Portifólio Metofdologia do ensino da Geografia - UFPR (Leonardo Santos)

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Metodologia do ensino de Geografia PORTIFÓLIO Leonardo Santos PROFESSOR.DR.ROBERTOFILIZOLA

POR QUE ENSINAR GEOGRAFIA AINDA FAZ SENTIDO?

acilda! Cacilda! Repetiam os alunos da quinta série em uma escola na periferia de Fazenda Rio Grande em meados dos anos 2007 O nome da professora (incomum sinônimo de interjeição) era repetido para superar o tédio que era a aula de geografia No que consistia as aulas da Cacilda? Decorar e memorizar. Eu gostava de Cacilda, mas, não sei se percebendo ou não, ela corrobora com a organização de g geografia nas esco buscava atender a chamada de Povo B

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Portifólio| Metodologia Geografia | 2022 C

CACILDA, CACILDA! Segundo o professor Roberto Filizola, no texto (888) atualmente as pessoas não conflitam em dizer que estudar geografia é importante, mas sobre sentir se parte, sentir se brasileiro, isso já é complicado! Eu me sinto brasileiro? Que sentimento eu sinto quando tenho que repreender o rebolar das crianças de 5 anos durante a execução do hino nacional toda sexta feira? Começa aqui a ideia de que geografia é inteiramente ligada com a ideia de IDENTIDADE e PERTENCIMENTO A geografia escolar objetivava fazer pertencer “na marra”, em um processo de inculcamento de conteúdos e de identidade Mas, conforme argumenta o professor Roberto, pertencer é mais que assimilação de conteúdos sobre nomes de capitais, rios e relevos (que também é importante), pois começa no sentir “Será que eu me sinto bem nessa casa? Ela é meu refúgio? Por que não me sinto bem morando nessa cidade? Por que não me sinto Brasileiro? Antes de tudo, ser brasileiro é um apego, antes de tudo perceber e pensar o espaço é afeto, logo podemos dizer que a geografia passa pelo sentir Meu colégio nos anos 2007, em muitos momentos meu refúgio do "Não lugar" que era minha casa

Quando falamos em letramento socioespacial, falo da minha contribuição no ensino de geografia que é a de levar os alunos a ter mais consciência, uma interpretação, do espaço e das questões que envolvem estar nele Por exemplo, quando eu estudo o espaço posso entender que é nele e por ele que ocorrem desigualdades, conceitos como o de território, que me trás a reflexão sobre poder, pense nas dimensões de poder que podem estar envolvidas nas linhas imaginárias organizadas nos mapas, e estes mesmos mapas, por que sempre representados com EUA e Europa no topo, isso diz algo ou é apenas liberdade artística? Posso pensar também nas paisagens, com o excesso de informações nas redes, perdermos a capacidade do vislumbre e do encantamento? As paisagens ainda são capazes de provocar algo em nós?

“UMAFUNÇÃO,DIGAMOS“NOBRE”DAGEOGRAFIAESCOLAR REPOUSANODESENVOLVIMENTODORACIOCÍNIOGEOGRÁFICOE NAFORMAÇÃODEUMACONSCIÊNCIAESPACIAL”ETAMBÉM “SABERLEREINTERPRETAROESPAÇOESUASMANIFESTAÇÕES:A PAISAGEM,OLUGAR,OTERRITÓRIO,EMUMCONTEXTODE LETRAMENTOSOCIOESPACIAL.” M Fotos da minha antiga casa, Google Earth Portifólio| Metodologia Geografia | 2022

as, qual seria a finalidade da Geografia? O que eu professor em processo de formação concluo? Fazer geografia nos anos fundamentais e EJA deveria, ao meu ver, ir contra a lógica de mera mecanicidade a serviço de um nacionalismo positivista herdado da primeira república. Segundo o professor Roberto Filizola:

impactam em outros Nosso grupo também pensou em conversar sobre o deslocamento pela cidade, como nossos estudantes são capazes de se deslocar e ter o entendimento das localizações, eles entendem que mobilidade é um direito? É um espaço também para questionar que o direito ao endereço diz direito à moradia, pense que algumas pessoas não têm acesso a moradia, precisam ocupar! Essas pessoas, por não ter onde “estar e se estabelecer parada” não têm acesso a inúmeros outros direitos como posto de saúde, escolas e saneamento Claro, que essa foi uma chuva de ideias, o professor comentou a importância de colocá las em um plano de aula enxuto capaz de, metodologicamente, levar essas discussões de forma pontual a nossos estudantes ducar geograficamente também permite desenvolvimento de competências como a tomada de consciência espacial e o preparo para entendimento das localizações, vamos falar mais detalhadamente sobre isso mais adiante na breve reflexão sobre cartografia. Olha que bacana, sim, podemos usar os saberes geográficos gerais como forma de apropriação e E

