JG46-JUL2013

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DIVÃ

COOLTURA

A difícil arte da convivência (Pág. 17)

Saiba como garantir sua cadeira na Copa do Mundo de 2014 (Pág. 18)

ANO 4 - EDIÇÃO 46

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

GLEBA

Genuinamente Palhano

Inimigos do Igapó

Mário Jorge Tavares

Especialistas apontam as principais causas de alagamento: impermeabilização do solo, bueiros entupidos e o próprio aterro do lago (Pág. 4) VIVA

Protestos pelo Brasil

Mário Jorge Tavares

Dia 17 de junho de 2013 – Avenida Ayrton Senna da Silva

O primeiro passo para o governo federal ter mobilidade é romper com as amarras burocráticas (Pág. 07) JULHO DE 2013

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CHECK-UP DA ECONOMIA

Gás carbônico no tratamento da celulite (Pág. 08)


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JORNAL DA GLEBA - julho de 2013

EDITORIAL O lago Igapó é o principal cartão-postal de Londrina e a única área de lazer pública dos moradores da Gleba Palhano. Mesmo com tanta importância na vida dos milhares de moradores do bairro, o Igapó não vem sendo cuidado como deveria. Diversas reportagens já foram feitas sobre o assoreamento, a poluição de suas águas e o transbordamento durante o período das chuvas de verão. Mas o que tem sido feito agora para que as cenas de alagamento não se repitam? Conversamos com a secretária de Obras para saber o que está ou não está sendo feito. Entrevistamos, igualmente, especialistas em hidrologia, que garantem que além da falta de permeabilidade do solo, a construção

do aterro do lago também contribuiu muito para o alagamento dos lagos 1 e 2 nos últimos anos. Esses mesmos especialistas apontam medidas paliativas que podem melhorar o fluxo de água que escorre para o Igapó. Leia a matéria de Mariana Polli, na página 2. A onda de protestos que varre o Brasil também passou pela Gleba Palhano. Milhares de jovens ocuparam as pistas da Avenida Ayrton Senna no dia 17 de julho para manifestar seu descontentamento com a ordem vigente. Oswaldo Petrin, colunista especial do Jornal da Gleba, comenta os rumos desse movimento e a falta de mobilidade do governo federal.

Boa leitura!

EXPEDIENTE JORNALISTAS RESPONSÁVEIS: Rafael M. Montagnini (MTB 7239/PR) e Talita Oriani (MTB 7358/PR) DIAGRAMAÇÃO: Eduardo Massi REVISÃO: Ana Setti TIRAGEM: 5.700 Exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita COLABORAÇÃO: Lucas Andrade, Lu Barbosa, Oswaldo Petrin, Abraham Shapiro e Renata Gastaldi

PONTOS CONTATO DE DISTRIBUIÇÃO Fone: (43) 3027-4125 Pautas: redacao@jornaldagleba.com.br Site: www.jornaldagleba.com.br PONTOSCOMERCIAL DE DISTRIBUIÇÃO

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PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal da Gleba é distribuído gratuitamente em todos os edifícios e condomínios horizontais da Gleba Palhano e região. Se você não recebe o Jornal da Gleba em casa entre em contato conosco ou retire seu exemplar nos pontos de distribuição:

EDIF. COM. TORRE MONTELLO (Av. Ayrton Senna, 550) · MERCADO PALHANO (R. João Huss, 74) · PADARIA DOMENICO (Av. Garibaldi Deliberador, 94) PANETTERIA PALHANO (R. Ernani L. de Athaide, 130) · POSTO BELA SUÍÇA (Av. Higienópolis, 2685) · VISCARDI PREMIUM (Rod. Mabio G. Palhano, 1025)


JORNAL DA GLEBA - julho de 2013

PERFIL JG / R. Montagnini

Nas ondas do rádio... Amarildo Lopes, proprietário da CBN Londrina, fala dos desafios de administrar uma estação 100% jornalística e sobre o que espera do futuro do rádio Nascido em Bela Vista do Paraíso e criado em Londrina, o empresário Amarildo Lopes é um amante do rádio e se considera um vitorioso: “Agarrei todas as oportunidades que a vida me deu”. Conquistou seu primeiro emprego aos 14 anos na rádio Paiquerê. Trabalhou na operação de som, fez reportagens policiais até chegar ao setor comercial da emissora. Montou sua própria empresa de comunicação e comprou em 1990 a rádio Tabajara, que seria depois transformada na CBN Londrina. Hoje, administra também a rádio Globo (AM) e a Mix (FM). Amarildo acredita que o rádio passará por profundas transformações nos próximos anos, mas continuará sendo um veículo extremamente popular. Em seu escritório, ele recebeu o Jornal da Gleba para esta entrevista: Jornal da Gleba - Como o rádio entrou em sua vida? Amarildo Lopes - Veja que coincidência, eu tinha um vizinho que trabalhava na rádio Tabajara e me convidou para aprender a ser operador de som. Aprendi e fui trabalhar na rádio Paiquerê, em 1977. Naquela época, o operador de som tinha muito mais trabalho devido à falta de tecnologia. Hoje, um programa de computador quase toca a rádio sem ninguém. JG - Como se tornou empresário de rádio? AL - Em 1988, sai da Paiquerê e comprei um horário na rádio Alvorada. Lá, montei uma equipe de esportes. Com o dinheiro que juntei, durante os anos em que fiquei como arrendatário, comprei a rádio Tabajara. JG - Como foi adquirir a CBN Londrina? AL - Comprei a Tabajara em 1990 e consegui a franquia da CBN em 1995. Na época, era uma proposta muito diferente da de outras rádios. Muita gente me dizia que tocávamos a “Voz do Brasil” vinte e quatro horas por dia e que isso era legal, mas me perguntavam se não dava para tocar uma música de vez em quando (risos). JG - Além da CBN, você também é parceiro comercial das rádios Globo (AM) e da Mix (FM). Qual a diferença entre elas?

