Jornal a ilha N-26

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editorial

Foi bonito ver o sorriso das pessoas quando viam pela primeira vez a edição passada de A ilha e constatavam que o jornal não acabou. Também foi bonito ver esse sorriso encher-se de carinho quando identificavam a foto da capa, com Sylvio sorrindo para o leitor. E também foi bonito ouvir o rapaz que se apressou em ajudar para que os exemplares não caíssem da bicicleta, alertando sorridente: Cuidado aí, não deixa o Sylvio cair! Foi bonito, para todos nós – para quem fez e para quem leu –, ver o jornal continuar. O que não está sendo nada bonito é ver nossas praias cheias de savilhas mortas. Na edição anterior, incluímos na última hora texto do nosso vizinho Carlos Coelho, professor do colégio e especialista em meio ambiente, sobre o assunto. Neste número, como o leitor certamente esperava, preparamos um material mais extenso: além da matéria de capa, na página central, a quesão também é abordada na crônica de Julio Marques e, naturalmente, mais uma vez discutida por Coelho. E, como diria Sylvio se chegasse na praia, para tomar sol com sua cervejinha em frente ao Eldúcio, e se deparasse com a areia cheia de peixe morto: Veja você! André Villas-Boas.

Sylvio e A ilha

Parabéns aos amigos que se uniram para continuar o nosso jornal A ilha. Ainda com os olhos marejados, acabei de ler essa edição pós morte do Sylvio. Acho que foi justa e linda homenagem em cada palavra escrita sobre ele. Quero deixar registrado que, como vizinha e amiga dele do Edifício São Roque, convivemos com uma pessoa muito especial e sentimos falta do seu sorriso e do barulho da sua porta às 6h15, quando ele saía habitualmente para tomar café na Padaria do Manduca.Obrigada aos que continuam seu trabalho e obrigada, Sylvio, por tudo que você representou! Dione Lucas Nós é que agradecemos por seu estímulo, Dione. E que bom que aquela porta emperrada lhe traz carinho. Ele nunca consertou... :)

expediente

Bichara Ricardo Cintra Rubens Sousa da Silva Ruth Coelho Wanja Bastos Zeca Ferreira

Quer anunciar no jornal? Fale com a Vilmex:

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Sim, é ela mesma: a mulher do ouro está dominando o mundo. Inclusive A ilha!

Cuidado: ela está vindo definitivamente Madame Sanz está de mudança definitiva para Paquetá. Logo, logo teremos consultas na Padaria do Manduca. Boas vindas à Miss Paquetá!

te...Mas não poderíamos ter prolongado um pouco mais tão bela existência?” Vaquinha para árvore de Natal Estão sendo arrecadadas contribuições para a montagem da árvore de Natal na Praça Pedro Bruno. Qualquer valor oferecido será muito bem vindo. Para colaborar, procure a dona Nena. Ela é a mãe da Andréa e da Simone, da Loteria.

Paquetá deteriorada

(...) Necessário se faz um planejamento para tentar conter essa deterioração: os bueiros correm a céu aberto (...); desde o ano passado, alertávamos para o cais sendo quebrado pela falta de orientação dos tripulantes dos catamarãs (...) e, somente agora, iniciam a restauração lentamente (...); o caminhão com centenas de bujões de gás continua estacionado em via pública e o material é entregue em carro (...), poluindo a ilha e causando perigo iminene de explosão; caminhões de entrega de bebidas e outras mercadorias andam impunemente em número cada ver maior (...); caminhões de lixo trafegam com velocidade A ilha é um jornal comunitário, de periodicida- maior que a permitida; não há controle (...) de mensal, organizado, elaborado e mantido de ecotaxis. (...) É preciso um compromisso pelos moradores da Ilha de Paquetá. de todos para tentarmos preservar esse lugar Mentor e fundador Sylvio de Oliveira maravilhoso, mas com o comprometimento do (1956-2014) | Equipe Ana Pinta, André poder público. Ana Müller Villas-Boas, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Resposta de Adelson Lima, assessor da XXI Jorge Roberto Martins, Júlio Marques, Márcia R. A.: Seria maravilhoso poder contar com a Kevorkian, Mary Pinto, Regina Linhares, Ricky colaboração dos moradores (...). A questão da Goodwin, Ruth Coelho, Vilma Leocádio | CEDAE: estamos sempre travando uma guerra Jornalista responsável André Villas-Boas. com os mesmos, em relação aos vazamentos constantes, a mesma está com uma equipe Reg. Prof. 18583 | As informações e opiniões em Paquetá para atender todas as nossas constantes nas matérias assinadas são de demandas (...). Foram feitos reparos nas exclusiva responsabilidade de seus autores, e redes com vazamento na Praia dos Tamoios, não necessariamente avalizadas pelo jornal | próximo ao Preventório, Praia Manoel Luis, Impressão DGD Artes Gráficas (3882.4431) próximo ao Pendura Saia, Rua Cerqueira, | Tiragem 2.000 exemplares | Contato próximo à padaria do Manduca, Praia da Moreninha, em frente ao nº 24, Rua Pinheiro editoria@jornalailha.com Freire, próximo à casa lotérica. Isso tudo com Ano III, número 26, novembro de 2014. muita insistência, cobrança, todas elas docuEste número de A Ilha foi possível mentadas. (...) Estamos com a equipe de poda graças à participação dos anunciantes e da Comlurb em Paquetá há uma semana para resolver as questões pendentes nesta área, e às contribuições financeiras de Agnaldo Wanderley Maria de Fátima conseguimos mantê-la na ilha por mais outra Amorim semana (...). Também estamos com a Rioluz Ana Cristina toda terça-feira para reparos na nossa ilumide Mello Marília e Sylvio Sá nação (...). O caso do caminhão de gás já foi AndréVillas-Boas Mary Pinto passado para a subprefeitura do Centro (...). Cristina Buarque Nadja Barbosa Se for possível e se a senhora quiser, posso fazer uma visita para esclarecê-la sobre essas Ialê Faleiros Ricardo e Márcia questões (...).

Júlio Marques Laize Senra e Fernando Leonardo Couto Lourdes Mathias Marcílio Freire Maria Holanda

Dez anos de dança Vera Castro convida para a festança comemorativa pelos dez anos de seu balé. Será dia 14/12, às 19 horas, no Municipal.

Câmara Comunitaria

Câmara Comunitária de Paquetá, apoie essa idéia (...). A ilha precisa de uma ambulancha, de um Departamento de Obras equipado (...), fiscalizar a Petrobrás (...), investir na cultura municipal, o Solar Del Rey está abandonado (...), idem para o prédio do ginásio Pedro Bruno. (...) Esses e outros assuntos podem e devem ser debatidos numa Câmara Comunitária, elaborando relatórios democráticos. Em breve teremos (...) a Assembléia de Criação (...). Donga Paquetá Não seria criar algo que já existe? Recentamente, a eleição para a associação de moradores foi adiada por três meses para incentivar mais chapas. Foi inclusive capa de nossa edição de abril.

Envie sua carta pelo e-mail cartas@jornalailha.com

5 anos do samba A Roda de Samba completou cinco anos e o Grupo Jequitibá fez uma bela festa para comemorar. Foi no dia 16. Antes no Zarur, hoje no Iate, o samba do terceiro domingo do mês já é uma tradição paquetaense! Em memória dos acadêmicos A Academia de Letras, Artes e Ciências homenageou seus fundadores e membros falecidos com uma missa no dia 22, na Igreja de Bom Jesus do Monte. Como ressaltou a mensagem da entidade, foi quando se compartilhou “o que cada um trazia de melhor em si: dons, atitudes, fraternidade”.

Adeus, amendoeira 17 de novembro foi a data da morte da amendoeira centenária da Praia dos Tamoios, em frente à Ladeira do Vicente. Ela teve de ser cortada por correr o risco de cair. Valéria Leite, do Coletivo Cantareira, observou: “Essa velha guardiã de tantas gerações de paquetaenses se despede de nós feito uma bisavó de seus bisnetos – mansamen-

Paquetaenses arrasando no Villa-Lobos Competindo com músicos importantes em sua área, o Duo Kevorkian-Braga foi o grande vencedor do Concurso de Música de Câmara do Festival Villa-Lobos, o evento de música de concerto mais importante do país. O duo formado por Luca Kevorkian (violino) e Miguel Braga (violoncelo) – ambos com 15 anos! – conquistou o primeiro lugar por unanimidade do corpo de professores e também o primeiro lugar pela banca julgadora. Miguel já se apresentou diversas vezes com a Orquestra Jovem Paquetá e Luca faz parte dela. Seu pai, José Lavrador, não esconde o orgulho, compartilhado por todos nós, paquetaenses. De quebra, outros músicos formados pelo Projeto Bem Me Quer Paquetá e integrantes da orquestra também ficaram entre os finalistas: o grupo formado por Victor Hugo e pelo Trio Spohr (canto, clarineta e piano). Dá-lhe, Paquetá!

