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#213 a revista do mundo gráfico Setembro/Outubro 2020 intergraficas.com.pt

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EDITORIAL INTERGRÁFICAS #213

Ficha técnica DIRECTORA ANA PAULA CECÍLIA REDACÇÃO ANA PAULA CECÍLIA anapcecilia@intergraficas.com.pt DESIGN E PAGINAÇÃO DESIGNGLOW geral@designglow.com FOTOGRAFIA ISTOCKPHOTO, ANTÓNIO CAMILO E LUÍS FILIPE COLABORADORES AUGUSTO MONTEIRO, JOÃO FELGUEIRAS, DANIEL FURET, DAVID ZAMITH E MARIA JOÃO BOM MARKETING E PUBLICIDADE PEDRO SILVA WEBMASTER RJ LIMITADA PROPRIEDADE ANA PAULA CORDEIRO CECÍLIA E CARLA CECÍLIA Rua José Isidro dos Santos, nº 3, 5º esq.; 2625-089 Póvoa de Santa Iria TEL. +351 21 804 15 28 TLM. 91 991 35 27 E-MAIL anapcecilia@intergraficas.com.pt SITE www.intergraficas.com.pt Nº DE CONTRIBUINTE 503 898 007 Nº DE REGISTO NO I.C.S. 114 507/97 DEPÓSITO LEGAL 220 938 TIRAGEM 2 000 exemplares PERIODICIDADE Bimestral IMPRESSÃO GRAFISOL Rua das Maçarocas Abrunheira Business Center nº03 Abrunheira 2710-056 Sintra TEL. +351 219 158 150 E-MAIL geral@grafisol.pt E-MAIL orcamentos@grafisol.pt Os artigos de opinião integrados nesta revista são da responsabilidade dos seus autores e não expressam necessariamente a opinião do editor.

Ana Paula Cecília Directora da Revista Intergráficas anapcecilia@intergraficas.com.pt

M

uitos gurus, consultores e especialistas são unânimes em afirmar que a tecnologia pode ter um papel decisivo na recuperação das empresas, sobretudo no tecido industrial português. É evidente que não precisávamos de uma pandemia para saber que sem tecnologia actual, inovadora e focada, nenhuma empresa gráfica poderia sequer sonhar manter-se na frente do mercado e superar a concorrência. Desde sempre foi assim porque quando editei a primeira revista IG, e já lá vão mais de 20 anos, recordo que estava a iniciar-se um ciclo de investimentos sem precedentes nas gráficas portuguesas, graças à tecnologia inovadora que estava a chegar ao mercado. Ninguém queria ficar de fora, ninguém queria deixar que os vizinhos ou concorrentes comprassem sozinhos… E se nesses anos dourados a impressão digital dava os primeiros passos , hoje o digital é inquestionável e atingiu já um patamar de concordância e qualidade que questiona outros processos de impressão. E o problema não é agora a dúvida sobre o futuro desta ou aquela tecnologia. O problema é agora a escolha, a bússola que aponta que caminho seguir e tecnologia escolher. E como se não bastasse a ampla oferta que torna sempre mais difícil cada escolha, o pior centra-se na capacidade de investir, num investimento com capitais próprios, cada ve mais longe do normal e no acesso ao crédito. Ainda assim, as empresas gráficas e os seus responsáveis sabem que podem adiar por um tempo estes investimentos em equipamentos e soluções tecnológicas, mas não podem escolher não modernizar. Quando se fala num novo período pós Pandemia, que todos esperamos desapareça em breve, fala-se também de apoios do Estado e da União Europeia que avança com “helicópteros” de dinheiro a despejar nas empresas e indústrias da velha Europa e de Portugal. Para os mais cépticos o dinheiro nunca chegará à indústria real, para os optimistas será tempo de aproveitar para equipar e tornar fluídos todos os mecanismos que permitam uma maior competitividade e modernidade da produção. É por isso hora de analisar, de pesquisar, de perceber como não perder uma única oportunidade de implementar ideias, projectos e soluções de futuro. Neste triângulo, é a inovação um factor prioritário para o progresso do sector, bem como uma aposta certeira nos recursos humanos, a valoriação de áreas fulcrais como a Inteligência Artificial, decididamente importante para a transição digital do sector. Numa equação onde cada item conta, está a capacidade das empresas perceberem que a oferta aos seus clientes de produtos mais personalizáveis é também algo que não devem esquecer. Quando todos queremos ser únicos e especiais é fácil perceber que as empresas precisam de oferecer produtos irrecusáveis. Quando cada empresa perceber que é única e especial vai olhar para si mesma com olhos de ver e perceber que não pode continuar a ser mais uma no meio da multidão. Quando cada empresa souber quem são os seus clientes, que produtos precisam e quanto estão dispostos a pagar pela diferença, vai ser mais fácil sair do “olho do furação” e decidir qual a tecnologia que será sua aliada neste processo. O futuro já não é hoje, foi ontem!


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OPINIÃO AUGUSTO MONTEIRO

Augusto Monteiro Presidente do Conselho de Administração da Grafopel augusto.monteiro@grafopel.pt

Já nada é imprevisível

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OS LONGÍNQUOS ANOS EM QUE EU ERA JOVEM e busca-

va na escola primária, e depois no início da minha vida profissional, construir os alicerces do meu futuro, se porventura algum visionário tivesse feito um filme de ficção científica vislumbrando a vida do ser humano no ano 2020, fazendo uso das múltiplas tecnologias actuais, eu diria que aquelas visionices não passavam de fantasias de uma cabeça desmiolada. Hoje, que ainda estou por cá e tenho sido comparte nas décadas que acabamos de viver, ao contrário do que pensaria naquela altura, direi que já nada é imprevisível. A ciência e o progresso tecnológico fizeram-me ver as coisas por um ângulo completamente diferente. A realidade do presente mostra-nos, para o bem e para o mal, que a ciência e a tecnologia não têm limites e acabarão

Para o bem e para o mal, a ciência e a tecnologia não têm limites e acabarão sempre por dar respostas definitivas para os problemas importantes da humanidade.

sempre por dar respostas definitivas para os problemas importantes da humanidade. Não faltará, no entanto, quem pense e acredite que ambas estão a colocar nas mãos de forças maléficas tudo aquilo que pode ser a causa de muitas desgraças. Já Einstein dizia que “a ciência está encaminhando alegremente a humanidade para a sua destruição total”. Espero que não, e que Einstein se tenha enganado desta vez no seu cálculo matemático. A realidade, é que os novos meios de que dispomos para as nossas necessidades individuais e colectivas têm contribuído grandemente para o aumento da riqueza e uma maior qualidade de vida a milhões de pessoas em todo o mundo. Mas como não há bela sem senão, por outro lado, a ciência e a tecnologia tem concorrido também para os crescentes níveis de desemprego e o alastramento da pobreza para muitos milhões de outras pessoas no mesmo planeta. Eu gostaria de prever a uma distância de vinte/trinta anos o futuro das indús-


OPINIÃO AUGUSTO MONTEIRO

trias gráficas no seu conjunto, mas não sou cartomante nem astrólogo, embora estes nem sempre acertem nas suas previsões. Dada a velocidade como as mudanças hoje acontecem, que nada pode suster na sua aceleração, uma espécie de ofuscamento deixa-nos hesitantes quanto à opção de novos meios de acção que vão sendo postos à nossa disposição, que dissipem os nossos receios legítimos de que ao adquiri-los, estes rapidamente se tornem obsoletos, antes da sua amortização. Diante desta overdose crescente de tecnologia expansiva, de soluções cada vez mais numerosas, o problema é que muita gente parte do principio de que tudo o que é tecnologia é bom. E não avaliam ou avaliam mal, em vez de decidirem por aquilo que realmente possa constituir um óptimo recurso para o seu negócio. As últimas décadas tem contribuído para fazer acreditar que a tecnologia não tem limites. Quando a utilizámos, ela pode permitir a cada um de nós valorizar as suas empresas e obter delas os êxitos que desejamos. Se perdermos de vista esta realidade e procurarmos apenas certezas absolutas, o tempo vai se escapando completamente, deixando-nos ultrapassados pelos outros que, entretanto, foram retirando proveito das vantagens que a tecnologia foi oferecendo a quem não hesitou estar em dia beneficiando com os seus progressos. Tanto na vida das nossas empresas, como da nossa própria, não há horoscópios nem astrólogos que nos valham. Em geral dão conselhos trapaças, sem comprometimento. Mas, inconscientemente, o ser humano, por vezes, deixa-se

conduzir por caminhos que o bom senso não recomendaria. Mil novecentos e cinquenta e um. A Alemanha a refazer-se da destruição sofrida na guerra que ela própria desencadeou. O mundo assistia ao grande desafio de uma geração sacrificada às ambições de um ditador. Sangue, suor e lágrimas tinham sido a penitência imposta àquele povo, que agora, ainda sob o peso de angústias e incertezas, aproveitava a oportunidade que o Plano Marshall lhes oferecia, para pôr em marcha um plano de recuperação colectivo, que não teria sido possível levar a cabo tão rapidamente sem o entusiasmo, a determinação e a capacidade de trabalho do povo sobrevivente alemão, facto que todo o mundo veio a reconhecer. A Drupa de 1951 foi apenas o prelúdio de um evento que viria a prolongar-se até aos nossos dias e que ficou como um marco de referência da indústria gráfica mundial. Gorada a realização da Drupa 2020,

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que o covid-19 fez adiar para Abril 2021, este facto não invalida que, desde já, a indústria gráfica se empenhe a reavaliar a prioridade dos seus investimentos, para quando chegar o momento de renovação ou de aquisição de tecnologias novas, direccionadas para um mercado em mudança permanente, que possa assegurar êxito no futuro, possa estar na primeira linha a aproveitar as oportunidades que o novo Plano Marshall Europeu, eventualmente, possa oferecer. A competitividade constitui hoje o credo dominante das empresas e da economia. Tornou-se no objectivo primeiro de todas as indústrias e comércio. A concorrência entre empresas poderá ser óbvia e necessária, mas é também um constrangimento que massacra permanentemente a sua sustentabilidade económica. Este paradoxo estimula a pesquisa de processos e tecnologias que sejam a força motriz que converte as empresas em prestadores de serviços melhores, mais baratos e lucrativos.

Diante desta overdose crescente de tecnologia expansiva, de soluções cada vez mais numerosas, o problema é que muita gente parte do principio de que tudo o que é tecnologia é bom


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OPINIÃO JOÃO FELGUEIRAS

João Felgueiras General Manager Africa The Navigator Company joao.felgueiras@thenavigatorcompany.com

Procuremos melhorar com a dificuldade É no domínio da comunicação que se adoptaram novos procedimentos.

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ÃO É NOVA A EXPRESSÃO: o que não

nos mata, deixa-nos mais fortes! Aliás, já nestas páginas abordámos este tema, mais do que uma vez. Agora temos a oportunidade de voltar a este assunto, num momento em que estamos a viver uma situação concreta em que ele se aplica com toda a força. Quase todas as situações de grande dificuldade nos mercados, designadamente por grande escassez de procura, levam ao colapso as empresas mais frágeis. A situação que vivemos é um dramático exemplo disso mesmo. As empresas mais debilitadas, com situações financeiras mais complicadas, aquelas que, mesmo em situação normal de mercado, já tinham dificuldade em competir, quer porque não conseguiam

captar a preferência dos clientes pela qualidade, quer porque não conseguiam acompanhar com o seu nível de custos a agressividade de preços da concorrência. Estas empresas, que já estavam em grandes dificuldades, só por milagre podem sobreviver a uma situação como a que resulta desta pandemia. Não quero parecer indiferente aos dramas pessoais das pessoas envolvidas nessas empresas, mas a verdade é que muitas destas empresas já eram um factor de destabilização no mercado, não cumprindo com as suas obrigações e competindo de forma menos correcta com as empresas cumpridoras. Assim, esta selecção natural, acaba por ter um efeito saneador no mercado. Por outro lado, esta crise é diferente das outras a que assisti antes. Na verdade, não se trata apenas de falta de dinheiro na economia e de menos procura, a causar desespero entre os fornecedores. Nesta crise, faltou a

procura, mas fomos todos obrigados a parar. Falhou por isso toda a cadeia de abastecimento, quer a jusante (distribuidores, clientes), quer a montante (fornecedores, colaboradores). Fomos obrigados a “inventar”. Tivemos que nos adaptar, para sobreviver. Tivemos que procurar novas soluções: teletrabalho, videoconferências, etc. Foi principalmente no domínio da comunicação que se adotaram novos procedimentos. Curiosamente, descobrimos que alguns destes novos procedimentos nos permitem operar com eficácia e com custos significativamente inferiores. Haverá portanto, algumas experiências que não teriam ocorrido não fosse o confinamento, que vieram para ficar, tornando-nos mais eficazes. No meio da desgraça de tantos, esperemos que as melhorias de eficácia adoptadas pelos sobreviventes, permitam crescer e absorver rapidamente os afectados pela crise.


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OPINIÃO DANIEL FURET

PÓS COVID 19 Após alguns anos a trabalhar nesta área, sou, como todos, confrontado pela primeira vez com uma situação que altera toda a forma de pensar e actuar neste novo mundo que passa a ser denominado pós COVID 19.

Daniel Furet Director de Operações e Membro da Administração da Lidergraf daniel.furet@lidergraf.pt

H

HOJE ESTAMOS A ENFRENTAR NOVAS FORMAS DE TRABALHAR, QUER A NÍVEL PESSOAL QUER A NÍVEL EMPRESARIAL.

Na minha opinião enfrentamos uma nova adaptação ao teletrabalho em funções não operacionais fabris, o que tem aspectos negativas e positivos. Teletrabalho significa algo de menos penoso para o ambiente, menos deslocações e sobretudo mais tempo para as pessoas, mas não haja dúvida que o teletrabalho acarreta mais responsabilidade e não sei se não obriga a mais disponibilidade, pelo menos percepcionada. O teletrabalho para quem tem família é muito mais stressante, pois são poucas as famílias que têm condições para ter redes em condições, privacidade e sobretudo capacidade de se abstraírem do seu mundo familiar. O Teletrabalho passa a ser mais uma forma de separar classes sociais, as mais baixas continuam a ter que se deslocar e as classes médias e altas, mais facilmente se adaptam a esta realidade e têm com certeza outro tipo de condições. Voltamos a criar mais um fosso entre profissões, pessoas que

tenham que se deslocar para trabalhar mantêm os custos destas deslocações e os outros ficam poupados a estes mesmos custos. Falando da actividade da indústria gráfica, diria que os tempos passam a ser dominados pelo aproveitamento comercial das novas tecnologias de comunicação, em que os avanços e o número de soluções que existem hoje no mercado permitem chegar ao cliente de uma forma mais rápida e mais eficaz. A conversa de circunstância têm tendência a acabar e o tempo perdido em viagens pode agora ser melhor capitalizado. Inovação. Não será certamente este o segredo na indústria gráfica, até porque inovação significa criar algo novo, e nós não temos necessidade disso. Confunde-se um produto com um acabamento diferente com algo de novo e não deixa de ser mais uma adição ao mesmo. Produtividade. Esta, na minha opinião é a palavra-chave. As empresas terão que ser o mais eficientes possível, aliando a essa eficiência a eficácia aos olhos do cliente e, se conseguirmos juntar estas duas palavras Eficiência (produtiva) com Eficácia (aos olhos do cliente), então temos um bolo fantástico para sermos competitivos aos olhos dos

nossos clientes. O preço, infelizmente para várias tipologias de produtos gráficos, ainda é extremamente decisor no acto de adjudicação, e agora mais do que nunca, porque esta ausência presencial da força comercial, não deixa muitas vezes demonstrar as diferenças entre produto e serviço, ficando a decisão a cargo, muitas vezes, das áreas de compras e não dos utilizadores finais dos produtos por nós produzidos. Perante todo este novo cenário, existe uma necessidade absoluta de uma grande transparência nos negócios, de uma verdadeira relação entre clientes e fornecedores em que a palavra parceria tem que fazer parte do vocabulário de ambos. Hoje conseguimos ser eficientes, apostando não só em ferro e tecnologia, mas sobretudo na envolvência de todos dentro da organização. Os desafios que enfrentamos hoje são completamente desconhecidos e até diria que estão a sofrer uma mutação de mês para mês, a nossa capacidade de reação irá estar à prova constantemente, mas teremos que conseguir de alguma forma ir prevendo os próximos passos. Como dizem as crianças, juntos venceremos.


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Camaracolour tem novas instalações A CAMARACOLOUR tem novas instalações, no Cacém, tendo iniciado a mudança durante o período pós confinamento. Segundo Helena Marques responsável pela empresa, “esta mudança já fazia parte dos nossos planos e, apesar desta situação pandémica, resolvemos arriscar, já que ficar à espera que tudo passe e se resolva, não é compatível com o nosso modelo de negócio. Esta mudança tornava-se necessária, porque precisávamos de um espaço maior, para que pudessemos armazenar os nossos produtos e também, para que fosse possível receber melhor os nossos clientes e fornecedores.” Além dos produtos que habitualmente comercializa, e do seu produto líder, a Tesa-fitas adesivas, neste momento e aproveitando uma necessidade clara do mercado, a empresa está também a disponibilizar máscaras, luvas, gel de desinfecção, entre outros produtos que pemitem um imprescindível combate ao covid19. Para este ano a Camaracolour prevê manter o seu portófio de produtos mas em 2021, Helena Marques pondera adicionar novas representações que vão de encontro aquilo que os seus clientes precisam. Com estas novas instalações a Camaracolour revela que quer continuar a merecer a preferência e a confiança que os clientes depositam, sobretudo por ser agora possível servir ainda melhor, já que as novas instalações estão preparadas para dar uma resposta mais eficiente às encomendas recebidas. As novas instalações estão localizadas no número 3 A, C/V Dta da Rua Manuel Francisco Cordeiro Foito em Agualva, Cacém.

Breve NACIONAIS


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Tecnimprensa reforça equipa A TECNIMPRENSA, empresa focada na optimização de processos da indústria gráfica e de embalagem, anunciou André Pereira como novo membro sénior da equipa de vendas e suporte a clientes. André Pereira, de 48 anos, tem 20 anos de experiência na indústria gráfica, a maioria dos quais como director de Produção. Segundo Duarte Alves de Sousa, director-geral da Tecnimprensa, “o André é um profissional com créditos firmados e um capital de experiência acumulado que encaixa na perfeição na nossa missão de ajudar os nossos clientes a optimizarem o seu desempenho na produção”. Durante a sua apresentação, André Pereira mostrouse confiante e “muito satisfeito por ingressar na Tecnimprensa, uma empresa de referência com cujos valores e missão me identifico plenamente. É uma empresa especial em todos os aspcetos, e tudo farei para estar à altura da exigência e dos pergaminhos da empresa”. Fernando Alves de Sousa, Presidente do Conselho de Administração da Tecnimprensa, deu as “boas-vindas ao André, a quem desejo as maiores felicidades e uma boa integração na nossa organização”. A Tecnimprensa, fundada em 1980, está presente em dois

mercados, Portugal e Angola, oferecendo soluções para produção de embalagens, rótulos e trabalhos comerciais, a gráficas e a brand owners, representando actualmente vários fabricantes líderes mundiais. Na área de gestão da cor, e além da prestação de serviços de consultoria e formação, a Tecnimprensa representa as marcas PANTONE, X-RITE, GMG, AVT, JUST Normlicht e COLORWARE MeasureColor. Para os segmentos da embalagem e rótulos destacamse, na oferta da empresa, as rotativas flexográficas, cortadoras e laminadoras da SOMA ENGINEERING, os aniloxes da CHESHIRE ANILOX TECHNOLOGY e as lâminas de flexografia da ECOGRAPH. Em Angola a Tecnimprensa é o distribuidor da Kodak e representante da Sistrade.

OKI Europe oferece suportes de impressão e artes-finais para apoiar as empresas com medidas de distanciamento social A OKI juntou-se à Floralabels para ajudar os retalhistas e outras organizações a fomentar o distanciamento social com comunicações visuais de alto impacto. A empresa está a fornecer suportes de impressão e artes finais gratuitos para apoiar as empresas durante a pandemia da COVID-19 e na transição para uma nova normalidade. Consciente do desafio que pode representar para as empresas a criação e colocação rápidas de sinalética de distanciamento social nas suas instalações, a OKI Europe

estabeleceu uma parceria com a Floralabels para a oferta de autocolantes e artes-finais gratuitos* que podem ser facilmente produzidos numa impressora A3 a cores. A iniciativa visa permitir às empresas já em funcionamento e àquelas que estão a reabrir após encerramentos forçados, ficarem operacionais o mais rapidamente possível, protegendo simultaneamente o bem-estar dos colaboradores, dos clientes e dos visitantes. O pack de materiais desta oferta inclui autocolantes circulares para o chão com 285 x 285 mm e banners retangulares com 215 x 900 mm e 297 x 1320 mm, além dos templates das artes-finais e respetivos ficheiros editáveis, disponíveis em português, com designs e mensagens apelativos que recordam às pessoas a necessidade de manterem uma distância de dois metros entre si e indicam o local onde devem permanecer para manter uma distância segura numa fila.


Breves 14 intergraficas.com.pt #200

NACIONAIS

Máscaras de protecção da Walford com embalagem da Sappi A qualidade do cartão sólido Algro Design Advanced da Sappi faz a diferença na embalagem que acondiciona as máscaras de protecção da Wolford. A combinação de recursos físicos e ópticos dos produtos Algro Design convenceu o fabricante têxtil, Wolford, a usar esta linha para embalar a sua inovadora máscara de protecção facial. Ao criar uma solução de embalagem para a sua máscara de protecção facial, a empresa combinou o cartão sólido Algro Design Advanced de 350 g / m2 que permite uma extraordinária cobertura de tinta e várias opções de acabamento. O resultado é uma embalagem elegante, criativa e que complementa perfeitamente o produto. A Wolford foi fundada em Bregenz, Áustria, em 1950, e é líder global do mercado de skinwear “made in Europe”. Graças a uma visionária divisão de desenvolvimento e pesquisa, um novo produto, designado por “Care Mask”, foi rapidamente lançado no mercado, respondendo aos padrões de alta qualidade da Wolford e consiste num material premium, macio e respirável que garante alto conforto de uso. Para além do produto, a Wolford desenvolveu uma solução de embalagem apropriada de alta qualidade. A parceria de longa data entre a Wolford e a Sappi Europe permitiu uma solução perfeita que apostou no cartão sólido Algro Design Advanced de 350 g / m2, com revestimento duplo, ideal para embalagens premium. O alto brilho e o toque sedoso e macio do cartão conferem à embalagem uma aparência premium exclusiva. O brilho das cores do Algro Design Advanced e a reprodução contínua e precisa de complexos motivos impressos eram exactamente o que a Wolford pretendia para ir de encontro aos elevados padrões da marca. Graças às propriedades adicionais de acabamento e processamento posterior, as ranhuras, estampagem de folha a quente, e acabamentos também foi facilmente alcançado, o que o tornou perfeito para as necessidades de Wolford. Desde a selecção da qualidade e do tamanho certo até a entrega precisa do cartão, tudo decorreu no espaço de cinco dias. A“máscara de protecção” foi lançada no final de Março de 2020 e foi um enorme sucesso, tendo sido vendidas 5.000 em apenas uma hora.

Epson apresenta soluções e ferramentas de suporte para enfrentar a nova normalidade no ensino

A Epson, sob a iniciativa “ a importância dos dois metros”, partilha as suas soluções de visualização e impressão para possibilitar a aprendizagem interactiva e evitar as multidões e seviços comuns nas instituições de ensino de acordo com as recomendações da nova normalidade. No regresso às aulas, tudo terá mudado. Os 2 metros de distância social serão o guia em todas essas mudanças, e alunos e professores terão de se adaptar a uma nova realidade. As instituições de ensino, habituadas às aglomerações de pessoas, serão agora forçadas a reduzir os espaços comuns, bem como a adaptar as salas de aula para garantir a distância mínima de segurança e manter os níveis de eficiência. Tudo isto tendo em conta o novo cenário de recuperação green que exige decisões sustentáveis responsáveis. A educação terá um duplo objectivo: adaptar-se à transformação digital e continuar a promover a sustentabilidade na sua comunidade. Um dos factores chave será reduzir ao máximo os espaços e serviços comuns para evitar contactos e possíveis infeções, como as zonas de impressão. Nesta linha, a Epson oferece as vantagens das impesoras de jacto de tinta, uma tecnologia até 3,5 vezes mais rápida e que requer até 98% menos intervenção do utilizador em comparação com uma impressora a laser, além de reduzir o impacto ambiental, usando até 95% menos energia.


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A

DRUPA, A FEIRA LÍDER MUNDIAL EM TECNOLOGIAS DE IMPRESSÃO, DECIDIU REDUZIR A DURAÇÃO DA FEIRA DE ONZE PARA NOVE DIAS NA SUA EDIÇÃO DE 2021, ENTRE 20 E 28 DE ABRIL. Ao fazer isso

a organização , está a responder a orientações da Associação parceira VDMA (Printing and Paper Technology Trade Association) e muitos expositores, no sentido de tornar a apresentação da feira mais eficiente e concentrar o número de visitantes de maneira direccionada. Isso também é uma reacção às actividades e restrições contínuas de viagens. “Assumimos que termos menos visitantes do exterior a viajar até a Dusseldorf para particiapr na drupa 2021 e, consideramos sensata uma redução de onze para nove dias de forma a direccionar o fluxo de visitantes com mais eficiência. Ao mesmo tempo, a duração de nove dias garante que as máquinas sejam exibidas, o que é um ponto importante e imagem de marca da drupa, “explica o presidente da drupa, Claus Bolza-Schünemann. Apesar de alguns cancelamentos, o status actual de reservas permanence com um nível elevado, com mais de 1.500 expositores e um espaço de mais de 140.000 metros quadrados. Isto en-

fatiza mais uma vez a confiança da indústria no apelo internacional do evento e a necessidade de reuniões presenciais, prospecção de novos clientes ou apresentação ao vivo de máquinas em funcionamento. “Muitos de nossos clientes também vêem como sua a responsabilidade de fortalecer o sector e fornecer impulsos importantes de forma presencial”, refere a directora da drupa Sabine Geldermann. Para garantir uma feira profissional e segura, como de costume, a drupa adaptou as condições gerais, mas também conta com um conceito de higiene e protecção contra infecções que é continuamente adaptado aos mais recentes regulamentos e requisitos oficiais. Sabine Geldermann ressalta ainda que, “o carácter da drupa em 2021, devido às normas de pandemia e higiene, certamente será diferente do que estamos acustumados, mas continuará a dar uma contribuição muito importante para a recuperação económica deste sector”.


DRUPA+FESPA FEIRAS

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HISPACK MUDA DATA DE REALIZAÇÃO PARA 2021

Feira Drupa de Dusseldorf

Depois de muitos eventos europeus da indústria de embalagens terem sido alterados pela pandemia, também a Hispack alterou a sua realização para o mês de Outubro de 2021, de modo a facilitar uma maior participação e internacionalidade. A Hispack, a mais importante feira de embalagens, processos e logística da Espanha e uma das principais da Europa, mudou assim a data para 2021, entre 19 e 22 de Outubro, e coincidirá novamente com a feira de equipamentos, tecnologia e ingredientes , a Alimentaria FoodTech. Esta mudança de datas, foi acordada com representantes de empresas e associações. Com isso, a Hispack pretende concretizar no próximo ano a melhor edição possível para impulsionar a actividade comercial e as exportações da indústria de embalagens num contexto que se espera mais favorável e que garanta maior participação e internacionalidade de empresas e profissionais . A decisão adoptada pela Fira de Barcelona significa adiar a celebração inicialmente planejada da Hispack 2021 por cinco meses para reajustar, de acordo com os interesses do sector, a raliazação da feira espanhola no novo calendário dos principais eventos europeus no sector de embalagens, uma consequência do Covid-19. Para o director da Hispack, Xavier Pascual, “nesse cenário ganhamos tempo para organizar uma grande feira, mais representativa do poder do sector, no momento em que a recuperação económica se espera, esteja já mais acelerada, com mais oportunidades comer-

ciais para os nossos expositores e visitantes e com melhores expectativas em relação à participação internacional e à visita de compradores do mercado externo ”. A Hispack continua a trabalhar com o objectivo de reunir todo o ecossistema de embalagens do país e ajudar a acelerar a inovação e a sustentabilidade em torno das embalagens e como os dois principais fatores que impulsionarão o crescimento do sector. Durante a crise da saúde, a área das embalagens provou ser essencial para o fabrico, distribuição e venda de qualquer tipo de produto com a máxima garantia de segurança. No pós-Covid, esta será uma indústria estratégica para ajudar outros sectores a inovar, criar valor económico e relançar a sua actividade. Ao mesmo tempo, a feira de tecnologia Alimentaria FoodTech, que concordou com as empresas e entidades do sector no adiamento para 2021, coincidirá no horário e local com a Hispack, aproveitando as sinergias para atrair empresas e profissionais do sector principal de alimentos e bebidas, de recipientes e embalagens, que assim encontrará uma ampla oferta para as diferentes fases da cadeia de valor de produtos alimentícios. Metade dos visitantes da Hispack vem de sectores não alimentícios, principalmente farmácia, perfumaria e cosméticos, química, bens industriais e indústria automóvel, entre outros. A outra metade dos participantes da Hispack corresponde ao sector de alimentos embalados.

