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Dimensão social

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ela, cada ser humano estrutura os seus conhecimentos e valores que influenciam as suas atitudes e os seus comportamentos, bem como as suas decisões.

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uma importância fundamental no desenvolvimento da pessoa. Nela fazemos a primeira experiência de sermos únicos. De igual modo, tomamos consciência de que cada uma das pessoas com quem nos :\. relacionamos é única. :

Quando os pais dão o norne.ã:tnn filho, estão, simbolicamente, a uma identidade própria ue o disti ess a e o diferencia dos outros. Por isso, --- • - • - 1. • . • • • • • • Assim se entende a origem cristã do direito que cada pessoa tem ao bom nome, ou seja, o direito a ser respeitado na sua dignidade e na sua identidade.

A esta propósito, veja-se, por exemplo, a Constituição da República Portuguesa:

: _ todos são reconhecido -:· -

··-··-··-··-·· J cidadania, ao bom s os drre1tos à identidade .

··-·; ! intimidade da vida pr' e reputaçao, à a capacidade civil (C.R.P.. artº262), a palavra e à reserva 1

e recreativas, os clubes desportivos, assim como outras instituições favorecem a participação das pessoas na vida social. São formas de socialização que manifestam a tendência natural das pessoas para cooperarem, procurando atingir objetivos que vão muito para além das suas capacidades individuais. As associações estimulam as aptidões de cada pessoa, o seu espírito de iniciativa e de responsabilidade, contribuindo para o exercício da cidadania.

A vivência em sociedade permite a realização a vocação hum ma vez que, em princípio, as sociedades estão orientadas a realização de ada indivíduo e ara o c m rimento do bem c mum.

• • - • • • _ Dessa herança, cada um recebe tradições, crenças, formas de vida, leis, regulamentos, etc. Estes últimos enquadram os direitos e os deveres das pessoas. Assim, cada membro da sociedade sabe quais são os direitos que pode reivindicar e os deveres a respeitar.

A curiosidade natural e a procura de respostas para problemas levam o ser humano, individual e coletivamente, a progredir através de novas aprendizagens e descobertas, por forma a encontrar soluções inovadoras.

s no chamado avanço tecnQLó · a das s · a es. Tudo do ser humano, enquanto sujeito influente e corresponsável pelas transforma ões ue ocorrem ' sua volta. Contudo, verificamos uer

Por exemplo, algumas aplicações tecnológicas, sendo aparentemente positivas, podem revelar-se prejudiciais para o ser hur;nano. De facto. ,

--·-----ct _ i1i·rAl.fti[êjMjt(·l·fükl·i·f4··•i·1·ei·l·fiii§i·IGFur

Na comunicação, utilizamos a linguagem ver..ba ::;::recorrendo a palavras e sons - e veLb-ª1-- gestos, posturas do corpo. A linguagem não verbal pode reforçar ou prejudicar a mensagem que pretendemos transmitir.

Toffe de Babel p . ieter Brueghel (1525-1

No · •

5691 episodio bíblico explicar a ori sem De gem d , ª . de Babel, (Gn11 varias hnguas. Babel é : 1-9) • procura-se us por isso e visto c uma cidade orga · falarem línguas dit' orno um mal e sinal de div· - rnzada reúne as pessoaserentes. No Pentecostes natal da 11sao as pessoas

Jerusalém os que fal_am línguas (Atg2reJa, o Espírito

t ' povos, vindos d ,4). Na nova

en endem-se, apesar de f 1 quatro pontos a arem muitas línguas. do mundo,

Kan\manbo Calungal

Certo dia. ouvi contar, em língua ronga, uma história, junto às âguas do grande

mar Índico. e de imediato percebi que era desconhecida de todos os que a

escutavam. Um velho e respeitado sábio contava que hà muito, muito tempo. antes da chegada do mulungo. o Criador, via1ando numa nuvem, lançou as sementes das linguas que haveriam de crescer com a humanidade. O Pai protena a palavra. pronunciava o nome e a língua surgia. Recordo ainda as suas palavras tinais: •E Ele disse: "Faça-se a língua swahili". E tez-se a swahili.

E depois Ele disse: "Faça-se a língua maconde" . E tez-se a ma conde. E depois

Ele disse: "Faça-se a língua macua". E tez-se a macua. E por último Ele disse: "Faça-se a língua ronga". E tez-se a ronga .• Depois de percorrer o mundo e terminada a distribuição das línguas, dizem que se retirou algures para os lados do Alto Molócue e por lá se deixou ticar, de onde observa a Criação.

