Jornal A Ilha 37

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Ano IV - n 3 7 - D ez embr o de 2 0 15 - Ilh a d e Pa q u e t รก , Ri o d e J a n e i r o


Editorial

O que v ai p ela Ilha

"E o Oscarilha vai para … " O Troféu A Ilha, que premia os melhores do ano em Paquetá, vai para a sua terceira edição. E, neste número do jornal, você finalmente saberá quem são os três nomes mais votados em cada categoria, e que vão participar da grande final no Paquetá Iate Clube, na noite de 14 de dezembro. Se ainda estivesse entre nós, o Sylvio de Oliveira, fundador do jornal A Ilha e criador do prêmio, certamente estaria radiante. Em 2015, o Oscarilha vem chacoalhando nosso dia a dia como nunca antes. Mais de 200 pessoas, empresas e instituições concorreram nas 23 categorias, indicados numa primeira etapa diretamente pelos moradores. Em seguida, através de um site desenvolvido especialmente para o concurso, todos voltaram às "urnas" para votar nos seus preferidos. Foi gostoso acompanhar esse processo. A mobilização, o tititi, as discussões nas ruas criaram um clima que mais parecia o de uma campanha política. Houve cartazes nos bares, disparos de emails pedindo apoio, e muitos - e às vezes acalorados - debates nas redes sociais. Levando ou não a estatueta e os diplomas, todos os indicados estão desde já de parabéns e merecem ser aplaudidos de pé. Serem apontados espontaneamente entre quase 5 mil pessoas, como os melhores no que fazem, já é um prêmio para ser comemorado e lembrado com orgulho para sempre.

Um dia sem táxis Quase todos os taxistas fizeram paralisação de um dia em Paquetá, segundo alguns, para mostrar como são imprescindíveis. Sim, são mesmo imprescindíveis. Tem gente contra charretes, tem gente contra catamarãs estacionados na orla, tem gente contra barulho, tem gente contra gente que é contra... Mas sempre alguém precisa de táxi, nem que seja uma vez na vida, mesmo sendo contra. Os taxistas reivindicam: 1- Regulamentação. (Todos queremos, mas as autoridades parece que não têm pressa); 2- Uniformes. Isso depende deles mesmos. Os donos de táxi são seus patrões e cabe a eles, não à população ou ao poder público, ceder esses uniformes; 3- Numeração dos táxis. Isso é mesmo importante, para que possam ser identificados tanto pelos erros como pelos acertos. Provavelmente a numeração só virá com a regulamentação, cadastramento definitivo, o que pode demorar. O que a galera pode fazer, para adiantar isso, é criar uma numeração provisória, tipo “Eu sou o 1, você é o 2, fulano é o 3...” Com uma lista na mão. E pintar ou colocar adesivo. Mas o grande assunto do dia da paralisação foram as tachinhas. E isso é outra história...

Mas a grande vencedora, como nas edições anteriores do troféu, é sem dúvida a população da ilha. Não só pelo saudável exercício da democracia, mas também pela sua contribuição na melhoria da qualidade dos serviços que nos são oferecidos. Ou seja, o Oscarilha vai mesmo é para nossa querida ilha de Paquetá. Bom prêmio a todos. E um feliz Natal. Cláudio Marcelo

Expediente A Ilha é um jornal comunitário mensal organizado, elaborado e mantido pelos moradores da ilha de Paquetá.

Taxistas e tachistas

Mentor e fundador: Sylvio de Oliveira (1956-2014)

E Paquetá amanheceu com as ruas infestadas de tachinhas. Muita gente foi prejudicada, perdeu barca, chegou atrasada ao trabalho. Podia ter sido bem pior.

Equipe: Ana Pinta, Antônio Tomé, Claudio Marcelo Bo, Cristina Buarque, Flávio Aniceto, Ialê Falleiros, Ize Sanz, Jorge Roberto Martins, Julio Marques, Márcia Kevorkian, Mary Pinto, Neusa Matos e Ricky Goodwin.

Não faltaram acusações, suspeitas, palavrões e tudo mais. Mas nada foi realmente apurado.

Programação Visual: Xabier Monreal Jornalista responsável: Jorge Roberto Martins - Reg. Prof. 12.465 As informações e opiniões constantes nas matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Impressão: Gráfica e Editora Cruzado Ltda / Tiragem: 2 mil exemplares Fale com a gente: cartasjornalailha@gmail.com Anuncie: comercialjornalailha@gmail.com Ano 4, número 37, dezembro de 2015.

Aliás, esse tipo de coisa tem acontecido por aqui: Árvores quebradas, vidraças apedrejadas, pessoas ameaçadas dentro de suas casas, animais envenenados... Qual o objetivo disso? Nenhum, a não ser deixar um desconforto, um receio no ar. E a polícia? Ninguém sabe, ninguém viu. Esse tipo de coisa já aconteceu em outros lugares: Depois do medo formado, aparecem os “protetores” oferecendo segurança, desde que você pague. Se não pagar, será a próxima vítima. E tome pedágio. São as milícias. Milicianos são policiais expulsos da corporação por algum erro grave, ou policiais inescrupulosos ainda na ativa. Vamos abrir o olho! Paquetá não merece isso.

Capa: Toni Lucena Este número de A Ilha foi possível graças à participação dos anunciantes e às contribuições financeiras de

Cartas

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Olha o estado que está a Praia dos Coqueiros! Tem algumas semanas que este esgoto vaza, e em quantidade cada vez maior, caindo tudo no mar. O cheiro está insuportável... Tem alguém da Administração que possa dar uma olhada e tomar uma providência? É uma pena a nossa ilha estar nesse estado de abandono... e acredito que esses vazamentos estejam acontecendo em outros pontos da ilha.

Adílson Martins Aline e Renato Souza Lima Ana Cristina de Mello Bruno Jardim Claudio Marcelo Bo Cristina Buarque Cristina Monteiro Flávio Aniceto Isabel O. da Luz Jim Skea Jorge Roberto Martins Júlio Marques Leonardo Couto Luciana Palma Lourdinha e Rubens

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Lucy Linhares e Bernardo Karam Lula Mendes Márcia e Ricardo Bichara Marcilio Freire Márcio Miranda Ferreira Maria Holanda Ferreira Maria José de Oliveira Mary Pinto Nadja Mara Barbosa Padre Nixon Ricardo Cintra Ricardo Saint Clair Sabrina e Maurinho Sylvio Sá e Marília

(Nady Barreto) MANDE SUA CARTA PARA -

cartasjornalailha@gmail.com


O Cemitério dos Pássaros terá espaço suficiente para receber os pássaros mortos por tiro de chumbinho, ali perto, na Praia Grossa?

Gente que faz! Parabéns à organização do Festival Guanabara. Muitos eventos espalhados pela ilha, capitaneados por uma equipe que deu um banho de profissionalismo, amor e ação.

Nova exposição no Quintal da Regina

Esse é o lado bom de Paquetá: Gente arregaçando as mangas para acrescentar alguma coisa. Ganharam os visitantes, os paquetaenses, os comerciantes, charreteiros, taxistas, etc.

