a ajuda de Deus mesmo quando não sou capaz de ser bom e amigo dos outros .

VA mensagem traz ida pela Ressurre ição de Jesus , à luz do amor de Deus , mostra que Ele quer a vida e não a morte

VAnal isar textos da Bíblia sobre a morte e a ressurreição de Jesus , nos faz ret irar ensinamentos para a nossa vida concreta .

VDevo promover a vida , permitindo que cresça e procurando torná-la melhor para mim e para os outros.

w

Todos percebemos a im ortânci ue a alimenta ão tem no nossQ.dia aSJ Pela manhã sentimos necessidade de tomar uma boa refeição que nos reconforta e nos forne c e a en erg i a necessária para i ni c iarmos as nossas atividades . Ao long o do dia, quando as energias começam a faltar, é muito agradável interrompermos as nossas tarefas para tomarmos as várias refeições Estas são tão importantes que lhes dedicamos muito tempo do nosso dia, tanto na sua preparação como na sua ingestão.

Maria, qual é a tua refeição favorita?

É o almoço E a tua?

Eu por mim , são todas!. em minha casa eu até sou conhecido como o " limpa restos ". Ainda outro dia, a minha mãe queria apro ve itar uns restos de carne do almoço, para fazer empadão de carne para o jantar só que eu " li mpei " a carne toda numa sandes ao lanche !

Que exagero , então uma fatia de queijo não chegava?

Maria, eu estou em cresc i mento , preciso de me ali mentar!. .. agora queijo, isso é para meninos!

A transformação dos alimentos é especificamente humana e significou a passagem de um nível mais primitivo e natural para um nível cultural. As diferentes comunidades humanas começaram a utilizar e a transformar os diferentes a limentos de forma particular, atribuindo-lhes características e valor simbólico próprios A escolha, a confeção e a interdição de alimentos para o consumo humano integram e representam códigos próprios de cada cultura .

1111LIHENTl1ÇÃO

Na fase de nomadis mo, os seres humanos aprenderam a recolher da os produtos necessanos à sua sobrevivência e deslocavam-se constantemente em busca de alimentos. Estes eram consumidos crus e a dieta alimentar humana er a essencialmente constituída por frutos, tubérculos, vegetais, alguns peixes e moluscos.

Com a se dentarizaçã o e o dom1nio do fogo, os seres humanos começaram a transformar os alimentos A ntrodução dos víveres cozinhados na sua dieta alterou os hábitos alimentares. uma vez que proporcionou a introdução de novas iguarias. Em consequência destas alterações, as caracteristicas fisionómicas e f isiológicas das pessoas modificaram-se.

Os nossos hábitos alimentares são a expressão de um património cultural antigo , resultado da acumulação de saberes de diferentes culturas . Estes dependem também da situação geográfica e dos bens nela, disponíveis . A astronomia ortu uesa tem características_ meaiterrãnicas , nomeadamente no que se refere aos alimentos utilizados e à forma de os confecionar. Esta sofreu influências que remontam aos hábitos alimentares romanos , helénicos , judaicos e árabes. Mais tarde , na época dos descobrimentos , a gastronomia portuguesa acolheu a introdução de novos alimentos , condimentos e formas de os preparar, trazidos de África , da Índia e da América

ODUTOS/AllM

Azeite

Salsa,

Água

A alimentação mediterrânea assenta no consumo diário abundante em hortaliças, fr uta e leguminosas, numa grande quantidade de alimentos fornecedores de amido e no azeite, como gordura alimentar. A primazia do peixe sobre a carne, a utilização de ervas aromáticas e a substituição do sal pelo alho também a caracterizam. Esta dieta alimentar e considerada, pela medicina, bastante saudavel

r.w1.1.1.m:11 ••m.11.1.M111.11a.w.1:t.tk41kw:tMtMi4&.t L-t41m ••11a ••1.mFM eriencia d su - as on - mia
DIETA MEDITERRÂNICA GRUPOS DE c:erears {pão, massa, } Tubérculos Leguminosas Frutas frescas em abundância Frutos seçps e legumes em abundãncia Peoce em malOf quantidadedo que carne Gorduras Ervas aromáticas variadas e usadas em permanência
NTOS Tngo, mílho, centeio, arroz. Batata, cenou ra, nabo FeiJão, grão, ervllha, fava Maçã, pêra, laranja Castanhas, nozes, avelãs, amêndoas oouve, tomate, pimento, agnão, alface••• Sard inha, ca rapau, bacalhau, pescada, atum
como a gordura base altmentar
coentros, hortelã, poeJO, óregãos, cominhos Ladlcínios em reduzida quantidade Queijo, iOgurt.e.. Carne em pequenas quantidades Aves, coelho, borrego, cabrito, vaca, porco Bebldas
em abundância e vinho tinto em quantidades moderadas

sabedoria pop ular, n?s prové rbios , revela-nos o co nhec i mento o povo sobre a rmportancra da alimentaç ão . Este tema é um dos mais ricos e presentes neste literário , oferecendo-nos abundantes imagens com valor moral e expressoes que contêm ensinamentos e regras sociais

Eu at é se i de cor alguns provérbi os popu lare s o nde 0 tema é a al imentaç ão Quere s ver? ·

Ca sa º nde não há pão, tod o s ralham e ninguém tem razão

Ter mais olho s que barriga

Quem não trabuca não manduc a De fartas ceias estão as sepulturas cheias

Guarda que comer, não guardes que fazer.

Pe la boca m o rre o peixe

Nao há fome que não dê em fartura

Grao a grão en c he a galinha o papo Deus dá nozes a quem não te m dentes para as comer.

No Antigo Testamento , alimentou o povo , no deserto , enviando o maná e codornizes No Novo

Jesus a água em vinho nas bodas de Caná , multrplrcou pae s e peixes para alimentar uma multidão e en c heu as rede s de pesca aos pescadores num dia em que nada traziam da faina

Na Idade Média , encontramos milagres semelhantes nas lendas biográficas de quase todos os santo s. O aparec imento milagroso de alimentos , em perrod os de fome , surge ligado à sua aç ão so lidária para com as vítimas da carestia . Eram , identificados com a ação fraterna de Jesus . A Rainha Santa .Isabel freou conhecida pela sua bondade para com os mais necessitados , a quem distribuía alimentos .

Lenda das Rosas

Ele chamava se Dinis , era rei e poeta Ela chama -se Isabel , era rainha e carinhosa Ele estava preocupado com as guerras e ela estava preocupada com os pobres. Um dia Isabel saía do castelo com moedas e pães para matar a fome aos mais pobres, quando o rei lhe saiu ao caminho e perguntou.

Senhora, que levais aí guardado em vosso manto?

Assustados pela presença do rei, os pobres que se tinham espalhado pelos jardins correram a esconder-se e temeram a fúria do rei

Com boas palavras, a rainha afastou as desconfianças do rei. Os pobres voltaram a procurar a ajuda da carinhosa Isabel. Mas nas lendas e nos contos também há malvados E aqui foi um fidalgo intriguista que foi dizer ao re i que a rainha desperdiçava o dinheiro da coroa dando grandes esmolas aos vadios e ladrões .

E o rei acreditou nas palavras daquele homem maldoso Saiu de novo ao caminho de Isabel e fez-lhe a mesma pergunta:

Senhora, que levais guardado no vosso manto?

Certa de que Deus não iria desampará la , Isabel ergueu a cabeça e olhou para o céu antes de dar a resposta :

- São rosas , senhor, são rosas

Abriu o manto e , perante o seu próprio pasmo, viu que pão e moedas se tinham transformado em hndas e frescas rosas Isto diz a história da Rainha Santa Isabel de Portugal.

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Natércia Rocha , Contos e lendas de Portugal ---··...._.,_ ···.. -··-··- ·· - ··-··-··-··-··- ··..············ - ··-··- ··., _ .. _ .. _ ..

