TOSTÃO, março 2025

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ARGENTINA E JAVIER MILEI

TRUMP INICIA SEGUNDO MANDATO COM MEDIDAS DE SEGURANÇA, ECONOMIA E POLÍTICA

INTERNACIONAL

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou o seu segundo mandato com uma série de medidas focadas na segurança nacional, economia e política internacional. Em apenas um mês, Trump já declarou emergências nacionais, impôs taxas a países estratégicos, enfrentou desafios diplomáticos e tomou decisões polémicas em questões sociais e ambientais.

Segurança Nacional e Imigração

No início do seu mandato, Trump declarou emergência nacional na fronteira sul para travar a imigração ilegal e reforçar a segurança dos EUA. Como parte dessas medidas, ordenou o aumento das deportações de imigrantes criminosos e pôs fim a apoios públicos para imigrantes em situação irregular.

A recusa do governo colombiano em aceitar voos de repatriação levou Trump a impor taxas emergenciais de 25% sobre produtos colombianos, além de sanções contra autoridades do país.

O México, por sua vez, aceitou deslocar 10.000 soldados para a fronteira após negociações com o governo americano. Esta decisão veio após a ameaça de Trump de impor taxas progressivas sobre produtos mexicanos caso o governo não agisse contra a imigração ilegal e o tráfico de fentanil.

A medida gerou preocupações na indústria mexicana, que depende fortemente das exportações para os EUA.

O Canadá também reforçou o controlo fronteiriço em resposta às novas taxas impostas pelos EUA. Perante estas restrições, o governo canadiano anunciou novos investimentos para aumentar a segurança e fiscalização nas fronteiras, especialmente no combate ao tráfico de opiáceos e imigração ilegal. Em resposta às taxas impostas por Trump, o Canadá ponderou aplicar medidas retaliatórias sobre produtos americanos.

Além disso, Trump assinou uma ordem para pôr fim à cidadania por nascimento, alterando uma prática de longa data nos EUA.

Economia, Comércio Internacional e Taxas Recíprocas

Na sua política económica, Trump impôs novas taxas sobre aço e alumínio e aumentou impostos sobre importações do México, Canadá e China, como parte da sua estratégia para proteger a economia americana.

Adicionalmente, anunciou um plano de taxas recíprocas, declarando que os EUA não aceitarão mais barreiras comerciais desiguais impostas por outros países.

Com esta nova política, qualquer nação que imponha taxas sobre produtos americanos enfrentará a mesma percentagem sobre as suas exportações para os EUA. O objetivo é incentivar acordos comerciais mais justos e reduzir o défice comercial americano.

As novas taxas levaram grandes empresas, como a Nissan, a considerar a transferência de fábricas do México para os EUA para evitar os custos acrescidos das importações. No Canadá, as taxas americanas sobre aço e alumínio criaram dificuldades para a indústria siderúrgica, levando a discussões sobre possíveis subsídios e incentivos governamentais para minimizar os impactos económicos.

Outra medida económica de grande impacto foi a imposição de sanções contra a China para combater o tráfico de opiáceos sintéticos, incluindo taxas específicas para produtos ligados à cadeia de fornecimento de fentanil.

Desde a sua tomada de posse, os preços do petróleo bruto caíram mais de 5%, refletindo as políticas energéticas do governo.

Política Internacional

Trump manteve a sua agenda global agressiva, retirando os EUA de

diversas organizações, incluindo a OMS e a UNRWA, agência ligada à ONU. No cenário geopolítico, Trump conversou com Vladimir Putin para discutir possíveis negociações de paz na Ucrânia.

Energia e Ambiente

Trump declarou uma emergência energética nacional para libertar recursos de energia doméstica e reduzir custos para os consumidores americanos. Além disso, retirou os EUA do Acordo de Paris, argumentando que as metas climáticas prejudicavam a economia do país.

Outra decisão polémica foi a suspensão de novos projetos de parques eólicos offshore, alegando impactos ambientais negativos e baixa eficiência.