Ao chegar à Ilha de Paquetá observamos pedras arredondadas de diversos tamanhos, que circundam praticamente todo seu litoral. Qual o significado desta aglomeração de pedras? Serão guardiões contra a violência que tanto assombra os habitantes do Rio? Elas guardam um tipo de vida tranquila e bucólica, como não existe mais... São pensamentos que vêm à mente vendo as pinturas de José Monleón, na exposição "As Pedras de Paquetá",que abre dia 10 de dezembro, no Quintal da Regina.

Buraco sem fim Quanto tempo mais a Cedae pretende deixar inacabada a obra que iniciou na Praia dos Tamoios, na altura do número 449? O buraco aberto há seis meses na calçada impede a passagem de pedestres, dificulta o acesso ao imóvel em frente e, com o acúmulo de água, já virou criadouro de mosquitos. Os moradores contam que chamaram a equipe de combate ao aedes aegypti, o mosquito da dengue, que alegou não poder fazer nada. Ana Claudia Souza

O Choro do Anacleto vai receber o acordeonista, pianista e compositor Marcelo Caldi no dia 13 de dezembro, dia nacional do forró e data que é também aniversário de Luiz Gonzaga. Marcelo Caldi é um dos responsáveis pela revitalização da sanfona no cenário contemporâneo e autor do livro “Tem sanfona no choro” - com CD - onde resgata as partituras de choro do artista que ficou conhecido como Rei do Baião. Na Casa de Artes, a partir das 13 horas.

Chegada de Papai Noel Papai Noel vai passar o dia 19 de dezembro todinho em Paquetá. A partir de 12 horas, ele comanda a festa no já famoso Cerqueirão. Pela animação dos eventos da galera da Rua Cerqueira, dá pra imaginar quanta brincadeira vem por aí. Mais tarde, às 17h, ele também faz a alegria da garotada distribuindo brinquedos em frente ao bar Estrela do Mar, no Natal organizado pela Dejane. É festa dupla e é aniversário de Paquetá! Promete.

Integrantes da CPI de Maus Tratos a Animais, da Câmera dos Deputados, em Brasília, fizeram uma visita surpresa à cocheira da Praia dos Frades, na sexta-feira, 13 de novembro. Solicitada pelo deputado federal Áureo Ribeiro, do partido Solidariedade, a vistoria teve como objetivo constatar as condições das instalações e o estado de saúde dos cavalos. A comitiva, que teve o apoio de duas embarcações da Marinha, e contou com a participação do presidente da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB-RJ, Reynaldo Velloso, não gostou do que viu. Parece que a discussão sobre o fim das charretes vai voltar com força total.

Talento em dobro

Elas dividiam um espaço no Shopping Paquetá, a Krishna Artesanatos, mas ele acabou ficando pequeno para o talento de Ana Terra e Cristina Azevedo. Sorte de Paquetá, que ganhou em novembro duas novas lojas, na mesma galeria: a Oficina das Artes e a Cristina Estampas e Parcerias. Passe lá para ver as novidades.

Tomé Eu Mesmo

Tem Sanfona no Choro do Anacleto

Deputados na cocheira


•ARTICULANDO E DIVULGANDO NOSSAS INICIATIVAS CULTURAIS

FOTO DO MÊS

Francisco Neto

•APOIANDO ARTISTAS LOCAIS •PRESERVANDO NOSSO PATRIMÔNIO, MEMÓRIA E IDENTIDADE •PROMOVENDO O TURISMO CULTURAL

A COMUNIDADE PROTAGONISTA E BENEFICIÁRIA Próximas iniciativas apoiadas pelo Ponto

14

Poesia na Praça

Dia 14 dezembro - segunda - 20h - Acordes ao Luar

DEZ

Toda primeira segunda do mês - Entrada Franca

01

Cineclube PQT Primeiras e terceiras terças - 20h - Quintal da Regina.

DEZ

Entrada franca e sem consumação, com debate ao final. Tema do mês :

Cinema Italiano

AMORES DA ILHA ZECA

DIA 01 DEZEMBRO

DEZ

Com Ettore Scola / Entrada Franca. DIA 15 DEZEMBRO

“AMARCORD” Com Feder ico Fellini / Entrada Franca. Sessão extra* DIA 29 dezembro

“Aquele que sabe viver” Com Dino Risi/ Entrada Franca.

05 DEZ

Ricky Goodwin

15

“ O BAILE "

29 DEZ

Sábado Dançante

PAQUE T Á TEM DISSO

05 de dezembro – domingo – 22h00 Salão Paroquial da Igreja Bom Jesus do Monte Entrada: R$ 10,00

Projeto Memória Paquetá

Você pode colaborar – faça parte dessa história. CUIDE BEM DE NOSSA ILHA. VALORIZE E PRESERVE SEU PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO, AS PRÓXIMAS GERAÇÕES TAMBÉM MERECEM PAQUETÁ CADASTRE-SE E RECEBA O BOLETIM PAQUETÁ VIVA! paqueta@ilhadepaqueta.com.br www.facebook.com/paquetanarede

Cristina Buarque A morte de Zé Proença nos pegou de surpresa e a comoção foi geral. Zé era filho de um português, seu Baltazar, que tinha um bar onde hoje é a padaria dos Carecas. E a família morava nos fundos desse bar. Baltazar, Aurora e filhos. Era comum a gente ver o Zé chegando, pisando devagarinho, garrafa de vinho e taça debaixo do braço. E era um ótimo papo: politizado e bem informado. Na capela do cemitério, padre Nixon rezou uma missa muito bonita. Amigos emocionados, muita gente de vermelho. Na hora do enterro, atendendo a pedido do próprio Zé, foram tocados/cantados o hino do América e a Internacional Socialista. Regina mandou uma garrafa de vinho, duas taças e dois copos, que passaram de mão em mão, de boca em boca. E as pessoas se entreolhavam sorrindo. Terminada a cerimônia, amigos se espalharam pelos bares bebendo vinho ou cerveja. Paquetá tem disso.


Segurança na Ilha: responsabilidade comunitária ou do poder público?

Estaleiro instalado na Tamoios

Ricardo Wagner

Ricky Goodwin

Paquetá, madrugada. Parte da população deseja recuperar suas forças depois de uma semana angustiante de trabalho. Outra parte procura se divertir. Porém, o som demasiadamente alto destes impede que o primeiro grupo consiga dormir. Jovens perambulam pela Ilha munidos de bebida e tédio, vandalizam flamboyants recémplantados, casas e o que mais lhes divertir. Menores de idade em motos elétricas e ecotáxis disputam corridas. Em uma casa de veraneio, pessoas pulam o muro para furtar, enquanto um terceiro os aguarda em um barco na praia do Catimbau. Na padaria, uma mulher invade a loja e realiza a limpa nos caixas, ignorando as câmeras que a filmam. Criminoso procurado se instala na Ilha e só é descoberto depois que mata criança. Algumas situações relatadas nas redes sociais mas nenhuma presença policial. Eventos cada vez mais comuns na bucólica e pacífica Ilha de Paquetá, devidos à política de segurança pública e acentuados pelos cortes orçamentários. Falta ronda e não há atendimento para resolução de conflitos domésticos até situações de vandalismo. A polícia apenas atende casos considerados graves, isso quanto o telefone completa a chamada. Informalmente, afirma que não circula por falta de efetivo ou gasolina na viatura - ou os dois.

