Jornal A Ilha - 67

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An o V - n 67 - maio de 2 0 19 - Ilha d e Pa q u e t รก , Ri o d e J a n e i r o


O que vai pela ilha

Editorial

Pancadaria

Todo mundo tem uma bronca em relação ao trânsito em Paquetá. A minha é a seguinte: as pessoas não abrem a curva. Explico: a convenção no Brasil é que as pessoas transitem do lado direito da rua. Quando se chega num cruzamento, e vai virar à esquerda, elas deveriam “abrir a curva”, ou seja, continuar no que seria a “pista” da direita da outra rua. Aqui não, elas fecham a curva, fazendo o mais curto, virando junto à quina da calçada. Se alguém vem pela outra rua, seguindo pelo lado direito (e o lado direito) dá de cara com quem virou. E há esquinas onde não dá para ver que tem alguém virando ali. Estive em três acidentes de bicicleta assim. Uma delas foi com uma bicicleta de entrega, daquelas que tem uma plataforma de ferro na frente. O sujeito veio tão acelerado (e fechou a curva) que ao bater entortou minha bicicleta em V, inutilizando-a. Se no susto eu não tivesse puxado a perna para cima era ela quem teria quebrado. E o garoto ainda me xingou, dizendo que eu tinha que ter saído da frente...

As tempestades que tem fustigado o Rio de Janeiro também tem vindo fazer turismo e reboliço em Paquetá . Felizmente, não tivemos deslizamentos, como aconteceu há alguns anos, mas aquela chuva do início de abril foi uma pancadaria. O que abriu de crateras nas ruas (e muitas estavam bem esburacadas – os ecotáxis que o digam). E aí abril fechou o mês com um vendaval poderoso. Perdemos mais algumas árvores, como esta querida pau ferro, que habitava a rua Furquim Werneck.

Carrossel de mudas Ri ck y Go o dwin

Todo mundo tem casos assim em Paquetá, seja ciclista, ecotaxista, charreteiro ou pedestre (principalmente os pedestres). Não temos aqui guardas de trânsito, apitos, talões de multas e tal, e nem deveríamos ter. Mas uma boa educação é uma boa, minha gente. E isso está em falta. Por isto eu e todos no Jornal A ILHA apoiamos a campanha educativa promovida pelo Conselho Comunitário de Segurança (CCS) e outros paquetaenses. Para que as pessoas abram as curvas e abram suas Rick y Goodwin

Expediente

A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá. Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014)

Equipe: Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ialê Falleiros, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Mary Pinto, Ricky Goodwin, Toni Lucena, Vitor Matos e Washington Araújo. Programação Visual: Xabier Monreal Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 5, número 67, maio de 2019. Capa: Arte de Toni Lucena, foto de Jim Skea Este número de A Ilha foi possível graças à par ticipação dos anunciantes e às contribuições financeiras de

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Adilson Martins Ana Cristina Bichara e Marcia Coronel Paulinho Cristina Buarque Cristina Monteiro Dimas Edinho e Nenem Fátima Ferreira Fernando Guto Pires

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Jorginho e Leila Julia Menna Barreto Julio Marques Magda Mittarakis Márcia e Ludi Mary Pinto Paulo e Joana Ricardo Sant Clair Sandra Souza Silvio e Marília

Por falar em Furquim, em frente a esta árvore fica o espaço gostoso onde Ricardo Saint Clair cultiva as suas mudas. Tem de quase tudo ali, vale a pena ir lá conhecer. A variedade de mudas inclusive criava um problema para Ricardo, pois umas tem que tomar muito sol, outras tem que tomar pouco sol, outras tem que variar entre sol e sombra.... Pensando nisto ele criou o que chama de Carrossel de Mudas, aproveitando caixas e chapas de ferro, penduradas do alto de uma árvore. Além de poder colocar muitas mudas num espaço menor, ele pode ir girando os vasos, de acordo com as necessidades das plantas e o caminhar do sol. Como diz o Saint Clair: “Cada muda que se vai leva consigo a esperança de um vaso florido, a alegria de um amor colorido e a certeza de um dia de sol”.

O que você achou desta edição do jor nal? Qual a sua sugestão para o próximo número? Quer escrever sobre algum assunto de Paquetá? cartasjornalailha@gmail.com


A nova viatura já está em Paquetá!!

CAMPANHA PEL A EDUCA ÇÃO NO TRÂNSITO DE PAQUETÁ DECÁLOGO DO PAQUETRÂNSITO

Ontem era uma boa notícia, hoje já é uma realidade. A nova viatura, antiga aspiração do efetivo da Polícia Militar e de todos os moradores e amigos da ilha, chegou hoje na ilha e já circula nos espaços paquetaenses. Agradecimentos ao Capitão Palagar e ao Coronel Luciano de Vasconcelos, Comandante do 5o.BPM, que em apenas 4 meses no exercício do cargo tornou realidade duas importantes e antigas reivindicações da comunidade paquetaense: a efetivação do policiamento por meio de bicicletas e a substituição da velha viatura que apresentava frequentes problemas mecânicos e a consequente perda de agilidade no policiamento. (Guto Pires)

Vitor na Bela

1 Devagar, você está em Paquetá! 2 Mesmo o limite de 20km/hora é excessivo em nossa ilha. 3 O pedestre é a prioridade absoluta. 4 A bicicleta é a segunda prioridade no trânsito de Paquetá. 5 Ecotáxis e Charretes Elétricas devem respeitar a prioridade do pedestre e das bicicletas. 6 Todos os veículos devem circular pela pista da direita. 7 Reduza ou pare em todos os cruzamentos. 8 É inaceitável o trânsito de bicicletas ou qualquer outro veículo nas calçadas. 9 Veículos autorizados (carros, caminhões ou equipamentos) só devem circular em serviço. 10 Caminhões de entrega devem retornar à balsa logo após descarregar suas encomendas.

Fotoclube no varal Ne us a Ma to s

Vitor Matos, da equipe do Jornal A ILHA, está participando da Bela Bienal, exposição de artes plásticos no Centro Cultural Correios. Veja no foto duas de suas obras. (Várias outras estão grafitadas nos muros de Paquetá.) A Bela, que reúne artistas da Europa e da América Latina, está em sua quarta edição, depois de passar por Portugal e Finlândia. Parabéns Vitor!!

Devagar... ... você está em Paquetá! E o FotoClube Paquetá veio para ficar, crescendo cada vez mais. Em abril organizou seu Terceiro Varal Fotográfico, na Praça Bom Jesus, e agora prepara uma exposição – “Paquetá, de Ontem e Hoje – como parte da comemoração dos 20 anos da Casa de Arte. A exposição acontecerá de 19 a 31 de maio. E quem gosta de fotografar: informe-se sobre o clube em sua página do Facebook.


