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Vem aí a vacina contra o câncer!

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Roupa nova

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As inúmeras turbulências causadas pela Covid não foram só negativas. Felizmente, o mundo acordou para a necessidade gritante de conseguir as vacinas contra o câncer com a eficácia e eficiência da vacina COVID-19. Esse tipo de vacina é possível graças aos avanços da tecnologia RNAm (RNA mensageiro) no desenvolvimento de imunizantes contra Covid, que abriram os caminhos para este tipo de tratamento.

Além do Câncer, doenças autoimunes e cardiovasculares são as que estão mais próximas destas descobertas, e até o final desta década estarão disponíveis no mercado mundial.

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Investimento na plataforma, durante a pandemia, fez com que se alcançasse 15 anos de progresso em apenas um. Técnica vem sendo testada em tumores de cérebro, próstata, pulmão, ovário e mama.

O Cen Rio No Mundo

Atualmente, 50 milhões de pessoas estão vivendo com câncer em todo o planeta, sendo esperados outros 19 milhões de novos casos e um volume de mortes pela doença em torno de 10 milhões de pessoas ao ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O Cen Rio No Brasil

No Brasil, ao todo são esperados 704 mil diagnósticos da doença até o final de 2023 e 200 mil óbitos ao ano, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

“Teremos essas vacinas e elas serão altamente eficazes e salvarão muitas centenas de milhares, senão milhões, de vidas. Acredito que seremos capazes de oferecer vacinas personalizadas contra o câncer, contra vários tipos de tumores diferentes, para pessoas em todo o mundo”, comentou em entrevista ao jornal The Guardian.

Por meio do RNA mensageiro (RNAm), a tecnologia tem aberto novas portas no combate ao câncer e outras doenças. Um exemplo disso foi o desenvolvimento das vacinas contra a COVID-19 , que contam com a mesma tecnologia.

Recentemente, o diretor médico da farmacêutica Moderna, Paul Burton, comentou que uma série de vacinas terapêuticas contra diversos tipos de câncer, além de doenças cardíacas e condições autoimunes estarão disponíveis até o final da década (2030). Contudo, segundo ele, as primeiras doses podem ser aprovadas em cinco anos.

“Teremos terapias baseadas em RNAm para doenças raras para as quais antes não havia medicamentos e acredito que daqui a 10 anos estaremos nos aproximando de um mundo onde você realmente pode identificar a causa genética de uma doença e, com relativa simplicidade, removê-la e repará-la usando a tecnologia baseada em RNAm”, acres- centa o diretor médico da Moderna.

Tratar O Tumor Com Dois Mecanismos De Ataque

Bernardo Garicochea, oncologista do Grupo Oncoclínicas, explica que a grande inovação dessa forma de tratamento é a possibilidade de tratar o tumor com dois mecanismos de ataques simultâneos, e que são transportados por uma célula viva do próprio tumor. Isso só foi possível com o desenvolvimento de tecnologias que permitem aos cientistas mudarem o DNA das células e, com isso, a sua programação genética.

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