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Há diferentes condições no direito ao estar Há grupos que ocupam, outros que grupos se assentam me lembro do fascínio que tinha nas aulas de geografia ao estudar o surgimento de cidades por conta de populações que se assentaram às margens de grandes rios grupos que ganham de presente o estar No estar há privilégios, exclusões, proibições e violações Exemplo disso, é nas cidades, com movimentos pela aporofobia, arquiteturas hostis rechaçam pessoas em situações de rua em nome de uma higienização das suas fachadas

PARATODOSQUENELA

QUEM PODE ESTAR AQUI?

Estar é uma complexa questão de disputas de poder. Em Curitiba temos o ESTAR que é a taxa que pagamos para estar em um espaço de asfalto denominado “vaga” É preciso pagar para estar. Quais são os recursos erto dia um colega comentou “é um absurdo que linhas imaginárias definem as fronteiras de quem pode ou não estar em determinado espaço” Lembrei me na hora de Zenão e seu paradoxo de Aquiles. Como nem só a Grécia antiga é espaço propício para contradições, mas, a ciclovia também, em um dia de sol o mesmo amigo, que denunciava as linhas imaginárias, reivindicava (mesmo que sussurrando) a linha vermelha contra um catador de recicláveis que movia se com seu carrinho Quem pode estar aqui? Quais são as condições necessárias para que uma pessoa possa ESTAR em algum espaço? FILHAS;ÉOESPAÇOONDE CIDADEMARAVILHOSA HABITAM?ACREDITAMOS

NÓSNOSCONSTITUÍMOS ENQUANTOSERSOCIAL, PORTADORDESONHOSE DESEJOS.SERIAPOSSÍVEL ENTÃOIMAGINARUMA

QUESIM.” PODER E ESTAR

Portifólio| Metodologia Geografia | 2022 C “ACIDADEÉONDE CONSTRUÍMOSNOSSAS VIDAS,NOSSASRELAÇÕES, CRIAMOSNOSSOSFILHOSE

No texto (8***) discutimos os três possíveis olhares que podemos atribuir a cidade, cidades hostis, rebeldes e democráticas A cidade hostil é ilustrada pela aporofobia, pois nega o direito ao espaço público, aprofundam as desigualdades e encaram a cidade únicamente como mercadoria Pessoas em situação de rua que são enxotadas das marquises é outra forma de dizer, se não é consumidos aqui você não pode “ESTAR” A cidade aqui é definida quanto ao seu poder de troca, de sua capacidade de gerar lucro A imagem 03 que representa a cobertura de um prédio próximo a praça Osório, denuncia, quem pode estar ali, é quem pode pagar Como disse o professor Roberto em aula: "A força motriz das intervenções urbanas vem da capacidade de gerar lucro”. Quem pode ter uma sacada, um quintal ou pode ir ao parque brincar?

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or outro lado, as cidades democráticas seriam movidas pelos valores do encontro, da alteridade, pluralidade e da diversidade cultural Aqui cai bem pensar que muitas vezes há projetos, até estéticos, de higienização da imagem das cidades Um exemplo disso é o caso da representação da Paris no filme Amelie Poulain, cidade essa que habita inúmeros imigrantes, mas que no filme tem um romantismo exagerado com personagens exclusivamente brancos Ao buscar embelezar as cidades, a que custo? A cidade de Curitiba é um exemplo de uma valorização dos grandes centros, pois “fenômeno urbano” é feito para “inglês ver ” enquanto o “ noumeno urbano” é varrido para as periferias As cidades democráticas devem combater isso devem dar abertura para que a comunidade (toda ela) possa participar das discussões dos planos diretores da cidade e além disso, tenham acesso aos benefícios da urbanização, pois: "ODIREITOÀCIDADEÉ CIDADE."

