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EDITORIAL
O Paradigma da Tecnologia
Em um mundo cada vez mais tecnológico nos deparamos com euforias a respeito de novos lançamentos que podem mudar nossas vidas em vários sentidos e aspectos do cotidiano. Mas, ao mesmo tempo, surgem novos paradigmas que devem ser observados no que diz respeito ao desenvolvimento e bem-estar do ser humano.
Aos poucos, especialistas demonstraram preocupações no desenvolvimento psicossocial da sociedade, pois observou-se um distanciamento entre os relacionamentos humanos, pessoa a pessoa, em detrimento de um maior contato digital e possível “afastamento” do mundo real, proporcionando um aumento da frieza, desequilíbrio emocional e dificuldade na interação social.
Muitos são os aspectos investigados por especialistas a esse respeito, mas, recentemente, percebendo a queda de interesse em alunos na sala de aula, que em vários casos, utilizam o aparelho celular durante as aulas, deixando de estar atento ao conteúdo ensinado, o Governo Federal baixou a Lei 15.100/2025 que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas do Brasil, incluindo nos intervalos.
Tal medida foi acertada ou exagerada? Não sabemos, contudo, temos de ter a capacidade de perceber que novas modalidades de vícios ligados à tecnologia podem estar surgindo. Não permitir tais inovações que são necessárias para a evolução humana não é o caminho, mas devemos impedir que nos conduza para a frieza e a desumanização. Somos Vida, Emoção e Amor, e se um desses pilares estiver abalado, é sinal de que estamos saindo do trilho do que significa o sentido de Humanidade, e devemos fazer o possível para recuperar o equilíbrio e manifestarmos o respeito, a empatia, a responsabilidade e todos os valores que diferenciam os Humanos, nos tornando aqueles que criam, que ajudam, valorizam a vida, e não os que destroem e não enxergam o seu próximo como o reflexo de si mesmo.
Carta de Leitor
Acho o jornal interessante, pois informa as coisas recentes de uma forma clara e simples de entender
Massimo, 7º ano
Sérgio Bueno
Na minha opinião é bem interessante a ideia de fazer um jornal para escola.
Isac, 6º ano
Na minha opinião eu acho que ele é muito bom para ajudar a gente a desenvolver a leitura e até interpretar melhor o jornal mesmo, mas poderia ter mais pesquisas sobre as matérias escolares.
Ana Lara, 9º ano Na minha opinião o jornal é muito bem construído, com imagens bem estruturadas, muitas pesquisas que ajudam a gente a saber de coisas novas. A construção dele tá muito boa.
Vinicius, 8º ano
Eu acho o jornal da escola uma ótima ferramenta, nos traz informação no dia a dia. Acho que uma coluna de fofocas seria bem divertida Thiago, 2º EM
Na minha opinião acho que o jornal é muito bem escrito, mas, a minha parte favorita é quando aparece resenhas sobre determinados livros e filmes
Kelly, 1º EM
Na minha opinião, o jornal é muito bom para trazer informação para os alunos. Minha sugestão é que poderia colocar informações que eu vou usar mais no dia a dia, sobre o mundo.
Carolline, 3º EM
MATÉRIA DE CAPA
Proibição do uso de celulares nas escolas
Com o avanço da tecnologia, os celulares se tornaram dispositivos cada vez mais presentes no cotidiano escolar. Recentemente, o Brasil sancionou a Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso desses aparelhos nas escolas. O objetivo desta lei é garantir um ambiente mais focado e saudável para os alunos, diminuindo as distrações causadas pelo uso excessivo de celulares.
A Lei nº 15.100/2025, sancionada em janeiro de 2025, proíbe o uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos pessoais nas escolas durante as aulas, recreios e intervalos. A medida se aplica a todas as etapas da educação básica, desde a educação infantil até o ensino médio. A principal justificativa é a proteção da saúde mental e física dos alunos, evitando os efeitos negativos do uso excessivo de dispositivos móveis. Existem exceções, como o uso pedagógico, desde que autorizado pelos professores, em situações de emergência.
O surgimento dessa lei está relacionado às crescentes preocupações com o impacto negativo do uso indiscriminado de celulares nas escolas. Especialistas apontam que esses aparelhos podem prejudicar a concentração, afetar o desempenho acadêmico e dificultar a socialização entre os estudantes. Assim, a lei busca criar um equilíbrio, permitindo que a tecnologia seja usada de maneira responsável e controlada, sem prejudicar o processo de aprendizado.

