Jornal Casimiro #2

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Inteligência Artificial na Escola:

• Editorial e carta do leitor / 2

• Matéria de capa / 3

• Artigo de opinião / 5

• Não basta opinar, tem que argumentar / 6

• Fique por dentro / 7

• Entrevistando / 10

• Aconteceu aqui / 12

• Entretenimento / 15

• Charge / 16

• Expediente / 17

INFORMATIVO CULTURAL – ANO XXIII – NÚMERO 02 – JUNHO / 2023

Editorial e Cartas de leitor

A IA já está presente em muitos aspectos da nossa vida diária, desde assistentes virtuais até recomendações personalizadas em plataformas online. No futuro, a IA poderá se tornar ainda mais integrada em nossas vidas, com tecnologias como carros autônomos, assistentes robóticos e casas inteligentes. Isso pode trazer benefícios, mas também desafios em termos de segurança, confiabilidade e dependência. Porém, alguns pesquisadores levantam preocupações sobre o desenvolvimento de uma superinteligência artificial, que seria capaz de superar a inteligência humana em todas as áreas. Isso poderia ter implicações profundas para a sociedade e a existência humana. No entanto, a superinteligência ainda é um conceito teórico e suas implicações exatas são objeto de debate.

Assim como a Ciência, a IA não possui por si só, um sistema de valores morais embutido. A ciência busca entender como as coisas são, não como deveriam ser. Os cientistas estão interessados em obter conhecimento objetivo, independentemente de quaisquer implicações morais que possam surgir.

No entanto, isso não significa que a ciência seja completamente separada da moralidade. A forma como a ciência é usada e aplicada na sociedade pode ter implicações éticas e morais. Por exemplo, a ciência pode ser usada para desenvolver tecnologias que ajudam a salvar vidas ou melhorar a qualidade de vida das pessoas. Da mesma forma, pode ser usada para criar armas ou métodos prejudiciais.

É importante ressaltar que a responsabilidade recai sobre os indivíduos que aplicam a ciência e a IA. Os cientistas e pesquisadores têm a responsabilidade de considerar as implicações de suas descobertas e trabalhar para garantir que suas aplicações sejam benéficas para a sociedade como um todo. Além disso, a sociedade como um todo tem um papel importante em definir limites éticos e regulamentar o uso da ciência. É necessário um diálogo contínuo entre cientistas, formuladores de políticas, filósofos e a sociedade em geral para garantir que a ciência seja usada de maneira ética e responsável, levando em consideração as preocupações morais e os valores humanos.  Em resumo, o impacto da IA no futuro da humanidade é vasto e complexo. É essencial que os desenvolvedores, pesquisadores, legisladores e a sociedade em geral estejam envolvidos na discussão e no desenvolvimento de políticas que garantam o uso ético, responsável e benéfico da IA, maximizando seus benefícios e mitigando os riscos associados.

O que você acha sobre o jornal da escola?

Isabella Almeida (3 EM) - Gostaria de parabenizar a edição de novembro de 2022. Foi uma ótima escolha a forma publicada, achei que dessa vez foi mais pensado no meio ambiente, por ser digital e não em papel, também acho que foi muito bem planejado e organizado. A organização ficou muito boa e dá perceber que foi pensado em facilitar a leitura de todos, desde os pequenos até os mais velhos. Quero parabenizar a todos que se dedicaram para a produção, sei que não foi fácil e precisou de cada parte pensada.

Caio Marques (3 EM) - Gostaria de parabenizar toda a equipe do jornal pelo excelente trabalho feito, retratando temas atuais. Parabenizo também pela excelente formatação e escrita. Que venham mais edições como esta, parabéns pelo trabalho!

Ana Júlia (3 EM) - Gostaria de comentar sobre o êxito de todos os envolvidos na produção do jornal "Nosso jornal" da edição de 2022.

As notícias trazem mais conhecimento sobre alguns assuntos e acontecimentos, as entrevistas trazem aprendizados e todos os textos estão escritos com uma linguagem muito compreensível e objetiva. A participação e auxílio dos alunos é significativa, por isso, é um jornal que só tende a crescer ainda mais.

Maria Fernanda ( 8°ano) - Eu gosto do jornal, inclusive gostaria de participar, acho superinteressante o fato de termos um meio para saber novas informações.