FESPA JÁ NÃO SERÁ EM MADRID MAS EM AMESTERDÃO A Fespa está agora marcada para ter lugar no Centro de Exposições RAI em Amsterdão, na Holanda, entre 9 e 12 de Março de 2021. Este evento decorrerá em simultâneo com a European Sign Expo e a Sportswear Pro. O CEO da FESPA, Neil Felton, explica que, “em Março de 2020, tomámos a decisão de adiar a FESPA Global Print Expo em seis meses, face ao avanço da pandemia e das suas implicações para os nossos expositores e visitantes. Desde então, o desenvolvimento do Covid-19 tem sido dinâmico e imprevisível. En-

quanto muitas regiões estão a sair gradualmente do bloqueio, neste momento não podemos ter certeza de que poderíamos corresponder às expectativas dos expositores e visitantes de um evento como é a Fespa, se avançassemos em Outubro deste ano. O início de Março de 2021 oferece uma alternativa mais forte, dando aos nossos expositores e visitantes tempo para se recuperar e a nós mesmos, tempo para nos prepararmos totalmente para quaisquer novos requisitos operacionais. Os comentários do mercado indicam que, tendo enfrentado

os consideráveis desafios comerciais de 2020, nossa comunidade receberá a Fespa Global Print Expo em Março de 2021 como uma importante plataforma para recuperação de negócios e avanço no início do próximo ano.” Amsterdão é uma cidade de destino popular e aprovada para eventos da Fespa, tendo sediado exposições bem-sucedidas em 2006, 2009 e 2016. A sua acessibilidade via rodoviária e ferroviária de tantas áreas do norte e central da Europa será uma vantagem para muitos visitantes.


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SMPOR APRESENTAÇÃO

O ACABAMENTO PERFEITO DA PLUSPIRAL 420 A SMPOR realizou, em Julho, um show-room nas instalações da ANJE- Associação Nacional de Jovens Empresários para apresentar a Encadernadora Semi-Automática Pluspiral 420.

U

M SHOW-ROOM JUNTO AO RIO,

na ANJE foi o local perfeito para apresentar ao mercado de impressão a Encadernadora Semi-Automática Pluspiral 420 Espiral Metálico com Last Loop e Espiral de Plástico. Segundo Pedro Sousa, responsável pela SMPOR, “após um longo estudo técnico desenvolvido pela nossa equipa, afim de satisfazer as necessidades do mercado, com a tecnologia mais recente aplicada na encadernação de espiral plástico e arame com “last loop” foi apresentada a Encadernadora Semi-Automática Pluspiral 420 Espiral Metálico com Last Loop e Espiral de Plástico. A SMPOR refere esta nova forma de encadernação, fiável, versátil, económica e única no mercado e, por isso, decidiu mostrar a encadernadora, tendo convidado vários profissionais da área de impressão para assistir a demonstrações práticas. Foram vários os players da indústria que estiveram presentes, entre eles contou-se a EIGAL, Tecnimprensa, Firmo, Tipografia do Ave, Ancor, Domingos Oliveira Araújo Lda, e outros convidados do sector gráfico. Entre as características mais relevantes deste equipamento encadernadora Pluspiral 420, o que mais têm chamado atenção dos profissionais gráficos é o facto desta oferecer uma forma de encadernação, fiável, versátil, económica e única no mercado internacional.

Todas estas caracterísiticas têm resultado num excelente feedback por parte dos clientes que visitaram a demonstração. Pedro Sousa revelou que o feedback foi “muito positivo, tendo os clientes dado os parabéns pela concepção desta máquina de encadernar Pluspiral 420, única no mercado internacional. Os clientes que já fabricam livros escolares e cadernos, consideram que esta máquina vem acrescentar uma maior produ-


SMPOR APRESENTAÇÃO

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CARACTERISTICAS ESPIRAL METÁLICO

Showroom

→ Encaderna espiral de arame com arrematadores LASTLOOP; → Formadora/cortadora de espiral arame; → Encaderna espiral de arame com diâmetro de 6mm a 32mm; → Possibilidade de encadernar com as capas maiores que as folhas; → Formatos de A6 (min.) até ao A3 (max.); → Capacidade de produção: 5 segundos por ciclo A6, 7 segundos A4 e 8 segundos A3 (dependendo do operador); → Sem mudar ferramentas, insere os passos 6mm-6.29mm-6.35mm-6.42mm (dependendo do diâmetro do arame); → Encaderna através de pedal: Cadernos/livros pré-perfurados e alimentados manualmente; → As mudanças de formato/passo são rápidas e de fácil acesso ao painel de controlo e à área de encadernação;

CARACTERISTICAS ESPIRAL PLÁSTICO → Encaderna espiral plástico com diâmetro de 6mm a 32mm; → Possibilidade de encadernar com as capas maior que as folhas; → Formatos de A6 (min.) até ao A3 (max.); → Capacidade de produção: 7 segundos por ciclo A6, 8 segundos A4 e 9 segundos A3 (dependendo do operador); → Sem mudar ferramentas, insere os passos 6mm-6.29mm-6.35mm-6.42mm (dependendo do diâmetro do plástico); → Encaderna através de pedal: Cadernos/livros pré-perfurados e alimentados manualmente; → As mudanças de formato/passo são rápidas e de fácil acesso ao painel de controlo e à área de encadernação;

ção a nível de quantidades e rapidez de trabalhos que, não poderiam produzir noutras máquinas. Por ser uma tecnologia 100% portuguesa, desenvolvida com o objectivo de fazer face às necessidades existentes no sector gráfico para a produção de livros escolares e cadernos, a SMPOR acredita que este equipamento é uma mais valia para todas as empresas editoras de livros escolares, fabricantes de cadernos escolares e para empresas de acabamentos gráficos.

Pedro Sousa revelou que o feedback foi “muito positivo, tendo os clientes dado os parabéns pela concepção desta máquina de encadernar Pluspiral 420, única no mercado internacional”


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TENDÊNCIAS MERCADO

TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS NO MERCADO GRÁFICO BRASIL E PORTUGAL PÓS COVID19 Abigraf e Apigraf , associações da área gráfica do Brasil e Portugal levaram a cabo, um webinar sobre Tendências e perspectivas no mercado de impressão pós Covid19 nos dois países.

O

EVENTO ONLINE QUE DECORREU NA PLATAFORMA ZOOM e que

contou com mais de 200 participantes teve como objectivo analisar o momento pré e pós pandemia vivido nas empresas gráficas. Sentir o pulso aos dois mercados foi relativamente fácil tendo em conta que o evento teve a participação de responsáveis de empresas dos dois países e de diferentes segmentos de mercado. A visão abrangente dos diversos profissionais

permitiu perceber como são semelhantes as medidas adoptadas em cada país e ainda concluir que apesar das circunstâncias há um optimismo moderado sobre a renovação e reinvenção da indústria, não fosse esta uma das que mais tem sabido ultrapassar crises e adaptar-se. O evento foi uma iniciativa da Associação brasileira Abrigraf e, contou com a participação da Apigraf sendo este o primeiro encontro virtual que permitiu a reunião e partilha de informação, tendo participado responsáveis de algumas das mais representativas empresas gráficas do Brasil e Portugal.


TENDÊNCIAS MERCADO

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Lopes de Castro Lopes de Castro, presidente da Apigraf é também um reconhecido empresário gráfico, responsável máximo pela Norprint, a Casa do Livro e, foi nessa qualidade que falou a área editorial e teceu considerações sobre o seu desempenho e a forma como esta área foi afectada pela pandemia. “Estamos numa área muito especifica com o mercado a decrescer. Este mercado não crescerá mas é preciso uma adaptação a uma nova realidade”, refere Lopes de Castro. Depois de um ano de 2019 considerado como bom, a Norprint que emprega 70 pessoas e factura 7 milhões de euros viu chegar a situação do confinamento e a suspensão ou adiamento de todas as encomendas. Apesar disto, a empresa nunca esteve parada e Lopes de Castro revela que foram criadas equipa e turnos para imprimir embalagens para outras empresas que se socorreram da capacidade da Norprint. O presidente da Apigraf e gestor gráfico considera mesmo que esta, “foi uma partilha interessante que deveria ser mais habitual do que apenas em tempos de crise.” Acerca da área editorial Lopes de Castro afirmou que a quebra de 80% é demasiado mas que é preciso ver o que acontecerá neste segundo semestre.

NORPRINT

Entre os números revelados sobre o impacto da Pandemia no sector gráfico brasileiro, Levi Ceregato presidente Nacional da Abrigaf afirmou que um terço das gráficas esteve sem trabalhar, que a quebra na facturação foi de mais de 50% na grande maioria das empresas, a redução de salários foi uma realidade e o governo preparou um conjunto de medidas de apoio às empresas. Ainda assim, Levi Ceregato considerou que tudo isto acabou por ser apenas um “analgésico” e revelou que, tal como seria de esperar, há um único segmento que continua a puxar a indústria e que esse é o segmento das embalagens, sobretudo as que estão ligadas à área farmacêutica, alimentar e de produção. Neste evento online participaram responsáveis de algumas das mais representativas empresas gráficas do Brasil e Portugal.

Ana Cristina Baeta

O LEGÁ R IO F ER NA ND ES

A B R IGR A F

Levi Cerigato

Ana Cristina Baeta da administração da Olegário Fernandes, empresa especializa em produção de embalagens, bulas médicas e etiquetas adesivas participou neste evento e revelou que antes da pandemia a actividade estava a correr bem e a empresa vinha registando nos últimos anos um crescimento sucessivo e 2020 esperava-se que fosse mais um ano de crescimento. “Estávamos a analisar investimentos para fazer este ano e de repente chegou o confinamento por causa do Covid19 mas mantivemo-nos a trabalhar, a abastecer a sociedade de produtos e serviços de embalagem. Com 140 colaboradores e uma facturação de 15 milhões de euros, Ana Baeta confessou que no início, quando foi decretado o confinamento e estado de emergência foi difícil passar a mensagem que estamos na cadeia de abastecimento e não podíamos ir para casa. Fiemos planos, tomámos medidas, alteração de turnos para que as pessoas não se cruzassem, tivemos os cuidados necessários, começámos a trabalhar e hoje as pessoas, os colaboradores dão graças por isso.” Sobre a actividade, a gestora refere que “não atingimos os objectivos mas estamos ao mesmo nível do ano anterior. Em Abril, devido ao consumo houve um crescimento mas agora abrandou. Não conseguimos crescer. A actividade de prospecção, por exemplo, parou. As videoconferências não são a mesma coisa que visitar os clientes de forma directa. Os investimentos foram suspensos mas dado o sector em que estamos, as coisas não estão a correr mal. No Pós Pandemia, se as coisas não se descontrolarem, o sector de embalagem pode continuar trabalhar e depois recuperar mas se o desemprego se acentuar o consumo também desce e isso pode afectar a nossa actividade Apesar de tudo os nossos clientes reconhecem esta actividade essencial enquanto indústria.”

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TENDÊNCIAS MERCADO

Lopes de Castro , presidente Apigraf falou sobre o facto desta pandemia ser um oportunidade para falar de forma mais profunda sobre os problemas na Europa e sobre os questões que são semelhantes nos dois países. “Esta é uma crise que atravessa a economia de forma igual e total. Como vamos sair desta crise no momento em que a digitalização tomou conta do palco? Somos a indústria das indústrias” pelo que acabamos por reflectir tudo o que há de mau na economia. O segmento gráfico que trabalha a área de embalagens alimentares, saúde, rótulos ou caias, passará sem dificuldade por esta crise enquanto a área de impressão comercial ligada à hotelaria, turismo, eventos, restauração ou cultura, passarão mal nos próximos tempos.” Acerca do sobredimensionamento da capacidade instalada e do excesso de oferta, Lopes de Castro considerou que este assunto já foi discutido muitas vezes mas que nunca se chegou a nenhum solução apesar de ser lógico que com tanta muita oferta as margens acabem por descer. “As empresas precisam urgentemente de ganhar escala, para que nos posicionemos e possamos olhar para a Europa como o nosso espaço comercial natural. Neste momento a sociedade está a pensar digitalmente e a indústria gráfica sempre absorveu todas as inovações tecnológicas e beneficiou muito da digitalização mas temos um problema em Portugal, já que somos uma indústria de comunicação gráfica mas não sabemos comunicar sobretudo junto dos poderes políticos! Não sabemos comunicar e precisamos de o fazer!” Esta afirmação ganhou ainda mais relevância quando durante a pandemia, a indústria gráfica provou a sua força ao dar resposta às necessidade da área da saúde e alimentação. Com 380 empresas associadas, a Apigraf inquiriu as empresas para a realização de um estudo que mostrasse o impacto da pandemia no nossos mercado. Com a área do turismo a ter sido totalmente afectada e o sector do alojamento a registar quebras de 97 por cento em relação a períodos ho-

mólogos, isso impactou de imediato as empresas gráficas. A redução de todas as outras indústrias reflectiu-se também na indústria gráfica. Sobre o impacto do Covid19 na actividade das empresas, mais de 70 por cento suspendeu total ou parcialmente, e a retoma é igualmente parcial sobretudo porque o layoff ainda continua.

Miguel Pina Miguel Pina integra a direcção comercial do Grupo Big UP, criado há seis anos a partir da empresa Louresgráfica, um projecto familiar com o seu core business na produção comercial. O gestor começou por afirmar que “a área comercial tem sofrido um maior impacto durante a pandemia. O nosso Grupo derivou de uma empresa familiar, vai na sua segunda geração e hoje temos um processo industrial e totalmente actualizado. A indústria gráfica não se vende da melhor forma para o mercado, junto dos seus clientes e, até para as pessoas que precisa captar para trabalhar. Esta área não motiva os jovens a trabalhar porque estes não quem ir para a área ligada à produção e preferem ser designers ou estar ligados ao online. Este será um problema a resolver depois desta situação”. Antes do Covid19 o Grupo estava num processo de reestruturação e o final de 2019 foi designado pelo gestor como “excelente”. O inicio de 2020 estava com bons indicadores e depois apareceu esta situação que ninguém esperava mas que com a reestruturação que o vinha sendo feita acabou por ser menos complicado lidar com o impacto. No Grupo temos uma agência de design que pretende estar perto dos clientes para ajudar na decisão daquilo estes pretendem produzir. O que notamos, é que os clientes de um momento para o outro deixaram de ter reacção. Aqui entram a palavra chave da comunicação: confiança! Sem confiança as pessoas não vão voltar a um dia a dia normal.” Fazendo uma retrospectiva sobre os anos que trabalha na área gráfica, Miguel Pina é peremptório em afirmar que “nos 22 anos que tenho de artes gráficas, estamos sempre a sair da caia, a reinventarmo-nos. Não sei como está o Brasil mas creio que ao nível da comunicação o mercado gráfico terá o mesmo problema que nós. Aqui a comunicação social tem sido feita pela negativa. Não há comunicação pela positiva, não há dados sobe faias etárias e, acima de tudo, não se houve falar de imunidade ou como se deve trabalhar essa imunidade.“ Abordando as perspectivas para o futuro, Miguel Pina mostra-se optimista e considera que estas têm de ser animadoras. “ Estamos a trabalhar para isso, fazendo ver aos nossos clientes que estamos com eles, que procuramos em conjunto mudar esta situação. Acredito que a recuperação será mais rápida e temos de estar preparados e estar preparados para nos reinventarmos. Esta situação vem mostrar que se calhar podemos fazer mais com menos e que isto nos leva a outras ligações. Temos uma sobre capacidade instalada em Portugal por isso terá de haver uma maior rede de contactos entre empresas, ninguém pode ter tudo e, cada vez mais, temos de eliminar as gorduras das nossas empesas para depois em situações especificas trabalhar com os nossos clientes e aumentar a nossa panóplia de serviços que pode bem ser fruto de parcerias.”

GRUPO BIG UP

A PIGR A F

Lopes de Castro


TENDÊNCIAS MERCADO

Pedro Santos

O CYA N

Temos sentido alguma retoma da área da banca e cosmética por exemplo, mas isto não é suficiente para estarmos optimistas

A empresa está no mercado desde 1996 e por isso o seu director geral, Pedro Santos classifica a Ocyan como uma “Jovem empresa” No inicio a empresa só tinha pré-impressão e iniciou-se apenas na impressão no ano 2000. O seu percurso foi atípico já que ao contrário da larga maioria, a Ocyan começou por se estrear na impressão digital e só depois passou ao offset. “Já passámos por várias crises e temos

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de nos reinventar sempre. Na verdade aquilo que aconteceu no mês de Março foi algo para o qual não estávamos preparados. Quando sentimos que a pandemia estava a chagar à Europa, a economia parou de um dia para o outro e todos tivemos de nos adaptar a esta nova realidade. Nos meses de Março e Abril a quebra na facturação foi na ordem nos 50 a 60 por cento . Quem trabalha no digital trabalha muito com a organização de congressos, eventos, activação de marcas e isso travou a fundo. Somos fortes em eventos e tudo isso foi adiado e não vai haver nada nessa área durante este verão. Em termos de congressos Lisboa também é forte e mais uma vez aqui tudo se perdeu. Temos sentido alguma retoma da área da banca e cosmética por exemplo, mas isto não é suficiente para estarmos optimistas e sabemos que vai demorar a ter de volta os valores que estávamos habituados.” É desta forma que Pedro Santos resume aquilo que a empresa tem vivido durante esta pandemia. Mas sobre os próximos tempos, o gestor gráfico é cauteloso, relembrando que “na Ocyan os meses de Março, Abril e Junho são muito fortes, só equiparáveis aos meses do Natal e mesmo que aconteça uma recuperação não é suficiente para compensar o que se perdeu. De qualquer forma, isso não implica que não sejamos optimista. Tudo depende daquilo que todas as outras indústrias fizerem e precisarem da indústria gráfica, depende do consumo e dos sinais de confiança. Enquanto isso não acontecer as marcas vão retrair-se na impressão No nosso caso, isso vai fazer com que não estejamos no nosso patamar médio de produção. Estamos optimistas para que num futuro mais ou menos próximo possamos retomar.” O gestor mostrou-se ainda optimista quanto aquilo que a impressão digital pode ajudar nesta situação de retoma, sobretudo pelas circunstâncias de diminuição das tiragens onde o digital pode ser a opção mais acertada e ainda pela oferta de personalização, já que as marcas obtêm melhores resultados quando usam esta ferramenta de comunicação.”


O N DAG R A F E

Bruno Moluras Quem também falou ao participantes neste evento online foi Bruno Moluras, director gral da Ondagrafe, uma empresa de 35 anos de actividade, que está na área da grande Lisboa e conta com 110 funcionários. Bruno Moluras recordou que a Ondagrafe nasceu como gráfica comercial e veio aos poucos entrando na área do packaging e, mais recentemente, na área do digital de grande formato. Nos últimos dois anos a empresa de Loures cresceu cerca de 10 por cento ao ano. “Entre Janeiro e Fevereiro estávamos a crescer mas com a chegada e Março e da Pandemia a quebra foi muito grande, na ordem dos 70 por cento e manteve-se em Abril e Maio. Esperamos que neste Junho a quebra será de 50%”, revela o empresário. Quanto à quebra de encomendas na impressão digital de grande formato, ficou a dever-se sobretudo ao facto dos eventos e turismo terem sido as áreas mais afectadas. Bruno Moluras confessa que, “aqui a quebra foi total. Em Abril, começámos a ver as grandes empresas a começar a mexer um pouco, principalmente as multinacionais que querem ter alguma actividade mas ainda não sabem muito bem para onde caminhar. Em relação às mudanças e adaptação, não sou muito pessimista porque este é um problema global e assim que o medo desaparecer, creio que a economia vai recuperar mais rapidamente do que estamos à espera.” Entre outras ideias, o gestor e empresário gráfico adiantou que “a digitalização já acontecia mas esta pandemia veio acelerar alguns dos problemas da industria. Depois um outro problema é que quem não tinha “mealheiro” para passar esta fase vai ter mais dificuldades. E claro que há mudanças, como as ementas com os QR Code que agora as pessoas aderiram mas quando isto passar, penso que as pessoas vão voltar a preferir as ementas tradicionais.” Acerca das perspectivas de curto prazo, Bruno M. diz que é preciso resistir a crise, reestruturar e modernizar. Na Ondagrade estamos a fazer o lançamento de uma loja online e a trabalhar nisto, que era algo que já

TENDÊNCIAS MERCADO

Foi preciso vir a pandemia para que se reconhecesse que somos uma indústria essencial Tita Fernandes TiTa Fernandes é empresária e gestora na administração da Mofitex, empresa que se dedica à impressão de rótulos e etiquetas ligados à área alimentar, cadeias de supermercados, logística e higiene e deu a sua visão sobre o mercado e o funcionamento da sua empresa durante este período da pandemia para revelar que “não temos tido quebra mas tivemos de tomar decisões rápidas em dois dias, teletrabalhos, separação de turnos e redimensionar tudo.” Ao contrário de outras empresas gráficas que actuam em áreas diversas, a Mofitex conseguiu mesmo registar uma subida na sua produção. “Em Março tivemos uma subida de 30% mas acompanhada de muitos custos porque foi preciso fazer stocks enormes. As matérias primas demoravam a chegar e tomámos medidas adequadas para servir o cliente. Em Abril e Maio a situação normalizou e suponho que não haverá mais subidas atípicas porque foi o que aconteceu ficou a dever-se a uma corrida inicial aos supermercados aquando do princípio do confinamento.” Tita Fernandes disse ainda, em jeito de desabafo, que “foi preciso vir a pandemia para que se reconhecesse que somos uma indústria essencial. Foi preciso este momento para que se percebesse que somos essenciais. A industria de etiquetas estava em crescendo, não tanto como se dizia, mas como estamos ligados aos bens essenciais não sentimos tanto as dificuldades com outras industrias. “ Sobre o futuro a empresária considera que “devemos passar uma imagem positiva, passar serenidade e continuar a investir . Contra tudo o que se pensava, o que está a aumentar em termos de etiquetas e rótulos são os filmes. Havia uma luta contra o plástico mas neste momento são os filmes que estão a crescer. A nossa luta é lançar produtos o mais amigos do ambiente possíveis Devemos sensibilizar os clientes para os problemas ambientais e essa é e continuará a ser uma das lutas da Mofiitex.”

tinha sido iniciado e estava parado. Penso que no futuro as campanhas de publicidade e marketing serão mais direccionadas e assertivas para ter custos menores. Acredito que depois disto tudo ficaremos com uma economia mais forte e tal como depois de uma guerra a economia sempre cresceu, desta feita também não será diferente.”

MOFITEX

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SWISS SCREEN TECHNOLOGY

SERIGRAFIA AUTOMAÇÃO Hoje, os quadros devem ser fabricados de forma reprodutível, de custo-eficiente e com óptima qualidade. Só então vai ser melhor que os seus concorrentes.

STRETCHING COATING WASHING Grünig-Interscreen AG · Switzerland · www.grunig.ch Grünig-Interscreen em Portugal: Ruy de Lacerda & Ca., S.A. · geral@ruydelacerda.pt · www.ruydelacerda.pt

Direcção de trânsito

SWISS CtS TECHNOLOGY

SIMPLIFICAR A SERIGRAFIA

EXPOSIÇÃO DIRECTA CtS

TECNOLOGIA Sequências de trabalho suaves e automação reduzirão consideravelmente os custos actuais. Essencial é, que todos os departamentos envolvidos - Imagem/RIP, produção de quadros e área de impressão – trabalhem de mãos dadas.

DIGITAL SCREEN MAKING

SignTronic AG · Switzerland · www.signtronic.ch SignTronic em Portugal: Ruy de Lacerda & Ca., S.A. · geral@ruydelacerda.pt · www.ruydelacerda.pt


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CASE STUDY VOX

VOX INVESTE EM SOLUÇÕES DE GESTÃO DA COR E CONTROLO DA QUALIDADE

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Vox, empresa de referência a nível europeu na produção de rótulos, investiu no reforço e optimização dos processos internos de colour management e controlo do qualidade. o investimento, que contempla a aquisição de software e instrumentos de controlo da qualidade, revisão de procedimentos, formação e consultoria, abrange todas as áreas de influência sobre a reprodução das cores, desde a recepção e tratamento de ficheiros dos clientes, formulação das tintas, produção de provas de cor, separação de cores, controlo em máquina e reporting. O parceiro escolhido pela Vox foi a Tecnimprensa, que além das acções de formação e consultoria forneceu um pacote de soluções de topo de gama que contempla o sistema de provas e separação de cores de última geração GMG ColorProof com OpenColor, software de normalização e conversão de ficheiros GMG Color Server, software de formulação de tintas X-RITE lnkFormulation, software de controlo do qualidade Measure Color, novos espectrofotómetros X-RITE e licenciamento Pantone Live. A estas soluções juntam-se as ferramentas já existentes na Vox, entre as quais se encontram espectrofotómetros X -RITE Exact, equipamentos de teste IGT e RK PRINT, entre outros. Marisa Ribeiro, administradora da Vox, afirmou que “nesta caso sempre fomos muito exigentes com nós próprios. Mas por vezes a melhoria contínua não chega e é recomendável dar um salto maior de uma só vez, sobretudo quando os avanços tecnológicos o permitem. A Vox entendeu que era o momento certo para fazer esta actualização e, os resultados falam por si”. De acordo com Duarte Alves de Sousa, director-geral da Tecnimprensa,”as soluções adoptadas pela Vox conferem-lhe um grau de controlo de processos e gestão do cor ao nível das melhores práticas a nível mundial. Muitas vezes as empresas investem valores avultados em máquinas e equipamentos de produção mas esquecem a formação dos seus profissionais e a optimização de processos. A administração da Vox apresentou-nos um caderno de encargos exigente e a verdade é que a atitude dos seus profissionais no decurso da implementação tem sido incrível revelando um compromisso colectivo extraordinário e com a qualidade.”

A Vox, empresa sediada a Norte do país e uma das mais destacadas na área da produção de rótulos decidiu reforçar o investimento em matéria e gestão de processos e controlo de qualidade.


CASE STUDY DURST

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A V. Coutinho, localizada no Porto, voltou a apostar na tecnologia Durst, depois de ter sido pioneira na adesão à impressão digital em 2004.