Ginástica reformada Foram realizada no início do mês a reforma dos aparelhos da Academia da Terceira Idade. De uso gratuito na Praia da Moreninha, eles se tornaram queridos pela população e estavam precisando mesmo de uma reformada. As Academias da Terceira Idade são um projeto da Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida.

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o que vai pela ilha Zarur delivery Em breve, A Toca do Zarur. Massas, Pizzas, bebidas em geral. Telefone 33971917 ou 991359656 (Vivo). Ele prepara na casa dele e entrega onde for.

Abraços e mudas Tem coisa que é a cara de Paquetá. O encontro para troca de mudas, por exemplo. A terceira edição do Festival de Troca de Mudas reuniu cerca de três dezenas de moradores na Praça Bom Jesus, na ma-

E a Colônia ficou bacana!

Um canal a cabo propôs dar uma embonitada para um programa e os moradores toparam. A Colônia saiu na TV e ficou assim, toda legalzinha.

Troca de faixa Dez alunos de jiu-jitsu, da equipe Soul Fighters, trocaram de faixa no dia 7 de novembro. A cerimônia tão esperada foi no clube Barreirinha, onde a equipe pratica. Muita gente ficou emocionada. Para galgar um degrau na luta, é preciso batalhar, se dedicar e suar muito o quimono. Parabéns pela conquista, galera! A próxima troca de faixa será em meados de 2015.

Ricky Goodwin

Happening em Paquetá A turma do Nativa, o PandOra Coletivo, o Paquetá Wind e outros agentes culturais e moradores da ilha, tendo a talentosa artista visual e estilista Paula Villa Nova à frente, promoveram ema 22 de novembro, um happening na Praia da Guarda e dentro do próprio Nativa. O evento começou às 15h e foi até a noite, reunindo uma série de ações, como piquenique, intervenções, números artísticos e esportivos. Na foto de Jim Skea, podemos conferir a apresentação de slackline de Pedro Praça, pouco antes do show do Saia de Chita. Parabéns para os organizadores e que venham outros! A ilha merece!

Cinzas do Sylvio Nosso inesquecível Sylvio de Oliveia foi homenageado no dia 16 com missa na Igreja do Bom Jesus do Monte, pela manhã, e, à tarde, com uma cerimônia de despedida na qual suas cinzas foram jogadas no mar da Praia da Moreninha. Na missa, os amigos formaram um coro para cantar em sua memória. Na praia, se reuniram em torno de uma mesa próxima ao bar do seu Eudúcio para umas cervejas, como ele gostava de fazer. A data foi marcada por ocasião dos dois meses de sua morte (no dia 14) e de seu aniversário (no dia 18). Viva Sylvio!

nhã cinzenta do sábado 15/11. Foi muito bacana. Cada muda trocada, um abraço dado. E quem não tinha para trocar, podia receber – mas tinha que abraçar, como agradecimento. O encontro é organizado pelo Plantar Paquetá. E é simples, gostoso e carinhoso como bem combina com a ilha.

Agentes culturais reunidos No sábado, 15 de novembro, agentes culturais da Ilha se reuniram com Flavia Berton, articuladora do Edital de Ações Locais, criado pela Secretaria Municipal de Cultura como desdobramento do Programa Cultura Viva / Rede Carioca de Pontos de Cultura. Ela veio apresentar e tirar as dúvidas sobre o edital, que vai premiar ações culturais realizadas há mais de um ano por pessoas físicas ou microempreendedores individuais. Serão premiados 85 projetos em todo o município. Esteve presete quase todo mundo que agita a vida cultural da ilha: os dois Pontos de Cultura (Paquetá na Rede e Fazendo a Diferença em Paquetá), o Coletivo Cantareira, a Morena, a Academia de Artes, Ciências e Letras, o Cineclube PQT, o Mar & Arte, a Pérola da Guanabara, o Plantar Paquetá, a Escola de Futebol e o jornal A Ilha.

PADARIAS & MERCADOS

Pães doces e salgados Refeições de seg a sex

Self Service aos sábados e domingos Rua Cerqueira, 74 – Campo


Festa retrô Anos 70, na pousada Jerimum Roberta Pacheco, Raffaela Monteiro e Mabell Rodrigues na Kombi Grilo e Paulo Roberto

As prafrentex Tania Maria Braga e Rosângela Dutra numa curtição jóia

A pousada foi toda cenografada para dar o clima da noite

Tania Maria Braga e o topetudo Tuca Silva

Dilma Braga (no alto) e a vencedora da noite

Eduardo Wisnesky e Mary Masci

Aniversário de Sérgio Mattos, no PEC

O aniversariante

Soraya Moraes

As beldades (foram muitas!)... e seus admiradores tirando uma casquinha

ENCONTROS

ENCONTROESPÍRITAKARDECISTAEMPAQUETÁ

MISCELÂNEA DA VOVÓ

REUNIÃO ABERTA AO PÚBLICO no 2 e no 40 sábado do mês (venha e traga um amigo) Próximas palestras: 13/12/14-SylvioDamiani 10/01/15-SérgioDaemon 24/01/15-EduardoHenrique 0

AGORA EM NOVO LOCAL: Rua Coelho Rodrigues, 48 / fundos

Sábado, 18h

GALERIA PAQUETÁ


Aniversário do Adílson, no Iate Clube

fotos

Cláudio Santos

pqt night

Numa das festas mais concorridas do mês, Adilson recebeu o carinho de seus muitos amigos. A mesa foi farta e variada. No aniversário do Melhor Cozinheiro da ilha de 2013, ganhador do Troféu A ilha, não poderia ser diferente!

Show do Sambastião, no Carecão

Nelson Paulo, Ricardo Hamilton, José Felipe... foi (quase) todo mundo

Sérgio Mattos e a galera que garantiu a animação

UTILIDADES


cantinho da vovó

Maria do Carmo Zerbinato é poetisa

Três quadrinhas Meu coração é um ninho, Oculto nos matagais. Quem encontrar seu caminho Não voltará, nunca mais... Voa,voa, passarinho Rumo à felicidade, Vai dizer a meu benzinho, Que eu estou louca de saudade. Às vezes, sinto saudade Da vida de tudo enfim... E, com, o passar da idade Sinto ... é saudades de mim...

Paquetá é uma página de sonho, História e poesia flutuando “há muitos anos nas águas da Guanabara”. Nei Lopes

Compositor, cantor e escritor. Estudioso das culturas africanas, sua carreira na música é ligada principalmente ao samba, tendo sido compositor do Salgueiro e dirigente da Vila Isabel

amores da ilha: Carminha, por Ricky Goodwin

comer bem

“O

Cristina Buarque também não gosta só de beber cerveja

editor não gosta só de beber cerveja, como dizem. Adora comer, apesar de magro.” Assim começava a coluna de Sylvio e assim continua, abstraindo o quesito magreza. Mais uma dica de coisinhas diferentes e gostosas na Ilha. Sylvio já falou do bolinho de bacalhau de Dejane e Rose. Realmente, de comer, babar e verter lágrimas. Esse bolinho está também no bar da Rose, o Estrelinha do campo, bar que está em fase experimental. Abre às 7 da noite durante a semana (folga às quartas) e tem um monte de gostosuras: vários sanduíches, quitutes das arábias, pode ter umas panquequinhas, um empadão, dependendo da sorte. Tudo feito com carinho. Cerveja bem gelada num preço bacana e outras bebidinhas mais, das quentes ao refrigerante. Pode-se fazer um lanche rápido na calçada ou ficar nas mesinhas dentro: quintal coberto, com uma trilha sonora de primeira, num volume perfeito. Se você está só, curte a música. Se tem mais gente, a música fica de fundo. Sábados e domingos, abre às 9 da matina para o preparo de frango assado, na famosa “televisão de cachorro”. Tempero perfeito, acompanha batatas e farofa e resolve aquele problemão das visitas que chegam com fome e sem avisar. É bom telefonar pra fazer reserva. Tem entrega em casa. Fecha à uma hora da tarde e reabre às 7 da noite. Estrelinha do campo. Rua Alambari Luz, 436 . Tel: 3397-0161

túnel do tempo

Que parte da ilha é essa? Se souber, envie a resposta para o e-mail tunel@jornalailha.com. Mas não deixe de dizer como você percebeu. Adivinhação não vale... Tem que explicar o que lhe deu a pista para acertar! A resposta sai na próxima edição, junto com o nome do(s) ganhador(es). Resposta da foto da edição anterior: Foi difícil... Acharam que era a Praia da Guarda, na altura da Colônia, ou o atual Parque Darke, com a casa de dona Délia que depois virou sede do Barreirinha, ou até mesmo um antigo casarão na Cocheira... O local hoje está irreconhecível, mas se trata... da Praia da Imbuca! Na época, a região era ocupada por uma fazenda que começava no litoral, passava adiante do cemitério e seguia – e que comportava, inclusive, um campo de futebol. A construção que aparece na foto, de frente pro mar, era conhecida como Eliziária (que era o nome de sua proprietária), e era dividida em unidades alugadas para diversas famílias. A foto foi cedida por Ana Emília de Mattos Vieira. Ok, essa ninguém acertou. Mas a dessa edição está moleza...