Imagem: (DW)
Disponível em: https://www dw com/pt-br/proibir-celulares-nas-escolas-deve-sers%C3%B3-o-come%C3%A7o/a-68194471
A implementação da lei exigiu adaptações nas rotinas escolares. Escolas precisaram criar novas regras sobre como os aparelhos devem ser guardados e como lidar com as exceções permitidas pela legislação. Além disso, educadores tiveram que repensar suas estratégias de ensino, buscando formas alternativas de manter o engajamento dos alunos, agora sem a presença constante dos celulares.
As reações à nova lei têm sido variadas. Muitos educadores defendem a medida, acreditando que ela pode melhorar a concentração e o desempenho dos alunos, ao reduzir as distrações causadas pelos aparelhos. No entanto, há também a preocupação de que a proibição não seja a solução definitiva, e que seja necessário integrar a tecnologia de forma construtiva no processo educacional. Pais e alunos também apresentam opiniões divergentes, refletindo a complexidade do tema.
A especialista em educação, Cláudia Costin, destaca a necessidade de conscientizar os pais sobre os efeitos do uso excessivo de celulares nas escolas. Ela ressalta que, muitas vezes, os pais ligam para saber como os filhos estão durante as aulas, o que pode gerar distrações adicionais para os estudantes. A psicóloga Jéssica Tauane, do Instituto Ramacrisna, alerta para os possíveis efeitos psicológicos da retirada abrupta dos celulares, que pode gerar reações impulsivas nos alunos. Para ela, é importante que a transição para a nova rotina seja feita de forma gradual, para evitar o impacto emocional causado pela abstinência digital.
A coordenadora do Centro de Apoio Educacional Ramacrisna, Marcileide Rodrigues, compartilha a experiência positiva de sua instituição, que já havia proibido o uso de celulares nas aulas antes mesmo da aprovação da lei. A medida, segundo ela, foi implementada com o objetivo de melhorar a concentração dos alunos e promover um ambiente mais focado para o aprendizado. A pesquisa do Datafolha também indica que a maioria dos pais apoia a proibição, com 65% dos entrevistados favoráveis à medida, acreditando que ela pode contribuir para a melhor concentração dos filhos.
Em relação aos alunos, Pietro Alves da Silva, estudante de 13 anos, relata que a proibição do uso de celulares melhorou sua concentração nas aulas e, consequentemente, suas notas. Ele destaca que antes tinha dificuldades para se concentrar, mas com a mudança na escola, percebeu melhorias em seu desempenho.
A eficácia da lei, no entanto, dependerá de como ela será implementada nas escolas e do equilíbrio entre a presença da tecnologia e a criação de um ambiente produtivo. Especialistas sugerem que as escolas devem buscar alternativas para integrar a tecnologia de forma equilibrada, utilizando-a de maneira construtiva no processo de ensino. Além disso, será essencial avaliar os impactos da legislação a longo prazo para garantir que os benefícios sejam realmente alcançados.
Em resumo, a Lei nº 15.100/2025 trouxe mudanças importantes para a rotina escolar no Brasil, com o objetivo de melhorar a concentração dos alunos e reduzir os impactos negativos do uso excessivo de celulares. Embora especialistas e educadores reconheçam as vantagens da medida, como a diminuição das distrações, pais e alunos ainda expressam dúvidas sobre a adaptação a essa nova realidade. O sucesso da lei dependerá do equilíbrio entre o uso responsável da tecnologia e a criação de um ambiente educacional mais produtivo.

