REVISTA IHGM 39, DEZEMBRO 2011

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histórico – Itagiba, o braço de pedra da França Equinocial, quando ela se antecede às comemorações dos quatrocentos anos da fundação de São Luís. Joana é mais uma poetisa que exercendo a Arte penetrau na vereda contagiante da história aporta na Casa de Antônio Lopes. Chega com o sorriso vencedor para reencontrar-se com a memória de seus conterrâneos dos belos campos, que aqui deixaram seus feitos: Domingos Perdigão, Odilon da Silva Soares. Vem para fortalecer o calor da imortalidade da Aplac - Dr. José Marcio Leite, e os naturais de Pinheiro, José Ribamar Seguins, e o médico Aimoré de Castro Alvim, aqui presente, ilustrando esta posse. Roque Pires Macatrão nasceu aos 13 dias de novembro de 1935. Filho de Raimundo Nonato de Lima Macatrão e Dona Gracinda Pires Macatrão. Casado com dona Maria Célia Pacheco Macatrão, pais de Paulo Henrique Pacheco Macatrão. Avô Paulo Victor e Gabriel. Estudou o primário no Grupo Escolar “Cândido Mendes”. Continuou no Seminário de Santo “Antônio”, Fez o ginásio no Ateneu Teixeira Mendes, o clássico no Liceu Maranhense e doutorou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito iniciado de São Luís e concluído em Belém do Pará. Ostenta no peito o galardão de ser um dos mais apaixonados brejenses. Autêntico bastião do progresso de seu chão. Constitui-se, em todas as etapas de sua vida, uma trincheira permanente dos interesses dessa terra, as quais usa por armas a força eloqüente de sua voz e dureza de seus escritos. Eterno sonhador em vê-la bela próspera. Incansável em obrar suas aspirações. Desde jovem tornou-se um obcecado operário de seus sonhos – o maior dele é o progresso de Brejo. Lá, quando jovem, na robustez de seus ideais, começa suas atividades com a fundação do Grêmio Lítero Recreativo Humberto de Campos. Continua com estas fundamentais realizações: juntamente com o Dr. Artur Almada Lima Filho, apoiados pela professora Aricéia Moreira Lima, parceiro da instalação do ginásio da CNEC, por sinal o 3º do Maranhão. Cria a Academia Brejense de Artes e Letras, a qual apaixonadamente preside. Funda a Sociedade Civil de Defesa do Povo e da terra. A Banda de Música, Memorial da Família Macatrão, entronização do busto de Cândido Mendes na Av. Luís Domingues. É autor de Casarões do Brejo, História do Brejo, Minha Saga Brejense, Discursos – O Trabalho do Detento Condenado e Soluções dos Problemas do Sistema Penitenciário. Possui trabalhos INÉDITOS. Cidadão são-luisense. Advogado no campo do Direito Imobiliário. Exerceu as funções de Secretário de Justiça do Governo “João Castelo, Membro do Lions e do Rotary, da OAB-Ma, da Academia de Letras Jurídicas, presidente da Academia Brejense de Letras, vice-presidente da Federação das Academias de Letras do Maranhão, Maranhenses de Letras. Depois o Dr. Aderson de Carvalho Lago é o segundo brejense a ocupar Cadeira neste sodalício. Dr. Roque é um vitorioso em todos seus campos de atuação. É o mais autêntico e amoroso brejense, gleba que encarna e espiritualiza. Joana, membro fundadora da Academia Pinheirense de Letras, e sua representante conselheira na FALMA. È a cantora dos encantos pinheirenses. É uma noite consagrada às reminiscências. Criaturas vindas do interior revivem a irreversível quadra da vida, tão bem cantada por Casimiro de Abreu – as saudades de seus oito Anos. Roque montado em seu carneiro chega pela Boca do Mato ou pelo Zé Gomes, a banhar no Riacho do Meio, na Lagoa ou no Riacho de Santana. Jogando peteca,


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