As embarcações Jumbo Cat vieram parar em Paquetá, a ilha que virou estacionamento de barcas. Tem o Um, fabricado em 1996 e aposentado em 2008. E tem o Dois, também de 1996, aposentado em 2007. Pertenciam à Transtur, empresa que fazia a linha Rio-Paquetá até a Barcas S.A. ficar com o monopólio do trajeto. O Dois ainda teve uma sobrevida, alugado pela CCR em 2014/2015. Segundo Atílio Fleigner, do Clube de Engenharia, as duas barcas teriam condições de navegar por muitos anos. Mas pertencem agora à massa falida da Transtur, adquirida pelos proprietários da Rio Pax, e estão encostadas. Nas nossas costas. Antonio Carlos da Silva foi um dos primeiros a denunciar as latarias largadas por aqui:

“Em outubro quando postei, no Facebook, fotos achando um absurdo a oficina instalada no flutuante que pertencia à Transtur, recebi várias criticas. Criticas de pessoas que não compreendem que a Ilha de Paquetá não é estaleiro. Apesar de já ter existido um na Ilha. Criticas de pessoas que não sabem que as embarcações, ali instaladas, pertencem a uma Massa Falida e que jamais deveriam estar onde estão. Criticas de pessoas que só olham suas necessidades e não as de uma comunidade. Pouco tempo depois, começaram aparecer novas postagens, no Facebook, mostrando uma das embarcações adernando, derramamento de óleo, peixes mortos, praias sujas e outras com denúncias à Capitania dos Portos. Felizmente os críticos,, aos poucos, foram engolidos pela razão de muitos. E, infelizmente, até hoje não houve qualquer explicação, tanto da Capitania dos Portos ou da Massa Falida para a permanência dos mesmos em nossas águas.”

Antonio Carlos da Silva

Reproduzido do Facebook

Para alguns moradores, a solução está na comunidade ocupar esse espaço. Apresentaram em outubro, em associação com um grupo nacional, a sugestão de uma guarda composta por militares da reserva, bombeiros, militares e prémilitares que atuariam tanto na segurança civil quanto na realização de eventos e capacitação de jovens. Todavia, diversos moradores alertaram ser o mesmo que formar milícia. Para se defender, apresentaram documentos que, entretanto, não convenceram a comunidade acerca de sua legitimidade. Segundo cientistas sociais, milícia é “uma força militar composta de cidadãos ou civis que pegam em armas para garantir sua defesa, o cumprimento da lei e o serviço paramilitar em situações de emergência, sem que os integrantes recebam salário ou cumpram função especificada em normas institucionais.” Apesar de alegarem ser esta “guarda” um serviço desarmado, o que fugiria da definição, o receio dos moradores contrários é que organizações criminosas já existentes se aproveitem, a longo e médio prazo, dessa iniciativa, tomem o poder e repitam em Paquetá o que aconteceu em Rio das Pedras, piorando ainda mais o que já está ruim. É um medo proveniente de uma possibilidade real, que já foi objeto de estudos e publicações da Anistia Internacional. Em paralelo, o Conselho Comunitário de Segurança AISP-05, ente comunitário local que realiza de forma oficial a ligação entre a população e o Estado, cobrou, em sua última reunião, que as entidades de segurança pública reforcem a segurança em Paquetá. Tanto a GM quanto a PMERJ alegaram dificuldades financeiras e operacionais para atendimento imediato, mas asseguraram que vão encaminhar a demanda para seus superiores. O que você pensa disso?

A Comissão de Transportes da MORENA solicitou ao advogado José Carlos Ribeiro Alves um parecer sobre essa permanência, num cais dilapidado. O advogado esclareceu:

A estação NÃO é de qualquer pessoa. Ao contrário, esta estação era, SIM, de uso de uma concessão de transportes públicos, no caso aerobarcos, serviço explorado pela Transtur. Essa estação atendia a uma finalidade pública, sendo parte incorporada ao serviço público que era prestado. Como o serviço deixou de funcionar, todas as instalações NÃO PODEM SER UTILIZADAS POR PARTICULAR, QUEM QUER SE SEJA, configurando uso de bem público (pois ainda está afetado ao patrimônio público), o que é irregular! Na verdade, o que deveria ser feito é ajuizar uma ação requerendo que o Estado do Rio de Janeiro fosse obrigado a retirar esse cais, que deixou de atender ao interesse público e vem sendo utilizado como "estacionamento irregular" de embarcações do proprietário que explorava o serviço. Paquetaenses gaiatos sugerem, já que os jumbos continuam jogados ali, que sirvam para alguma coisa, podendo virar restaurante, buate flutuante ou até um puteiro (tudo a ver com o nome Jumbo Cat).


Os organizadores do evento multicultural acontecido entre os dias 06, 07 e 08 de novembro de 2015 agradecem à comunidade paquetaense o apoio para a sua realização – moradores, lideranças, agentes culturais, artistas, prestadores de serviços, comodoria e equipe do Paquetá Iate Clube, Municipal F.C., Casa de Artes Paquetá, Casa Flor Paquetá, expositores e comerciantes.

festival da guanabara

Registramos ainda que o mesmo foi viabilizado majoritariamente a partir de trabalho voluntário e financeiro de pessoas físicas, o que mostra que quem quer faz, e quem quer que aconteça ajuda da maneira que for possível (doações ou desconto em mercadorias ou serviços, crowdfunding, vaquinha, chapéu, compra de camisetas e bolsas...).

Acreditamos, ainda, que outras iniciativas devam acontecer na Ilha como alternativas de lazer, interação social e acesso à cultura. E já acontecem, como os sambas, blocos, festas a fantasia, flash-blacks, forrós, pagodes, campeonatos - atrativo para os moradores, para turistas e para geração de renda. Mas, por outro lado, estas iniciativas precisam de mais apoios e parcerias - principalmente de comerciantes e prestadores de serviços. Estes apoios já existem, mas é preciso que se potencializem mais eventos trazem mais vendas no comércio, mais turistas, etc.

(Flávio Aniceto)

FOTOS: Antônio Carlos Cerezzio Claudio Santos Neusa Matos Ricky Goodwin

Abertura Flávio Aniceto, Adair Rocha e Alexandre Pimentel

Amir Haddad, Luis Pimentel e Alfredinho do Bip BIp

Boidaqui

Cia 2 Banquinhos

Zaru, Áurea, Jorginho, Valtinho, Bené e Leila : a memória de Paquetá

Mesa Baía Viva

Coral Viracanto

Palhaçada na Praça

Luz del Fuego


Paulão Sete Cordas

Flecha Nágua

Cleide e Saia de Chita

Dom Launyour

Esquadrão Perolado

Feira Poética

Renato Fonseca

Cristina Buarque

Irinéa Ribeiro

João Guedes

Tia Surica

Angélica Ventura

Orquestra Jovem Paquetá

Coletivo Cantareira

Autorais Independenrtes

Bambo de Bambu

E mais: Black Mambo System, Ludi UM, Macedo Griot, exposições fotográficas, oficina de origami com Marli Albuquerque, laboratório de golfinhos com grupo Macqua, Ke-Bagunça, mandalas do Victor, feira de roupas, cirandas, performances, mostra de pínhole com Cecília Fonseca, contação de histórias com Veronica Marcílio e Wander Paulus, aula de dança com Wanja Bastos e Charles Nelson, #eutonanuvem, comidas artesanais, Palhaço Gracinha, oficina de cataventos, visita arquitetõnica, passeios fotográficos, Teatro de Bonecos Trio de Três, Cerimônia do Chá, Magda Mittarakis e o povo de Paquetá.