V.COUTINHO RENOVA APOSTA NA TECNOLOGIA DURST

A

V. Coutinho abriu as suas portas em 1950 como fabricante de bandeiras e ganhou pouco a pouco, uma participação de mercado até que, em 1986, decidiu expandir a sua área de negócio para o mercado da indústria gráfica e mudou o nome para VCoutinho. É então que a empresa passa a tornar-se numa referência no mercado ibérico para a produção e instalação de uma ampla gama de soluções publicitárias. O compromisso com a renovação tecnológica sempre definiu a empresa portuense e por esse motivo, ao longo de todos esses anos, a VCoutinho realizou duas expansões e actualmente possui instalações de mais de 4.500 m2. Alinhada a essa mentalidade comercial, a empresa também foi pioneira em dar o salto para o digital, incorporando, em 2004 a sua primeira solução de jacto de tinta UV, uma unidade Rho 160 da Durst que, após quatro anos de trabalho, foi substituída por uma Rho 700 Presto. Naquela época, a VCoutinho tinha a sua capacidade de resposta baseada na versatilidade que o parque de máquinas permite e na extraordinária equipa humana com que conta, sendo esta a sua principal vantagem competitiva que continua até agora. Desde a instalação da Rho 700 Presto, o crescimento da empresa tem sido imparável. Por esse motivo, há alguns meses, a V.Coutinho decidiu actualizar o seu parque de máquinas e renovar o compromisso com a Durst. Nesse sentido, Nuno Coutinho, proprietário e CEO, afirmou que,

“a qualidade e a fiabilidade das soluções Durst, bem como a excelente resposta de seu serviço de assistência técnica, que se manteve constante durante todo esse tempo, reforça a nossa confiança na Durst “. A sua nova unidade P5 250 HS foi instalada há alguns meses e está a funcionar com a capacidade total. “A plataforma Durst P5 é o futuro da indústria gráfica”, diz Nuno Coutinho, acrescentando que, “com uma resolução de até 1200 dpi, uma queda de apenas 5 picolitros e uma velocidade de impressão de até 600 m2, a P5 250 O HS é a resposta perfeita para as necessidades actuais do mercado, oferecendo a versatilidade do digital e a qualidade tradicionalmente ligada ao offset “, ou seja, prazos de entrega cada vez mais curtos e excelência em qualidade. Os clientes da VCoutinho tornam a série P5 HS num “must have” e esta solução é considerada perfeita para os produtores de artes gráficas que desejam combinar a melhor qualidade em digital com a fiabilidade que sempre definiu a empresa Durst.


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CASE STUDY EL CORTE INGLÉS

VIAGENS EL CORTE INGLÉS REDUZ CUSTOS COM GESTÃO E IMPRESSÃO DA BROTHER Reduzir custos de gestão e impressão foi o objectivo das Viagens El Corte Inglés ao recorrer ao fabricante Brother.

A

Brother acaba de se converter no único fornecedor de serviços de impressão das Viagens El Corte Inglés, depois de instalar equipamentos multifunções nas 27 agências espalhadas por todo o país. Devido a esta implementação, a agência de viagens espanhola conseguiu modernizar e unificar a gestão da impressão na sua rede de sucursais com um só fornecedor, que gere todas as máquinas remotamente. Isto teve um impacto directo na produtividade dos agentes de viagens, melhorada graças à redução do número de incidências até 80%, que, por sua vez, se traduziu numa importante redução de custos. Até há pouco tempo, as Viagens El Corte Inglés utilizavam impressoras de fabricantes distintos, o que impedia a optimização da gestão dos consumíveis. Por isso, a empresa teve necessidade de unificar o seu conjunto de impressoras e fazer com que as suas agências beneficiassem de um só fornecedor e modelo de referência, que lhes permita, entre outras coisas, solicitar facilmente consumíveis, reduzir as incidências e os custos, e incrementar não só a produtividade, mas também a eficiência das agências e dos processos. Tendo em conta a experiência positiva com a Brother no passado, a rede de agências de viagens optou pela tecnologia laser

monocromática e cores da Brother. No total, foram instalados 27 equipamentos multifunções monocromáticos MFC-L6950DWe 20 multifunções a cores MFC-L9570CDW, os quais melhoraram consideravelmente tanto o custo por cópia, como as prestações oferecidas comparativamente aos equipamentos anteriormente instalados. Além disso, pelo facto de todas estas soluções estarem ligadas à plataforma cloud da Brother, melhorou-se também a automatização de tarefas, tais como o envio de consumíveis, permitindo assim que cada agência receba um novo consumível antes que o atual acabe, sem a intervenção de um agente, o que melhora notavelmente os níveis de produtividade dos colaboradores. Os serviços de impressão geridos pela Brother recolhem os dados de forma eficiente para oferecer à empresa informação centralizada de todo o parque de impressão, facilitando assim a tomada de medidas caso seja necessário ajustar os volumes de impressão para as agências com desvios de consumo e, assim, maximizar a poupança. Da mesma forma, como o equipamento instalado é mais moderno, as Viagens El Corte Inglés sentiram também um aumento no nível de segurança das suas agências e, pela primeira vez, passaram a utilizar a impressão a cores para melhorar a sua imagem junto de clientes premium.


COMMERCIAL & INDUSTRIAL PRINTING


ESTUDIOS DURERO

APOSTA NA INOVAÇÃO EM TEMPOS DE PANDEMIA

A Estudios Durero, com sede em Zamundio (Bilbao Biscaia), foi uma das primeiras empresas a adaptar-se às novas necessidades que surgiram como consequência da pandemia provocada pelo COVID-19.

G

raças à sua capacidade de reinvenção, a empresa espera poder seguir em frente com os seus planos de crescimento, tendo consolidado a instalação de um equipamento para impressão digital industrial, uma unidade P5 350, de Durst. A vertiginosa propagação do COVID-19 apanhou toda a Europa e o mundo de surpresa. A capacidade de reinvenção foi essencial para enfrentar o sistema económico e responder às novas necessidades. Neste contexto, o sector da comunicação gráfica está a fazer um grande esforço por se renovar e preparar para esta fase de desconfinamento, com medidas mais flexíveis, e repensar as suas propostas e adaptar-se a um ambiente novo que mudou por completo e que supõe uma “nova normalidade” durante um tempo indefinido. Por isso empresas como a Estudios Durero, decidiram reinventar-se. Neste caso a empresa direccionou parte da sua capacidade produtiva para oferecer soluções ao sector sanitário. “Esta proposta surgiu quase de forma fortuita, quando percebemos as necessidades de equipamentos de proteccão individual dos nossos hospitais, decidimos contribuir de forma solidária produindo e distribuindo 11000 viseiras de proteccção e, a partir desta accão, identificámos um novo nicho de mercado e passámos a fabricar elementos sanitários”, afirmou o director geral da empresa, Ander Soriano, que destacou a excelente aceitação que tiveram as suas propostas: a produção de batas hospitalares impermeáveis, que permiten a sua reutilização e de tendo sido produzidas mais de 100 000 unidades. Com estas iniciativas, a empresa desenvolveu uma nova linha de negócio que inclui um extenso porfólio de soluções, con as quais


CASE STUDY ESTUDIOS DURERO

O sector da comunicação gráfica está a fazer um grande esforço por se renovar e preparar para esta fase de desconfinamento, com medidas mais flexíveis, e repensar as suas propostas

pretende dar resposta às necessidades de sinaléctica, protecção e acrílicos de separação de espaços em locais como espaços comerciais ou museus, por exemplo, e que estão a ser comercializados através da sua nova loja online, que foi lançada recentemente. Graças à sua rápida adaptacão, e a êxito destas novas linhas de actuação, a Estudios Durero tem conseguido superar

estes meses tão complicados. “A transversalidade das empresas é muito importante, a versatilidade e a criação do negócio apoia-se sempre em ferramentas técnicas, por isso, consideramos que temos que contar com as últimas e melhores tecnologias… e, nestos momentos, devemos ser corajosos e apostar no sector, desta forma também estamos a ser solidários”,

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sublinha Ander Soriano, ao ser questionado sobre os motivos que o levaram a adquirir um equipamento de impressão digital, a solução híbrida P5 350 da Durst, configurada com 6 cores, branco e verniz, que foi instalado recentemente. O objectivo da incorporação desta unidade P5 350 era actualizar o seu parque de maquinaria digital orientada para a produção de obras de arte e de aplicações para a comunicação gráfica. Devido à versatilidade que oferece esta solução, capaz de trabalhar sobre materiais rígidos, flexíveis e, inclusive, têxteis, a empresa aumenta a sua flexibilidade e ganha capacidade de produção, oferecendo além disto um nível de qualidade que os seus clientes procuram. “Trabalhamos várias linhas de negócio e entre elas, contamos com um laboratório para a arte, esta parte do negócio leva-nos até à inovação e também nos obriga a contar com meios técnicos muito potentes e a ter esse standart de qualidade tão alto que reflicta no resto das nossas áreas: comunicação gráfica, arquitetura e design de interiores e soluções 3D”, conclui o director geral da Estudios Durero.

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CASE STUDY OKI

EnVie cria sopas frescas e novos começos com a ajuda de impressora de etiquetas da OKI OKI Pro 1050 foi a solução escolhida pela empresa para implementar a produção de rótulos in-house de modo a melhorar a eficiência dos seus fluxos de trabalho, reduzir custos e eliminar o desperdício.


CASE STUDY OKI

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EnVie é uma empresa social belga que luta contra o desperdício alimentar confecionando sopas saudáveis a partir de legumes frescos excedentários de produtores belgas. A organização de cariz social promove também a criação de emprego, proporcionando aos desempregados de longa duração a oportunidade de regressar ao

mercado de trabalho. Em reação à pandemia da COVID-19, a enVie lançou o projeto “Robin Food” em conjunto com outras organizações, para transformar os excedentes agrícolas em refeições saudáveis e sustentáveis que estão acessíveis a pessoas e famílias vulneráveis durante a crise sanitária. O projeto criou uma necessidade maior e mais urgente de produção de rótulos para as garrafas de sopa da enVie. O desafio foi ultrapassado com a instalação de uma impressora de etiquetas a cinco cores OKI Pro1050, fornecida pela Tasco, empresa parceira da OKI. Antes de lançar o projeto humanitário, a enVie recorria a um fornecedor de impressão externo para a produção dos seus rótulos, o que acabava por ser dispendioso, com prazos de entrega longos e desperdício de etiquetas excedentes. Com a instalação da impressora de etiquetas Pro1050 da OKI, a enVie passou a imprimir internamente a quantidade exata de rótulos necessários para cada lote de sopas. “O nosso projeto começou com 20 000 litros de sopa mas com o apoio do público, recolhemos fundos para produzir 70 000 litros “, explica Naomie Smith, diretora-geral da enVie. “Com esta solução, temos total flexibilidade para imprimir rótulos a cores, tanto para o projeto Robin Food como para as nossas sopas enVie.” “Como a impressora pode imprimir nove metros por minuto, a produção é muito rápida! Ganhámos muito tempo, especialmente no projeto de resposta à Covid-19 pois assim que o design do rótulo ficou pronto, pudemos começar a imprimir de imediato. Normalmente, teríamos de enviar a arte-final para a gráfica, aguardar a prova e voltar a esperar pela entrega dos rótulos.”

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Guy Boxall, Senior Manager, Narrow Format Printing da OKI Europe Ltd, acrescentou que, “a Pro1050 foi concebida para proporcionar rapidez, flexibilidade e resultados profissionais de forma rentável a organizações que beneficiem da capacidade de imprimir etiquetas in-house e à medida das necessidades. O trabalho que a enVie desenvolve para apoiar as pessoas e as família em dificuldades é verdadeiramente fantástico e estamos muito satisfeitos pelo facto de a impressora de etiquetas Pro1050 da OKI ter ajudado a enVie e o projeto Robin Food a gerarem um impacto social efetivo durante estes tempos difíceis. A par dos kits de sinalética de distanciamento social gratuitos, que a OKI Europe tem vindo a oferecer às empresas durante a pandemia, este é outro grande exemplo do papel importante que a impressão pode desempenhar em situações desafiantes”. A Pro1050 da OKI utiliza tecnologia de LED digital e toner seco para trazer uma nova dimensão de cor à impressão de etiquetas, fornecendo uma quinta cor ou aquilo que normalmente designamos por “CMYK+1”. A impressora é ideal para a produção de pequenas tiragens de etiquetas podendo disponibilizar desde uma a milhares de unidades por dia. A grande versatilidade da Pro1050 permite imprimir numa vasta gama de suportes inclusive etiquetas transparentes ou coloridas ao imprimir um fundo branco opaco por baixo da imagem CMYK. A enVie conseguiu aumentar a produção e a qualidade dos seus rótulos bem como reduzir o desperdício e os custos graças à implementação da impressora de etiquetas, e o êxito da iniciativa levou inclusivamente o monarca belga a contactar a enVie para saber mais sobre o projeto “Robin Food”.

A empresa social belga combate o desperdício alimentar apoiando famílias carenciadas, de forma rápida e económica, com a ajuda de uma impressora de etiquetas a cinco cores da OKI Europe Ltd


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F

CASE STUDY FABRICA HEIDELBERG SHANGAI

FÁBRICA DA HEIDELBERG SHANGHAI É SUCESSO NO MERCADO CHINÊS

OI COM UMA CERIMÓNIA FESTIVA NA FÁBRICA DA HEIDELBERG GRAPHIC EQUIPMENT SHANGHAI LTD.

(HGES), que a empresa de impressão de embalagens Xian Jun Long recebeu um certificado referente à fabricação da 9.999ª unidade de impressão na China. Rainer Hundsdörfer, CEO da Heidelberger Druckmaschinen AG (Heidelberg), prestou homenagem ao alto nível de comprometimento e sucesso na China. “A nossa fábrica em Xangai provou ser uma verdadeira história de sucesso para a Heidelberg, para o nosso principal negócio bem como para os nossos clientes. Para nós, a China é o maior mercado individual e queremos continuar a expandir a nossa participação neste mercado, mais de 50%, bem como a nossa liderança tecnológica num mercado que para nós é importante, continuando o nosso programa de investimentos: iremos expandir a nossa equipa de assistência técnica, de vendas e Produção para mais de 1.000 colaboradores, antecipando um

Na celebração dos quinze anos de produção na China, a 9.999ª unidade de impressão foi entregue à empresa de impressão de embalagens Xian Jun Long.

forte crescimento do mercado na China. ” Apesar da pandemia da Covid 19, o volume de impressões na China está novamente a ganhar velocidade e já excedeu os números do ano anterior. SUCESSO DA GRÁFICA DE EMBALAGENS XIAN JUN LONG COM MÁQUINAS HEIDELBERG

A gráfica Xian Jun Long, em Shenzhen, irá receber em breve a Speedmaster CD 102-9 + L com a 9.999º corpo de impressão. Com um design especial, uma imagem da Grande Muralha foi pintada em todas os corpos de impressão para combinar com o comprimento histórico da parede de 10.000 li . A Xian Jun Long é uma das principais empresas de impressão de embalagens da China, especializada em embalagens para bebidas espirituosas, cigarros e artigos de luxo. A parceria entre a Xian Jun Long e a Heidelberg remonta há vinte anos - a Speedmaster CD 102 com o 999º corpo de impressão, da fábrica de Xangai,


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mundo. A Speedmaster CD 102 tem sido um best-seller no mercado chinês - é altamente versátil, seja para tiragens grandes ou pequenas, substratos finos ou cartão com espessura até 1 mm - pois oferece excelente produtividade, qualidade e valor de retoma e, portanto, um alto grau de segurança do investimento para os clientes. “O mercado na Ásia está a evoluir e estamos a ter uma forte procura de máquinas personalizadas à necessidade do cliente e uma variedade de específicos, especialmente na impressão de embalagens”, explicou Achim Mergenthaler, director geral da Heidelberg em Xangai. “Estamos orgulhosos da nossa elevada qualidade, que - graças aos altos padrões da rede de produção da Heidelberg - é igual à das máquinas produzidas em Wiesloch-Walldorf.” A Heidelberg pretende acelerar ainda mais a expansão da sua produção na China. Mais de 30% dos corpos de impressão já são fabricadas na China. A fábrica de Xangai aumentará ainda mais o fabrico dos modelos standard para o mercado chinês e asiático e adicionará configurações especiais nas máquinas, especialmente para o segmento da impressão de embalagens, ao portfólio. Isto resultará numa oferta competitiva, também foi entregue a esta empresa . “Já temos a primeira Speedmaster CD 102-8+L da fábrica da Heidelberg em Xangai e esperamos ansiosamente pela nova Speedmaster CD 102-9+L, com a qualidade habitual da Heidelberg, que será instalada aqui num futuro próximo. Em agosto deste ano, teremos mais duas máquinas de impressão Speedmaster CD 102-8+L entregues ao China Xian Jun Long Printing Group . O nosso objetivo é crescer com sucesso e oferecer aos nossos clientes produtos com maior valor acrescentado”, explicou Kelvin Chong, diretor de engenharia da informação do grupo de China Xian Jun Long. A máquina de impressão do aniversário está em operação como parte de uma extensa instalação de impressoras Speedmaster CD 102 e Speedmaster CX 102. CHINA - MERCADO EM CRESCIMENTO

A impressão de embalagens na China está a crescer com maior velocidade e sustentabilidade do que no resto do

A Xian Jun Long é uma das principais empresas de impressão de embalagens da China, especializada em embalagens para bebidas espirituosas, cigarros e artigos de luxo


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CASE STUDY FABRICA HEIDELBERG SHANGAI

Produzimos a Speedmaster CD 102 na fábrica de Xangai desde 2009

especialmente para as futuras empresas de impressão na China, que precisam das melhores máquinas em termos de produtividade e qualidade bem como soluções abrangentes. A Heidelberg é, portanto, o único fabricante de máquinas de impressão com flexibilidade para oferecer aos seus clientes tanto máquinas fabricadas localmente bem como máquinas produzidas na Alemanha. “Com o portfólio ampliado e uma maior capacidade de produção na fábrica de Xangai, alcançamos um novo marco para a Heidelberg China - expandir ainda mais as nossas soluções para impressão de embalagens”, explicou Benny Huang, CEO da Heidelberg Greater China na cerimónia de apresentação. “Produzimos a Speedmaster CD 102 na fábrica de Xangai desde 2009. É uma máquina de impressão clássica para empresas de embalagens, rótulos e impressão comercial, que apresenta tecnologias cada vez mais inovadoras e optimizadas, as quais são amplamente aceites e populares pelos gráficos chineses .”

HEIDELBERG SHANGHAI: UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

A fábrica de Xangai emprega cerca de 430 pessoas. As máquinas de impressão nos formatos 50x70 cm e 70x100 cm são lá produzidas , principalmente as destinadas ao mercado da China, mas também para outros mercados asiáticos, bem como para o resto do resto do mundo. Mais de 10.000 unidades de impressão foram já entregues ao longo destes quinze anos. Situada na zona industrial de Qingpu, perto de Xangai, arrancou em 2006, está construída com padrões modernos e abrange, agora, uma área de produção de cerca de 45.000 metros quadrados, tornando-se numa das maiores fábricas de máquinas de impressão da Ásia.


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ENTREVISTA AMBIENTI D’ INTERNI

“O que nos move são os desafios de cada projecto” A Ambienti d’ Interni é uma empresa “fora da caixa” que aposta na diversidade e inovação.

E

STÁ EM PROENÇA A NOVA, FORA DOS GRANDES CENTROS URBANOS E DE DECISÃO, MAS ISSO NÃO IMPEDIU QUE TENHA CONQUISTADOR CLIENTES PRIVADOS DE PRESTIGIO E ENTIDADES ESTATAIS. Carlos Silva e

António Serafim são os fundadores da Ambienti d’ Interni, uma empresa de projectos de interior que acaba de instalar a primeira Canon Arizona 1380 XT. Dizem que são uma espécie de artistas plásticos mas que, em lugar das mãos, usam máquinas e tecnologia diversa. A ADI mistura produtos, tecnologias e processos em prol do resultado final e sucesso dos clientes.

QUANDO É QUE SURGIU A AMBIENTI D’ INTERNI E QUAIS OS SEUS OBJECTIVOS?

Esta empresa surgiu em 2007 com o objectivo de dar continuidade ao trabalho de dois sócios, cada um com difrentes especialidades, que trabalhavam na área da construção civil. Juntámos esforços e começámos a desenvolver projectos para interiores. O que nos diferenciava na altura, em relação a todas as outras empresas que estavam no mercado e que produziam mobiliário e decoração para interiores, é que desde logo contratámos um designer interno para trabalhar na nossa empresa. As-

sim, fomos trabalhando, não abordando apenas móveis, equipamentos ou decoração, mas passámos a apresentar um projecto integrado. Há 12 anos esta era uma abordagem pioneira e poucas empresas ofereciam este serviço. E COMO É QUE A ADI FOI ENTRANDO NO MERCADO?

A nossa forma de trabalhar passou para além da apresentação de um orçamento, já que no centro de tudo estava a ideia e a sua execução. Desta forma, o cliente estava a ver não apenas o valor do orçamento, mas sobretudo a receber uma interpretação do espaço. A partir do design do equipamento agregávamos comunicação e fazíamos a apresentação do projecto utilizando muita comunicação visual. ESSA FORMA DE CHEGAR ATÉ AOS CLIENTES FOI CRUCIAL PARA GANHAR PROJECTOS?

Sim, todas as apresentações de projectos passaram a ter uma forte componente de comunicação visual e design. Estamos certos de que isso permitiu que a ADI fosse ganhando nome e crescendo. Partimos literalmente do zero, não tínhamos clientes e fomos à procura deles. Éramos muito inocentes e muitas vezes apresentávamos uma ideia e um valor para um projecto e o cliente acabava por ficar com a essa ideia e pedir depois cotação a outras empresas. Sem que tivessem o trabalho de “pensar” o projecto, cobravam apenas a execução e ofereciam um preço mais baixo. Em cada 10 clientes ganhávamos dois ou três projectos e muitas vezes, fruto dessa nossa ingenuidade, acabávamos depois por ver outros a “copiar” as nossas ideias. Queriamos tanto apresentar trabalho que íamos confiando, mas a verdade é que por vezes viámos as nossas ideia feitas em outras empresas e isso era frustrante. O mais curioso, é que assistimos a projectos pensados cá dentro, mas depois muito mal copiados na execuçao, por terceiros. As empresas, de âmbito local, que o fizeram estão hoje, 10 anos depois, no


ENTREVISTA AMBIENTI D’ INTERNI

Antes de chegarmos aos clientes públicos, conseguimos clientes particulares mas de dimensão, como a Auchan, outros da área imobiliária, empresas de gestão de espaços comerciais

Carlos Silva é um dos sócios fundadores da Ambienti d’ Interni mesmo patamar, a fazer exactamente as mesmas coisas, no mesmo local, com a mesma dimensão, com o mesmo “modus operandi”. Felizmente, saímos dessa forma de trabalhar, não somos hoje tão inocentes e passámos a abraçar novos desafios, dando vida a trabalhos mais complicados, porque se fosse fácil não nos desafiava. COM O TEMPO A ADI FOI GANHANDO PROJECTOS DE GRANDE E DIFÍCIL EXECUÇÃO, MAIS DESAFIADORES…

Sim, fomos ganhando dimensão e experiência e percebemos que, para crescer, deveríamos encontrar clientes maiores. Antes de chegarmos aos clientes públicos, conseguimos clientes particulares mas de dimensão, como a Auchan, outros da área imobiliária, empresas de gestão de espaços comerciais. Acabámos por fazer dois ou três projectos em cen-

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tros comerciais como a remodelação do “food court” do W Shopping de Santarém, da Auchan de Alfragide, da entrada principal do centro comercial Alegro de Setúbal, entre outros. Num período onde a área da construção começou a passar por uma fase menos boa, aproveitámos para nos dedicar mais a projectos públicos, pelo que pesquisámos sobre contratação pública, para saber todos os requisitos necessários. Neste momento temos equipamentos que nos permitem trabalhar todos os produtos e responder em escala e, esse é um requisito para trabalhar para o Estado. A ADI DEIXOU DE TRABALHAR COM CLIENTES PARTICULARES?

Ainda recebemos projectos de clientes particulares, mas estamos mais focados nos projectos empresariais e públicos. O que nos move são os desafios de cada projecto, a complexidade e execução. Por vezes surgem trabalhos que misturam muitos materiais e, sabemos que só nós conseguimos responder de


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forma global. É a dicifuldade de cada tabalho que nos permite sobressair porque respondemos a todas as exigências e costumização. Muitas empresas do mercado só se focam em oferecer preço e quantidade e esquecem uma oferta de valor acrescentado. Na ADI garantimos diferenciação, prazo, mesmo que seja preciso trabalhar 24 horas porque queremos que os nossos clientes obtenham bons resultados. Um exemplo, foram as caixas de madeira que, fizémos para as medalhas dos Jogos Ólimpicos que decorreram em 2016 no Brasil. Focámo-nos nos pormenores e o resultado foi uma caixa de madeira muito especial. O cliente foi o Comité Olímpico do Brasil e depois deste projecto seguiram-se outros produtos.

ENTREVISTA AMBIENTI D’ INTERNI

Decidimos adquirir este equipamento porque tem um software e uma prestação em termos impressão e espessura diferenciada que outros não têm. A Canon é uma boa marca que nos cativou

PORQUE É QUE A ADI CONSIDERA QUE PRESTA UM SERVIÇO DIFERENTE NESTE MERCADO?

Ainda nos chegam projectos para criar espaços como cozinhas e salas, para que integrem elementos diferenciadores mas, o que vemos, é que a maioria das empresas estão tão focadas no factor preço que, se alguém quiser algo diferente, por muito simples que seja, como escrever frases ou fazer uma impressão directa, por exemplo, dificilmente encontra quem dê resposta a esse serviço. Em Portugal, quem trabalha em alumínios, impressão ou molduras, só se dedica a isso. Sei que, se tivermos “in house” todas estas ofertas não conseguiremos ser tão baratos quanto os que se dedicam apenas numa área, mas a verdade é que aquilo que os clientes querem hoje, é diferenciação e personalização. O cliente já não olha só para o preço porque hoje os projectos misturam muitos materiais e são mais complexos. Apesar disto, os clientes preferem trabalhar com quem possa desenvolver o projecto no seu todo e não dispersá-lo por várias empresas ao mesmo tempo. COMO É QUE TEM SIDO A DIVULGAÇÃO DO VOSSO TRABALHO?

O “passa palavra” tem sido o nosso melhor cartão de visita e hoje em dia, é fácil as pessoas chegarem até nós.

Carlos Silva da ADI e Ricardo Vieira da We Digital

A verdade é que aquilo que os clientes querem hoje, é diferenciação e personalização Há dois anos fomos a empresa que construiu mais área de exposição, na BTL, com 3.800 m2 produzidos a nível de stands. Sabemos que esta feira de turismo é uma montra de “caprichos” e fizemos aí alguns dos nossos melhores trabalhos, sobretudo com a execução

do stand da Madeira. Como sempre o stand desta região de Portugal é fantástico, mas a grande diferença é que fomos fiéis ao design e isso notou-se de tal forma que foi reconhecido mesmo com um prémio. RECENTEMENTE A ADI INVESTIU NUMA CANON ARIZONA 1380 XT. QUAL O MOTIVO PROQUE APOSTARAM NESTE EQUIPAMENTO?

Decidimos adquirir este equipamento porque tem um software e uma prestação em termos impressão e espessura diferenciada que outros não têm. A Canon é uma boa marca que nos cativou. A relação entre a produtividade e velocidade é muito boa mas na verdade esta última não nos importa muito. Nesta máquina quem discute a velo-


ENTREVISTA AMBIENTI D’ INTERNI

cidade está a fazer um mau trabalho. Foi sempre a diferenciação e o software deste equipamento que nos captou a atenção por permitir fazer efeitos através de camadas de tintas. Este equipamento é bastante interessante, faz a diferença junto dos clientes, e as amostras touchstone que vimos, impactaram-nos bastante. A Canon Arizona 1380 XT está instalada há relativamente pouco tempo mas já desenvolvemos projectos onde a impressão foi essencial. A VOSSA ESTRATÉGIA PASSA POR INVESTIR SEMPRE EM EQUIPAMENTOS MAS TAMBÉM NA VOSSA EQUIPA. QUAL A IMPORTÂNCIA DESTES ITENS?

WE DIGITAL António Morgado, da We Digital revelou que a Canon Arizona 1380 XT foi sugerida à ADI pela empresa WE-DIGITAL por entender que seria um equipamento que traria valor acrescentado ao trabalho desenvolvido “A ADI e o Carlos Silva são meus clientes e conhecidos há vários anos. A ADI já tinha uma Anapurna, lasers e, com o projecto da We Digital, na área do Grande Formato, conseguimos identificar clientes onde alguns equipamentos podem fazer a diferença. Trouxemos os equipamentos da ST Control, lasers, fresas, grandes formato e, um dos clientes que fomos falado e sinalizado foi a ADI porque sabemos que é uma empresa que está sempre a investir. Foi um negócio interessante porque não nos focamos em preço mas nas “mais valias” do equipamento. A negociação centrou-se sobretudo naquilo que os equipamentos devem ter e muito pouco na questão do preço. Para nós, era importante ter colocado as duas máquinas em Portugal, tanto a Canon como a Vega, a mesa de corte da ST Control que acabou também por ser instalada. A ADI foi a primeira empresa a adquirir estes dois equipamentos e foi importante também porque a ST Control porque estava há quatro anos em Portugal e só agora com a We Digital é que foi conseguiu a primeira instalação no nosso mercado”.