AMORES DA ILHA M a s s i n h a R ick y G oodwin

•ARTICULANDO E DIVULGANDO NOSSAS INICIATIVAS CULTURAIS •APOIANDO ARTISTAS LOCAIS •PRESERVANDO NOSSO PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE •PROMOVENDO O TURISMO SUSTENTÁVEL COM A COMUNIDADE PROTAGONISTA E BENEFICIÁRIA

MAIO – MÊS DO PATRIMÔNIO E DA MEMÓRIA CULTURAL DE PAQUETÁ 18H

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ABERTURA INSTALAÇÃO DA SÉRIE 1+1+1+...

VALTER LANO CONVERSA COM O ARTISTA

11H BEM ME QUER PAQUETÁ – 20 ANOS CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS DO PROJETO COM A LIBRETISTA - CONCEIÇÃO CAMPOS. APRESENTAÇÃO DE VÍDEOS SELECIONADOS DOS ESPETÁCULOS MONTADOS.

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sab 10H ABERTURA EXPOSIÇÃO “PAQUETÁ DE ONTEM É HOJE” - FOTOCLUBE PAQUETÁ EXPOSIÇÃO INVENTÁRIO LITERÁRIO DE PAQUETÁ EXPOSIÇÃO ACERVO FOTOS ANTGAS DA ILHA

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dom

OUTRAS ATIVIDADES AO LONGO DO MÊS

- VISITAS GUIADAS DE ALUNOS DA ILHA À EXPOSIÇÃO A HISTÓRIA DE PAQUETÁ - CONTE SUA HISTÓRIA PARA ENTRAR PARA A HISTÓRIA: DEPOIMENTOS PAQUETAENSES

AS ATIVIDADES ACONTECEM NA CASA DE ARTES PAQUETÁ. Veja a programação completa em: www.facebook.com/paquetanarede www.casadeartespaqueta.org.br www.ilhadepaqueta.com.br/eventos

ardim de afeto Benedito e as árvores

Jorge Roberto Martins

Por cumplicidade e/ou identificação, o fato é que eles produzem sombras. E o sol aplaude, a lua sorri e as sombras se curvam então iluminadas. A orla paquetaense, as vias intermediárias (ruas, travessas, becos, ladeiras), os caminhos da alma e do corpo, percorridos a cada momento (escolham se a pé ou de bicicleta) são testemunhas, tão presentes e contemplados. E ele, peito aberto, sorriso franco meio dengo, expõe-se em mãos à obra com elegância e prazer, carinhosa e paquetaensemente. E elas se dão balançando folhas, dançando ao vento brando, sonorizando movimentos. Benedito, dito, Bené, bem - as i n t e r p r e t a ç õ e s, a s r a í ze s, a s figurações estilísticas cenarizam cada mexida na terra, cada movimento delicado do que se entende por plantar, criar, nascer, viver, encantar, beneditar.

FOTO DO MÊS

Marcio Miranda Ferreira


des a d i v o N cena na tronomica gas I I

C a d a u m n a s u a p ra i a , t r ê s n ovo s empreendimentos na área de comes & bebes vêm desde o verão conquistando corações e paladares da ilha. Na movimentada esquina de Furquim Werneck e Pinheiro Freire, onde era o MM Vitória - do Manéu e D. Ana,cujo fechamento foi reportagem de A Ilha ano passado - nasce o Petisco da Ilha.

No comando, o simpático cearense Vidal, que durante anos foi garçom no restaurante do Lido, e sua mulher Áurea, ex-caseira de veranistas. Uma pequena reforma bem feita deu ao endereço um ar totalmente renovado, mais leve e agradável, para ver a ilha passar saboreando uma gelada, com tira-gostos como a sardinha ou jiló frito. Precisa de mais sustância? Os sandubas de pernil, carne assada ou lombo, e o prato de frango com quiabo estão entre os mais votados da casa. Vidal promete para breve a inauguração do restaurante, na lateral que dá para a rua Pinheiro Freire, e estuda ainda a colocação de mesinhas no terraço panorâmico, que foi um grande sucesso anos atrás. Seguindo a Furquim Werneck em direção à praia, lá está a nova lanchonete Ilha do Sol, entre a loja do Ferreira e o Bar Azul. Ilha do Sol era uma bola quicando na área há anos, que finalmente alguém chutou e marcou um golaço: uma verdadeira casa de sucos em Paquetá, terra de tantas árvores frutíferas, mas onde até então só se vendia o trivial suco de laranja. E quem pegou é bom de jogo: a família Maneco e Neuza, com o filhote Vitor, que cuidavam da escolinha de futebol do Municipal. Agora sim, tem suco de sabores para se esbaldar: melão, manga, melancia, graviola, cupuaçu, morango, uva, maracujá, abacaxi (com ou sem hortelã) e até laranja! Também sai salada de frutas e vitaminas de todo tipo.

Se você prefere suco de cevada, na Ilha do Sol encontra as principais marcas de cerveja, em latão e long neck. Luz del Fuego também anda por lá disfarçada de sanduíche (tender com abacaxi), em companhia da Moreninha (pão com gergelim, filé de frango, queijo, presunto, salada, e molho especial), além de outras gostosuras no pão, com nomes que homenageiam Paquetá, como Imbuca, Coqueiro, Praia da Guarda. Há ainda uma variedade de salgados, inclusive veganos, e Neuza programa para o inverno a estreia de sopas e caldos todos os dias. Nossa outra novidade vem do inquieto Zeca, sempre aprontando alguma boa surpresa. Sem interromper por um único dia o funcionamento do seu movimentado restaurante "a la carte",

Como o único quilo da ilha aberto diariamente para almoço, até as 15 horas, o do Zeca's oferece variedade e qualidade que nada ficam a dever aos bons restaurantes da categoria no Rio. O cardápio é renovado todos os dias, e conta sempre com duas opções de carne, de peixe e de frango, com seus acompanhamentos. Não podem faltar ainda feijão, arroz branco e arroz integral, farofa e banana à milanesa. E ainda belisquetes, como o campeão pastel de queijo, e cerca de dez itens para você montar sua salada. Pizza ao meio-dia, por que não? Tem sim. E tem ainda tentadoras sobremesas, como tortas e doces, e um pudim encantado que, durante o verão, desaparecia inteirinho todos os dias. Enfim, três empreendimentos bem diversos que, segundo seus proprietários, vêm tendo um bom desempenho nesses primeiros meses de vida, e valem uma visita. Prova de que Paquetá ainda tem lugar para boas ideias no concorrido setor de gastronomia.

