JG41-FEV2013

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Imagem Ilustrativa

JG / C. Chueire

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COOLTURA

Restaurantes vegetarianos - muito além das saladas, estes estabelecimentos possuem vários pratos quentes (Pág. 15)

Lavoura Arcaica, uma turbulenta parábola contemporânea (Pág. 14)

ANO 4 - EDIÇÃO 41

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

GLEBA

Genuinamente Palhano

Prevenção diminui riscos de acidentes nas piscinas da Gleba Palhano

JG/R. Montagnini

Pais e síndicos devem redobrar a atenção sobre as crianças e adolescentes. Um minuto de descuido pode ser suficiente para uma tragédia (Pág. 04) VIVA

Dança de salão é opção de lazer e saúde

Arquivo Pessoal

JG/R. Montagnini

PERFIL

Quem dança, trabalha a mente, o corpo e a vida social

Comece 2013 com os ensinamentos do coach Abraham Shapiro (Pág. 03)

(Pág. 18)

FEVEREIRO DE 2013


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JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013

EDITORIAL Durante os meses mais quentes do ano é comum o aumento de pessoas que frequentam as piscinas dos prédios e condomínios da Gleba Palhano. Por isso, é tão importante que o síndico ou responsável pelo edifício saiba o que fazer em caso de acidente leve ou grave. Entrevistamos um bombeiro militar que destacou alguns pontos importantes para o melhor uso dessas piscinas. Leia a matéria completa na editoria Gleba e saiba como melhorar a vida de nossos banhistas, página 4. Você é daqueles que não sabem dançar, mas tem vontade de aprender? Saiba como nosso repórter Rafael Montagnini aprendeu a dar os primeiros passos no mundo da dança de salão. Ele

frenquentou por um mês uma escola de dança da cidade e conta para os leitores do Jornal da Gleba como foi essa experiência. Além disso, você confere a entrevista com o engenheiro, psicólogo, consultor empresarial e coach Abraham Shapiro. Para ele, a alegria derruba todas as barreiras. Veja a matéria completa na página 3. Para encerrar essa edição, conhecemos pessoas que não comem carnes, mas que nem por isso têm poucas opções de pratos quentes e frios. Conheça a deliciosa salada de algas na editoria Menu.

Boa leitura!

EXPEDIENTE JORNALISTAS RESPONSÁVEIS: Rafael M. Montagnini (MTB 7239/PR) e Talita Oriani (MTB 7358/PR) DIAGRAMAÇÃO: Eduardo Massi REVISÃO: Ana Setti TIRAGEM: 5.500 Exemplares DISTRIBUIÇÃO: Gratuita COLABORAÇÃO: Carolina Chueire, Mariana Polli e Thiago F. de Andrade

PONTOS CONTATO DE DISTRIBUIÇÃO Fone: (43) 3027-4125 Pautas: redacao@jornaldagleba.com.br Site: www.jornaldagleba.com.br PONTOSCOMERCIAL DE DISTRIBUIÇÃO Fones: (43) 9976-0243 / 9976-6417 Anúncios: comercial@jornaldagleba.com.br

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO O Jornal da Gleba é distribuído gratuitamente em todos os edifícios e condomínios horizontais da Gleba Palhano e região. Se você não recebe o Jornal da Gleba em casa entre em contato conosco ou retire seu exemplar nos pontos de distribuição:

EDIF. COM. TORRE MONTELLO (Av. Ayrton Senna, 550.) · MERCADO PALHANO (R. João Huss, 74) · PADARIA DOMENICO (Av. Garibaldi Deliberador, 94.) · PANETTERIA PALHANO (R. Ernani L. de Athaide, 130.) · POSTO BELA SUÍÇA (Av. Higienópolis, 2685.) · VISCARDI PREMIUM (Rod. Mabio G. Palhano, 1025.)


JORNAL DA GLEBA - FEVEREIRO de 2013

Abraham Shapiro é engenheiro, psicólogo, consultor empresarial e coach de importantes empresários e líderes de grandes corporações. Atua como comentarista de negócios, com um boletim na Rádio CBN, e é colunista da Folha de Londrina. Escreve diariamente no blog Profissão Atitude (www.profissaoatitude. com.br), que conta com 80 mil assinantes e mais de 9 mil visitas diárias. Em 2012, lançou o livro “Torta de chocolate não mata a fome – inspirações para a vida, o trabalho e os relacionamentos”. Nesta entrevista, Shapiro aborda situações como a alegria, o positivismo, o otimismo e o modo correto de se encarar o dia a dia no trabalho e na vida. Jornal da Gleba - Como foi que o senhor se tornou consultor empresarial, tendo uma formação em engenharia e psicologia? Abraham Shapiro - Desde a educação básica até a universidade, sempre fui um bom aluno. Isso, porém, nunca foi natural em mim. O resultado desse comportamento satisfazia meu ego e alimentava minha presunção de parecer ser inteligente e diferente dos demais. No entanto, as decepções decorrentes disso foram se alastrando em várias áreas da minha vida. No momento em que fui à Nova Iorque para uma pós-graduação em engenharia, concluí que acabara de finalizar uma escolha profissional