PARA CURTIR

JORGE CAPADÓCIO MADAME SANZ

Estalagem

(antigo Recanto São Jorge) sob nova direção

Para a transa ser incrível ...

Os segredos dos signos no sexo!

SAGITÁRIO

Sagitário: O seu lema é viver intensamente cada momento numa relação amorosa. Prepare o seu fôlego.

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Ela: Sexo é um saudável divertimento. Chega a ser brincalhona na cama. É idealista e o que a move em relação ao sexo é a necessidade de ter cada vez mais prazer, seja onde ou com quem for. Uma verdadeira locomotiva no amor. Ele: tem um pique incrível, gosta de se aventurar no sexo, sem preconceitos. Se a amada quiser controlá-lo, não consegue expressar sua criatividade, e aí já era, pois a monotonia acaba com seu tesão. Ambiente: ao ar livre ou fora da rotina, como dentro do carro.

NOSSAS RAÍZES Paulo César PC

Paulo (vulgarmente conhecido Paulo Russo) No caráter, na conduta, no estilo, em todas as coisas, a simplicidade é a suprema virtude.

Zonas erógenas: boca, pescoço, nuca,coxas e virilha. Posições: de lado, de costas, ou alguma bem diferente. Fantasia: transar numa praia deserta,com uma paisagem exótica. Seduzir um sagitariano: Na lua cheia, enterre um pedaço de papel com o seu pedido em um vasinho de hibisco. Durante uma semana, sempre no mesmo horário, repita o ritual, usando a mesma caneta. No oitavo dia, escreva num papel azul a frase “assim eu quero” , e enterre também. Esta simpatia só pode ser realizada uma vez, e ninguém deve saber que você a fez. Mas presta atenção: sagitarianos são difíceis de casar. Acho difícil ter essa “sorte”... tente... tente... Bom sexo! MADAME SANZ é ariana, metida à engraçada, “quase” cigana, astróloga, numeróloga, alcoólatra.


Paquetá, assim-assim com a Praia José Bonifácio passará a guardar algo além do seu encantamento natural, da sua vocação turística, do seu bom bocado histórico. E o tempo do verbo logo será presente, bastando apenas detalhes que, estima-se, a burocracia não os complicará. Falamos do Museu de Comunicação e Costumes, um acervo que somado ao idealismo pessoal resulta em obras de arte de tempos distintos - gramofones, bússolas, leques, bengalas, telefones e até um mutoscópio. É bem possível que 2016 estenda o seu particular tapete vermelho para recebê-lo com pompas e louváveis circunstâncias.

Gramofones

Um museu em Paquetá Jorge Roberto Martins

À frente deste sonho real, Fichel Davit Chargel, profissional de imprensa que durante anos frequentou redações, diagramou páginas e páginas do dia a dia brasileiro, soube-se sempre guardião de fatos históricos, memorialista incansável. “Eu sempre pensei em expor todo este acervo, mas só que não tinha lugar

pra isso. Até que surgiu Paquetá, uma ilha de tranquilidade. Então disse para mim mesmo: esta é a casa, este é o lugar." Davit não quer fazer uma previsão quanto à instalação do museu. "Vou precisar captar recursos para obras na casa, assim como a construção de um anexo do museu no quintal. E não são poucas as

Fichel inaugurará o Museu de Comunicação e Costumes

ILHA DOS Bacalhau a Zé SABORES do Pipo da Fátima

dependências". Mesmo assim, arriscase a calcular de seis a oito meses, pelo menos para o funcionamento da casa principal. E adianta que já comprou o material para a recuperação do telhado. Algumas atrações para os visitantes já podem ser listadas: uma caixa de sabonete do Século XIX, uma sombrinha, uma bengala, um retrós de linha, um baralho do início do Século XX, no qual todas as cartas têm uma foto de 1922. Há ainda outro baralho cujas figurinhas são mulheres com seios, digamos, desnudos. Ora, um erotismo inocente, delicado mesmo, convenhamos.

Praxiniscopio

PESCA Ana Pinta

Robalo, o nobre da Baía Joaquim Novaes

Hoje vamos falar sobre o robalo. Procurei simplificar o máximo possível para até quem não é pescador entender um pouco sobre esta espécie.

o mês do Natal, uma receita de uma estrelinha que nasceu no dia 25 de dezembro em Siriji e N veio brilhar aqui em Paquetá, para a alegria de todos. Essa estrela é Dona Fátima, mãe de Fausto

e Natália, avó de Lucas e “tia” de duas gerações de crianças que saboreiam suas refeições no Preventório há 28 anos. Fátima só tem alegrias nesse trabalho, seja por estar com as crianças, seja por estar em um lugar tão bonito e com a pessoa tão ativa e animada que é a Irmã Antonia. A nós, resta conferir seu talento culinário na feijoada anual da Festa Junina do Preventório, onde a cada ano a fila fica maior, pois a fama já atravessou a baía e tem atraído muita gente do Rio. Fátima trabalhou sete anos no PIC e aprendeu muito com Adilson, O Rei - o mesmo Adilson que aprendeu com o irmão Haroldo, da coluna do mês de novembro. Nas horas vagas, o que faz Fátima feliz é ajudar o próximo. Se a ilha tivesse mais gente assim, seria ainda melhor. Parabéns, Fátima, pelo aniversário e pelo conjunto da obra!

Ingredientes : 350 gramas de lombo de bacalhau desfiado 200 gramas de batata inglesa 10 gramas de maionese ou requeijão 50 gramas de queijo parmesão ralado 2 dentes de alho Azeite extra virgem Modo de fazer : Comece dessalgando o bacalhau. Leve ao fogo alto, com azeite, até ficar bem dourado Com as batatas, faça um purê. Em uma travessa, coloque o bacalhau e adicione a maionese ou requeijão. Ao redor da travessa, arrume o purê de batata Por fim, adicione o queijo ralado e leve ao forno até gratinar Bom apetite! Errata - Na edição anterior, na receita do feijão tropeiro do Haroldo, onde está “1 xícara de chá” leia-se “1 xícara de farinha de mandioca”.