Os escolhidos

S

Lourdes Mathias (Lurdinha)

e você é paquetaense, morador permanente ou só pode vir nos finais de semana, com certeza já trouxe amigos ou parentes para conhecer a ilha. Alguns detestaram, outros amaram de paixão. Os primeiros... deixe-os ir, vão com Deus. Os outros, esses farão parte de um grupo especial ao qual já pertencemos: os escolhidos. Escolhidos por Alguém, ou alguma coisa, em algum lugar, outra dimensão ou no espaço cósmico, sei lá. Lá por cima (ou lá por baixo). Especiais, diferentes, pertencem a diversas tribos. São de todas as idades, têm histórias e passado. Querem seu futuro aqui. Há algo em comum: são altamente incoerentes. São capazes de amar uma ilha cercada de água escura e frequentemente poluída mas de lindas árvores centenárias, muitos pássaros, pôr do sol na Praia de São Roque, lua cheia no Parque dos Tamoios além do visual do Catimbau ou da curvinha do Parque Darke; de reclamar furiosamente das barcas, embora tornem-se outras pessoas, mais felizes ou infelizes, dependendo do sentido quando cruzam as roletas da CCR. São mínimas as opções de lazer noturno, mesmo nos finais de semana. No entanto, sabem que há poucas coisas mais gostosas do que poder sentar na porta da sua casa, ou na calçada dos outros, nas “beirolas” das praias com os amigos e algumas cervejinhas até altas horas, sem medo e com direito a paisagens de tirar o fôlego. Amam e odeiam os cãezinhos soltos nas ruas, as charretes, as bicicletas elétricas, o trenzinho e os ecotáxis, e reconhecem que não saberiam viver sem nada disso. Reclamam de tudo e de todos e, na sua maioria, não participam do jornal, da associação de moradores, da associação comercial e de outros projetos. Esbravejam contra a poeirada, as ruas mal pavimentadas, as calçadas que afundam, mas dão o devido valor ao hospital, à Comlurb e aos seus servidores. Apreciam as noites estreladas, as manhãs iluminadas e o espírito brincalhão, zombeteiro e amigável dos paqueteanses. Sou uma escolhida há muitos anos... Amo e reclamo, não desejo estar em nenhum outro lugar do mundo. Brigo ferozmente com quem fala mal da minha ilha... E você, se acha um escolhido?

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Os dois lados do Parque Darke O Parque Darke de Mattos tem uma utilização regular por moradores e turistas, como área de lazer. Especialmente nos fins de semana, este movimento aumenta, seja com eventos comunitários, como o Domingo no Darke, ou com piqueniques de famílias ou de grupos organizados, ensaios, fotos de casamentos e de moda, etc. Mesmo reconhecendo os esforços dos funcionários, a falta de infraestrutura e de recursos humanos prejudica o bom funcionamento. Alguns dos problemas são de fácil resolução, pois se referem à simples manutenção: o conserto dos refletores do heliporto, a troca de lâmpadas, a zeladoria e a conservação dos banheiros, eventuais reparos em calçamentos e bancos, limpeza etc. Mas há outros mais sérios, como a deterioração das luminárias centenárias e, o mais grave: o desmoronamento constante e gradual da orla do parque, que compromete quase toda a sua extensão, causando danos e o risco de acidentes – inclusive fatais O Administrador do parque, Getúlio de Andrade Ramos, informou que nos últimos dois anos já esteve, junto com representantes da Administração Regional, em diversas reuniões com os órgãos municipais

O lado alegre Momentos do Domingo no Darke de 2 de novembro: alegria, arte, congraçamento Fotos: Neusa Mattos

responsáveis pela manutenção e possíveis obras (Geo-Rio, Rio-Luz etc). Mas como a cada nova reunião os problemas se agravam, o orçamento previsto e não liberado fica defasado e tem de ser atualizado. Um círculo vicioso. Com relação a pessoal (recursos humanos), as demandas são: 1. Aumento do efetivo da Guarda Municipal no parque. Hoje, são dois agentes de dia e outros dois à noite. Seria necessário, no mínimo, dobrar este efetivo – especialmente nos fins de semana e quando dos eventos. 2. Há apenas dois vigias da Comlurb, um em cada turno. Seria necessário, também no mínimo, dobrar; 3. O pessoal de limpeza e conservação da Comlurb se limita a cinco profissionais – e, nos fins de semana (inclusive quando há eventos), são apenas dois. Mais uma vez, seria necessário dobrar o efetivo de rotina – e, nos dias de eventos, logicamente, triplicá-lo. Quando esteve na ilha, há um ano e meio, o prefeito Eduardo Paes prometeu uma série de melhorias para o parque . Até agora, nada aconteceu.

O lado triste Os resultados do descaso, facilmente constatáveis em um simples passeio Fotos: Flavio Aniceto

balança mais no cais Oscar Bolão é músico e professor e pesquisador de música

Toques de sabedoria Antes de refogar minhas abobrinhas, preciso me apresentar a vocês. Sou músico (se é que um baterista pode ser considerado assim), professor e pesquisador de música. Na verdade eu queria ser advogado, mas meu pai me obrigou a ser músico. Fazer o quê? Hoje sou um revoltado que anda por aí dizendo o que pensa. Estou morando na ilha há uns seis meses e, enquanto vocês não se cansarem de mim, daqui não saio. Quero ser enterrado ao lado do Anacleto. Mas até que essa desgraça aconteça, vou contando aqui minhas historinhas com a licença de vocês. Muito prazer. Vamos lá. O primeiro a receber a alcunha de sábio, na Grécia antiga, foi Tales de Mileto. Em todas as listas de convocação dos Sete Sábios seu nome aparece em primeiro lugar – uma espécie de Neymar dos tempos pré-socráticos, que aliás foi outro craque. Estes senhores seriam o já citado Tales de Mileto, Pítaco de Mitilene, Bias de Priene, Sólon de Atenas, Cleóbulo de Lindos, Periandro de Corinto e Quílon de Lacedemônia, posteriormente Esparta. Todos tinham suas máximas para explicar minimalisticamente seus pensamentos, mas parece que um andou metendo a mão no aforismo do outro. Esse desaforismo não é problema meu. Direito autoral é com o Ecad (Escritório Central de Arrecadação de Direitos). Vou, sim, me ater ao que parece ser mesmo um lampejo de Quílon: “nada em excesso”. O que o erudito da Lacedemônia quer dizer, na verdade, é para não nos chafurdarmos tanto nas delícias mundanas e nem nos torturarmos demais com a renúncia. Tudo é possível. Mas outros sentidos vão além do que não é normal. Excesso, também, é tudo aquilo que ultrapassa o permitido e o legal. Não percam seu tempo imaginando minha erudição, é pesquisa. E pesquisando Quílon descobri outros conceitos bastante interessantes. Por exemplo: Tales de Mileto: “evita enriquecer por vias desonestas”. Para nós um conselho inútil visto que que nossa elite (?), em todos os níveis e setores, é de uma retidão transamazônica. Talvez no México. “Quem promete, falta”. Sorte nossa classe política cumprir sempre com as promessas de campanha. Pítaco de Mitilene afirma: “a ambição é insaciável”. Desculpe, estudei em colégio de padre e falar de sexo, pra mim, é constrangedor. Prefiro refletir sobre duas frases de Bias

de Pirene: “o cargo revela o homem” – e a mulher também, embora nunca tenha sabido de alguém que cometesse qualquer tipo de desvio ou abuso de autoridade. “Adolescente, sê ativo; velho, sê sábio”. Em outras palavras: “moleque, cai dentro; tio, sai fora”. Simples assim. Sólon de Atenas contribui com “nunca digas tudo o que sabes”. Sinceramente? Um conselho deplorável que pode levar ao fracasso qualquer comissão parlamentar de inquérito. Cleóbulo de Lindos, louro de olhos azuis, aconselha: “cuidado com a língua”. Não sei, talvez seja algum tipo de advertência ao “velho, sê sábio”, de Bias. Como comecei, termino citando Quílon: “quando beberes, fala pouco para não cometeres indiscrições”. Este sim um sábio conselho. Pena que ninguém se lembre dele depois da quinta dose. Neste caso, “É bom parar”, de Noel Rosa e Rubens Soares: “Porque bebes tanto assim, rapaz? / Chega, já é demais! / Se é por causa de mulher é bom parar / Porque nenhuma delas sabe amar... / Sei que tens em tua vida / Um enorme sofrimento / Mas não penses que a bebida / Seja um bom medicamento / De ti não terei mais pena / É bom parar por aí / Quem não bebe te condena / Quem bebe zomba de ti”. Lembrem-se: “nada em excesso”.