Santa Isabel , rainha de Portugal , nasceu em 1270 e faleceu em 1336 Era filha de Pedro Ili de Aragao e de Dona Constância da Sicília Foi dada com doze anos em matrimónio ao rei D Dinis de Portugal , que lhe deu total liberdade para praticar as suas devoções A rainha pelo seu exemplo de vida , conseguiu influenciar o seu mando. Diz se que , ai nda cr iança, ja os pobres lhe chamavam mãe . A festividade em sua honra celebra -se a 4 de JUiho e o seu túmulo encontra- se na 1greia de Santa Clara , em Coimbra

Indica quais das seguintes afirmações são verdadeiras.

a) O rei D Duarte era poeta e a rainha D. Isabel , sua mulher, era carinhosa. <lf

b) D Dinis preocupava se com as guerras e a rainha preocupava se com os pobres.

c) D Isabel nunca saía do castelo e mandava os criados alimentarem os famintos

d ) A rainha foi abordada pelo re i porque este deseiava saber o que ela transportava no seu manto

e) Os pobres temiam a fúria do rei.

f) Os mais desfavorecidos procuravam a ajuda do rei D Dinis.

g) O rei voltou a questionar a rainha porque alguém lhe disse que ela ajudava os ladrões

h) O pão e as moedas foram transformados em rosas

11

EXPER'IÊNC/11 DE ENCONTRO

O aspeto humano central das refeições não se encontra tanto nos alimentos em si mesmos , mas na re lação de fraternidade entre as pessoas que partilham as mesmas refeições . É nisto que o ser humano se distingue particularmente dos outros animais. Enquanto estes reduzem tudo ao ato de se alimentarem , o ser humano transforma as refeições em atos de confraternização e de convívio social extremamente relevantes . Comer e bebw nto re foi uma forma de expressar aliança , amizade e união .. . com a pª_rticipação à_rne sma

7<

As refeições proporcionam-nos momentos de praze r e de conv1v10 . Surgem como uma expe riência de confraternização entre os vár ios membros da família . Estar à mesa era , na voz dos mais a ntigos não apenas um lugar de fazer refeições , mas um lugar para trocar experiências , aprender, refletir, aproximar e celebrar Lugar onde se partilhava as experiências do dia a dia , as dúvidas , onde se davam conselhos , onde se faziam repreensões e onde se rezava e agrad ecia a oportunidade de us ufruir de uma refeição e os a li men t os dispo nív ei s.

Ouviste o Carlos dizer ao professor que em casa dele raramente o jantar é em família, com toda a gente à mesa? Fiquei espantada! E ele a dizer que come no sofá?! Com um tabuleiro?!

É porque o tabuleiro deve ser boa companhia e a televisão também!

Ah já sei! Ele deve gostar assim porque nem o tabuleiro nem a televisão lhe pedem para partilhar a refeição!

Por isso e que ele está um bocadito pesado e por não partilhar com ninguém

Eu não passo sem a companhia de toda a família à mesa! É tão bom! Mesmo quando a mãe faz batatas cozidas com pescada e hortahça1 Com a companhia deles até nem me dou conta, porque entre as garfadas vamos falando

Às vezes o meu pai ate tem de me mandar calar, porque não se fala de boca cheia!

no fundo tenho pena do Carlos e de ele nao poder fazer o mesmo.

Fazer as refei con unto é ai o ue. dá se nt id o ao t erm o famíli tornando este at o como um dos rituais comuni t ários mais co mu ns d a sociedade .

Aos domingos ao almoço a minha cozinha é uma autêntica escola de culinária! Todos ajudam a cozinhar! Eu gosto de preparar as entradas , o pai gosta de ir petiscando e faz os grelhados , a mãe prepara o arroz e a salada ...

O lha na m nha casa também e assim' Eu gosto de ajudar a fazer a sobremesa!

O meu pai gosta de fazer invenções e a minha mãe desata a ralhar com ele porque nem sempre corre bem.

Gosto daquela azáfama da cozinha antes do almoço!

É' Eu também , principal mente de rapar a taça com os restos da massa do bolo . e do convívio , claro!

Pre arar e _ artilhar os alimentos é uma das formas mais a11ti as d

• A preparação de uma refeição , porque se repete diariamente , pode tornar-se um gesto " mecanizado ". No entanto , porque realizado a pensar nas pessoas com quem se vai partilhar a refeição , transforma-se num gesto de carinho Neste sentido , quem prepara as refeições , em especial em casa , transporta para esse momento todo o conhecimento adquirido, toda a sabedoria que a família foi construindo , todos os paladares , aromas e técnicas . Não se trata só da escolha dos al imentos , não só da quantidade a ser usada, não só da forma de confecionar, mas também de ter presente os "gostos " de cada um, a partilha, a troca de o iniões

- • • • - -

O 5/6N/FICADO 5/Hf:JÓL/CO-REL, ·61050 DO AL/!1ENTO E DA REFEIÇÃO -

..iji.tffilM l ·rl•lfü t'itolocada à disposição dos seres vivos , integrando os elementos necessários à sua sobrevivência. Mas , para os autores bíblicos do Antigo Testamento , nem todos os a limentos devem ser consumidos pel as pessoas: alguns são próprios para o consumo humano; outros , são impróprios.

O consumo dos a limentos é regulado por normas de carácter religioso .

Estas normas orientam os rituais de confeção dos alimentos e prescrevem aque les que são permitidos , bem como os que são interditos ao consumo humano.

Os far iseus do tempo de Jesus respeitavam um conjunto de regras que orientavam as refeições e tinham por objetivo a defesa do seu sentido espiritual. As questões ligadas à comida ocupavam grande parte dos normativos legais. Por outro lado, os essénios seguiam um verdadeiro ritual du rante as refeições .

Jesus entra mu itas vezes em conflito com os fariseus pelo facto de eles darem muita importância a estes ritua is de purificação e esquecerem o essencial, ou seja, que no centro da atenção de Deus está o bem de todas as

tibft4 .I4 i·i·il'll1h5\ terra prometida por Deus ao seu povo surge , no livro do Génesis, como um local paradis íaco e abundante em alimentos (cconde corre o leite e o mel») Nos momentos de sofrimento , o povo vive na esperança da real ização da promessa, segundo a qual virá um tempo de conforto , de paz e de abundância de víveres .

A história da dádiva do Maná ao povo de Israel , no momento da travessia do deserto a caminho da te rra prometida , encontra-se em Ex 16.

Não se sabendo ao certo o que será, o Maná é uma substância granulosa , provavelmente produzida pela secreção do tamarisco (fruto da tamargueira) . De acordo com o texto bíblico, parecia-se com semente de coentro , era branco e sabia a bolo de mel.

Quando os hebr eus viram o acam pamento coberto com esta substância ficaram espantados e perguntaram «Q ue é is to? (em hebraico Man hú) O nome maná provém , pois, da pergunta feita p elos israelitas, apesar de o texto bíblico lhe chamar ccalimento» ou «pão». O maná simboliza, portanto , o pão caído do céu para alimentar o povo No Novo Testamento, Jesus , o alimento dos que nele acreditam , é i dentificado com o novo maná , o Pão de Deus descido do céu

Um dia , os discípulos de Jesus pediram-lhe que os ensinasse a rezar. Jesus ensinou-lhes a oração do Pa i-Nosso . No início da segunda parte, esta oração faz referência ao pão quotidiano , símbolo do alimento diário necessário à sobrevivência de cada pessoa: cc Dá-nos cada dia o pão de que precisamos ... » (Lc 11 , 3) .

Ar$11iil1i•Mifli&l·t$:ihut§.)(.l:a:Ji1M

O azeite é um dos principais produtos da terra prometida e é sinal de bênção divina. Simboliza a alegria , a fraternidade , a riqueza e a abundância . O azeite servia para curar feridas , para temperar os alimentos e para iluminar No Antigo Testamento , os reis , os profetas e os sacerdotes de Israel eram ungidos com azeite , para s ignificar a bên ç ão de Deus para o exercício de uma missão importante . Nas celebra ões cristãs ,

A oliveira , árvore que produz a azeitona , a partir da qual é produzido o azeite , s i mboliza a paz e a reconciliação nas tradições judaica e cr istã OV/N/10

O vinho é frequentemente associado ao sangue . Qrâll fmt'ít§t•QM!tD

jp' No Evangelho de São João , é um dos elementos principais , a par com o pão , da celebração eucarística.

A videira era considerada uma árvore

O ltZE!rE
411ii'i'S'tiEEit4•i
sagrada pelos povos do Médio Oriente O povo hebreu é influenciado pela cultura dos povos que o rodeiam e adapta os seus símbolos . Na simbologia bíblica, a videira , tal como a olivei ra, é uma árvore messiânica e a vinha, tal como o vinho , representam a vinda do reino de Deus . [IGM R] 'iNSTÀuÇÃÕ.GERALDÕ.MrsS·LÁ.ÕMANÕ·.:_-c · - ·v1 ·i-o''-:··- ··-·:- ··-··-··- ···· - ·· a Eucaristia, n05 319 ap • · pao e o vinho para celebrar l 31 1 9.bSeguind? o exemplo de Cristo, a Igreja utilizou sempre 0 pão e 0 vinho com água para l ce e rar a Ceia do Senhor ln http.//www.liturgia.pVdocumentos/ hostias.php 1 - ··-··-··- ··-··- ··-··- ············ - ··-··-··- ·· - ··-··- ·· - ··-··-··- ······ - ··j

Facilmente percebemos a i mportância da água no nosso d ia a dia : na higiene matinal que nos refresca e rev igora , no gole de água fresca que nos re co nforta quando a sede aperta , na limpeza das nossas c asas ou na fre sc ura d o jard im regado E pare c e-nos tudo tão fác i l , basta abrir a torneira! Se v is itamos uma igreja, a água benta , da p ia batismal , convida-nos à interioridade , à presença de Deus Aqui , ela assume um valor sagrado , ganhando outro sentido. De fonte da vida física transforma se em fonte da vida espiritual.