Contamos com uma equipa preparada e equipamentos adequados para dar vida ao que o designer concebe. Os designers têm alguma fama de “pensar” projectos complicados, mas aqui na ADI parece que o nosso dom é simplificar essas ideias. A Canon Arizona é um equipamento que é já uma mais valia por nos oferecer soluções diferenciadoras em termos de impressão, como tanto gostamos. Muitas empresas gráficas não estão preparadas para dar essa resposta flexível e nós estamos. Comprámos esta Canon Arizona e sabemos que ainda não rentabilizamos a máquina mas também sabemos que aparecerão trabalhos onde este equipamento será fundamental. Os clientes não sabem de muitas técnicas que podem usar mas, cabe-nos a nós mostrar as valências que temos. A Canon tem mais valias, em relação à Agfa que tínhamos e detectámos essas mesmas oportunidades. Quando falamos com o cliente ouvimos sobre o que ele gostaria de ter nos seus trabalhos e pensamos um pouco mais a frente, melhorando a sua ideia. Por incrível que pareça, muitos designers não sabem, por exemplo que dá para imprimir directamente nos materiais. Na área de decoração de interiores a impressão é mesmo uma mais valia, um processo que nos permite melhorar a oferta com soluções aliciantes.

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Perfil ADI A Ambienti d’ Interni antingiu em 2019 uma facturação de 4,5 milhões de euros e aponta para uma previsão de 5 milhões de facturação para 2020, mesmo e apesar da pandemia. A empresa não entrou em lay-off, e pagou prémios de produtividade aos seus colaboradores. O cumprimento de prazos e uma equipa com muita formação são segundo a sua administração os grandes trunfos da empresa de Proença-a-Nova. A ADI tem capacidade de expandir máquinas, de criar novos turnos e de gerir os 32 colaboradores que vestem a camisola da empresa.

OS PROJECTOS MAIS ALICIANTES QUE TÊM DESENVOLVIDO ENVOLVEM SEMPRE UMA GRANDE MISTURA DE MATERIAIS?

Sim, fizemos o Museu do Dinheiro no Banco de Portugal e isso envolveu maquinação, impressão directa, ferro, alumínio, Inox, etc. A parte conceptual, o desenho técnico ficou a cargo da equipa técnica do Banco de Portugal, mas nós ganhámos um dos dois concursos para produção. Para que isso acontecesse, recebemos esses técnicos na empresa que vieram verificar tudo e, se possível fosse, excluir-nos, mas acabaram por concluir que a solução que queriam estava na ADI porque perceberam que temos tudo dentro de portas. A impressão caiu 70% mas o importante é olhar para o negócio e para o mercado. Os profissionais olham muito e apenas para a sua área de negócio, não conseguem ver de fora e estão muito centrados no que fazem.


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ARTIGO DESIGNAQUI

“FAZER DIFERENTE!”

ERNARDO SILVA, O FUNDADOR DA DESIGNAQUI, DIZ QUE SEMPRE FOI APAIXONADO PELO DESIGN E DECORAÇÃO E QUE NÃO ABDICA DE “FAZER DIFERENTE”.

Com um gosto especial pelo design e decoração e criativo quanto baste, Bernardo Silva trabalhou em várias áreas até decidir dar vida à Designaqui. Antes passou pela empresa do pai que haveria de deixar, para fazer uma viagem que lhe permitisse perceber de que forma a criatividade se encaixaria na sua vida. “Sempre gostei de fazer diferente, de dar o meu cunho pessoal em cada actividade ou projecto e, foi por isso que acabei por fundar a Designaqui em Setembro de 2009.” A empresa de Almeirim nasceu em 2009 com Bernardo Silva e um colaborador e quatro anos depois a equipa já era composta por cinco pessoas. Sem medo de agarrar projectos, mas sempre muito exigente e com vontade de fazer diferente, o fundador considera que a passagem por áreas diversas, o contacto fácil com as pessoas e o gosto pela comunicação foram determinantes para que conseguisse chegar mais facilmente junto dos seus primeiros clientes. Nasceu em Unna, Dortmund na Alemanha, mas com o regresso dos pais, emigrantes, a Almeirim, Bernardo Silva acabou por crescer e estudar na região. “O meu pai trabalhava na área da metalúrgica pesada, na área dos contentores marítimos e, quando voltou da Alemanha ingressou, primeiro na Câmara Municipal de Almeirim e, mais tarde fundou uma empresa ligada à indústria pesada mais propriamente nas máquinas e ferramentas industriais, onde também fui comercial durante alguns anos.” Seria essa experiência e contacto com o mercado da região que acabaria por

Alia design e produção de forma inovadora, está em Almeirim, na rua dos famosos restaurantes da Sopa da Pedra e começa por impactar pela decoração das suas instalações.

lhe dar uma garantia de que conseguiria clientes para a Designaqui. “Ter conseguido entrar em alguns clientes de referência prendeu-se com facto de dar algo que outros não conseguiam, sobretudo em termos de criatividade, fazendo diferente e com impacto. A criatividade, o ser diferente e o facto de conhecer bem os clientes e as suas necessidades de comunicação foi determinante na confiança que fui recebendo.” A todas estas variáveis, o responsável máximo da Designaqui juntou a área de produção, apostando desde o início em tecnologia que responde da melhor forma aos trabalhos dos seus clientes. É por isso que Bernardo Silva considera essencial o investimento em tecnologia para que não haja uma dependência de outras empresas. “Estou sempre atento a novas tecnologias e ao que estas podem fazer pelos projectos dos meus clientes. Procuro avaliar novas aquisições e perceber de que forma podem ser um contributo para


ARTIGO DESIGNAQUI

” Amo o que faço, pois para se ter sucesso na vida profissional temos de amar verdadeiramente o que fazemos com toda a nossa alma, esforço e dedicação.”

o trabalho que desenvolvemos na Designaqui. Quando comecei a estudar a área da publicidade, os produtos físicos e não físicos, percebi que o mercado estava claramente a mudar e as empresas a investirem com o potencial da impressão digital e que o consumo desta estava a disparar.” Nessa altura, o fundador da Designaqui já sabia que a área da publicidade iria crescer e teria de aproveitar essa oportunidade, quando abriu em 2009.

A essência do Projecto assentou na vontade de ser diferente, de proporcionar um serviço mais criativo, abrangente e um tratamento directo com cada cliente. Quem conhece o nome de alguns clientes da empresa de Almeirim pode julgar que existe uma equipa de comerciais a “bater” a região do Ribatejo, a zona de Lisboa e mesmo outras cidades de Portugal. Afinal, não é assim, já que é Bernardo Silva quem faz todos os contactos da área comercial. “Nunca tive um comercial na Designaqui e sempre assumi esta área porque na verdade já tinha um nome feito quando trabalhei com o meu pai. Nunca procurei trabalho e, foi sempre por sorte que o trabalho chegou até mim.” O que designa por sorte, não é apenas sorte mas sim o “passa palavra” que trouxe e continua a trazer clientes até às instalações da Designaqui devido ao profissionalismo e dedicação para com o cliente. A prova é que foram chegando desafios como por exemplo um dos maiores projectos a nível nacional, a decoração integral em vinil de mais

“ O maior projecto de vinilamento integral de viaturas jamais feito em portugal em apenas 2 meses e meio em 300 viaturas “

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de 300 viaturas para a Indie campers, num espaço de tempo de dois meses e meio. “Ninguém queria realizar um projecto desta dimensão e com tamanha responsabilidade em tão curto espaço de tempo, e quando o aceitei o mesmo, tinha apenas duas pessoas para aplicar vinil mas mesmo assim não recuei e dei seguimento. Isto fez de mim o profissional que sou hoje.” Somos também a empresa que mais projectos decorados de Street Food tem feito numa parceria de sucesso com a Food Trucks Factory e com a oportunidade que nos foi concedida pelo Luís Rato o fundador do conceito em Portugal. Trabalhamos para marcas como a Rolex, Galp , Volvo Ocean Race, Salvador Caetano, etc... Tenho a consciência do que tudo o que temos conseguido fazer na Designaqui é bem feito porque estamos sempre a pensar no sucesso dos nossos clientes.” Neste momento a Designaqui tem em mãos projectos com o Benfica, Chakall, Galp entre outros. E para dar resposta a todos os trabalhos, a empresa tem investido em tecnologia porque como afirma Bernardo Silva, “ é fundamental estar bem preparado e é por isso que temos máquinas de impressão digital, de corte de vinil, de plastificação, entre outros equipamentos fundamentais, comercializamos todo o tipo de têxtil e personalizamos o mesmo, apostamos em diversas áreas de design tais como, websites, gestão de redes sociais e marcas onde acrescentamos valor com o nosso design”. Sobre a formação, o responsável da Designaqui refere que, “é difícil manter a formação da equipa e encontrar profissionais pre-


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parados e é por isso que temos de ser nós a dar essa mesma formação. Há uma falha grande na formação, sobretudo de designers que, não estão preparados para integrar as empresas e responder à forma como estas trabalham. Além disso, estamos fora dos grandes centros urbanos, o que ainda dificulta mais a oferta de profissionais nesta área, tanto do design como da produção gráfica. Já fizemos projectos, estando em Almeirim que empresas em Lisboa não fazem. O que define a nossa empresa é a criatividade, a capacidade de surpreender o cliente. A imagem é a primeira coisa que vende mas hoje o mercado está mais agressivo e é preciso trabalhar ainda mais para que o sucesso dos clientes seja uma realidade.” Quando entramos na Designaqui percebemos que esse trabalho não foi descurado em causa própria já que o impactado causado pela decoração das instalações é imediato. O espaço é engraçado e diferente. “No fundo mostramos aqui os vários materiais e aquilo que os clientes podem fazer com eles. Na Designaqui aproveitamos e transformamos tudo.“ Para surpreender os clientes, a empresa usa sobras de materiais e executa diversas peças que oferece depois, dando largas à criatividade e mostrando que se preocupa com a reutilização. Bernardo Silva confessa que está sempre à procura de novas áreas e segmentos de mercado. “Procuro sempre mais,

ARTIGO DESIGNAQUI

Hoje o mercado está mais agressivo e é preciso trabalhar ainda mais para que o sucesso dos clientes seja uma realidade

numa insatisfação boa. Hoje cheguei onde estou porque também tenho um know-how vindo de outras áreas onde trabalhei. Não tenho medo de trabalhar em projectos grandes e considero que se quisermos muito concretizar algo, somos sempre capazes.” Como exemplo o fundador da Designaqui fala do projecto Gestroil, uma empresa de grande porte, contando que o cliente perguntou se a empresa de Almeirim conseguiria remodelar 7 postos de combustíveis para a marca em apenas dois meses. “Tratou-se de um projecto de dimensão enorme e não tínhamos feito


ARTIGO DESIGNAQUI

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“FRONT LINE COVID 19” Durante a Pandemia e a questão do Covid a Designaqui participou em acções de Stret Food, apoiando a Associação de Street Food e estando ao lado de Luís Rato, o mentor da iniciativa, para devolver aos profissionais de saúde e forças de segurança o empenho e dedicação que prestaram aos portugueses numa altura tão difícil. Esta iniciativa consistiu em ter carrinhas de Street Food junto a hospitais do país para oferecer refeições gratuitas a todos os que estavam na linha da frente no combate ao Covid19.

nada semelhante mas, fomos à luta e conseguimos dar uma resposta pronta nesse tempo. Sabemos que quando este cliente necessitar de mais serviços, seremos novamente chamados. Na Designaqui não fazemos apenas criatividade, aliamos a mesma à produção e execução de todos os materiais e serviços. Na Designaqui não fazemos apenas criatividade e muitas vezes temos que executar aquilo que o cliente já traz pré-definido. Acolhemos a ideia do cliente, damos soluções, mesmo as que não temos dentro de casa e damos resposta a projectos chave na mão. Sem dúvida alguma que o que nos desafia é a criatividade”. Apesar de estar mais longe dos grandes centros de decisão e de não ter comerciais, é o “passa palavra”, o “boca a boca”, os contactos e as redes sociais como o Facebook que têm trazido notoriedade à Designaqui. Segundo Bernardo Silva, “esta é uma ferramenta que funciona como montra. Podemos hoje reunir com os clientes de forma fácil e encurtar distâncias mas sabemos que para estabelecer estratégias, definir trabalhos o contacto directo é fundamental. O tempo é precioso e hoje podemos usar ferramentas que nos permitem dialogar com os clientes e tirar partido do contacto, mesmo à distância.“

Acolhemos a ideia do cliente, damos soluções, mesmo as que não temos dentro de casa e damos resposta a projectos chave na mão

Acerca do investimento em tecnologia, Bernardo Silva refere que,“temos previsto mais um investimento para breve porque não é possível parar. O crescimento das empresas tem de passar por investir nos equipamentos certos, nos programas, na preparação das equipas e no controlo administrativo.” Sobre o futuro, o responsável máximo da Designaqui considera que esta crise

pandémica “foi muito dura. Metade da nossa empresa esteve em Lay off mas outra metade manteve-se a trabalhar e sempre vimos esta situação como uma oportunidade. Já trazíamos trabalho acumulado e esta paragem forçada permitiu-nos executar tudo. Acredito que apesar do que está acontecer os portugueses conseguirão superar e dar a volta a este momento menos bom.”


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ENTREVISTA IMACX

“Na Imacx, o impossível fazemos todos os dias”

A

IMACX nasceu em 1998 para responder a todos os clientes que precisavam de um fornecedor de impressão que, à urgência na produção necessitavam também de qualidade, serviço e prazo de entrega. Nuno Almeida e Rafael Giovanella são sócios da Imacx, empresa que se dedica sobretudo à impressão de grandes formatos para a área do retalho, com foco no ponto de venda.

“O impossível fazemos todos os dias e os milagres às vezes demoram um pouco mais, mas também acontecem”. É com esta frase que Nuno Almeida e Rafael Giovanella descrevem a forma de trabalhar da Imacx, a empresa que acaba de adquirir uma Inca Onset X1 da Fujfilm, em plena pandemia!

A IMACX ESTÁ A COMPLETAR 22 ANOS DE ACTIVIDADE. COMO SURGIU ESTA EMPRESA NO MERCADO?

Nuno Almeida - A Imacx surgiu porque dentro da minha actividade profissional e de uma anterior sócia, notámos que o

mercado tinha muita resistência em responder a trabalhos de urgência. Quando surgiam projectos urgentes, a resposta era invariavelmente, “vai ser difícil”, vai ser complicado”. Assim, iniciámos esta actividade, aceitando esses desafios, dando resposta pronta, batendo recordes que passam pela qualidade e entrega de trabalhos no prazo acordado. Decidimos que a flexibilidade seria a fórmula a adoptar, que a empresa nasceria com uma filosofia diferente das restantes que estavam no mercado e que, teríamos uma atitude positiva face às solicitações e necessidades dos nossos clientes. O Rafael Giovanella entrou há doze

Nuno Almeida

Rafael Giovanella


ENTREVISTA IMACX

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pode ser escolhida em função do preço porque se o mercado mudar e passar a exigir qualidade, e se nós tivermos equipamentos que não oferecem qualidade, passaremos a ter problemas. A nossa principal preocupação em termos de tecnologia é a qualidade e a velocidade dos equipamentos, a par com a fiabilidade.

anos nesta empresa e juntos temos estado cá para os desafios do dia a dia. É claro que isto tem sido muito valorizado pelos clientes, que, perante as dificuldades, prazos apertados e flexibilidade em trabalhos diferentes e projectos especiais, reconhecem o nosso empenho e dedicação. A RELAÇÃO COM OS CLIENTES E O ENTENDIMENTO SOBRE O QUE OS QUE ESTES PRETENDEM, FOI IMPORTANTE PARA DAR INÍCIO À ACTIVIDADE DA IMACX ?

Nuno Almeida - Já estive do lado do cliente, como comprador de impressão e não como fornecedor de serviços de impressão e, isso permitiu-me perceber melhor o que os nossos clientes precisam. Os clientes que têm os maiores desafios são aqueles que apostam no grande consumo e ponto de venda e, são também os que têm um trabalho muito regular e com prazos apertados, com campanhas que vão surgindo por parte de multinacionais de grande consumo e, cadeias de supermercados. Compreendemos aquilo que o cliente quer, sabemos bem como funciona o processo, sabemos que, por exemplo, quando abre uma vaga para uma campanha num supermercado para a semana seguinte, tudo tem de ser rápido. O “PASSA PALAVRA” CONTINUA A SER A VOSSA MELHOR DIVULGAÇÃO?

Nuno Almeida - Sim, o “passa palavra” tem sido o nosso principal cartão de visita. Quando surgimos no mercado, aparecemos um pouco como outsiders, mas foi a nossa palavra, o compromisso que assumimos com os clientes e o fac-

Temos bons clientes que não olham só para o preço to de não falharmos que levou a que os próprios clientes nos promovam junto de outros. Na área do marketing há muita rotatividade de profissionais e estes que acabam por falar de nós a outras marcas, como um fornecedor que lhes permite dormir descansado. Rafael Giovanella – Claro que o preço é sempre essencial. Os preços baixaram muito nos últimos anos e começaram a ser esmagados com a entrada de centrais de compra mas a nossa flexibilidade é um factor importante. Temos bons clientes que não olham só para o preço mas analisam todas as variáveis como o prazo de entrega, a qualidade e o serviço e aí, somos muito competitivos. Nuno Almeida - Lá está a questão da flexibilidade. Se o mercado começa a pedir mais preço, aí entra a nossa flexibilidade. Não vamos fazer um pior trabalho mas sim procurar soluções que respondam a um preço mais baixo, de acordo com o que o cliente pede, mantendo a qualidade. A IMACX TEM SABIDO ESCOLHER A TECNOLOGIA ACERTADA EM CADA ÉPOCA?

Rafael Giovanella - A tecnologia nunca

Nuno Almeida - Não trabalhamos com marcas desconhecidas que apresentam preços excepcionais porque sabemos que isso é difícil de gerir. São os players do mercado que têm mais capacidade de investigação e desenvolvimento tecnológico, aqueles que estão mais preparados para nos apoiar em todas as questões técnicas Em 22 anos já fizemos algumas escolhas erradas e concluímos que é mais seguro apostar nos fabricantes que estão no mercado, nos dão mais confiança, apostam mais em velocidade, qualidade e assistência técnica. A IMACX TEM UM PARQUE DE MÁQUINAS COMPOSTO SOBRETUDO POR EQUIPAMENTOS DE GRANDE E PEQUENO FORMATO...

Nuno Almeida - Sim, especializamo-nos nos digital de médio e grande formato. Se os clientes tiverem uma componente de pequeno formato, conseguimos dar uma boa resposta mas não andamos à procura de trabalhos de pequeno formato. A Imacx é uma empresa mais voltada para o ponto de venda e verificámos mesmo na área dos eventos uma grande baixa porque estes foram ficando, na sua maioria, suspensos. Isso também nos impactou, embora a área dos eventos seja uma pequena percentagem da nossa carteira de clientes. Agora, é claro que alguns eventos impactam muitas outras áreas, como por exemplo, os grandes eventos desportivos que, sendo cancelados, vão afectar campanhas de ponto de venda em grandes superfícies, que fariam a nossa empresa trabalhar 24 horas por dia. NA IMACX SENTIRAM ALGUMA RETOMA NESTAS ÚLTIMAS SEMANAS?

Rafael Giovanella - Estamos a sentir uma retoma ligeira, não tanto quanto gostaríamos, mas notamos um acréscimo de trabalho. Com o regresso às aulas


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e ao local de trabalho, acreditamos que a situação melhorará, embora ache que o marketing é uma área onde é difícil manter o tele-trabalho porque isso atrasa muitas decisões. Esperamos que com a volta aos escritórios, as campanhas passem a ser mais céleres. A IMACX INVESTIU RECENTEMENTE NUMA INCA ONSET X1, PERTENCENTE AO UNIVERSO FUJIFILM, MESMO ANTES DA PANDEMIA...

Nuno Almeida - Investimos antes da pandemia e decidimos não voltar atrás no projecto e no negócio. Decidimos que queríamos mesmo investir neste equipamento porque já passámos por outras crises e, não seria benéfico adiar este investimento. Achamos que quando a crise acabar estaremos muito bem equipados e isso pode, sem dúvida, ser um factor de diferenciação, de alavancagem do nosso negócio. QUAIS OS MOTIVOS QUE ESTÃO NA ORIGEM DA ESCOLHA DE UM EQUIPAMENTO COMO ESTA INCA ONSET X1?

Gabriel Giovanella - Na empresa já tivemos uma S20, uma máquina muito fiável que durante dez anos necessitou de muito pouca assistência técnica. Este foi um dos principais factores que nos levou a apostar nesta Inca Onset X1, porque tem uma qualidade superior, uma fiabilidade e velocidade que responde aos nossos requisitos. Este equipamento é, no fundo, um up-grade do que já tínhamos. Nuno Almeida - Em termos de volume achamos que é um dos equipamentos no mercado que tem maior qualidade de impressão. A Inca, agora da Fujifilm oferece essa garantia na vertente de qualidade, fiabilidade, rapidez e manutenção. Temos uma boa relação com a marca e isso foi também determinante para a nossa escolha. A Fujifilm queria fazer este negócio connosco porque somos uma das empresas que mais metros quadrados imprime. Sabemos que este negócio se refere a volumes e isso é importante para as marcas, para a venda de tintas. Não seremos das empresas que mais factura, mas

ENTREVISTA IMACX

isso tem a ver com distintos segmentos de mercado. O nosso segmento de mercado não é o que usa matéria prima mais premium, esse será o da cosmética, mas dentro da matéria prima mais utilizada, que é o cartão, queríamos assegurar o melhor funcionamento da máquina. Não tínhamos nenhuma queixa em relação ao anterior equipamento e basicamente fizemos uma substituição. Esta substituição foi feita não pelo valor da retoma, mas por uma questão de espaço e, também porque se temos esta qualidade superior, não queremos dar uma qualidade menor aos trabalhos dos nossos clientes. Em termos da matéria prima, o cartão, representa 80 por cento do nosso trabalho e esta é uma máquina excelente, que não tem banding, sendo uma tecnologia em que é a mesa que se desloca e, o cartão é sensível ao banding, nota-se bastante. Queríamos uma impressão que não tivesse limitação em termos e banding. OS VOSSOS CLIENTES PREOCUPAM-SE HOJE MAIS COM A QUESTÃO DA SUSTENTABILIDADE?

Nuno Almeida - Essa é uma preocupação dos nossos clientes mas também da Imacx. Recentemente obtivémos a certificação FSC. Já usávamos só cartão FSC, mas quisemos garantir isso aos clientes. Esta nossa decisão foi muito bem recebida, mas sabemos que embora não seja totalmente valorizada, está a ganhar importância. Rafael Giovanella – As empresas começam a mudar. Muitas marcas que têm embalagens que usam plástico procuram compensar isso com o uso de materiais sustentáveis. Esta situação é de total importância e nós temos, por exemplo, um cliente que já nos informou que, a partir de 2021 só usará matérias primas FSC. Nuno Almeida- Na Imacx integrámos um carro eléctrico na nossa frota e temos carregadores eléctricos dentro da empresa que os clientes podem usar. Esta certificação FSC foi o nosso passo de entrada para outras certificações ambientais e, com esta certificação acabá-

Imacx Impressão e Produção Publicitária Com uma equipa de 50 colaboradores, a Imacx trabalha a dois turnos mas tem capacidade para trabalhar a três e, sempre que é preciso, o seu o staff está habituado a ser flexível. Para que a equipa seja flexível, a administração refere que trata bem os seus colaboradores, com prémios anuais no final do ano, seguro de saúde e condições para que cada profissional da equipa dê o seu melhor. A Imacx fechou o ano de 2019 com uma facturação de 4 milhões mas prevê para este ano uma quebra elevada embora se mostre optimista na recuperação face aos meses que ainda faltam para completar 2020, acreditando que “será possível atingir melhores resultados do que aquilo que estamos a viver actualmente.”


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As tintas que usamos são tintas para cartão, base de água. Limitámos a máquina a imprimir só cartão mas, sabemos que assim também estamos a restringir os resíduos finais.

mos por conquistar muitos passos, por exemplo, rumo à ISSO 14001. ESTA QUESTÃO DA SUSTENTABILIDADE FOI TIDA EM CONTA NA ESCOLHA DA INCA ONSET X1?

Nuno Almeida - Sim, tivemos essa preocupação, até porque as tintas que usamos são tintas para cartão, base de água. Limitámos a máquina a imprimir só cartão mas, sabemos que assim também estamos a restringir os resíduos finais. Estas tintas são mais ecológicas embora a máquina venha com a possibilidade de imprimir em qualquer material com tintas mais agressivas mas, no nosso caso, quisemos que a pegada ecológica fosse menor e, optámos por tintas só para cartão. PRETENDEM ADQUIRIR UM SEGUNDO EQUIPAMENTO AINDA ESTE ANO?

Nuno Almeida - Estamos à espera de ver como reage o mercado e também de que forma valorizamos o nosso investimento nesta tecnologia, bem como a certificação FSC. Só estamos à espera do mercado e da sua reacção. DURANTE ESTE TEMPO DE PANDEMIA ESTIVERAM A TRABALHAR?

Rafael Giovanella - Por questões de segurança, porque estávamos muto receosos sem saber o grau de gravidade deste

A Inca Onset X1 oferece qualidade fiabilidade e rapidez vírus, estivemos encerrados durante um mês. Encerrámos sem saber quando voltaríamos, mas percebemos rapidamente que o mercado continuava a exigir a nossa resposta e não podíamos falhar. Tivemos de nos reinventar, cumprindo todas as regras de segurança anti-covid 19. Temos uma marca própria de brindes, a Gifty e esse departamento começou a receber muitos pedido de EPIs e tivemos de dar uma resposta pronta. As empresas de brindes passaram a estar muito focadas nos equipamentos de protecção individual e nós, rapidamente respondemos com a ajuda dos nossos fornecedores. COMO É QUE ANALISAM O MERCADO DE IMPRESSÃO DENTRO DA ÁREA DA COMUNICAÇÃO?

Nuno Almeida - Eu diria que o mercado de impressão é um pouco desvalorizado

mas não existe nenhuma empresa que não precise de impressão, nem que seja um cartão de visita. Com o Covid 19 a impressão fez-se notar e chamou a atenção, sobretudo na sinalética, com as marcas de distanciamento social colocadas no chão, a informação sobre lavagem e desinfecção das mãos, e outros avisos. Creio que a impressão vai existir sempre mas terá muitas e diferentes formas, como é o caso da impressão 3D que começa a ganhar mais relevo, sobretudo no design industrial. Dentro da comunicação, a área de impressão é ainda o método mais forte, eficaz e económico Veja que, se retirássemos dos supermercados tudo o que é impressão ficaríamos sem nada. Apesar disto, estou optimista porque a impressão anda sempre de mão dada com a economia e, quando a economia crescer, a impressão crescerá também. PARA 2021 AS PERSPECTIVAS DA IMACX SÃO MAIS POSITIVAS DO QUE AS DESTE ANO?

Nuno Almeida - Na verdade tudo é uma incógnita. Se a economia recuperar, acreditamos que 2021 poderá ser um dos melhores anos da Imacx. Depende ainda da vacina, da evolução da pandemia, mas acreditamos que sim, que as perspectivas poderão ser melhores do que as actuais. A retoma há se ser mais forte do que o normal porque as pessoas querem voltar a ter a sua vida de volta. Não gosto muito da expressão “O novo normal”, prefiro antes, “O novo anormal” porque todos temos saudades de sair à rua e poder estar com amigos e viajar!


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ENTREVISTA GRÁFICA IDEAL

“Temos informação de qualidade com este ERP da Sistrade!”