AL - Fazer rádio para o público jovem, que é o caso da Mix, é muito complicado. O jovem é muito exigente, precisamos estar sempre antenados com o que está acontecendo. A rádio Globo é muito interessante, trabalhamos para um público muito maior, temos de atender às demandas dos bairros. A CBN é mais complexa e a mais fácil de administrar. A equipe é bem maior, por isso, é uma rádio cara para se manter, temos uma equipe grande de jornalistas e carros rodando a cidade sem parar. JG - Você ouve rádio por prazer? AL - Sim, ouço. Gosto muito de uma rádio irlandesa que só toca rock clássico. Mas ouço outras rádios de Londrina e do Brasil. Até para saber o que estamos fazendo de certo ou errado. É sempre um aprendizado. JG - Qual o futuro do rádio? AL - Num prazo de cinco anos, todas as rádios AM migrarão para a FM. Depois, virá a digitalização total, que será um processo um pouco mais demorado. Acredito que nosso futuro esteja na internet, assim como o de outras mídias. JG - Qual foi o desafio mais difícil em sua vida profissional ou pessoal? AL - Em 2010, descobri que tinha um câncer. Rapidamente, com a ajuda da minha esposa, que é da área da saúde, procurei por tratamento e hoje estou curado. Foi um período muito ruim, em torno de um ano e meio. Não me importava de abandonar as coisas materiais, tive medo de deixar os amigos, os meus filhos, que ainda eram pequenos, mas, graças a Deus, consegui superar tudo isso. JG - Por que decidiu morar na Gleba? AL - Adoro a Gleba Palhano pela proximidade com o lago. Posso caminhar por ali e ter um lazer maior nos fins de semana. Esse processo de crescimento desordenado da região também judiou bastante do Igapó. É obrigação dos moradores cuidarem bem do nosso lago.

Rafael Montagnini

rafael@jornaldagleba.com.br

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GLEBA Imagens: M. Polli e Mário Jorge Tavares

FLAGRANTE DO LEITOR

O Lago Igapó precisa ser revitalizado Novas alternativas são estudadas para melhorar a qualidade do lago e evitar novas enchentes e alagamentos Um dos principais cartões-postais de Londrina corre o risco de não ser mais reconhecido como tal. É que a poluição e o processo de assoreamento têm transformado negativamente as características do Lago Igapó. Por isso, uma das principais preocupações dos londrinenses, especialmente dos que moram nas proximidades do lago, é que as inundações, presenciadas nos últimos dois anos, voltem a ocorrer no período de chuvas intensas. Segundo o docente da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Geraldo Terceiro Correa, doutor em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais, as chuvas que extrapolam as previsões estão ocorrendo com mais frequência e, por isso, se não houver adequações estruturais, o lago voltará a alagar a região. Para ele, além do assoreamento e da impermeabilização do solo, outro fator de influência é o aterro do lago. “Tínhamos ali uma planície de inundação, que freava o curso da água e servia como filtro de sedimentos. Ganhamos um espaço social, mas hoje pagamos um alto preço”, afirma. O engenheiro civil José Augusto de Queiroz foi o responsável pelo projeto estrutural e hidráulico da barragem,

construída em 1959 no Lago Igapó. Segundo ele, naquele tempo, o índice de percolação, que mede o quanto a água da chuva se infiltra no solo, era de 73%. Hoje, com a urbanização, esse valor caiu para cerca de 12%. A velocidade com a qual esse processo ocorre também sofreu alterações. “Quando chovia 100 milímetros por hora, demorava um dia para essa água ser absorvida pelo solo e chegar ao lago. Hoje, leva apenas alguns minutos”, afirma. Essa realidade, segundo ele, pede novas medidas para que a barragem mantenha sua capacidade. Uma das alternativas apontadas por Queiroz é a criação de piscinas de armazenamento de água da chuva nas casas e edifícios, que funcionariam como reguladores de vazão. Essa água poderia ser usada para lavar a calçada e regar o jardim, por exemplo. Para dar início à revitalização que o lago precisa, o secretário municipal do Meio Ambiente, Cleuber Morais Brito, afirma que está sendo realizado um raio X do Igapó pelo Instituto das Águas do Paraná. A pesquisa deve identificar os níveis de assoreamento e os tipos de sedimentos no local. Segundo ele, os resultados devem ser

