EJA TESTE 2

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PORTIFÓLIO AEDUCAÇÃO, DE JOVENS & ADULTOS " A m o a s g e n t e s e a m o o m u n d o "

Não é possível falar DA EJA, sem falar das identidades, histórias, sonhos, potencialidades, sorrisos, choros, saberes, indignações e esperanças que habitam cada um e cada uma que entram na sala de aula, pois ao entrar na sala entra um cosmo inteiro junto. É impossível falar de EJA sem fazer o que aconselha (bell hooks no texto: Ensinando pensamento crítico, Aprendemos melhor quando há interação entre estudante e professor, precisamos dedicar tempo à avaliação de quem estamos ensinando [...] eu evitava reservar um tempo para que os estudantes se apresentassem ou compartilhassem algumas informações sobre sua origem, seus desejos e sonhos. No entanto, notei que, quando eu proporcionou tempo para as pessoas se conhecerem a energia da sala de aula ficava mais positiva e mais propícia ao aprendizado". bell é apaixonada por Freire, em um dos ses escritos, para poder falar dele ela recorre ao formato de conversa consigo mesma. E é disso que Freire é capaz de lembrar nos que somos um ser incompleto e cabe a nós a tarefa libertária de nos construir e deixar construir. Não há como se fazer uma educação de jovens e adultos sem entendê-los e entendê-las como sujeitos de complexidades e direitos, e abraçá-los em toda a sua potencialidade. Abraços e Há braços para uma educação libertadora, pública e de qualidade!

Olá, eu sou o Paulo e nesse espaço vamos passear um pouco pela história, reflexões, tensionamentos e lutas que envolvem a EJA. Vamos lá?

Para podemos mergulhar com mais clareza e propriedade vamos traçar um breve panôrama da EJA no Brasil, e claro que vamos cruzar o caminho de Freire por lá!

(2)Estudo,reflexãoedestaquesdasaulasexpositivodialogadassobreahistóriaeconcepçõesdeEducaçãode JovenseAdultos(slides)edotextoMoll,Jaqueline.A trajetóriadaproduçãodoanalfabetismonoBrasil.In_____. AlfabetizaçãoPossível–reinventandooensinareoaprender. 5ªed,PortoAlegre:Mediação,1996..

3º DIA DE AULA 20/06/2022 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Brasil Colônia 1492 a 1822 Ausência de políticas Públicas Predominancia da cultura oral africana Livros proibidos

A educação é para atender a família real Cursos filantrópicos (Institutos com cursos específicos) Lei Saraiva de 1882 - Veda votos aos analfabetos " Mais de 80% da população não sabia ler, nem escrever " Brasil Império 1822 A 1889 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Lei de Boyle

Dica: Conforme o volume diminui, o espaço em que as moléculas podem se deslocar também vai ficando mais limitado

Usando a teoria molecular cinética, explique por que a pressão aumenta.

Diminuindo o volume de gás em temperatura constante, a pressão no recipiente aumentará.

Brasil Republica

Bom apetite!

Que tal um prato agridoce? Amor e intelectualidade, será que combina? Os livros de Freire

"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo".

E nesssa culinária freiriana, o que temos para o cardápio no dia de hoje é Pedagogia do Oprimido, Pedagogia da Esperança, Educação na Cidade e Pedagogia da Indignação.

são uma saborosa leitura pois vêm em doses de intelectualidade e notas de amorosidade, nos conduzindo a degustação de nossas e outras ideias, não no movimento de incutir novas "receitas de bolo", mas, no movimento, ao mesmo tempo picante e doce, da proposição de provocações e reflexões que chacoalham e motivam a reinvenção na nossa cozinha do ensinar (Leo)

paraveraneouPauloOsolsorriparaemRecifenodia19desetembrode1921,paraacolherReglusNevesFreire.Entreasmuitasestaçõesdoanodesuavida,pelocursodeDireitopelaUniversidadedoRecife.Asfloresdoamor,vieramnaprimaverade44,Freirecasou-secomElzadeOliveira,sendoelaprofessoraqueensinoueinspirouPauloFreireaoolharatentoaalfabetização.Ocasamentoduroumaisde40anos,masainspiraçãodeElzanaconstruçãodeumaalfabetizaçãocríticaquiçáduraráséculosatravésdosescritosFreireanos.Em1963,nacalorosacidadedeAngicosRN,propôsaalfabetizaçãodeaproximadamente300trabalhadoresruraisem45dias.Apósosucessodestaexperiênciadealfabetização,FreirefoiconvidadoaocargodeCoordenadornacionaldealfabetização,cargo,mas,tevequedeixaresteem1964porcontadatempestademarcainfelizdanossahistóriaquetentounublarahistóriadeFreire…