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Prof. Ana Paula e Clara Madeira

Matéria de Capa

Os bens e males de uma “Nova Era Educacional”

Entre dificuldades e problemas do mundo moderno, vivemos numa época de ascensão de soluções tecnológicas e com criatividade de programadores e desenvolvedores, não há quase nada que, para um computador, não tenha solução. Nessa ideia de facilitar e, principalmente, agilizar cada vez mais a nossa vida, surgem as Inteligências Artificiais (IA), que foram criadas com o objetivo de realizar tarefas humanas muito mais rapidamente e, até mesmo, de forma automatizada.

Com diversas habilidades, sendo as principais, aprender, raciocinar e auxiliar na resolução de problemas e com a decorrente popularização dessas inteligências virtuais, surge a influência na educação. Talvez você não saiba o que tudo isso significa, nem as causas e consequências ou talvez você já esteja completamente familiarizado com esse novo mundo, porém, é fato que a entrada desse novo mundo nas escolas pode acabar não sendo tão bom quanto o esperado. Antes disso, porém, precisamos entender como tudo surgiu e o porquê da busca do ser humano por mais facilidade poder criar um abismo tecnológico sem fim.

A busca sem fim pela facilidade

Desde a Revolução Industrial, com os avanços tecnológicos inovadores como a máquina a vapor, diversas criações no meio do transporte, o telégrafo que revolucionou a comunicação, etc., o ser humano busca aprimorar aquilo que já está bom, como uma filosofia de que “não há nada bom, que não possa ficar melhor” ou, traduzindo para os tempos atuais, “não há nada que seja fácil, que não possa ficar ainda mais fácil”. Assim surgiram os carros, os telefones, os celulares, facilitando principalmente o transporte e a comunicação.

Porém, para quê se limitar a isso? Em 1969 surge a Internet, que faria o mundo virar de ponta cabeça e, o que já era bom, ficou melhor com a vinda dos websites, chats de conversa e outras diversas coisas que revolucionaram a comunicação, afinal, para quê cartas? Ou Fax? É só mandar um e-mail… Ah não, isso também está no passado, “manda um zap” e já era, chega em segundos.

A realidade é que o ser humano, na mesma medida que avança na tecnologia, se prende mais ao tempo, parece que nunca é o suficiente, tudo está mais rápido, mas parece que os dias ainda estão tão curtos - e é aqui que entra a nossa ‘amiguinha’. Não teremos apenas máquinas operando sozinhas de forma automática, está na hora de automatizar tudo!

Então, surge John McCarty com sua invenção, com capacidade de “simular a vida do ser humano” e, até mesmo, aprender como ele ou, então, até mesmo melhor. Essa inteligência artificial (nome bem autoexplicativo) mais tarde se tornaria uma fonte de possibilidades quase infinitas, automatizando tarefas além das máquinas. Se antes era preciso um funcionário para operá-las, agora tudo é feito pelos próprios computadores. E, ainda tem mais, já que estamos mais próximos do que nunca de uma era onde não precisaremos nem dirigir nossos carros, já que as ‘IAs’ sabem dirigir também (e até mesmo melhor que nós).

Mas, afinal, se esta é apenas uma mais nova forma de facilidade para a humanidade, o que teria de mal em incrementar isso nas escolas? A pergunta não é essa, a pergunta seria: até onde a inteligência artificial afeta o desenvolvimento da inteligência da própria humanidade?

3 Mateus Martins

Para que pensar, se o computador faz isso por mim?

A popularização de diversas tecnologias baseadas em Inteligência Artificial tem levado à sua introdução no ambiente educacional. Acredita-se que essas tecnologias podem melhorar a eficiência do ensino, oferecer personalização da aprendizagem e auxiliar os alunos no desenvolvimento de habilidades do século XXI. No entanto, essa integração da IA na educação também traz desafios e preocupações. Um dos principais motivos para se preocupar é a dependência excessiva dos alunos em relação à IA, afinal, com a presença de assistentes virtuais inteligentes e sistemas de tutoria virtual, há o risco dos alunos se acostumarem a ter respostas rápidas e soluções prontas sem realmente se envolverem no processo de pensar e de desenvolver resolução de problemas e tarefas. A capacidade de pesquisar e analisar informações de forma independente pode ser comprometida quando os alunos confiam demais na IA para fornecer todas as respostas.