(Padre Julio Lancellotti vai às ruas e as redes contra a aporofobia)

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"CANSEIDESÓOLHAROPARQUINHOALIPERTO/SENTIINVEJADOS MOLEQUEFAZENDOCASTELO"

P

ENTENDIDOCONFORMESEU CONCEITOORIGINAL, FORMULADOPELOFILÓSOFO FRANCÊSHENRILEFÈBVRE,[...] SIGNIFICA,SOBRETUDO,O DIREITOÀVIDAURBANA ENTENDIDOCOMOODIREITOAO ENCONTROEÀTROCA;A CAPACIDADEQUECADAUMTEM DECONTRIBUIREDECIDIRSOBRE COMOSEORGANIZAAVIDANA

As cidades, assim como Curitiba, são hostil Ela marginaliza, ela afasta para as periferias e região metropolitana a classe trabalhadora Os seus centros com suas tecnologias sociais são de acesso apenas para quem pode chegar até lá. Os moradores das “Beiras” são relegados ao esquecimento, a apenas voltar para uma cidade para dormir, e a sonhar com o Centro. Eu na minha infância “Sonhava o centro”, sonhava sair da margem e consumir seus benefícios Falar sobre estar no espaço, como disse Milton Santos antes de tudo é uma questão existencial , “O geógrafo é, antes de tudo, um filósofo, e os filósofos são otimistas, porque diante deles está a infinidade” Quem pode ter uma sacada, um quintal ou pode ir ao parque brincar? Quando eu era criança era embalados por diversas canções de RAP que questionavam o mesmo:

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"SEMPREQUISUMLUGAR/GRAMADOELIMPO,ASSIMVERDECOMOOMAR/ CERCASBRANCAS,UMASERINGUEIRACOMBALANÇA/DISBICANDOPIPA CERCADODECRIANÇA/HOW...HOWBROWN/ACORDASANGUEBOM/AQUIÉ CAPÃOREDONDO"TRU"/NÃOPOKEMON/ZONASULÉINVÉS,ÉSTRESS CONCENTRADO/UMCORAÇÃOFERIDOPORMETROQUADRADO"

Na canção “Fim de Semana no parque”, Os Racionais jogam com a palavra parque, um que é habitado pela elite, e o parque Santo Antônio, bairro periférico de São Paulo que é campeão de mortes. A letra descreve que não há alternativas para lazer, pois até o campinho de futebol da quebrada é usado para "desovar'' cadáveres. Sim, essas são cidades hostis, e diante dessa realidade o texto (****) cita a existência de uma cidade rebelde, essa cidade que ganha som nas letras de RAP, ela fala da retomada do espaço público, clamor por aqueles que não tem direitos e busca reverter essa lógica do lucro embutida nas cidades hostis. Logo, o direito à cidade precisa ser retomado, diante da luta dos movimentos políticos. Os excluídos da cidade gritam através das ocupações, do pixo, do RAP e das manifestações. As pessoas não querem apenas viver na cidade, elas querem viver a/da cidade com todos os benefícios que a urbanização pode lhes trazer, acesso a mobilidade, saúde, educação e moradia digna. Ao recolher se ao final da noite e ao entender que a cidade não é para todos, muitos entoam a canção de Belmonte e Amaraí, “De que me adianta viver na cidade Se a felicidade não me acompanhar?”

Voltemos ao que falamos no começo, a geografia não é apenas um “olhar e estar de acordo”, não podemos nutrir a nossa indiferença de intelectualidade e naturalizar a Desgentificação das cidades Veja de novo, o moço no carrinho, quem é ele? Qual história? O que leva no carrinho e onde o carinho leva ele? Estamos nos acostumando com isso? Acostumar é corroborar com a realidade estamos nos acostumando com acostumar é ir concordando aos poucos, é não ver com espanto e escândalo Ao sair pela cidade, tirei a foto, mas não refleti, quando isso deixou de me afetar?

“AINDIFERENÇAÉAMOLA PROPULSORADAHUMANIDADE, SÓQUEAOCONTRÁRIO. (GRAMSCI)

América Invertida Torres García Muitas vezes, as cidade querem esconder os seus sujeitos, suas misérias, suas desigualdades e violências ou nações querem esconder suas matas devastadas por madeireiras, querem esconder que os grandes zeladores das florestas são os indígenas, os mapas dão conta de narrar essas histórias de acordo com a conveniência de que os

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“TEMOSQUESIGNIFICAROUSO

Portifólio| Metodologia Geografia | 2022 M "POR QUE O PINHEIRO NUNCA SE PERDE? POR QUE ELE TEM UMA PINHA" FÁBIO, 10 ANOS

MESMOTEMPOQUEACRIANÇA APREENDEOMAPAELASE DESENVOLVE"(ROBERTO

CARTOGRAFIA apas! Eu sempre tive um fascínio por eles, eles sempre me causaram encantamento e curiosidade. Eu adorava imaginar e memorizar os países, as capitais e ficava imaginando como deveria ser morar em outros em cada um deles, eu visitava todos com a rapidez de um mover de dedo. Mas, o que é um mapa? Além de uma representação plana, vista de cima para baixo e bidimensional, o mapa esconde coisas O mapa é uma representação da realidade e pode ser instrumento de ideologias, imaginários e transgressões, mapa é poder