Imagem: (Centro Paula Souza)
Disponível em: https://www cps sp gov br/conscientizacao-sobre-uso-decelulares-nas-escolas/
Governo Federal Lei nº 15 100, de 13 de janeiro de 2025 Disponível em: www planalto gov br CNN Brasil Proibição de celulares nas escolas: “Teremos que educar os pais”, diz professora Disponível em: www cnnbrasil com br Ramacrisna. Proibição do uso de celular nas escolas pode gerar abstinência; psicóloga explica os impactos positivos e negativos. Disponível em: www.ramacrisna.org.br Poder360 Governo publica regras para uso de celulares em escolas; entenda Disponível em: www poder360 com br Revista Educação Celulares na escola: impactos e desafios da nova regulamentação Disponível em: www revistaeducacao com br Datafolha. 65% dos pais são contra o uso do celular nas escolas, aponta pesquisa. Disponível em: www.cnnbrasil.com.br
Artigo de Opinião
Benefício para a educação
A nova lei que proíbe o uso de celulares nas escolas é uma medida necessária para garantir um ambiente mais propício ao aprendizado. A presença constante dos aparelhos em sala de aula tem prejudicado a concentração dos alunos, tornando o ensino menos eficiente. Além disso, o acesso irrestrito às redes sociais e jogos pode levar a uma distração constante, diminuindo o rendimento escolar.
Outro ponto positivo da proibição é a melhoria nas interações sociais. Muitos estudantes deixam de se comunicar com colegas e professores devido ao uso excessivo dos celulares. Com a restrição, crianças e adolescentes podem desenvolver melhor suas habilidades de comunicação e convivência.
A nova legislação também ajuda a combater o cyberbullying e o acesso a conteúdos inadequados durante o período escolar. Sem a distração dos celulares, os alunos ficam mais focados nas atividades pedagógicas, promovendo um ensino de maior qualidade.
Por fim, essa medida incentiva o desenvolvimento de disciplina e responsabilidade nos estudantes. A escola deve ser um ambiente de aprendizado e crescimento e limitar o uso de celulares é um passo importante para garantir isso. Assim, a proibição não deve ser vista como uma restrição excessiva, mas sim como um benefício para a educação, foco, disciplina e o futuro dos jovens.
(As ideias defendidas são de responsabilidade do autor.)
Não Basta Opinar, Tem que Argumentar

O que você acha da proibição de celulares nas escolas públicas e privadas?

“Proibir o celular nas escolas pode ser positivo, já que ele tira a atenção dos alunos e atrapalha o aprendizado. Acho que o ideal seria liberar só no intervalo ou em atividades didáticas que realmente precisem.
O uso exagerado também atrapalha a convivência, porque, em vez de interagirem, os alunos ficam no celular e isso afasta as pessoas.
Os professores deveriam ter mais controle, com regras claras desde o início, tipo guardar o celular e só usar quando for permitido. Isso ajuda no foco, no respeito e na convivência.”
- Maria Eduarda Diniz, 1º EM
“Em minha opinião, a proibição dos celulares trouxe coisas positivas como o aumento da minha atenção e também de muitos dos meus amigos à aula e para as lições passadas. Isso está me ajudando muito nas provas e nos trabalhos, também imagino que esteja ajudando meus amigos nessas tarefas, mesmo que muitos não gostem dessa nova lei.”
- João Roberto, 9º ano
“Ruim, pois, com isso, fica difícil haver comunicação com outros em casos de emergência. Além de dificultar as pesquisas sobre os conteúdos exercidos durante as aulas.”
- Leonardo Takahashi Gimenes, 9º ano
“Eu acho que assim como todas as coisas, tem seus prós e seus contras, porque o celular realmente atrapalhava os professores e os alunos. Tem sim alunos que jogavam durante as aulas, não prestavam atenção e ficavam no celular, mas eu acho que proibir de levar o celular, usar detector de metal, tomar o celular do aluno (como estão fazendo nas escolas públicas), é muito exagero. Muitos alunos vão para cursos depois da escola, lá eles também não têm como se comunicar com os pais, porque a escola tomou seus celulares. Por isso, acho que ao invés de proibir o uso do celular, deveríamos regular o uso, no qual, durante as aulas, o celular deveria ficar dentro da mochila e só poderia ser retirado com a autorização do professor.”
- Fabiana Queiroz Gonçalves Santos, 8º ano
Fique por Dentro
A Presidência de Trump e suas Polêmicas
Nos últimos meses de 2024 ocorreu a eleição presidencial dos Estados Unidos, o que afetaria não apenas uma das maiores potências do mundo moderno, mas também, o resto do mundo. A eleição foi acirrada, mas, no final, o eleito pela segunda vez, foi Donald Trump. Presidente dos EUA de 2017 a 2021, agora voltou ao cargo com aproximadamente 49.8% dos votos, causando tanto alegria em seus eleitorados quanto preocupações à população dos Estados Unidos e outros países.
Durante os meses de Dezembro de 2024 e Janeiro de 2025 o recém eleito postava em seu perfil da rede social X (préviamente conhecido como Twitter) que possuía interesse em anexar o Canadá aos Estados Unidos por meio de uma “força econômica”, formando assim o “51º estado”, justificando que seria uma mudança benéfica para o comércio.
Entretanto, o acontecimento mais estrondoso na mídia ocorreu no dia 20 de janeiro de 2025 na inauguração presidencial, na qual Elon Musk, o aliado de Trump, em comemoração à vitória na eleição, realizou o gesto que muitos consideraram idêntico ao ofensivo usado pelos fascistas/nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. O ato foi altamente criticado ao redor do mundo.