ESPAÇO CULTURAL

MODA & BELEZA Fonte: Facebook Almir Aranha

Cristina Estampas

Tel: 3397-1727 e 9766-7008 crisazevedo@uol.com.br FaceBook - Cristina Azevedo

BALLET

Um salto para a dança

Prof. Vera Castro

A&G Modas Galeria Paquetá

Clube Municipal seg e qua, das 17 às 18h


Neyla Duraes

A esperança é a última que não se afoga

Jorge Roberto Martins

Onze e meia da manhã, 13 de novembro, Praia dos Tamoios, trecho ao lado do caramanchão. Uma sardinha, em desespero, nadava pela vida, nadava em agonia. Agonizou, morreu. Seria uma cena pouco comum no século XX, nem tão passado assim, em que a mortandade de peixes era, inevitavelmente, um comportamento natural e/ou resultado de bombas que pescadores mais afoitos jogavam nos currais guanabarinos. Mesmo assim, àquela época, o mal cheiro mortal era bem mais escasso, como se sabe. E a Baía da Guanabara quase sempre podia ondular-se em paz. Mas esta nossa dita contemporaneidade não está aí para essas poesias marítimas, essas ilusões praieiras, essas ingenuidades de se acreditar no processo natural de reprodução marinha e da humana sustentação pesqueira. O meio ambiente? Ora bolas, ele não é... inteiro. Há explicações, posturas e tratados; há teorias e conhecimento técnico sustentáveis, coerentes, respeitáveis. E há sofismas. A estas, o desprezo. Àqueles, o respeito e o registro necessários . Afinal, Paquetá é uma ilha cercada também de água por todos os lados. E seria tão bom que o advérbio da frase fosse, ele sim, levado para bem longe pelas marés. Enquanto isto não acontece, elas trazem insatisfações, perplexidades, lamentos, esperanças, atitudes e, estima-se, providências. Que o contraponto ao desequilíbrio ambiental seja o equilíbrio das análises e a lucidez das conclusões. Afinal, além do mal cheiro o ambiente também revela indignação dos moradores, contribuintes em plena exercício da razão. E a indignação, bem sabemos, tem grande significado no quadro das expressões humanas. Autoridades, atenção. Neyla Duraes

45 dias de morte no mar

A savelha, também conhecida como sardinha-da-boca-torta e saboga, é figura comum em grandes mortandades de peixes nas águas fluminenses. Na Lagoa Rodrigo de Freitas, elas são as primeiras a morrer, quando ocorre o fenômeno já bem conhecido pelos cariocas. Isso se deve ao fato de ela ser muito frágil, especialmente quanto às alterações de temperatura e oxigenação da água. É um peixe muito pouco comercializado, porque, embora seja nutritivo, possui muitas espinhas e seu sabor nada tem de especial. No entanto, ela é importante para o equilíbrio ecológico porque serve de alimento a outras espécies. Em compensação, ela fere este equilíbrio quando se reproduz em excesso - o que não é raro.

15 de outubro 16 de outubro

20 de outubro

24 de outubro

ilha assusta-se com a quantidade de cadáEm texto veres nas águas e, principalmente, com a incluído na última hora, motivado pelo duração da mortandade. clima alarmante, A ilha publica nota sobre A Comlurb es- o assunto, assinada por seu colunista de tima que, até aquela data, tenha chegado meio ambiente, Carlos Coelho.

22 de outubro

28 de outubro

a 61 toneladas o total de peixes mortos O INEA realiza recolhidos nas praias de Paquetá e da Ilha novas análises fisicoquímicas, microbiológido Governador. cas e de fitoplâncton e testes de toxicidade. Amostras de água são encaminhadas à UERJ para possível detecção de microalO INEA - ou Instituto Estadual gas tóxicas, que não são identificadas. do Ambiente - é o sucedânea A Comlurb estida Feema, extinta em 2008. O ma ter retirado, em um único dia e apenas órgão é vinculado à Secretaria de das praias de Paquetá, duas toneladas de Estado do Ambiente. savelhas mortas. Ele é o responsável pelo monitoramento da qualidade do Pescadores ar, das águas e da cobertura da baía constatam a queda nas vendas, vegetal e do uso da terra. É de motivada pelo temor dos consumidores lá que saem os relatórios sobre com a possível toxidade dos peixes. as condições das praias e dos Em novo níveis de poluição nas cidades boletim, a Comlurb estima chegar a cinco fluminenses. toneladas o total retirado apenas naquele O instituto também é o dia, em Paquetá. responsável pelos licenciamentos

31 de outubro

02 de novembro

01 de novembro

ambientais da alçada estadual. Ele herdou também as atribuições da Serla (Superintendência Estadual de Rios e Lagoas) e do IEF (Instituto Estadual de Florestas), que foram extintos juntamente com a Feema. Bruno Capeletti Rocha

Neusa Mattos

23 de outubro

As praias de Paquetá começam a amanhecer repletas Técnicos do Inea coletam de peixes mortos. amostras no entorno de Paquetá e da Ilha do GoChegam ao Inea vernador e não observam os primeiros relatos sobre a mortandade de alterações no aspecto ou peixes, sem que haja certeza de que se trata no odor da água nem índices de uma única espécie. Técnicos do instituto anormais de oxigenação. Em nota, o INEA fazem uma primeira incursão na baía, para aventa a possibilidade de que os cadácoleta de amostras da água. veres decorram de descarte de barcos A população da pesqueiros.

03 de novembro

Técnicos do Inea fazem monitoramento das águas dos arredores de Paquetá, com uso de sonda. Eles não identificam a presença de nenhuma substância química, tóxica ou floração de alga tóxica – as primeiras hipóteses de casas para a mortandade. Novo levantamento da Comlurb estima que foram retiradas 20 toneladas de savelhas Neusa Mattos


Neusa Mattos

mortas nos últimos cinco dias.

04 de novembro

Baseada nos laudos dos exames das amostras coletadas em 23 de outubro, a Secretaria de Estado do Ambiente descarta definitivamente a hipótese de que a causa sejam substâncias tóxicas ou falta de oxigênio. Em nota distribuída pelo INEA, o responsável pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, Rodrigo Brand, informa que a polícia civil vai instaurar inquérito para investigar se há crime. Os técnicos do INEA levantam a hipótese, pela primeira vez, de que a mortandade possa estar ligada à alta temperatura da água (27 graus, com locais com 30 graus). A ONG Justiça Global divulga nota na qual afirma que, segundo os pescadores, há indícios de intoxicação de peixes de diversas espécies. Segundo a ONG, os pescadores têm notado a diminuição da quantidade de peixes, pois eles estariam fugindo da baía – o que não aconteceria com as savelhas, por serem menores e mais lentas.

05 de novembro

O INEA envia os corpos de cinco savelhas para exame pelo Depto. de Biologia da UFRJ. Bruno Capeletti Rocha

06 de novembro Em

reunião na Secretaria de Estado do Meio Ambiente, técnicos, especialistas em biologia marinha e representantes de todos os órgãos envolvidos concluem que o problema pode estar relacionado diretamente à espécie. O encontro reuniu, além do INEA e da própria secretaria, a UFRJ, a UERJ, o Ibama, a Capitania dos Portos e a Coordenadoria Integrada Contra Crimes Ambientais (Cicca)

07 de novembro A Secretaria

de Estado do Ambiente divulga que novas incursões de técnicos à baía não encontraram outras espécies de peixes agonizando ou morrendo, além de savelhas – tendo sido vistos botos e peixes de outras espécies nadando normalmente. O Fórum de Pescadores e Amigos do Mar realiza manifestação em frente à sede do Inea, na avenida Venezuela, acusando o órgão de insinuar que a mortandade seria causada por eles. A ONG reivindica a atuação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual nas investigações com a adoção de um sistema de monitoramento ambiental independente, com a participação de instituições acadêmicas. Neyla Duraes

14 de novembro Sai

novo laudo da UFRJ, que confirma os anteriores: presença de microalgas potencialmente nocivas em níveis normais, concentrações de bactérias e vírus em níveis abaixo da média, brânquias intactas das savelhas coletadas, sem sangramento ou entupimento que indicassem presença de toxinas na água produzidas por microalgas ou outros contaminante. O laudo não indica quais as razões para a mortandade, mas aventa a possibilidade de que esteja ligada a alguma patologia específica da espécie.

17 de novembro Grandes

quantidades de peixes mortos aparecem nas praias e no litoral de Magé. No dia seguinte, a prefeitura daquela cidade envia ofício ao Inea pedindo informações e providências.

18 de novembro

Técnicos do Inea, da Cicca e especialistas da Uerj recolhem mais amostras de savelhas vivas e mortas para análise. O resultado deve sair em 40 dias.

19 de novembro CadáveFlavio Aniceto

res de savelhas em grande quantidade aparecem, pela primeira vez, na Praia de Icaraí, em Niterói.

23 de novembro

O presidente da Associação Homens e Mulheres do Mar (Ahomar), Alexandre Anderson de Souza, dá entrevista ao portal Espaço Ecológico (www.espacoecologiconoar.com.br) na qual afirma que a causa da mortandade é a contaminação por agentes químicos. Ele afirma que a ONG tem observado o aumento da ocorrência de tufas na baía, com até cinco quilômetros de extensão. “É como se fosse um detergente que fica em suspenso na água, uma lâmina amarronzada e amarela clara que faz um espelho transparente”, descreveu. Segundo ele, os peixes que têm contato com as tufas morrem rapidamente, e a maior concentração delas está perto da Ponte Rio-Niterói e de Paquetá.