Comida o c de Bute O evento Comida de Buteco, este ano, na sua 20ª edição, contou com apenas um participante de Paquetá. Mas um participante de peso e sabor: o mesmo Zeca’s retratado aqui ao lado nesta página. O seu quitute se chama Regime Fechado – Porque o Petisco é Privilegiado. Consta de carne assada desfiada, purê de abóbora, queijo gorgonzola e farofa de banana. Delícia!

que continua na ativa, o empresário fez uma grande obra numa área ociosa, inclusive com a construção de um terceiro banheiro para cadeirantes, e criou um belo espaço para o serviço de comida a quilo. Voltada para a praia dos Tamoios, a nova sessão vem bombando desde a inauguração.


O olhar do mar

Azuis no cantinho de Paquetá Guinho Frazão As plaquinhas do Bené - “Gentileza gera gentileza”; “meu cantinho”, dentre outras -, que já anunciam que o lugar está impregnado de Luz, balançam ao vento, indicando aconchego e tranquilidade. Das mesinhas se vê o cais, e mais, quem é sensível e ali está, ao olhar o mar, vê, mais claro, a si mesmo. Tem gente que, como o singelo cronista que vos escreve, fica aguardando outros frequentadores levantarem dos assentos, para aumentar o ângulo da nesga do mar que se abre em diversos tons e ângulos, dependendo de onde a pessoa sente. Certa feita, Carminha, com sua voz peculiar, irônica e afetiva, me perguntou: “é a dança das cadeiras”? Risonho, aleguei calor, na primeira mudança. Na segunda, ela deve ter pensado que era algum biquíni mágico que guiava meus olhos no caminho à frente do antigo Hotel Fragata ou Flamboyant. Mas era mesmo a busca de um ângulo poético que me interessava. E o achei. Na terceira vez. Saíram duas senhoras e rapidamente peguei o melhor lugar, no centro do pequeno pátio.

quê? Porque as bicicletas em Paquetá são entidades do mundo onírico. Transportam-nos em sonhos, para a infância feliz ou para o futuro, na ideia de muitos de morar no lugar que visitam. Na pontinha do Iate, barcos se faziam trampolins para os meninos, seus velhos amigos fugirem do calor, sentindo-se atletas olímpicos, pulando do alto das embarcações. A barca, ao chegar, em sua missão de oxigenar de gente a ilha, chamava para mais um gole, e a poesia se ampliava crônica.

As gaivotas prestigiavam os pescadores, aguardando o jantar. Já estava terminando o dia, às 19 e pouquinho do verão. Bicicletas alugadas se encaminhavam rápido para serem devolvidas e deixarem seus médiuns voltarem para o seu templo de origem. Médiuns, por

Com ou sem o já tradicional feijão amigo, anunciado no Jornal - que, rindo, a dona do Bar Miramar chamou de “propaganda enganosa” -, ali, os momentos de paz são inesquecíveis. A beleza das flores, do som do mar e de uma ave participativa - simplesmente uma ARARA

OS DISCOS DO MEU TOCA-DISCOS!!!

dos jovens negros. Era distante, bem distante. No último ano da década, Spike Lee lança o que seria o filme de cabeceira de todo jovem negro “Faça a coisa certa”, uma explosão nas telas e em nossas cabeças, desejamos ardentemente ser aqueles negões. Transformar as ruas do Rio, recém-democratizado num palco de batalha contra todo o racismo estrutural, institucional que escamoteavam só para afirmar que éramos um país pacífico, cordial e que todos se amavam, mas quando nós os meninos negros dávamos um rolé no mercado ou ia na praia da zona Sul ou até mesmo quando saímos de casa e éramos abordados pela PM, o racismo, o preconceito e ódio contra a nossa etnia e o DNA do capitão do mato mostravam a sua face mais cruel.

[FEAR OF A BLACK PLANET – PUBLIC ENEMY]

Ludi Um

OS PORTAS-VOZES QUE VIERAM DE LONGE.

Desde os 12 anos eu não me conformava com a situação de nós, negros no Brasil. Tinha acabado de descobrir na pele o significado da palavra RACISMO. E a partir de então meu radar ficou ligado para artistas que levantava a bandeira contra o que era vivido por nós, negros. A música que tocou/tocava nas rádios, a maneira mais rápida e barata de um morador da favela consumir música, durante toda a década de 80 não traduzia e não era porta-voz

Assisti ao VHS do Faça a Coisa Certa até a fita se tornar imprestável e num belo dia meu amigo da escola, que tinha desejo de ser rapper/DJ, chegou com um disco de uns negões lá de Nova York e disse: Advinha qual música tem neste álbum? Lima, não sabia, mas naquele momento ele estava com o coquetel molotov que iria incendiar minha existência e conduzir meu discurso até a morte. Sim, a música-tema do filme do Espeto “tava” lá, Fight the Power tinha os 4’43” mais revolucionários da minha vida. Poderia ficar aqui apenas dissecando esta música, se fosse o caso, se o álbum não fosse arrasador para um moleque preto favelado que só queria igualdade de direitos no seu país. Mesmo tendo pouco entendimento em inglês, todas as faixas me tocaram de tal maneira,

AZUL - que mora em frente ao Miramar e, de vez em quando, entra nas conversas, azulejam mais a tarde ... As festas de aniversário; discussões sobre a situação do país, o problema das drogas - pecado que também assola o paraíso; a escalação dos antigos escretes do Barreirinha e do Municipal ... tudo isso e muito mais, faz do Miramar um bom lugar para se estar. Ao cair da tarde, os azuis de Paquetá se ampliam, na rua Domingos Olímpio, na Praia Grossa, misturam-se no dourado do por do sol e brilham nos olhos da lúcida e guerreira dona do bar. Há reflexos nos barcos. Cada balanço deles leva o cronista e outros frequentadores a pensar no óbvio: Paquetá é mesmo um pequeno paraíso, principalmente por também ter muitos problemas e resolvê-los com amor e carinho pelo lugar.

de forma tão poderosa, que mesmo se algum tempo depois eu não tivesse conseguido com uma professora de inglês as letras traduzidas, aquele universo era meu e eu entendia, como entendia... O discurso e as batidas deste disco forjaram a minha luta por igualdade de direitos, me fizeram entender que existem várias formas de lutar e a música é uma das armas mais poderosas. Pela primeira vez na vida entendi que era necessário destruir os heróis que nos empurraram e manter uma condição de insurreição permanentemente iminente, que era única forma de sermos respeitado. Mesmo longe de mim, muito longe, eles me chamavam de irmão e me fizeram entender quem eu era e cantar alto “Porque eu sou negro e tenho orgulho Estou pronto, atualizado e empolgado A maioria dos meus heróis não aparecem em selos Experimente olhar pra trás e verá... ... Dane-se se eu disser que pode me bater Vamos iniciar esta festa agora Neste momento, vamos O que temos que dizer é Poder para o povo sem demora Pra que todos vejam Afim de combater os poderes estabelecidos” (Combata o poder) OUÇA NO YOUTUBE NO MEU CANAL: Public Enemy – Fear of Black Planet