WSl!Ll&14.J6WJ!,fíi!I mttMt:J€i•tÍià iit•1ei€1•€1Grfl Ela apresenta -se c omo purificadora na maioria das relig iõ es, incl uindo o Hinduís mo , Cristianismo , Judaísmo , Islamismo e Xintoísm o.

Noutras culturas, por exemplo, para os índios Carajás (Brasil) , o rio Araguaia é sagrado, porque entendem que a sua origem como povo está no fundo das suas águas.

Na Índia, a população, em especial os crentes do Hinduísmo, entendem que é preciso mergulhar no rio Ganges, o seu rio sagrado, para receber a "gota da eternidade"

lnd10s Kara1ás (http ://WWW .cara1as org/wikt 1ndex.php?t1tle• lnd1os_Karaj°'oC3'lbA1s)

A água na Bíblia ...

Quê Maria, tens água na Bíblia?!

Sim , tenho muita água na Bíblia!

Miguel , eu estou a fazer uma pesquisa na Bíblia , para ver se há referências à palavra " água" é só isso!

Maria, como foste deixar que isso acontecesse? Deixa-me ver como ficou! Imagino como deve estar esse papel! Que desastrada, nem parece coisa tua!

4IM'lfüi1JM•4' Nela, surge enquanto elemento presente na cr iação são as águas da criação. Quando todas as coisas foram criadas , a água já existia ; foi , portanto , o elemento primordial a partir do qual tudo foi feito . Mas a Bíblia também alude à água noutros contextos , nomeadamente , a água enquanto elemento indispensável à prosperidade, por exemplo na agricultura e na pesca, como elemento necessário à vida e como elemento purificador. Também surge ligada à presença de Deus . Os se res humanos são os únicos seres capazes de refletir sobre a importância da água. Nas diferentes culturas , são atribuídos à água significados simbólicos. É uma representação universal de fertilidade , de fecundidade e de purificação. A ág ua é também utilizada nos ritos comunitários de várias religiões e cu lturas Simboliza, habitualmente, a urific ão da essoa _e_a su

O batiS fJIO usa a água co mo sinal sacramental fundameotal Je s u s refere -se à,t.@l ef•l\fque se recebe no batismo , na conversa que tem com ,...... Nicodemos , um fariseu , membro do Sinédrio.

Outro significado importan t e da água no Cristianismo é o da como Jesus se intitul a a si próprio (João 4 ,1-42) , no diálogo com uma samaritana , de modo que ela não volte a ter sede; por outras palavras , alcance a vida eterna.

tll!b&l:Si.11112t4M1Uii!!itib l füi :fi tj ftlll4Ji.f4t.mt.f.t .fiitmMM..f.'.IDJi

Jesus e a samantana (1585) Paolo Veronec;e ; Dramatizar o seguin te texto (ct Jo 4, 6-11 .1 3-14 16):

Narrador : Cansado da caminhada, Jesus sentou-se, à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Nisto , chegou uma mulher samaritana que ia tirar água ao poço. Jesus : Dá-me de beber.

7

Samaritana: Mas tu és JUdeu! Como é que te atreves a pedir-me água a mim que sou samaritana?

Jesus: Se tu soubesses aquilo que Deus tem para dar e quem é aquele que te está a pedir água tu é que havias de lha pedir, e ele dava-te água viva

Samaritana : Nem sequer tens um balde e o poço é fundo! Donde é que tiras a água viva?

Jesus: Quem bebe desta água volta a ter sede, mas quem beber da água que eu lhe der, nunca mais há de ter sede. A água que eu lhe der toma-se dentro dessa pessoa numa fonte que lhe da a vida eterna.

Samaritana : Senhor, dá-me então dessa agua, para eu nunca mais ter sede, nem precisar de vir buscar água a este poço.

Em algumas religiões, incluindo o Juda1smo e o Islamismo, e ministrado, aos mortos, um banho de agua purificada, simbolizando a passagem para a nova vida espiritual eterna. Ainda no Islão, os fiéis apenas podem praticar as cinco orações diárias após a lavagem do corpo com água limpa, no ritual de ablução denominado "wudu".

água é um bem que se pode esgotar Se não tivermos cuidado , os nossos descendentes não terão acesso a este bem essencial _,_ _ _ _ _ -·· ·· ·-··- ··-··-··-··- ··-··- ·· r p·eÂiGOPAðà0HÚ0 MANIDADE t s alguns dos quais não são renováveis, 1 Devemos ter em conta "a limitação d?s põe em perigo 1 como se diz Usá-los como mas sobretudo para as gerações futuras. 1 sua disponibilidade. não só para a geraçao pr • i JoáoPauloll Sollic1tudoReiSocia/1s _ _,._ _ _ _ _ _ _ ., _ ,_ ., _ _ • 1 _ _ _ _,,_ _ " .or:9ICnSN 1100 ponto aut•2!>00 ...._ eooo •5000 10000fonte rAO. Naçõe• doo Aec:IJ,_ MunCllalo (NA!)

1 o Antigo Testamento , a Páscoa era celebrada com os pães ázimos (sem fermento) e com o sacrifício de um cordeiro como recordação do grande feito de Deus em prol de seu povo : a libertação da escravidão do Egito Assim o povo de Israel celebrava a libertação e a aliança de Deus com o seu povo Moisés , escolhido por Deus para libertar o povo judeu da escravidão dos faraós , comemorou a passagem para a liberdade , imolando um cordeiro .

' rio Jes us , Cordeiro de Deus , que foi

, e cujo sangue nos redimiu: ao

restituiu a vida

não só com um povo , ma......,.,_...

OCOKDEIKO
Para_os cristãos, Qcordeiro é o r
sacrificado na cruz pelos nossos pecados
morrer, destruiu a m rte , e ao ressuscitar,
Jl;;;=fi\:]==ifi:.. agora

E O COHÉl<C/O

Os alimentos são tradicionalmente obtidos através da agricultura , pecuária , pesca , caça , recolha ou outros métodos de subsistência localmente importantes para algumas populações . \iliii iü•& membro da União Europeia , devido à Política Agrícola Comum , sofreu nas últimas décadas um desaparecimento arcial de uma das principais atividades económicas

No entanto , muitos agricultores continuam a ter na terra a sua fonte de rendimento e subsistência . Para poderem sobreviver e dar resposta aos tempos modernos é importante que se possam atualizar, reunir e obter as ajudas necessárias para poder produzir bem, recolher os seus produtos e depois vendê-los a um preço justo produtos alimentares para além de obedecer a de recolha , conservação , transporte e distribuição @ M 4 -t:i• jilul)c•J•t:J-11•R&il distribuindo os resultados or todos e não só por alguns elementos desta vasta cadeia.

A PRODUÇÃO
D05 ALIHEN/05
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C0!1ÉRC/O JU5rO

Há muitos anos, as pessoas trocavam bens entre si conforme necessitassem. Quem tinha batatas trocava algumas delas por quem tivesse cenouras, por exemplo.

Na idade moderna massificou se na Europa, a moeda. Os bens que as pessoas produziam , fossem bens agrícolas, fossem bens produzidos, começaram a ser vendidos e com o dinheiro dessas vendas as pessoas de que necessitassem. mundo inteiro começou a vender e a comprar bens a pessoaSão mundo inteiro

E por isso as calças que trazes vestidas podem ter sido feitas no outro lado do mundo!

A Globalização trouxe muitas coisas muito boas e algumas coisas menos boas. Desde que te levantas até te deitares à noite, utilizas objetos de muitos países diferentes!

Junto com as coisas boas de todo o beneficiar, a Globalização trouxe a possibilidade Algumas empresas encomendam produtos a um preço muit0ba1xo, pagando muito pouco a quem produz. Transportam esses produtos para outros países onde vendem esses b e os muito altos.

Assim , quem produz bem , recebe o seu salário e pagamento justo , não vivendo da pobreza!

Quando se adquire um produto do Comércio Justo, estamos a comprar um bem e ao mesmo tempo a garantir que alguém , fruto do seu trabalho , não viva sem os meios necessários !

Dia Mundial do Comércio Justo a 14 de maio

Numa cadeia de Comércio Justo, existem apenas três entidades envolvidas no <f.. processo: o produtor, o importador que é uma ONGD (Organizaçao Não Governamental de Desenvolvimento, sem fins lucrativos) e o vendedor final.

Pesquisa na NET " Equação" em: http ://www.equacao org e recolhe informação sobre o Comércio Justo em Portugal. Como divulgar estas iniciativas na escola, na família. na paróquia? Lança o desafio a turma!