Questões Sociais e Direitos Humanos

Na área da segurança pública, Trump restaurou a pena de morte para crimes federais graves. O Exército dos EUA voltou a proibir o alistamento de pessoas transgénero e suspendeu o financiamento público para cirurgias de mudança de sexo.

Além disso, assinou ordens executivas para impedir cirurgias e tratamentos hormonais de transição de género em crianças. Também instituiu novas diretrizes federais que reconhecem oficialmente apenas dois sexos biológicos.

ARGENTINA E JAVIER MILEI

Argentina e Javier Milei

A Argentina tem sido alvo de grande atenção internacional. O governo liderado por Javier Milei, que tomou posse a 10 de dezembro de 2023, decidiu retirar o país da Organização Mundial da Saúde (OMS), gerando inúmeras preocupações humanitárias. Milei esteve recentemente envolvido num escândalo ao partilhar uma criptomoeda que desvalorizou rapidamente, prejudicando muitos investidores. Enquanto enfrenta estes desafios comerciais e diplomáticos, Milei procura apoio económico nos Estados Unidos.

Argentina decide sair da OMS

Após Donald Trump ter anunciado a saída dos Estados Unidos da OMS, o governo argentino decidiu seguir o mesmo caminho e anunciou, no início de fevereiro, a sua retirada da organização. Manuel Adorni, porta-voz presidencial, afirmou que a medida está relacionada com divergências sobre a pandemia da COVID-19, acusando a OMS de ser influenciada politicamente por alguns Estados.

“Os argentinos não vão permitir que uma organização internacional intervenha na nossa soberania e muito menos na nossa saúde”, concluiu. Adorni também garantiu que a decisão permitirá maior flexibilidade na tomada de decisões em relação à saúde pública.

Todavia, especialistas alertam que a saída da OMS dificultará a participação da Argentina em iniciativas de combate a emergências sanitárias. A organização desempenha um papel fundamental na vigilância de surtos e na distribuição de vacinas e medicamentos essenciais. Além disso, o processo de saída não é imediato e só será concluído um ano após a notificação formal.

Criptogate: o escândalo de Milei

A 14 de fevereiro, o presidente argentino publicou na sua conta do X um link para promover a criptomoeda $Libra, criada para financiar empresas locais e pequenos negócios argentinos. A publicação gerou um aumento da procura e, consequentemente, do valor da moeda.

No entanto, Milei apagou a publicação pouco mais de cinco horas depois, levando a uma queda abrupta do valor da criptomoeda. Este colapso gerou lucros avultados para os primeiros investidores, mas causou prejuízos significativos para milhares de pessoas.

O episódio levantou suspeitas de manipulação de mercado, embora Milei tenha negado qualquer envolvimento. A oposição e os reguladores estão agora a investigar uma possível ligação entre o governo argentino e o caso. Este acontecimento abalou ligeiramente a opinião pública sobre Milei, que até então era visto como uma figura íntegra na luta contra a corrupção.

Relação com os Estados Unidos Javier Milei tem procurado fortalecer relações com Donald Trump e empresários norteamericanos, como Elon Musk, na tentativa de atrair investimento estrangeiro para a Argentina.

Além disso, tem negociado novos acordos com o FMI para tentar estabilizar a economia do país. Ainda assim, a conjuntura atual da Argentina continua marcada por elevados riscos económicos e políticos, o que compromete a sua posição no mercado internacional.

TENSÃO ENTRE RUANDA E REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

Escalada de Violência no Leste de África

Desde janeiro, o leste da República Democrática do Congo tem sido palco de conflitos armados. No dia 28 de janeiro, o Movimento 23 de Março (M23), um grupo rebelde de congoleses com ligações históricas a Ruanda, capturou a cidade de Goma num ataque que resultou na morte de 900 pessoas. A 16 de fevereiro, os rebeldes, com alegadas ligações ao governo ruandês, avançaram sobre a cidade de Bukavu, agravando ainda mais a crise humanitária.