Olha que interessante: Em uma rápida pesquisa descobri que foi Gerardo Mercator que em 1569, fez um mapa múndi assim Como era o Norte quem mandava na Terra, assim ficou até hoje Mas, assim como na obra América Invertida (América Invertida), Torres García desafiou a mentalidade tradicional e reposicionou o Sul como o novo Norte Sulear os mapas é uma forma de transgressão interessante pois é revelar o que muitas vezes os mapas escondem Loja de livros qe visitei em Agosto, todos os globos tem o mesmo norte, por que será? SOCIALDOMAPA,ELEVAIALÉM DAIDEIADELOCALIZAÇÃO.AO FILIZOLA,02/08/2022)

Mas, além de pensar nessa dimensão crítica do mapa, é muito importante compreender como usar os mapas com as crianças Olha só que interessante: Compreender o que é criança e como ela apreende o mundo é condição essencial para entender como vamos trabalhar o mapa com elas Nós seremos partir dos 4 anos, atenção, as crianças texto “Da guir com o espaço rer, cair, crético, a ntidade e como do um salto o Nessa nição, as iva sem necessariamente estar nele, ela não é mais centro da percepção do espaço, ela consegue estabelecer relação entre os objetos, ou seja a “mesa está a direita do quadro”, isso indica as relações espaciais projetivas Meus sobrinhos e o espaço vivenciado

Não tem como não citar o exemplo discutido em sala de aula, da série japonesa “Crescidinhos”, as crianças da série estão em processo de entender que o mercado que tem os biscoitos da sorte fica ao lado de uma peixaria, estabelecendo essas relações espaciais euclidianas ela pode se deslocar pela cidade, comprar o biscoito e presentear os transeuntes com a sua fofura A criança aos poucos caminha do conhecido para o desconhecido, a uma altura do seu desenvolvimento (entre 11 12 anos) ela já é capaz de uma abstração maior, é capaz de retratar e entender mapas em planisférios Nessa idade é que eu percorria os mapas com os dedos, mal tinha a impressão que a beleza do planisfério mundo do livro didático era capaz de esconder tanta coisa

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Plano de aula (Sequência didática)

Discussão sobre o livro perguntas norteadoras:

OBJETIVOS - BNCC 1 MOTE 3 - EXPOSIÇÃO DIÁLOGADA 2 DISCUSSÃO Pergunta norteadora: Ei, Quem pode estar aqui?

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Território e diversidade cultural | HABILIDADES: (EF04GE01) Selecionar, em seus lugares de vivência e em suas histórias familiares e/ou da comunidade, elementos de distintas culturas (indígenas, afro brasileiras, de outras regiões do país, latino americanas, europeias, asiáticas etc.), valorizando o que é próprio em cada uma delas e sua contribuição para a formação da cultura local, regional e brasileira

OBJETOS DE CONHECIMENTO: Territórios étnico culturais | HABILIDADES: (EF04GE06) Identificar e descrever territórios étnico-culturais existentes no Brasil, tais como terras indígenas e de comunidades remanescentes de quilombos, reconhecendo a legitimidade da demarcação desses territórios metodologia:

ENCONTRO 1

UNIDADES TEMÁTICAS: O sujeito e seu lugar no mundo

Parar o livro antes do fim e conversar: Como vocês querem que a história termine? Por que a menina não se sentia bem? Alguém já se sentiu como a Eloisa? Excluído em algum espaço? O que faz bem em um lugar? Qual lugar tem afetos, carinhos e boas memórias?

Através de slides - Breve exposição dialogada: Falar sobre a legislação: Todo mundo tem direito a uma nacionalidade; Direito à cidade; Moradia; Comentar sobre a importância dos territórios para os indígenas.

NÚMERO DE AULAS: 5 aulas de 50 minutos

Iniciar a aula lendo o livro “Eloisa e os bichos” LINK Eloisa e os bichos: https://issuu com/pulodogato/docs/eloisa e os bi chos marcadagua https://drive google com/file/d/1QwE1bAxoWxIkbd N0gb sGvYDLKyC0Qng/view?usp=sharing