A

GRÁFICA IDEAL DE ÁGUEDA é uma empresa de referência no mercado nacional que, nos últimos anos, tem desenvolvido o seu negócio na área das embalagens. A recente implementação de um ERP da Sistrade veio permitir uma supervisão total e integrada do processo, o que, para Pedro Duarte, administrador é “muito gratificante pelo que podemos oferecer aos nossos clientes.” Foi fundada em 1945, e mudou muito ao longo de 75 anos de actividade tendo passado a ser uma referência na área da produção de embalagens. Pedro Duarte, director geral considera que a Gráfica Ideal de Águeda está hoje preparada para oferecer aos seus clientes um serviço de grande qualidade, fruto de um processo de produção que responde a todos os critérios de uma indústria 4.0. Com a implementação de um ERP da Sistrade, a Gráfica Ideal melhorou e automatizou os seus processos, permitindo que celebre 75 anos de existência com muita confiança no futuro. A GRÁFICA IDEAL DE ÁGUEDA COMPLETA 75 ANOS DE ACTIVIDADE. QUAIS OS PRINCIPAIS PRODUTOS PRODUZIDOS PELA EMPRESA E PARA QUE PRINCIPAIS MERCADOS?

A Gráfica Ideal produz embalagens em

Pedro Duarte, Administrador da GI

cartolina e microcelado e cartão rígido, impressas em offset. Estes produtos podem ser divididos em dois grandes grupos, o sector alimentar e o não alimentar. No sector alimentar trabalhamos para indústrias do açúcar e adoçantes, bolachas, chocolates, papas e cereais, refeições pré-cozinhadas, sobremesas, óleos, azeites e vinagres, conservas, condimentos e

especiarias, café, cevadas e infusões, águas, refrigerantes e sumos, cerveja, champanhes e espumantes, vinhos, etc. No sector não alimentar damos resposta à área farmacêutica, têxtil e calçado, lar e lazer, eletrodomésticos, higiene e limpeza. A GRÁFICA IDEAL DE ÁGUEDA IMPLEMENTOU UM SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO, DESIGNADO POR ERP DA SISTRADE. QUE ARGUMENTOS LEVARAM A ESTA IMPLEMENTAÇÃO?

Temos acompanhado a evolução da


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QUE VANTAGENS TEM, AO NÍVEL DA REDUÇÃO DE CUSTOS E AGILIZAÇÃO DE PROCESSOS DE NEGÓCIO?

“Com o ERP da Sistrade o cálculo do custo industrial permite-nos uma análise dos custos pré, durante e pós-produção” Sistrade ao longo dos últimos anos e acreditamos que actualmente todos os ERP´s de gestão certificados, cumprem a sua função ao nível da contabilidade e gestão do negócio, sendo que a dificuldade está sempre associada a ligação dos dados com produção. Com a Sistrade conseguimos obter um conjunto de melhorias muito significativas associadas à qualidade de informação, a nível de orçamentação de trabalhos de vários tipos, com várias matérias primas e tipos de acabamentos em tempo reduzido.

Tal como disse, temos acesso a várias melhorias e isso integra, por exemplo, o acesso à biblioteca que inclui os standards ECMA e FEFCO, ao interface CAD/DXF que permite o uso de software externo para definir a imposição do produto que no nosso caso passa pela Esko, uma imposição fácil e rápida, optimização do layout da biblioteca de design, incluindo impressão agrupada, cálculo do consumo de tintas e vernizes, gestão do corte e descasque e relevo. Também temos uma rastreabilidade do material desde a sua recepção até ao final do produto, definição e cálculo do embalamento, da paletização, pré-impressão e aprovação do fluxo de trabalho do cliente, calendarização do trabalho por várias secções e plantas, acompanhamento da produção em tempo real através da recolha de dados Shop-Floor ou através do uso de dados de automação. NUMA EMPRESA COMO A GRÁFICA IDEAL, UMA ANÁLISE CRITERIOSA DE CUSTOS É FUNDAMENTAL?

Claro que sim! É fundamental em todas as empresas mas nas empresas gráficas é decisivo e, é por isso que, com este ERP da Sistrade o cálculo do custo industrial permite-nos uma análise dos custos pré, durante e pós-produção, conseguimos saber da efectividade e capacidade do equipamento, temos uma gestão de produtos acabados por lote ou palete e etiquetagem (incluindo a identificação GS1,

“Com o ERP da Sistrade passámos a ter um software de gestão, capaz de gerir e integrar 100% da actividade da GI”


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ENTREVISTA GRÁFICA IDEAL

“Actualmente, na Gráfica Ideal, em conjunto com a Sistrade, estamos a seguir a Quarta Revolução Industrial, também conhecida por Indústria 4.0”

MEIOS TÉCNICOS E INFRAESTRUTURA Idade Colaboradores Total area Área coberta Stock matéria prima Stock produto acabado Capacidade produtiva Capacidade (utilizada) Volume de negócio Nº caixas produzidas

75 anos 125 30.000 m2 22.000 m2 2.500 ton 4.260 pallets 15.000 ton / year 10.000 ton / year 14.000.000€ 500 milhões / year

etiqueta da caixa, etiqueta da palete,...), e procedemos a uma facturação e despacho rápido de bens acabados. O PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DE UM ERP COMO O SISTRADE NUMA EMPRESA COM A DIMENSÃO E A COMPLEXIDADE DO PROCESSO PRODUTIVO COMO A GRÁFICA IDEAL DE ÁGUEDA, É, CERTAMENTE, UM PROCESSO DEMORADO. COMO DECORREU ESTE PROCESSO?

Na Gráfica Ideal existia um software de gestão que integrava a operacionalidade do negócio em matéria de contabilidade e gestão, mas onde a integração com as áreas dos processos técnicos/ produtivos e orçamentação eram realizados por softwares “frágeis” que trabalhavam de forma isolada em que o denominador comum para a “integração” era quase sempre a folha de excel. Com o ERP da Sistrade passámos a

ter um software de gestão, capaz de gerir e integrar 100% da actividade da GI, desde a área financeira, cadeia de fornecimento, operações, RH, controlo de produção, planeamento, gabinete técnico, qualidade, laboratório, manutenção e recursos humanos. A experiência revelada pela Sistrade na indústria gráfica foi determinante na nossa decisão. Actualmente, na Gráfica Ideal, em conjunto com a Sistrade, estamos a seguir a Quarta Revolução Industrial,

também conhecida por Indústria 4.0, que é caracterizada pela fusão tecnológica entre os sistemas físicos, digitais e o ser humano. Com a Sistrade foi possível à Gráfica Ideal preparar o caminho da Automação que consiste na criação de novos modelos de negócios. Num mercado cada vez mais exigente, muitas empresas já procuram integrar ao produto necessidades e preferências específicas de cada cliente. A customização prévia do produto por parte dos clientes tende a ser uma variável a so-


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ENTREVISTA GRÁFICA IDEAL

Perfil da empresa A Gráfica Ideal de Águeda foi fundada em 1945 com a denominação Pedro Afonso Balreira, com o objectivo de se tornar uma referência no sector tipográfico através da criação da marca comercial designada por Gráfica Ideal. Foi a partir dos anos 60 que a empresa ganhou escala a nível nacional, consolidada nos anos 70, década em que adquiriu a designação de Pedro Afonso Balreira & filhos, Lda. Em 1980 foram inauguradas as novas instalações tendo-se verificado uma forte expansão do negócio. Nos anos 90 a empresa viveu a profunda crise no sector e respondeu com uma reorientação estratégica que a levou à especialização na produção de embalagens, o que acabou por ser uma aposta de sucesso. Já no ano 2000, a empresa foi adquirida pelo Grupo Levira, dando origem à designação social de Gráfica Ideal de Águeda – Indústrias Gráficas S.A. Neste período foi dada continuidade ao investimento na requalificação do negócio para a área de Packaging e nos anos seguintes a empresa optou pelo especialização no packaging para o sector alimentar. Em 2012 a Gráfica Ideal adoptou a norma da cor ISO 12647 o que lhe garantiu uma diferenciação estratégica em relação ao mercado. Do conjunto de investimentos realizados, destacase a implementação do processo de Certificação ISO 22000:2005 – Sistema de Gestão da Segurança Alimentar + PAS 223, em 2013, que tornou a Gráfica Ideal na primeira e única empresa nacional do sector (produção e comercialização de embalagens em cartolina, papel e microcanelado litografadas em offset) a obter esta certificação internacional. Com esta aposta, a gráfica reforçou o seu compromisso para com a segurança alimentar dos produtos, em particular no que se refere à produção de soluções de embalagem “seguras” para o sector alimentar. Em 2015, a Gráfica Ideal obteve a Certificação de Cadeia de Custódia FSC, segundo os requisitos da norma FSC-STD-40-004 V2-1, a norma de certificação florestal mais reconhecida internacionalmente, garantindo que os produtos com a marca FSC cumprem princípios e critérios que incluem os mais elevados benefícios sociais e ambientais. Em 2017 a empresa iniciou um novo ciclo de forte investimento na expansão e requalificação do negócio, apoiados por um programa de incentivo Portugal 2020, focando o investimento nas novas tecnologias de informação rumo ao desígnio nacional da Indústria 4.0, implementando uma solução vertical ao nível do ERP melhorando e automatizando os processos. No ano anterior a empresa de Águeda concluiu o aumento da área fabril passando de 10.000m2 de área coberta para os actuais 20.000m2.

Hoje em dia conhecer em detalhe o custo das “coisas”, antes, durante e após o processo produtivo de forma automática, passou a ser possível

mar no processo de fabrico. Só as indústrias “inteligentes” serão capazes de levar a personalização de cada cliente, adaptando-se as suas necessidades. QUANTO TEMPO PASSOU DESDE A DECISÃO ATÉ À IMPLEMENTAÇÃO TOTAL DO ERP?

A implementação de um novo ERP, transversal a toda a organização é um processo longo que acarreta um enorme desafio, gerando tensão e uma enorme pressão em toda a organização. Em 2018 decidimos que tinha chegado o momento para que cada um, individualmente e coletivamente, “reflectíssemos” sobre a qualidade da nossa informação e qual seria o seu futuro. Esta reflexão conjunta levou-nos a uma aposta na Sistrade como parceiro para a implementação do novo ERP. Hoje em dia conhecer em detalhe o custo das “coisas”, antes, durante e após o processo produtivo de forma automática, passou a ser possível.


ENTREVISTA GRÁFICA IDEAL

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CERTIFICAÇÕES • NP EM ISSO 9001:2008 • QUALITY MANAGEMENT SYSTEM • NP EM ISSO 22000:2005 + PAS 223 • FOOD SAFETY MANAGEMENT SYSTEM • PAS 223:2011 • FOOD SAFETY MANAGEMENT SYSTEM • FSC • RESPONSIBLE FOREST MANAGEMENT • PEFC • PROMOTING SUSTAINABLE FOREST MANAGEMENT • ISO 12647-2:2004 • BRC CERTIFICATION (CONCLUSÃO 4º TRIMESTRE 2020)

relutância em abandonar as folhas de cálculo, o que é um exemplo paradigmático deste problema. Outro desafio importante passou pelo sistema antigo e o momento certo e planado para que este fosse desactivado. Tudo isto é uma maneira de “forçar” o colaborador a sair da sua zona de conforto e aprender algo novo. ESSA RESISTÊNCIA À MUDANÇA PASSA SOBRETUDO POR ALGUNS ASPECTOS PRINCIPAIS. QUAIS?

NESSA TOMADA DE DECISÃO SOBRE O ERP, QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS DESAFIOS QUE ENCONTRARAM?

No início do projecto, identificámos, em conjunto com a Sistrade, as 5 principais ameaças e que passavam pela própria implementação de um novo ERP que acabava por não requer esforço, dedicação nem exigir recursos. Depois o acto de desvalorizar que passa pela tendência natural para resistir à mudança por parte dos nossos colaboradores, e as dificuldades que podem acontecer pela manutenção de velhos hábitos. Há sempre uma certa

Todos os departamentos devem estar cientes da importância de passar apenas informação correcta

Os colaboradores podem não ter interesse em conhecer o software a fundo nem dominá-lo na perfeição, não querer perceber a importância dos dados correctos, principalmente ao migrar para um novo ERP. Todos os departamentos devem estar cientes da importância de passar apenas informação correcta e aproveitar para limpar erros do passado; Um aspecto relevante é que em várias situações se presume que os clientes compreendem os problemas que podem surgir a seguir à implementação. Dificilmente alguma empresa se pode dar a esse luxo. Com esta “clareza” todos na Gráfica Ideal ficámos a conhecer as dificuldades que iriamos encontrar e isso foi decisivo. Este processo foi longo e duro, mas administração esteve sempre presente, participando e interagindo, lado a lado, com todos os departamentos, tomando decisões conjuntas com cada “um” individualmente e colectivamente. Hoje é muito gratificante poder olhar para a qualidade da informação que temos para oferecer aos nossos clientes.


A GRÁFICA DESTA EDIÇÃO

QUEM É A GRAFISOL? A Grafisol é uma empresa fornecedora de serviços de impressão que tem por missão dar vida aos trabalhos dos seus clientes. O sucesso de cada cliente é também o sucesso da Grafisol e, por isso a empresa aposta na formação da sua equipa, nos métodos e processos de impressão e no investimento em tecnologia inovadora e que, garante qualidade, rapidez e um serviço de excelência. Com uma equipa altamente motivada, com paixão pelo que faz, a Grafisol é hoje uma das mais destacadas empresas fornecedoras de impressão a nível nacional e mesmo internacionalmente, onde tem vindo a conquistar clientes de relevo. Os clientes da Grafisol encontram na área comercial muito mais do que uma fonte de orçamentos para cada trabalho com a oferta de um serviço de consultoria na procura de soluções, de novos substratos e de opções de impressão. O know how acumulado ao longo de anos de actividade permite à empresa manter uma relação privilegiada com os seus clientes que, passa por uma parceria informal, impulsionada por toda a equipa que veste a camisola e se dedica inteiramente a cada trabalho como se fosse único. A conjugação da oferta de todos estes itens têm tornado a Grafisol numa referência para clientes directos, na área do marketing e publicidade, edição e organismos públicos.

ÁREAS ONDE É ESPECIALISTA

PRÉ-IMPRESSÃO

IMPRESSÃO DIGITAL IMPRESSÃO OFFSET

ACABAMENTOS

Queremos sobretudo dar uma resposta eficaz aos nossos clientes. Queremos que cada cliente encontre na Grafisol uma resposta à altura das suas expectativas e que cada trabalho corresponda ao pretendido. Para que isso seja possível, colocamo-nos ao lado dos clientes e deixamos de ser um fornecedor, para ser um parceiro no seu negócio, procurando as melhores soluções, numa perspectiva de atingir a melhor relação qualidade/preço, sendo produtivos, eficientes e cumprindo prazos, algo tão importante para que os nossos clientes tenham sucesso. Sabemos que quando os nossos clientes atingem os seis objectivos, a Grafisol cumpriu bem a sua missão! Para que tudo isto seja possível, valorizamos o bom ambiente de trabalho e todos os que “vestem a camisola” da Grafisol, com elevados níveis de motivação que se traduzem em produtividade e eficiência.

RUI FREIRE & JOÃO FREIRE partners

Sempre nos preocupámos em investir nas mais recentes tecnologias e não podia ser de outra forma, quando queremos oferecer os mais avançados métodos e processos de impressão. O mercado tem muita oferta de empresas fornecedoras de serviços gráficos, mas na Grafisol trabalhamos com paixão e isso, faz toda a diferença!

Na Grafisol adoramos desafios e, estamos sempre disponíveis para que cada novo projecto nos coloque à prova.


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A GRAFISOL E A RELAÇÃO COM OS CLIENTES COMPROMISSO

A relação com os nossos clientes tem por base rigor e o profissionalismo. Queremos ser os parceiros ideais!! Privilegiamos um aconselhamento e acompanhamento personalizado, em que a relação cliente-fornecedor é fortalecida pela qualidade que a GRAFISOL impõe nos trabalhos produzidos.

RIGOR

Com equipas bastante experientes e vocacionadas nos vários serviços que dispomos (pré-impressão, impressão, acabamento), confiamos claramente na qualidade do resultado obtido.

INOVAÇÃO

A capacidade de produção instalada a nível de impressão offset e digital bem como a nível de equipamentos de acabamento, permite-nos responder aos mais exigentes e desafiantes prazos de entrega, sempre com a mais elevada qualidade.

EMPENHO

A pontualidade ao nível da entrega dos trabalhos prende-se com uma eficiente gestão dos recursos de impressão e acabamento. Sempre que necessário, esticamos a produção à capacidade máxima de 24 horas diárias e cumprimos 3 turnos diários. O nosso empenho e dedicação é motivado pelos objectivos dos clientes.

TIPOS DE TRABALHOS CATÁLOGOS / REVISTAS LIVROS / MANUAIS ESCOLARES EMBALAGENS / EXPOSITORES ACABAMENTOS ESPECIAIS ENCADERNAÇÃO / PERSONALIZAÇÃO

CONTACTOS +351 219 158 150 geral@grafisol.pt orcamentos@grafisol.pt

Rua das Maçarocas Abrunheira Business Center nº03 Abrunheira 2710-056 Sintra

EQUIPAMENTOS IMPRESSÃO DIGITAL IMPRESSÃO OFFSET ACABAMENTO ESPECIAL


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IMPRESSÃO E DECORAÇÃO

O E-COMMERCE E O RETALHO Um terço dos consumidores afirma que está a fazer menos compras em loja mas as lojas físicas podem oferecer muito mais.

O

CRESCIMENTO DO E-COMMERCE já transformou o cenário do retalho e, com a previsão de um crescimento anual na ordem dos dois dígitos para a próxima década , esta força disruptiva não dá sinais de abrandar. No entanto, quase um terço dos consumidores afirma fazer compras em lojas com menor frequência , cerca de 90% das vendas a retalho a nível global ainda acontecem em lojas físicas , o que reflete um apelo a longo-prazo tanto para vendedores, como para consumidores. Para os retalhistas, as lojas físicas desempenham um papel nas vendas de cerca de 79% e são excelentes a converter o interesse em vendas e a aumentar o valor . Para os consumidores, comprar numa loja oferece algumas coisas que o digital não pode oferecer: a atmosfera, o atendimento presencial e a possibilidade de ver e experimentar os produtos. Na perspectiva do consumidor, comprar é sobre a experiência do cliente, não sobre canais. É por isto que a transição dos consumidores do comércio em lojas para o e-commerce não significa o fim do retalho físico. Na verdade, ela está a levar à transformação do re-

talho físico numa experiência imersiva e a abrir portas para os fornecedores de serviços de impressão especializados. O NOVO PAPEL DO RETALHO FÍSICO

A maioria dos retalhistas que continua a prosperar são aqueles que abraçam estratégias ‘multicanal’; focando-se em oferecer uma experiência de cliente uniforme em todos os canais em que marcam presença – lojas físicas, catálogos, e-commerce, mobile, redes sociais e outros. Neste cenário ‘multicanal, os pontos de contacto físicos e digitais devem complementar-se de forma a proporcionar uma experiência unificada. A combinação deste factor com a expetativa do cliente em obter uma maior personalização e a sua preferência por experiências e não coisas, está a levar a uma mudança fundamental no papel das lojas físicas. As marcas de retalho inteligentes capitalizam a capacidade das suas lojas de atrair os clientes com as experiências emocionais e multissensoriais que lhes faltam nas compras online. Para os profissionais de design e os fornecedores de serviços activos em decoração para retalho, o novo papel do retalho físico representa uma oportuni-

dade entusiasmante para criar espaços onde os clientes queiram passar tempo. DA LOJA FUNCTIONAL A UMA EXPERIÊNCIA DE MARCA IMERSIVA

O ‘retailtainment’ e a ‘economia da experiência’ são conceitos que surgiram há quase três décadas, mas que só começaram a transformar o panorama do retalho nos últimos 10 anos. Com os retalhistas a competir cada vez mais na perspectiva do ‘tempo bem gasto’ , em vez de apenas oferecerem produtos ou serviços, o panorama do retalho aproxima-se cada vez mais dos ambientes do género ‘showroom’, que encorajam os clientes a experimentar produ-


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O PAPEL VITAL DA DECORAÇÃO NO RETALHO IMERSIVO

Albert Ferré Canon Internacinal

Oferecer tanto ambiente como apelo sensorial, a decoração de interiores é um aspecto crucial a considerar quando se procura criar uma experiência imersiva que encoraje os clientes a despender tanto tempo como dinheiro nas lojas. 59% dos compradores quer um ambiente convidativo na loja e 51% dos consumidores tem maior probabilidade de comprar marcas cujas lojas sejam ‘interessantes ou diferentes’, subindo este número para 63% para consumidores com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos . IMPULSIONAR O FOOTFALL

Os retalhistas que procuram encorajar as visitas repetidas dos seus clientes e também atrair novos clientes precisam de actualizar o ambiente das suas lojas com regularidade, de forma a mante-las visualmente aliciantes, acompanhar as tendências da moda e manter o factor surpresa para encorajar o footfall. Por outro lado, as decorações de interior ‘cansadas’ podem, rapidamente, fazer com que os clientes se desinteressem e procurem a competição. ENCORAJAR O TEMPO DE PERMANÊNCIA

tos, ou lojas em que cafés, eventos ou workshops convidam os consumidores a demorar-se. A marca de ciclismo Rapha, por exemplo, chama ‘clubes’ às suas 22 lojas espalhadas pelo mundo. São cafés que exibem ciclismo ao vivo, têm programas de eventos e passeios e também vendem as roupas e acessórios de luxo da marca . As lojas de comida italiana da marca Eataly oferecem um espaço em que as pessoas podem comer, fazer compras e aprender sobre a cozinha italiana, combinando alimentos e utensílios de cozinha com um café, um restaurante e uma escola de cozinha em mais de 20 lojas a nível global .

A decoração das lojas físicas e dos espaços de retalho ‘pop-up’ estão a tornarse numa parte importante da experiência do consumidor

A decoração das lojas físicas e dos espaços de retalho ‘pop-up’ estão a tornar-se numa parte importante da experiência do consumidor. Para além de assegurar que as compras em loja são consistentes, em termos visuais, com todos os outros pontos de contacto onde os clientes interagem com uma marca, a decoração tem uma capacidade sem paralelo de criar uma atmosfera convidativa e de tornar o espaço um local agradável para passar o tempo. De facto, a menos que uma marca queira, especificamente, priorizar a conveniência, os melhores designs de loja são os que fazem os clientes querer ficar. É por esta razão que cada vez mais vemos a decoração a ser utilizada para criar uma experiência de marca e encorajar o tempo de permanência, mais do que para levar directamente a vendas. Se olharmos para o retalho de roupas para criança, temos exemplos que vão


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CANON ALBERT FERRÉ

incentivam à partilha nas redes sociais – desde áreas construídas propositadamente para lá serem tiradas selfies, a provadores com interesse potencial para serem fotografados e partilhados. Por exemplo, o armazém Selfridges, em Londres, promove “selfie sticks e cenários dignos do Instagram” nos provadores do seu Designer Studio, no terceiro andar. Este fenómeno também exige que os interiores sejam actualizados regularmente, para que se mantenham novos e relevantes. A OPORTUNIDADE PARA A IMPRESSÃO

desde a marca francesa Bonpoint , cuja loja é como uma casa de bonecas em tamanho real, até à marca espanhola SuperMoments’, cuja loja em Valência é um parque infantil que passa pelos vários expositores . Em ambos os exemplos, a decoração está, simultaneamente, a criar uma experiência que reflete a ‘personalidade’ das marcas e também a encorajar os consumidores a passar mais tempo no ambiente da loja. POSSIBILITAR EXPERIÊNCIAS CONECTADAS

A inspiração para compras de quase metade dos consumidores, hoje em dia, vem das redes sociais , mas o seu poder é ainda maior quando consideramos que a fonte de informação mais persuasiva para os compradores são as recomendações da família e amigos - são eles que compõem a maioria das redes sociais dos consumidores! Por isso não é uma surpresa que os retalhistas estejam a tentar atrair os consumidores através das redes sociais enquanto estão na loja. Os compradores que utilizam dispositivos móveis tiram mais fotografias em loja, por isso os retalhistas estão a incorporar elementos de design que

Os retalhistas estão a incorporar elementos de design que incentivam à partilha nas redes sociais

Os retalhistas precisam de soluções pragmáticas que possam criar um ambiente específico ou reflectir o que está ‘na moda’, mas com o mínimo de disrupção e desperdício e, muitas vezes, com restrições de orçamento rígidas. Isto vai de encontro aos pontos fortes da impressão digital em termos de flexibilidade, prazo de entrega, rentabilidade e diversidade de materiais. Por sua vez, isto cria oportunidades entusiasmantes para os fornecedores de serviços de impressão, quer estejam na área da decoração de retalho através de um histórico de produção de displays gráficos de retalho, ou tenham experiência em decoração noutros sectores, como o hoteleiro. Com os meios contemporâneos, a impressão digital e as tecnologias de acabamento, os fornecedores de serviços de impressão conseguem oferecer uma gama diversa de aplicações de decoração de retalho criativas e funcionais, desde papéis de parede personalizados e expositores e funcionalidades ‘pop-up’, até renovações de retalho que incluam revestimentos de parede, grafismo para janelas e chão e decoração de superfície com a marca, em balcões, portas de provadores e afins. A capacidade dos fornecedores de serviços de impressão para concretizar a visão criativa do proprietário da marca e garantir que os elementos da decoração podem aguentar as tensões físicas do ambiente de retalho, deveria significar que a decoração impressa personalizada é um elemento-chave em criar experiências em loja mais acolhedoras, imersivas e cativantes.


colour is everything

WHITE is more

SÉRIE PRO Pro9

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A Série PRO produz impressões criativas com cores vivas e alta qualidade. As impressoras Pro9542 SRA3 e o modelo Pro1050 para impressão de etiquetas permite, além do tradicional CMYK, o uso do branco como a quinta cor, oferecendo mais flexibilidade e aumentando as opções ao nível do design. O branco pode ser usado para criar novos e atraentes designs em papeis coloridos ou como fundo em suportes transparentes para reforçar a capacidade de comunicação da mensagem. As cores são poderosas...mas o branco é mais!

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XEROX FUTURO DO TRABALHO

XEROX REVELA ESTUDO SOBRE O “FUTURO DO TRABALHO” 82% dos trabalhadores deverão voltar ao escritório entre 12 a 18 meses.

E

STA É A CONCLUSÃO DO ESTUDO “FUTURE OF WORK” REALIZADO PELA XEROX a 600 líderes de TI que partilha-

ram as suas prioridades pós-COVID-19 para garantir um ambiente de trabalho flexível. A Xerox Corporation publicou os resultados de uma pesquisa de mercado onde revela que 82% da força de trabalho prevê, em média, regressar ao local de trabalho entre 12 a 18 meses. Outro dado muito relevante é que 34% dos decisores de TI estão a desenhar projectos para acelerar a transformação digital das organizações, reforçando a convicção de que é geralmente nos momentos de maiores desafios que as empresas operam as maiores transformações. O que não estava previsto era que a força impulsionadora dessa mudança fosse a maior pandemia da era moderna. Ainda e segundo este estudo recente, não é de todo surpreendente que na preparação para o regresso ao local de trabalho tradicional, as empresas estejam a investir em novos recursos e ferramentas para suportar uma força de trabalho que passará a ser híbrida e que estará num misto de trabalho remoto e no escritório.

As empresas estão a investir em novos recursos e ferramentas para suportar uma força de trabalho que passará a ser híbrida e que estará num misto de trabalho remoto e no escritório

Os dados recolhidos apontam para que exista um aumento de 56% nos orçamentos de tecnologia como resultado da situação causada pela Pandemia do COVID-19. “Future of Work”, estudo da Xerox, foi realizado pela empresa de pesquisa independente Vanson Bourne, e entrevistou 600 decisores de TI nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e França, em organizações com pelo menos 500 funcionários. Os entrevistados relataram desafios causados pela súbita transição para o trabalho remoto, com 72% a confirmar que não estavam totalmente preparados do ponto de vista da tecnologia. Além da tecnologia (29%), os pontos mais negativos durante o período de teletrabalho, foram a quebra da comunicação entre equipas/ colaboradores (26%) e a dificuldade em manter o foco (25%). “Embora não haja dúvida de que a pandemia do COVID-19 mudou a forma como trabalhamos, a nossa pesquisa descobriu que, com o tempo, muitas empresas pretendem ter a maioria dos colaboradores de volta ao ambiente de escritório. Isto porque consideram que existem vários benefícios, incluindo a melhoria da comunicação e maior velocidade na tomada de decisões.”, afirma José Esfola, director geral da Xerox Portugal. “Ao mesmo tempo, a saída repentina do local de trabalho físico e a passagem para o teletrabalho expuseram lacunas tecnológicas que exigem investimentos novos ou adicionais nos próximos meses”.