A alegria derruba todas as barreiras Pare de correr atrás da felicidade e aprenda a viver melhor malfadada. Era chegada a hora de criar um novo presente a fim de garantir um futuro que valesse a pena, e de me livrar de arrependimentos resultantes de más escolhas anteriores. Segui uma nova profissão: a psicologia. Anos depois de viver boas e más experiências ou em negócios próprios ou na simples condição de colaborador em empresas, parti para os desafios dos serviços de consultoria empresarial em nível de aconselhamento, formação e desenvolvimento de equipes, das orientações à alta gerência e dos treinamentos comportamentais. JG - O senhor diz que não se engana a vida como se engana o estômago. O que quer dizer com essa afirmação? A.S - Penso que todas as escolhas que fazemos sem um nítido e conhecido propósito acabam causando satisfação momentânea sem que supram, de fato, nossas necessidades reais. Sem um objetivo, não é possível realizar qualquer meta – por mais recurso que se tenha disponível. JG - O que faz umas pessoas serem mais otimistas do que as outras? A.S - Otimismo e pessimismo são escolhas. Não depende das circunstâncias, mas de como as interpretamos. Uma coisa, no entanto, é o que ocorre em determinado momento da vida de todo homem.

E ela se resume nisto: “Há algo em seu comportamento que você deseja mudar? Ótimo. Então, comece a mudar”. Explico. Você sente o desejo de aprender algo novo? Comece a aprender. Gostaria de ver a vida de modo mais positivo? Treine e ponha isso em prática. E depois desenvolva. Como resultado, você terá aprendido. O que quero expressar em uma palavra é: “Aja!” JG - O que diferencia uma pessoa positiva de outra não positiva? A.S - A atitude! O impulso para a ação. E, por fim, o entusiasmo. Esta sequência é a grande diferença. JG - Quais orientações o senhor pode dar para as pessoas começarem 2013 de forma diferente e melhor? A.S - Pare de correr atrás da felicidade. Ela é estranha. Quanto mais a buscamos, mais ela foge da visão e alcance. Buscála é inútil. Não há nada errado em querer ser feliz. O problema está na insistência e ideia fixa de que temos de ser felizes a qualquer custo. Temos o direito à felicidade, é certo. Mas a felicidade que desenhamos em nosso pensamento Arquivo Pe ssoal

PERFIL

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pode ser um sonho mirabolante e inexequível. Finalizo propondo uma atitude. Em vez de pedirmos a Deus uma vida feliz, tomemos a decisão de tornar nossa vida um benefício para as pessoas e para o mundo. Comecemos 2013 conscientes de que viver vale a pena. Cumpramos todos os dias essa meta.

Da editoria

redacao@jornaldagleba.com.br

Abraham Shapiro: A alegria confere a certeza de que há uma força suprema.


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JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013

GLEBA JG/R. Montagnini

O bombeiro militar Leandro Rodrigues orientando a síndica do Due Torri Estela Cristina Aleo.

Diversão com cuidados Durante o verão, é comum o aumento de moradores nas piscinas dos edifícios e condomínios da Gleba Palhano, mas o que fazer em caso de acidentes? Nesta época do ano, as piscinas dos edifícios e condomínios horizontais da Gleba Palhano costumam receber um alto número de frequentadores, mas nem todo mundo sabe nadar e nem imagina o que fazer em caso de acidente. Por isso, o síndico deve adotar uma postura bastante zelosa, para que não aconteça nada de anormal nas dependências dessas piscinas. “No caso de um acidente grave ou fatal é o síndico que irá responder pelo condomínio”, explica o bombeiro militar e consultor de segurança Leandro Rodrigues. Ele explica que os pais com crianças pequenas também devem redobrar os cuidados em ambientes de lazer, como piscinas, lagos e praias. Nesses locais existe uma tendência natural, devido ao clima de descontração, em diminuir a atenção. Mas é justamente nesses lugares que acontecem os acidentes. Além de lesões, causam graves traumas psicológicos que podem acompanhar a criança pelo resto de sua vida. No edifício Due Torri, a síndica Estela Cristina Aleo destacou um funcionário somente para ficar atento ao que acontece na piscina. “Nunca aconteceu nenhum tipo de acidente aqui, mas tenho um funcionário que fica de olho nas crianças das 15 até às 22 horas. Além disso, fomos vistoriados pelos bombeiros e está tudo certo”. Mesmo com o aval do Corpo de Bombeiros, o consultor de segurança Leandro Rodrigues recomendou à síndica do Due Torri que mantenha boias de salvamento e o número telefônico dos bombeiros (193) próximos às piscinas, em local bem visível. Outra recomendação aos síndicos da Gleba Palhano é que proíbam o salto de cabeça nas piscinas, mais conhecido como pulo de ponta. “Esse tipo de conduta é o mais perigoso e representa o maior número de acidentes em piscinas que resultam em TCEs – trauma crânio encefálico; TRMs – trauma