Contexto

Externa

Histórico e Intervenção

O conflito assenta principalmente numa divisão étnica entre dois grupos: os tutsis e os hutus, que constituem a maioria em Ruanda. Em 1994, ocorreu um genocídio em Ruanda, durante o qual extremistas hutus massacraram entre 800 000 e 1 milhão de tutsis em apenas 100 dias. Desde então, vários grupos rebeldes formaram-se no leste da RDC, mantendo-se em conflito até aos dias de hoje.

O M23, composto maioritariamente por tutsis e acusado de receber apoio do governo ruandês (algo que

é negado pelo alto comando de Ruanda), afirma lutar contra as milícias hutus presentes na RDC.

A União Europeia tem vindo a ser pressionada para suspender o acordo com Ruanda para a exploração de materiais essenciais à produção de smartphones e automóveis elétricos, que impulsionam a transição ecológica e digital. Ruanda é acusada de pilhar recursos minerais na região do Congo. Este acordo é visto como um desrespeito à crise humanitária, priorizando interesses económicos em detrimento dos direitos humanos.

Crise Humanitária

Os impactos do conflito têm sido devastadores para a população. Mais de 2 milhões de pessoas já foram deslocadas desde o início do ano devido ao confronto. A cidade de Goma continua sob ocupação dos rebeldes e enfrenta diariamente escassez de alimentos, além de uma infraestrutura gravemente danificada.

Resposta Internacional

A ministra delegada dos Negócios Estrangeiros da RDC apelou à União Europeia para aplicar sanções ao alto comando político e militar de Ruanda, afirmando que "cada dia de inação se traduz em vidas humanas perdidas".

O governo congolês também pediu a clubes como Arsenal, Bayern de Munique e Paris Saint-Germain que rompam os seus contratos de patrocínio com o governo de Ruanda, argumentando que os fundos provenientes deste apoio resultam da exploração ilegal de recursos na RDC.

Félix Tshisekedi, presidente da RDC, alertou que, caso não haja uma intervenção internacional, o conflito poderá evoluir para uma guerra regional, envolvendo não só Ruanda, mas também outros países com interesses na região, como Uganda e Burundi.

IMPACTO DAS TARIFAS

COMERCIAIS DE TRUMP NA ECONOMIA PORTUGUESA

As recentes tarifas comerciais impostas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem ter um impacto significativo na economia portuguesa. Embora Portugal não seja o principal alvo destas medidas, a aplicação de tarifas aduaneiras à União Europeia poderá afetar diversos setores da economia nacional.

Impacto nas Exportações Portuguesas

Setores como o energético, incluindo empresas como a Galp, poderão ser afetados, embora não haja, até ao momento, uma quantificação precisa deste impacto. Além disso, produtos como sementes, minerais e alguns bens agrícolas, como a carne, podem sofrer aumentos de preços, refletindo-se nos consumidores portugueses.

Reações da União Europeia

Em resposta às medidas protecionistas dos EUA, a União Europeia, através da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que tomará ações para proteger os interesses económicos do bloco. Esta posição visa assegurar que as empresas, trabalhadores e consumidores europeus não sejam prejudicados pelas tarifas impostas.

Possíveis Oportunidades

Curiosamente, as políticas comerciais de Trump podem também gerar efeitos positivos para Portugal. A valorização do dólar face ao euro torna as viagens para a Europa mais atrativas para os turistas norteamericanos. Além disso, a instabilidade económica e social nos EUA tem levado muitos cidadãos a considerar destinos europeus, incluindo Portugal, como alternativas para viagens ou até mesmo para residência temporária.