“President Donald J Trump for Time Magazine in 2019” by Pari Dukovic, inkjet print, June 17, 2019 (printed 2020) National Portrait Gallery, Smithsonian Institution. Copyright 2019 Pari Dukovic. President Donald J. Trump for Time Magazine in 2019
Certo tempo depois em uma entrevista com a imprensa, Trump também comentou que havia interesse em adquirir a Groenlândia (terra autônoma, mas parte da Dinamarca) por motivos de “ segurança nacional”, assim como retomar o canal do Panamá, para aumentar o poder econômico; renomear o Golfo do México para “Golfo da América” com o objetivo de “celebrar o legado dos heróis americanos”.
Todas essas afirmações trouxeram, ao mesmo tempo, rejeição, por parte dos opositores e, ao mesmo tempo, apoio, por parte dos seus eleitores.
Emiliano Moreno
WRIGHT, George. Musk responds to backlash over gesture at Trump rally. BBC News, [S. l.], p. 1, 21 jan. 2025. Disponível em: https://www.bbc.com/news/articles/cy48v1x4dv4o. Acesso em: 25 mar. 2025.
DAVIES, Alys; WENDLING, Mike Trump ramps up threats to gain control of Greenland and Panama Canal. BBC News, [S l.], p 1, 8 jan 2025 Disponível em: https://www.bbc.com/news/articles/c4gzn48jwz2o. Acesso em: 25 mar. 2025.
BERGEN, Peter Desejada por Trump, retomada do Canal do Panamá é tarefa difícil; entenda CNN Brasil, [S l.], p 1, 21 jan 2025 Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/desejada-por-trump-retomada-do-canal-do-panama-e-tarefa-dificil-entenda/. Acesso em: 25 mar. 2025.
RESTORING NAMES THAT HONOR AMERICAN GREATNESS. [S. l.]: The White House, 20 jan. 2025. Disponível em: https://www.whitehouse.gov/presidential-actions/2025/01/restoring-namesthat-honor-american-greatness/. Acesso em: 25 mar. 2025.
Mudanças na redação da FUVEST
A Fundação Universitária para o Vestibular, FUVEST, divulgou alterações significativas no formato da prova de redação do vestibular para ingresso na Universidade de São Paulo (USP). A partir de 2026, os candidatos não serão mais avaliados exclusivamente por textos dissertativoargumentativos, a prova passará a exigir a produção de diferentes gêneros textuais, como carta, crônica, discurso entre outros.
Essa mudança pretende diversificar as habilidades dos candidatos, alinhando-se a tendências já adotadas por outras instituições, como a UNICAMP, que desde 2015 inclui propostas variadas de produção textual em seu vestibular. A intenção é avaliar a capacidade dos candidatos de se adaptarem a diferentes contextos, temas e gêneros, ampliando ainda mais as exigências para além do modelo tradicional de redação que muitos já devem saber.
Ainda não há certeza de quais gêneros textuais serão usados nessa nova fase. A própria FUVEST realizará um simulado para, em seguida, decidir quais gêneros e modelos textuais vão ser usados a partir 2026.
Bruno Otávio