raquimedular, e afogamentos resultantes da perda de consciência, que trazem como consequências lesões graves, permanentes, paraplegias, tetraplegias e até mesmo a morte”, orienta Rodrigues. Ao contrário do que muita gente pensa, não é no litoral que acontece a maior parte dos casos de acidentes aquáticos. Por isso, o interior do estado também faz parte da Operação Verão 2012-13, e conta com guarda-vidas que orientam os banhistas em lagos e praias artificiais. Até o fechamento desta reportagem, 17 de janeiro de 2013, haviam sido registrados, em todo o Estado do Paraná, 533 resgates, 89 afogamentos e 12 óbitos. Em Londrina: 1 óbito, 92 orientações e 3 advertências. Nenhuma lei obriga os prédios a contratarem guarda-vidas (profissional que orienta e adverte, enquanto o salva-vidas é acionado somente em caso de afogamento), mas independentemente de lei ou fiscalização, deve-se cultivar uma cultura de prevenção. Em caso de acidente, o primeiro passo é analisar a gravidade do acidente, se foi somente um susto, se a vítima teve ferimento de corte e está sangrando, se está inconsciente. Na dúvida, sempre entre em contato com o Corpo de Bombeiros por meio do telefone de emergência 193. Rodrigues deixa uma última dica aos síndicos da Gleba Palhano: “permita que essas e outras informações relativas a todos os riscos presentes no seu ambiente de lazer sejam difundidas. A informação é o primeiro passo na construção de uma cultura preventiva e de cidadãos conscientes e responsáveis. Aproveite bem o sol, a piscina, a praia, com segurança e, claro, com muita tranquilidade”.

Rafael Montagnini

rafael@jornaldagleba.com.br

Como melhorar a proteção de sua piscina:

• Jamais permitir crianças desacompanhadas dos pais. • Afixar em local visível o número do Corpo de Bombeiros - 193. • Possuir boia de salvamento próxima à piscina. • Proibir pulos de ponta (cabeça). • Capacitar algum funcionário para que fique atento ao que acontece na piscina.

Fontes: Corpo de Bombeiros do Paraná, Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático, Código de Saúde do Paraná e Safe Solutions – Soluções em Prevenção contra Incêndios e Pânico


JORNAL DA GLEBA - FEVEREIRO de 2013

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JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013

VIVA JG/R. Montagnini

Além de um hábito saudável, a dança de salão possui qualidades que vão muito além da boa forma.

Dança de salão é opção de lazer e saúde Atividade é indicada para quem quer manter a forma física, mental e social Além de um hábito saudável, a dança de salão possui qualidades que vão muito além da boa forma. Quem sabe dançar, trabalha a mente, o corpo e a vida social (leia no box, ao lado, a experiência pessoal deste repórter). Como explica o coreógrafo e professor de dança de salão, Augusto Bogo, a dança possui três pilares: o físico, o mental e o social: “Muitos alunos nos procuram após prescrição médica e muita gente prefere dançar em vez de se exercitar em uma academia de musculação. Além disso, a dança é uma ginástica para o cérebro, pois ajuda na coordenação motora, principalmente para pessoas com mais idade. Mas o mais importante é que a dança proporciona a possibilidade de fazer novos amigos e interagir com pessoas diferentes”. Quem quer dançar bem, precisa dominar pelo menos três ritmos, o samba de gafieira, o bolero e o soltinho (rock ‘n’ roll antigo). Depois disso, é possível aprender o bugio, o vanerão, a valsa, o tango, a salsa

e o zouk. “A salsa e o tango são os ritmos mais praticados no mundo, mas aqui, no Brasil, não são os mais procurados”, explica Bogo. Na maioria das escolas de dança de Londrina e região, os alunos começam com o sertanejo e o forró. São ritmos mais fáceis e bastante procurados. Hoje, os homens são os que mais se interessam por aulas de dança. “Danço há 15 anos. Naquele tempo, havia muitas mulheres e pouquíssimos homens nas turmas. Atualmente, o número de homens e mulheres se igualou”, diz Bogo. O professor acredita que o sucesso do sertanejo universitário nas casas noturnas obrigou muitos rapazes a procurar as escolas de dança. “Se o homem não sabe dançar, ele não vai curtir a balada como ou com? alguém que dança. Aliás, a chance dele conhecer alguém interessante vai diminuir bastante”, brinca. Em três meses, após o inicio das aulas, já é possível arriscar os primeiros passos por aí. De três a seis meses, o corpo já entrou no

piloto automático e, daí, começa a fase do aperfeiçoamento. Já de seis a doze meses é o tempo para o aprofundamento e, de um ano em diante, a dança torna-se lazer e estudo. Apesar de jovem, Augusto Bogo, 28 anos, tem uma das escolas mais procuradas da cidade. De acordo com o site da escola, mais de cinco mil alunos já passaram pelo método desse empresário da dança. “Londrina é uma cidade dançante. Em geral, as pessoas gostam de dançar por aqui. Temos mais de 14 boas escolas de dança na cidade”. Durante as aulas, é possível verificar que os praticantes têm os mais variados perfis e idades. “Temos pessoas de todas as faixas etárias, e das mais variadas profissões. A dança é uma atividade muito democrática”, conclui Bogo.