apresentados em setembro deste ano, durante uma audiência pública. “Com essas informações em mãos, buscaremos recursos municipais e estaduais para darmos início às obras”, declara. Enquanto isso, Brito afirma que a Secretaria do Meio Ambiente (SEMA) está realizando a reposição da mata ciliar e atuando em projetos de educação ambiental nas escolas da rede pública. “É importante destacar que a responsabilidade pela conservação não é só do poder público, mas sim de todos”, defende. Outra questão relacionada é a limpeza dos bueiros. Recentemente, foram flagrados na Gleba caminhões da construção civil deixando cair terra nas vias públicas e que, com a chuva, vai parar nos bueiros. O secretário de Obras do município, Sandro Nóbrega, destacou que é preciso denunciar esse tipo de atuação. “Assim, a secretaria poderá tomar conhecimento e notificar os responsáveis”, diz. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 3372-4000.

Mariana Polli

redacao@jornaldagleba.com.br

Terra espalhada na Rua Caracas Moradores da Rua Caracas flagraram caminhões, alguns sem cobertura, outros parcialmente cobertos com lonas, lotados de terra, saindo do terreno do futuro edifício Casa Batlló. Os vizinhos reclamam da terra deixada na rua, que, além de sujar o local, contribui para o assoreamento do lago. Mesmo sabendo das fotos, a construtora Vectra, responsável pela obra, nega qualquer irregularidade na retirada e transporte da terra no local. Problemas na sua rua? Envie sua foto para:

redacao@jornaldagleba.com.br


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Imagem Ilustrativa / E.Massi

FAMÍLIA EMPRESÁRIA

Negócios familiares: eficientes ou não? O Walmart, a Samsung e a Porsche são empresas familiares. Você acredita? Pois elas são! Talvez você não saiba: mais de 30% de todas as companhias do mundo com faturamento superior a US$ 1 bilhão são “empresas familiares”. Mas existe um pressuposto de se considerar que estas empresas são menos eficientes do que as de gestão pulverizada ou profissionalizada. Isso pode ser um erro. Especialmente porque pouco se sabe sobre as exatas diferenças entre estas duas modalidades organizacionais. Uma pesquisa realizada em 2011 pelo Centro de Administração e Economia da Escola Politécnica da França comparou empresas familiares com outras congêneres dos mesmos países, similares em porte, porém não controladas por uma família. As conclusões mostraram que em momentos bons da economia, empresas familiares não faturam tanto quanto empresas de controle pulverizado. Já quando a situação da economia piora, empresas de família superam em muito as rivais. E quando analisados os ciclos de mercado de 1997 a 2009, constatou-se que o desempenho financeiro médio de longo prazo foi melhor entre empresas de família do que entre as demais em

qualquer país examinado. Além desses pontos, empresas de família dão mais importância à resiliência do que a resultados e evitam fazer festa quanto tudo vai bem – para ter mais chance de sobreviver quando a situação desanda. Se me permite uma dose de filosofia, aqui vai: “Não há nada intrinsecamente ruim no mundo. Todo mal é um bem pervertido. Cada psicose é um instinto saudável que deu errado”. Igualmente, considerar que o modelo das empresas familiares é contraindicado para os grandes negócios não é só precipitado como pouco inteligente. Atuando em consultoria corporativa, não temo afirmar que o sucesso de qualquer companhia está em sua organização, na visão de oportunidade e no apego incondicional de seus dirigentes aos princípios da gestão. Tratase de pôr em prática o que postulou o mestre Peter Drucker: “A empresa e a família somente sobreviverão e se sairão bem se a família servir à empresa, e nunca o contrário”.

Abraham Shapiro

shapiro@shapiro.com.br


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INFORME JURÍDICO

CHECK UP DA ECONOMIA

Desaposentação

Mário Jorge Tavares

A

Dia 17 de junho de 2013 – Avenida Ayrton Senna da Silva

Sem mobilidade para agir Providencialmente, a presidente Dilma desistiu da constituinte “exclusiva” que daria suporte à reforma política. Uma longa discussão faria o povo passar muita raiva de tanto ver os políticos – essas figuras caricatas – discursando. Enquanto isso, o saneamento dos gargalos administrativos, apontados nas manifestações, seria preterido. São de ordem econômica, em sua maioria, as questões levantadas pela sociedade e exposta aos gritos por uma juventude corajosa e exausta. Outras estão relacionadas com desmandos e corrupção, que exigem atitudes e ordem na casa – exemplo é a promíscua relação dos governos com empresas do transporte coletivo. Já a Educação e a Saúde, também nos cartazes dos protestos, podem receber ações rápidas, tipo apagar incêndios, enquanto são elaborados projetos para execução em curtíssimos prazos, ainda neste mandato. Quando o pobre morre na fila de hospitais por falta de atendimento, há que sacudir a Previdência. Tudo que beira o caos, principalmente a saúde, requer ações pontuais, uma espécie de emergência administrativa, mutirões entre os governos federal, estaduais e municipais. Detalhe: para isso é necessário que o governo tenha mobilidade. O primeiro passo é romper com as