25 de novembro A quantidade de corpos de savelha parecem diminuir no entorno de Paquetá, mas a quantidade ainda causa perplexidade aos moradores.

Neusa Mattos Bruno Capeletti Rocha


signo com humor

#nossas raízes. colaboração: Paulo Cesar PC

Madame Sanz. Ariana, metida a engraçada, quase cigana, astróloga, numeróloga e alcoólatra

O lado negro de cada signo V

Carlinhos e Jacques Muita gente entra e sai em tua vida ao longo dos anos. Mas só os verdadeiros amigos deixam impressões em seu coração. EM DOMICÍLIO

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ocê escapou no mês passado, né? Mas Capricórnio Um signo moralista. tua hora chegou. Madame Sanz sopra, Muita teoria e pouca prática. mas não perdoa. Nasce com uma inteligência natural, é fato. Espírito inconformado, o que induz as muLibra Vou ou não vou…? Signo danças e isto é muito bom. Tem ambição, da beleza. Da arte. Da música. virtude que faz a humanidade andar. Mas Enfim, uma viadagem só. Pode morar detudo isto precisa ser canalizado porque baixo da ponte, mas no cantinho vai ter um senão o capricórniano ficará só na teoria vidro de desodorante cheio de água com enquanto os outros ‘menos dotados’ realiuma margarida. Libra também tem uma zam coisas sólidas. Seu grande inimigo são mania de seduzir e depois não sabe o que a arrogância e a mania de achar que todo fazer com as vítimas, até que uma delas mundo é burro, estúpido e só ele é prático, perde a paciência e lhe mete a mão na cara inteligente e realizador. Muitos culpam (geralmente uma ariana ou leonina ensanSaturno, seu planeta regente, que gira decida). Fica horas numa questão: “Mas se muito lento pelo caminho difícil e esburacaformos ao motel, não acordaremos cedo do de Capricórnio. Os homens são sérios para comer o pastel da feira….” “Mas se e muitas vezes rabugentos. As mulheres acordarmos cedo para comer o pastel, não deste signo são críticas. iremos ao motel, e acho que precisamos Aquário Detesto. E por quê? transar….” E segue a chatice. Quando se Porque os diabos dos aquarianos decide, aff... Dá-lhe, romantismo melado! Escorpião É o signo do sexo mais conseguem perceber as coisas antes de para a sensualidade. É do misté- todo mundo e assim não dramatizam. Oi rio, das emoções fortes e da vingança. inveja! (rsrs). E como conseguem resolver Resumindo, uma novela mexicana com problemas com um piscar de olhos! Acho cenas de sexo! O problema é que o Escor- até que as mulheres deste signo não têm pião é muito intenso, então tudo tem um TPM. O chato é que possuem o dom de sentido muito profundo: “Quando tomo serem futuristas e como tal antecederem água, estou tentando aplacar a secura da fatos, situações E depois que você se esminha solidão”. E também não esquece trepa, eles soltam: “Não te avisei?” Chato... nada. No meio de uma transa magnífica, Um aquariano perfeito seria o maluco belequando você está prestes a ter um orgasmo za Raul Seixas, que falou sobre a metamortriplo, ele pára e se levanta. Você, sem en- fose ambulante. Mas não se esqueçam, tender, pergunta: “O que houve?” Ele: eles analisam e observam o tempo todo, “Lembra-se que há dois anos, você bateu sem você perceber. Eles vieram ao mundo o telefone na minha cara? Pois bem...” Fora para agitar.

isto, é um amor de pessoa! Rsrsrsrsrsrsrsrsrs Sagitário Na verdade, o trata-se de um otimista. Acha que tudo vai dar certo e como nem sempre tudo dá certo, ri de si mesmo, faz uma piada e bola pra frente ou para todos os lados. Um tagarela nato, fala sobre tudo e é incapaz de guardar segredos. Ele fala mesmo, te entrega na cara dura, fora as indiscrições aliadas a uma sinceridade quase desconfortável. Olha o Sagitário como age: “Karla Rosemary, você disse que perdeu 5k. Eu acho que você perdeu, no máximo, 1k. Mas isto não importa, Alberto Arthur, o seu namorado, sempre preferiu moças mais gordas…” Sim, que gostosa esta tal sinceridade, não?

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Peixes É um signo místico, do desapego, da espiritualidade. Os piscianos têm um mundo interno, cheio de fantasias em todos os planos. Quando a coisa não tá boa (quase sempre), nadam para baixo, e não há quem os tirem. A criatividade deles é incrível - heróis, situações loucas, nuvens laranjas, sóis azuis e lagos cor de ouro… É bem lisérgico. A mulherada deste signo adora um ‘vucovuco’. Com aquele olhar de songa-monga, elas vão longe… Até para a Europa. São chegados em culpa e castigo. Carne e alma. Pão e vinho. São propensos à depressão. Ah! E cuidado com o mau humor deles. Quando estão atacados, deixam de beijinhos na sua boca e viram naja cuspideira.

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Incêndio no cemitério bravura de bombeiros e moradores contra falta de equipamentos

Poesia na Praça

roteiro Todas as semanas

Varanda da pousada Acordes ao luar, 20h

Ricky Goodwin

2

01/12, segunda

Fotos

07 de dezembro, domingo

Neusa Mattos [1] e Ricky Goodwin [2]

Segundas

U

m clima extremamente seco + o costume de acender velas para os mortos no Dia de Finados = incêndio anunciado. Pegou fogo na mata atrás do Cemitério de Paquetá. O que não era de se esperar era que o Corpo de Bombeiros local, acionado, não tivesse água ou equipamentos adequados para apagar o incêndio. É fogo! Tiveram que chamar um helicóptero do Rio para içar água do mar (temperado com peixe podre) e jogar do alto abafando as chamas. Enquanto isso, com o fogaréu lambendo perto das casas e beliscando os túmulos, moradores formaram uma brigada e foram brigar de balde em balde com as labaredas. Os bombeiros também subiram o morro com o que tinham à mão e começaram a apagar o incêndio praticamente no muque. Aqui estão imagens de alguns dos verdadeiros heróis que conseguiram evitar uma tragédia. O senso de comunidade e a dedicação dos bombeiros criou um mutirão de um calor humano mais quente do que o próprio fogo que, envergonhado, calou-se. Agora era cinzas. Cheiro de mato queimado (e nem era do bom). Os mortos descansaram em paz. Os vivos descansaram, esfumaçados.

2

2

1

Grupo de caminhada Hospital (UISMAV), 7h

Terças

Pedro e o lobo

De Serguei Prokofiev. Com a Orquestra Jovem e Coro Infantil de Paquetá. Participação de Conceição Campos. Casa de Artes Paquetá, 11h30.

Escola de Futebol De 12 a 17 anos. Municipal, 15h Dança Zouk, hip hop, balé infantil. Carecão, 17h. Capoeira Barreirinha, 18h Jiu-Jitsu Iate Clube, 18h

Quartas

12 de dezembro, sexta

Filme infantil

Organizado pelo Cineclube Paquetá. Carecão, 19h30

13 de dezembro, domingo

Grupo de caminhada Hospital (UISMAV), 7h Ioga e Meditação Carecão, 17h Escola de futebol De 12 a 17 anos. Municipal, 15h Teatro Dentro da Ilha Oficina teatral. Auditório do hospital (UISMAV), 18h

Quintas

Cortejo Popular de Natal Organizado pelo Grupo Cantareira. Com Folia de Reis. Saída na Igreja Bom Jesus do Monte, após a missa,18h.