Rafael Montagnini

rafael@jornaldagleba.com.br

Experiência pessoal Apesar de fazer parte do time dos desinibidos, nunca consegui fazer um único passo de dança direito em toda minha vida. No máximo, era um para cá e outro para lá. Mais do que isso, me enroscava todo e desistia, deixando minha acompanhante a ver navios antes mesmo de terminar a música. Formatura, casamentos e outras festas com dança eram uma chatice sem fim para mim. Por isso, resolvi dar um basta nisso e procurar uma escola de dança. No meu caso, procurei a Escola de Augusto Bogo. Para minha surpresa, dançar é muito mais fácil do que eu pensava. O clima das aulas é puro bom humor e acredito que o fato de estar numa escola, com outras pessoas que também não sabem dançar, ajuda muito na primeira fase do aprendizado. Na aula inicial, já foi possível ensaiar os primeiros passos sozinho. Depois, veio a parte difícil: dançar acompanhado. Após alguns errinhos, já conseguia seguir o ritmo da turma. No final da primeira aula, ficou aquela sensação boa de ter conseguido alcançar meu objetivo e a vontade de continuar. No meu caso, fiz um intensivo de um mês de sertanejo universitário, mesmo não sendo um grande apreciador do ritmo. Hoje, continuo aprendendo o mesmo ritmo mais o forró. Tenho mais alguns meses para aprender tudo direito. Recomendo pelo menos uma aula experimental. Você pode até não gostar da música, mas vai adorar dançá-la. R.M.

SERVIÇO:

Escola de Dança Augusto Bogo Fone: (43) 3027-2214 De 2ª a 6ª: 9h às 22h. Aos sábados: 9h às 18h. E-mail: sac@augustobogo.com.br Site: www.augustobogo.com.br R. Belo Horizonte, 110. Londrina/PR.


JORNAL DA GLEBA - FEVEREIRO de 2013

INFORME JURÍDICO CHECK UP DA ECONOMIA

Previsão do tempo. Você pode confiar

Antes de aquela moça bonita dos telejornais informar onde vai chover e com que intensidade, um estudo científico sobre os fenômenos meteorológicos, garante elevada margem de acerto das previsões. Elas são de muita utilidade para todos: de uma simples viagem para o litoral à indústria da moda e corridas da fórmula-1. Conhecer o comportamento do clima é tão sério como fascinante. A atividade econômica, principalmente o setor primário, nunca se deu ao luxo – ou à aventura – de abrir mão das previsões do tempo. Mas, hoje, em um mundo tão competitivo, a meteorologia, está entre os primeiros itens do planejamento de uma grande obra ou evento. Enfim, empreendimentos de médio e grande porte, não podem prescindir da variável clima, principalmente na fase crucial de investimento. Na parte econômica ou no âmbito social o clima pode ser um fator adverso ou aliado, tudo depende de conhecê-lo. Construção civil, turismo, eventos a céu aberto (fórmula 1, futebol, passeatas, exposições...), empresas de seguro, todos têm nas previsões meteorológicas um aliado forte. Na indústria têxtil, lançadores da moda buscam conhecer – meses antes do lançamento – se o inverno ou o verão seguintes serão mais curtos ou duradouros. No campo social, a Defesa Civil é a maior usuária do

morguefile.com

serviço de meteorologia. Além da aproximação de um fenômeno a Defesa Civil precisa conhecer sua intensidade e duração. Todos os setores produtivos – e mesmo as famílias, ao empreenderem viagens, podem usar do Serviço Meteorológico. Ele é confiável. Para se ter idéia do avanço científico da meteorologia, a margem de acerto hoje é de 95% (comparada a 75% nos anos 1980). No segundo semestre deste ano entra em operação mais um radar, o segundo, do Sistema Meteorológico do Paraná (SIMEPAR) e com ele o serviço prestado pelo e Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), na previsão e análise do tempo será mais preciso e amplo. Uma ideia para a Exposição de Londrina: em fevereiro, no Show Rural, em Cascavel, o IAPAR e o SIMEPAR estão mostrando para o público em geral, como o clima é monitorado, resultando nas previsões meteorológicas e boletins divulgados pelas TVs, por exemplo. As pessoas podem saber as condições do clima em tempo real no Brasil e no mundo. Seria interessante mostrar – com detalhes - para os londrinenses.

