
2 minute read
TEATRO | MUSICAL ‘BRASILIS
from Cultcom #5
Fotos Divulgação
1
Advertisement
parte de algo que está presente na minha vida desde que eu me entendo por gente, como a Turma da Mônica. E eu acho muito bacana a reflexão que esse trabalho trás sobre o ser humano e que é fundamental nos dias de hoje. Falar sobre diversidade, cultura e Brasil é uma honra”, comemora.
O espetáculo tem ainda a participação do grupo Olodum, que em 2019 completa 40 anos de existência, na trilha sonora. “A história do Olodum tem a mesma essência da Turma da Mônica. São duas marcas com uma trajetória de valorização da cultura nacional. Não poderíamos celebrar esta jornada de outra forma que não fosse intensificando a importância do respeito à diversidade cultural”, enfatizou o empresário e produtor do grupo, Jorginho Rodrigues.
Na temporada de seis meses, o espetáculo musical “Brasilis” passará plas capitais São Paulo (SP), Belém (PA), Fortaleza (CE), Natal (RN), Recife (PE), Brasília (DF), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). c

2
3

1. Cena do musical “Brasilis”, com Fafy Siqueira (ao centro) e os personagens da Turma da Mônica
2. No alto, integrantes do Olodum e Mauro Sousa; sentados, Paula Lima, Mauricio de Sousa e Fafy Siqueira
3. A cantora Paula Lima solta a voz no espetáculo musical
Na mesma sintonia
Roqueiros e apaixonados por motos se reúnem em motoclubes e eternizam seus ídolos com covers
_ POR QUERAN RUAMA
Foto Divulgação
A banda Arcan Classic Rock nasceu dentro de um motoclube

NOS ANOS 1960, o motociclismo invadiu Hollywood com Elvis Presley (1935-1977), que conquistou o título de rei do rock. “Sem Destino” (1969) levou para as telonas a história de dois amigos que viajavam com suas motocicletas para alcançar a liberdade, no ápice do movimento hippie. A trilha sonora não podia ser outra que não uma repleta de clássicos com Steppenwolf, The Byrds, The Band e Jimi Hendrix (1942-1970). A canção “Born To Be Wild” consagrou o filme e, hoje, é considerada o hino dos apaixonados pelas motos e pelo rock.
Associar a paixão pelas duas rodas ao estilo roqueiro passou a ser algo comum, como em “Motorcycle Mama”, da banda estadunidense Sailcat, que faz referência a uma das marcas mais conhecida pelos motociclistas, a Harley Davidson. A canção é obrigatória nos motoclubes formados por pessoas que dividem o mesmo gosto pelas motos e pelas guitarras, e que são reconhecidas por brações estampados em seus coletes de couro, figurino dos roqueiros.
Raul Seixas (1945-1989), o rei do rock no Brasil, cantava “pegue essa motocicleta e vá mostrar quem é você / Bota o seu blusão de couro, agora é que eu quero ver” e sempre foi o grande ídolo do baiano Penna Seixas, que nunca escondeu sua paixão por motocicletas e rock and roll. “Desde 1979 participo de motoclubes e faço apresentações cover como uma forma de manter viva a memória dele”, diz. “Batizei meu filho de Raul e até a filha legítima do rei, a Vivian Seixas, me chama de pai”, complementa.
No palco dos eventos de motoclubes, ele interpreta as canções de Raul Seixas e chega a confundir os fãs que, por um momento, pensam que o ídolo não morreu. Fazer cover de Raul deu tão