Além disso, a personalização da aprendizagem proporcionada pela IA pode levar a uma segregação digital e à desigualdade de acesso. Nem todos os alunos têm acesso igual à tecnologias e recursos educacionais baseados em IA. Isso pode criar uma lacuna entre aqueles que têm acesso a essas ferramentas e aqueles que não têm, perpetuando desigualdades educacionais existentes. Outra questão ética diz respeito à privacidade dos dados dos alunos. A IA coleta uma quantidade significativa de informações pessoais, desde seus registros acadêmicos até suas preferências de aprendizagem. É crucial garantir que esses dados sejam protegidos e utilizados de forma responsável, respeitando a privacidade dos alunos e evitando qualquer uso indevido das informações coletadas.

Apesar dos desafios e preocupações, a IA também oferece oportunidades empolgantes para aprimorar a educação. Com sistemas de análise de dados, educadores podem obter insights valiosos sobre o desempenho dos alunos, identificar áreas de melhoria e ajustar suas abordagens de ensino. A personalização da aprendizagem também pode ser uma ferramenta poderosa para atender às necessidades individuais dos alunos, adaptando o ensino de acordo com seus estilos de aprendizagem e ritmos individuais.

No entanto, é importante encontrar um equilíbrio entre o uso da IA como uma ferramenta complementar e a promoção do desenvolvimento de habilidades humanas essenciais, como pensamento crítico, criatividade e resolução de problemas. A educação deve se concentrar em capacitar os alunos a utilizar a IA como uma ferramenta poderosa, ao mesmo tempo em que enfatiza a importância da autonomia, do pensamento independente e da colaboração.

Educação com ou sem Inteligência Artificial?

Em última análise, o impacto da inteligência artificial na educação é um tópico complexo e em constante evolução. É necessário um equilíbrio cuidadoso entre os benefícios e os desafios da inteligência artificial e garantir que a tecnologia seja usada de forma responsável, ética e sempre a serviço do desenvolvimento humano. A educação continua sendo uma experiência humana e é importante preservar a interação, a criatividade e a capacidade de pensar por si próprio, mesmo com o aumento da presença da inteligência artificial no ambiente educacional e, por fim, é importante acrescentar que a inclusão da inteligência artificial na educação, se desejado, requer uma abordagem cuidadosa e contínua para a formação de professores e educadores. É importante que eles entendam o potencial e os limites da IA e sejam capazes de desenvolver as habilidades para integrá-la efetivamente em suas práticas de ensino. Além disso, políticas e diretrizes claras precisam ser estabelecidas para garantir a qualidade e a ética do uso da IA na educação e garantir que sua implementação tenha como objetivo beneficiar os alunos e a sociedade como um todo. Com o equilíbrio certo entre tecnologia e humanidade, a IA pode ser uma poderosa aliada na transformação e melhoria da educação.

4 Mateus Martins

Artigo de Opinião

É certo que as inteligências artificiais têm sido parte das grandes inovações tecnológicas dos últimos tempos, que elas são inovadoras, que irão mudar o jeito como o mundo funciona para sempre e que…. Essas afirmações não estão incorretas, porém, será que esses avanços não estão acontecendo rápido demais?

As inteligências artificiais têm acesso a um banco de dados enorme, contendo informações de várias línguas para se adaptar aos falantes de todas as nações, porém, mesmo assim, erros gramaticais podem acontecer resultando numa possível falha de coerência e acabar prejudicando a interpretação de quem a estiver usando. Algumas dessas I.A’s também não possuem muito conhecimento matemático, às vezes errando equações com uma diferença considerável do resultado correto. Já que têm seu foco em humanas, então, é preciso tomar cuidado.

Um outro problema com essas I.A’s é que elas seguem uma conduta ética pré-programada pelos desenvolvedores, que é facilmente violável. Como exemplo disso, posso citar como uma experiência pessoal. Uma vez, navegando pelo TikTok, encontrei no feed/ FYP um vídeo de um cara gringo burlando essa conduta, usando a IA ChatGPT.  No vídeo, o usuário pede para que o ChatGPT explique o atentado terrorista do 11 de setembro de 2001 de uma maneira ‘’cômica’’, como se fosse um homem da caverna falando, o bot responde falando que isso era ofensivo, mas, o usuário, logo abaixo, pede para que o CharGPT explique o atentado de uma maneira convencional, a IA responde.  Logo abaixo, o usuário pede para que a IA responder isso de modo a parecer um homem das cavernas e ele responde algo como (traduzido do inglês) ‘’grande explosão no céu”, cita vários machucados’’ e finaliza com uma expressão como se fosse um som primata. Isso é uma prova de que as IA's ainda têm alguns problemas na parte de lógica.

