ISRAEL-IRÃ E SIRIA: Análise Neo-Neo

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FACULDADES INTEGRADAS RIO BRANCO

ISRAEL-IRÃ E SIRIA: Análise Neo-Neo

Leandro Calado Ferreira RA:201852

São Paulo Março de 2012


Introdução Neste trabalho apresentarei duas notícias atuais e as analisei com o contexto teórico Neoliberal e Neorrealista, visando uma explanação de acordo com os aspectos teóricos, sendo que na primeira notícia, traz um caso muito interessante referente a força que a mídia digital possui quando julgamos arbitragens politicas. Já na segunda noticia, com um sistema um pouco mais complexo de fatos, trabalhei na questão da Síria, sendo que o conflito resultante de uma manifestação civil, esta durando muito em comparação a outros conflitos com o mesmo tema, com um governo extremamente conservador e radical, possuindo vários delitos contra a humanidade, o governo da Síria necessita reformular sua máquina politica sem esbarrar em sua máquina de guerra. Esta questão foi revisada de acordo com um contexto neoliberal. Quanto à primeira notícia, o caso Israel-Iran foi revisto com cunho neorrealista, de acordo com os inúmeros fatos ocorridos entre os dois Estados, destacando o poder da mídia digital.

Caso Israel-Irã Iran e Israel detém um grande paradigma quanto suas relações por terem um conjunto histórico muito conturbado? Desde a dinastia Pahlavi Israel e Irã mudaram os seus laços, desde a Revolução Islâmica liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, cortando todos os laços diplomáticos e comerciais com Israel, sendo que o governo iraniano não reconhece Irsael como um Estado, referindo a ele como um regime sionista, sendo que, devido a estruturação do poder islâmico, Israel fica fora do eixo estrutural iraniano, passando a ser seu rival por não obter politicas divergentes e questões religiosas. Com a recente retórica entre Irã e Israel, o desenvolvimento da tecnologia nuclear e o financiamento de grupos terroristas como o Hamas e Hezbollah, as tensões aumentam entre o Estado de Israel e a República Islâmica do Irã, especialmente após a eleição de Mahmoud Ahmadinejad em 2005.


Em novembro de 2003, Israel avisou que está preparado para tomar ação militar unilateral contra o Irã se a comunidade internacional pudesse impedir qualquer desenvolvimento de armas nucleares em instalações de energia do país atômicas. Em dezembro de 2005, um jornal britânico afirmou que o exército israelense tinha sido encomendado pelo então primeiro-ministro israelense Ariel Sharon de planejar possíveis ataques em bases de enriquecimento de urânio no Irã, em março de 2006, com base da inteligência israelense descobriu que o Iran tem a capacidade de construir armas nucleares em dois a quatro anos. Ariel Sharon tinha a retórica de que Israel não pode aceitar um Irã nuclear. O militar israelense Chefe do Estado Maior, Dan Halutz, foi citado por responder à questão de quão longe Israel estava pronto para deter o programa iraniano de energia nuclear. Através da mídia digital, um ato trouxe novas retóricas quanto as relações conturbadas de Israel e Iran, com a incrível sapiência de um cidadão israelense, que promoveu uma campanha de novos laços entre as civilizações dos dois Estados, deixando de se mover pelo interesse politico, pois, para Waltz, o sistema político internacional é movido pelo interesse político de grandes potências, e de maneira mais relutante do que a ação de agentes econômicos no mercado(Waltz, 1973). Os agentes econômicos estão sujeitos a limitações legais, como normas reguladoras do mercado de capitais, Segundo Waltz, o sistema internacional é regido pelo princípio da anarquia, e acaba se estruturando de acordo com os interesses dos principais estados (Waltz, 1973), no caso da reportagem, não ha interesse no caso israelense de contribuir para relações ambíguas entre o Iran, sendo o principal responsável o fato histórico que mais contribuiu para não prosseguir com este processo, o deixando estagnado devido a diversas lacunas que o Iran deixou no Sistema Internacional por prosseguir com seus experimentos nucleares. Fora o princípio da anarquia, Waltz propôs que não há aprimoramento quanto a função de unidades do Sistema Internacional para que cooperem na realização de fins comuns. Os estados são iguais quanto a funcionalidade e indiferenciados. Sendo que, Waltz entende que apenas a distribuição das capacidades estatais que determinam a estruturação e as mudanças do sistema. A distribuição dessas capacidades entre as unidades faz parte do sistema. Em última análise, “os estados são diferentemente posicionados no Sistema Internacional por seu poder.” (Waltz, 1979).