XEROX FUTURO DO TRABALHO

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Mas existiram mais dificuldades. 35% dos entrevistados afirmaram que os seus principais desafios foram o suporte remoto de TI, 26% indicaram que a dificuldade maior foi ter as soluções inadequadas de fluxo de trabalho, 22% apontaram não ter as ferramentas de comunicação e colaboração necessárias e 10% concluíram que não ter soluções baseadas na cloud impossibilitaram o acesso à informação e o trabalho colaborativo. ACESSO À INFRAESTRUTURA DE IMPRESSÃO

O estudo realizado revelou que 85% dos líderes ou decisores de negócios perderam o acesso ao uso das suas impressoras de escritório tornando visível a necessidade das empresas procurarem investir em novas tecnologias capacitadas com recursos adicionais. AS PRIORIDADES DE COMPRA DE TECNOLOGIA ESTÃO A MUDAR PARA MELHOR APOIAR OS COLABORADORES. UM BREVE RESUMO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS DO ESTUDO “FUTURE OF WORK”:

As empresas planeiam voltar a ter a maioria dos colaboradores no escritório, embora as políticas de teletrabalho tenham vindo para ficar 33% dos entrevistados afirmaram que antes da imposição do trabalho em casa, a segurança e a privacidade da rede/dados eram a maior preocupação com uma força de trabalho remota e 24% indicaram ser a produtividade dos colaboradores que os preocupava. Para 16% o maior desafio era a infraestrutura tecnológica. Essas preocupações, juntamente com a crença de 95% dos entrevistados de que a comunicação pessoal é importante para o desenvolvimento pessoal e para o desenvolvimento de talentos, a generalidade dos entrevistados acredita que o trabalho remoto generalizado não substituirá o trabalho realizado no local de trabalho mais tradicional. No entanto, agora que as empresas estão mais à vontade com o trabalho remoto, as atitudes e políticas dos decisores de TI estão a mudar, com 58% a planear mudar as políticas de teletrabalho e programando desde já a necessidade de apoiarem uma

Apenas 28% das empresas confirmaram que estão totalmente preparadas para o teletrabalho

força de trabalho híbrida (num misto de teletrabalho e de trabalho no escritório). URGÊNCIA DA PASSAGEM REPENTINA PARA TELETRABALHO REVELOU LACUNAS TECNOLÓGICAS

A rápida transição para teletrabalho foi difícil para a maioria das empresas, com apenas 28% a confirmarem que estavam totalmente preparadas e 29% a indicar que a tecnologia foi ou ainda é o seu maior desafio.

Como resultado das lacunas tecnológicas evidenciadas por ter uma força de trabalho principalmente remota, 70% dos decisores de TI estão a reavaliar os seus investimentos em recursos que permitam a utilização ou acesso remoto ou híbrido (de utilização remota e no escritório). A relevância da utilização da cloud tomou igualmente um novo impulso com 65% das empresas a colocarem essas soluções nas prioridades dos investimentos, com destaque para o software de colaboração (52%). Hardware como laptops e impressoras serão alvo de outra avaliação importante pois as empresas consideram-nas ferramentas essenciais quando se trata de tecnologia, produtividade e experiência geral de trabalho. METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada a 600 entrevistados localizados nos EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e França e foi realizada pela empresa de pesquisa independente Vanson Bourne em maio de 2020. Os entrevistados são decisores de TI de organizações com pelo menos 500 funcionários de vários sectores de atividade.


TECNOLOGIAS

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TEMA DE CAPA O PODER DA TECNOLOGIA

NO MERCADO DA

IMPRESSÃO A tecnologia faz de nós melhores ou piores empresários?

A

DISCUSSÃO ESTÁ LONGE DE SER NOVA E REMONTA À REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. ATÉ QUE PONTO PODEMOS OU DEVEMOS OLHAR PARA A TECNOLOGIA COMO ALGO QUE INFLUENCIA A NOSSA VIDA PROFISSIONAL, E SOCIAL, DE FORMA POSITIVA OU NEGATIVA? QUAL SERÁ A RESPOSTA CERTA PARA UMA PERGUNTA QUE LEVANTA QUESTÕES PROFUNDAS E COMPLICADAS DE AVALIAR?

É, na verdade, uma pergunta que levanta muitas outras questões, com respostas que variam muito na forma de estar e entender a tecnologia e qual o seu papel no nosso dia-a-dia. Antes sequer de procuramos a tal resposta certa à primeira pergunta, temos de ter a capacidade de descobrir ou procurar pelas perguntas certas. Uma das primeiras perguntas que podemos colocar é, também uma das mais básicas. Ao longo das últimas décadas, a tecnologia melhorou ou piorou as nossas vidas? Parece uma pergunta simples, mas não é. De certo que em muitas situações já pensou algo do género, “antigamente as coisas eram bem mais simples!” De facto, nos dias que correm o mundo está mais compli-


TEMA DE CAPA O PODER DA TECNOLOGIA

cado, sobretudo graças às evoluções tecnológicas, não só no que concerne à evolução pura e dura, mas da sua acessibilidade. A tecnologia ajuda a democratizar, o que significa que mais pessoas e empresas têm acesso aos mesmos recursos, o que cria maior concorrência e competitividade. Actualmente, imprimir uma página, um jornal, uma revista ou um livro não só é muito mais barato do que há 20 anos, como também é mais rápido e com melhor qualidade. E isto é o resultado mais directo da evolução tecnológica, mas também se torna mais difícil gerar negócios e margens. Portanto, o que é que poderá fazer a diferença na hora de gerar o negócio e a margem que a evolução tecnológica reduziu? A resposta é tão óbvia quanto complicada de responder. Criatividade! A resposta é óbvia porque na verdade sabemos que a diferenciação é mesmo isso, diferenciação, ou seja, ser diferente, destacar-se por entre a multidão. E isto por si só, é também uma missão cada vez mais complicada de atingir porque, lá está, hoje em dia, todas as empresas procuram diferenciar-se. Também aqui a competitividade é gigante.

Hoje em dia, todas as empresas procuram diferenciar-se. Também aqui a competitividade é gigante

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Coloca-se então a próxima pergunta: Como podemos ser criativos e verdadeiramente diferenciadores? Arriscaríamos dizer que a resposta será a informação. Estamos na era da informação, e não é por acaso. É absolutamente vital ter o máximo de informação possível, sobretudo, e mais ainda, ter a informação certa. De análises de produtividade de uma equipa, à ficha técnica de um novo equipamento ou velho equipamento, será a informação certa que vai permitir ao decisor encontrar a resposta que precisa. A tecnologia é apenas um elemento executivo no processo. A capacidade de criar e diferenciar-se está em cada elemento humano das nossas empresas. Mas é preciso ter a informação certa. Mais do que nunca devemos investir na aquisição de informação e conhecimento sobre processos, equipamentos, novas tecnologias. E vale a pena investir em alcançar a informação certa, sob pena de termos de pagar um custo demasiado elevado com uma decisão errada. A vida não é senão um encadeamento de decisões, e todos nós já questionámos sobre como teríamos decidido de forma diferente se, a dada altura, tivéssemos mais informação!


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XEROX ADAPTIVE CMYK+ KIT

XEROX APRESENTOU

O NOVO ADAPTIVE CMYK+ KIT PARA A VERSANT

C

OM O ADIAMENTO DA DRUPA A XEROX DECIDIU NÃO PARTICIPAR NA EDIÇÃO DO PRÓXIMO ANO e

desenvolver outro tipo de acções e actividades de proximidade que levem as suas novidades ao público alvo que pretende, dentro da área de impressão. Além da Xerox também outros fabricantes decidiram estar ausentes do maior certame do mundo gráfico e por isso esperam-se novidades que nos indiquem como serão criados mecanismos que “substituam” esta não aposta na drupa. Segundo Paulo de Carvalho, da Xerox Portugal, há outros novos meios de passar a mensagem junto dos clientes e há sobretudo uma adaptação aos novos tempos, bem como outras formas de comunicação. “ Durante o confinamento experimentámos novas abordagens e formas de estar em contacto com os clientes.” Um dado curioso refere-se ao facto da Xerox ter vendido alguns equipamentos durante o período de pandemia em que os clientes viram e “experimentaram o seu desempenho apenas de forma virtual, através de plataformas onde puderam enviar ficheiros, assistir à sua execução e receber depois essas impressões na sua casa para atestar da qualidade dos equipamentos. Sobre a comercialização da Versant

Mais de um milhão de cores, a mesma máquina. Foi desta forma que a Xerox apresentou, via zoom este kit que seria suposto ter sido revelado ao mercado aquando da drupa 2020 que acabou por ser adiada para 2021.

180, Paulo Carvalho referiu durante a apresentação que “este é um equipamento com relevância e receptividade no mercado, sendo mesmo, na minha opinião, um dos equipamentos mais apetecíveis para a indústria gráfica nacional”. Acerca do tralho de promoção que a Xerox tem feito, Paulo Carvalho referiu a oferta de diferentes alternativas de tecnologia CMYK PLUS, o que é uma aposta forte. Paulo Carvalho fez referência a um estudo que indica que os clientes estão disponíveis para pagar entre mais 24 a 89 por cento para ter acesso a trabalhos que usem cores especiais A versatilidade a nível dos suportes de impressão, papéis, cartolinas, altas gramagens, suportes sintéticos, novos suportes, além de surpreender os clientes acabou por surpreender a própria Xerox. Em termos de potencialidade, é a flexibilidade que é mais referenciada por ser muito significativa. “Podemos usar cada uma destas cores como cor directa ou combinar as cores num única passagem e, a transicção de prata para ouro ou clear ou fazer o “over print”, uma segunda passagem de impressão, imprimir CMYK em cima de ouro e prata e ter efeitos metalizados. Em termos de fluorescentes, é possível trabalhar com as três opções ou combinar as cores e chegar a novas cores fluorescentes.


Podemos usar cada uma destas cores como cor directa ou combinar as cores num única passagem

Esta incrível versatilidade de retirar o kit CMYK e colocar o kit Vivid ou fluorescente está disponível, ao serviço do operador, num armário acoplado à área de impressão”. Para clientes que tenham maior volume a Xerox aconselha um equipamento dedicado para CMYK e cores fluorescentes. Este Kit está disponível para todos

A versatilidade a nível dos suportes de impressão, além de surpreender os clientes acabou por surpreender a própria Xerox


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os clientes que já têm o equipamento, implementado juntamente com o RIP da FIERY e que não tem custo adicional. Também está disponível para designers e criativos um guia para ajudar a tirar partido e conceber um espectro alargado de cores. Para quem não tem tanto à vontade nesta matéria, há um freeflow, que simplifica o trabalho para qualquer empresa que aposte nesta tecnologia. Em termos de ferramentas, a Xerox disponibiliza uma que apura custos e avalia a parte económica dos trabalhos, e apura coberturas, mancha de impressão, etc, o que é sempre interessante para as empresas que querem ganhar notoriedade, ter acesso a uma tecnologia flexível no dia a dia e que pode aumentar o volume de negócios, captar trabalhos e melhorar as margens. Paulo Carvalho terminou a sua apresentação a revelar a sua certeza de que “a Versant 180 vai ganhar interesse adicional por parte do mercado porque quem já investiu mostra-se muito satisfeito.”

XEROX ADAPTIVE CMYK+ KIT

Mais de um milhão de cores com o novo Xerox Adaptive CMYK+ Kit para a Xerox Versant® Para quem não tem tanto à vontade nesta matéria, há um freeflow, que simplifica o trabalho para qualquer empresa que aposte nesta tecnologia

Sete novas cores e a mesma impressora, proporcionam aos fornecedores de serviços de impressão o acesso económico a um mercado altamente lucrativo do Beyond CMYK. A Xerox anunciou a nova solução Xerox Adaptive CMYK+ Kit para a Xerox Versant, o primeiro kit de tecnologia adaptável no mercado de produção digital que adiciona sete cores especiais a uma impressora de produção já existente, permitindo criar realces instantâneos na impressão digital. O conjunto transforma uma Xerox Versant 180 Press de quatro cores numa impressora Beyond CMYK de 11 cores capaz de criar um milhão de tonalidades diferentes ao adicionar o ouro, prata, branco, transparente e fluorescentes de amarelo, magenta e cyan. O realce digital da impressão está projectado para ser um mercado de 25 mil milhões de dólares dos EUA., mas o acesso a essa oportunidade geralmente requer um investimento grande numa nova impressora com capacidade para imprimir para além do CMYK. O Xerox Adaptive CMYK + Kit para a Versant proporciona aos fornecedores de serviços de impressão a possibilidade de simplesmente trocar os toners para imprimir cores e realces que aumentam a rentabilidade e fornecem margens mais elevadas sem ser necessária uma nova impressora. “O Versant CMYK+ Adaptive Kit proporciona o que os fornecedores de impressão precisam – a capacidade de fornecer ofertas de valor acrescentado com um investimento reduzido,” afirmou Paulo Carvalho, Production Business Manager da Xerox Portugal. “O kit Versant expande ainda mais o Beyond CMYK, tornando o portfólio da Xerox ainda mais líder de mercado, ao fornecer aos nossos clientes a oportunidade de oferecer realces de impressão digital, normalmente apenas disponíveis em fornecedores de serviços de impressão de grandes volumes.” De acordo com a Keypoint Intelligence, os fornecedores de serviços de impressão podem aumentar as margens de lucro com a produção de aplicações com realces digitais entre 50 e 400 por cento, comparativamente com a impressão comum. Para além disso, a impressão promocional, tal como material de marketing, brochuras, cartões de visita e sinalética, são as categorias de aplicações mais comuns para orçamentação. A Xerox Versant 180 é adequada e foi concebida exclusivamente para tais utilizações, para que os fornecedores de serviços de impressão possam converter, aprimorar e adicionar valor mais facilmente nos trabalhos comuns e assim aumentar a facturação e o lucro. O Xerox Adaptive CMYK+ Kit para a Xerox Versant possui três opções: o Xerox Vivid Kit (ouro, prata, branco e transparente), o Xerox Fluorescent Kit (cyan, magenta e amarelo) – ou a combinação Xerox Vivid + Fluorescent Kit para todas as 11 cores. O kit adaptável trabalha com versões EFI DFE da Versant 180 e da Versant 180 com Performance package). Sobre a disponibilidade para comercialização, o Xerox Adaptive CMYK+ Kit para a Xerox Versant está disponível para encomendas desde 20 de Julho de 2020.


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A B&K Offsetdruck GmbH, com sede em Ottersweier, investiu num pacote completo da Heidelberg, composto por duas das mais recentes Speedmaster XL 106, geração 2020, e, um contrato Subscription Smart com armazém à consignação.

A

O FAZER ISTO, A EMPRESA ENCONTRA-SE BEM POSICIONADA PARA A DIGITALIZAÇÃO DOS SEUS PROCESSOS PORQUE QUER AUMENTAR A EFICIÊNCIA GERAL DOS SEUS EQUIPAMENTOS (OEE).

A B&K tem acesso directo aos vários serviços do Heidelberg Assistant através do portal digital. “A nova Speedmaster XL 106 vem encaixa-se perfeitamente neste ambiente digital. A resposta dos meus impressores tem sido entusiástica”, relata Jörn Kalbhenn, director geral e proprietário da B&K, resumindo a sua experiência com a primeira Speedmaster XL 106 recentemente instalada. A primeira máquina de impressão, do mundo, a dez cores com retroverso e com corpo de verniz impressiona logo desde o início com o seu conceito inovador de operação Push to Stop e os seus muitos assistentes inteligentes. Em particular, esta última geração Speedmaster fornece uma maneira sistemática de minimizar as perdas de tempo dependentes do processo e do operador e aumenta significativamente a sua eficácia - até à impressão autónoma. Os 220 colaboradores da B&K trabalham em dois turnos para produzir produtos como envelopes para revistas, incluindo Fokus, Bunte, Elle, Freundin e TV-Spielfilm, publicadas pela vizinha Editora Burda Verlag. As possibilidades oferecidas pelo corte-e-vinco e acabamento em linha, com tintas fluorescentes ou verniz drip-off, são amplamente


B&K SPEEDMASTER XL 106

utilizadas por esta empresa. Clientes industriais e agências da região e de toda a Europa continuam a valorizar a qualidade e a fiabilidade da entrega da B&K. Esta empresa é uma dos maiores fabricantes de autocolantes da Europa, produz livros escolares e livros de colorir para crianças. Desde que a produção total começou em junho, a Speedmaster XL 106 já possui mais de três milhões de folhas impressas. “Operamos com a máquina a uma velocidade de 18.000 folhas/h quer em frente quer em modo retroverso, o que significa que os trabalhos entram no acabamento e ficam prontos mais rapidamente para ser entregues no cliente . Isto faz com que economizemos até quatro horas por dia ”, explica Kalbhenn. Uma característica especial da impressora é a localização do retroverso logo após o quarto corpo de impressão, o que significa que é possível imprimir 4/4 cores, mais cores directas, mais verniz. Isto geralmente é usado para a produção de envelopes para editoras conhecidas. SITUAÇÃO VENCEDORA COM O SUBSCRIPTION SMART E O ARMAZÉM DE CONSIGNAÇÃO.

A B&K foi um dos primeiros clientes a optar por um contrato de assinatura Smart, cobrindo os consumíveis das três máquinas de impressão- a nova máquina e as duas Speedmaster existentes - por um período de cinco anos. O processo de fornecimento é tratado a partir de um armazém local à consignação , que é operado pela Heidelberg. “Espero que este mé-

Desde que a produção total começou em junho, a Speedmaster XL 106 já possui mais de três milhões de folhas impressas

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B&K

OFFSETDRUCK INVESTE EM 2 SPEEDMASTER XL 106 DE ÚLTIMA GERAÇÃO


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A abordagem da Heidelberg como fornecedora de soluções completas ajusta-se perfeitamente a nós todo nos permita economizar tempo e dinheiro e que os nossos processos de compra e armazenamento melhorem - é uma situação em que todos saem a ganhar”, confirma Jörn Kalbhenn. O portal digital Heidelberg Assistent desempenha um papel crucial neste contexto. Ele fornece à B&K acesso digital a uma infinidade de serviços adicionais, como o material em stock que é gerido pelo fornecedor ou informações importantes em tempo real sobre o desempenho da empresa, além de oferecer acesso direto à Heidelberg eShop. Tanto a instalação da nova Speedmaster XL 106-10-P + L bem como o criação do armazém à consignação ocorreram em condições difíceis durante a pandemia do coronavírus, na primavera, e a equipa da B&K recebeu formação adequada. A parceria colaborativa possibilitou enfrentar este desafio. A nova Speedmaster XL 106 é um investimento de substituição, pois trocaram uma máquina de impressão, uma Speedmaster XL 105-10-P+L mais antiga. A segunda máquina encomendada que completa o pacote - uma Speedmaster XL 106-8-P+L da nova geração 2020 - também substituirá uma das impressoras mais antigas. A data da instalação concreta ainda não foi decidida e dependerá das perspectivas de futuros negócios . QUANDO A PAIXÃO ENCONTRA A INOVAÇÃO

A B&K foi eleita uma das empresas mais inovadoras de impressão em folha e impressão Web da Alemanha por uma revista alemã, e Jörn Kalbhenn foi eleito director geral do Ano de uma Empresa Gráfica em 2018. “Queremos usar o nosso entusiasmo e paixão e as melhores e mais económicas soluções para criar produtos inovadores e ajudar os nossos clientes nas suas actividades comerciais ”, refere Jörn Kalbhenn, explicando a sua motivação. No ano passado, a empresa comemorou o seu 50º aniversário. As grandes tiragens são produzidas em rotativa, enquanto a impressão offset folha-a-folha é usada para tiragens pequenas e médias. A tiragem média da nova Speedmaster XL 106 é de 50.000 a 60.000 folhas. Os números iniciais já mostram economias significativas, graças ao Wash Assistant

A B&K foi eleita uma das empresas mais inovadoras de impressão em folha e impressão Web da Alemanha por uma revista alemã, e Jörn Kalbhenn foi eleito director geral do Ano de uma Empresa Gráfica em 2018

e à redução do desperdício de papel. Os impressores estão encantados com as novas possibilidades técnicas e estão motivados a experimentar algo novo e gostam, sobretudo, de ter esta estação de trabalho inovadora. “Todas as nossas impressoras, com excepção das rotativas, são da Heidelberg, com quem compartilhamos um relacionamento profundo. A abordagem da Heidelberg como fornecedora de soluções completas ajusta-se perfeitamente a nós, pois significa que podemos melhorar o nosso valor agregado global”, refere Jörn Kalbhenn. “Até ao momento, trabalhamos em conjunto como equipa e optimizámos os nossos processos e o fluxo de trabalho para o digital”. Na pré-impressão, temos um CtP Suprasetter, na nova sala de impressão as novas máquinas alinham-se ao lado de uma Speedmaster XL 1058-P+L de 2009 e de uma Speedmaster XL 105-5+L de 2008, cada uma já imprimiu mais de 500 milhões de folhas. As máquinas que usamos no acabamento incluem 16 máquinas Stahlfolder com larguras de 36 a 112 cm, que fazem 6,5 milhões de dobras diariamente. Na secção de impressão digital, temos duas impressoras Versafire CP que produzem mailings personalizados para clientes de seguradoras, bancos e farmácias. Por sua vez, o fluxo de trabalho Prinect Production Manager integra os processos. As máquinas também estão integradas na rede de serviços da Heidelberg via Remote Access Plus.


HEAVY WEIGHTS

FINE ARTS

Onde o papel vai ao encontro dos desafios de impressão mais artísticos e criativos. Para além de uma gramagem mais alta, os papéis Inaset Heavy Weight – produzidos pela The Navigator Company – têm excelentes parâmetros ópticos e físicos. A sua brancura e brilho, bem como a sua rigidez e opacidade, permitem uma ampla gama de aplicações de impressão. Este é um mundo de possibilidades para ir ao encontro de toda e qualquer necessidade da indústria de artes gráficas.

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KONICA MINOLTA ACCURIOJET KM-1E

ACCURIOJET KM-1E É A NOVA SOLUÇÃO DE IMPRESSÃO DE JACTO DE TINTA UV B2+ DA KONICA MINOLTA

M

UITAS EMPRESAS GRÁFICAS, DE CORREIO DIRECTO, EDITORAS OU EMPRESAS DE IMPRESSÃO DE LIVROS beneficiaram das tecnologias

de jacto de tinta UV da Konica Minolta, nomeadamente na versatilidade de impressão em diferentes tipos de substratos. Um dos principais benefícios da AccurioJet KM-1e são as inúmeras possibilidades de expansão de negócio através de novas aplicações mais rentáveis. A Konica Minolta ampliou os benefícios da tecnologia de jacto de tinta UV de forma a maximizar a capacidade de impressão numa ampla variedade de suportes de impressão, incluindo substratos plásticos, películas transparentes, papel com estampagem, papéis metálicos, canvas e substratos sintéticos. A Konica Minolta AccurioJet KM-1e continuará a ajudar os clientes na procura de produtos de alto valor adicional que necessitam de uma produção de alta qualidade, compatibilidade de suportes e personalização. Neste contexto, a Konica Minolta colabora com o parceiro MGI de forma a incluir soluções de embelezamento de alto valor para a impressão, e com a tecnologia laser digital Mo-

Desde o seu lançamento na Drupa em 2016, que a AccurioJet KM-1 é reconhecida como a primeira escolha entre as impressoras digitais no formato B2+.


KONICA MINOLTA ACCURIOJET KM-1E

A AccurioJet KM-1e responde, assim, aos desafios actuais do mercado. É um pilar na estratégia global das empresas

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tioncutter de corte decorativo, que permitirá aos clientes absorver mais trabalhos e trabalharem directamente com as agências. Este modelo também beneficia da tecnologia Dot Freeze™ da Konica Minolta. O processo patenteado, conhecido como DFT, superou um dos desafios fundamentais da impressão a jacto de tinta ao congelar as gotas de tinta quando em contacto com o substrato. O resultado traduz-se em impressões perfeitas com uma excelente consistência de cor, incluindo em materiais offset standard sem necessidade de pré-tratamento ou da aplicação de um primário no processo de impressão. A AccurioJet KM-1e responde, assim, aos desafios actuais do mercado. É um pilar na estratégia global das empresas que permite novas oportunidades na era da digitalização e apoia uma tendência que se encontra em rápido crescimento, ou seja, a mudança da impressão offset para a impressão a jacto de tinta.

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ROLAND EJ-640 • TRUEVIS VF2-640

ROLAND LANÇA IMPRESSORA DE DECORAÇÃO EJ-640 DECO E TRUEVIS VF2-640 A Roland lançou a nova impressora EJ-640 DECO, disponível em toda a região EMEA e ainda a TrueVIS VF2-640.

C

ONCEBIDA ESPECIFICAMENTE PARA O MERCADO DA DECORAÇÃO DE INTERIORES, A EJ-640 DECO FUNCIONA COM INOVADORAS TINTAS À BASE DE ÁGUA. Esta impres-

sora EJ-640 é considerada segura e amiga do ambiente , dando resposta a várias exigências do mercado actual como a questão da sustentabilidade, saúde e segurança, personalização, economia e versatilidade. A solução é apelidada ideal para uma variedade de produtos de decoração personalizados incluindo papel de parede, abajures, estores e cartazes, além de grafismos para expositores, promoções de exteriores e mais. Para a empresa Print Hive, a Roland EJ-640 DECO é essencial para o seu serviço de impressão digital de papel de parede personalizado, fomentado pela sua ferramenta Online Designer. Esta permite aos clientes conceber o seu próprio papel de parede personalizado e visualizá-lo na sua própria casa, receber um orçamento sob medida e submeter um pedido em linha. “Assistimos a um crescimento significativo da procura de decoração nos mercados de retalho, comercial e doméstico”, afirma Chaz Dobson, director da The Print Hive Limited. “Após testar a EJ-640 DECO durante seis meses, passámos

totalmente de outra marca para a nova Roland relativamente a toda a nossa decoração e papel de parede. “Estamos convencidos pelos benefícios de uma solução à base de água, que obedece às exigências sanitárias e de segurança, sem condicionar a produtividade ou a qualidade. Estamos impressionados pela positiva com as rápidas velocidades de entrega da EJ-640 DECO - as impressões secam instantaneamente, sem ser necessária qualquer libertação de gases - e pelos baixos custos de produção quando comparados com soluções alternativas.” O TEMPO PERFEITO PARA UM DISPOSITIVO ESPECIAL

Ahlstrom-Munksjo, o principal fabricante de papel de parede para impressão digital sob a marca WallStar Digital, deu as boas-vindas à EJ-640 DECO da Roland. Jean-Loup Duran, director de ven-


ROLAND EJ-640 • TRUEVIS VF2-640

das, suportes digitais, não-tecidos na Ahlstrom-Munksjo, refere que “agora é o momento perfeito para um dispositivo especial de decoração. Todas as principais previsões consideram a decoração como um mercado robusto para o futuro, com uma previsão de 20% de crescimento ano após ano unicamente para o papel de parede digital. O mercado apreciará que um fabricante de impressoras considere a decoração como mais do que uma nova aplicação para tipos de tinta existentes e que tenha desenvolvido uma solução específica.” A impressora EJ-640 DECO da Roland está disponível em toda a região EMEA. ROLAND ELEVA A COR AO PRÓXIMO NÍVEL COM A TRUEVIS VF2-640

A Roland DG expandiu ainda mais a gama TrueVIS com a nova TrueVIS VF2-640, desenvolvida para oferecer uma reprodução de cores incrível e um desempenho excepcional em sinais, retroiluminados, cartazes, revestimentos de veículos e muito mais. Com base no sucesso das soluções de impressoras/cortadoras TrueVIS VG2 e SG2, a nova impressora a jacto de tinta de grande formato TrueVIS VF2-640 apresenta a tinta TR2 com certificação GREENGUARD Gold em Verde, Laranja, Branco e CMYKLcLmLk. Esta extraordinária gama de cores funciona em combinação com a nova gama True Rich Colour, predefinida para simplificar a combinação de tonalidades vibrantes com cinzentos neutros, gradações suaves e tons naturais da pele para alcançar uma qualidade de cor inigualável. Além disso, o software RIP e de gestão de impressão integrado, VersaWorks 6, foi concebido para simplificar o funcionamento, maximizando simultaneamente a potência da sua VF2-640. UM CONSTRUTOR DE NEGÓCIOS DE FÁCIL UTILIZAÇÃO

Um dos primeiros a adoptar a TrueVIS VF2-640 foi a WLM Design BV, um especialista em gráficos e vestuário de desporto automóvel baseado nos Países Baixos. O dono, Wisja Lamers conta que “temos utilizado a TrueVIS VF2-640

Um dos primeiros a adoptar a TrueVIS VF2640 foi a WLM Design BV, um especialista em gráficos e vestuário de desporto automóvel

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durante os últimos meses para produzir autocolantes personalizados e ficamos surpreendidos com o seu desempenho. A sua facilidade de manuseamento e capacidade de combinar cores spot é um benefício fantástico para nós e para os nossos clientes.” Paul Willems, director do Departamento de Desenvolvimento de Negócio e de Gestão de Produto, da Roland DG EMEA, acrescenta também que, “a TrueVIS VF2-640 é uma excitante adição que irá elevar o trabalho das empresas de sinalética e dos fornecedores de serviços de impressão. Como um dispositivo exclusivamente de impressão, a VF2-640 oferece a máxima flexibilidade aos utilizadores que desejem actualizar a sua impressora existente ou investir apenas na tecnologia de que necessitem. “Para uma série de aplicações, a TrueVIS VF2-640 irá levar a produção para o próximo nível, enquanto oferece cores espantosas. A adição de Verde, bem como de Laranja e Branco, permite realmente a criação de gráficos impressionantes.”


