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na cara e na coragem
from JORNAL DE FATO
vai de zero a 100 muito rápido. Ele vai usar as pessoas nessa nova fase. Honestamente? Acho que ninguém esperava isso dele na primeira fase da novela. Então, acho que agora ele consegue ficar mais aguerrido (risos).
P – Apesar de ter sido dividida em duas temporadas, “Todas as Flores” foi inteiramente gravada no ano passado. Esse modelo de produção do streaming tem chamado a sua atenção?
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P – A trama de “Todas as Flores” foi sua primeira experiência de novela voltada exclusivamente para o streaming. Como você recebeu a resposta do público?
R – Foi algo assustador. Estive na Bahia com a Regina Casé algumas vezes esse ano e sempre tinha alguém para fazer algum comentário sobre a novela. Eu escutava muito duas frases: “Cadê a Maíra?” e “Cuidado com a Zoé”. O tempo todo era isso (risos). Isso é resposta de novela de tevê aberta. Foi algo assustador porque acho que ninguém esperava esse sucesso todo. Muito legal ver todo mundo ansioso pela segunda temporada da novela.
P – Ao longo de toda a primeira temporada, o Rafael se mostrou um mocinho extremamente ingênuo e inocente. Como será essa virada do personagem diante de tantas traições na segunda fase da novela?
R – Eu ouvia muito que o Rafael era pouco aguerrido. Acho que, na verdade, isso faz parte da construção do personagem. Não é fácil para o Rafael. Afinal, todo mundo que está em volta quer o mal dele. E são pessoas muito próximas. Então, ele acaba tendo uma desconfiança muito grande, mas ele desconfia de quem ele menos precisava, né? Acho que o João Emanuel é bastante coerente na construção do Rafael.
P – De que forma?
R – Isso não é segredo e nem estou entregando nenhum spoiler dos próximos capítulos. Acho, inclusive, que faz parte do jeito do João de escrever. Nessa nova leva, o Rafael cansou e algumas coisas vão ficar bem na cara dele. Isso vai forçar com que ele mexa na estrutura dessa família e dessa empresa. Acho interessante que o Rafael
R – Acho que é um formato que veio para ficar. Isso, na verdade, significa mais histórias, mais autores trabalhando, mais atores trabalhando... Daqui a pouco, a novela também vai para a tevê aberta. Ou seja, mais pessoas vão ter a oportunidade de curtir esse trabalho. O streaming está se popularizando aos poucos. A gente vê as pessoas assistindo novela ou série no celular dentro do ônibus.
P – Recentemente, você também esteve no elenco de “Rota 66 – A Polícia que Mata”, que também está disponível para os assinantes do Globoplay. Como foi viver o jornalista Caco Barcellos diante das câmeras?
R – Foi uma grande responsabilidade para mim, como ator, e para todo o elenco, roteiristas e diretores dar conta de adaptar um livro, como o “Rota 66”, para o audiovisual. A série, ao mesmo tempo, é uma aventura muito bonita, não só pelo Caco ser um grande jornalista, mas também por retratar o jornalismo de acompanhamento, que ele tanto faz em suas reportagens. Diria que é quase uma homenagem à forma dele de pensar e fazer o jornalismo.