
2 minute read
Fundação José Augusto a serviço da cultura potiguar
Presidentes e diretores que passaram pela FJA
Nestes 60 anos, a Fundação José Augusto foi administrada pelos presidentes e diretores gerais Diógenes da Cunha Lima, Sanderson Negreiros, Franco Maria Jasiello, Evilásio Leão de Moura, Cláudio Emerenciano, Valério Mesquita, Paulo Macedo, Woden Madruga, Iaperi Araújo, François Silvestre, Isaura Amélia Rosado, Ana Neuma de Lima, Ivanira Ribeiro, Sérgio Cunha de Aragão Mendes, Rodrigo Bico, Crispiniano Neto, Amaury Júnior e agora Gilson Matias.
Advertisement
A FJA apresenta nestas seis décadas uma rica história repleta de ações fundamentais para o desenvolvimento da cultura e a preservação da memória cultural do povo do Rio Grande do Norte.
AFundação José Augusto (FJA) tem a alma da cultura potiguar. Durante seis décadas, completadas no dia 8 de abril, transformou-se na principal base de apoio às atividades culturais do Rio Grande do Norte.
A FJA é responsável por desenvolver, incentivar, apoiar, difundir, estimular e documentar a história do estado.
Compete à instituição também o processo de tombamento do patrimônio histórico e arquitetônico e também do patrimônio cultural imaterial.
Criada no governo Aluísio Alves, pelo Decreto-lei nº 2.885, de 8 de abril de 1963, a Fundação José Augusto nasceu como instituição cultural e de ensino superior. Abrigou, incialmente, três cursos: Jornalismo, Filosofia e Sociologia. Com o crescimento das universidades públicas, notadamente da Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), desvinculou-se da educação formal e concentrou suas atividades na gestão da cultura e na administração de vários equipamentos culturais. No total, são 50 equipamentos culturais e quatro grupos artísticos sob sua administração direta.
O órgão também gerencia dois programas permanentes, um de financiamento da produção cultural e um de apoio às manifestações da cultura popular. O Programa Cultural Câmara Cascudo destina, anualmente, em torno de R$ 10 milhões para a produção de espetáculos de música, teatro e dança, e para a organização de feiras de livros e de artesanato. O Registro do Patrimônio Vivo (RPV) destina bolsas vitalícias a mes- tres e grupos artísticos ligados à cultura popular.
Editais Hist Ricos
Foi responsável pela aplicação de editais importantes para o fomento artístico-cultural do RN como o Edital de Fomento à Cultura e Pauta Livre (2019), e os emergenciais “Tô em Casa, Tô na Rede”, “Glorinha Oliveira” e a Lei Aldir Blanc (2020), que destinou cerca de R$ 32 milhões para artistas potiguares, cuja produção foi afetada pela pandemia da Covid-19.
A FJA editou três revistas ao longo de sua trajetória: O Galo, de caráter ensaístico, dedicada à reflexão e à divulgação literária; a Preá, dedicada à cultura popular, e a Carcará, dirigida à divulgação do audiovisual potiguar.
Com a reativação da Gráfica Manibu, será retomado o histórico concurso literário Luís Carlos Guimarães destinado a obras poéticas. Nas artes cênicas, a atual gestão do órgão deverá reativar o Centro Experimental de Teatro.
Agora, novos investimentos são feitos pelo Governo do RN para o fortalecimento das atividades e valorização das raízes culturais. A recriação da Secretaria Extraordinária da Cultura, comandada por Mary Land Brito, é uma prova disso. Nesse novo momento, o governo vai incentivar uma integração maior com os municípios no sentido de valorizar as manifestações culturais de cada localidade e região.

FJA gerencia:
- Pinacoteca do Estado;
- Memorial Câmara Cascudo;
- Museu Café Filho;
- Forte dos Reis Magos;
- Teatro Alberto Maranhão, em Natal;
- Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, em Natal;
- Teatro Lauro Monte Filho, em Mossoró;

- Teatro Adjuto Dias, em Caicó;
- Instituto de Música Waldemar de Almeida;
- Escola de Dança do Teatro Alberto Maranhão;
- Biblioteca Estadual Câmara Cascudo;
- Orquestra Sinfônica do RN;

- Corais Canto do Povo, Camerata de Vozes e Coral Harmus;
- Parque Cidade da Criança;
- Gráfica Manibu;
- 27 Casas de Cultura Popular.