Não acaba por aí, um estudo comprova que boa parte das inteligências artificiais, não são programadas com opiniões neutras. Quando o assunto requerido pelo usuário é política, as IA’s apresentam respostas voltadas para um posicionamento de centro-esquerda, o que, em um âmbito escolar, pode ser um problema, já que as escolas tendem a ser e devem se manter neutras nesses assuntos.

Acredito também que, na maioria das vezes, quando um aluno for utilizar essas tecnologias para responder a alguma questão pessoal, poderá acabar colocando uma resposta no CTRL C / CTRL V mesmo que não concorde com a opinião dada pela IA, apenas por que estava com pressa. Nesse sentido, num contexto escolar, as inteligências artificiais não deveriam ser usadas, principalmente pelos alunos, pois elas podem apresentar respostas incorretas e sem lógica. Além disso, o uso dessas tecnologias para a produção de textos pode ser considerado como plágio, caso os textos sejam copiados por inteiro e, também, limitar a criatividade do aluno, já que ele terá uma resposta automática e “sem alma” quando fizer alguma pergunta. Então, é melhor esperar que as inteligências artificiais sejam aprimoradas antes de inseri-las na escola ou em qualquer outro ambiente.

(As ideias defendidas são de responsabilidade do autor)

Inteligências artificiais nas escolas não deveriam ser usadas. Pelo menos por enquanto...
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Não Basta Opinar Tem que Argumentar

Impactos da Inteligência artificial na educação: positivos ou negativos?

Mario Davi Andalecio (6ºEF) - "Eu acho que é positiva, pois ela pode ajudar mais, porque as inteligências artificiais são mais evoluídas no quesito de conhecimento, por possuírem mais informações e coisas do gênero".

João Roberto Macedo (7ºEF) - "Eu acho que são negativos, porque vários alunos vão utilizar a inteligência para pegar respostas e não vão aprender nada desse jeito, vão estar copiando algo que vem da tecnologia, assim dificultando a aprendizagem".

Bianca Pantaleno Font (8ºEF) - “Depende de como for usada, pode ser tanto para o lado negativo quanto para o positivo, por exemplo, pode ser positiva para ajudar uma pessoa a fazer uma pesquisa e negativa, pois certas respostas podem estar erradas e podem prejudicar o aluno".

Maria Eduarda Diniz (8ºEF) – “De certa forma a inteligência artificial na educação tem seus aspectos positivos e negativos, sendo os positivos o auxílio na realização de atividades de alunos e professores e nos esclarecimentos de diversas dúvidas. Mas, também têm pontos negativos quando esses ultrapassam os limites do uso dessas ferramentas e deixam de realizar suas próprias atividades”.

Lara Alves (9ºEF) – “É um suporte completo para os estudos, ajuda com as dúvidas e auxilia o aluno de maneira mais fácil e rápida”.

Carol Caetano (1ºEM) – “Interessante, mas preocupante. Acho que essa tecnologia pode trazer diversas melhorias para a educação, mas pode afastar a "humanidade" dos alunos”.

Fernando Dias Pereira (2ºEM) - "A inteligência artificial pode ser utilizada para diversas coisas e estudar é uma delas. Ela pode ser usada para fazer resumos, textos entre outras coisas para ajudar o aluno. Há alunos que têm maior facilidade em assimilar conhecimento por história por exemplo, então a inteligência artificial consegue juntar várias coisas de determinado tema para criar uma história para facilitar o entendimento do tema de estudo".

Mateus Martins (3ºEM) – “A inteligência artificial é uma tecnologia com potencial para revolucionar todas as áreas da humanidade, mas, creio que a área mais difícil dela atuar será na educação, tenho certeza que não é o momento de incrementá-la no sistema de ensino”.

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Wagner Lopes e Arthur Santoro

Fique por Dentro

Projeto Willow: o que pode causar no meio ambiente?