Imagem: (Metrópoles)
Disponível em: https://www metropoles com/sao-paulo/fuvest-proxima-edicaomudanca-redacao
FUVEST muda formato da redação no vestibular a partir de 2026 [S l.], 13 fev 2025 Disponível em: https://www.sigmacursoecolegio.com.br/blog/fuvest-muda-formato-da-redacao-novestibular-a-partir-de-2026. Acesso em: 23 mar. 2025.
ILHÉU, Taís. Redação da Fuvest pode ficar parecida com Unicamp a partir da próxima edição; veja mais mudanças Leia mais em: https://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/redacaoda-fuvest-pode-ficar-parecida-com-unicamp-a-partir-da-proxima-edicao-veja-mais-mudancas Guia do Estudante, [S l.], p 1, 18 dez 2024 Disponível em: https://guiadoestudante abril com br/universidades/redacao-da-fuvest-pode-ficar-parecida-com-unicamp-a-partir-da-proxima-edicao-veja-mais-mudancas Acesso em: 23 mar 2025
REDAÇÃO da Fuvest cobrará novos gêneros textuais. UOL, [S. l.], p. 1, 24 fev. 2025. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2025/02/24/redacao-da-fuvestcobrara-novos-generos-textuais htm Acesso em: 23 mar 2025
O Príncipe retorna a casa
Após 12 anos, Neymar está de volta ao Santos Futebol Clube. O anúncio oficial foi feito pelo próprio jogador em suas redes sociais em 30 de janeiro de 2025. O jogador assinou um contrato de cinco meses com o clube que o revelou para o futebol mundial. Essa notícia gerou impacto no Brasil e no mundo do futebol.
Grandes jogadores como Luiz Suárez parabenizaram, desejaram sorte para o jogador nessa volta ao Brasil. Em um vídeo emocionante, Neymar expressou sua alegria em retornar à Vila Belmiro, "Parece até que estou voltando no tempo. Minha família e meus amigos já sabem da minha decisão." disse feliz pela volta.

Antes de sua volta para o Santos, o jogador estava atuando na Arábia, mas só havia jogado sete partidas e marcado um gol, porque estava com muitas lesões.
Imagem: (CNN Brasil)
Disponível em: https://www cnnbrasil com br/esportes/futebol/santos/neymar-despistasobre-selecao-e-crava-quando-retornara-a-jogar-pelo-santos/
Lucas Fulquim
Violência policial
A violência policial é um problema grave que acontece por todo o mundo. Manter a segurança no país é necessário, porém, muitos policiais, que deveriam ser responsáveis pela segurança, não estão preparados para estar em uma posição de autoridade.
Entre 2018 e 2023, a violência policial resultou em cerca de 40.000 mortes, conforme o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Apenas em 2023, foram registradas 4.944 mortes violentas de crianças e adolescentes, sendo que os agentes das forças de segurança pública foram responsáveis por 18,2% dessas mortes. Das vítimas de mortes violentas na faixa etária de 0 a 19 anos, 34% foram executadas por policiais militares em serviço em 2024, ou seja, uma em cada três mortes violentas intencionais nessa faixa etária ocorreu em intervenções policiais. Em 2022, esse percentual era de 24%, já, no ano passado, a taxa de letalidade da PM em serviço entre crianças e adolescentes (10 a 19 anos) brancos foi de 0,33 para cada 100 mil, enquanto para negros a taxa chegou a 1,22. Ou seja, crianças e adolescentes negros são 3,7 vezes mais vítimas em intervenções letais da PM no estado, concluíram as entidades.
Esse tipo de violência pode se manifestar de diversas formas, como agressões físicas, prisões arbitrárias e até homicídios. Muitas vezes, esse abuso de autoridade afeta principalmente grupos mais vulneráveis, como pessoas pobres, negras ou de comunidades marginalizadas e resultam da falta de preparo policial, além do preconceito estrutural e, em muitos casos, a pouca punição para agentes, o que faz com que esses casos de violência continuem, e não sejam levados à justiça.
Grupos de defesa dos direitos humanos denunciam esses abusos e lutam por mudanças, tentando tornar as ações policiais mais transparentes, reduzir a impunidade e garantir que a polícia cumpra com seu papel de proteger a população, em vez de causar medo. Quanto mais a sociedade se engajar em exigir mudanças, as chances de construir um sistema de segurança mais justo e equilibrado crescem.
Imagem: (Sindicato dos Bancários) Disponível em: https://spbancarios.com.br/ 09/2017/reuniao-noministerio-publico-mostraviolencia-policial