amarras burocráticas e seus vínculos partidários. A burocracia não é um estorvo inocente: ela esconde outras coisas. Mobilidade e vontade política são os principais instrumentos de combate. Agora, se a constituinte seria algo estéril nesse momento, o Pacto de Estabilidade Fiscal, também cogitado no Planalto dias atrás, é plausível. Não pode sair da agenda. Fora as questões sociais, tudo mais que permeia os anseios da população está relacionado com a Economia. Exemplo: passou da hora de adotar um conjunto de medidas para conter a inflação, sem recorrer ao aumento das taxas de juros. O governo negligenciou no caso da inflação; subestimou os indicadores que miravam para uma instabilidade nos preços. Os efeitos já transparecem no orçamento das pessoas, implicando em onde de reajustes de muitas categorias. Mas ainda há tempo: pode adotar medidas no âmbito do abastecimento. Assim, mesmo sem agir na causa, terá amortizado os efeitos. Infelizmente, não acontece nem uma coisa nem outra.

Oswaldo Petrin Colunista econômico redacao@jornaldagleba.com.br

desaposentação é a possibilidade que o beneficiário aposentado, que continuou a trabalhar e a contribuir para a Previdência, tem de renunciar à sua antiga aposentadoria, para requerer uma nova, utilizando o novo tempo de contribuição como base de cálculo da nova aposentadoria. Atualmente, existem no Brasil cerca de 500 mil aposentados que retornaram ao trabalho. A maioria aposentou-se com idade considerada baixa para os padrões atuais, culminando, ante o fator previdenciário, na redução da aposentadoria. O fator previdenciário é um coeficiente aplicado à base de cálculo da aposentadoria que leva em conta o tempo de contribuição, a idade do segurado e sua expectativa de vida. O INSS, por si só, não admite a desaposentação via administrativa, razão pela qual o segurado deve ingressar com uma ação judicial para requerer a nova

aposentadoria. É importante que o segurado procure a ajuda de um especialista, pois é fundamental que seja feito um cálculo antes da ação, para assegurar que a nova aposentadoria seja superior à anterior. Nossos tribunais são pacíficos quanto ao cabimento da desaposentação. Contudo, há controvérsia em relação à exigência do segurado em restituir o valor recebido enquanto aposentado. A novidade é que o Superior Tribunal de Justiça consolidou entendimento no sentido de que não há necessidade da devolução do valor recebido durante a antiga aposentadoria. Assim sendo, a dica àquele que se enquadra nesse perfil é procurar o profissional de sua confiança, para assessorálo na busca desse direito de melhoria da aposentadoria. Dr. Campolim Torres OAB/PR 50.071 Colaborador da equipe ASVC Advocacia

Mais notícias acesse: www.asvc.adv.br

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VIVA JG / T. Oriani

De acordo com a fisioterapeuta Larissa Teles, grande parte das pacientes diz que a dor da aplicação vale a pena, pois os resultados são satisfatórios.

Carboxiterapia: o tratamento que reduz a celulite, elimina gordura localizada e suaviza estrias Com apenas cinco sessões, a paciente já consegue perceber alguns resultados

A carboxiterapia é um dos métodos utilizados por clínicas de estética para combater celulites, estrias, flacidez e gordura localizada. O procedimento, que consiste na aplicação de gás carbônico diretamente nas células adiposas por meio de agulhas muito finas e pequenas, pode ser aplicado para melhorar o aspecto de diversas partes do corpo, como abdômen, nádegas, costas, coxas e braços. Segundo a fisioterapeuta Larissa Teles, o gás provoca a distensão da pele, obrigando-a a se reorganizar. Nesse processo, o organismo produz colágeno e fibras elásticas, essenciais para deixar a pele firme e uniforme, minimizando assim a flacidez, rugas finas e estrias brancas. “O CO2 também estimula a vasodilatação, que melhora a circulação do sangue e oxigena melhor os tecidos. Como consequência, células de gorduras e nódulos de celulite são dissolvidos”, comenta. Apesar dos benefícios, o tratamento também já ganhou fama de dolorido. No entanto, dentre as adeptas, é difícil encontrar uma que diga que ele realmente não funcione. A advogada Aline Fontes, 28 anos, é uma das adeptas que defendem o tratamento. Ela optou pela aplicação da terapia com o intuito de diminuir a celulite na região das coxas e começou a perceber a diferença logo na terceira sessão. “Na carboxiterapia, você sente uma forte ardência por alguns minutos e, às vezes, a região fica bem vermelha. Em compensação, a pele fica

