O assistencialismo dos jovens na polícia militar e a vulnerabilidade dos mais jovens na sociedade civil. •
A questão paradoxal do jovem policial, morador de áreas periféricas, que convive com a glamorização de traficantes fruto da ausência do Estado.
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O curto espaço de tempo da formação para um jovem policial se comportar como figura pública.
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O problema da violência preventiva (PM Hermes Bittencourt Cruz) executada contra jovens, ocasionada principalmente em regiões periféricas das cidades por não compreensão do ordenamento arquitetônico e das relações sociais, do perfil e dos antecedentes criminais dos jovens moradores pelos jovens recém-ingressados na polícia.
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A associação do jovem policial com os símbolos bélicos, o louvor da letalidade, a glamorização da morte e o símbolo de animais agressivos com a sociedade civil colaboram na ausência do assistencialismo e nas ações truculentas.
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A rica tradição musical da polícia militar e o contraponto com as agressividades verbais nos gritos de guerra, incitando a violência, caminhando no contra fluxo do assistencialismo que a sociedade jovem necessita.
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A Coisificação da Consciência – o risco de tratar os jovens residentes de áreas periféricas como uma massa amorfa.
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A academia de polícia atualmente não tem a capacidade de instrumentalizar o policial recém-formado quanto o seu trabalho com jovens moradores de regiões carentes no assistencialismo de forma emocional e técnica, mantendo sua capacidade crítica para cumprir a lei e escolher, sempre, por convicção, proteger os mais vulneráveis.
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A dificuldade de expressar ao aluno na academia de polícia as contradições da sociedade.