Maria Eduarda Cardoso e Sthefany Mendes
NOTA Pública | Violência policial é um problema grave de saúde pública e enfraquece a democracia!. ABRASCO, [S. l.], p. 1, 6 dez. 2024. Disponível em: https://abrasco org br/nota-publica-violencia-policial-e-um-problema-grave-de-saude-publica-e-enfraquece-a-democracia/ Acesso em: 23 mar 2025
QUAL é a história do movimento Black Lives Matter?. Brasil Paralelo, [S. l.], p. 1, 31 ago. 2021. Disponível em: https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/black-livesmatter#:~:text=em%20nossas%20dias.-,Qual%20%C3%A9%20a%20hist%C3%B3ria%20do%20movimento%20Black%20Lives%20Matter?,ativista%20pelos%20direitos %20dos%20imigrantes Acesso em: 23 mar 2025
BOEHM, Camila Mortes de crianças e adolescentes por PMs crescem 120% em SP Agência Brasil, [S l.], p 1, 3 abr 2025
Disponível em: https://agenciabrasil ebc com br/geral/noticia/2025-04/mortes-de-criancas-e-adolescentes-por-pms-crescem-120-emsp#:~:text=Das%20v%C3%ADtimas%20de%20mortes%20violentas,esse%20percentual%20era%20de%2024%25. Acesso em: 23 mar. 2025.

Desempenho dos alunos do colégio na redação do ENEM 2024





A equipe do jornal parabeniza todos os alunos pelo excelente desempenho e dedicação na redação.
ENTREVISTA
“Acima
de tudo, respeito e humildade”
Escolher uma carreira nem sempre é fácil, mas, para muitos jovens, o apoio da família e a dedicação aos estudos fazem toda a diferença.
No caso do nosso entrevistado, Danilo de Almeida Vaz, a paixão pelo esporte e o incentivo dos pais foram essenciais para sua trajetória até a Universidade de São Paulo (USP) no curso
Educação Física e Saúde.
Neste bate-papo, ele compartilha como foi sua preparação para o vestibular, os desafios e surpresas da vida universitária e as lições que carrega para sua carreira. Confira essa inspiradora jornada de quem transformou o amor pela atividade física em profissão.
Quantos anos estudou no Casimiro? Como foi sua experiência na escola? Quais lembranças você tem desse período?
Entrei no oitavo ano. Estudei por 5 anos até me formar no Ensino Médio. Gostei muito de ter estudado no Casimiro de Abreu, principalmente por ser um lugar acolhedor, em que, por terem turmas menores, acaba aproximando mais os alunos e os professores. Lembranças que ficam para mim sempre foram as relações que eu tive com algumas pessoas da minha turma, que tenho amizade até hoje e as relações com os professores, de respeito e admiração mútuos.
Quais matérias ou atividades escolares
mais te marcaram e ajudaram a definir o que você queria para o futuro?
Na realidade, eu sempre estive muito certo de qual curso eu queria fazer, só não sabia ainda com o quê, especificamente, eu trabalharia. Mas, para citar matérias que me ajudaram a pensar sobre a vida e o lado humano das coisas, eu diria que a Filosofia e Sociologia, foram matérias que me ajudaram e até me fizeram pensar em fazer algum curso relacionado à área, até mesmo como uma segunda graduação.



Como foi sua preparação para o vestibular e quais desafios você enfrentou nesse processo? Em meu terceiro ano do ensino médio ainda não tinha uma boa noção de como era o vestibular e de como me preparar melhor, portanto, fiz apenas o ensino médio mesmo, sem cursinho. Acho que o maior desafio que enfrentei no processo foi o medo de não passar, achar que não tinha capacidade para fazer o vestibular, ficar nervoso durante a prova e a ansiedade pré, durante e o pós vestibulares.
Como foi o apoio da sua família durante o período de escolha da sua carreira?
Meus pais sempre me deixaram muito à vontade para escolher o curso que eu quisesse fazer. Só não digo que a influência foi zero, porque teve uma influência, indiretamente, já que eles sempre me incentivaram a praticar esportes e atividades físicas. Assim passei a gostar cada vez mais.
Em algum momento, você sentiu que as expectativas da sua família pesaram nas suas escolhas profissionais? Como lidou com isso?
Não senti em nenhum momento. Meus pais sempre me deixaram muito à vontade, inclusive, às vezes, até preferiam que eu não fizesse educação física por acharem que não tinha tanta área para trabalhar e o salário dificilmente seria alto.