Oswaldo Petrin Colunista econômico redacao@jornaldagleba.com.br

Leis que não pegam Todos os anos, milhares Duas nem tinham central de de leis, decretos, resoluções, agendamento”, diz a advogada regulamentações e todos os Joana Cruz, responsável pela tipos de normas entram em vigor pesquisa. no país. Algumas têm alcance No ano passado, a própria nacional, outras são estaduais, ANS suspendeu a venda de municipais ou valem apenas mais de 500 planos por falta de para determinados setores. cumprimento da resolução. Por motivos diversos, algumas Evidente que existem as dessas regras simplesmente regras que os consumidores, por “não pegam”. razões diversas, desconhecem, Muitas vezes, a empresa porém, existem aquelas de prefere ‘pagar para ver’. Ela se ampla repercussão, mas que aproveita do fato de a fiscalização não são obervadas na prática. ser falha para violar o Código de Em 2008, por exemplo, Defesa do Consumidor. um decreto determinou que Por exemplo, temos uma empresas de setores regulados regra importantíssima para os pelo governo (telecomunicações, planos de saúde, porém, não é aviação, saúde, energia, bancos) o que ocorre na Divulgação d e v e r i a m prática. manter SACs Trata-se de (Serviços de uma resolução Atendimento da Agência a o Nacional Consumidor). de Saúde O decreto S u p l e m e nta r d e t e r m i n av a (ANS) que t a m b é m estabelece a l g u m a s p r a z o s regras de máximos de funcionamento agendamento desses SACs. de consultas O decreto pelos planos de foi divulgado Eduardo Lalli Ayres saúde. OAB/PR nº 51.179 com alarde na época. Quatro Profissionais do Instituto anos depois, as empresas Brasileiro de Defesa do cumprem apenas algumas Consumidor (Idec) testaram das determinações, como o o agendamento feito por fornecimento de protocolo de nove empresas que atuam atendimento aos clientes. Mas em São Paulo. Eles ligaram a regra que diz que é preciso para as empresas e pediram resolver a reclamação do para marcar atendimento com consumidor em até cinco dias, um clínico geral (segundo a por exemplo, dificilmente é resolução, o prazo máximo cumprida. nesse caso deve ser de sete Da mesma forma, é raro dias úteis), ginecologista (sete contatar empresas que atendem dias), nutricionista (dez) e os consumidores em no máximo endocrinologista (catorze). um minuto, como estabelece o Só uma das empresas decreto. agendou todas as consultas pedidas no prazo estabelecido pela regra da ANS. “Oito operadoras, em algum momento, descumpriram os prazos para agendar consultas.

Mais notícias acesse: www.asvc.adv.br

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JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013

2013!

ZOOM

Talita Oriani

talita@jornaldagleba.com.br

Mais de 300 pessoas deram boas-vindas ao ano novo no BarZera! A festa contou com mesa de frios e quentes, open bar de várias bebidas, música boa e, claro, muita gente bacana e bonita. As fotos da segunda edição do Réveillon do bar são de Toni Silva e mostram um pouco de quem esteve por lá.

Divulgação

Atividade Helenida Tauil e Renata Costa Branco

Luiz Furlan e Sonia Garcia

Formado em Educação Física pela Universidade Estadual de Londrina e com várias especializações, sendo uma delas em exercício físico aplicado à reabilitação cardíaca e grupos especiais, tais como idosos, diabéticos e obesos, Paolo Marcello Cunha segue em 2013 conciliando a agenda profissional e os estudos. Quando o assunto é saúde e boa forma, o personal trainer dá a dica: “Nunca é tarde para começar a se movimentar! Atividade física é essencial em qualquer idade, qualquer fase da vida”.

Novos voos

Bruno Ferraro

Atuando como promoter e com marketing de eventos desde 2005, Giovane Mendes teve o prazer de estar à frente de grandes festas que marcaram a agenda festeira de Londrina. Depois de oito anos trabalhando na noite, adquirindo conhecimento e fazendo amigos, Geva, como é mais conhecido, inaugurou a Somma. Design + Events, com a sócia Adriana Germiniano. O espaço une consultoria, assessoria e organização de eventos corporativos, empresariais, sociais, promocionais e festas diferentes, para o público jovem que frequenta as baladas, à consultoria e vendas de móveis e decorações de altíssima qualidade.

Regina Rezende, Claudete Testa, Paula Picinin e Miriam Lemos

Kouchi e Andrea Yui com a sobrinha Raquel Simões

Birthday A fotógrafa Carmen Kley comemora mais um ano de vida no dia 17. No dia 19, é a vez do empresário Rogério Pereira comemorar nova idade. Já no dia 21 quem reúne os amigos e familiares para assoprar as velinhas é o empresário de moda Nando Freitas. Congratulations !!!

Tubarão Não importa se seu coração é preto e branco, rubronegro ou tricolor, no fundo todos somos Tubarão. Neste Campeonato Paranaense vamos encher o Estádio do Café para torcer pelo nosso Londrina Esporte Clube.


JORNAL DA GLEBA - FEVEREIRO de 2013

House music O projeto Dirtyloud embalou centenas de festeiros na Kingdom 2800, noite dessas. Na balada, regada a house music, gente bonita e muita animação ditaram o sucesso da noite. As fotos de Toni Silva mostram mais.

Fabiola Rodrigues e Alessandra Domingues Gabriela Costa, Thiago Ortega e Carolina Nassif