EVENTOS

Festa de São Jorge Fotos Claudio Santos


Vá devagar em Paquetá para que a qualidade de vida sempre te alcance Por Washington Luiz de Araújo, jornalista “Ando devagar porque já tive pressa” (Almir Sater e Renato Teixeira)

É devagar / É devagar / É devagar, é devagar, devagarinho / Devagarinho é que a gente chega lá / Se você não acredita, você pode tropeçar (Martinho da Vila)

Mais do que um slogan, uma filosofia impregnada nos moradores de Paquetá, o “Devagar, você está em Paquetá” já é um sucesso como marca da campanha PAQUETRÂNSITO, que visa orientar as pessoas sobre não conduzir seus veículos com velocidade, de forma imprudente em nossa Ilha. Paquetá é um espaço no qual o nosso maior patrimônio é a paz de espírito e este modo de ser jamais combina com a correria da cidade grande, com a desumanidade que, infelizmente, tem imperado nos grandes centros urbanos. Portanto, PAQUETRÂNSITO é uma campanha que busca o bem comum, incentivando a condução responsável por parte de ciclistas, condutores de ecotáxis, charretes elétricas ou carros a diesel ou gasolina autorizados a circular pela Ilha.

Mario Jorge - Posso dizer que até o final dos anos 50 é que foram surgindo mais bicicletas e, até então, motocicletas, lambretas e carros a gasolina e diesel. Jornal da Ilha – Quando houve a mudança com o veto a veículos movidos por combustíveis fósseis? Mario Jorge – No final da década de 50, por volta de 1958, atropelaram um senhor português, cujo nome não lembro. Lembro que era carpinteiro. Ele foi atropelado por uma lambreta e se machucou muito. O acidente se deu no cruzamento da Maestro Anacleto com a Alambari Luz. Com isso, se deu a proibição de carros motorizados, com exceção da polícia, ambulância, bombeiros, Comlurb e carros de entrega de bebida. Uma medida certa.

A campanha PAQUETRÂNSITO terá seu início em 07 de maio e, vamos logo avisando: o “Devagar, você está em Paquetá” veio para ficar. A campanha terá uma duração inicial de 4 semanas, mas será perene. Periodicamente, haverá um incremento de ações para que fique em nossos corações e mentes que viver devagar e com sabedoria é o que nos levará mais longe.

Jornal da Ilha – O senhor se lembra de outros acidentes sérios?

Sobre a campanha, o Jornal A ILHA conversou com quatro figuras proeminentes de Paquetá, cidadãos com os olhos voltados para os outros seres humanos. São eles: Mario Jorge de Souza, 78 anos todos vividos em Paquetá, motorista a p o s e n t a d o d a C o m l u r b, presidente do CCS – Conselho Comunitário de Segurança de Paquetá; José Augusto Dias Pires, vice-presidente do CCS, mais conhecido como Guto Pires, já famoso pelas ações humanitárias voltadas à Ilha; e o casal símbolo de Paquetá, Jorge Roberto Martins (Jorginho) e Leila Martins, ele com 77 anos e ela com 71, nascidos, bem vividos e bem casados há mais de 50 primaveras na Ilha dos Amores.

Jorge Roberto Martins (Jorginho) – Não se justifica veículo a motor em Paquetá. Até a polícia deveria priorizar bicicleta. Qual é a necessidade de um veículo a motor em Paquetá, com exceção da ambulância?

Jornal da Ilha – Senhor Mário, ninguém melhor do que o senhor para iniciar este papo, visto que conhece Paquetá e seu trânsito há quase oito décadas e viu a sua transformação ditada pela chamada modernidade.

Muitos anos depois, a dona Luzia, irmã do falecido Nilson Catarina, também se acidentou. Infelizmente, ela escorregou e caiu para debaixo de um caminhão de bebidas, na Alambari Luz com Adelaide Alambari e veio a falecer.

Mario Jorge - Uma vizinha minha só sai de casa em velocidade com a bicicleta. Parece que sai atrasada para o trabalho e corre demais. É um perigo para ela e para outras pessoas. Jornal A Ilha – Em razão disso, a campanha PAQUETRÂNSITO, pois até hoje acontecem acidentes. Mario Jorge – Sim, por exemplo, próximo à mercearia da Fabrícia, outro dia, quase houve um acidente sério, quando um ecotáxi fez a curva com toda a velocidade. Viviane Villaça (integrante do Grupo de Trabalho do PAQUETRÂNSITO) deu como ideia colocar uma placa nas proximidades. Qual é a necessidade

de tanta velocidade? Jorginho – Outro agravante: a “moda” lamentável de circularem com bicicletas pelas calçadas. Saindo de casa outro dia (Praia dos Tamoios), passou um senhor pela calçada que quase me atropelou. Chamei a atenção e ele me mandou para aquele lugar. Seu Mario – Nada justifica bicicleta pela calçada. Jorginho - (com ironia) Talvez seja devido ao conturbado trânsito em Paquetá. Na verdade, é uma questão de educação. Jornal da Ilha – Como se deu aquele acidente envolvendo um garoto e um caminhão da Comlurb? Mario Jorge – Foi o garoto, que ganhou uma bicicleta elétrica do pai, que vinha pela calçada e bateu num caminhão da Comlurb que vinha saindo da área da empresa. O garoto foi parar debaixo do caminhão, se machucou muito. Guto Pires – O hospital, há pouco mais de dois meses, a pedido do CCS, passou a utilizar um código para identificar acidente de trânsito. É difícil uma semana que não tenha um atendimento médico ocasionado por acidente por veículo, seja a motor ou não. Mario Jorge - Os carros elétricos melhoraram muito o atendimento ao público, estacionamento e circulação. Os ecotáxis também precisam se organizar para não ficarem com a fama de irresponsáveis. Já vi ambulância ser atrapalhada pelo excesso de ecotáxis parados no meio da rua. É importante que todos pertençam a uma cooperativa. Que se unam, se organizem, s e n d o r e s p o n s á ve i s n a condução, e sejam bem apresentáveis até com uso de uniformes. Infelizmente, tem ecotáxi com problema de manutenção que pode ocasionar até acidente sério. Além de tudo, tem a questão da velocidade. Mas conhecemos condutores de ecotáxi muito educados, pessoas que são exemplares. São modelos, sempre bem apresentáveis, o veículo bem pintado e, o que