21 de dezembro, domingo

Coral ViraCanto Casa de Artes Paquetá, 17h30 Coral Pacantá Auditório do hospital (UISMAV), 18h30 Dança Zouk, hip hop, balé infantil. Carecão, 17h. Escola de Futebol De 12 a 17 anos. Municipal, 15h Capoeira Barreirinha, 18h Jiu-Jitsu Iate Clube, 18h

Sextas Grupo de caminhada Hospital (UISMAV), 7h

Domingos

Samba da Portela Paquetá Iate Clube, 14h

Ilha do Jazz Noite de jam session. Nativa, 16h

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meio ambiente

culinária da vilmex

Carlos Coelho é professor e músico

Amigos do Cantinho do Ambiente, a coluna anterior já estava pronta e não havia tempo para reescrevê-la. Assim, não foi possível registrar a minha homenagem ao Sylvio de Oliveira. Registro-a agora com um agradecimento ao amigo que nos deixou tão cedo, e à toda a equipe do jornal.. Agradeço a oportunidade de assinar uma coluna, algo inédito para mim, desafiador e até certo ponto assustador! Agradecer pela liberdade para tratar dos assuntos sem cerceamento, direcionamento ou algum tipo de censura. Deram-me sempre, Sylvio e equipe, total apoio para seguir em frente, acertando ou errando, falando coisas aproveitáveis ou bobagens, participando de debates importantes ou meras abobrinhas, nunca me foi imposta, nem sugerida, qualquer que fosse uma linha editorial, esta coluna é 100% assinada pelo amigo aqui. Obrigado equipe, na pessoa do amigo recente e saudoso Sylvio de Oliveira.. Voltando ao tema ambiental, impossível não falar sobre a mortandade de peixes. Até o fechamento desta coluna, ainda não se estabelecera com certeza a sua causa, ou causas. Infelizmente, alguns tipos de acidentes ambientais não são novidades para nós de Paquetá. Há décadas vivemos com pequenas contribuições diárias e com

acidentes de largas proporções. No dia-adia da baía de Guanabara são despejadas quantidades absurdas de lixo doméstico de várias cidades através dos rios que nela desembocam, além das indústrias que também são grandiosas no seu entorno. Pouco a pouco vamos nos degradando como percebemos ao comparar épocas - os anos 60, 70, 80, 90, e agora 2000 e os anos 10 em que nos encontramos. Cada relato mostra a perda de qualidade. Sem contar com os acidentes de médias e longas proporções, como o recente derramamento de óleo da Petrobrás. Já vivemos uma situação limite. O aceitável já é discutível. A CCR, por exemplo, tem em suas gravações-padrão uma mensagem na qual assegura que o lixo da baía de Guanabara entra no motor atrasando as viagens e danificando os motores das embarcações. Seria trágico se não fosse cômico!!! A mortandade de peixes começou pequena, não assustou tanto, mas o tempo foi passando e a situação tomando uma proporção já rara. De repente se generalizou pela baía. Falamos sobre muitas hipóteses e todas fazem muito sentido. Talvez não sozinhas e sim um conjunto de fatores pode ter consequências drásticas. Descarte por parte de pescadores, altas temperaturas

Vilmex é a mulher do ouro

(que podem ser causadas por despejos Miscelânea de Legumes industriais, não apenas pelo calor do sol), quantidade de oxigênio disponível (pouco ou muito), substâncias tóxicas de efeito agudo (as de efeito crônico também, mas estas passam mais despercebidas), e uma série de fatores foram levantados, como de costume! Mas nada até agora foi contundente. Ingredientes Fragilidade de Paquetá 2 chuchus A verdade é que na ilha temos pouca 1 cenoura bem grande capacidade de resistir a um desequilíbrio 2 batatas doce médias pequeno, duradouro ou a um evento mais 1 batata inglesa pequena drástico como esta mortandade elevada. 1/4 de molho de espinafre 5 ovos Então seja qual for o motivo, Paquetá Cebolinha precisa receber um cuidado específico das Queijo ralado autoridades. Lei a respeito existe, na prática Passe os legumes em um processador ou não é cumprida. parta bem miudinho, pique o espinafre e O motivo só será elucidado não por exa- a cebolinha. Leve ao fogo com água e um mes superficiais e sim por uma perícia téc- caldo de legumes (menos a cebolinha). nica mais aprofundada, e só a pressão das Deixe ferver por três minutos. Escorra e comunidades será capaz, como estamos coloque em um pirex untado com manteiga vendo, de causar comoção na sociedade e polvilhado com farinha de rosca. Salpicomo um todo, atraindo naturalmente a mí- que a cebolinha e o queijo. Bata os ovos dia que tem dado espaço, e exigir respostas. no liquidificador e coloque em cima dessa Além disso, antídotos para o(s) veneno(s) mistura. Com uma colher, incorpore entre que vem aos poucos acabando com tudo, os legumes. Leve ao forno médio, até que especialmente as savelhas, tartarugas, bo- os ovos lembrem um omelete. tos, corvinotas etc., sem esquecer do bicho Obs.: Você pode usar os legumes e as homem que também quer e pode mergulhar! verduras de sua preferência

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esportes Rafael Coimbra é árbitro da FERJ, cursando Educação Física

E chegou ao fim um Paquetaense que ficará na memória!

Você, que sempre quis ajudar o jornal e não sabia como! Você, que quer uma bicicleta zerada! Garanta sua vaga no céu!

Entrevista Edson Carvalho, árbitro que apitará a final do Paquetaense 2014

Você irá apitar a final do Paquetaense pela segunda vez. Qual a sua expectativa para esta decisão?

Edson A expectativa é sempre a melhor possível, em se tratando do nível dos times que disputam o campeonato. O que você leva de aprendizagem do campeonato para os jogos da FERJ?

O campeonato de futebol amador de Paquetá 2014 chega ao fim nos deixando lembranças de lances espetaculares, defesas de travar a respiração e grandes atuações, garantidas pelos seis participantes: Tudo Nosso, Itaoca, Eu+10, Moreninha, Colônia e Praça do Campo. A primeira fase teve dez rodadas e começou com o Eu+10 embalado no primeiro turno. Porém, o time começou a diminuir o rendimento, sendo ultrapassado pelo Tudo Nosso, que assumiu a liderança e não caiu mais. Na última rodada, o Itaoca passou a ocupar a segunda posição ao vencer o Colônia por quatro a um e ultrapassar o Eu+10, que perdeu de sete a um para o Moreninha. Disputa acirrada A maior briga foi entre Colônia e Moreninha pela última vaga. Na nona rodada, quando o Praça do Campo ainda tinha chances, o Colônia ganhou de sete a quatro do Moreninha, ficando com dois pontos a mais do que o adversário. Na décima e última rodada, no entanto, o Colônia perdeu de quatro a um para o Itaoca e ficou secando o Moreninha na partida contra o Eu+10. Não adiantou: o Moreninha surpreendeu e voou em campo, na memorável vitória do sete a um. De baixa no campeonato, tivemos os seguidos WO do Praça do Campo, que abdicou de atuar em três rodadas, infelizmente – o que prejudicou o orçamento. O mesmo Praça do Campo ganhou por WO do Itaoca.

Edson A experiência de conduzir um grande jogo, com grande público, sempre nos Moreninha, a grande surpresa A campanha do Moreninha este ano foi traz grande aprendizagem. Nunca sabemos tudo. Então, qualquer experiência é válida uma da mais emocionantes dos últimos campeonatos. Ele travou uma briga no primeiro para nossa carreira profissional. E quanto aos outros árbitros escalados para a semifinal e a final? Qual a sua avaliação?

Edson São todos excelentes. Com certeza, o Paquetaense está bem servido de árbitros. Deixe uma mensagem para todos envolvidos no Paquetaense 2014.

Edson Quero, antes de mais nada, dar os parabéns a todos pela organização deste grande campeonato e pela dedicação para sua realização. Quero também agradecer a você, Rafael Coimbra, pelo convite para apitar os jogos e, principalmente, pela oportunidade e o enorme prazer de apitar mais uma final. Gostaria de agradecer ainda aos amigos pela força e parabenizar os jogadores pelas excelentes partidas disputadas! Um grande abraço a todos!

turno com o Colônia pela vaga nas semifinal e até a décima rodada estava fora. Porém, num jogo dramático, surpreendentemente se

classificou na ultima rodada, com uma sonora goleada no Eu+10. Sua ida para a final, desta vez, não causou tanta surpresa: o time chegou muito empolgado, e isso contribuiu para o desenlace vitorioso. Os destaques foram Bruninho Pinto – com sua força na bola parada –, Douglas – zagueiro que chegou bem nas ultimas rodadas – e Josué, que tomou fôlego principalmente nos últimos jogos. Esta foi a terceira vez que o Moreninha disputou o campeonato. Teve seu melhor ano em 2012, chegando à final contra a Praça do Campo. Já em 2013, ficou em terceiro lugar, ganhando do Morro. A volta triunfante do Itaoca O resultado admirável do Itaoca este ano não foi à toa. Time mais objetivo do campeonato, ele chutou pouco, mas raramente perdeu gols. Na primeira fase, a equipe vinha embalada na briga pelo primeiro lugar. Porém, num jogo contra o Tudo Nosso, perdeu por nada menos que três a zero. Muitos ali desconfiaram do time de São Gonçalo, mas os jogadores não desistiram e buscaram a segunda posição, ultrapassando o Eu+10 na ultima rodada. O Itaoca já foi campeão uma vez do Paquetaense. Os times de São Gonçalo têm uma história conturbada nas suas participações nas disputas em Paquetá, que já aconteceram quatro vezes. Depois que Itaoca e o Gás alternaram duas vitórias do campeonato, eles se uniram num time que não vingou, tendo sido eliminado por indisciplina: o Itagás. O retorno este ano da galera de São Gonçalo, novamente como Itaoca, mostrou uma equipe mais disciplinada e com a mesma competitividade de outrora, chegando de mansinho na final. Os destaques do time foram sua coletividade e seu zagueiro, Rodrigo – que já foi campeão em Paquetá, pelo Morrão.