A esar da rod ão de bens seL suficiente ara todos _os_ sere • • . . . .. ... . . •• e ·· ·· ·· ·· b ue a gran e ·- -··- M s 0 bom viajante sa e q orne 0 mesmo pao.f"épossível caminhar so zinho. a nheiro, etimologicamente, e quem c esta supõe companheiros. Campa 1 : D Helder Càma1a (1909 1999) 1 Foi Arcebispo de Olinda e Recife ·· - ··-··- ·· - ··-··- ··..······..······ - ··-··
!T F0!1E E !T INJU5T!T D/5TR eu1çAo 005 fJEN5 11 FOl1E E 5UC>NUTl<IÇAO ·· ·· ·· ·· ·· ··-·· «Deus destinou a terra e -··-· povos, de sorte que os bens criados devem para o uso os homens e de todos os i segundo a regra da justiça, inseparável da equ1tat1vamente às mãos de todos, l i '.': Const Past Gaud1um et Spes, 69 AAS 58 ( 1966) 1090 - ··-··- ··-··- ···· - ··-··- ··-··- ················ - ·· .1 A Decla raç ão Universal dos Direitos Humanos , no seu artigo 25 . 0 , reconhece o direito de todos a um nível de vida assegure o acesso aos bens alimentares essencia is • ; ·;;=;; •"' A sobrevivência e a saúde dependem do acesso a uma alimentaç ão equilibrada ; esta não pode , pois , estar vedada a ninguém. A restrição do acesso à alimentação , a pobreza e a subnutri ç_ão são uma calamidade sem qualquer ·ustifica ão , uma vez qu ctmJi:tliilM•t!f:ili41M1füii4i1Ulfe1tijiit4-l m@j······ - ··-··..···· - ··-··-··- ······ -, Direitos Humanos j t . . . nte ue lhe assegure e à sua família a saúde e j1 Toda a pessoa tem direito a um nivel d,e vt?a vestuário ao alojamento, à assistência : o bem-estar. principalmente a a , 1 • d·ca e a·1nda aos serviços soc1a1s necessanos. ·.. -· .. ··: me 1 " _ _ _ ••l ··············· - ··-··- ·········· - · Infelizmente aquilo que deveria ser um direito de todos , nem sempre o é motivado por diferentes fatores , mas sobretudo a Manância se sobrepõe aos direitos das :iuf•i•Ri.f·i-ilt.Jut:i Q i!j1#1(1i.juMSf4ilfü•(@t•i.f.f11illeifü•IG&Titf Tem sido uma das grandes causas de morte de milhões de seres humanos em todos os tempos e sociedades . Muitas pessoas em todo o mundo passam fome ou estão subnutridas , apresentando carências alimentares graves.

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A nivel mundial, cerca de uma em cada nove pessoas ndo tem comida suficiente mas esta situação está a melhorar como podemos nós ajudar?

1 Reparti çao da populaçã o subnutrida mundial em 2014

As últimas estimativas da FAO indicam que a tendência para a redução global da fome continua Calculava-se que cerca de 805 milhões de pessoas estariam cronicamente subnutndas em 2012-14, mais de 100 milhões abaixo dos v al ores da última década e 209 milhões de pessoas a menos desde 1990-92. Contudo , a nível mundial , cerca de uma em cada nove pessoas ainda tem comi da msufrciente para uma vida ativa e saudável. A grande maiona dos subnu tridos vive em países em desenvolvimento onde se estima que 791 milhões d ess as pessoas estavam cron1camente com fome em 2012-14.

Ainda que os países em desenvolvimento também deem con ta da maio r parte das melhorias nas últimas duas décadas - com uma redução total de 203 milhões de pessoas subnutridas desde 1990-92 uma em cada oito nestas regiões, o u 13,5% da população global, continua cronicam ente mal alimentada. Esforços consideráveis ainda são, pois, necessários para atingir o Objetivo do D esenvolvimento do Milénio (OOM) até 2015, no que respeita ao problema da 1 fome, especia lmente em países que têm registado um progresso insuficien te. :

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FAL-íli E DE5PEl?DÍCIO DE C0/1/DA

Por ocasião do Dia Mundial d Arde 2014 , o Papa Francisco

no dia 16 de outubro para a Alimentação e Agricultura à Organizaçao das Nações Unidas desperdício de comida e chamand o paradoxo entre falta e muitas vezes encaramos o sof o a a ençao para a indiferença com que viver dignamente. nmento de quem não tem o essencial para

-

Ao Senhor

Diretor-Geral da FA";f1ano da Silva

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"Também este ano o Dirmãs que em d. ' 'ªMundial da AI'menta l refletir sobre •versas partes do mundo se faz eco do brado de lanl l especulações quanlodade de al,mento diário. Por ormãos e ao lucro. produtosº' i

ao ouvir os também do ! rem, que não nos. e1os [ J com , "ncapazesincumbe (E o se tudo to Da moo"'9em do Pa ''°9''"9M<om,54)". sse uma pa Francisco para 0 0 1

'ªMundial da Alimentação 2014 j

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oe s per d1 c 10 d e a limen t o s , a r efl exão necessária 1 "Quando analisamos as estatísticas sobre o desperdício de ahmentos ficamos instantaneamente l chocados : cerca de um terço dos ahmentos que sao produzidos no mundo são desperdiçados ao : longo da sua cadeia de valor (produção , cotheola, transporte, processamento, comerdalizaçao, ! confeção e consumo), pertazendo cerca de 1,3 mo\ mothões de toneladas por ano. Um terço deste ! total daria para atimenlar, com sobras, os 842 mothôes de pessoas que passam tome no mundo \ ( ) Ao reduzirmos o desperdício, não só aumentamos a disponibilidade de alimentos no mundo, ! como reduzimos o seu preço e o impacto da produçao agrícola no ambiente. Desta forma, i salvamos vidas e o mundo ."

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1 i! . : Por Hélder Mute1a, publicado em 7 ago 2014 l (httpJ/WWW 1on1me pl '°"'""º d._d"'°"'""""'°"'"''°""º-ne<eSSl'"rupagl·1) 1 1"°'"°"""'' dO '""'ono da FAO em P"'1ugal 1··-··- ··-··- ·· - ··-··- ··-··- ··-··- ···· - ··-··-··- ······ - ··-··- ··-··-··-··-··-··-··-··- ···· -

stragar a comida!

Todos os dias na cantina veio g d i Todos deviam fazer como a Devia ser punido por i;i comi a cozinha muitas vezes Redon

· ai uns colegas nossos ª e minha mae :

r concordar contigo

Miguel , és radical, para com aqueles Estragar comida e um d1nho de comida , que gostariam de ter um que prato e esse " Redon e não podem ter e exp ica

• ão os "restos de ontem •,

Tu nao sabes? Então surmet " dizemos " Redon •! mas para parecer um prato go

CAU&:?A5

FOl1E

A fome tem que dependem naturais.->

umenta sempre que há e

A escassez de alimentos ou a ada pelos conflitos armados lim itaD f to a destru1çao caus guerras . e ac ' - de a limentos necessários.ou impossibilita a produçao

revivência do ser humano , o acessoPorque é imprescindível .para o como instrumento de e a bens alimentares tem s ido s São frequentes os cercos . as de pressão sobre, as a for ar a sua rendição. Em grandes as pa de a;esso ao alime,nto, incluindo a situações de conflito , o tm t , cuja função e fazer chegarProibição corredores hum 'ar ma arma cruel que é usada para , açao po e ser u ' orra emmantimentos a popu ' com ortamento, ainda que ocfragilizar as .. P

situação de guerra , é cnmmo: tá;tca m1htar que pretende obngar a rend1çao

da sede e muito antigaatraves da fome e lação de Lisboa testemunho do sofnmento da popuO texto que se segue da d de D Joao 1 cercou a cidadequando Castela no reina o .

! O cerco de Lisboa e a fome

i Na cidade [de Lisboa], não havia trigo para vender e, se o havia, era muito pouco e tão caro ! i que as pobres gentes nao podiam chegar a ele, porque o alqueire valia quatro libras e o i j alqueire do milho quarenta soldos. E padeciam muitíssimo porque havia alturas em que, j ' embora estivessem dispostos a pagar muito por um pão, não o achariam a vender. j l E começaram a comer pão de bagaço de azeitona e dos queijos das malvas e raízes de i ! ervas e de outras coisas pouco hab1tua1s. No lugar onde costumavam vender o trigo, ,i andavam homens e moços esgaravatando a terra, e se achavam alguns grãos de trigo, l j metiam-nos na boca, não tendo outro mantimento ; outros alimentavam-se de ervas e ! 1bebiam tanta água, que homens e cachopos morriam, jazendo inchados nas praças e em !1 outros lugares. i

l Andavam os moços de três e quatro anos Pedindo pão pela cidade por amor de Deus, j ! como lhes ensinavam suas mães, e muitos não tinham outra coisa que lhes dar senão ' i lágrimas que com eles choravam, que era triste coisa de ver; e se lhes davam pão do !i tamanho de uma noz, achavam que era um grande bem. !

1Desfalecia o leite àquelas que tinham crianças a seus peitos, por mingua de mantimento, e i j vendo lamentarem-se os seus filhos , que não podiam socorrer, choravam muitas vezes j ' sobre eles a morte antes que a morte os privasse da vida. Muitos observavam as preces jl alheias com olhos chorosos, por cumprir o que a piedade manda, e não tendo de que lhes '! acorrer, caiam em dobrada tristeza.