mais lisinha e uniforme. É uma dor suportável diante dos resultados que se obtém”, diz. De acordo com Larissa Teles, o procedimento não deixa sequelas no corpo das pacientes. “O gás age estimulando a circulação sanguínea e é posteriormente eliminado na respiração, por isso não provoca nenhum dano ao corpo. Ocorre uma vermelhidão no local e o máximo que pode acontecer é ficar uma leve mancha roxa na parte da aplicação, mas isso varia muito de pessoa para pessoa”, conta. Antes de realizar o tratamento, a paciente deve ser avaliada sobre possíveis contraindicações. Mulheres grávidas, que amamentam ou têm problemas hormonais, não devem se submeter à técnica, assim como pessoas com problemas cardíacos, pulmonares e problemas circulatórios graves. Dependendo de cada caso, são aconselháveis pacotes de 10 a 20 sessões feitas duas vezes por semana e repetidas após seis meses, de acordo com os resultados obtidos. A partir da quinta aplicação, há uma redução significativa de medidas e a pele fica mais firme e lisa. Cada aplicação dura em torno de 40 minutos e custa cerca de R$80. Após a sessão, é necessário usar protetor solar e não ficar exposto ao sol.

Talita Oriani

talita@jornaldagleba.com.br


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Talita Oriani

ZOOM

A festa de lançamento do Alameda Eco & Resort, novo empreendimento da Plaenge no Alto da Palhano, foi em clima de confraternização, com cardápio baseado nas receitas mais tradicionais dos botecos brasileiros. Os convidados conheceram o apartamento decorado, que se destaca pela decoração contemporânea. A arquiteta Luiza Bohrer abusou dos armários e móveis funcionais para mostrar aos visitantes todas as possibilidades do imóvel. Entre as mulheres, chamou a atenção o closet, que além dos roupeiros e prateleiras, tem um armário exclusivo para os sapatos. Fotos: Gabriel Teixeira.

No último dia 28 de junho, os pais e alunos da Galileo Kids se divertiram em torno da festa junina da escola. Comidas típicas, barracas de brincadeiras e a famosa quadrilha animaram os convidados até o início da noite. Confira as fotos. Fotos: Divulgação

Noite de lançamento

ARRAIÁ

talita@jornaldagleba.com.br

Julio Cesar Murari com a neta Beatriz Murari Benedito

Primo Vaz da Costa Neto e Natalia Lobo de Souza

Isadora Wentz Camillo com a mamãe Caroline Wentz Camillo

Cintia, Henrique, Lisa e Pedro Pipolo Breno Escudeiro Santos com a mamãe Angélica Escudeiro Santos

Caroline S A Nunes e Ycaro Martins Miguel Lima de Matos Lourenço com os pais Marlene e José de Matos Lourenço

OUTLEV

Amanda, Isabela, Fernanda e Alcir Búfalo

A sexta edição do Outlev Marcas acontece entre os dias 12 e 14 de julho, das 10 às 21 horas, na Chácara Graciosa, em Londrina. Descontos imperdíveis em mais de 60 marcas top de linha. Vale a pena conferir!

Birthday Dia 10, o jornalista Paulo Briguet comemora a chegada de mais uma primavera. No dia 12, é a vez do arquiteto Leonardo Sturion reunir os amigos para comemorar nova idade. No dia 17, quem comemora mais um ano de vida é a bela proprietária da loja Cora Estilo, Ana Paula Bruno. Já no dia 23, o jornalista Claudio Osti assopra as velinhas.

Congratulations!


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ENTREGA DO MAISON PRIVILÈGE Comemoração em alto estilo marcou a entrega antecipada do Maison Privilège, o mais novo endereço residencial na Gleba Palhano, com assinatura da A.Yoshii Engenharia. A festa aconteceu na área comum do edifício e foi pautada pela alegria que marca a conquista dos grandes sonhos. Os atrativos do térreo e os detalhes dos acabamentos foram só elogios. As fotos mostram quem esteve lá. Fotos: Bruno Ferraro.

Nadja e José Carlos Spagnuolo

Bruna e Paula Lunardelli, Renata Alvares

4 Anos Os quatro anos do club Kingdom 2800 resultaram em festão nos últimos dias. Convidados se reuniram em torno de badalado coquetel, seguido de muito agito comandado pelo DJ Disco Killah. As fotos de Toni Silva mostram um pouco de como foi a lotação.

Nayara Camargo, Ravila Dorê e Giovanna Zorzam Lari Linares, Cleon Carvalho, Monique Gobetti e Saulo Rocha

Vitoria Bonocielli, Laura Campos, Larissa Batalini e Vanessa Dalmas Fernando, Rafael, Giovana e Myriane Prochet

Denison Camargo, Helena e Rafael Herrero

Matheus Silveira e Uanderson Luiz


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CLICK

SABER

UMA REDE DE CONHECIMENTOS – O GRANDE DESAFIO!