É um peixe delicioso de carne branca, o quilo é mais caro do que o de um filé mignon: varia de R$ 17 a R$ 30. Peixe nobre no prato e na linha do pescador. Para se ter uma ideia, ele só come iscas vivas: camarão, sardinha, manjubinha etc. A outra forma de pega-lo é com iscas artificiais: camarão mareá, camarão Flex, shads de silicone, pequenas rapalas e outras artificiais. O robalo gosta de águas escuras e quentes, a pescaria é mais produtiva nas enchentes de marés. As luas crescentes e minguantes são as melhores. Para conseguir fisgar um robalo com isca artificial, ela tem que estar em movimento, como se fosse um peixinho ou camarão nadando. E onde você estiver pescando não pode ter barulho, senão o cardume vai embora. Os locais mais indicados para a pesca são em ilhas, rios, canais e lajes submersas, onde eles procuram suas presas, próximo a estruturas de pau, pedras, etc. Existem duas espécies de robalo: o flexa e o peva. A principal diferença entre os dois está no formato e no tamanho. O flexa atinge 25 Kg, é mais alongado, nadadeiras mais amarelas e a linha lateral escura. Já o peva tem o corpo mais alto, nadadeiras mais cinzentas, e pode alcançar cerca de 4 Kg. O sabor dos dois, no entanto, é o mesmo. Para finalizar, vou contar pra vocês uma particularidade sobre a pesca dos robalos: a melhor época do ano para pega-los é nos meses que têm a letra "R", ou seja, de setembro a abril. Aprendi isto nos meus 25 anos de pescaria atrás deste peixe maravilhoso. Quando você fisga um robalo grande, a sensação é inesquecível. No entanto, nunca leve para casa os que tenham menos de 2 Kg. Deixe-os no mar para que eles possam crescer e se multiplicar.


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Você conhece agora os finalistas do Troféu A Ilha 2015, os três mais votados pelo público em cada categoria da premiação instituída pelo Jornal A Ilha. Este ano, tivemos empate em algumas delas, que trazem então quatro concorrentes. Todos os indicados e os que chegam à grande final do dia 14, no Iate Clube, já podem se sentir premiados: conquistaram o reconhecimento de quem mais importa – a comunidade de Paquetá. Parabéns, pessoal!

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* * Zeca´s

* Zaru

* Quiosque 40 Graus

* Padre Nixon * Nativa

* Ivo Paquetá

* Zeca´s

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* Bodega

* Quintal da Regina * Iate

* Biel Lanches

* Bibi Lanches

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* * Vanderlei (Cantina)

* Municipal

* Ricardo Pad

* Ruth (Iate)

* Prefeito (Zeca´s)

* Barreirinha

* Peteka (Cantina)

* Regina (Quintal)

* Iate

* Nina (Carecas) * Leandro (Zeca's)

* Adilson (Iate)

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* Kaká do Carmo (Primavera)

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* Valeria Leite

* Markinho Batera

* Neusa Matos

* Sambast

* Regis Menezes * Marcos Santos * Denis Quaresma * Deco

* Bambo de Bambu

* Leonardo Tiburcio * Jim Skea

* João Guedes

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* 40 Graus


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* * Pousada do Dedé

* Walderi

* Kikolândia

* Meu Cantinho

* Seu Ferreira * Nossa Paquetá

* Hotel Farol

* Carecas e Frecos

* Acordes ao Luar

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* Bazar Thiago * Luiz do Gás * Bazar Primavera

* Gildo

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adula (Carecas)

* João Daniel

* Vôlei (Giba e Ginho)

* Nilo Sergio

* Luau 40

)

* Mauro

* Hulk

* Bira

* Gilliard

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* Plantar Paquetá

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* Festa de Sao Roque

* Arraial do Pérola

* Heli das Quentinhas

Convite para Cerimônia de Premiação TROFÉU A ILHA 2015  Entrega dos troféus Atrações musicais Muita torcida Paquetá Iate Clube 14 de dezembro, às 19 horas Traje Esporte Fino

* Yanelis

tião

* Tia Mayla

* Thiago Sorriso

* Viviane * Edna Maria Augusto

* Luiz Alberto * Afonsinho

* Coelho

* Lucas Paquetá

* Italo Bareta

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Você é nosso convidado para a grande noite de entrega dos prêmios do Troféu A ILHA 2015. Venha conhecer os vencedores do concurso - pessoas e estabelecimentos que contribuíram para fazer de Paquetá um lugar melhor em 2015.

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Participe desta festa.


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EVENTOS

O 20 de novembro foi comemorado em Paquetá como o Dia da Consciência Humana, abrangendo todas as raças e credos. Idealizada por Alfredo Braga, com o apoio de várias associações e pessoas da Ilha, a festividade na Praça Pedro Bruno teve comidas, música, exposições, capoeira, jongo e o balé de Vera Castro. A programação ecumênica incluiu missa campal católica, culto evangélico e palestra espírita,

Cláudio Santos

EVENTOS

Neusa Matos

DIA DA CONSCIÊNCIA HUMANA

veja mais fotos no Face do jornal A Ilha

VELHA GUARDA DA MANGUEIRA NO IATE


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N IGht

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fotos CLÁUDIO SANTOS

Baile da Consciência Negra no Cerqueirão

Chá de Fraldas do Luiz Otávio

Chá de Fraldas da Laura

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Coluna da R.A.

Comunidade eficiente

Ivo Paqueta Antes de mais nada, gostaria de ressaltar que minha primeira providência como Administrador da XXI RA foi, literalmente, abrir as portas e janelas da edificação. Essa atitude simboliza que estamos de braços abertos para receber e atender à população. E ainda com direito a uma bela paisagem. - Quanto à regulamentação de ecotaxis e bicicletas elétricas: tenho mantido contato com o Subsecretário Municipal de Transportes, Sr. Lauro, o qual me informou que ainda estão aguardando parecer da PGM - Procuradoria Geral do Município.

Não foi só para trazer as geladeiras novas para os moradores que se inscreveram no programa que a equipe Comunidade Eficiente veio a Paquetá. Com um caminhão-museu e diversas tendas no Barreirinha, o pessoal da Light montou jogos para as crianças e palestras para os adultos, com o objetivo de conscientizar pessoas sobre as maneiras de economizar energia. Houve também a possibilidade de trocar lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes. Trinta domicílios foram selecionados para uma reforma das suas instalações elétricas.

- Em relação à segurança: foram enviados ofícios à PM e à Guarda Municipal solicitando reforço do policiamento pelos motivos que todos sabemos, focando especialmente nos finais de semana, feriados e férias de verão. - Ainda em relação à Guarda Municipal, estou aguardando agenda para os próximos dias com o Secretário do SEOP, Sr. Martieli, para tratar dos problemas levantados, de acordo com as inúmeras reclamações da população. - A vacinação dos animais tem campanha agendada para o dia 05/12, em horário e locais a serem definidos e divulgados. - Comunicamos que foi realizada reunião na CEDAE, oportunidade em que levantamos a importância do serviço de pronto atendimento a pequenos reparos na Ilha, o que foi entendido e autorizado pelo Presidente, sendo contratados 2 (dois) moradores, que iniciaram as atividades em pouco tempo, proporcionando qualidade e rapidez no serviço. Aproveito para agradecer ao Diretor da CEDAE, Sr. Heleno, que prontamente atendeu à solicitação com relação ao problema de falta d'água na Ilha, realizando os procedimentos necessários.

O administrador Ivo Paquetá e o vereador João Ricardo posam com dois felizardos que ganharam geladeiras novas.