é principal, com boa manutenção e sem abusar da velocidade. Jorna da Ilha – O cadastramento dos ecotáxis melhorou esta questão? Mário Jorge - O cadastramento ajudou muito, pois agora, com o número, podemos identificar quem não se comporta. Leila Martins – Tem gente que está comprando ecotáxi e passa para pessoas que nem moram aqui para conduzi-lo. Cada um deveria ter seu ecotáxi, não virar empresário de frota. Mário Jorge – Tem gente assim aqui, que já tem vários ecotáxis e com condutores mal selecionados. Precisamos incentivar reuniões com os condutores com a Guarda Municipal, a Administração Regional e o CCS. Guto Pires – A Guarda Municipal tem sido uma enorme parceira e tem comparecido a todas as reuniões do Grupo de Trabalho do PAQUETRÂNSITO. Para mudança nos comportamentos, seja do usuário da bicicleta, seja de um caminhão de entrega, pedimos à população que aponte aqueles que estão se comportando de forma perigosa. Já sobre os ecotáxis que agem de forma irresponsável, que os usuários não os utilizem. Leila Martins – Se a gente só tomar ecotáxi que a gente conhece, confia, os outros que não se comportam vão desaparecer. Eu e o Jorginho só pegamos seis ou sete ecotáxis. Se não tiver cadastrado, nem pensar. Guto Pires – O poder maior está nas mãos do morador. Temos que lembrar disso sempre. Leila Martins - Um dia vi duas crianças andando de bicicleta na calçada. Chamei a atenção delas, com toda a calma, e nunca mais vi fazerem o mesmo. O pai de um dos meninos veio falar comigo e reconheceu a culpa, pois nunca falou para o filho não andar pela calçada. E temos mais boas notícias: a Comlurb, por exemplo, está andando devagar, não tem subido nas calçadas.

Jornal da Ilha – Há alguma forma de punição? Guto Pires - O morador que dirige bicicleta em cima de calçada e os condutores de ecotáxi que conduzam de forma perigosa, podem ser multados por direção perigosa. Jornal da Ilha – Mas a intenção maior da campanha é de orientação. Correto? Guto Pires - O ecotáxi não tem regulamentação, mas não deixa de ser uma concessão pública. Os ecotaxistas não pagam nada para trabalhar, mas estão usando as ruas, a limpeza pública... O retorno deve vir, o retorno deve ser dado, se não na base de impostos, mas no comportamento, na civilidade. A nossa campanha trabalha na educação e na inibição. Jornal da Ilha – Como tem sido o retorno de expectativa pelos moradores da Ilha? Guto Pires - Veja só: em enquete na nossa página no Facebook, constatamos que quase 90% das pessoas apoiam a campanha. As exceções são por conta daqueles que estão ainda mal informados ou incomodados e afetados, que querem continuar agindo de forma irresponsável. Leila Martins – Mas, em Brasília, por exemplo, o carro para quando o pedestre põe o pé na rua. Tem campanha para isso. Guto Pires – Em várias grandes cidades brasileiras, tem este tipo de campanha. Mario Jorge – Outra questão: a barcaça que carrega caminhões, tem limite para transportar quatro veículos. O certo é o seguinte: se vier com mais veículos do que o permitido, que seja obrigada a voltar. Guto Pires – Tudo é uma questão de orientação. Por exemplo: há o mau comportamento dos ecotaxistas, com um assédio descontrolado sobre os usuários na chegada da barca. Nós, da campanha, precisamos conversar com eles. Vamos no amor, sem truculência. Que apontemos os melhores ecotaxistas, indo para o lado do bom. Peguemos ótimos condutores para fazermos vídeos. Vamos propagandear

os bons. Tem que despertar nas pessoas de que elas podem mudar a cabeça delas e das outras, para todos viverem bem. Jornal da Ilha – E uma Paquetá com um trânsito mais humanizado será melhor para todos. Sabemos do caso da mãe de um ecotaxista, que estava num veículo que não o do filho, e que fraturou o braço pelo fato do ecotáxi ter quebrado o eixo por falta de manutenção. Ou seja, os ecotaxistas também podem ser vítimas da irresponsabilidade do condutor de outro ecotáxi. Guto Pires – Tem até gente que tem ecotáxi, não o utiliza para serviço de passageiros, e comete irregularidades, sujando o nome de outros ecotaxistas. Jornal da Ilha – Como estão os estudantes na campanha? Leila Martins - Sobre a educação no trânsito, para mim, a escola é fundamental. As crianças estão muito envolvidas. Com elas entusiasmadas na campanha, o trânsito de Paquetá melhorará muito. Guto Pires – A escola vem em bloco para a campanha, com diretores, professores e alunos. Mario Jorge – Estou junto com a garotada. Apoio total à garotada. Jornal da Ilha – Com tudo isso, Paquetá continua sendo um bom lugar para se morar. Leila Martins – Tem gente que diz que Paquetá mudou muito. Isso é verdade, mas o mundo mudou. E digo que com toda esta mudança, a Ilha é ainda um lugar mais humano, diferenciado. Integrantes do Grupo de Trabalho do PAQUETRÂNSITO, além do presidente Mario Jorge e do vice Guto Pires, de Jorginho e Leila Martins, presentes nesta entrevista: Carlos Veras, Conceição Campos, Lilia de Andrade Levy, Maria Lucia Silva Martins, Mauro Henrique Araújo de Souza, Pedro Amorim, Regina Helena de Araújo Garcia, Rafaella Barreto, Viviane Villaça, além de dois representantes da Guarda Municipal de Paquetá.


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Paquetá fala Quais são os principais problemas de trânsito em Paquetá? O que pode ser feito para melhorar o trânsito em Paquetá?