Caso Síria Com a maior intensidade dos protestos, o governo sírio enviou unidades de coerção para por fim as manifestações? A cidade de Homs, uma das maiores do Estado Sírio e a maior sob controle da oposição, teve diversos ataques aéreos A comunidade internacional e ativistas dos direitos humanos denunciaram a execução indiscriminada de civis e pediram o fim do conflito. A Liga Árabe realizou um acordo de paz que foi negado pelo governo central com a alegação de que estava combatendo forças terroristas e não contendo protestos de civis. No final de 2011, soldados e civis desertaram o exército nacional para se unificar com o intuito de uma campanha de insurgência organizada contra o governo sírio, sendo criado o denominado Exército Livre da Síria, que acabou por intensificar ainda mais os combates. Neste ano, especificamente em fevereiro, Bashar al-Assad iniciou uma grande ofensiva como medida de controlar os opositores, especialmente na cidade de Homs, que obteve intensos bombardeios. A vulnerabilidade os Estados à catástrofes no âmbito militar e/ou ecológico, sendo que a solução para este tipo de conflito não baseia-se em uma múltipla escolha, no que condiz em não haver um local para os conflitos resultantes das discussões a respeito de como resolver tais questões a quem deveria ter o custo para tal solução, devido a necessidade de ter que encontrar uma saída rápida para problemática, minimizando os seus efeitos (Keohane e Nye, 1989) Surgiram grupos de ativistas de direitos humanos por motivo do grande numero de pessoas mortas no conflito por motivo da violência do poderio militar contra os manifestantes, gerando um grande número de refugiados para outros Estados como no Líbano, que recebeu um pedido do governo dos Estados Unidos através de uma reunião foi para o governo líbio ser a favor da proteção aos refugiados da Síria. Devido a retórica organizacional neoliberal, diversos atores, divergentes de raízes estatais entram em jogo com o intuito de levar o bem-comum a região e ajudar a criar novas máquinas para que o quesito economia possa ser compartilhado entre os membros do Sistema Internacional. A Síria, enfrentando o problema com uma política cooperativa, resulta em uma nova abordagem para a resolução do conflito que antes, sendo unilateral, não se obtinha o mesmo proveito satisfatório para as relações internacionais, sendo que o conceito de


interdependência dentro da politica externa condiz entre a situação e um efeito recíproco entre Estados ou diferentes atores (KEOHANE e NYE, 1989). Conflito ocorrido em regiões específicas na Síria obteve ajuda de outros atores, como ações humanitárias que deram o apoio e todo o aparato que esta civilização não conseguiria encontrar se este conflito tivesse ocorrido antes das retóricas liberalistas fazerem efeito não teriam ajuda mutua de outros atores para conte-lo, pois, os Estados possuem preferências ordenadas e consistentes, calculando custo e beneficio de diferentes Alternativas de ação visando maximizar o fator utilidade com suas preferências (KEOHANE, 1984).

Referências Bibliográficas •

WALTZ, Kenneth, The Theory of International Politics, Boston: McGraw-Hill, 1979

KEOHANE, Robert O. After hegemony: cooperation and discord in the world political economy. Princenton: Princenton University Press, 1984.

KEOHANE, Robert O.& NYE, Joseph S. “Transnational relations and world politics: an introdution”. Transnational Relations and World Politics, Harvard: Harvard Press University Press, 1981.


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