- Agradeço também à Light, na pessoa do Sr. Raimundo Santa Rosa, gestor social da empresa, e também ao morador Luciano Gitsos, que intermediou esse contato, possibilitando a realização do Programa de Energia Eficiente, que existe há anos, e que só nesta gestão foi oferecido, beneficiando várias famílias com a troca de geladeiras e reforma elétrica nas residências. - Estamos em contato com o Secretário de Cultura, com o apoio do morador Ricardo Bichara, que está a par do assunto, para tratar exclusivamente da questão "Solar del Rey". - Em breve serão distribuídos informativos para que os moradores não transitem ou parem as suas bicicletas na Praça Pedro Bruno. Estamos verificando a viabilidade de instalar mais bicicletários no entorno da estação das barcas para possibilitar a organização e melhor atender a moradores e visitantes. Finalizando, pedimos a compreensão e colaboração de todos, e um voto de confiança no trabalho que estamos realizando, pois não medimos esforços para cuidar dos interesses da Ilha de Paquetá, no sentido de melhor atendê-los. Era uma vez uma ilha, linda e tão diferente que, juro, nela os insetos falavam e adoravam carnaval. Lá morava uma Pulga, mais especificamente na rua Dois Irmãos, que, na época, deveria se chamar “Rua Milhões de Irmãos”, tamanho o agito com pique bandeira, queimado e as peladas sem fim.

Numa das tendas da Light, com uma casa cenográfica, um técnico ensinou como reduzir a conta de luz em cada um dos aparelhos eletrodomésticos.

PÉROLAS DA GUANABARA

A fábula da Pulga e da Mosca

Bom, era carnaval e de casa, já calibrada, a Pulga ouvia Eduardo cada vez mais alto a bateria do Bloco da Tartaruga, concentrado em frente ao Garota da Ilha. Era hora de sair, pois todos sabiam que era só a destaque subir no carro alegórico e o bloco partia. # partiupulga e, próximo ao Municipal, surge a Mosca! Não, não era uma mosca qualquer, era a única mosca do mundo que conseguiu ter o nariz mordido por um cachorro (fábula, gente!). A Mosca, vestida com o “abadá” do bloco e tão bêbada quanto a Pulga, foi logo dando aquele abraço apertado e deu-se o seguinte diálogo: M: Fala Pulga, gosto de você pra cara......(piiiiii) P: Eu também Mosca. Tudo de bom que desejo pra mim eu desejo em dobro pra você!(neste ponto, na fábula e na vida real, até inseto, bêbado, é tudo igual) M: Tu é parceiro demais. P: Sou mesmo? Então tu pode me dar uma ajuda? M: Claro, meu camarada! P: A bola do Municipal quebrou umas telhas lá em casa e temos que consertar o cordão do telhado. M: Claro, quando parceiro?

P: Agora! Meu pai pediu para eu chamar alguém para ajudar e tá lá esperando. M: Tá de sacanagem? P: Tu é parceiro ou não é? M: Mas Iêsa já subiu na Tartaruga!!!!! P: Mais ainda não abaixou a blusa. Dá tempo! M: Tá bom, vamos lá.

Agora sim a Pulga tinha certeza que ambos estavam prontos para ir para o bloco. A Mosca, não pela prova de amizade, mas sim pela loucura em aceitar, e eu, quer dizer a Pulga, pela proposta idiota inventada sem a menor antecedência.

Lavrador

E foram os dois, lado a lado com a bateria, a tartaruga e com Iêsa, nossa maior e melhor destaque de todos os carnavais. Dizem por aí que até hoje, quando a Pulga e a Mosca se encontram, sempre rola a mesma sacanagem: Um pedido de ajuda para as coisas mais absurdas e nos piores momentos. Há quem jure que o último encontro foi num concurso de fantasias de carnaval, na hora que a Pulga, vestida de “Adocica” (fábula, gente!), foi abordada pela Mosca para provar sua amizade e largar tudo para limpar uma caixa de gordura que estava transbordando .... Bom, o final vocês sabem: a Pulga não atendeu o amigo e 1% das pessoas que estavam lá acham que isto a desconcentrou e ela acabou não ganhando o concurso. Os outros 99% têm certeza que foi roubo mesmo!!!!


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A Casa do Padre

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A primeira coisa que se avista quando a barca contorna a curva do vento e entra na nossa pequena baía é a torre da igreja do Bom Jesus do Monte. Supõe-se ser um dos primeiros lugares a ser visitado. A igrejinha da Ponte é realmente bem conhecida, mas poucos são os que reparam no seu lado direito, no jardim, a existência da sepultura do doador de todo aquele quarteirão para a mitra, o que possibilitou a elevação de Paquetá à condição de Paróquia. A partir daí, passamos a ter um padre residente, e para isso foi construída atrás da citada sepultura, no espaço lateral do terreno, a casa do pároco. É uma construção singela, no mesmo estilo neogótico da igreja, com as janelas ogivais, e um simpático recuo na sua entrada principal, criando uma pequena varanda. Quem mora nela hoje é o querido e participante Padre Nixon, que entende o valor de uma comunidade e com respeito e afeto se integrou lindamente à ilha. Longa vida ao nosso padre!

Balança mais no cais

Oscar Bolão

O humanismo do Animal

Quero me dirigir aos “chorões modernos e também antigos” e pedir desculpas, primeiro, aos leitores que me leem pelas minhas pobres palavras desprovidas de riqueza literária, pois não sendo eu literato não tenho o discernimento correto para escrever as excelsas palavras elogiosas que Alexandre Gonçalves Pinto, conhecido nos choros primordiais como Animal, tem por merecimento. Sendo que depois que li seu inigualável livro de memórias, que é chamado de O Choro – reminiscências dos chorões antigos, foi que percebi o quão importante é esta dita obra para o conhecimento deste gênero que é o choro e para a história desta Cidade Maravilhosa, que é o Rio de Janeiro, e para a eternização da “avalanche” dos grandes artistas renomados que viveram suas vidas para esta música. Na minha “pobreza de inteligência”, não atino por que tinha o Animal este epíteto – visto que nas suas narrativas percebemos se tratar de uma “pomba sem fel” que expressava seus melhores sentimentos de respeito aos seus “congêneres” e até mesmo aos “facões”, que eram aqueles que tocavam muito mal. Chorão de “nomeada”, respeitado nas rodas, era inveterado nos “bons e péssimos bailes” onde podia tocar seu cavaquinho e também seu violão. Carteiro de 1ª classe, pessoa de pouca instrução, ele demonstrou, no entanto, a grande sabedoria daqueles que se preocupam com a história “dos dias que passaram e não voltam mais”. Isso tem muito valor! Infelizes daqueles que do alto da sua erudição metem a ridículo o simplório Alexandre porque não conhecem a grandeza do espírito humano. Tais homens de academia, desprovidos das boas intenções, são cegos que tateiam pelos caminhos da vaidade e não conseguem ler o que está escrito, no meio de tantas letras, e que são coisas importantes.Aos “tocadores batutas” da “nova guarda”, como também aos “fraquinhos”, fica então o aconselhamento desta leitura. O virar das páginas será como o descortinar de cada “feito dos grandes mestres” – que “gostavam muito de ir a pagodes onde também houvesse farta mesa, com o competente molho, para bem descer o mastigo”. Vê-se também nesta obra meritória que nestes “choros moles” a alegria e a camaradagem prevaleciam – mesmo quando a virtuosidade dos “instrumentos cantantes” de “primeira grandeza” faziam “cair” até os “acompanhadores seguros”. Querido Alexandre, “primus inter pares”, eu queria te dar um abraço, mas você já “desapareceu do meio dos vivos”. Saiba, em que celeste choro você esteja, que serás para sempre o Animal da estimação de todos nós. Imagino o esforço que tu fizeste com a cabeça, escarafunchando a memória e perseguindo as palavras melhores. Alexandre, teu livro é uma enciclopédia! Os chorões dos tempos de