O que você leva para sua carreira que aprendeu com seus pais ou familiares?
Acima de tudo, respeito e humildade com todos que estou trabalhando. Se não existir essas duas coisas em abundância, o ambiente de trabalho não se torna agradável. Esse lado mais humanizado, eles sempre me ensinaram muito bem.
Qual curso você escolheu e o que te motivou a seguir essa área?
Escolhi o curso de Educação Física e Saúde da EACH, Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Duas coisas me motivaram a seguir a área: a primeira, foi por sempre ter gostado muito de esportes e atividade física; a segunda, foi que meus pais também se formaram na área.
Durante a faculdade, houve alguma experiência ou aprendizado que foi decisivo para sua carreira profissional? Uma das áreas que pretendo seguir foi bem decisiva, porque era sobre treinamentos de esportes coletivos através de uma metodologia que se acredita ser a mais eficaz.
O que te manteve motivado durante os estudos, mesmo com os desafios e incertezas?
Querer tanto por mim mesmo quanto dar orgulho para minha família em passar na USP. Acho que levei muito assim. Quase que uma troca por tudo o que eles já me proporcionaram e fizeram acontecer para eu estar naquele momento me preparando para o vestibular.

Como foi sua adaptação ao ambiente universitário e à rotina de estudos na USP?
No começo foi um pouco "estranho". Senti uma diferença no sentido de estar mais "livre". De estar em um ambiente em que eu pudesse escolher entre ficar na sala de aula ou sair quando quisesse. Enfim, ter mais autonomia. Quanto à rotina de estudos, no campus da Zona Leste (EACH) é bem legal. Algo que eles fazem lá é o chamado Ciclo Básico, que serve para ter uma socialização entre os estudantes dos diferentes cursos disponíveis. No início a grade horária é um pouco mais tranquila. A partir do segundo ano, começa a ficar mais puxado.
Existe alguma curiosidade ou desafio inusitado que enfrentou na faculdade?
Uma curiosidade que posso citar é sobre um dos meus trabalhos. Quando entrei, não fazia ideia de como era escolhida a comissão técnica dos times universitários, nem passava pela minha cabeça ser treinador. Mas, com o passar do tempo, fui gostando e me aprimorando cada vez mais, até que recebi pela primeira vez um convite para ser auxiliar técnico na própria EACH no futsal feminino.
Você trabalha com o quê atualmente e como sua formação acadêmica contribuiu para essa atuação?
Atualmente tenho dois trabalhos. O primeiro, é como comissão té futsal. Tanto Atualmente estou mais da área que q mercado/olheiro) agencia a carreira base.


O que você diria para um aluno do ensino médio que sonha em cursar Educação Física na USP?
Se esforce bastante no último ano, estude bastante, porque, quando você vir seu nome na lista dos aprovados, será uma alegria indescritível. E você não vai se arrepender da escolha.



ACONTECEU AQUI

Trabalho das
Profissões

Palestra sobre o bullying

ao lago dos patos







ENTRETENIMENTO
Your name
Eu preciso começar falando que, para mim, é impossível falar de Your Name, usando como referência apenas o livro, porque o próprio filme, o mangá e até mesmo a trilha sonora, fazem parte de um pacote completo. Não tem como indicar um, sem ao menos indicar o outro. A obra é escrita por Makoto Shinkai, também responsável pela direção e produção do filme.
O filme narra a história de Mitsuha e Taki, dois adolescentes que vivem vidas completamente diferentes, Mitsuha, em uma pequena cidade rural e Taki, em Tóquio. No entanto, suas vidas se cruzam de forma misteriosa quando começam a trocar de corpos em sonhos A trama se desenrola com os dois jovens tentando entender e lidar com essa estranha conexão, enquanto suas vidas se entrelaçam de maneiras inesperadas. A animação é um deleite visual, com cenários detalhados e cores vibrantes que transportam o espectador para o mundo dos personagens.