Fog na Gleba Palhano - Mário Jorge Tavares Envie sua foto para a redação@jornaldagleba.com.br

TIRAS

Nas últimas décadas, as mudanças no contexto históricocultural têm ocorrido de forma rápida e nunca vividas antes, assim, família e escola precisam estar preparadas para um mundo em que o conhecimento é o tempo todo transformado ou ampliado. Um tempo em que aprender é uma exigência constante! Além dos conteúdos específicos de cada componente curricular, há outros que perpassam estes conteúdos e que também devem fazer parte do currículo, como, por exemplo, saber posicionar-se, saber fazer escolhas, saber conviver, saber trabalhar em equipe, saber partilhar, saber usar a tecnologia, saber exercer direitos e deveres, entre outros... O domínio desses conhecimentos e a capacidade de mobilizá-los é um processo longo e complexo que envolve o acesso a múltiplas situações de aprendizagens, situações essas vivenciadas tanto na escola como na família. A ação de pensar sobre algo e dele extrair conceitossempre encaminha questionamentos que evoluirão para pensamentos mais complexos, por isso, a relevância da pedagogia da escuta e do diálogo. Entender como o outro está fazendo a leitura da realidade é fundamental para a formação crítica, cooperativa e solidária. Nos dias atuais, na sociedade da informação, seja impressa seja virtual, todos têm à disposição mais e mais espaços e momentos de aprendizagem, basta saber usá-los. Aqui vão algumas dicas que poderão ajudar a não perder estes momentos e espaços: • Estar atento ao que o outro está “falando” - ele pode usar múltiplas linguagens: corporal, musical, artística; • Buscar ouvir mais do que falar; • Interessar-se pela interpretação que o outro está dando a determinado fato; • Procurar responder com um novo questionamento, não dando a resposta de forma imediata – levar à reflexãosaber fazer boas perguntasfaz toda diferença. Raquel Calil Ruy - Diretora Pedagógica do Colégio Universitário


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ESPAÇO ConGP

Superpostes – prevaleceu o bom senso Ambiente, vereadores), demonstrando a preocupação com a intenção de implantação dos superpostes, com alta tensão de 138 mil volts, passando por área residencial.

vestiram roupas pretas e percorreram algumas ruas do Parque Guanabara e Gleba Palhano. O protesto terminou com uma audiência realizada no aterro do Lago Igapó.

Foi realizada, no dia 15 de junho, a passeata “Movimento eu amo Londrina – IGAPÓ SEM TENSÃO”, contando com a adesão da população, autoridades e empresários e envolvendo cerca de 500 pessoas (segundo a imprensa), que

Inicialmente, a Copel estava irredutível, mas, durante reunião no dia 18 de junho, promovida pela Coordenação da Região Metropolitana de Londrina – COMEL, a pedido do governador, e que contou com

Mário Jorge Tavares

Integrantes do Conselho de Condomínios da Gleba Palhano (ConGP) se movimentaram ao descobrir que os superpostes, que foram espalhados em algumas calçadas de bairros residenciais como Vale do Reno, Jardim Cláudia, Guanabara, Gleba Palhano, dentre outros, não eram para iluminação e sim destinados pela Copel para instalar um linhão de alta tensão, de 138 mil volts, interligando as subestações Igapó (Av. Avenida Waldemar Spranger) e Canadá (Jardim Itamaraty) e de lá até a estação Bandeirantes. Inicialmente, no final de abril, foi enviado ofício ao Secretário de Obras do Município de Londrina. Veio depois assembleia pública, na praça atrás da Gelobel, quando se reuniram moradores e associações dos bairros envolvidos. Em seguida, foram feitas reuniões de articulação do ConGP com outros representantes, concedidas entrevistas e realizada reunião como o prefeito municipal e visita à Copel, bem como envio de ofícios a algumas autoridades políticas (governador, deputados, promotoria do Meio

a presença do prefeito municipal, secretário de Obras, diretores da Copel, ACIL, SINDUSCON, CEAL, OAB, Ministério Público, UEL, UNIFIL, representantes das construtoras, ConGP e de outros líderes de bairros envolvidos, a empresa anunciou que iria suspender temporariamente a implantação dos superpostes e admitiu a possibilidade de mudar o traçado e transferir os linhões para a PR-445, haja vista que o DER agora tem definição das obras iniciadas da duplicação dessa importante rodovia. Para tanto, a Prefeitura deveria apresentar ofício justificando os motivos do pleito, tendo em vista o menor impacto à cidade, para encaminhamentos devidos à Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e acionistas da Copel. Tudo foi encaminhado a bom termo. Prevaleceu o bom senso.

Esse texto é de inteira responsabilidade do ConGP e não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal da Gleba.