agora, e dos que virão, ficarão para sempre emocionados pelo seu ufanoso e heroico serviço prestado à música do choro. Não posso desobrigar-me de mencionar, antes que a folha acabe, o trabalho de excelência dessas moças de “boa família”, entendedoras do assunto que é a pesquisa do choro, que são Nana Vaz de Castro e Anna Paes. Como filhas educadas com esmero por suas mães e pais e muito inteligentes, elas deram a esta 3ª edição do livro do Animal um formato agradável, onde foram acrescentadas janelinhas esclarecedoras de muita delícia para quem lê. Parabéns a estas choronas de “primeira água”. Então, terminando de escrever o que eu tinha para falar, deixo vocês com as palavras que o Animal disse e que poderiam ser minhas: “Os que comungam com os meus sentimentosde apaixonado veterano e saudoso folião, encontrarão erros absurdos nas minhas narrativas. Mas o velho Alexandre não escreveu para ser criticado e sim para relembrar tudo que passou e que em nossos corações de velhos ainda vive! Leitores, perdoem todos os erros, mas façam justiça a este folião que Deus conservou para rabiscar estas linhas de recordações e saudades”. Estamos fazendo. Muito obrigado, Alexandre Gonçalves Pinto!


TÚNEL DO TEMPO

o passatempo deste mês E nosso fiel leitor e grande especialista na história de Paquetá, Alberto Marques, conseguiu fazer contato conosco matando a charada do número passado. Eis o seu informe:

Esta é uma fotografia da Praia do Lameirão. Dá para se ver a pedra Carmen Miranda. Há plantas na parte superior assemelhando-as ao turbante da artista. Também se pode constatar como era fácil obter ostras nos costados das pedras, hoje, infelizmente inexistentes, depois do desastre ecológico causado pelo duto de óleo da Petrobras que se rompeu e dizimou a flora e fauna marinhas da Baía da Guanabara. E ninguém foi preso. Como se lê, em desastres ambientais a história, infelizmente, se repete...A propósito, o teste deste mês é com outra fotografia histórica, registrada por Juan Gutierrez, o mesmo que apresentamos na edição 35, lembram? Ele esteve aqui clicando a Revolta da Armada, no final do século XIX.

Identificar a casa será impossível, ela não tem a menor importância histórica. Escreva para cartasjornalailha@gmail.com

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São Gonçalo metralhou o Paquetaense Te x t o G l ê n i o M a c i e l / / F o t o s C l á u d i o S a n t o s Enfim, chegamos ao fim do Paquetaense, que, pela segunda vez consecutiva, teve uma equipe visitante como campeã. Este ano, a são gonçalense Metralha venceu o Eu+10 na final, nos pênaltis, após uma campanha irrepreensível. Nesta edição do jornal A Ilha, vamos mostrar como foi a partida e também as semifinais, além de fazer um balanço do campeonato. Metralha x Eu+10 decidiram o campeonato em um jogo de tirar o fôlego, digno mesmo de uma final. A equipe do Metralha, primeira no grupo A e invicta. Eu+10 primeiro no grupo B, com apenas uma derrota, justamente contra o Metralha. Enfim, os dois melhores times do campeonato disputando o troféu de melhor de 2015. A equipe gonçalense saiu na frente após um desvio de cabeça na cobrança de falta ainda no primeiro tempo, e daí por diante procurou se defender e explorar os contra-ataques.

Semis disputadas As semifinais ocorreram entre Metralha x Colônia e Eu+10 x Siriji. O primeiro jogo foi disputadíssimo, visto que a equipe de São Gonçalo foi a primeira no grupo A e a da Colônia era apontada por muitos como a mais técnica da ilha, tendo destaques como Matheus Tolentino e Caio. No primeiro tempo, não houve muitas chances de gol para ambos os lados. No segundo, a partida ficou menos truncada, e, com isso, a equipe do Metralha conseguiu abrir o placar por volta dos 30 minutos, pondo uma pressão enorme em cima da Colônia. O time paquetaense foi todo ao ataque e, após um gol invalidado de Fabão, Irapuan conseguiu empatar por volta dos 40 minutos e levar o jogo para os pênaltis. O Metralha converteu todas as cobranças e Capetine e Matheus desperdiçaram as chances pela equipe de Paquetá.

O Eu+10 veio diferente no segundo tempo, mais ofensivo com a entrada do André. Porém, com a saída do Kaique, o time ficaria mais exposto, mas eles sabiam do risco. Pressionaram o segundo tempo inteiro, jogadas muito bem trabalhadas pelos meias e a bola não entrava. Aos 30 do segundo tempo, entrou o zagueiro Zé Paulo, o mesmo que fez o gol do Municipal que levou à disputa de pênaltis onde o Muni se consagrara campeão. Na primeira jogada, Zé Paulo avançou e no contra-ataque o Eu+10 quase sofreu o segundo.

* Jean Ronaldinho comemora o gol na semifinal

* Eu + 10 chegou a empatar a partida

Faltando 10 minutos para o fim da partida, Gutinho entrou no lugar do Carlos Henrique e, em seu primeiro lance, sofreu falta. Palombetinha ajeitou com carinho, olhou para a área e, como um mago, colocou a bola na cabeça do Zé Paulo, que simplesmente desviou o goleiro e causou uma explosão da torcida. Era o empate, faltando 10 minutos e com o time da casa pressionando. Mais uma vez o Eu+10 empatava uma final quase no soar do gongo. Apesar do empate, Zé Paulo se envolveu em uma confusão e o jogo teve de ser encerrado antes, levando a partida para os pênaltis. Nas cobranças, a equipe da casa converteu todos os cinco primeiros, assim como o visitante. Porém, um dos melhores laterais da ilha, o capitão da conquista do DA pelo Municipal bateu o sexto pênalti do Eu+10 pelo alto. Metralha campeão. Mais uma vez, um time visitante se tornava campeão do Paquetaense. E merecido! Muito merecido! Campanha impecável! Invictos! Ruído bateu o último pênalti e sacramentou a vitória.

* Metralha, campeão do Paquetaense 2015

Na segunda partida, entre Eu+10 x Siriji, tudo foi decidido no primeiro tempo. O Eu+10 inaugurou o placar em uma cobrança de escanteio, onde o goleiro saiu errado e a bola sobrou limpa para Jean Ronaldinho (foto) bater e fazer 1x0. Ainda na primeira etapa, Kaique raspou de cabeça, o goleiro não conseguiu segurar, e Luan Magrão fez 2x0, decretando a classificação dos Pitbulls. No segundo tempo o Eu+10 fechou a falange verde e ninguém conseguiu passar, fechando com o placar de 2x0 do primeiro tempo.