PEDAGOGIA DO OPRIMIDO importânciaoprimido.em1964,Porcontadaditadura,Freirefoipreso,eexilou-senaBolíviaeChile,nesteúltimopaísentreoutrasobras,escreveuPedagogiadoOlivroéumconviteparaademoraconsigoejáiniciafalandodado“serparasi”,levaroeducandoaperceber-seincompletoelibertar-seacaminhodasuaprópriaconstrução.

Mas,Falandoemconstrução,esseconhecer-seefazer-se,poisnãoémeraintelectualidadeefalatório,masantesumapráxis.Essapráxiséomotordaeducaçãoquesecomprometecomalutapelasuperaçãodasopressõesqueseidentificam.nãovenhapensarqueFreiretraráumareceitadebolo,longedisso!Sefosseassimelebancáriamenteestariapropondosuaeducaçãoepodeacreditar,apropostalibertáriadeeducaçãocontidaem"Pedagogiadooprimido”passadelargoaoFalatórioe“blábláblá"presentenaeducação.EssefalatóriopresentenoqueFreirechamadeenfermidadenarrativa,quefazdoprofessorfontedesaberemoldaoalunoemumobjeto,algocomoumvasilhaprontaparareceberpassivamente,poisnãoésujeito,antesobjetonoqueFreirechamadeEducaçãoBancária.

AEducaçãoBancáriaéincompatívelcomapráticadetransformaçãodosujeitoedomundo,poisantesdetudoaeducaçãolibertadoraépautadanaalteridadenasuperaçãododualismoteoria-prática,poiséantesummanifestoquediz:ocupa-tecontigomesmoecomseuentorno,nãoseconformeerecria.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974. (p.43)

PEDAGOGIADAINDIGNAÇÃO

PEDAGOGIADAESPERANÇA

EducaçãonaCidade

(3) texto-basepolíticasEstudo,reflexãoedestaquesdasaulasexpositivo-dialogadassobreaseducacionaisdosanos90ealegislaçãoparaaEJA,baseadano–ZANETTI,MariaAparecida.Políticaseducacionaisdadécadade90paraaEducaçãodeJovenseAdultos.In:ZANETTI,M.A.EducaçãodeJovenseAdultosnaempresa:“novos”e“velhos”olharesseentrecruzam-umestudodecasodeumaempresametalmecânicaqueofereceescolarizaçãobásicaparaosseustrabalhadores,1999(DissertaçãodeMestrado). ESSE

ESCOLA ANÍSIO TEIXEIRA Principais informação + Reflexão + Discussão em sala 6. Mapeamento das visitas às escolas de EJA, caracterizando e analisando as políticas, infraestrutura, equipes, educandos/as jovens, adultos e idosos, documentos normativos, entre outros..

escolarização/alfabetização7.Históriasdossujeitosjovens,adultoseidososemprocessode–apresentaçãodascaracterísticas/históriasdevidadessessujeitos.

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DETERMINANTES

EXTRA ESCOLARES

PARA A CONSTITUIÇÃO DA DEMANDA POR EJA

EXTRA ESCOLARES

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9. Filme: “Vida Maria”. Apresentar destaques e percepções gerais sobre a história desse filme e a EJA.

Freire,achoquepodemos entrarnouniversodosquadrinhosparatecer algumasreflexões sobreas especificidades dos sujeitosdaEJA quetal? Boa ideia!

(...)

Dentro dessa reticências abrevia-se acontecimentos que levam Chico a sua resposta e geram o risível. Mas, além disso que cabe na reticências é o infinito particular dos acontecimentos que fazem Chico ir além da resposta " certa " esperada pela professora, pois ele convoca uma infinidade de vivências para concretizar seu saber em resposta. A escola muitas vezes valoriza apenas os saberes historicamente construídos e encaixotados em caixinhas positivistas/ cartesianos. O mais legal aqui, seria seguir o conselho da Professora Inês Oliveira, em que os saberes escolares são uma arração nas pontas já existentes nas experiências e modos de viver o mundo, superando o paradigma de árvore de conhecimento.