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HP INDIGO PORTFÓLIO

HP APOSTA EM PORTFÓLIO ALARGADO Apesar do adiamento da drupa 20202 a HP Indigo antecipou o leque de novidades que preparou para o evento de 2021.

p

ARA ALÉM DO PORTFÓLIO DE IMPRESSORAS, AS NOVIDADES DA HP PARA DRUPA INCLUEM SOLUÇÕES DE WORKFLOW, APLICAÇÕES INTEGRADAS NA CLOUD E “VALUE PACKS”, QUE PERMITIRÃO AOS UTILIZADORES DESSAS TECNOLOGIAS TEREM ACESSO A NOVOS RECURSOS E CAPACIDADES, PODENDO FAZER UPGRADE DAS SUAS IMPRESSORAS PARA A NOVA SÉRIE.

“Como a indústria exige maior qualidade e versatilidade de impressão, as soluções HP Indigo permitem que os fornecedores de serviços de impressão mudem facilmente do offset para o digital, mantendo os negócios no caminho do crescimento e de maior lucro, graças aos novos serviços que podem oferecer aos clientes”, afirmou Santi Morera, responsável pela área de negócios de soluções gráficas em Portugal e Espanha. Também Alon Bar-Shany, CEO da HP Indigo, afirmou que, “durante os últimos quatro anos, os clientes da HP Indigo praticamente duplicaram o seu volume de negócios, gerando mais de 15 bilhões de dólares de receita somente no ano passado, em resposta a 100 milhões de pedidos de impressão. As inovações do portfólio de produtos impulsionarão o crescimento das empresas durante a próxima década. A nossa filosofia de sucesso é baseada em inovação e automação. Estes dois princípios são essenciais na construção de um negócio lucrativo, na redução de resíduos e na preocupação real com o meio ambiente. No portfólio de produtos, estes princípios reflectem-se numa gama de produtos que proporcionam uma produtividade sem precedentes, novos níveis de qualidade e versatilidade, para inspirar uma criatividade ilimitada dos clientes e das marcas com quem trabalham.“

A próxima geração da impressora digital B2 mais vendida do mundo permite padrões de qualidade mais elevados

IMPRESSÃO COMERCIAL HP INDIGO 15K.

Este é o equipamento que permite dizer sim a qualquer aplicação, em qualquer substrato e em qualquer tiragem. A próxima geração da impressora digital B2 mais vendida do mundo permite padrões de qualidade mais elevados com novos modos de registo, definição, substratos mais espessos e novas tintas, expandindo a possibilidade de aplicação da série HP Indigo 10000. A impressora 15K oferece uma nova qualidade, com impressão em alta definição. HP INDIGO 100K.

A maior produtividade digital do mundo para o formato B2. Projectada para uma impressão con-


HP INDIGO PORTFÓLIO

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HP INDIGO 7K.

Com esta impressora a HP Indigo oferece infinitas aplicações com a mais ampla variedade de substratos e mais de 20 tintas especiais. 19 polegadas (SRA3 +), oferece uma ampla variedade de aplicações digitais de alto valor com uma faixa média de até 550 mícrons para embalagens especiais e com tintas especiais como HP Indigo ElectroInk, Branco Premium de alta opacidade, amarelo invisível para aplicações de segurança ou tinta ElectroInk Easy Release para aplicações exclusivas de raspagem. ETIQUETAS E EMBALAGENS FLEXÍVEIS HP INDIGO V12.

Para acelerar a transformação da impressão digital na indústria de embalagens flexíveis e produção de etiquetas, foi concebida a HP Indigo V12, a primeira impressora a usar a revolucionária tecnologia LEPx. Esta impressora de banda estreita, imprime a 120 metros lineares por minuto, une estabilidade, produtividade e flexibilidade para o mercado de etiquetas. Este equipamento oferece uma ampla variedade de substratos usados nesta indústria para impressão digital, com filmes de 12 mícrons a cartão de 450 mícrons.

A nossa filosofia de sucesso é baseada em inovação e automação

HP INDIGO 6K.

Este é o novo modelo da bem-sucedida e versátil série HP Indigo 6000. A impressora pode oferecer mais aplicações usando um branco de maior opacidade, novas tintas como prata, fluorescente e tintas invisíveis para aplicações de segurança e protecção da marca e novos vernizes para maior durabilidade. HP INDIGO 8K.

Este modelo oferece maior produtividade, menos desperdício e uma transicção mais fácil entre os tipos de suportes e trabalhos. A optimização da produção, com esta impressora é considerada ultra produtiva para trabalhos a pedido com tiragens médias a longas. HP INDIGO 25K.

tínua (“non stop”), esta é a primeira impressora da HP Indigo Serie 5 a oferecer uma produtividade de 6.000 folhas por hora, com um sistema de calibração contínua de cores que garante estabilidade durante toda a tiragem sem perda de tempo ou desperdício. A HP Indigo 100K usa manuseio de papel avançado e um design clamp-to-clamp, tipo offset, para registo preciso e também possui recursos digitais aprimorados, incluindo um alimentador de cinco entradas, automação de cores, calibração e troca rápida entre trabalhos e apoios. A nova impressora HP Indigo 100k produz até 6.000 folhas/hora com um sistema de calibração contínua para evitar interrupções durante a impressão”

Este equipamento foi projectado para ajudar os transformadores de etiquetas e embalagens flexíveis a responder às necessidades dos proprietários de marcas com uma gama mais ampla de substratos, para oferecer, entre outros, produtos biodegradáveis, recicláveis e outras opções. HP INDIGO 90K.

Esta impressora suporta aplicativos simples, incluindo banners, grandes posters B1 e papel de parede, incorporando algoritmos novos e proprietários para impressão contínua. HP INDIGO 35K.

Com alimentação de folhas B2 para caixas dobráveis, permite adaptação às necessidades do mercado em constante mudança com uma impressora que pode fazer o trabalho de três. Segundo a HP, “com a HP 35K, é possível concluir dezenas de trabalhos diariamente e até 1 milhão de folhas B2 por mês, graças a novas ferramentas que permitirão aumentar o tempo de impressão em até 40%.”


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AS OPINIÕES O PODER DA TECNOLOGIA

AS OPINIÕES A TECNOLOGIA PODE SER UMA “MAIS VALIA” PARA AS EMPRESAS GRÁFICAS? FORNECEDORES / FABRICANTES

Paulo Carvalho XEROX PORTUGAL

David zamith RUY DE LACERDA “A tecnologia é muito importante, como sempre, mas hoje ainda mais, porque o Plano de Recuperação Económico e Social aponta, para toda a Europa Comunitária, para um novo desígnio Europeu, pela aposta na Re-Industrialização, Inovação Tecnológica, Digitalização, Sustentabilidade e ancorados nas PME´s! Este será o momento da Europa se diferenciar tecnologicamente!”

Hélder Nogueira FUJIFILM PORTUGAL “Num momento em que o trabalho escasseia é fundamental reduzir custos e optimizar processos. As melhorias tecnológicas, quer ao nível do Hardware quer do Software, conferem hoje às empresas capacidade de optimização de produção na redução de custos e na redução dos tempos de trabalho. A Fujifilm tem soluções de software capazes de receber trabalhos, tratar e direccionar para equipamentos de forma automática e autónoma. Estas soluções avaliam milhares de soluções de produção de forma a encontrar a solução mais económica e/ou mais rápida para produzir cada trabalho. Do lado do hardware, além da produtividade, o maior ganho está relacionado com a elevada estabilidade e produtividade, conferindo trabalho contínuo, ininterrupto e seguro.”

Hélder Simões AUTOGRÁFICA “A tecnologia permite a redução de custos de forma inteligente e sustentável e permite ainda produzir de forma eficaz, com o melhor aproveitamento possível dos recursos.

Paulo Monteiro GRAFOPEL Somente com tecnologia actual poderemos reduzir os tempos de paragem dos equipamentos devido a mudanças de trabalho ou afinações de máquina e, por conseguinte, aumentar a ocupação efectiva das máquinas em produção.”

“A impressão de produção está provavelmente a mudar o seu modo de operação, com vista a melhor servir os clientes e garantir a continuidade do negócio, e a tecnologia constitui mais do que nunca um factor crítico de sucesso para manter a competitividade e dar resposta a estes novos desafios já hoje. Se a estrutura das equipas se altera e surge a necessidade de automatizar ainda mais os processos de produção, isso irá induzir a que venhamos a tirar mais partido de todo conjunto de ferramentas de automatização tecnológica. Esse incremento da automatização e crescente utilização de tecnologia digital irá oferece mais certezas, qualidade previsível, eficiência geral, menos desperdício e poupança de tempo.”

Pedro Monteiro DEPUTY MANAGING DIRECTOR KONICA MINOLTA “Em tempos de crise, as empresas devem direccionar os seus recursos e investimentos sobretudo para áreas que permitam diferenciarem-se da concorrência. A tecnologia é fundamental para as empresas sobreviveram ao momento actual e obterem sucesso no futuro, uma vez que vai permitir serem mais ágeis, flexíveis, produtivas, competitivas e rápidas na reposta aos clientes; desde a orçamentação, impressão, acabamento, logística e facturação. Uma das grandes áreas de investimento da Konica Minolta em tecnologia, no segmento de Produção Industrial e Profissional é na automação, uma vez que permite reduzir custos operacionais através de, por exemplo, softwares de gestão de fluxos de trabalho, acabamento online ou na automação de todo o processo de impressão. Temos feito investimentos significativos de modo a manter uma oferta completa e diversificada no mercado, composta por equipamentos inovadores e com tecnologia de última geração.”


AS OPINIÕES O PODER DA TECNOLOGIA

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EMPRESAS GRÁFICAS

Bruno Colaço

Miguel Marques

COLPRINTER

JORGE FERNANDES ARTES GRÁFICAS

“A importância da tecnologia no crescimento das empresas e organizações tem sido destaque em todas as áreas de negócio, a automação dos processos e a utilização cada vez maior da internet como infraestrutura para o relacionamento entre pessoas e empresas gerou uma nova revolução na vida moderna, principalmente nesta altura em que vivemos a pandemia. Por isso considero que é uma mais valia não só para a indústria gráfica como para todos os sectores.”

“Em qualquer momento a tecnologia é uma mais valia para as empresas gráficas. Seja nos novos equipamentos, seja para mehorar processos, temos que ter a tecnologia como aliada da nossa indústria. A tecnologia é um complemento muito importante para a indústria gráfica.”

Bruno Moluras

Rogério Pinto

ONDA GRAFE

RÓTULOS DO SUL

“A tecnologia é uma mais valia essencial porque as empresas mais tecnológicas serão certamente mais produtivas e mais competitivas, tornando mais fácil a saída da crise.”

“Hoje e sempre, a tecnologia faz parte do “ADN” das empresas. Ter a possibilidade de apresentar uma solução de impressão que não se fique só pelo “CMYK”, ou cumprir um prazo de entrega apertado só está ao alcance de quem investiu em tecnologia recente, e essa é a mais valia dessas empresas.”

Daniel Furet LIDERGRAF “A tecnologia pode e deve ser uma mais-valia para as empresas gráficas e neste momento esta permite chegar aos clientes de uma forma segura. Certamente se não fosse a tecnologia de comunicação, muitas gráficas já não tinham clientes. Com as novas tecnologias conseguimos estar presentes com um rosto e não só com a voz, e isto foi extremamente importante, conseguimos inclusive realizar apresentações mais eficazes e em menos tempo, logo mais valorizadas por muitos clientes.”

Fernando Grave NOVOTIPO “Considero que no momento actual a utilização de tecnologias não só é uma mais valia como se torna indispensável para a sobrevivência de vários sectores de actividade, incluindo o gráfico.”

Hélder Pimenta L2 “A evolução tecnológica das ferramentas suportadas pela internet (uma tecnologia que já é essencial há muito) tanto na comunicação por email, como na transferência de ficheiros, serão uma mais valia. O confinamento obrigou-nos ao teletrabalho, as ferramentas de trabalho remoto, foram já uma mais valia que nos permite trabalhar remotamente (em algumas funções). Descobrimos novas formas/tecnologias e a tirar mais partido de algumas já conhecidas e disponíveis. Fomos forçados a avançar anos, e a tomar decisões que a falta de coragem ou de visão nos estavam a impedir de tomar.”

Tiago Yu FLORICOLOR “A tecnologia normalmente anda de mão dada com optimização de processos e flexibilidade. Com a crise que se avizinha (sim, acho que ainda não chegou e iremos sentir a contração em 2021) ser rápido e flexivel serão factores chave para o sucesso de qualquer organização/operação.”


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AS OPINIÕES O PODER DA TECNOLOGIA

ESTÁ MAIS ATENTO A NOVAS TECNOLOGIAS QUE ESTÃO AGORA A SURGIR NO MERCADO DO QUE ANTES DA PANDEMIA? FORNECEDORES / FABRICANTES

Paulo Monteiro GRAFOPEL “Com toda a franqueza acho que os nossos clientes sempre estiveram e continuam a estar atentos às novas tecnologias.”

Paulo Carvalho

Hélder Nogueira

XEROX PORTUGAL

FUJIFILM PORTUGAL

“Claramente que existe uma atenção crescente para as novidades em termos das ofertas de impressão digital e uma expectativa de que cada vez mais esta tecnologia estará habilitada a dar resposta a um mais alargado espectro de aplicações. Neste enquadramento mantivemos todo o nosso plano de novos lançamentos para 2020, sendo o mais recente o lançamento do Kit Adaptive CMYK Plus para a Xerox Versant 180 que passa a ter capacidade de impressão CMKY+, e vamos ainda ter novos lançamentos a efetuar antes do final de 2020.”

“O período de quarentena permitiu uma pausa (já há muito necessária) para pesquisa e análise do mercado. Se associarmos esta situação à redução de trabalhos, penso estarem reunidas as condições para que um empresário responsável esteja obrigatoriamente mais atento às novas ofertas do mercado.”

Pedro Monteiro DEPUTY MANAGING DIRECTOR KONICA MINOLTA “Actualmente os clientes estão mais conscientes da importância de incorporar novas tecnologias nos seus negócios que permita diferenciarem-se face à concorrência. No segmento do Professional Printing, por exemplo, lançámos uma solução de realidade aumentada de permite dar vida ao papel e oferecer novas formas de interação. Foi a inovar que sobrevivemos a duas guerras mundiais e direccionámos o nosso foco para várias áreas de negócio de forma a acompanhar sempre a evolução do mercado. A estratégia da Konica Minolta é garantir que oferece continuamente novas propostas de valor aos nossos clientes.”

David zamith RUY DE LACERDA “Este tema já era uma constante antes da pandemia, fosse pela inovação tecnológica, a automação ou diferenciação, até porque as exportações terão que continuar a ser o caminho a seguir, e não será á base de salários e tecnologia baixas que as empresas portuguesas terão futuro, bem pelo contrário! Os exemplos positivos, antes da pandemia, apontavam para ca. de 50% do tecido empresarial Português PME´s de apostar na Inovação, como comprovado pela recente European Innovation Score Board 2020, a apresentar Portugal como um “Strong Innovators”, juntamente com Áustria, Bélgica, Estónia, França, Alemanha e Irlanda, abaixo dos “Inovadores Líderes”, Dinamarca, Finlândia, Luxemburgo, Países Baixos e Suécia (os frugais!), mas acima de todos os outros! (https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/qanda_20_1150 )”

Hélder Simões AUTOGRÁFICA “Acreditamos que sim. A abertura dos clientes às inovações tecnológicas é fundamental para que invistam de forma acertada. O investimento deve ser consciente e justificado pelas mais valias que o mesmo deverá trazer. Comprar a marca X ou Y, só pelo nome ou pelo preço, sem entender a tecnologia da solução proposta vs a dos produtos similares, é um risco que cada vez menos clientes querem correr. Isso é bom para a industria gráfica!”


AS OPINIÕES O PODER DA TECNOLOGIA

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EMPRESAS GRÁFICAS

Bruno Moluras

Rogério Pinto

ONDA GRAFE

RÓTULOS DO SUL

“Sempre estivemos atentos às novas tecnologias mas neste momento é ainda mais importante.”

“Sim, sem dúvida. Vou estar atento ao que vai surgindo, à espera de uma nova oportunidade.”

Bruno Colaço COLPRINTER “Já antes da pandemia estávamos atentos e prontos para investir em tecnologia de ponta derivado aos resultados do ano anterior e à previsão de crescimento deste ano.! Mas com esta crise, neste momento estamos mais contidos, porque não é só investir! Neste momento o mais importante é gerir, e ter visão de futuro... que nem sempre poderá ser certo!!! Em Dezembro do ano passado ninguém adivinhava que viria uma pandemia que iria abrandar o mundo. “

Daniel Furet LIDERGRAF “Acho que o foco é perceber o que vai acontecer nos próximos tempos, como é que nos conseguimos adaptar, o que podemos melhorar no nosso processo produtivo, quais as ineficiências e eliminá-las, olhar para os custos em FSEs e tentar diminuir os mesmos e só depois apostar em coisas novas do ponto de vista de tecnologia. Devemos apostar na polivalência dos operadores e formar os mesmos, dando-lhes uma maior perspectiva do que é o nosso negócio capacitando-os para novos desafios.”

Fernando Grave NOVOTIPO “A identificação de tecnologias que nos permitem ser mais eficiente sempre foi uma constante, não tendo sido impactada por esta pandemia.”

Hélder Pimenta L2 “Sim, na L2 estamos sempre atentos.”

Miguel Marques JORGE FERNANDES ARTES GRÁFICAS “Estou mais atento. Sempre estive atento as novas tecnologias, até porque felizmente conheço outros parceiros gráficos Europeus/ Americanos e tambem sempre estive muito atento aos mercados e tendencias europeia e isso traz-me muita experiência para a minha gráfica.”

Tiago Yu FLORICOLOR “Não. Pode parecer haver alguma arrogância nestas palavras, mas sempre procuramos estar atentos à evolução tecnológica. Por outro lada também temos a felicidade de trabalhar com parceiros/fornecedores que nos trazem muita informação. Por último, sendo a Floricolor uma empresa exportadora, estamos em permanente contacto com vários mercados, pelo que conseguimos perceber rapidamente tendências e respectivos movimentos do mercado. “


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AS OPINIÕES O PODER DA TECNOLOGIA

QUAIS OS FACTORES QUE PERMITEM QUE UMA TECNOLOGIA SE DESTAQUE? FORNECEDORES / FABRICANTES

David zamith RUY DE LACERDA Todos os mencionados são importantes mas creio que o maior é uma nova cultura empresarial apostada na indústria 4.0 (automação, digitalização e sustentabilidade), pela aposta na criação de valor ancorada em empresas com uma nova visão estratégica de capitalização (autonomia financeira positiva).

• Inovação • Produtividade • Competitividade • Preço Estes items são referidos por todos os participantes no tema.

Hélder Simões AUTOGRÁFICA A tecnologia precisa obrigatoriamente de gerar produtividade e competitividade, que por sua vez, devem coexistir de forma harmoniosa. A indústria que não apresenta esses dois factores, perfeitamente adaptados às exigências do mercado moderno, acaba por definhar, tornando-se obsoleta.

Hélder Nogueira FUJIFILM PORTUGAL A inovação é sem dúvida um factor de elevada importância. Para uma empresa ser capaz de estar na liderança é crucial e pode fazer a diferença. Contudo, de pouco serve ter um produto inovador se não for possível tirar o máximo partido dele, pelo que a parceria com uma equipa de suporte pós-venda de elevada capacidade e com um parceiro que esteja ao lado da empresa nos primeiros tempos é fundamental para construir e solidificar os investimentos.

Paulo Carvalho

Pedro Monteiro

XEROX PORTUGAL

DEPUTY MANAGING DIRECTOR KONICA MINOLTA

Efectivamente a inovação e a produtividade ditarão o sucesso desta indústria num futuro próximo. Exemplo disso é a tecnologia CMYK+, que abre a porta a mais oportunidades na impressão digital. Muitos criativos ainda não sabem o que é possível ou quem pode imprimir as suas ideias. E este é um exemplo de como através de uma tecnologia inovadora podemos captar novas oportunidades de negócio e desafiar o status-quo dentro da indústria.

Paulo Monteiro GRAFOPEL Inovação Produtividade Competitividade Preço

Também a automação de processos de impressão é um factor bastante importante a ter em conta quando se fala de tecnologia nas soluções de alta produção, jacto de tinta, acabamento e label. Temos feito investimentos importantes nessas áreas, uma vez que vai permitir diminuir o tempo e complexidade de preparação do equipamento e assim aumentar a rentabilidade e eficiência das empresas e, bastante importante nos dias de hoje, reduzir o número de intervenções humanas nas operações. Assim, conseguimos não só oferecer equipamentos de alta qualidade e rentabilidade, como também abrir novas oportunidades de negócio e quebrar barreiras.


EMPRESAS GRÁFICAS

Bruno Colaço

Daniel Furet

Miguel Marques

COLPRINTER

LIDERGRAF

Na minha opinião penso que todos estes factores são relevantes. Inovação - porque é a chave para qualquer negócio crescer, obtendo destaque perante os clientes, fazendo as empresas obter uma maior quota ou fatia no mercado que se inserem. Produtividade - a tecnologia possibilita maior rapidez na execução das tarefas, permitindo que sejam padronizadas e controladas elevando e mantendo os padrões de qualidade. Competitividade e preço - a competitividade e o preço são aliados. Com o investimento em tecnologia as empresas têm uma redução de custos de produção e administrativos, podem rastrear os processos de produção, identificando as possíveis perdas, economizando e podendo reduzir custos, tornando as empresas mais competitivas e com um custo de produção mais baixo, conseguindo assim se mais competitivas perante a concorrência. Outro factor é a melhoria dos processos, porque são melhor elaborados evitando erros, também a segurança na informação é melhorada, a manipulação dos dados é minimizada e fornece maior segurança em todas as etapas do negócio.

Inovação – Não acredito na Inovação pura e dura para a nossa indústria, acredito sim na diferenciação, que muitas vezes se traduz na qualidade do produto, no tempo de resposta e nos serviços pós-venda (muito esquecidos na nossa área) Produtividade – Chave no sucesso nos tempos em que vivemos. A produtividade resulta na maior eficiência do processo produtivo aliado ao envolvimento dos colaboradores e à supressão de todas as gorduras e ineficiências das empresas. Competitividade – Só se consegue se conseguirmos produzir depressa e bem, aliado ao factor produtividade em que a palavra eficiência e eficácia terão que estar de mãos dadas. Esta competitividade poderá traduzir-se em mais trabalho. Preço – O calcanhar de Aquiles desta indústria, muitos clientes só querem saber de preço, abdicando de qualidade e tempo de entrega, não percebendo que colocam em causa o seu próprio negócio. Muitas centrais de compra, demasiados intermediários e sobretudo muita ignorância sobre o produto em si, provocam esta atracção pelo preço mais baixo, em que aqui nos podemos sentir relativamente impotentes para fazer algo pois estamos de mãos atadas.

JORGE FERNANDES ARTES GRÁFICAS

Bruno Moluras

Temos dois tipos de preços: O preço dos aflitos, que somente querem colocar máquinas a trabalhar e não medem as consequências para si e para os seus concorrentes (muita das vezes suportados pelos fornecedores de matérias primas e subsidiárias, que os conseguem manter à tona e, pelo Estado que não intervém a tempo e horas para quem tem dividas para com ele). O preço dos ignorantes, que não conhecem os seus custos produtivos e continuam a fazer contas de merceeiro e a atirarem-se de cabeça para projectos que não têm capacidade e vivem de constantes mentiras para os atrasos e falta de qualidade que proporcionam aos seus clientes. Aqui ao lado, Espanha, é um monstro adormecido, com uma economia 6 vezes superior á nossa, com uma limpeza a nível de fábricas gráficas brutal, uma capacidade adormecida por esta situação pandémica, mas ávida de lutar.

ONDA GRAFE Inovação Produtividade Competitividade Preço

Fernando Grave NOVOTIPO Junto a estes factores a facilidade de implementação e utilização.

Hélder Pimenta L2 A inovação e a produtividade são mesmo as mais importantes já que as restantes serão resultado das duas primeiras.

Inovação Produtividade Competitividade Preço

Rogério Pinto RÓTULOS DO SUL Os factores que destaco são a inovação e a competitividade

Tiago Yu FLORICOLOR Defendemos desde sempre que produtividade e competitividade são pilares fundamentais para o sucesso. Nos dias que vivemos, não é possível obter produtividade e ser-se competitivo se não houver uma forte predisposição para a inovação.


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HAVERÁ INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA AINDA DURANTE 2020? FORNECEDORES / FABRICANTES

Paulo Carvalho

Hélder Simões

XEROX PORTUGAL

AUTOGRÁFICA

“O ano de 2020 será um ano de consolidação dos investimentos já efectuados, não obstante de este ser também o tempo certo para uma avaliação da tipologia da capacidade produtiva instalada e de investir em novas tecnologias que estejam mais adaptadas para dar resposta à nova realidade do mercado e à expectável retoma da economia no decorrer dos próximos meses e em 2021.”

“Houve investimento que transitou de 2019 para o inicio de 2020, mas como sabemos, a situação actual causada pela pandemia, arrefeceu o mercado. O cancelamento inevitável de feiras importantes também dificultou as coisas. O mercado está mais lento e cauteloso em relação aos investimentos em tecnologia, mas continua a mexer.”

David zamith RUY DE LACERDA “Como em quase todos os sectores industriais, uma enorme incerteza, mas será sempre em contra ciclo, com exemplos reais a surgirem no nosso dia a dia, nomeadamente em sectores específicos, como o da Impressão Funcional (automóvel, têxtil, plásticos, vidro, alimentar ou médica)!”