Outros, porém, afirmam que descansa. mais a norte, na região de Niassa. Não houve uma só semente que não tivesse germinado. o que parecia ser maningue bom para que os povos comunicassem. Mas as pessoas deixaram de se compreender. Deixaram de escutar o que os outros diziam. A obra de Calunga não foi compreendida pelos homens. Então, os chefes das tnbos reuniram-se próximo da baía das acácias, para tentar resolver o problema. Todos reconheciam o problema, mas parecia difícil a solução Eis que um mwalimu do norte disse ter a solução. O problema do conflito não era do céu, mas da terra! As línguas jamais desapareceriam e o problema continuaria, enquanto um só homem não reconhecesse a grandeza da Criação Então, todos teriam de pronunciar «Eh Oena Calunga! Kanímanbo, kanimanbo. kanimanbo! .. três vezes kanimanbo. As tribos tinham-se reunido pela primeira vez e, trabalhando todos com o mesmo objetivo, atingiram o coração de Calunga Dizia o sábio madala que cada um tinha alcançado não o coração de Calunga, mas o seu próprio coração. Desde então, os povos não deixaram de comunicar, mesmo sem uma língua comum, mas unidos pelo coração. Como forma de agradecimento. todos os anos, no mesmo dia. as tribos juntam-se e partem em peregrinação, em direção ao norte Há quem procure todo o ano o lugar onde Calunga descansa, lugar onde. dizem, a luz brilha com mais intensidade. O velho madala, porém, recusa-se a fazer a peregrinação. Diz ter encontrado o Criador em casa, no seu próprio coração. Era a primeira vez que o madala contava a história, tal como ja a ouvira contar, uma só vez, ainda em cnança. Certo é que, ainda hoje, as pessoas agradecem do coração, em ronga, pronunciando a palavra mágica kanimanbo.

1 Texto ínéd1to de Carlos Guardado da Silva

= -

le a . hrstorra «Kanimanbo C 1 que corresponde à resposta e rnd1ca, em cada conjunto, a ahnea

1. A história foi contada por· a)) um sábro muito re.speitado 2 . b um professor. o . . acontec1.mento narrado é: · a) murto antigo. 3 b) recente o . acontecimento narrado . . a) o Criador fez as . b) Deus criou as lín u q e estao no ceu. 4. A comunicação entre no mundo. a) com facilidade por povos estabeleceu-se: b) com P que todos se entendiam. s. A não compreendiam. ?) eliminarem todas as li o orte for a de: que sena falada por todos nguas e acolherem apenas u b) t d os povos o os reconhecerem a . ma, 6. O problema foi resofv1"d grandeza da criação ) o porque· · a as tribos se uniram . mesmo ob1et1vo. e trabalharam para alcançar o b) as tribos se juntaram 7. A melhor forma a) t de co e aprenderam a mesma mumcar é: fín gua. er um coração aberto a b) aprender muitas líng P ra amar e agradecer. uas para nos entendermos todos.

"Pai Nosso"em Ronga

Tata wahina la ngetilweni,.vitorawena a ri hlawuleke;. aku te ku fuma kawena;. kurhandzakawena a kuendliwe. misaveni , tanihilokokuendliwatilweni. uhinyikanamuntlhavuswabyahina. byasikurin'wana ni rin'wana;. uhirivalelaswidyohoswahina,. tanihiloko na hinahirivalela lava hidyohelaka;. ungahiyisiemiringweni. kambe u hiponisaekalowobiha,. [hikuvaku fuma, ni matimba, no kutwala i swawena. himasiku ni masiku. Amen

produ oe art1sticas o da criatividade humana e da capacidade de o ser humano cons ruir mundos que não existem. As artes são múltiplas: a música, a

dança, a pintura, a escultura, a literatura, o teatro, o cinema ...

Aprender a captar as mensagens transmitidas pelas obras de arte faz parte do enriquecimento cultural de todas as pessoas.

1 Podemos comunicar ut1hzando 1 nguagem verbal e 1 nguagem corporal lnd ca a que de forma de comunicação se refere cada uma das ahneas

a) Agradeço com um be110 os presen1es que os avos me oferecem

b) Quando nao concordo com um amigo d go-lhe que nao está certo e que deve pensar melhor

c) Todos os dias rezo uma oração

d) Quando a mae cozinha o meu prato favorito sinto-me especial e somo de felicidade

e) No meu grupo de amigos todos damos a nossa op1mao e somos respeitados.

f) Para intervir na au a levanto o braço

g) Quando estou fehz assobio uma melod a animada

h) Quando entro numa 1gre1a laço o sinal da cruz e aioelho-me

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