Municipal fora do Sub-20 carioca

O Municipal lutou, mas foi eliminado nas quartas de final do Campeonato Carioca de Futebol Sub-20. A equipe encarou o CAAC Brasil, esbarrando num time muito organizado, muito bem treinado e com toda estrutura. A organização venceu a garra paquetaense e acabamos perdendo de 4x1. O time veio forte, com a base campeã do Sub-17 de 2013. Porém, passou com dificuldade já na fase de grupos, se classificando em 2º lugar, num duro confronto com o Futuro Talentos. A equipe precisava do empate e con-

seguiu: 1x1, fora de casa. Como destaques, tivemos Carlos Henrique e Josué, jogadores também do Eu+10 e do Moreninha Entre os oito melhores Talvez um dos obstáculos da equipe tenha sido o fato de muitos jogadores, infelizmente, não terem conseguido no Sub-20 a integração alcançada em 2013, no Sub-17. Mas a equipe do Municipal merece os parabéns por ter ficado entre os oito melhores do Rio de Janeiro, num campeonato que contou com 19 times. Viva sangue!!!

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cultura

Flavio Aniceto é produtor cultural e cientista social

Paquetá: um exemplo de Cultura de Paz Antes de tudo, alerto ao leitor: este texto deve ser lido após a crônica Os escolhidos, de Lourdes Mathias, presente na página 6 desta edição do jornal. Lurdinha, como a chamamos, por meio de vários exemplos do cotidiano paquetaense, mostra um pouco do que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Cultura e a Ciência – UNESCO, vem defendendo há décadas - a Cultura de Paz “está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta de conflitos” e “fundamenta-se nos princípios de tolerância, solidariedade, respeito à vida, aos direitos individuais e ao pluralismo”. Na verdade, seria algo como: cada um no seu quadrado, respeitando o outro, entendendo as diferenças culturais, sociais, geográficas, religiosas etc. e que estas não devem provocar guerras ou coisas do tipo. Paquetá, por diversos aspectos que Lurdinha elencou, e por outros, é um exemplo de convivência e de possibilidade de harmonia entre diferentes. O que não quer dizer que todos se amem e vivam como famílias de propaganda de margarina (felizes comendo gordura trans no café da manhã em uma mesa posta no belo jardim). O respeito à diferença considera que o outro é diferente de você ou você é diferente do outro por alguns aspectos físicos ou de outra natureza. Só isso. Ele pensa como quer, age como quer, vive como quer e você também quer viver, agir, comer, amar, brincar, enfim, ser como quer. Entender isso é viver bem, é poder sentar nas calçadas sem medo e curtir um pouco, até brincar com as nossas diferenças. Pois também vivemos destas diferenças. Paquetá é assim e assado. E está no mundo. Embora as vezes acreditamos que estamos em outro. Não, somos uma parte cheia de “nove horas”, como diziam os “antigos”, mas uma parte. E neste mundo, neste país, neste estado e nesta cidade, temos visto o oposto da cultura da paz. Parece que cultuamos a violência e a dissidência.

“Irmão desconhece irmão”, canta Paulinho da Viola culpando o vil metal pelas guerras, e tem razão. No fundo, é o dinheiro que traz conflitos. Tráfico de drogas, de armas, de gente, de órgãos, de bens, de influência. No fundo, todos têm por trás o tal do capital.

Símbolos

Binho Cultura, um jovem da Zona Oeste, carioca típico, negão, de tranças, bonitão, engajado politicamente e evangélico, criou entre outras ações a Feira Literária da Zona Oeste – FLIZO, encerrada no último dia 08 de novembro. Ele e seus parceiros estimulam um movimento de paz e convergência nas “Vilas”: Vila Kennedy, Vila Aliança e Vila Vintém, bairros vizinhos e que por motivos alheios aos moradores, principalmente a violência urbana, da polícia e do tráfico, vivem em guerra. Binho sai por aí com uma camiseta amarela com o nome das três vilas e articulando mil coisas que mostrem outros caminhos. Admiro muito o trabalho deste cara e de outros, que vêm transformando as realidades da cidade e do Estado do RJ. São novas lideranças e agentes culturais que costuram a cultura da paz, a diversidade e a cidadania cultural. Esta costura é que vem trazendo mudanças. E aqui em Paquetá, nos vinculamos a estes grupos. Adotamos no Domingo no Darke o conceito de “Cultura de Paz”. Desde a primeira edição sempre contamos com participações como atração ou público de moradores do continente. De outras ilhas, por assim dizer. E Paquetá tem esta tradição, dos piqueniques, dos encontros. Desde o último Darke, decidimos ser mais claros. Para começar, recebemos o bairro da Glória, representado pelo bloco carnavalesco Arteiros da Glória e concedemos a ele o título de Bairro-Irmão de Paquetá. Em 2015, em todas as edições teremos um ou mais coletivos, bairros, territórios que receberão esta distinção. Pode ser só simbólico, não ter “peso real”, mas existe algo mais revolucionário e concreto do que os símbolos?


Informativo da Morena Este espaço é uma cortesia do jornal A Ilha à Associação dos Moradores, que é inteiramente respónsável por seu conteúdo. As informações e opiniões não são necessariamente apoiadas pelos editores do jornal.

A Morena – Associação de Moradores de Paquetá – realizou reunião no salão paroquial da Igreja Bom Jesus do Monte, em 8 de novembro. Diretores e associados avaliaram a situação da diretoria com a morte de seu diretor-geral, Sylvio José de Oliveira, concluindo por fazer uma Assembléia Geral Extraordinária em 29 de novembro para eleger um novo diretor-geral. Foi analisada a situação da Associação perante a Receita Federal e, em especial, o informe dos diretores Regina Linhares e Júlio Marques sobre a aproximação da Igreja e seu novo pároco, padre Nixon. O pároco chegou logo em seguida e manifestou

A sede da Morena: tudo caminha para um final feliz. Mas é preciso tempo

interesse de se associar e colaborar com a Associação, inclusive divulgando o trabalho feito por seus diretores e associados em prol da comunidade.

Em dia com o Leão A respeito das dívidas da Associação perante a Receita Federal, a diretora adjunta, Regina Linhares, esclareceu que, embora isenta do pagamento, a Associação precisa anualmente apresentar declaração, o quê não o fez. Assim sendo, com o fim de regularizar essa situação, foram feitas as declarações devidas, fato que gerou uma dívida pelo atraso. Essa dívida, referente aos exercícios de 2009 a 2013 e no valor de R$2.613,20 (dois mil, seiscentos e treze reais e vinte centavos), já foi Quer se associar? Ficar em dia?

PROCURE VILMA, A MULHER DO OURO

quitada. Foi também aprovada pelos presentes a proposta de uma campanha Na reunião de novembro do Consepara angariar essa quantia, sendo sulho Comunitário de Segurança, ficou gerida a confecção e venda de camisas estabelecido um prazo de 30 dias para com a marca da Associação. que ocorra a eleição da nova diretoria, Nova sede podendo nesse prazo serem apresentaO novo pároco, Padre Nixon, de- das novas chapas. Qualquer morador clarou também que estuda a possibili- idôneo pode formar uma chapa, desde dade de ser feito um novo contrato de que preencha os requisitos para tal. comodato por um prazo de dois anos A composição das chapas deverá ser com a finalidade de ceder à Associação encaminhada ao Delegado da 5a DP. outro espaço que substituiria provisoA reunião ocorreu em 19 de noriamente o espaço anterior. Como há vembro, uma quarta-feira, às 9h, no um inquerito na justiça por conta do comodato vencido, ambas as partes concordaram não ser oportuno ocupar o imóvel agora. É com grande satisfação e honra, e principalmente agradecimento e admiração, que espero humildemente contribuir com a equipe do jornal A ilha, utilizando este espaço para ajudar a manter os ideais do nosso saudoso Sylvio de Oliveira. O primeiro desafio, além de escrever sobre Esporte e Educação na página da Morena, é também ajudar na missão de resgatar e compor a Comissão de Esporte da nossa assoHomens do mar e de luta Carlos Coelho, da Comissão de ciação, convidando você morador – Meio Ambiente, informou ter enviado esportista, educador ou simplesmente oficio ao Inea acerca da mortandade de simpatizante por estas causas. Vamos peixes. Relatou a reunião com repre- brigar e exigir das nossas autoridades sentantes da Associação dos Homens ações concretas na nossa ilha, ações do Mar, que concordaram em abraçar que valorizem o Esporte e a Educação a causa referente à mortandade recor- auxiliando na formação das nossas crianças e adolescentes. rente de peixes no entorno da ilha. Inquieto que sou e questionador na E aí, CEDAE? nossa existência e relação humana, o A Associação, por seus diretores, meu intuito é “levantar várias bolas”, conclamou então os presentes a co- naturalmente com ênfase em Esporte laborarem com propostas e projetos e Educação, tendo sempre influências para conquistar novos associados. pedagógicas e científicas, vivências Finalizando a reunião, foi aprovado o do cotidiano e da contemporaneidade envio de um ofício à CEDAE solici- da vida. Também divulgaremos os tando informações sobre as obras da personagens e eventos que de forma direta ou indireta contribuem e utilinova rede de esgoto. zam o Esporte como ferramenta. E lembremos, sempre, que Sylvio ASSEMBLÉIA MORENA de Oliveira, com sua breve existência, foi um grande guerreiro, incansável na sua missão de lutar por uma Paquetá cada vez melhor.