! Femão lopes. C""'1ca do D Joáo 1 adaplado)

011
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Lê o texto «O cerco de Lisboa e a fome» e indica quais as afirmações verdadeiras.

a) O cerco decorreu no reinado de D. Pedro 1.

b) Durante o cerco, a cidade de Lisboa tinha acesso a uma grande quantidade de alimentos.

c) A população começou a comer pão de bagaço de azeitona.

d) O trigo e o milho existentes eram suficientes para alimentar toda a população.

e) Morreram muitos homens e crianças vítimas de fome.

f) A carne de galinha e de porco encareceu muito.

g) Os pobres sofreram muito, mas os mais abastados sobreviveram sem dificuldades.

h) As crianças começaram a pedir pão em toda a cidade.

i) As crianças que eram amamentadas estavam protegidas.

pe la ação humana, tamElmà1e'ãm Úma con Sffiâve l percentagem da população mund ial.

O ser humano é a única espécie que , através do seu comportamen t o, pode alterar significativamente o funcionamento do planeta.

Os problemas ecológicos são , m uitas vezes , consequê n cia da exploração excessiva que o ser humano faz dos recursos naturais , colocando em erigo o equilíbrio da natureza. Estes comportamentos são efeitos -ambr -ã esmedida , do desejo egoísta de alcançar riqueza e poder, seja individua l seja coletivamente (por exemplo , as nações que não respeitam os acordos de defesa do me io amb iente Contudo ,

Eu gostava tanto que toda a gente pudesse comer, nem acredito quando ouço falar de pessoas que não podem comer, por causa da ambiçao dos outros parece um filme de terror!

Mas é real Miguel. Também me custa acreditar como é que há pessoas que nao se importam com os outros, com o planeta! Temos de fazer alguma coisa

Sim, Maria, concordo contigo, vamos já começar a anotar nomes dos responsáveis será que eles têm caderneta? Deviam levar um recado!

No dia 17 de 1unho de 1994 , foi aprovada em Paris , a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação. Este documento prevê acordo entre os países do mundo para se combater o avanço da desertificação dos solos Na Convenção, entende-se por «desertificação 0 a degradação da terra resultante de vários fatores , incluindo as variações climáticas e as atividades humanas Cf ONU , Convençao das Nações Unidas de Combate a Desertificação

Completa o seguinte texto com vocábulos retirados do banco palavras.

Terra/ acesso/ país/ mulheres/ alimentação/ artificiais/ ambientais/ escassez / nações / bem-estar / alimentos / económicos / mundo / recursos

Os problemas( ... ) provocam (... )de alimentos.

Apesar de a( ... ) ter( .. ) suficientes para responder às necessidades da população de todo o ( ), os interesses ( ) das ( ), em muitas circunstâncias, colocam em risco o( ... ) de todos à( ... ).

A fome ocorre devido a causas naturais, bem como a causas que dependem da responsabilidade humana Faz corresponder, registando no teu caderno, os elementos da coluna A aos da coluna B, associando, a cada letra, o número respetivo.

1 Causas naturais

a) Guerra entre as populações

b) Grandes inundações

c) Conflitos armados da responsabilidade humana

2 Causas que decorrem

d) Terramotos

e) Cidades s1t1adas sem acesso a bens de consumo

f) Oesert1f1cação

g) Egolsmo e ambição

h) Especulaçao de preços

i) Seca

j) Precariedade laboral

k) Trabalho mal remunerado

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coloca em contraste pessoas muito ricas , que possuem bens em excesso , com pessoas muito pobres , que não têm o indispensável para a sua sobrevivência. Estas desigualdades sociais levam a que muitas pessoas não consigam ter acesso à habitação , à educação , à saúde e à alimentação , e põem em causa a dignidade humana , pois todos os seres humanos têm direito a condições essenciais de vida .

pela situação a1xa remune a a o trabalho exercido , contriõu1 p o aumento da vulnera e económica das famílias , com consequências no equilíbrio alimentar dos seus membros. Todas estas causas agravam ainda mais as dificuldades e situações daqueles que já são pobres e que em muitas circunstâncias não conseguem chegar aos bens de primeira necessidade

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Abaixo a injustiça! Comida para todos!

Abaixo a indiferença! Vamos protestar!

Vamos unir-nos para que todos tenham o seu pão!

Maria. nós até parecemos de um sindicato qualquer..

Miguel um sindicato qualquer nãol É o sindicato dos sem-pão!

O professor disse que podíamos fazer cartazes e espalha-los pela escola! No bar, no refeitório nos corredores!

Temos de fazer com que todos sejam sensíveis ao prob lema da injusta d istribuição da ri queza!

Até podemos fazer um concurso! Ganha o melhor cartaz!

A POe>REZA E A INJU5TA Dl5TR!e>U!ÇÃO DE e>EN5 . '"- )
dar
cada um os bens essenciais
que tem direito 111.f.j.]ik)LJEiilee#l11MiilhmM.l!Sii!!LM·l·l11Mltii1W1Mf.f,j,f§ [.t:t,[.]Qift,j,fb'F ró ria humãnidad8.

QUE LU/AH CONIRA A FONE

Perante as desigualdades na distribuição da riqueza , a sociedade civil foi se organizando e criando organizações com o intuito de defender as populações dos abusos , das injustiças , do real direito à alimentação

hecidas pel o nome de anizações G) , isto é, associações criaa as pe c1v1 , a margem do Estado Dis; uem se de outras ?i anizações ou instituições privadas porque ?olM11lilii.* tt• flii \ifü.i:

Estas organizações têm obtido o respeito e a confian ç a da opinião pública , uma vez que contribuem para a defesa da qualidade de vida das populações mais desfavo recidas, prestam ajuda humanitária e auxiliam em casos de emergência A sua atuação permite evitar ou resolver muitas situações de risco . São exemplo disso a FAO e o Banco Alimentar contra a fome.

FAO

A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO - Food and Agriculture Organization) é um organismo das Nações Unidas que tem por objetivo promover o desenvolvimento rural e elevar os níveis de nutrição dos povos.

A FAO organiza programas para o aperfeiçoamento e eficiência da produção agrícola e criação de gado, aplicando as novas tecnologias nos países em vias de desenvolvimento No combate à fome , fomenta a preservação dos recursos naturais , estimulando o desenvolvimento da regulação da pesca , a piscicultura e o investimento nas fontes de energia renováveis

""'"""'.........,.........-,,_

A Santa Sé participa na ONU e nas assembleias gerais da FAO como observadora , o que lhe permite denunciar a pobreza e contribuir para desbloquear situações em que se impõe a procura de entendimentos entre os diferentes países e a defesa dos mais pobres .

IN5/({U/ÇÕE5 NAC/ONA/5 E /NíEf<NACIONA/5
'?.

Banco Alimentar Contra a Fome

Sabes Miguel, todos os anos a minha mãe vai a1udar na campanha do Banco Alimentar contra a fome A minha catequista, e o professor do EMRC tambóm disseram que iam e acho que nos tambóm podemos ir!

Eu acompanhei a minha mãe durante algumas horas, eu entregava o saco às pessoas' Depois também fui entregar os bens recolhidos ao Banco A 1mcntar e estivo a a1udar a separar os ahmentos por espécies!

Deves ter chegado a casa cansada' Sim, cansada mas feliz'

o Banco Alimentar pretende evitar

o desperdício de alimentos, fazendo -os chegar às pessoas que têm fome. Recebe toda a qualidade de géneros alimentares , ofertas de empresas e particulares , em muitos casos excedentes de produção da indústria agroalimentar, produtos originários de ofertas da União Europeia e excedentes agrícolas. Realiza também campanhas de solidariedade nas superfícies comerciais , recolhendo assim dádivas das pessoas que nesses dias aí se encontram a fazer compras .

A recolha dos bens alimentares respeita as normas de segurança e higiene alimentar. A logística da recolha de alimentos é feita mediante o encaminhamento de produtos alimentares para depósitos . Estes são sujeitos a triagem para controlo da qualidade dos produtos e é salvaguardada a sua conservação em condições que garantam a manutenção da sua perfeita qualidade .

Os alimentos recolhidos pelos Bancos Alimentares Contra a Fome são encaminhados para institui ções de solidariedade social , que têm como missão o apoio às pessoas mais carenciadas . A distri buição dos bens alimentares é realizada de forma a corresponder às necessidades das populações .

i•uf.t4.1•i•ihJ•!i6i•@m9flli.J,I.Mí!11Dt
O trabalho dos_Bancos Alimentªres__assenta nos _ rin í io s _ 41rr;r:mmm;t:a:X•€i•ij!1 Ul1€CU:J!i§êij•t•l•X•ifle)lfüm1it•'#ao abrigo da lei do mecenato .