No dia 14 de março de 2023 o presidente dos Estados Unidos, aprovou um projeto no qual autoriza a extração de petróleo e gás no Alasca, que poderá ocasionar no aumento de CO2, que é equivalente a  278 milhões de toneladas de gases do efeito estufa. O que deixou muitos ambientalistas preocupados com o que poderia causar na Terra.

A empresa responsável pelo projeto Willow, a ConocoPhillips, vem sofrendo ataques de jovens ativistas nas últimas semanas em algumas redes como o Tik Tok. Pelo motivo do projeto ser muito prejudicial para o meio ambiente, de acordo com previsões ele poderá causar um grave desequilíbrio ambiental; afetando a vida selvagem, as comunidades e também o nosso clima.

Com má reação dos ambientalistas, o governo Biden impôs um limite na perfuração dos poços de petróleo e gás em uma área de 6,5 milhões de hectares no Alasca e no Oceano Ártico. Porém, isso não deixou os ambientalistas felizes com a ideia, pois as promessas ditas pelo governo Biden antes de ser eleito, não condizem com o projeto que ele aprovou.

Jovens

MeioAmbiente

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cgre2yvmdn3o

Emocional dos Jovens

Atualmente vivemos em uma época pós-pandemia que afeta muitas pessoas, tendo um destaque para os jovens da geração Z. O número de casos de ansiedade e depressão, não só no Brasil, mas em todo o mundo, vem aumentando bastante durante esse tempo. Diferentes das outras gerações, a geração Z é uma geração que não lida bem com frustrações, não sabem bem como será o seu futuro e são menos resilientes em comparação com as outras. Isso tudo combina em um número maior de pessoas desenvolvendo ansiedade e depressão, além disso, a grande pressão para terem um bom futuro associado ao medo de errar fazem piorar a situação para a nova geração que, na visão de especialistas, são umas das gerações com o maior número de casos envolvendo o psicológico.

Imagem: (Getty Images) Foto: (Shutterstock)
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Isabella Bizaroli e Bruno Otávio

Mesmo com todos esses problemas, a geração Z ainda tem chances de melhorar.

Por ser uma geração com um pensamento negativo, a melhor opção  é começar a se desprender das coisas negativas, focando em coisas simples, mas que tragam a felicidade, como, por exemplo, ouvir música, tocar algum instrumento, cozinhar, assistir algum seriado, ficar reunido com a família, conversar com os amigos, etc. Essas pequenas coisas podem ajudar essa geração e essas mudanças podem guiar as próximas no que diz respeito às questões emocionais.

https://cultura.uol.com.br/noticias/56576_cerca-de-35-de-criancas-e-adolescentes-no-brasil-sofrem-de-ansiedadeou-depressao-devido-pandemia.html

https://noticias.r7.com/saude/oms-129-milhoes-de-pessoas-no-mundo-desenvolveram-depressao-ou-ansiedade-e m-um-ano-17062022

Conflito entre China e Taiwan

No ano de 1945 a China retomou a ilha de Taiwan, mas em 1949, com a expansão comunista na China, os nacionalistas se moveram partindo para o território de Taiwan. Desde então Taiwan se considera uma nação separada, mas nunca conseguiu proclamar sua independência e, até os dias de hoje, luta por ela, indo contra a vontade da China, que nunca enxergou Taiwan como independente e ainda busca retomá-la, pressionando a sua visão sobre outros países. Assim, mantendo um histórico longo de conflitos entre os dois.

Recentemente, foram realizadas diversas atividades navais e aéreas militares da China ao redor das águas de Taiwan, acontecendo de maneira concomitante com a visita do presidente de Taiwan “Tsai ing-wen” aos Estados Unidos, por razões políticas.

Essa ação da China causou um alarde e tensão para muitos de Taiwan e ao redor do mundo, pelo medo de um conflito entre os dois poderes, que, caso ocorresse, causaria diversos problemas econômicos e de negociações, pois Taiwan é um grande produtor de eletrônicos e os vende para vários países. Joseph Wu, Ministro de relações exteriores de Taiwan suspeita de que a China está se preparando para uma futura guerra. Por mais que a tensão se encontre alta, a chance de um conflito é baixa, pelo menos atualmente, pois o conflito causaria efeitos colaterais, como sanções à moeda da China e a provocação dos países parceiros de negócios de Taiwan.