Conselho de Condomínios Residenciais da Gleba Palhano ConGP


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A difícil, necessária e prazerosa “arte” de conviver

Imagem Ilustrativa

Três importantes condições permeiam a convivência humana. A primeira é a dificuldade. Costumamos usar essa palavra como adjetivo para certas pessoas: “Como fulano é uma pessoa difícil!”. E demonstramos indignação, revolta, desprezo diante de certas características de pessoas. Entre os profissionais, reclama-se que falta assertividade; entre

professor e aluno, cobra-se respeito; entre casais, espera-se empatia; entre pai e filho, exige-se... exige-se... e exige-se. É comum sentirmos que pessoas nos incomodam, atrapalham, nos fazem infelizes, irados e então as atacamos ou nos afastamos, carregando as correntes do que ficou mal resolvido, culpando-as por tudo o que deu errado. A segunda condição é a necessidade de ter uma pessoa por perto. Inicialmente, precisamos de alguém que nos alimente, nos aqueça, nos limpe e trate nossas doenças. Depois,

precisamos de alguém que nos ensine regras sociais, brincadeiras; depois, a ler, a escrever. Precisamos também de quem compartilhe o mesmo sentimento e desejo e ainda mais daqueles que contribuem para sermos produtivos e independentes. A terceira condição é aquela que fará toda a diferença, se ocorrer junto com a primeira e a segunda. O prazer de conviver ocorre quando fazemos diferença na vida de alguém, é a única forma de ser realmente feliz. Talvez no início de nossa vida tenhamos sorte de ter alguém que nos ensine como é bom conviver. Porém, se isso não ocorrer, podemos mais tarde procurar pessoas que nos ensinem a ter prazer na vida, para, depois, partilharmos esse prazer com outros. O título desse texto faz referência à arte, pois uma de suas definições é aptidão ou habilidade para fazer alguma coisa. Que tal aprendermos a fazer alguém feliz por meio daquilo que gostaríamos que o outro fizesse conosco? Algumas pessoas dizem preferir conviver com cachorros ou gatos a viver com pessoas, pois aqueles são mais amáveis e fiéis que estas. Porém, é preciso olhar com cuidado e coragem para enxergar que

os conflitos ocorrem a partir de uma relação em que falta o respeito ao diferente, a admiração e a valorização das qualidades. O mundo vai muito além do seu próprio umbigo. A admirável Cecília Meireles, entre tantos escritos, nos deixou um poema profundo e inspirador sobre o desafio da convivência intitulado Nem tudo é fácil. A escritora inicia o texto, afirmando: “É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste”. (...) E, mais adiante, questiona: “É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?”. E finaliza com uma mensagem de nãovitimização, mas sim resgatando nossa parcela de responsabilidade para que os relacionamentos deem certo, pois sempre precisaremos de pessoas ao nosso lado, mesmo as difíceis. Que tal encontrar o prazer nessas relações e fazer com que o outro também se sinta bem com você? Marcos Roberto Garcia marcos.garcia@unifil.br

Livia Massabki

liviagsm@yahoo.com.br


18 JORNAL DA GLEBA - julho de 2013

COOLTURA

Futebol: embaixador cultural O esporte é uma prática humana que nos identifica, nos aprimora e nos aproxima. O esporte é embaixador cultural porque abre diálogo, porque canaliza energia e dissipa tensão. O esporte tem o poder de melhorar nossa coletividade e assim o mundo em que vivemos. E, sem dúvida, nenhum outro esporte faz isso melhor, e de maneira mais abrangente, do que o futebol. O futebol é de acesso extremamente fácil e de execução descomplicada. O futebol tem o poder de gerar identidade entre povos por vezes absolutamente distantes e díspares. O futebol tem o poder de gerar uma linguagem própria: a língua da bola – que é universal. Eis porque é o futebol o maior dentre esses embaixadores. No caso particular do brasileiro, então, a paixão é tão desenfreada que pode ensejar até mesmo um despertar social, como as manifestações que acompanharam os jogos da Copa das Confederações, torneio teste para a Copa do Mundo que foiencerrado de maneira espetacular, com o despertar da seleção mais vitoriosa da história: a nossa, a canarinha. E que triunfo sobre a respeitada Espanha! E que explosão festiva em verde e amarelo! Que tourada: olé! Até mesmo os mais desinteressados do assunto não puderam se manter indiferentes diante da beleza de nosso hino entoado a plenos pulmões pelas multidões. Algo pulsante que nos une.

Claro que tamanha beleza não justifica o descaso com o prometido legado, a enorme negligência com todas as obras de caráter mais social do que propriamente esportivo e que mal saíram do papel. Os arredores dos estádios permanecem verdadeiros canteiros de obra, por vezes cercados da miséria e da desigualdade, e a questão crucial da mobilidade urbana foi novamente adiada. Várias foram as promessas vãs.