DeepSeek Revoluciona a Inteligência Artificial

A DeepSeek, empresa chinesa de inteligência artificial sediada em Hangzhou e fundada em maio de 2023 por Liang Wenfeng, tornouse um dos maiores desafios à supremacia tecnológica dos Estados Unidos. Financiada pelo fundo de cobertura chinês HighFlyer, a empresa atingiu um marco histórico a 27 de janeiro de 2025 com o lançamento do DeepSeek-R1, um modelo gratuito de inteligência artificial que superou os modelos da OpenAI em testes de matemática e programação. O seu desempenho gerou uma procura sem precedentes, ultrapassando o ChatGPT nos Estados Unidos e desencadeando uma crise nos mercados financeiros.

A revelação do DeepSeek-R1 levou a quedas abruptas nas ações das grandes tecnológicas. A Nvidia, maior fabricante mundial de chips de IA, registou uma desvalorização de 17%, equivalente a uma perda de cerca de 600 mil milhões de dólares em capitalização de mercado.

A Oracle, parceira da Nvidia, caiu 14%, enquanto o Nasdaq 100 registou a maior queda desde setembro de 2022, com uma descida superior a 4%. Na Europa, o setor tecnológico do Stoxx 600 recuou 5,76%, e a fabricante neerlandesa de chips ASML perdeu quase 16% do seu valor. No total, o setor tecnológico global registou uma quebra de 5,6%. O que torna o DeepSeek-R1 particularmente disruptivo é o seu baixo custo de desenvolvimento, estimado entre 5 e 6 milhões de dólares, um valor muito inferior aos milhares de milhões investidos pelas empresas norteamericanas. Além disso, o modelo demonstrou uma eficiência superior ao ChatGPT, contrariando a ideia de que a evolução da inteligência artificial exige infraestruturas cada vez mais dispendiosas. A DeepSeek desenvolveu o seu modelo com chips Nvidia H800, que não são os mais avançados, mas foram utilizados com uma eficiência surpreendente. Segundo Li Baiyang, professor na Universidade de Nanjing, "a abordagem da DeepSeek prova que as restrições norteamericanas à venda de semicondutores à China não têm sido eficazes".

A ascensão da DeepSeek está a desafiar o domínio norteamericano na inteligência artificial, que até agora era controlado por empresas como a OpenAI, Google e Microsoft. Analistas do Deutsche Bank alertam que, apesar das restrições impostas pelos EUA, a China conseguiu superar os seus concorrentes com inovação e eficiência. Marc Andreessen, investidor de Silicon Valley, descreveu o DeepSeek-R1 como "um dos avanços mais impressionantes já vistos", comparando-o ao lançamento do Sputnik, que deu início à corrida espacial.

Com o regresso de Donald Trump à Casa Branca, cresce a possibilidade de um agravamento da guerra comercial entre os EUA e a China.

A proposta de Trump de impor tarifas de 60% sobre bens chineses poderá ser acelerada, numa tentativa de travar o avanço tecnológico do país asiático. No entanto, especialistas alertam que medidas protecionistas podem não ser suficientes para conter o rápido progresso da inteligência artificial chinesa, que continua a evoluir mesmo sob restrições severas.

O lançamento do DeepSeek-R1 marca um ponto de viragem na corrida pela inteligência artificial, podendo redefinir o equilíbrio de poder tecnológico entre a China e os Estados Unidos. Se a tendência se mantiver, a supremacia norte-americana no setor poderá ser desafiada mais cedo do que o previsto.