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2023/04/13/o-historico-das-tensoes-entre-china-e-taiwan.ghtml

https://bandnewstv.uol.com.br/conteudo/otan-tem-31-membros-com-entrada-da-finlandia

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Guerra Bruno Otávio e Emiliano Moreno

Jovens empreendedores

Durante a pandemia o número do desemprego foi de 15 milhões de pessoas, foi a maior taxa de desemprego no Brasil, já registrada. Com isso, comércio e indústria fecharam e a população ficou em casa. Jovens começaram a pesquisar na internet sobre começar um negócio.

Os resultados das pesquisas foram satisfatórios, pois os jovens começaram a empreender vendendo muitas coisas como papelaria, doces, vender curso, etc. Assim, o empreendedorismo no Brasil está entre os 10 países com maior número de empreendedores. Cerca de 14 milhões de pessoas comandam algum tipo de negócio, e o Brasil está ocupando o 7º lugar no ranking de empreendedorismo.

https://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2021/06/23/60percentdos-jovens-com-ate-30-anos-querem-ser-empreendedores-mostra -levantamento.ghtml

O cancelamento da E3 em 2023

Games

Electronic Entertainment Expo (E3) anunciou no dia 30 de março de 2023 o cancelamento do evento, o  motivo foi a falta de expositores que traziam sinais de desinteresse, já que a feira não iria trazer  os benefícios financeiros esperados desde antes da pandemia.

O evento já foi um dos maiores do mundo dos games e veio perdendo força desde que a Nintendo, Microsoft e Sony confirmaram que não iriam aparecer, muitas dessas empresas com as desenvolvedoras mais concentradas sobre Holdings maiores, passaram a fazer lançamentos internamente. Os fãs dos jogos poderão acompanhar alguns lançamentos em eventos como o da Microsoft em 11 de junho.

https://exame.com/tecnologia/cancelamento-da-e3-marca-o-comeco-do-fim-de-uma-era/

Imagem: (Freepik) Imagem: (MeuPlaystation)
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Jovens
Julliana Bizaroli e Giovanni Garcia

A entrevistada desta edição é Pollyana de Lima Pires, que estudou desde a infância até a adolescência no Colégio Casimiro de Abreu. Formou-se em veterinária, cursou inglês e fez estágio na África, intercâmbio na Austrália e, atualmente, é sócia-proprietária de uma clínica. Profissional apaixonada e dedicada, nesta entrevista ela fala sobre sua experiência como aluna do colégio e sobre seus desafios profissionais.

Por quanto tempo você estudou no colégio?

Estudei a minha vida inteira, desde o maternal até o terceiro ano do Ensino Médio.

Você era uma aluna exemplar? Tinha dificuldades específicas?

Era uma aluna comum. Estudava sempre, tinha facilidade em algumas matérias e em outras um pouco de dificuldade, mas, nada que estudando e prestando atenção nas aulas, não fosse o suficiente para ir bem nas provas.

Como foi a experiência de estudar em um colégio em que sua mãe é uma das mantenedoras da escola?

Não mudava em nada na minha rotina escolar. Nunca tive privilégios, pelo contrário, eu era muito mais cobrada por ser filha e sobrinha das donas.

Algum professor, em especial, te influenciou na questão profissional?

Não, em específico, para veterinária. Tive influências positivas para estudar e correr atrás do que eu queria fazer.

Você ainda mantém contato com os colegas de turma?

Sim, mantenho contato com alguns amigos. Tenho uma amiga bem próxima ainda, que estudamos juntas, desde criança até o término do Ensino Médio, e somos amigas até hoje.

Você fez ENEM ou algum cursinho para a faculdade de veterinária?

Qual faculdade você cursou? Achou difícil?

Fiz Enem e cursinho por dois anos consecutivos. O primeiro ano de cursinho fiz ao mesmo tempo que o 3º do Ensino Médio, então, na escola fazia o período matutino e a tarde, o cursinho. Fiz faculdade particular - Universidade Metodista de São Paulo. Medicina Veterinária é um curso bem difícil. Fazer medicina é se doar para a profissão, pois a todo momento os protocolos mudam, doenças aparecem, então, é um constante aprendizado e muito estudo. O profissional não para de estudar nunca.