Pedro Monteiro DEPUTY MANAGING DIRECTOR KONICA MINOLTA “O mercado de impressão profissional e industrial em Portugal é bastante maduro, apresentou um crescimento estável até meio de março e abrandou até ao final de maio, naturalmente devido ao impacto da pandemia causada pela Covid-19. Durante a pandemia, verificámos estados de maturidade muito diferentes no mercado gráfico, pelo facto de grande parte do volume de impressão, e consequentemente dos investimentos no sector, estarem concentrados. Apesar do cenário complexo que estamos a viver, já começamos a sentir novamente o mercado a movimentar-se, com novos investimentos a serem realizados em novos segmentos e tecnologias. Mesmo sabendo do impacto negativo desta crise, a Konica Minolta lançou recentemente a AccurioPress C14000/C12000 com o objetivo de manter a nossa oferta completa, diversificada e com equipamentos inovadores. O importante é adequar o produto às novas necessidades dos nossos clientes e contribuir para a rentabilidade e sustentabilidade dos seus negócios.”

Hélder Nogueira FUJIFILM PORTUGAL “Vai ser um dos anos em que o investimento vai ditar a diferenciação. A redução de trabalho vai acabar por gerar mais agressividade no mercado e necessidade de apostar na otimização da produção, quer seja em processos mais simples e eficientes, quer seja em novos equipamentos. Quando se fala em investimentos, não tem que se falar necessariamente em milhões de euros. Pela nossa experiência, a otimização de processos, onde a maioria das vezes temos valores de investimentos baixos, pode trazer ganhos de produção elevadíssimos.”

Paulo Monteiro GRAFOPEL “Apesar de haver uma grande vontade dos nossos clientes efectuarem investimentos em equipamentos com alta tecnologia,infelizmente são muito poucas as empresas que estão com abertura de momento para iniciarem conversações para a aquisição da referida tecnologia.”


AS OPINIÕES O PODER DA TECNOLOGIA

EMPRESAS GRÁFICAS

Bruno Colaço

Miguel Marques

COLPRINTER

JORGE FERNANDES ARTES GRÁFICAS

“A Colprinter investe constantemente em tecnologia, seja em equipamentos e em sistemas de gestão, como de pré-impressão, impressão e acabamento. Nos dia de hoje é impossível não investir em tecnologia, até um simples PC ou Mac porque se não substituirmos periodicamente os softwares por outros mais avançados estes já não funcionam! Na Colprinter o investimento é uma constante.”

Bruno Moluras ONDA GRAFE “Não se preveem investimentos para este ano.”

“Este ano não porque investimos ano passado. Baseadamente na preimpressao para automatizar planos de impressao e numa aplicação para cliente saber “ao momento” em que fase está o seu trabalho, possivelmente somos ou fomos pioneiros nessa tecnologia.”

Rogério Pinto RÓTULOS DO SUL “No início do ano tinha essa intenção, ainda encetei alguns contatos nesse sentido, mas rapidamente desisti da ideia devido à quebra acentuada nas encomendas.”

Daniel Furet

Tiago Yu

LIDERGRAF

FLORICOLOR

“Na Lidergraf investiremos em áreas onde queremos facilitar o manuseamento de operações repetitivas, libertando as pessoas para operações mais específicas, aproveitando o melhor delas.”

“Sim. Já o fizemos e durante a pandemia. Investimos em dois novos equipamentos, um para encadernação de livros lay flat e outro de corte e vinco digital. “

Fernando Grave NOVOTIPO “Sim, investiremos nas áreas de preparação de cor e de fecho de embalagens.”

Hélder Pimenta L2 “Não vamos investir, parámos os investimentos previstos, faremos apenas o essencial. Vamos comprar um equipamento de pouco valor, em menos de 10.000€, porque o anterior tem de ser substituído por avaria.”


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AS OPINIÕES O PODER DA TECNOLOGIA

ESTÁ AGORA MAIS ATENTO A NOVAS TECNOLOGIAS DO QUE ANTES? FORNECEDORES / FABRICANTES

David zamith RUY DE LACERDA “A força da iniciativa privada empresarial, de base familiar, tem se mostrado resiliente e na procura de soluções alternativas, como é conhecido em áreas dos têxteis, calçado, vinhos, farmacêutica, etc., pela procura de soluções na área médica, com enorme apoio dos Centros de Conhecimento, com natural impacto na indústria gráfica!”

Paulo Carvalho XEROX PORTUGAL “Sem dúvida que hoje mais ainda é notória uma predisposição para explorar novas áreas aplicacionais e deste modo diversificar o universo de clientes finais e potenciar ainda mais as mais valias do investimentos anteriormente efetuados.”

Paulo Monteiro GRAFOPEL “Sim, principalmente em produtos para a área da saúde como máscaras, viseiras, escaparates de protecção e embalagem.”

Pedro Monteiro DEPUTY MANAGING DIRECTOR KONICA MINOLTA “Sim, tal como aconteceu em praticamente todas as áreas de negócios, também verificamos que os clientes mais tradicionais, que atuam sobretudo no mercado das artes gráficas, estão à procura de novos segmentos de mercado, nomeadamente nas áreas das etiquetas e rótulos, embelezamento (verniz e estampagem) de forma a se diferenciarem da sua concorrência e desenvolverem novas oportunidades de negócio.”

Hélder Nogueira FUJIFILM PORTUGAL “A grande diferença que temos assistido é na procura de optimização de processos com o objectivo de redução de custos e tempos de produção. Temos visto também uma necessidade e procura ligada à presença online e à diferenciação nos produtos já existentes na personalização e introdução de dados variáveis.”

Hélder Simões AUTOGRÁFICA “Sim, desde a produção de material ligado ao tema da pandemia, até à busca de novos automatismos que permitam operar de forma mais eficaz, mesmo num cenário adverso como o actual, notou-se a enorme vontade da indústria gráfica em não cruzar os braços. Isso deve ser um motivo de orgulho para todos os players da nossa indústria.”


EMPRESAS GRÁFICAS

Bruno Colaço

Tiago Yu

COLPRINTER

FLORICOLOR

“Sim principalmente em novos segmentos e novos produtos, para outras áreas não exploradas.”

“Sim, embora nenhum deles estivesse directamente ligado à pandemia (máscaras, viseiras, etc). A estrutura e modelo de negócio que temos implantada na Floricolor, permite-nos encarar esta nova realidade com a calma necessária para evitar tomar más decisões. Apesar de todos falarmos de uma nova normalidade ou de novas realidades, creio que ainda é demasiado cedo para que sejam feitos prognósticos com elevado grau de certeza. A volatilidade em que todos os mercados se encontram, requerem um enorme pragmatismo na gestão.”

Bruno Moluras ONDA GRAFE “Sim, estamos mais “curiosos” com segmentos de mercado que não trabalhávamos.”

Daniel Furet LIDERGRAF “Essencialmente, aproveitamos para reflectir, e pensar um bocado fora da caixa. Hoje é preferível investir fora desta área e consolidar o negócio como está. Já temos outros investimentos em áreas completamente diferentes.”

Fernando Grave NOVOTIPO “Esta pandemia permitiu-nos não só apoiar os nosso parceiros no seu crescimento como alargar a nossa actividade a novos sectores de actividade.”

Hélder Pimenta L2 “Sim, esta pandemia tem nos levado a estar atentos a novos segmentos de mercado”

Miguel Marques JORGE FERNANDES ARTES GRÁFICAS “Sim, obviamente com decréscimo produção fomos obrigados procurar novos segmentos. Na área do Online e area da embalagem (esta última em estudo)”

Rogério Pinto RÓTULOS DO SUL “Esta questão tem a ver com a anterior. De facto esse investimento tinha a ver com a procura de novos segmentos de mercado, mas a quebra na procura foi (e está a ser) de tal forma grande que não é possível dar continuidade a essa ideia.”


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O ADMIRÁVEL NOVO MUNDO

TECNOLOGIA, O ADMIRÁVEL NOVO MUNDO Edmundo Marques Printing bussines developer elcmarq@gmail.com

P

ARA FALAR SOBRE TECNOLOGIA E A SUA NECESSIDADE TEMOS QUE FAZER UM PARALELO ÀS VÁRIAS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS. O MUNDO VIVIA NUM REGISTO MANUFATUREIRO, DE NEGÓCIO FAMILIAR E COMUNITÁRIO, ATÉ QUE, POR VOLTA DE 1760 DEU-SE UM PONTO DE VIRAGEM, COM A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL IMPULSIONANDO UM NOVO MODELO DE SOCIEDADE.

Com o “update” energético da 2ª revolução a indústria deixou de ser a vapor, passando a ser movida a eletricidade e petróleo, abrindo-se espaço, a mais revoluções e com ciclos de inovação cada vez mais curtos, e hoje, assistimos a máquinas que decidem e fazem o trabalho por nós. A população atualmente é sete vezes mais do que no início da primeira revolução e segundo as Nações Unidas, até ao final do século, será onze vezes superior. Paradoxalmente, a opinião divide-se, para alguns a tecnologia “rouba” trabalho ao homem, mas para outros, tal como a história nos pode comprovar, a evolução tecnológica leva ao aumento da população. Trata-se de ciclos económicos, a indústria move-se, não só, para onde encontra as condições mais favoráveis à instalação, como também, onde se encontram maiores aglomerados de mão de obra carenciada e de baixos rendimentos. Aconteceu com a América, está a acontecer com a China, irá seguir-se a Índia, Indonésia, Brasil, África, só não sabemos quando e qual a ordem. Durante este movimento nas economias emergentes, as mais maduras, reposicionam-se desinvestindo e transferindo as suas indústrias. No documento “VISÃO ESTRATÉGICA PARA O PLANO DE RECUPERAÇÃO ECONÓMICA DE PORTUGAL 2020-2030”, António Costa Silva escreve que “a desindustrialização acelerada promovida nas últimas décadas, a subalternização da economia produtiva, a deslocalização em massa de empresas


O ADMIRÁVEL NOVO MUNDO

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“QUALIFICAÇÃO DA POPULAÇÃO, A ACELERAÇÃO DA TRANSIÇÃO DIGITAL, AS INFRAESTRUTURAS DIGITAIS, A CIÊNCIA E A TECNOLOGIA” o propó-

Na Europa e especialmente em Portugal, o setor gráfico sente o efeito da desindustrialização reflectido na quebra da procura de clientes industriais

e atividades críticas para o exterior de Portugal e da Europa, criaram inúmeras fragilidades que a crise veio evidenciar. A reorganização das cadeias de produção industrial e das cadeias logísticas é um objetivo crucial para o relançamento e a recuperação da economia portuguesa e europeia.” Esta constatação ficou provada há bem poucos meses. De repente, verificamos que só uma região no mundo estava capaz de fornecer todos os produtos de proteção pessoal e outros para o combate da pandemia. Na Europa e especialmente em Portugal, o setor gráfico sente o efeito da desindustrialização reflectido na quebra da procura de clientes industriais. A transição de hábitos de consumo de comunicação convencional para digital, contribui também, para agravar o grande fosso já existente entre a oferta e a procura, levando o setor a trabalhar constantemente na procura de condições favoráveis para a sustentabilidade e crescimento. Na verdade, há que admitir que não existe espaço para todos no mercado. Segundo o documento acima mencionado, caso o plano delineado avance, os empresários e as suas associações representativas deverão ter no eixo

sito para o renascimento da “Fénix”. Que ninguém tenha medo, pois a tecnologia é um dos caminhos fundamentais para a reindustrialização da economia. O setor gráfico, como sabemos – embora muitas vezes não se queira assumir - terá que emagrecer, e para isso, a transição tecnológica produtiva, com a introdução de tecnologia mais direcionada às tendências da procura será fundamental. Levará a que desde a pré-impressão ao acabamento, muitas organizações fiquem quase irreconhecíveis, nas suas estruturas humanas e modelos de negócio. Só resistirão os que apresentarem maior capacidade de adaptação, especialmente aqueles que conseguirem tornar o seu negócio mais inteligente. É urgente reformular os planos de investimento, pois habitualmente, investem-se

Só resistirão os que apresentarem maior capacidade de adaptação, especialmente aqueles que conseguirem tornar o seu negócio mais inteligente


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O ADMIRÁVEL NOVO MUNDO

Tudo por um sector mais “sexy”, mais centrado na “costumer journey” e nas suas necessidades, não no que a gráfica quer vender milhões em máquinas produtivas e tostões em novos procedimentos ou tecnologias de informação. No mínimo, temos que nos aproximar dos níveis de automação das economias mais avançadas. O consumidor já não permite aguardar dias por um orçamento, não tem mais paciência para receber um vendedor, não paga o “preflight”, tão pouco a sua correção, quer saber tudo na ponta dos dedos. Serão certamente decisões dolorosas. Pois o mercado asfixia o excedente da equipa, colocando um outro desafio, conseguiremos mobilizar as pessoas para novas funções ou teremos que as dispensar? A inteligência do sector passa por novos modelos de negócio, com propostas de valor diferenciadoras, novas formas de relacionamento e de comunicação com o cliente, novos canais e pontos de contacto. Tudo por um sector mais “sexy”, mais centrado na “costumer journey” e nas suas necessidades, não no que a gráfica quer vender, mas acima de tudo, estar onde o cliente está

e servi-lo com aquilo que realmente resolve os seus problemas. É lá que o sector tem que estar. Omnipresente em todos os canais. Para tal, todos serão forçados a dedicarem grande parte do tempo a preparar, treinar, medir e reajustar tudo, para que a experiência do cliente seja uniforme e a melhor possível, quer compre pelo telefone, ao vendedor ou na web. Está provado que o cliente salta de canal em canal com grande facilidade. A tecnologia, é o fio condutor de todo o novo comportamento não só do consumidor, mas especialmente das marcas. O consumidor tem hábitos diferentes porque as marcas pioneiras lhe deram essa possibilidade, e quem quer deixar de ser uma peça zincada e passar a dourada para se destacar no xadrez do sector terá que agir. Agir com estratégia, planeamento e rápido. Os parceiros tecnológicos fazem o seu trabalho. Pesquisam, testam provas de conceito, desenvolvem o produto e percorrem toda a jornada de fornecimento. Compete ao gráfico fazer o seu trabalho de casa, analisar onde está, definir para onde quer ir e decidir que tecnologia necessita para a sua estratégia. Seguir a razão. Deixar a emoção apenas para comemorar os resultados. Estamos na pré-era da total automatização. Da relação com o cliente até à primeira compra; da receção da encomenda à abertura de obra; da receção dos originais à impressão; do controlo de fecho de obra à fatura; da logística à repetição da compra, a encomenda poderá seguir sozinha, apenas supervisionada. Tudo pode e deve ser automatizado, não porque de um momento para o outro alguém quer destruir empregos, mas porque o mercado assim o exige. Está à vista de todos, basta estarmos atentos. “Roma e Pavia não se fez num dia.” Mas hoje, será necessário encurtar o prazo de reabilitação do sector gráfico. Será bom “puxar” as equipas para a discussão, escutá-la a inovação e resolução de problemas reside no seu seio, nada funciona por decreto. Se necessário pedir ajuda. Se necessário quebrar o orgulho e unir esforços com concorrentes, clientes ou fornecedores. Parado, o setor não pode ficar.


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NÓS SOMOS SERIGRAFIA

INDÚSTRIA DE IMPRESSÃO 4.0 UMA NOVA ERA TECNOLÓGICA INDUSTRIAL EUROPEIA! David Forrester Zamith

P

Ruy de Lacerda & Cª., S.A.

LANO DE RECUPERAÇÃO ECONOMICO E SOCIAL

A Europa uniu-se e saiu a terreiro para dar o apoio que se impõe, de forma transversal, com discussão, de pontos e contrapontos. Isto é saudável quando se exige rigor, pois estamos em presença de algo que poderá ser dramático para quem não acompanhar os passos de modernização e inovação tecnológica de futuro! Dramático para as famílias, empresas ou países! UMA NOVA CULTURA NAS PME´S PELA APOSTA NAS PESSOAS E NA CONCILIAÇÃO EMPRESA E FAMÍLIA?

O Plano de Recuperação Económica e Social tem como base a Re-Industrialização, numa base de Inovação Tecnológica de Futuro, ancorado nas PME´s, pela aposta na Indústria 4.0, Digitalização, Sustentabilidade e nos Recursos Humanos, na sua Requalificação e numa nova dimensão da Formação Profissional para poder acompanhar este gigantesco e novo passo

industrial, a olhar para as Pessoas e para a Conciliação Empresa e Família, que não só no lucro ou valorização das acções! Portugal terá uma oportunidade única para apostar numa mudança de paradigma, na modernidade do tecido empresarial, apostando nas empresas de base tecnológica exportadora, “criadoras de valor”, e impondo reformas estruturais de combate à burocracia e ao peso excessivo do estado. Em recente conferência da AEP sobre Competitividade, o Prof. Augusto Mateus (EY-Parthenon) numa abordagem sobre “A crise global, a resposta Europeia, a situação Portuguesa e o papel do Norte”, apontando o retrato da situação actual, como lhe é habitual de forma competente e conhecedora do mundo real, sobre os perigos, os desafios e as muitas oportunidades, afirmou que “a Covid-19 provocará a maior crise económica desde a Grande Depressão dos anos 30, superando largamente a crise financeira de 2007-2008 e com as repercussões a manifestarem-se


NÓS SOMOS SERIGRAFIA

de forma repentina e forte na actividade económica dos países, sendo ainda uma incógnita o que se vai seguir”. A região Norte é caracterizada por uma maior especialização nas indústrias transformadoras, sendo o principal motor nacional da exportação de mercadorias, respondendo por 53,4% e 44,5% do emprego e do VAB da indústria transformadora nacional, respectivamente, onde cerca de 39% das exportações de bens nacionais têm origem na região mas, no estudo apresentado, o quadro do tecido empresarial Português é o de ca. 50% das empresas de baixa tecnologia, ancoradas numa mão-de-obra “dita competitiva” (com o futuro muito preocupante), e ca. de 50% das empresas de tecnologia elevada e inovadora, apre-

Criação de Valor deverá ser a aposta a seguir!

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em dados, mais reprodutibilidade, maior flexibilidade, maior eficiência de custos e aposta na normalização real). Os apoios Europeus serão muitos, fundamentais, devendo a indústria estar atenta aos fundos comunitários específicos para a substituição e investimentos em equipamentos considerados tecnológicos! TECNOLOGIA DE IMPRESSÃO SERIGRÁFICA: APOSTA NA TECNOLOGIA, SIMPLIFICAÇÃO E AUTOMAÇÃO!

sentando problemas ao nível do recrutamento de RH qualificados, sendo fundamental apostar na Formação Contínua dos seus cplaboradores, quer seja interna ou externamente! FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Na revista Impakt, dedicada ao tema “Formação Profissional Dual - Oportunidades e desafios”, Hans-Joachim Böhmer - Director Executivo da CCILA afirma que “A qualificação das pessoas custa dinheiro e eleva a produtividade – quando é bem feita. Em conjunto com a inovação e o empreendedorismo ela constitui a base para uma economia moderna e bem sucedida que gera prosperidade.” CAPITALIZAÇÃO

O “tradicional” sufoco financeiro e de tesourarias enxutas nas PME´s, oriundas de políticas de Fiscalidade agressivas, pouco amigas das empresas, e, o Atrasos de Pagamentos generalizados, como primeiro exemplo desta prática viciosa por parte do estado e das suas entidades públicas, torna imperiosa uma nova Visão Estratégica da Fiscalidade, a favor da poupança, capitalização e autonomia financeira positiva nas PME´s! SIMPLIFICAÇÃO

E, naturalmente, a chamada Indústria de Impressão terá que seguir os mesmos passos da I4.0 (automação, digitalização e pela aposta em produtos sustentáveis de valor), para uma nova era de Digitalização, como parceira de uma diversificada panóplia de aplicações, gráficas e funcionais, pela via da Simplificação, como ponto-chave e pela Automação, como aspecto fundamental (menos etapas de processos, mais produção, menos pessoas envolvidas, produções baseadas

No particular da Tecnologia de Impressão Serigráfica, da Pré-Impressão – Impressão – Pós-Impressão, será fundamental continuar os passos anteriores à pandemia, no acompanhar de uma nova era Tecnológica Industrial Europeia, seguindo os muitos exemplos de empresas Portuguesas (na Têxteis-Moda, Decalcomanias Cerâmicas, Transferes Têxteis, Electrónica, Automóvel, Vinhos, Embalagens, Vidro, etc.), mostrando viva a Visão Estratégica de muitos empresários Portugueses pela aposta na Tecnologia, Simplificação e Automação, pelos sucessos na área do crescimento das exportações de maior valia! Na pré-impressão através da exposição / imagiação digital directa STM (tecnologia inovadora CtS), por luz UV, como um exemplo perfeito para essa Tecnologia na Indústria 4.0, pela promoção da normalização, qualidade e diferenciação, seja em etapas de investimento modular ou seja em total automatização de processos! Digital CtS (Computer-To-Screen) ou na Impressão com unidades de impressão de tecnologia plana ou cilindrica apostadas na automação, servo motorização, alinhamentos automáticos dos ecrans, registos electrónicos com câmaras CCD, controlo por células, como os recentes investimentos em linhas de impressão da Thieme ou SPS. Todas as instalações de equipamentos realizados pela RuyDeLacerda em 2019 e 2020, principalmente ancorados na Indústria Gráfica Funcional, tiveram a constante de antecipação ao que será o Plano de Recuperação Economico da Europa, pela aposta na Re-Industrialização: Tecnologia e Automação! Vivemos tempos de mudança, onde a Criação de Valor deverá ser a aposta a seguir, que não o continuar na aposta do Volume de Baixo Valor!


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OPINIÃO MARIA JOÃO BOM

Maria João Bom Professora Assistente no Instituto Politécnico de Tomar, do Curso de Design e Tecnologia das Artes Gráficas mariajoaobom@ipt.pt

Quando a tecnologia e a criatividade em design se aliam

A

RELAÇÃO ENTRE DESIGN & TECNOLOGIA É ANTIGA E ESTENDE-SE AO CONTEXTO PÓS-MODERNO OU PÓS-HUMANO, como alguns pensadores lhe

chamam. Data, data e mais data vieram influenciar muitos dos aspectos relacionados com a prática do design, como aumentar o ritmo de trabalho e a redução no número de passos e intervenientes no processo de concepção. Vieram também abrir novos campos para o design, como o digital, que tem crescido a um ritmo vertiginoso, que parece não ter fim. A tecnologia é atualmente tout court a melhor amiga do designer, porque lhe permite o encurtamento do processo de trabalho, grande precisão de execução e

qualidade em termos de resolução fotográfica. Tal não invalida no entanto, a necessidade de se ser criativo. Um exemplo supremo de criatividade, onde se tirava partido da tecnologia, ainda nos seus primórdios, eram os trabalhos produzidos pelo designer japonês Shigeo Fukuda, nomeadamente as suas reinterpretações pixelizadas da Mona Lisa de Leonardo (Fig. 1). Uma vez que nestes trabalhos a tecnologia era o meio através do qual se produzia o trabalho, mas também a fonte de criatividade. Outro trabalho divinal de Fukuda foi o realizado para uma exposição individual de cartazes seus, onde se faz fotografar a olhar para uma reinterpreta-


OPINIÃO MARIA JOÃO BOM

ção das suas Mona Lisas, e que depois é apresentado no contexto da exposição na vertical, combinando mais uma vez a tecnologia com os tão característicos malabarismos ópticos e tecnológicos próprios do designer (Figs. 2 e 3). A tecnologia e o design também anda a par e passo no trabalho de retrovanguarda do designer suíço Stephan Bundi, onde mais uma vez as ilusões ópticas e sobreposição de camadas diferentes fazem parte do palco gráfico do artista. As fusões entre os elementos são recursos que a tecnologia proporciona de forma facilitada, mas mais uma vez a criatividade é tudo, é mestre e “senhora” neste contexto (Fig. 4). Os efeitos visuais são hoje coisas fáceis de produzir, mas marcar a diferença no contexto do design, é algo que cabe apenas aos grandes mestres, aos que têm uma visão para o design e o encaram com uma doutrina com retórica própria. Mas a tecnologia também é soberana, pois veio permitir que o processo de design se tornasse acessível a qualquer um. Daí, no entanto, a ser-se um designer, vai um grande passo, uma vez que a inspiração é a mãe do design gráfico, eu diria até, de todas as profissões. Mas

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Os efeitos visuais são hoje coisas fáceis de produzir, mas marcar a diferença no contexto do design, é algo que cabe apenas aos grandes mestres, aos que têm uma visão para o design e o encaram com uma doutrina com retórica própria

na falta de inspiração produzem-se cada vez mais efeitos especiais, acrescentam-se mais camadas, porque a tecnologia assim o permite. Outro trabalho ousado de referir é o do americano David Carson, onde os recursos tecnológicos são utilizados para desconstruir, isto é alterar a lógica tradicional, mas que são de uma criatividade extrema, centrada na ideia de que não

existem regras para o design, o que no caso dele resultou (Fig. 5). Mas o ideal será sempre equilibrar bem os dois pratos desta balança, ou os códigos numéricos desta equação, porque o ideal será estar atualizado, perceber o que a tecnologia proporciona, e utilizá-la para fazer desabrochar a criatividade, que nos leva a contextos sem limites.


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REVOLUÇÃO MARKETING MINDSET

OS PRÓXIMOS DESAFIOS DOS MARKETERS ESTÃO NO SEU MINDSET!

E

de marketing preparada para enfrentar um mundo digitalizado.” a ficar mais digitalizado – Para onde devo focar a minha atenção? É preciso mudar o C.H.I.P. O QUE VAI ENCONTRAR NESTE LIVRO?

M TEMPOS DE MUDANÇAS RÁPIDAS NA FORMA DE FAZER NEGÓCIOS, há

uma pergunta que passou a ser determinante para a construção de uma mentalidade de marketing preparada para enfrentar um mundo que está a ficar mais digitalizado – “Para onde devo focar a minha atenção?” É preciso mudar o C.H.I.P., quem afirma é André Zeferino, autor do livro “Revolução no Marketing Mindset”, formado em Gestão com várias especializações em Maketing, tem mais de 25 anos de experiência a fazer marketing em diversas indústrias, como a da energia, banca e TI e, ainda em áreas aplicacionais (estratégia, research, neurociência, tecnologia digital) Com este livro, lançado no final de Janeiro de 2020, ainda antes da Pandemia e longe de saber que com ela o mundo passaria a ser ainda mais digitalizado, André Zeferino quis demonstrar que estamos perante uma revolução que obriga a uma nova atitude mental (mindset). Esta nova atitude implica uma melhoria considerável das práticas de gestão em todas as áreas funcionais para acompanhar estas mudanças e por isso o autor, focou o seu trabalho na pergunta que todos os marketers têm de saber respon-

André Zeferino, autor do livro “Revolução no Marketing Mindset”, formado em Gestão com várias especializações em Maketing, tem mais de 25 anos de experiência a fazer marketing em diversas indústrias, como a da energia, banca e TI

der: “onde devo focar a minha atenção?”, Os próximos desafios do Marketer estão no seu Mindset e numa altura em que a mudança faz parte dos nossos dias e a forma de fazer negócios também mudou, tornou-se mais pertinente do que nunca obter uma resposta à pergunta lançada por André Zeferino sobre onde focar a atenção. A resposta é, segundo o autor, também docente, “determinante para a construção de uma mentalidade

Neste edição, os leitores podem esperar encontrar um conteúdo dirigido a profissionais ou empreendedores que pretendem vir a ser Marketers e que procuram ideias para estimular o seu pensamento estratégico na criação de negócios, abertura de mercados e estabelecer relações com pessoas e empresas. Além disto, no livro é possível saber quais são os 9 factores estratégicos que devem merecer o foco essencial na construção de um Marketing Mindset orientado para os próximos desafios Para dar vida a esta edição, André Zeferino consultou mais de 60 Estudos, sendo a maioria científicos e que suportam as diferentes abordagens e pontos de vista do livro. Um dado essencial sobre o trabalho realizado pelo autor é o facto do livro conter várias ideias e casos reais e dezenas de citações, num contexto que permite estimular uma visão estratégica e universal. Como se não bastasse o relevante conteúdo da obra para todos os profissionais de marketing e empreendedores, a referência deixada por personalidades de relevo na área são uma garantia de “leitura imprescindível”. Luiz Moutinho, Pedro Pimentel e Tom Fishburne são apenas algumas das personalidades que dão a cara pelo resultado do trabalho de André Zeferino, traduzido neste livro, “A Revolução no Marketing Mindset”.


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