2025 PROMETE!

2025, o ano de eleições autárquicas, começa de forma animada e a mostrar-nos que a política pode se tornar caricata e um mar de surpresas, para além do que é o debate de ideias e os incidentes parlamentares protagonizados pelos nossos excelentes deputados. Afinam-se as estratégias para as autárquicas e escolhem-se os candidatos para as próximas presidenciais, que não tardam a chegar. Isto implica muitas vezes sair da bolha dos escritórios do parlamento e do largo do Rato para ir de encontro às perceções quotidianas dos cidadãos comuns. Pedro Nuno Santos, secretário geral do Partido Socialista, na sua entrevista mais recente ao Expresso afirmou: " O PS não fez tudo bem no que respeita à imigração"- e reconheceu " efeitos negativos" da política de "portas abertas" O que o levou a mudar a posiçãodoPartidoSocialistaquepareciamaisencostadaàextrema-esquerda?Seráqueforam as sondagens? Alguém de dentro do partido o alertou para os riscos da estratégia até então adotada? O que é certo é que a maioria dos Portugueses vê-se preocupado com os problemas da imigração, segundo uma sondagem feita pela Catolica Business School, que considera que deveria ser mais regulada e humanista, sendo na visão a melhor forma de tirar proveito desta força de trabalho e de dar as condições adequadas para que cá permaneçam. Pedro Nuno Santos, olhando para esta perceção, entendeu que os partidos à direita estão a ganhar terreno e a ir ao encontro do que são as preocupações da generalidade. E não ir ao encontro das mesmaspodemesmocustarvotos Caricatoéapalavraquedefinemelhoroiníciodonovoano com o Bloco e o Chega a serem os principais protagonistas. O Bloco de Esquerda, fervoroso defensor das leis laborais contra o "patronato opressor", viu-se obrigado a despedir funcionários do partido após a redução da subvenção atribuída em resultado da perda significativa do número de assentos parlamentares. E perguntam: mas o que tem isto de caricato? O facto de entre os despedidos encontrarem-se mulheres que, recentemente, tinham sido mães e que estariam a amamentar, um dos grandes temas e bandeiras, que infelizmente afetam ainda muitas mulheres, do Bloco em debate e propostas legislativas. Mas ainda há mais! O mesmo partido que "liderava a luta contra a precariedade" também demitiu um trabalhador que se auto-intitulou de "112 do Bloco de Esquerda" e que era um "faz tudo", recebendo parte do salário em notas Além disso, deixou de constar dos quadros do partido para a condição de precário, contrariamente a tudo o que o Bloco defende e inflama no seu discurso. Experimentou, portanto, das dificuldades e decisões que as empresas são forçadas a tomar quando enfrentam dificuldades financeiras aquando da redução das suas receitas por motivos de diversa natureza, personificando a famosa frase: "Olha para o que te digo, não olhes para o que eu faço" No epifenómeno Chega, já muito bem instalado no ecossistema político, o deputado Miguel Arrudas protagonizou um dos episódios mais insólitos da história da política Portuguesa, havendo as suspeitas de roubo de malas enquanto viaja dos Açores para Lisboa e vice -versa. Ainda mais cômico, o conteúdo das mesmas era, alegadamente, vendida na "Vinted" a preços irrisórios numa conta com o nome e data de nascimento do próprio, algo que o deputado teve muita dificuldade em explicar lá se saberá o porquê! André Ventura, com um excelente faro político, percebeu que o casio poderia prejudicar o partido no longo prazo junto dos eleitores, bem como perder uma das principais bandeiras desde que entrou no parlamento: a tolerância zero com os infratores da lei. A imagem que fica, depois deste e muitos outros casos, é de que, apesar de invocar uma superioridade moral no que toca a problemas com a justiça, André Ventura não teve o cuidado na seleção, na medida em que deputados e dirigentes tiveram de responder perante a justiça em diversas ocasiões, podendo isto ser um problema para recrutar novas pessoas que não se querem ver associadas de que forma for. Portanto, a própria superioridade moral de ambos parece ter desaparecido quando confrontados com as ações e decisões dos seus dirigentes e deputados, sendo importante ressalvar que antes de apontar o dedo, devemos imperativamente olhar para dentro da nossa casa de modo que a mesma pode se encontrar igual ou pior à daqueles que criticamos. A agenda política deste ano será, com certeza, preenchida com as eleições autárquicas que, certamente, trarão muitas gafes e situações cómicas que Ricardo Araújo Pereira no "Isto É GozarComQuemTrabalha"poderáutilizarparanosfazerrireentreter!

André Moreira

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