“Sempre gostei de cuidar e a minha profissão me proporciona isso”
Entrevistando 10 Victória Camargo

Sua família apoiou na escolha profissional?

Minha família me apoiou muitoooo!!! Sem eles eu não teria conseguido.

O que a inspirou na escolha profissional?

O amor pelos animais e o sentimento de cuidar do outro! Eu sempre gostei de cuidar e a minha profissão me proporciona isso.

Fale brevemente sobre a sua experiência na África?

Foi uma das experiências mais lindas que já tive. Um lugar tão maltratado, tão judiado, mas tão acolhedor. Fora a fauna única que existe lá! Foi emocionante!

Como é seu relacionamento pessoal no ambiente de trabalho?

Nunca tive problemas pessoais nos meus ambientes de trabalho. Consigo separar bem o que é do trabalho e o que não é. Sou muito prática. Se é isso que eu tenho que fazer, vou lá e faço e quem está comigo na equipe também vai fazer. Sou tranquila com relacionamento de pessoas.

Quais foram os desafios para você montar sua própria clínica?

Empreender no Brasil é bem difícil. A parte burocrática de abrir uma clínica não se aprende na faculdade. Então, o início foi complicado, mas deu tudo certo e já estou há 5 anos com a Prime.

Quais são os animais mais tratados na clínica?

Só cuidamos de animais domésticos: cães e gatos.

Quais são os erros mais comuns cometidos por tutores que possam prejudicar a saúde do pet?

Os erros mais comuns são na parte da alimentação. Animais têm suas particularidades e necessitam receber uma dieta adequada. Alimentação humana não é adequada para animais. ”

Quais são as doenças mais comuns entre os animais domésticos?

Doenças de pele, articulações, obesidade e doenças gastrointestinais.

O que você diria para os estudantes de hoje em dia que querem ingressar na mesma área que você?

Estudem muito! Pois fazer Medicina, seja ela veterinária ou humana, requer uma responsabilidade muito grande. Sem estudo e dedicação, o erro é inevitável e, errar com um ser vivo, não é uma opção. As consequências de um erro são gravíssimas! Então, tenham consciência da responsabilidade ao seguir em uma profissão que cuida da saúde! Somente ingressem, caso queiram se dedicar de forma integral a profissão e todo o peso que ela carrega. ”

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Emiliano Moreno

Trotes

Aconteceu Aqui

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Wagner Lopes e Isabella Bizaroli

Dia das Mães

Páscoa solidária

Palestra

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Wagner Lopes e Isabella Bizaroli
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Carnaval Passeio
Wagner Lopes e Isabella Bizaroli

Resenhas

Luca, uma animação da Pixar

Luca é um filme do gênero comédia e fantasia, dirigido por Enrico Casarosa, produzido pela produtora Pixar Animation Studios da Walt Disney Pictures. O filme se passa na cidade de Portorosso, que não existe realmente, mas, a criação dessa cidade se inspirou nas cidades litorâneas da Itália, como Camogli, Porto Fino, Tellaro e as Cinque Terre. O cenário onde se passa o filme é muito bonito.

O filme conta as aventuras de Luca e seus amigos, nas férias de verão na Itália, retrata um préadolescente que começa a experimentar a vida de maneiras diferentes, fazendo escolhas e vivenciando o mundo a partir de sua curiosidade, assim ele descobre amigos que nunca teria pensado em ter.

Luca é um filme que nos traz grande reflexão sobre os nossos preconceitos sociais, justamente pelo personagem ter de lidar com preconceitos sociais no decorrer do filme. Para a criação do filme, o autor Enrico Casarosa, um italiano que nasceu em Gênova, se baseou em sua própria infância na Itália e, sobretudo, seus verões na Ligúria. Ele é cineasta, roteirista, artista de storyboard e ilustrador italiano. Como reconhecimento, foi nomeado ao Oscar de Melhor Animação em Curta-metragem por La Luna.

Em 2022, foi indicado ao Oscar de Melhor Filme de Animação por Luca.

A moral do filme é que todos os preconceitos para com quem é diferente podem ser quebrados e a convivência pode melhorar entre todos. Eu gosto muito do filme e já o assisti cinco vezes, por isso, recomendo essa animação impecável. O filme está disponível na plataforma de vídeo Disney Plus.