Maria Fernanda Albuquerque e Paulo Semaan Lediana Pais e Greg Ramos

Nando Freitas e Tatiane de Paula Flavia e Fernando Negrão

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CLICK

SABER

Profissões versus paradigmas

Garça - Mário Jorge Tavares Envie sua foto para a redação@jornaldagleba.com.br

TIRAS

Desde a instituição do vestibular e, principalmente, depois que ele foi unificado no Brasil, os cursos que formavam os profissionais mais bem pagos e procurados no mercado de trabalho foram naturalmente se destacando pela grande concorrência das vagas. Assim surgiu o conceito de que o colégio com o maior número de seus alunos aprovados em Medicina era o melhor. Esse conceito se firmou e se manteve da década 70 até o fim da primeira década do século 21. Durante esses 40 anos, vimos que a aprovação em Medicina assumiu uma importância realmente desproporcional e até cruel. O reconhecimento do trabalho da equipe pedagógica e o investimento da escola acabavam dependendo do resultado dos poucos alunos que prestavam Medicina. O esforço dos demais alunos que procuravam outros cursos igualmente importantes para a sociedade ficava relegado ao segundo plano. Mas nos últimos anos, alguns fatos ajudaram a modificar este conceito. O primeiro foi o surgimento do ENEM, que, mesmo sem ter esta intenção, criou uma ferramenta mais justa e precisa para avaliar o desempenho de uma escola. A análise do desempenho do conjunto de alunos é que conta, não apenas o de um grupo menor. O segundo foi a evolução do mercado de trabalho e o surgimento de novas relações profissionais, que geraram uma dispersão de interesse por parte dos vestibulandos. Para citar um exemplo, há dois anos peguei na escola a relação dos 18 alunos formandos com as melhores notas. Para minha surpresa, desses 18, apenas uma fez Medicina-UEL e passou. Os demais foram atrás de cursos como Direito, Engenharias diversas e vários outros cursos considerados mais “fáceis”. A diferença é que estes 17 alunos foram atrás das melhores universidades do Brasil para fazer estes cursos. Um aluno que queria fazer Física passou na USP, provavelmente, o melhor curso de Física do Brasil. Esse exemplo demonstra a saudável mudança de pensamento em relação à futura profissão que finalmente atingiu os alunos e suas famílias. E o terceiro fato foi a imposição do sistema de cotas para alunos vindos da escola pública e negros. Para quem não sabe, no caso da UEL, 40% das vagas são reservadas para alunos que tenham feito o Fundamental II e o Ensino Médio em escolas públicas, e, desses 40%, metade fica reservada para alunos que se declarem negros. Assim, das 80 vagas de medicina, por exemplo, 32 ficam reservadas aos cotistas (sendo 16 para os autodeclarantes negros) e 48 vagas para os demais. Para termos uma ideia do que isso representa em termos de concorrência de candidatos/vaga, a proporção fica 72,31 para os da universal. 45,88 para escola pública e inacreditáveis 5,5 para os autodeclarantes negros. Um detalhe importante é que nas listas de aprovados das escolas não consta se o aluno ingressou pelo sistema universal ou pelo de cotas. Consequentemente, as propagandas de colégios e cursinhos em que se divulgam os resultados nos diversos cursos ficam confusas, pois ninguém sabe por onde o aluno foi aprovado. É como comparar maçãs com bananas. O mundo está mudando muito rápido e precisamos adaptar nossos conceitos e mudar paradigmas para que possamos reconhecer o verdadeiro significado dos fatos.

Manuel Machado – Diretor do Colégio Universitário


JORNAL DA GLEBA - FEVEREIRO de 2013 11

Senta direito! SABER

De olho nas crianças na volta às aulas Cuidados com o peso das mochilas e com os assentos escolares evitam malefícios que podem impactar na saúde dos pequenos escolares. A grande quantidade de materiais utilizada durante o ano letivo, que, em muitos casos, é transportada sem necessidade, e o modelo escolhido pelo aluno podem causar graves

Imagem Ilustrativa

É no mês de fevereiro que se encerra o período de férias escolares. Esse é o momento ideal para os pais ficarem de olho em assuntos relacionados à educação dos filhos. Mesmo distante do pensamento dos alunos, o universo escolar tornase bastante presente na cabeça dos adultos, que necessitam resolver questões importantes envolvendo a escolha do colégio apropriado, renovação de matrícula, compra de uniformes e materiais para uso anual, entre outros itens. Em meio a essas responsabilidades financeiras, muitas vezes algumas preocupações, diretamente ligadas ao dia a dia das crianças, acabam sendo esquecidas. Com o retorno das aulas, os estudantes executam um ritual diário, que engloba a ida à escola equipados com mochilas diferentes e da moda, passando uma boa parte do tempo acomodados nas respectivas cadeiras e mesas das classes. Ações aparentemente simples e cotidianas, que escondem um grande problema acerca da saúde: o excesso de peso carregado e a postura nos assentos

consequências futuras, como dores na coluna, assimetrias e problemas posturais. A docente do curso de Fisioterapia da Unopar, Josiane Marques Felcar, indica que as bolsas escolares devem conter duas alças

largas, para que o peso seja distribuído uniformemente. “Além disso, as alças precisam ser acolchoadas e reguláveis, para que a mochila não ultrapasse a altura da cintura da criança. Há necessidade também de um cinto que deve ser preso à cintura para oferecer estabilidade”, explica. Evitar mochilas com muitas divisões é uma opção para que as crianças não fiquem tentadas a colocar muitos itens dentro delas. Outra dica é o uso dos modelos com rodinhas (carrinho), que facilitam a mobilidade e diminuem o esforço. “Porém, deve-se sempre alternar o lado com que se puxa o carrinho e verificar se há caminho com rampas ou elevadores na escola, pois crianças pequenas terão dificuldade em subir escadas carregando a mochila”, alerta Josiane. O peso carregado pelas crianças não deve ultrapassar 10% de seu peso corporal. “É necessário, ainda, colocar o material mais pesado no centro da bolsa, o mais próximo possível das costas”, indica a docente.