A pobreza que afeta grande parte da humanidade é uma calamidade que deve ser combatida por todos os países As nações mais ricas e desenvolvidas têm uma responsabi lidade acrescida e devem cooperar com os países mais pobres para a resolução deste problema básico.

xigenc1a

de ordem moral Ela nao se imp

j A solidariedade internacional uma e. ncia mas também como ajuda ao verdadeirol unicamente nos casos de extrema urge ' m que requer esforço convergente. e 1desenvolvimento. Trata-se de uma concretas , mas também para criar constante para se encontrarem as so uço A paz mundial, em grande parte

1 mentalidade nos homens deste tempo

j

uma nova depende disso.

Congregação para a Doutrina /1bertaçao 22demarçod e 1986, n

Instrução s obre a

9·1_··

Mesmo no mundo capitalista, em é ainda há pessoas que se preocupam em M;a.9.3z.1

• «•tD São os

Encontramos voluntários nas mais variadas áreas: na saúde, na educação, na ação social, no desenvolvimento da ciência e da cultura, na defesa do património e do ambiente , na proteção civil, etc.

O voluntariado orienta-se pelos princípios da solidariedade, da cooperação , da gratuidade , da participação e da justiça e procura responder às necessidades e objetivos de quem solicita a sua intervenção.

Em Portugal , muitas instituições direcionadas para a educação , para a saúde , para o apoio a idosos , desempregados e crianças dependem do trabalho de voluntários .

O !1HOR P!1RTILH!1DO 50L-/DltR'IED!tDE E VOWNT!tR'lltDO
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Mu ha mmad Yu n u s nasceu no Bangladesh , um dos pa1ses mais pobres do mundo Doutorou-se nos Estados Unidos da América em economia e regressou ao seu pais em 1972.

Nessa altura , verificou que o Bangladesh estava cada vez mais pobre Muitas pessoas morriam de fome e as que pediam empréstimos aos bancos para 1nic1ar um negócio fam iliar e lutar contra a miséria não conseguiam obter o credito necessario. Fundou o Grameen Bank, o Banco dos Pobres.

Este banco empresta pequenas quantias de dinheiro para a criação de negócios a quem vive abaixo do limite mínimo da pobreza , de preferência a mulheres.

No Bangladesh metade dos agregados familiares que recorreram ao microcréd1to conseguiram sair da pobreza O Modelo de Yunus inspirou perto de mil sucursais em todo o mundo A ONU declarou 2005 o ano do M lcroc rédito e da Microconfiança Curiosamente, embora não exiia garantias às pessoas a quem empresta, a taxa de recuperação é de cerca de 99%.

A 1 re a Católicafiles onsável or uma rcenta em muito e.l.eYada mstitu1cões e or anismos ue restam voluntanaao ao servi o da t•li•11.t•®lll•D f,miij11f#1í€a As congregações religiosas , as missões , as instituições de solidariedade da Igreja e as paróquias são estruturas da Igrej a Católica que oferecem , em todo o mundo , apoio direto à promoç ão da dignidade humana - ··-··- ··-··- ·· - ··-··-··- ··-··-··-··- ··-··-··- ··· -··-··-··- ·· -·\ r ··-····· - :·-··- ·· . d e'odeagiremproldo : : Ser Voluntário . - oas que, motivadas pelo seu es 1 conhecer 1 Os voluntános missionanos desfavorecidas e pela vontaie de livre l ! desenvolvimento das popu e ainda não conhecem Jesus ns • • : i lares do Evangelho aos povos qu ! : os va issáo para outros países. - f ma gratuita, principalmente em i ! vontade, em m . â . que desenvolve a sua açao, de or missão ao serviço da : \ com quem \ lg re1a Católica, numa logtca de respos l 1 : trabalha. ivm noticia asp?not1c1aid = 32760 -· -· ..;1 http 11www.fecongd org •. _ ,, ,, _ _ _ .• \. _....···· - ··-··- ·················· -

Maria , já te contei que gostava de ser bombeiro voluntário?

Uau 1 Ainda não 1 Admiro muito os bombeiros' .. e eu Ja te disse que gostava de ser voluntária no hospital?

Mana, não faças isso! Tenho pena dos doentes, ainda tinham de te aturar A1s1m?!

Vá Maria, não te enerves

Olha, gostaste de ouvir as coisas que o missionário voluntario que esteve na Africa e que veio à aula de EMRC contou da sua experiência? Eu adorei!

O meu_primo João também Já fez voluntariado nas férias de ver?º · Eu quando for maior também quero ir para um pais em d1f1culdade e ser missíonáno

i Muitos são os leigos que se sentem chamados a trabalhar em projetos de cooperação para

: o desenvolvímento em países longínquos e, num gesto de entrega, doam parte das suas

l vidas para responder a este apelo. Ano após ano, o número de voluntários missionários

! tem vindo a aumentar e, em 2008, serão 283 os que partirão com a missão de contribuir

i para a construçao de um mundo mais justo e mais humano, colaborando no trabalho que

j os parceiros locais estão a desenvolver no terreno.

j Os voluntários partem integrados em projetos dinamizados por entidades católicas, com

: missões nos países em desenvolvimento Em Portugal existem cerca de 50 entidades,

l entre Institutos/Cong regações religiosas, ONGD, IPSS, Associações, Dioceses e

! Paróquias, cuia vocação é a promoçao do trabalho missionário e a ajuda ao

! desenvolvimento dos povos

j O envio de leigos missionários não é uma realidade nova em Portugal os primeiros

j voluntários portugueses partiram há cerca de 20 anos -. no entanto, a dimensão que este

i «movimento» atingiu e o número de portugueses que se sente chamado a atuar em causas

: a favor dos países mais pobres é radicalmente maior que há duas décadas atrás.

1

! http:/twww.paroqu1as.org/nohc1as.php?n= 7517

as alíneas que se referem aos

orientam o voluntariado

r ·· · ·· ·· ·· ·· ·· ·· ··-·· ··-··-··-··-··-··-··-··-·· ·· ·· ·· ·· ··-··-··-··.. _ .
"'-' ···· - ··-····················· - ··-··-··- ········ - ··-··- ·· - ··-··- ··-·· Assinala
valores que
a) Solidariedade b) Avareza e) Cooperação d) Egoísmo e) Generosidade f) Gratuidade 9) Irresponsabilidade h) Participação i) Justiça

Acabar com a pobreza no mundo pode parecer uma tarefa impossível de realizar. No entanto é importante que todos se sintam capazes de dar o seu contributo , aceitando que cada pessoa é que espera de nós uma ação , uma ajuda. A indifere nça màta qualquer possibilidade da partilha.

significar a resolução de um problema que a todos nos deixa inquietos , quando sabemos que a fome continua a matar

At 2 . 42 -47

se torna ação concreta , de uma opção de vida em

O texto dos Atos dos Apóstolos mostra uma fo rma de vida que se baseia num desprendimento tal que coloca no centro das suas vidas não só o serviço e o amor ao próximo como também uma dedicação e acolhimento da mensagem de Jesus Poderíamos dizer que a palavra demonstração clara de vivência d prol do bem comum.

• 2 Eram assíduos ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna , à fração do pão e às orações . 43Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos , o temor dominava todos os espíritos ..,.odos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. 45\/endiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos , de acordo com as necessidades de cada um oe como se tiv essem uma só alma , frequentavam diariamente o templo , partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração 1 Louvavam a Deus e tinham a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias, o número dos que tinham entrado no caminho da salvação

Apóstolo Paulo a pregar (1774), pormenor. Giovanni Paolo Pannini.
11 P!lKr!LH!l FR!líERN!l D05 PR/!1E!R05 CR/5ílr.05

CEl!T

Me 14 . 12 - 25

No primeiro dia dos Ázimos, quando se imolava a Páscoa, os discípulos perguntaram-lhe: ccOnde queres que façamos os preparativos para comeres a Páscoa?» '3Jesus enviou, então, dois dos seus discfpulos e disse: «Ide à cidade e virá ao vosso encontro um homem trazendo um cântaro de água. Segui-o ,.e, onde ele entrar, dizei ao dono da casa: O Mestre manda dizer: 'Onde está a sala em que hei de comer a Páscoa com os meus discípulos?' '5 Há de mostrar-vos uma grande sala no andar de cima , mobilada e toda pronta. Fazei aí os preparativos.• ''Os discípulos partiram e foram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes dissera e prepararam a Páscoa.

11

Chegada a tarde , Jesus foi com os Doze. 11 Estavam à mesa a comer, quando disse: •Em verdade vos digo: um de vós há de entregar-me, um que come comigo.• ••começaram a entristecer-se e a dizer-lhe um apos outro : • Porventura sou eu?• 20Jesus respondeu-lhes : ·É um dos Doze , aquele que mete comigo a mão no prato. "' Na verdade, o Filho do Homem segue o seu caminho, como está escrito a seu respeito; mas a1 daquele por quem o Filho do Homem vai ser entreguei Melhor fora a esse homem não ter nascidol»

22Enquanto comiam , tomou um pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu -o e entregou-o aos discípulos dizendo:"Tomai: isto é o meu corpo

23Depois , tomou o cálice, deu graças e entregou-lho . Todos beberam dele .