Histórias para uma complexa sala de aula

Walcyr Carrasco é um cronista e escritor muito importante para a cultura brasileira. Ele fez e faz livros muito profundos, com temas problemáticos e com alguns tabus. Como por exemplo, na obra "Vida de Droga" que traz uma personagem adolescente com uma ótima condição financeira, mas que, por um deslize, seu pai perde o emprego e fica pobre. Assim, ela começa a entrar no mundo das drogas.

O autor adora utilizar assuntos complexos, mas o livro que vou falar nessa resenha é o "Histórias para uma sala de aula". É um livro de várias crônicas cada uma apresentando assuntos muito reflexivos, mas sempre com um tom de leveza.

O livro tem 36 crônicas apresentando histórias que, provavelmente, o autor viveu mostrando comportamentos humanos, como a "Fúria no trânsito", que é uma crônica que fala sobre a raiva desnecessária que algumas pessoas têm no trânsito. Tem também a crônica "Cantigas de arrepiar“, que fala dos sentidos macabros que algumas cantigas infantis têm e a falta de "visão" dos adultos para esse tema.

Agora falando da construção do livro, digo que ele é um livro muito bem construído e organizado com crônicas de temas parecidos.

Recomendo o livro, principalmente, pelos pontos de complexibilidade e reflexões que ele traz para nossa sociedade por meio de coisas cotidianas e ironias. É um livro que eleva nossa bagagem cultural, mas também mostra como sermos cidadãos mais conscientes e civilizados.

Entretenimento
15 Matheus Sales e Arthur Gaipo

Super Mario Bros: O Filme

Comandado por Aaron Horvath e Michael Jelenic, o longa “Super Mario Bros - O Filme” se tornou a quinta maior animação de todos os tempos e arrecadou mais de US$1,2 bilhões em todo o mundo.

O filme retrata a história de Mario, onde o protagonista vai parar no Reino dos Cogumelos e, junto com a Princesa Peach, tenta resgatar Luigi, seu irmão, do Reino Sombrio, liderado por Bowser. Em troca, Mario irá ajudá-la na luta contra o vilão para proteger seu reino. E é a partir daí que a narrativa se desenrola cheia de cores, aventuras, risadas e expectativas. Apesar do filme ser infantil e ter um enredo simples, a animação traz nostalgia e diversas referências ao jogo digital lançado há mais de 30 anos. É uma atração divertida e especial para assistir com sua família, além de ser um ótimo passatempo.

Sendo assim, a animação ‘Super Mario Bros - O Filme’, além de ser um sucesso em vendas e ter uma superutilização da tecnologia, ele conquista a admiração e prende a atenção de seus telespectadores.

Charge

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Anne Luiza e Jefferson Ferreira

Informativo Semestral

Colégio Casimiro de Abreu Rua São Francisco, 57. Vila Galvão. Tel.: 2455-2824 / 2455-2479

Instagram - @casimirocolegio @sol_encantado_colegio www.colegiocasimirodeabreu.com.br

Diretora: Maria Inês Bachini Checcato.

Vice: Maria Aparecida de Lima Pires.

Coordenadoras: Soraya Izidoro.

Expediente

Revisão de Textos e Coordenação: Prof.ª Gildete Silva.

Editorial: Prof.ª Ana Paula Zirpoli Garcia

Diagramação: Wagner Lopes de Oliveira (2°EM).

Artigo de Opinião: Pedro Henrique Moura do Amor Divino (1ºEM).

Charge e capa: Jefferson Ferreira Junior (2ºEM).

Não Basta Opinar: Wagner Lopes (2ºEM) e Arthur Santoro Garcia (2ºEM)

Fique Por Dentro: Bruno Otávio (1ºEM), Julliana Bizaroli (1ºEM), Emiliano Moreno (1ºEM) e Giovanni Garcia (2ºEM) .

Aconteceu Aqui: Wagner Lopes de Oliveira (2°EM) e Isabella Bizaroli (2ºEM).

Matéria de Capa: Mateus Martins (3ºEM).

Entrevista: Victória Camargo (1ºEM) e Emiliano Moreno (1ºEM).

Carta de leitor: Clara Madeira Canoletto (2ºEM)

Entretenimento: Matheus Sales (7ºEF), Arthur Gaipo (8ºEF) e Anne Luiza (9ºEF)

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