Conselho de Segurança terá eleições até o dia 19

Esporte e educação

10 JANEIRO

Valor da trimestralidade: R$ 15,00 Não tema! Ligue e se acerte com ela.

9823.8001

Salão Paroquial da Igreja Bom Jesus do Monte. Na ocasião, foi exposto o processo para se eleger os membros para a nova diretoria, os requisitos necessários para que os participantes possam concorrer aos cargos eletivos e como se tornar membro efetivo do Conselho. Além da Morena, estiveram presentes a ilustre Major Coordenadora dos Conselhos Comunitários, o doutor Delegado da 5a DP e o representante do 6o. BPM.

(SÁBADO)

10h – Salão da Igreja

Dózinho*

EscolinhadeFutebolDesdesetembro,

com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) e da ONG Sólazer / Clube dos Excepcionais, eu, como professor, e Natália Gringa, como estagiária de Educação Física, estamos com a Escolinha de Futebol na Praia da Moreninha às segundas e terças, das 15h às 18h, e aos sábados, das 7h às 11h horas. Agradeço ao Irakitan que nos ajudou muito na implantação, ao Naldo e ao Carlão na confecção das traves e preparação do campo de jogo, resgatando o antigo campo de pelada. A criançada também agradece. Para se inscrever no projeto, é só levar o responsável e a declaração escolar.

Vôlei de Praia Ainda na Praia Mo-

reninha, de segunda à sexta-feira, das 17h às 20:30h, é realizado o projeto educacional Vôlei de Praia, há muitos anos promovido por Ginho e Giba. Sua natureza é a de ser uma opção de lazer e forma de interação e socialização para os jovens da ilha. Estaremos colaborando, pois o projeto é tocado “no peito e na raça”, sem apoio algum. *ALEXANDRE LUIZ VELHO (Dózinho) é Professor da rede pública nos Municípios de Macaé e Saquarema. É Ex-Árbitro da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

UMAASSOCIAÇÃODEMORADORESMAISORGANIZADA E COMBATIVA É FUNDAMENTAL PARA O ÊXITO DE QUALQUER REIVINDICAÇÃO DA COMUNIDADE

MORENAILHADEPAQUETARJ@YAHOO.COM.BR


crônicas de paquetá a vida é como ela é julio marques Tudo são olhares, como diz o Valter Lano. A gente enxerga o mundo através dos óculos das nossas vivências. É bom que assim seja e também é bom todos expressarem seus sentimentos, seja lá de que maneira for. Mas tenham cuidado, muito cuidado, porque certos valores da humanidade devem ser preservados, a saber: liberdade, igualdade e fraternidade.. Quem ousar levantar a voz contra qualquer um deles tende a ser combatido, e será, sem trégua, mais dia menos dia. Igualdade e liberdade são definidos em leis, normas econômicas, toda uma serie de aparatos e instituições muitas vezes deturpadas, dribladas. Não adianta “Tapetão”, tudo acaba sendo, progressivamente, respeitado e aprimorado. Entretanto, a fraternidade, pelo terreno da ética e da moral, sem edifícios que a sustentem a não ser a palavra e os costumes, é a mais difícil de ser defendida. Daí a razão de meu amor por Paquetá. Aqui, de um jeito ou de outro, talvez pelo espaço exíguo, pela paisagem, pelo contato humano estreito e constante, somos , de certa forma, irmãos, embora com diferenças e desavenças. Vejam vocês o caso da morte das savelhas. Ninguém se entende sobre o assunto. Um peixe tão pequeno, cheio de espinha, ninguém come, não serve nem para lata

Paquetá está no município do Rio. Assim, não é preciso DDD nas ligações para a capital.

de sardinha. De um tempo para cá passou a ser o centro das nossas preocupações. Especialistas negam a morte descontrolada como consequência da poluição das águas, apesar da falta ou excesso de oxigenação. O povo, desconfiado, acha que os poderosos compraram os especialistas. É verdade, o cheiro de podre de cardumes mortos empestam o ar, acabam com o perfume das damas da noite, enfeiam o luar vermelho da Praia dos Tamoios. Uns dizem e outros afirmam. Os boatos são variados. Acusam os pescadores por descarte desse peixe inútil, ou a Petrobrás e a Cedae por poluição. As savelhas continuam morrendo e só elas, nenhum outro peixe. Só “bocas tortas”, como os ilhéus apelidaram esses peixes feios e despreparados. Cá para nós, minha teoria, meu boato, é que é suicídio. Suicídio coletivo. Creio que anos, séculos de desprezo, agora até das fabricas de sardinha em lata, criaram uma neurose coletiva entre as savelhas. O seu suicídio em massa teria sido provocado por depressão profunda, embora elas nadem quase na superfície. Pondo as cabecinhas para fora, teriam se embriagado com o oxigênio saturado. Atordoadas com o som das bicicletas elétricas e pelo olhar complacente da Bundinha Feliz com seu short prá lá de pequeno, elas, em uma overdose de ar, explodiram seus pequenos corações.

Claudio Marcelo, no seu jeito blasée, sempre afirmou que tudo é uma maneira de ver. Tanto pode ser short pequeno ou bunda grande, questão de ângulo. Para comprovar isso, basta a gente parar uma tarde na Furquim e sentir o povo se expressando. Um jogo de futebol, uma bola mal chutada por um atacante que ganha uma fortuna por mês, tem mil significados envolvendo desde a FIFA até o Gê, nosso querido presidente do Municipal. É verdade também que todos, desde o Afonso Celso até o Serginho Cabeleireiro, concordam – o Botafogo vai para a Segundona. Mais uma verdade: o Luis Belo acredita na possibilidade de virada de mesa. Mas ele é um sonhador, torce pelo Fluminense e adora um “Tapetão”. Com o tempo, tudo isso passa. E quando a Bundinha Feliz troca sorrisos cúmplices por trás de um short curto e apertadinho, o humor de todos nós

melhora, a paisagem fica linda e ensolarada, perfumada pelos jasmins e pelas promessas da Moça da Saia Curta de não mais sumir. Aliás, a Moça da Saia Curta precisa, urgentemente, e com seu melhor decote, inebriar as noites do Nativa. Paquetá fica menor sem suas pernas cheias de trejeitos, quase safados, e seu jeito dolente de encostar na cadeira do bar. Pouco importa se os ranhetas de sempre impliquem com a Beldade da Comlurb e com as charretes enfeitadas para receber o pessoal que chega e parece não ligar para o fedor do mar. Tipo chato os “ranhetas”. Por isso o sábio Ricky tem sempre razão: nada melhor do que os boatos.

um passeio em pqt

O contorno do litoral pode ser feito, a pé, sem correria nem paradas, em 45 minutos. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos.

Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.

Paquetá > Praça XV

Pontos turísticos

Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Preventório Rainha Dona Amélia Escola Pedro Bruno Poço de São Roque Coreto Renato Antunes Capela de São Roque Casa de Artes Pedra da Moreninha Ponte da Saudade Pedra dos Namorados Casa de José Bonifácio Mirante do Morro da Cruz Cemitério de Paquetá Cemitério dos Pássaros Farol da Mesbla

Praças e parques Telefones úteis

Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2133 (água) / 3397 2150 (esgoto) Comlurb - 3397 1439 Farmácia - 3397-0082 Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Light - 0800 282 0120 Oi Telemar - 3397 0189 PM - 3397 1600 / 2334 7505 Polícia Civil - 3397 0250 XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044

Pedro Bruno Fernão Valdez Atobás (Quadrado da Imbuca) Tiês Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Mestre Altinho Bom Jesus do Monte Manoel de Macedo São Roque Ex-Combatentes Alfredo Ribeiro dos Santos Pintor Augusto Silva Parque Darke de Mattos Parque dos Tamoios

Julio, feliz com a futura reinauguração do Zarur

Praça XV > Paquetá

Dias Úteis Dias Úteis 05:30 > 06:40 05:30 > 06:20 06:45 > 07:35 07:00 > 08:10 08:45 > 09:35 07:45 > 08:35 10:15 > 11:25 09:45 > 10:35 10:45 > 11:35 11:45 > 12:35 13:20 > 14:30 12:00 > 13:10 15:30 > 16:20 14:40 > 15:50 17:30 > 18:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:40 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 20:00 > 21:10 22:15 > 23:05 21:00 > 21:50 00:00 > 00:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados FdS e feriados 04:30 > 05:40 06:00 > 07:10 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40 00:00 > 01:10 Em negrito, horários com barcas abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada.

Localidades

Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco

(Morro do Gari)

Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC

(Morro da Light)

Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja

Serviços

Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)

Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)

Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)

Aparelhos de ginástica (idosos)

Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis


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