24E Ele disse-lhes: «Isto é o meu sangue da aliança, que vai ser derramado por todos . "' Em verdade vos digo: não voltarei a beber do fruto da videira até ao dia em que o beba, novo, no Reino de Deus ...

11 ÚL/IH!T

A Última Ceia foi.a.última refei ão ue Jesuslomou com os seus óstolo na noite em que foi traído e pre so no Jardim das Oliveira s. ..1a.w.nr;111m1m.t.•GJ·fü·**'·ITiml!t!De acordo com a narração dos factos em Me 14, 22ss , tomou o pão , deu graças a Deus, partiu-o e distribuiu -o pelos seus discípulos , dizendo : «Tomem. Isto é o meu corpo. » Depois , pegou no cálice do vinho , deu graças a Deus , passou-o aos discípulo s e todos beberam dele. E disse lhes : «Isto é o meu sangue, o sangue da aliança de Deus, derramado em favor da humanidade».

Desta forma , Jesus anunciou que ele próprio se encontrava presente no pão e no vinho , sempre que este gesto fosse repetido em seu nome Assim, o pão e o vinho , simples bens alimentares , passaram a assumir um novo significado: a presença de Jesus no meio dos que o amam. A sua morte não significou, por isso , o abandono e a solidão dos seus amigos , mas uma nova forma de presença : no Espírito , Jesus é companhia amiga para todos os que nele confiam.

Jesus_ de u a sua vida elo bem déLhumanidade Na Eucaristia, Jesus torna-se o alimento daqueles que n'El e acreditam.

Jo 1

3- 1

Enquanto celebravam a ce ia , Jesus , sabendo perfe itamente que o Pai tudo lhe pusera nas mãos , e que saíra de Deus e para Deus vo ltava , ' levantou se da mesa, tirou o manto , tomou uma toalha e atou-a à cintura ' Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá los com a toalha que atara à cintura ªChegou , pois, a Simão Pedro. Este disse-lhe .. senhor, Tu é que me lavas os 'Jesus respondeu-lhe: "ºque Eu estou a fazer tu não o entendes por agora , mas hás de compreendê-lo depois ( ) 13

•cCompr eende1s o que vos fiz? Vós chamais-me 'o Mestre' e 'o Sen h o r ', e dizeis bem , por que o sou. ''Or a, se Eu, o Senho r e o Mes tre, vos lavei os pés , também vós deveis lavar os pés uns aos outros. ''Na verdade , deiv os ex emplo para que, assim como Eu fiz , vós façais também. ''Em verdade em verdade vos digo , não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia 11Uma vez que sabeis isto , sereis felizes se o puserdes em prática.

A origem deste ato pode estar nos costumes relativos à hospitalidade das civilizações antigas , especialmente naquelas onde as sandálias (um calçado aberto) eram o principal tipo de calçado. O anfitrião , ao receber um hóspede, oferecia o seu criado e uma vasilha com água para lhe lavar os pés. Para os judeus , este gesto enquadra-se nos ritos da ceia pascal. Era uma ação própria dos escravos não judeus. Jesus não ficou à espera nem pediu a ninguém para realizar tal ato de humildade ou de bem receberfill'J•!=t=•

3. 3-7. 1
7
Gmit:Jlilll11l#M111iic•i•t4-Mi,tlt!» f:tejt-Jl!u . 11 • •l • 11 • • ri 1 •

5EK P AO P!ti</t 05 OUTR05

O cristão sabe que o verdadeiro amor a Deus passa pelo amor ao próximo e exige ações concretas Quem vive numa situação privilegiada em relação à maioria, usufruindo de abundância de bens , deve agir em benefício dos mais pobres . É esta a atitude que agrada a Deus .

1Jo 3 . 17-18

11Se alguém é rico e não tem coração pa ra ajudar o seu irmão na fé , vendoo com necessidade , como pode dizer que ama a Deus? 11Meus filhos , não amemos com palavras e discursos , mas com ações e com verdade

Jesus chama a atenção para o perigo da ganância e do desejo desmedido de acumular riquezas . A opulência e os bens materiais , alerta Jesus , não podem ser o principal objetivo da vida das pessoas

Muitas vezes, é a partir do gesto de saciarmos a fome a alguém que essa pessoa , experimentando-se amada , começa a abrir o seu coração ao conhecimento de Jesus.

Às vezes os mais necessitados estão mesmo ao nosso lado e nós nem sequer os conseguimos ver

Doarmo-nos a nós mesmos é estar atentos aos outros , preocuparmo-nos com os seus sentimentos , mesmo com os daqueles que tem dificuldade em falar de si ou simplesmente de pedir ajuda

Sabias que hoje existe muita pobreza e as pessoas não querem dizer que estão a passar mal?

Sabias que tenho uns vizinhos que só agora soubemos que precisavam de ajuda e nós nunca suspeitámos? Agora já vão à Cáritas buscar comida , mas foi difícil convencê-los.

.gnut.s.1.i.;:a

das Irmãs

1ss1on nas da

O pobre não tem som

dignidade huma fome de pão; também te ,

alguém (

tem

H na

.Nos temos necessidade d m uma temvel fome de

o1e em dta

o mundo não te

e amor e de existir para

de de ser mas tamb ém de amor;

essa benevolência s pa1ses , há de tudo em abundância eme de sentir a presença

Há pobres em todos os

que material

é

paises Há continentes em u

, xcepto essa presença

(...) O arroz, feita de solidão, de espiritual

fome. Mas é multo dlfí ao esfomeado que encontro ausenc1a de sentido.

amor

cheio de med c1 saciar a fome daquele que vive rua aca!mar-lhe-ão a

na exclusao na falt d

"Como seria belo se cada um de vós pudesse ao fim do dia dizer : Hoje realizei um gesto de amor pelos outros! "

Papa Francisco

Ser pao para os outros 1mphca partilhar o nosso tempo , acolhe r, esc utar, estar disponível, a1udar em tarefas

Propõe à tua fam ília um jantar especial. Durante o jantar, que pode ser preparado como para um d ia de festa , a televisão não pode estar ligada , nem o telemóvel , o computador apenas a família que conversa à volta da mesa. Toma tu a iniciativa e começa por perguntar aos teus pais como lhes correu o dia

Encontra uma forma de «Ser pão para os outros»:

-visita alguém que vive sozinho ;

- faz um favor a quem tem dificuldades motoras ; participa numa campanha de recolha de bens para os mais pobres ; passa tempo com algum colega que não tenha amigos ;

Regista o momento (foto/ vídeo/ texto} e apresenta-o na aula

Sugestão : os trabalhos poderão ser expostos na escola.

r ··· - ··- ·-··- ··-··-i Beata Teresa de Cale á ·- ·- ·' : Caridade ut <191 0-199 7) , fundadora
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1

' Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; 5há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo ; 8 há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. 1 A cada um é dada a manifestação do Espírito , para proveito comum . ªA um é dada, pela ação do Espírito, uma palavra de sabedoria· a outro , uma palavra de ciência , segundo o mesmo Espírito; •a outro , a fé , no mesmo Espírito ; a outro, o dom das curas , no único Espírito ; 'ºa outro , o poder de fazer milagres ; a outro , a profeci a ; a outro, o discernimento dos espíritos ; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim , a interpretação das línguas " Tudo isto , porém , o realiza o único e o mesmo Espír ito , distribui ndo a cada um , conforme lhe apraz

Somos todos diferentes uns dos outros mas somos todos necess ários por isso não nos devemos comparar. O importante é darmos o que somos aos outros , servi-los como Jesus nos ensinou . Isto é amar.

11 D!VER5/D!1DE DE C/11<1511115 NO 5ERVIÇO
Cor 12. 4-11

uma forma mais simples

O Papa Francisco carismas. e eu percebi!o que significa a d1vers1da e

i O Papa Francisco, meditou sobre os carismas na Igreja e explicou que são dons de

i Deus, do Espírito Santo, que são dados à Igreja para que estejam ao serviço de toda a ; comunidade, sem que existam ciúmes ou invejas.

i (...)

i N a linguagem comum, quando se fal a de "carisma", entende-se sempre um talento,

J uma habilidade natural. Diz-se: "Esta pessoa tem um ca risma especial para ensinar. Éj um talen to que tem".

i (...)

J Na peispetiva cristã, Porém, o carisma é mais que uma qualidade Pessoal que uma

J predisposição de que se pode ser dotado: o carisma é uma graça , um dom j concedido por Deus Pai, através da ação do Espirita Santo (. ) é um presente

i que Deus lhe dá, para que com a mesma gratuidade e o mesmo amor pos sa

i transmiti-lo a serviço de toda a comunidade, para o bem de todos

(

)

! O carisma é um dom somente Deus o dá!1

! A experiência mais bela, porém, é descobrir de quantos carismas diversos e de

quantos dons do seu Espirrto o Pai enche a sua Igreja!