Mais uma vez. A população muito justamente, e de modo muito oportuno já que pacífica e já que os holofotes do mundo se voltavam ao país da próxima Copa, exerceu seu poder de voz,e se fez ouvir, e alto e claro. Entretanto, como evento, o campeonato não poderia ser mais bem sucedido e pouco deixou a desejar

quanto à organização. Comprar ingressos foi bem mais fácil do que se pintava e a preços mais honestos do que se alardeava – os mais baratos custavam menos de R$100,00. Uma vez realizando o cadastro no site da FIFA e acompanhando os prazos de venda das entradas para os jogos, principalmente os mais

concorridos, fica relativamente fácil garantir seu lugar. E todo o processo, tanto de pagamento, independente se no cartão ou se no boleto, quanto de retirada dos ingressos, funciona satisfatoriamente bem (recomendase agendar a data da retirada para facilitar a operação). Ademais, os novos estádios são realmente impressionantes e as exigências consagradas pelo “padrão-FIFA”, como os assentos marcados, as belas

e eficientes coberturas, o sistema de áudio e vídeo, além de todas as facilidades das muitas lanchonetes espalhadastornam a experiência muito agradável (embora haja fila e a cerveja seja bastante cara ela vem apropriadamente gelada). Pretendemos com essa Cooltura mais heterodoxa, além de enaltecer o belo esporte, desmistificar as dificuldades em se participar e em desfrutar desse evento tão grandioso que será a Copa do Mundo de 2014 aqui em nosso solo mãe gentil, na pátria de chuteiras, e que nos é tão raro quanto um cometa, visto que a última vez que a recebemos foi há mais de 60anos atrás. Pretendemos também compartilhar um pouco das experiências e, na medida do possível, servir como guia pelos caminhos que levam aos gramados (aliás, verdadeiros tapetes de fazer inveja ao próprio rei, que também é nosso, diga-se). Então antes que as paixões descambem para o ufanismo, findemos com o principal recado: de que os ingressos começam a ser vendidos em 20 de agosto. Está tudo no site da FIFA para a Copa. Já vale ficar de olho: http://pt.fifa.com/worldcup/ index.html#

Thiago F. de Andrade

redacao@jornaldagleba.com.br


JORNAL DA GLEBA - julho de 2013 19

MENU Imagens: JG / T. Oriani

Marmitex balanceada é boa opção para quem deseja manter a forma Alimentos nutritivos e com menos calorias, preparados sem adição de óleos e gorduras, que podem ser entregues na casa ou no trabalho do cliente. Uma novidade que facilita a vida de quem deseja se alimentar bem, pagando pouco Ninguém merece comer peito de frango grelhado e salada de rúcula todo dia para ficar em forma, não é? Alimentar-se saudavelmente não precisa ser um tédio e trabalhoso, aliás, pode ser gostoso. Pensando assim foi criado o Salute, um restaurante especializado em delivery de marmitex balanceada. De acordo com a empresária Fernanda Luz Jorge, proprietária do Salute, a ideia surgiu pela necessidade que ela mesma encontrava na hora de se alimentar. “Eu treino musculação e sempre precisei seguir uma dieta, assim como várias pessoas, no entanto, era difícil encontrar soluções para c o m e r os alimentos permitidos, além de não enjoar da dieta. Por essa razão, veio a ideia de montar o Salute. Inicialmente, o foco era apenas o delivery (marmitex) e as refeições congeladas, mas hoje

atendemos por meio de venda no balcão e de pessoas que vêm até o restaurante comer”, diz. A clientela do estabelecimento, que existe há nove meses, é composta, em sua grande maioria, por pessoas que fazem atividade física regularmente e seguem uma alimentação balanceada, além de profissionais, em geral, que não têm tempo de preparar a própria refeição e optam por uma alimentação mais saudável. Segundo a empresária, a maior saída é da marmitex normal, que consiste em 300 gramas de comida (150 gramas de carboidrato e 150 gramas de proteína) e custa R$7,00. “Vendemos em torno de 200 marmitas normais por dia. Também têm uma boa saída as de 450 gramas, que custam R$9,00”, comenta. Quanto ao cardápio, a empresária afirma que é variado, justamente para não permitir que as pessoas enjoem da comida. A base costuma ser arroz integral, carne vermelha, frango ou peixe, além de verduras e legumes. Há dias, no entanto, em que se pode comer uma bela massa e até um saboroso barreado. Tudo preparado de forma leve e saudável. Outra opção do empreendimento é a comida congelada. O cliente pode enviar por e-mail o cardápio nutricional e eles preparam as refeições para os sete dias da semana. Uma facilidade que ajuda muito no dia a dia. Além disso, o estabelecimento também dispõe de saladas de frutas, sucos e sanduíches naturais e açaí na tigela. Agora, a falta de tempo não será mais uma desculpa para não seguir a dieta, não é?

Talita Oriani

talita@jornaldagleba.com.br

SERVIÇO: • Endereço: Rua Guararapes, 252, Londrina Telefone: (43) 3339-5550 Horário de atendimento: de 2ª a 6ª, das 9h às 18h


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