Amandio

O talento por trás da cartilha do trânsito

Os buracos e o excesso de saibro numa parte e sua falta em outra causam desníveis nas ruas. Isso dificulta o trânsito em Paquetá. A liberdade dos pedestres transitar no meio de bicicletas e os poucos veículos na rua é que tornam Paquetá diferente e maravilhosa. (Lúcia Helena Lima) Limitar alguns lugares para os eco taxis ficarem ao esperar a barca. Ao sair da barca com carrinho, mala e até mesmo pra nós tá bem difícil de atravessar. Não deixam espaço para circularmos pela rua de paralelepípedos. Temos q fazer zig zag pra poder passar. (Christina Perez) Em PAQUETÁ as calçadas na sua maioria são inviáveis para o pedestre, então a rua é o melhor caminho pra todos, mas às vezes os pedestres não tem espaço. As ruas principais funcionam também como estacionamento dificultando muito a circulação . (Neusa Castro) Muita gente andando em grupo no meio da rua. O ciclista não tem culpa do estado das calçadas. (Luiz Alipio) Peça: "Dá licença, minha gente" (Adriano Tristão) Diminuir ao máximo o número de carros, as entregas de compras, gás, W.N.,Polícia,etc.etc...tudo em bicicletas ou triciclos pois do jeito que as coisas andam daqui a pouco teremos até carro de passeio transitando na Ilha. (Vera Lúcia) Controle de velocidade das bicicletas elétricas. (Laize Senra) O carro do lixo que passa correndo na minha rua. (Celia Gouvea) O caminhão da Comlurb já quase me atropelou 3 vezes porque não para nos cruzamentos. Por isto precisamos de uma campanha educativa. (Lena Moraes) Além da velocidade das bicicletas e ecotaxis, penso que se deveria regulamentar o estacionamento dos ecotaxis na Furquim Werneck. (José Eduardo Bernat) Conscientização para todos: carros, bicicletas, táxis e pessoas! Últimamente está difícil, às vezes as pessoas fecham a rua andando lado a lado e esquecem das bikes! Todos por um transito melhor! (Aline Souza) Além dos itens citados, ruas em boas condições, darão mais segurança para os pedestres e os que circulam com suas bikes , sejam elétricas ou não ! (Sandra Martins Moraes) Pra início, um melhor saneamento básico pois os esgotos tão brigando com os buracos. Depois, ruas melhores, e sim por que não uma maneira melhor de estacionar os ecotáxis. E melhor que isso: respeito entre pedestres, ecotaxistas , charreteiros e bikes. (Angélica Nascimento) Crianças correndo com bicicleta elétrica. (Lucimar Vilela) Tampar os buracos com areia da praia não pode.... as pessoas estão caindo, está perigoso. Também estipular uma idade para 'crianças' andarem de bicicletas elétricas. (Fátima Ribeiro) Eu acho que deveria ter uma maneira de punir quem passa em alta velocidade. Não adianta reclamar... são bicicletas e caminhões de lixo (Vilma Leocádio) Velocidade. Essa é a principal meta. Acho que deveria ter multa. (Irinéa Ribeiro)

O livreto em quadrinhos que circula junto com esta edição do jornal é uma bolação do grupo de trabalho da campanha Paquetrânsito (veja os nomes na página 9) mas muito de sua graça vem da experiência de Amandio Amaral nas áreas do humor, dos quadrinhos e da animação. Amandio nasceu em Lisboa, mas cresceu no Rio de Janeiro. Em 1969 começou a trabalhar com desenho de animação. Em 71 foi para SP trabalhar com publicidade, como nos anúncios da Sharp e da Baratinha da Rodox (quem se lembra?). Em 1973 voltou para o Rio para dirigir o maior estúdio de animação da época. Em 10 anos fez mais de 200 animações para cinema, televisão e comerciais. Alguns de seus personagens desse período: Corujinha da Ótica Brasil, Elefantinho da Shell, Marrequinho da Sendas, Baleia do Mar e Terra... Sua próxima fase foi produzindo filmes didáticos para a Waldyr Lima Editora, de 82 a 87, quando passou para a gravadora Som Livre. A partir dos anos 90 sua carreira esteve ligada a alguns dos grandes nomes do desenho brasileiro, como, por exemplo, assistente do Ziraldo, animando os seus personagens, e no estúdio de animação do Maurício de Souza. Alguns dos grandes sucessos entre os filmes de animação brasileiros contaram com o traço de Amandio. Quando a Labor Cine criou o maior estúdio brasileiro de animação digital, Amandio foi chamado para trabalhar na formação de novos profissionais. Muitos animadores brasileiros – alguns hoje no exterior – surgiram dessa sua experiência. Um de seus últimos trabalhos profissionais, a partir de 2004, foi a série de 20 filmes da Turma da Monica para o Cartoon Network. Em 2010, conforme ele conta: “Eu senti que era hora de parar de trabalhar, depois de 40 anos e mais de 400 comerciais para TV. Vim para Paquetá, um lugar especial, de paz e tranquilidade, sem muito luxo mas vivendo bem. Tive a sorte de conhecer pessoas interessantes, que viraram meus amigos”. Sobre os quadrinhos para a Paquetrânsito: “Tenho experiência com trabalhos educativos, trabalhei 20 anos no curso de inglês CCAA. O segredo é fazer uma narrativa humorística e leve para tratar de um assunto sério. Levei para o humor para que a leitura ficasse agradável. Acho muito necessária essa campanha, Paquetá não pode perder o jeito de lugar tranquilo. Aqui é diferente, certas coisas tem que ser respeitadas, e esse respeito não pode terminar. Fiz essa colaboração com muito prazer. E também me diverti”.

Amandio é integrante da Confraria Pão com Ovo, que se reúne para tomar café da manhã na Padaria do Manduca.


WALDERI MERCEARIA Frutas, legumes e verduras Congelados e laticínios em geral

Entregamos em domicílio Rua Coelho Rodrigues, 203

3397.0546


ESPORTES

Irakitan

Resenha Esporte Clube

Alô Rádio A Ilha !!! Capitaneada pelo locutor (mediador) e vascaíno Elias Júnior, surge a ideia da Web Rádio A Ilha em formar uma mesa redonda com um representante de cada clube. Logo foram convidados os "resenheiros" para compor o time do Rec-Paquetá: os craques Dozinho (Flamengo), Vinícius (Botafogo), Kaneka (Vasco), Belk (Fluminense) e José Felipe (operador de som). O primeiro programa foi ao ar no dia 29/10/18 e gravado em uma sala da administração. A partir de janeiro, iniciou-se ao vivo a FanPage no espaço Casa de Noca. Com o sucesso do programa, foram convidados a integrarem a mesa redonda os "boleiros" Régis (Flamengo), Saulo (Botafogo) e Claudinho (Fluminense). A FanPage já conquistou mais de 500 seguidores (Facebook), rendendo uma parceria com a rapaziada do Pop Bola (Rádio Globo).

Programação: Todas as quintas ao vivo. Horário: 21:30h. Facebook: @recpaqueta Instagram: @recpaqueta

Corrida Paquetá VIP São Jorge No dia 23/04, ocorreu a 3°corrida solidária de São Jorge, mais um evento realizado pela Paquetá VIP, evento este em que par ticiparam atletas de todo o Brasil, tendo como foco principal a solidariedade. Por este motivo, o evento conseguiu arrecadar em torno de "Meia Tonelada" de alimentos, que foram doados para o projeto do Sr. Hely. Mário Jr e sr. Hely fazendo a diferença !!!!