Plano de aula (Sequência didática) 4 EXERCITANDO Pergunta norteadora: Ei, Quem pode estar aqui? Os alunos e alunas desenharam um livreto para identificar: Pertencendo para mim é... - Lugar que passo mais tempo - Meu lugar favorito é… - O lugar que passo mais tempo é… Abaixo temos um exemplar criado pelo professor Leo de como pode ser feito a atividade: ENCONTRO 1

geminadas

Iniciar a aula relembrando o que falamos no encontro passado: Chuva de ideias através de post its em um grande painel Professor faz comentários enquanto as crianças colam. (Pode ser usado como primeira avaliação) Neste painel também pode ser colado as produções dos alunos feitas na aula anterior Ao lado temos um exemplo de como pode ser feito a atividade: Quais invasões você conhece? Por que alguém invade um lugar? Tem um lugar que é só seu e você não gosta que entrem? Ler com eles o livro a invasão (Coloque foto) Perguntas Abaixo vemos um trechinho do livro: metodologia I: (Sequência didática) se que faça essa aula em duas : +

PARTE

Plano de aula

Pergunta norteadora: Ei, Quem pode estar aqui? ENCONTRO 2e3 Sugere

50

norteadoras:

50

1 MOTE 2 LEITURA E DISCUSSÃO

3 PARA SABER + Pergunta norteadora: Ei, Quem pode estar aqui?

4 EXERCITANDO

Através de slides - Breve exposição dialogada através de Fotos Estamos a todo momento disputando espaço Podem ser territórios disputados Ciclovia, quarto, terras indígenas, muro entre méxico e EUA, europeus invadiram terras indígenas, aumento de fazenda sobre florestas.

ENCONTRO 2e3

(a) Exercitando: Estudo de caso Quem é dono do rio? Assistir ao vídeo: Quem é dono do rio: https://www.youtube.com/watch?v=OMJ2BM7jBaQ (b) Os alunos serão distribuídos em grupos e receberão cartões com as seguintes perguntas para discutir: Quem é dono do rio? A água, espaços terra, podem ter dono? Por que temos cercas em alguns espaços então? Quem decide quem pode ou não ser dono? (c) Fazer uma roda com toda sala para refletir e comparar as soluções (neste momento levanta um debate com perguntas dos cartões. metodologia PARTE II:

Plano de aula (Sequência didática)

Sugerem se previamente que em algum momento de lazer ou recreação os alunos possam ter acesso ao jogo de tabuleiro WAR para que se familiarize com as regras e posso já se familiarizando com a proposta da aula que vêm:

Plano

1

EXERCITANDO

Usando os diferentes mapas de War os alunos puderam, usando papel manteiga, redesenhar os mapas (com liberdade artística) para construir o novo mapa Sugestão de mapa: Sugere-se que seja feito em grupos (favorecendo a negociação de sentidos), os alunos retomam os territórios adicionando, cada um, um lugar que se sentem bem (pertencendo) e outro lugar que gostariam de estar (conquistar) - Usar lugares da cartilha construída na aula 1 metodologia PARTE I: de aula (Sequência didática) Pergunta norteadora: Ei, Quem pode estar aqui? 4

ENCONTRO

Jogar o jogo `Passar nos grupos enquanto jogam e reforçar o poder simbólico de conquistar a cidade e seus diferentes espaços (Deixar claro que os mapas são representados livremente e sem escala e que é possível usar os mapas para fazer uma reprodução da cidade) de desenhos para inspirar se As crianças podem pesquisar referências também!

Portifólio| Metodologia Geografia | 2022 CADA LUGAR, UM SIGNIFICADO, UMA EMOÇÃO Com base nas cartas do jogo ( descrevendo os espaços O que representam cada território?) Os alunos escrevem um pequeno texto sobre este espaço (alguma sensação ligada a ele (Quais sons ou cheiros desses espaço), significado, por que não podem entrar/ficar/estar nele..) Plano de aula (Sequência didática) Pergunta norteadora: Ei, EU posso estar aqui! ENCONTRO 4 O JOGO: "EI, EU POSSO ESTAR AQUI!"

Sugestões

Metodologia do ensino de Geografia PORTIFÓLIO GRATIDÃOPROFESSOR!ESSADISCIPLINAFOI BOA"PRAUMCARAMBA!" AINDA QUE EM MUITOS MOVIMENTOS DA DISCIPLINA EU TENHA ME ENVOLVIVIDO, HÁ ALGUNS QUE FIQUEI DE FORA E ISSO PODE TRAZER AUSÊNCIAS AS MINHAS AULAS DE GEOGRAFIA, COMO OS DIAS QUE FALAMOS DA PLANTA BAIXA E AS DISCUSSÕES SOBRE CARTOGRAFIA, FORAM DIAS QUE NÃO FIZ ATIVIDADE E NÃO APRTICIPEI ATIVAMENTE DAS DISCUSSÕES. NAS OUTRAS EU ME ENVOLVI COM INTEIREZA E ENVOLVIMENTO, LOGO, CREIO QUE QUALIFICO A MIM MESMO A NOTA 85.

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