Da editoria

redacao@jornaldagleba.com.br

Em geral, as carteiras ou assentos designados para os estudos em casa ou mesmo na escola devem atender às necessidades das crianças no quesito funcionalidade, garantindo uma uniformidade de modelo. “O mais importante, nesse caso, é que as carteiras estejam de acordo com a faixa etária e, principalmente, com o tamanho dos alunos”, alerta Josiane. “As crianças já têm o hábito de ‘escorregar’ na carteira e sentar de forma incorreta, o que pode trazer alterações posturais. Se o assento for inadequado é pior ainda”, complementa. Para que as crianças adotem uma boa postura, os pais precisam orientá-los e supervisioná-los em casa. Na escola, o professor deve observar os alunos e corrigir sua forma de sentar, quando necessário. “Deve ser dada especial atenção aos alunos que sentam próximos à parede, porque o risco em utilizá-la como apoio e entortar a postura é grande”, destaca a docente. Para garantir que os pequenos estejam em postura correta, é necessário que: • A cadeira tenha altura que permita com que a criança toque por completo os pés no chão; • Os joelhos fiquem fletidos a 90º; • A coluna deve ficar apoiada no encosto da cadeira; • Braços não devem ficar nem muito altos e nem muito baixos. O punho deve ficar neutro.


12 JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013 Mário Jorge Tavares

Gestão democrática do Conselho da Gleba Palhano É notório o adensamento populacional da Gleba Palhano, cujo crescimento acontece a olhos vistos, sem correspondência com a infraestrutura, a causar prejuízos a curto, médio e longo prazos na qualidade de vida dos moradores. Parece até que em relação à Gleba Palhano não há qualquer regulação quanto ao uso e ocupação do solo. A impressão é de que tudo gira apenas em torno da valorização imobiliária, em desprestígio ao mandamento constitucional de que a propriedade deve atender sua função social, em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. É fácil observar, com efeito, que a Gleba Palhano carece de equipamentos comunitários, tais como Centros de Educação Infantil, Centro de Ensino Fundamental, Centro de Ensino Médio, Centro de Saúde, Posto Policial, Parques, Praças de Vizinhança, Pontos de Ônibus, Linhas de Ônibus, Correios, Templos Religiosos, Centro de Esportes e Equipamentos Culturais. Não obstante, edifícios continuam sendo construídos, uns após outros, com o aumento contínuo e descomedido do trânsito de veículos e pedestres, em total assimetria com as vias públicas, que há muito deixam a desejar, tanto em quantidade quanto em amplitude. A ilustrar essa lógica “irracional”, há o excessivo dimensionamento de uma nova obra de edifícios a sacrificar o prolongamento da Rua Antonio Pisicchio, originalmente previsto, com prejuízo perpétuo ao trânsito de milhares de moradores próximos, assim como aos valores dos respectivos

imóveis, embora a metade do terreno para o prolongamento já tivesse sido doada pelo Condomínio Chácara Bela Vista. É fato que a construção de mais e mais prédios vai aos poucos fazendo sucumbir a paisagem urbana, a ventilação e a iluminação naturais, com toda ordem de efeitos negativos sobre o meio ambiente, sem que se vislumbrem providências capazes de evitar e corrigir essas e outras distorções causadas pelo crescimento da Gleba. Vizinhos, é preciso rever tudo isso. E só há um caminho: a governança comunitária da Gleba. O Conselho de Condomínios Residenciais da Gleba Palhano (ConGP) se propõe a articulá-la democraticamente. Para isso, é necessário que todos os síndicos e demais moradores se apresentem. Juntos teremos condições de participar da ordenação e controle do uso do solo da Gleba, de forma a evitar a utilização inadequada e inconveniente dos imóveis que a compõem. Enfim, ou nos unimos, organizadamente, por meio do ConGP, ou a consequência última de tudo isso será a poluição e a degradação ambiental. O barulho será cada vez maior. O tráfego não fluirá. Nossos visitantes não terão onde estacionar seus carros. Não haverá faixa elevada para travessia de pedestres. O mato permanecerá alto. As cacas de cachorros continuarão a pulular por nossas calçadas. Nossos imóveis se desvalorizarão progressivamente. A bolha explodirá. Será o caos! Conselho de Condomínios Residenciais da Gleba Palhano cond-palhano@grupos.com.br


13 JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013


14 JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013 Imagens Ilustrativas

COOLTURA

Lavoura Arcaica, uma turbulenta parábola contemporânea Se algum livro nacional recente – e diga-se que em matéria literária 1975 faz parte da contemporaneidade – pode se arvorar em instrumento de experimentação e de inovação literária, como também responsável por uma nova e sensível dimensão à linguagem, esse livro é Lavoura Arcaica, do paulista Raduan Nassar. Invectivas contra todas as exacerbações passionais que da novela transbordam são respostas demasiado fáceis e, no entanto, desprovidas de qualquer profundidade humana que obra de tal porte se faz merecedora. A densa

trama centrada num personagem narrador peripatético, cujo fluxo de consciência irrompe em cada cena, e cujas relações familiares vão do repúdio ao pai ao amor de contornos incestuoso à irmã, além de outras experimentações igualmente pouco ortodoxas, sem dúvida desconcertará o leitor mais pudico. O que está em jogo não é uma narrativa edificante, p o r t a n t o , condicionada pela percepção da moralidade, mas antes os conflitos mais íntimos, as dores mais recônditas, as paixões mais inexprimíveis que pulsam no ser humano, assim que o resultado