Ricardo, da ilha para a colina José Ricardo F. dos Santos, nascido em 03/08/2004 - meio campista. Aos 06 anos, iniciou a carreira de jogador de futebol na escolinha de futebol do Municipal Futebol Clube - Paquetá. Ao completar 10 anos, após peneira foi aprovado e defendeu o clube da A.A Por tuguesa. Em 2016, jogando pelo C.R. Vasco da Gama chegou a final do torneio de Itapemirim Cup, sendo vice campeão. Emprestado ao S. Cristovão em 2017, foi campeão Carioca série Prata, levando o clube da Leopoldina ao acesso a série Ouro da categoria. Jogador inteligente, veloz e habilidoso, em 2018 retornou ao clube da colina conquistando o campeonato Carioca daquele ano. Já em 2019, na categoria sub-15 assina contrato de formação com o C.R. Vasco da Gama. Ricardinho, estamos felizes e orgulhosos, tenho cer teza que você na sua trajetória vitoriosa nos trará muitas alegrias !!! Dá-lhe sangue !!!!!

Espero pelo convite !! Adoro uma resenha. Parabéns e sucesso !!!!


iniciativa de Carlão, da Parquinho da alegria Numa Academia, com respaldo da RA,

foi inaugurada na Praça Bom Jesus um espaço cercado para os pais deixarem as crianças brincarem sem preocupações. Padre Nixon abençoou e apoiadores como Junior, do Bug Hug, e outros estabelecimentos forneceram comidinhas e refrigerante para a festa, com muitas brincadeiras. (Fotos de Neusa Matos)

C arl ão e Juni or


Morena Na Praça - abril 2019 Agende-se

tivemos resposta. Tivemos que recolocar a faixa com a pergunta da dĂŠcada: CADĂŠ A OBRA DE RESTAURAĂ‡ĂƒO DO SOLAR?"

B AT E PA P O S O B R E A REFORMA DA PREVIDĂŠNCIA

EDUCAĂ‡ĂƒO

A professora da UERJ, Juliana FiĂşza, que ĂŠ especialista nesse tema, topou vir debater com os moradores de PaquetĂĄ o assunto. SerĂĄ no dia 11 de maio (sĂĄbado), Ă s 10h, em local ainda a ser divulgado. Fique de olho nos informes da MORENA no facebook do Jornal A Ilha para confirmação do local e aproveite a oportunidade para comparecer e tirar suas dĂşvidas. PRĂ“XIMO MORENA NA PRAÇA: 19/05 - Praça Pedro Bruno - 10h Venha conversar conosco sobre os assuntos de nossa ilha! É tambĂŠm a oportunidade dos associados acertarem suas trimestralidades. Se vocĂŞ ainda nĂŁo se associou, esta ĂŠ a hora! Alfredo, como faço para me associar? Basta: 1. preencher uma ficha rĂĄpida de Associação, e 2. Pagar de 3 em 3 meses R$ 19,96. É sĂł isso mesmo! (2% do salĂĄrio mĂ­nimo atual). Fizemos uma reuniĂŁo no auditĂłrio do UISMAV com o Washington, da Casa Civil, que estĂĄ nos ajudando a pensar caminhos para atualização da lei de zoneamento que rege PaquetĂĄ (que ĂŠ de 1976), tendo em vista a vocação da ilha para o turismo ambiental e histĂłrico-cultural. Foi uma primeira conversa de muitas que virĂŁo, esperamos, com cada vez mais participação, para atender as diversas - e muitas vezes divergentes - necessidades dos moradores desse bairro tĂŁo querido dos visitantes e ainda tĂŁo bom de viver. C U LTU R A A MORENA, representando as associaçþes de moradores da regiĂŁo do centro, estĂĄ oficialmente integrando o GT para construção do projeto de Lei que institui o marco civil do histĂłrico carnaval de rua da cidade do Rio de Janeiro, uma iniciativa do vereador Reimont. JĂşlia Mena Barreto nos representou nas primeiras reuniĂľes mas precisou se retirar e quem a substituirĂĄ serĂĄ o Marco Carvalho, que gentilmente aceitou o convite feito pela Diretoria para o posto. Que seja um grande marco! Entregamos no dia 03 de abril OfĂ­cio Ă Secretaria Municipal de Cultura solicitando cĂłpia do projeto executivo elaborado pela empresa contratada por licitação pela mesma Secretaria, no Ăşltimo processo que tivemos contato, relativo Ă obra de restauração do SOLAR DEL REY. Ainda nĂŁo

Estamos vendo luz no fim do tĂşnel quanto aos projetos aprovados de reforma do prĂŠdio da Pedro Bruno e de ampliação do espaço de educação infantil (EDI) apresentados pela 1a CRE (Coordenadoria Regional de Educação) Ă MORENA. HaverĂĄ reuniĂŁo sobre o assunto nos prĂłximos dias e serĂĄ dado informe no prĂłximo MORENA NA PRAÇA (dia 19/05). Os acordos para que o Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (PEJA) NĂ­vel Fundamental seja implementado na ilha tambĂŠm estĂŁo em vias de conclusĂŁo. O representante do poder pĂşblico estadual, deputado SĂŠrgio Fernandes, procurou a MORENA para entender nossa demanda de que a Escola Estadual Augusto Ruschi assuma o PEJA Ensino Fundamental, e se comprometeu a encaminhĂĄ-la junto Ă Secretaria Estadual de Educação. O PEJA NĂ­vel MĂŠdio estĂĄ funcionando na ilha. Se vocĂŞ concluiu o fundamental, estĂĄ a um tempo fora da escola e quer voltar a estudar, vĂĄ atĂŠ a Augusto Ruschi (no mesmo prĂŠdio da Joaquim - a partir das 17h) e se inscreva! O curso PrĂŠ-vestibular ComunitĂĄrio EducaPQT estĂĄ a pleno vapor! O curso ĂŠ oferecido de forma voluntĂĄria por moradores e amigos/ as da nossa Ilha de PaquetĂĄ. Informe-se e inscreva-se no Local: PaquetĂĄ Iate Clube. As aulas ocorrem aos sĂĄbados, durante todo o dia (das 8 atĂŠ as 17h). EDUCAĂ‡ĂƒO NO TRĂ‚NSITO EM PAQUETĂ A MORENA estĂĄ participando ativamente da preparação para o lançamento da Campanha DEVAGAR, VOCĂŠ ESTĂ EM PAQUETĂ ! Linda iniciativa do CCS, encampada com louvor pela Direção da E.M Joaquim Manuel de Macedo, por representantes dos serviços pĂşblicos e pelas entidades mais importantes de nossa ilha. Estaremos juntos no grande lançamento, dia 07 de maio!

conseguimos nos mobilizar melhor para dar solução a esse tão importante problema que restringe a todos os moradores da ilha o direito à saúde?