Boas surpresas O balanço do campeonato é extremamente positivo. Bons jogos, bons novos jogadores e uma excelente organização. Silvino Freitas mandou muito bem! Há anos não se via algo tão bem feito no Paquetaense e esse merece os devidos agradecimentos. Além disso, tivemos gratas surpresas, como o goleiro do Eu+10, que, apesar de ter apenas 15 anos e ter jogado duas partidas, se mostra como um atleta com excelente futuro. Viva o Paquetaense! Até 2016!

* Matheus, revelação do Campeonato Paquetaense


c r ô nica s de p aque t á a vida é como ela é Julio Marques

Quanta violência, quanta ganância, quanto desespero. Paris ou barragens em Minas são iguais. De qualquer maneira, é ironia procurar achar felicidade em um show do Eagles of Death Metal. Dingobel, dingobel, Aí vem Papai Noel .... O Zarur sempre disse que o Bené e o Zeca's são malucos. Pelo jeito são. Por isso, entre fatos e boatos, a procissão vai caminhando: a Beldade da Comlurb, com seu gingado, e a Moça da Saia Curta, bem diz a música, com seu andar de moça prosa. A Bundinha Feliz não vai, mas leva a gente.

Contando a estória pelo começo, Paquetá só podia ser assim: libertados os escravos, aparecem os "humildes tetos de pescadores". Depois são parceladas as terras e, construídas grandes casas, começam as férias de verão. Os "humildes tetos" se espalham e, dando um duro danado com força sobrehumana, uns crescem mais que outros, mas todos mostram, como Anacleto, que são imortais. Faço um parênteses porque, graças a Deus, o verão bate às nossas portas. Sinto pelo cheiro de manga madura e pelas figuras que começam a aparecer.

Lá, mais na frente, vão Coronel Paulinho e Zé Lavrador, juntando pedaços espalhados, desfilando como na Escola de Samba Silêncio do Amor, em honra e homenagem ao Zé Proença, apesar das divergências possíveis.

O calor ainda engana, vai e volta, mas a Gostosa de Biquini Rosa já surge no Iate. Eloquente, de idade indefinida mas pronta para fazer acontecer qualquer coisa.

Isso é muito bom, porque Domício Proença Filho e Zé Proença, cada um a seu jeito, ambos provam que quando a alma não é pequena tudo vale a pena (já falou Fernando Pessoa).

A Gostosa é boa gente, embora diferentemente da Bundinha Feliz, da Beldade da Comlurb e da Piteuzinha do Mercado - pareça às vezes meio besta. No fundo, pessoa sensível às sutilezas da vida, a Gostosa é sazonal como as

Paquetá está no município do Rio: não é preciso DDD nas ligações para a capital.

mangas e lembra um pouco essa fruta. Isso prova que Paquetá, democrática na beleza, tem suas peculiaridades. O calor - que eu prefiro - e as multidões têm suas inconveniências mas são compensadas pelas graças da Gostosa de Biquíni Rosa. Pegando o assunto de volta, é bom dizer que o engenho também tem suas espertezas, atalhos e macetes, mas a coragem não. Zé, militante do PC do B, não avisou que ia embora. Domício, filho de Dona Maria, teve a valentia de andar pela vida e soube

Plagiando minha amiga Nóvoa, acho que ele olhou na boca do inverno e viu a gota de sombra na hera. Quero ensinar minha neta a erguer, como eles, castelos de areia. Julio, cantando Dingobel junto com a Matilha, certo de que a vida e a morte são melhores em Paquetá.

um passeio em pqt

O contorno do litoral pode ser feito a pé em 45 minutos, sem correria nem paradas. De bicicleta, leva cerca de 25 minutos.

Logo na saída da estação das barcas na ilha, à direita, um painel oferece algumas opções de roteiros turísticos.

Paquetá > Praça XV

Pontos turísticos

subir as escadas desde os degraus bem baixos. Hoje preside a Academia Brasileira de Letras mas, mais que isso, caminha conosco de bermuda e chinelão, honrando esta ilha que foi dura e doce com ele.

Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 07:30 > 08:20 09:30 > 10:20 11:30 > 12:20 14:30 > 15:20 16:30 > 17:20 18:30 > 19:20 19:30 > 20:20 21:00 > 21:50 23:10 > 00:00 FdS e feriados 06:00 > 07:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 23:30 > 00:40

Praça XV > Paquetá Dias Úteis 05:30 > 06:20 06:30 > 07:20 08:30 > 09:20 10:30 > 11:20 13:30 > 14:20 15:30 > 16:20 17:30 > 18:20 18:30 > 19:20 20:00 > 20:50 22:15 > 23:05 00:00 > 00:50 FdS e feriados 04:30 > 05:40 07:00 > 08:10 08:30 > 09:40 10:00 > 11:10 11:30 > 12:40 13:00 > 14:10 14:30 > 15:40 16:00 > 17:10 17:30 > 18:40 19:00 > 20:10 20:30 > 21:40 22:00 > 23:10 00:00 > 01:10

Igreja Bom Jesus do Monte Caramanchão dos Tamoios Canhão de Saudação a D. João VI Árvore Maria Gorda Praças e parques Preventório Rainha Dona Amélia Pedro Bruno Escola Pedro Bruno Fernão Valdez Telefones úteis Poço de São Roque Atobás (Quadrado da Imbuca) Barcas (estação de Paquetá) - 3397 0035 Coreto Renato Antunes Tiês Barcas (central de atendimento) - 0800 7211012 Capela de São Roque Lívio Porto (Ponta da Ribeira) Bombeiros - 3397 0300 Cedae - 3397 2143 (água) / 3397 2133 (esgoto) Casa de Artes Mestre Altinho Comlurb - 3397 1439 Pedra da Moreninha Bom Jesus do Monte Farmácia - 3397-0082 Ponte da Saudade Manoel de Macedo Gás (fornecimento de bujão) - 3397 0215 Pedra dos Namorados São Roque Hospital (UISMAV) - 3397 0123 / 3397 0325 Casa de José Bonifácio Ex-Combatentes Light - 0800 282 0120 Mirante do Morro da Cruz Alfredo Ribeiro dos Santos Oi Telemar - 3397 0189 Cemitério de Paquetá Pintor Augusto Silva PM - 3397 1600 / 2334 7505 Em negrito, horários com barcas Cemitério dos Pássaros Parque Darke de Mattos Polícia Civil - 3397 0250 abertas (tradicionais). Em itálico, os horários previstos de chegada. Farol da Mesbla Parque dos Tamoios XXI R.A. - 3397 0288 / 3397 0044

Localidades

Viracanto Levas-Meio Rua dos Colégios Ladeira da Covanca Morro do Buraco

(Morro do Gari)

Pau da Paciência Árvore do Sylvio Colônia Cocheira Morro do Pendura Saia Morro do PEC

(Morro da Light)

Rua Nova Colônia da Mesbla Curva do Vento Beco da Coruja

Serviços

Banco Itaú Banco do Brasil e Caixa Econômica (Loja lotérica)

Hospital (UISMAV) (3397.0123 / 0325)

Aparelhos de ginástica (jovens e maduros)

Aparelhos de ginástica (idosos)

Mesas para pic-nic ou jogos Mictórios Farmácia (3397.0082) Brinquedos infantis


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