Lavoura Arcaica ganhou uma bela versão cinematográfica em 2001, dirigida por Luiz Fernando Carvalho e com Selton Mello no papel principal

dessa empresa não poderia ser mais impactante, nem mais magistral. Graças ao caráter grandiloquente e sedutor que a narrativa imprime – em muitos aspectos de inversão à parábola bíblica do filho pródigo, como apontado pelo próprio autor – e também graças às minuciosas construções cênicas, Lavoura Arcaica ganhou uma bela versão cinematográfica em 2001, dirigida por Luiz Fernando Carvalho e com Selton Mello no papel principal. Outra obra impressionante de Raduan Nassar, que certamente vale a citação, Um copo de cólera, de 1978, também foi competentemente

levada aos cinemas pelo diretor Aluízio Abranches, em 1999, com Júlia Lemmertz e Alexandre Borges vivendo o visceral e ardente casal protagonista da novela. Infelizmente, para a literatura, tamanha honestidade e tamanho talento tiveram um preço alto: depois de estrear na literatura, Raduan Nassar não voltaria mais a publicar nada inédito. Se ainda escreve guarda somente aos seus próprios confessionários.

Thiago F. de Andrade

redacao@jornaldagleba.com.br


15 JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 2013 JG / C. Chueire

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O sabor do vegetal em muitas variações deliciosas Mais uma opção para este verão são os restaurantes vegetarianos, que unem leveza, nutrientes e muito sabor em seus pratos

Para quem gosta de uma refeição leve, nutritiva e saborosa, é bom saber que pode contar com mais uma opção em Londrina: os restaurantes vegetarianos. Com uma grande variedade de saladas, legumes, e até mesmo carnes (sim, você leu certo: carnes, só que de soja!), os restaurantes atraem grande público, muito além dos vegetarianos. A psicóloga Barbara Herthel, que não é vegetariana, começou a frequentar os restaurantes há um ano. “Gosto do sabor da comida, que acaba tendo temperos diferentes e mais opção de comidas sem carne”, afirma. Já Cintia Muller, psicopedagoga, é ovolactovegetariana há cinco anos, e não sente dificuldade em encontrar lugares que proporcionem uma alimentação saudável. Além dos vegetais, sua dieta permite ovos e derivados de leite. “Minha saúde era

uma quando ainda comia carne e, depois que mudou, melhorou muito. É qualidade de vida, leveza, saúde”, conta. Shen Yu Hsien, proprietária do restaurante Tchin Min, explica que vários fatores influenciam na boa comida vegetariana, como a forma de cozimento em banho maria, que evita a perda de nutrientes do alimento; a variedade de cores; os temperos selecionados, como manjericão e alecrim frescos, e a seleção de legumes de qualidade. E, muito além das saladas, os restaurantes vegetarianos possuem vários pratos quentes. “Toda comida vegetariana é saborosa, mesmo as panquecas, massas, peixes e carnes vegetais. O segredo é o tempero usado”, afirma Lilian Chen, proprietária do Jun Yu.

Além de ser mais uma opção para quem busca uma boa alimentação, os restaurantes vegetarianos oferecem delícias frias e quentes, coloridas, saborosas e leves. Confira duas receitas para saborear neste verão! Opinião – Para esta edição, experimentei a Salada de Algas. O composto dos ingredientes deixa um prato leve e delicioso. As algas são muito utilizadas nos países asiáticos enquanto alimento. Nesse prato, o destaque são os pimentões, que dão um gosto especial, quando junto com as algas, que possuem uma textura agradável ao paladar. Ao comer a salada, me senti saciada. Uma delícia que vale a pena experimentar!

Carolina Chueire

redacao@jornaldagleba.com.br

RECEITAS Salada de Algas (Jun Yu) Ingredientes: 1 pacote de algas (pode ser comprada em lojas de importados) 1 cenoura 5 folhas de acelga 1 pimentão vermelho 1 pimentão amarelo ½ pacote de moyashi Temperos como sal, shoyo, pimenta do reino e Ajinomoto Modo de preparo: Corte a cenoura e os pimentões em fatias bem finas e compridas. Refogue os legumes com pouco óleo, e tempere com sal, ajinomoto e pimenta do reino. Acrescente um pouco de shoyo. Coloque por último as algas. Misture tudo até ficar fervente e desligue. Pode ser servido quente ou frio. Salada de Quinoa (Tchin Min) Ingredientes: 100 gramas de quinoa 3 fatias de tomate seco 50 gramas de shiitaque (cogumelo) fresco Modo de preparo: Cozinhe a quinoa com água no mesmo nível. Quando ferver, desligue e tampe. Deixe descansar por dez minutos. Pique o tomate seco e reserve. Frite o shiitaque na manteiga ou azeite, colocando um pouco de sal. Quando amolecer, desligue e deixe esfriar. Misture todos os ingredientes já frios em um recipiente e tempere com sal e azeite.


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