A escola busca reforçar que há um saber legítimo e que deve ser apreendido, pois esse sujeito que entra na escola é uma tábula rasa que nada sabe. Assim como o Chico, muitas vezes os saberes dos alunos da EJA são desvalorizados ...

"A lógica que preside a organização da escola e as propostas de trabalho que ela busca pôr em prática trazem embutidos valores, idéias e concepções de mundo bastante diferentes do público que a freqüenta"

(Inês Barbosa Oliveira, 2007)

Espaço para o quadrinho do Nho Lau

As imagens construídas sobre a

Falar como se EJA fosse

Veja alguns preconceitos:

EJA no imaginário social são capazes de afetar a forma como se faz o currículo!

em EJA e educação regular,

Por que não estudou na idade certa?

Foco naquilo que os estudantes não sabem, ao invés de valorizar os saberes que o sujeito adquidiu ao longo da vida

O aluno evadiu, não, pois antes de aluno ele é trabalhador e por isso tem suas especificidades

irregular, oxi! Trataradultocomouma criançagrande,aausência dosaberfariadesseadulto menor...Verificado,por exemplo,nousodepalavras nodiminutivo.

= )

E isso aí Freire, de fato sim, as imagens e preconceitos afetam o fazer currículo na EJA influenciando nas práticas inadequadas em sala, infantilizando metodologias, materiais didáticos e conteúdos. Essas ideias e "concepções que predominaram nos diversos momentos criaram e consolidaram algumas das idéias que vêm prejudicando as possibilidades de mudanças no campo". Mas podemos ser otimistas viu! Um exemplo disso é a proposta de tessituras do conhecimento, uma alternativa na construção do saber partindo do que o aluno já sabe, dessa forma podemos adequar os fazeres pedagógicos a realidaade dos alunos!

Prof: Inês Barbosa de Oliveira

A visão preconceituosa e atrasada relacionando o mérito do aluno ao seu esfoço, ou seja, muitos dizem "Por que você não estudou quando criança?" "Deveria ter estudado na idade Certa". Antes de tudo, segundo a constituição a educação é um direito inalienável de todos, inclusive de quem não teve acesso quando mais novo. É importânte entender como surge essa visão preconceituoso e meritocrática que tem suas bases no ideal liberal de educação. Inspiradonotexto:"Educação nopensamentoliberal"deLuizaAntonioCunha(ANOO)

Rapazes, intelectuais, mas não amorosos pelo visto, como Locke, Voltaire e Smith, querendo confrontar os ideias defendiam que s os tecidos abslutistas já estavam fora de moda! A nova tendência seria os ideiais burgueses como um novo pano de fundo, as estampas dessa novo tecido se baseava nos seguintes valores:

Liberdade Propriedade privada Igualdade Democracia

Individualismo

Nessa lógica o individuo é capaz de usar a prórpria liberdade para conseguir suas posses e o Estado não deve intervir na pois todos são iguais perante a lei e a disputa natural, mas, não é igual na materialidade pois uns se esforçam e podem mais que outros. Nessa visão democratica todos podem disputar pelo acesso as riquezas disponíveis, Logo a escola não deve servir a uma classe, mas do ' progresso geral', pois o esforço do sujeito deve guiar e não uma justiça social igualdade não é social

14. Apresentação de dois exemplos de propostas curriculares de EJA que buscam a aproximação com os itinerários, tempos e conhecimentos dos jovens, adultos e idosos: a) Curitiba (1990) Unidades Temáticas; b) Paraná (2006), proposta da rede estadual de ensino.

15. Reflexões sobre as demandas organizativas da Educação de Jovens e Adultos no que se refere ao planejamento político-humano-pedagógico.

16. No final do portifólio (pode ser em forma de carta), registrar a sua percepção, aprendizados e avaliação da disciplina Educação de Jovens e Adultos

PORTIFÓLIO AEJA "Amo as gentes e amo o mundo" Criadoras do material: Anayara Bonfim Bruna Reckziegel Gabriele Miranda Santos Leonardo Santos (Aluno e alunas do curso de Pedagogia) Trabalho orientado por: Cida Zanetti Professora da disciplina: Educação de Jovens e Adultos

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