CEDAE A reunião com o deputado SÊrgio Fernandes teve a fundamental participação de nosso administrador regional, Mauro Henrique. Mauro levou para a pauta o tema da CEDAE, da obra incompleta e da urgência em dar solução a esse problema que literalmente nos rodeia e que tambÊm impacta no manguezal de Guapimirim e na reprodução dos botos, jå que somos uma årea de amortecimento da APA (à rea de Proteção Ambiental) de Guapi. Diante da informação de que a CEDAE alega dificuldades financeiras para o transporte dos seus caminhþes pela balsa, o deputado questionou se havia alguma clåusula no contrato do governo do estado do RJ com a empresa que comanda a balsa - DIALCAR - sobre a isenção do transporte de veículos públicos. Como não soubemos responder, o mesmo ficou de apurar informaçþes sobre o tal contrato.

FORA JUMBOCATS 2 A Capitania dos Portos estå agindo para retirada das embarcaçþes Jumbo, ancoradas irregularmente em nossa ilha, de propriedade da Transtur. Exigimos o cumprimento da lei e a segurança em nossa ilha (o píer estå caindo e tem criança se aventurando por lå!!! Haja anjo da guarda pra proteger de tanta ferrugem!)

TRANSPARĂŠNCIA Abril/2019 Associados ativos: 207 Associados com alguma pendĂŞncia: 2018: 37 2019: 131 Caixa: 2371 reais ADQUIRA JĂ !!!!!

A MORENA estå empenhada na recontratação de 5 Agentes Comunitårios de Saúde (ACS), fundamentais para o bom andamento da EstratÊgia Saúde da Família oferecida pela UISMAV.

Mapa da ilha. Informaçþes turĂ­sticas. Programação cultural do ano todo. Tudo isso e muito mais por apenas 3 reais. Ă€ venda nos melhores estabelecimentos de PaquetĂĄ. Para compras a partir de 10 exemplares ligue para o zap (21) 967392372 đ&#x;’Œ Para compras a partir de 50 exemplares, ganhe desconto de atĂŠ 25%.

O Heliponto foi um outro ponto que a MORENA apresentou ao deputado SÊrgio Fernandes na reunião que realizamos com ele na ilha. Ele ficou de nos ajudar a entender de onde vem a restrição para o pouso noturno do helicóptero do SAMU: se Ê da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), se Ê do corpo de bombeiros, se Ê em função da falta de iluminação etc. Se esclarecermos a causa, quem sabe

Alfredo, como faço para acompanhar as açþes da MORENA? Curta nossa pågina no Facebook (https://www.facebook.com/ groups/207658559327397/). Visite o Instagram da MORENA! Todas as fotos e vídeos são de paquetaenses. Mande seu material por email que publicaremos lå!!! https://www.instagram.com/pqt_morena/ Quer receber nosso zap? MORENA - 985154868 Quer receber nosso email? ampaqueta@gmail.com Fortaleça a MORENA. Associe-se!!! Juntos, somos fortes!

SAĂšDE


crônicas de paquetá A VIDA É COMO ELA É Julio Marques

Copacabana era linda. Nem que quisesse poderia escolher lugar melhor para minha infância e adolescência Tudo estava lá. Meus amigos e minhas primeiras namoradas. Meigas, umas mais sensuais que outras. Umas que me ensinaram, muito outras que esqueci. Copacabana era eterna e tinha cinemas com filmes que me fizeram perceber a doçura e a complexidade da vida, filmes hoje transformados em roteiros de facínoras violentos, super-heróis patéticos que matam uns aos outros. Cinemas de horários rígidos e aleatórios - nem imagino como levar a namorada para o primeiro beijo e carícias no escuro - e as salas de projeção perdendo o sentido, obrigando a nos confinar nos apartamentos. As ruas que eram lindas, onde se conheciam pessoas e onde se caminhava em direção à praia, agora são tomadas pela violência. Diz um ditado popular que devagar se chega longe. Sei lá, mas o

Isso vale pra automóvel, UBER ou taxi e até eco-taxi. Sei que há assaltos e balas perdidas, sei da degradação do transporte público, mas o que fala mais alto é a cultura individualista. Mas como diz meu conselheiro Birulinha, não vou polemizar. Fico com a doçura da Bundinha Feliz e da Nega Luiza.

é quem não paga imposto, tipo a Globo e a indústria de carros, que não deixam de pagar dividendos aos acionistas. O Leão tchutchuca dos ganhos de capital, como diz o Luis Nassif, protege quem especula com a pobreza alheia.

O ruim é que nossos sonhos e pesadelos agora são jurídicos e falados em inglês, amamentando a violência.

Tudo é agressividade do tamanho dos 80 tiros em cima de um carrinho que ia para um batizado de criança e isso some do noticiário. Fingem investigar soldadinhos que prestam serviço militar e quem botou os garotos nessa fria sai ileso da culpa pela chacina.

A moda, como na dita reforma da Previdência, é cada um por si, o que é mentira porque o inimigo vem de patota. Afinal, finge-se que eficiente

Estamos no meio de uma tremenda crise, basta olhar pro mundo. Nossa forma de vida é a especulação e o consumo. Nossa geladeira e nosso

E que venha o vale tudo dos 80 tiros. Ao contrario do que minha neta Lulu pensa, chinelo novo é bom de sujar. Lembre-se: " Alegria, vc está em Paquetá". Julio, tendo certeza de que o Lula é corajoso e recitando o Claudio Motta " Prá que tanta ganância e correria se ninguém veio prá ficar", conclui perguntando : " e o Queiroz?".

um passeio em pqt

O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos. AÇ

AD

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Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.

Paquetá > Praça XV

Pontos turísticos

celular duram pouco mais de meio ano e compramos os novos a prazo, nos endividando cada vez mais, como se usássemos cocaína, procurando solucionar isso com liberação da droga.

PR

Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.

transporte individual sempre gera congestionamento e confusão. Pode ser mais confortável e elegante, mas atrapalha e irrita muita gente. Isso é um dos dramas do crescimento urbano nesse modelo em que se vive. Quanto mais pessoas houver pior e mais a agressividade se espalha.

Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 07:30 > 08:20 09:30 > 10:20 11:30 > 12:20 14:30 > 15:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:20 19:30 > 20:20 21:00 > 21:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados 06:00 > 07:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40

Praça XV > Paquetá Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 08:30 > 09:20 10:30 > 11:40 13:20 > 14:10 15:30 > 16:20 17:30 > 18:20 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 22:15 > 23:05 00:00 > 00:50 FdS e feriados 04:30 > 05:40 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 00:00 > 01:10

Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Em negrito, horários com barcas Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada. Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044

Localidades

Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco

(Morro do Gari)

Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC

(Morro da Light)

Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja

Serviços

Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)

Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)

Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)

Aparelhos de ginástica (idosos)

Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis


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