1Santa Teresinha do Menino Jesus disse esta bela lrase. " No coração da Igreja eu serei ,

o amor". E todos temos este carisma: a capacidade de amar.

ação partindo com

que in icia ram a sua dar um Existem muitas suas dificuldades ainda coragem , gente que _ lo disso algumas assoc1açpouco aos Sao exemp no seio da Igreja.

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A Caritas z Portuguesa

A Caritas lnternationa/is é uma confederação de organizações humanitárias da Igreja Católica que atua em mais de duzentos países. É igualmente uma organização não governamental (O NG ). Em Portugal , foi criada em 1945 , tendo delegações nas 20 dioceses portuguesas

A Caritas rege -se pela Doutrina Social da Igreja e orienta as suas ações por princípios de solidariedade . A m issão da Caritas é trabalhar para construir um mundo melhor, dedicando-se particularmente aos mais pobres e excluídos da sociedade e desenvolvendo ações de ajuda humanitária a nível nacional e internacional, nomeadamente em situações de calamidades naturais e em contexto de guerra

.,,

• :

A Sociedade de São Vicente de Paulo foi fundada em 1833, por um grupo de jovens le igos É uma organização de leigos católicos , de voluntários , homens e mulheres , dedicada a oferecer uma ajuda pessoal a todos aqueles com necessidades. A base do seu trabalho é a interação direta e i ndivid ual com aqueles que estão com necessidades , bem como as suas famílias, independentemente das suas origens ou das suas crenças. Estas pessoas são visitadas no seu ambiente próprio ; quer seja em casa, num lar, no hospital , nos seus abrigos , na rua ou na prisão .

Organ izam-se em grupos a que chamam " Unidade de Base " que consiste num grupo de cerca de quinze membros pertencendo a uma «Conferência de São Vicente de Paulo ». Encontram-se frequentemente, uma ou duas vezes por semana , para organizar e discutir o seu trabalho junto dos pobres da sua comunidade local. Geralmente , as Conferências estão ligadas a paróquias católicas . Partilham , no seio de cada Conferência , uma vida espiritual rica.

Em todo o mundo , existem cerca de 51 000 Conferências com mais de 700 000 membros . São apo iadas , por exemplo , nas suas obras sociais ded icadas às crianças e aos idosos, nos centros de saúde e nas escolas , por mais de 1 500 000 voluntários nos 140 países onde a Sociedade de São Vicente de Paulo está presente.

Fonte : http://www ssvpglobal.org

Conferê ncias Vicent inas de S. Vicente de Paulo
j
.

Procuram oferecer às pessoas roupa , livros , medicamentos , ajuda na procura de empregos e internamentos , visitas a lares , hospitais , cadeias , ou à fundação das chamadas (( obras especiais» (obras de ação especializada e individual izada, lares de 3 ª idade , centros de dia, casas de trabalho , salas de estudo , cantinas , lares para jovens , creches , infantários , jardins de infância , colónias de férias , etc )

A ação vicent ina procura ser a resposta oportuna para cada situação de sofrimento ou pobreza que se deteta resposta mais ou menos imediata , ou de s i mples encaminhamento das situações mais difíceis para as vias poss íveis de reso lução , inquietando consciências indiferentes , apesar de responsáveis , mas com possibilidade de resposta às situações de pobreza e sofrimento.

A ação vicentina preocupa se com a promoção do homem na sociedade através de um sentimento de afeto e respeito pela dignidade de cada pessoa , da oferta de amor, a que todos têm direito , da compreensão e recet ividade a uma confidência ou a um desabafo , um conselho com uma palavra amiga , um olhar carinhoso , motivos de fé e de esperança .

Fonte: www ssvp pt

Comun idade Vida e Paz

Comunidade Vida e Paz

Os princípios que regem a Com unidade Vida e Paz são universais e aclamados por indivíduos em todos os cantos do Mundo Procura-se que se confundam com a prática de todos os dias Para a Comunidade nada é mais importante que o garante da Dignidade da Pessoa Humana, trabalhando para o Bem Comum , em nome de uma Justiça Social baseada no princípio da Subsidiariedade

A sua Missão é ir ao encontro e aco lher pessoas sem-abrigo , ou em situação de vulnerab ilidade social , ajudando-as a recuperar a sua dignidade e a (re ) construir o seu projeto de vida, através de uma ação integrada de preven ç ão , reabilitação e re i nserção Para tal inspira se e orienta -se pela Doutrina Social da Igreja e sustenta-se nos valores da Esperan ç a , Comunidade , Equidade , Solidariedade , Verdade , Comprometimento, Tolerância e Espiritualidade.

"A Comunidade Vida e Paz é um conjunto de pessoas , que partindo da ideia de Comunidade acredita que é possível criar condições de Vida e Paz para as pessoas sem -abrigo ou em situação de vulnerabilidade social. Em conjunto , com o pequeno contributo de cada um , acreditam ser possível construir esta grande causa que é tornar real um projeto de Esperança para as pessoas sem-abrigo ou em situação de vulnerabilidade social que será também um caminho de Esperança na Sociedade Portuguesa. A Comunidade Vida e Paz precisa de todos e cada um na sua singularidade porque as pessoas sem -abrigo ou em situação de vulnerabilidade social precisam de uma COMUNIDADE onde possam redescobrir a Vida digna que é sua por direito ."

Henrique Joaquim, Presidente da Comunidade Vida e Paz http: // cvidaepaz pt/site

7

Sugestao : Criar, na escola , um Banco de Investimento Solidário (BIS)

O BIS funciona como um banco Tem uma agência , horário , cheques de bom comportamento, depósitos e levantamentos , com a particularidade de utilizar material escolar, em 2ª mão ou novo , como moeda de troca Assim , tod o s podem contribuir de forma sol"dária com os colegas nao havendo necessidade d e comprar todo o material. Ao longo do ano letivo , todos os alunos que pretendam ser "clientes" do BIS, poderão depositar material utilizado e fazer levantamento do que existir no cofre do banco. Os alunos que tiverem crédito , seja de material depositado, serviço cívico ou cheques de bom comportamento poderão proceder ao levantamento de qualquer material. Caso nao tenham crédito não poderão efetuar levantamentos. No BIS não há cartões de crédito Os cheques de serviço c1vico e de bom comportamento são validados pelo diretor de turma / professor titular ou pela direção.

de

(Banco
tnvr.s11mcn10 Sohdar10)

/tDE /t.PRE

é muito mais do que o simples gesto de ingerir alimentos, o ser humano transforma as refeições em momentos de convívio social e familiar.

v'Á alimentação e a refeição sempre estiveram muito presentes nas tra dições religiosas , tornando-as até centrais para a vida dos Crentes .

VÉ xistem recursos alimentares suficientes para responder às necessidades de todas as pessoas.

vlÁ pobreza e a fome , nascem princ ipalmente de uma distribuição in justa dos bens .

v1> ara combater a fome e a subnutrição , foram surgindo algumas institui çõ es nacionais e internacionais que dão um forte contributo .

vlÁ solidariedade e o voluntariado são expressão do amor de Deus por cada ser humano

y/os primeiros Cristãos deixaram-nos um exemplo muito grande de como devemos proceder em comunidade .

v/N a Última Ceia , Jesus deu nos o maior sinal de entrega da vida pelos outros

v'J esus ensina nos a estarmos ao serviço dos outros , com o exemplo do lava pés .

VO escobri a alegria de poder também eu ser pão para os outros , pois posso dar de mim ajudando os outros com os dons que Deus me deu

v'Posso ser exemplo de vida cristã servindo os outros participando em associações ou organizações que nasceram dentro da Igreja.

/

Am igos

Daqui escrevem-vos a Maria e o Miguel.

Fomos os teus companheiros de viagem nestes do is anos do segundo cic lo . Acompanhámos-te em todas as descobertas . Foi sem dúvida uma viagem muito feliz esta do segundo ciclo! Os amigos que fizemos , os professores que conhecemos e que se tornaram também nossos amigos , os assuntos que abordámos e aprofundámos em todas as aulas , mas especialmente nesta pequena aula de EMRC , de quarenta e cinco m i nutos semanais em que o tempo voa e nem se dá por ela . ..

No próxi mo ciclo tudo se repete outra vez : nova escola (para alguns) , novos colegas , professores e d iscipl i nas. Mas há uma coisa que não muda: a tua EMRC está sempre lá, à espera que te aventures , que te decidas a escolhê-la! Ou pensavas que a nossa viagem terminava por aqu i?

Por tudo o que passámos juntos neste ciclo, não estamos aqui a escrever te para nos despedirmos, mas sim para confirmar que no próximo ano continuaremos juntos!

Contamos contigo!

Conta connosco!

E5TOU CONT/60/

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Estou Contigo! by Luís Gonçalves - Issuu