Disponível em: https://www crunchyroll com/ptbr/series/G9VHN9PK3/your-name
Em uma história aparentemente simples, Your Name fala sobre como é importante seguir a intuição, mesmo quando a razão fala o contrário, mostra como o destino é implacável - as coisas acontecem exatamente como devem acontecer - e prova como o tempo é, ao mesmo tempo, o maior aliado e o maior inimigo de todos.
Young Sheldon - Jovem Sheldon
“Jovem Sheldon” é um spin-off da série original “The Big Bang Theory” que narra a vida de Sheldon, um gênio egocêntrico da ciência.
Imagem: (Cromossomo Nerd)
Disponível em: https://cromossomo nerd com br/young -sheldon-chegacom-temporadacompleta-eexclusiva-nestedomingo/

A série mostra a infância do mini gênio, narrado por ele mesmo em sua versão adulta. O protagonista é Lain Armitage, que, mesmo com pouca idade, desempenha este papel com muita sabedoria e brilhantismo. O seriado conta também com muitos outros atores magníficos que formam a família e os “amigos” de Sheldon.
É um programa leve e que garante boas risadas. “Jovem Sheldon” aborda principalmente a dificuldade na interação social do garoto e seu ego super-inflado que o faz ser odiado por seus vizinhos e colegas de classe. Mary, a mãe, faz de tudo para mimar seu filho, já que ele não tem amigos e tampouco se esforça para fazêlos.
Escrita por Chuck Lorre, Steven Molaro, Nick Bakay e outros, “Young Sheldon” é aquela série que vale a pena conferir e se divertir com ela. A mesma está disponível na MAX e no Netflix.
Raphaela Birolli
Pedro Palma
Imagem: (Crunchyroll)
Gato de Botas
Gato de Botas é uma animação em que o protagonista é um gato que usa botas e é bem destemido e corajoso.
O protagonista é um foragido da Justiça que foi preso por roubar um banco da cidade com seu parceiro, o ovo Humpty Alexandre Dumpty.

Benício Yamamoto Sato Imagem: (Miradouro Cinematográfico) Disponível em: https://miradourocinematografico.blogspot.com/2012/01/ogato-de-botas-ou-o-aventureiro.html
Apesar de ser um desenho animado, apresenta temas sociais importantes a serem discutidos como o abandono, a exclusão, o preconceito e a ganância. Além disso, possui humor e ação em estilo de faroeste, o que faz as cores e formas na paisagem de deserto serem mais ativas e chamarem mais atenção.
A principal característica da animação é o humor e a ação, já que possui cenas engraçadas e divertidas. Sem dúvidas, é um filme para passar o tempo.
CHARGE

Expediente
Revisão de Textos e Coordenação: Prof.ª Gildete Silva.
Editorial: Prof. Sérgio Bueno.
Diagramação: Amanda Silva 2º EM.
Artigo de Opinião: Sophia Belchior 2º EM.
Charge: Emiliano Moreno 3° EM.
Capa: Maria Eduarda Cardoso 2° EM
Não Basta Opinar: Beatriz Vitória 2° EM.
Fique por Dentro: Lucas Fulquim 2º EM; Maria Eduarda Cardoso 2º EM; Sthefany Mendes 2º EM; Amanda Silva 3º EM; Bruno Otávio 3º EM; Emiliano Moreno 3º EM.
Aconteceu Aqui: Amanda Silva 2º EM e Prof.ª Gildete Silva.
Reportagem: Pedro Divino 3º EM; Victória Camargo 3º EM.
Entrevista: Isabela Medeiros 1º EM; João Vitor Alonso 1° EM; Beatriz Vitória 2ºEM
Carta de Leitor: João Vitor Alonso 1° EM; Sthefany Mendes 2° EM
Entretenimento: Benício Yamamoto Sato 7ºEF; Raphaela Birolli 8º EF; Pedro Henrique Lima Palma 9º ano.

Informativo Semestral
Colégio Casimiro de Abreu
Rua São Francisco, 57 Vila Galvão
Tel.: 2455-2824 / 2455-2479
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Diretora: Maria Inês Bachini Checcato.
Vice: Maria Aparecida de Lima Pires Coordenadora: Soraya Izidoro.