Tribuna do Espiritismo - abril de 2018

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Currículo contém matérias sobre as multiformes modalidades de Amar e Servir Veja páginas 2, 3 e 8

INSCRIÇÕES ABERTAS

EAC com ações sociais é possível? Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT

Remetente: INSTITUTO CAIRBAR SCHUTEL Cx. Postal 2013 – 15997-970 – Matão-SP.


Abril de 2018

Editorial

Inscrições abertas

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stão abertas as inscrições para a 8ª edição do EAC – Encontro Anual Cairbar Schutel, em Matão-SP. O evento surgiu em homenagem ao grande Schutel, cujo legado de exemplos no bem – seja pela ousadia criativa num tempo de maiores preconceitos, seja pela dedicação e destemor ou pelo conteúdo nos exemplos de amor e humildade – falam de sua envergadura moral. Neste 2018, coincidente com os 150 anos de nascimento (ocorrido em 22 de setembro de 1868), o foco será sua obra, num programa especialmente preparado que espera receber um grande número de participantes. À página 7 estão os protagonistas do evento que acontece exatamente no dia 22 de setembro. Por outro lado, abril relembra o lançamento de O Livro dos Espíritos, convidando novamente ao estudo desse pilar central da estrutura doutrinária do Espiritismo, lançado que foi no dia 18 de abril, em 1857. Aos leitores, nossa gratidão pelo apoio na distribuição e inestimável auxílio para que o jornal continue sua tarefa, gratuitamente. r

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Saudações ao 18 de abril Data magna da Doutrina Espírita Orson Peter Carrara

orsonpeter92@gmail.com

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ão muito justas as alegrias que nos envolvem pela ocorrência sempre grata trazida pelo dia 18 de abril, data comemorativa do lançamento de O Livro dos Espíritos, em 1857, na cidade de Paris. A lucidez da obra, o alicerce granítico dos fundamentos que representa e os desdobramentos próprios de sua grandeza oferecem perspectivas inesgotáveis para o progresso intelecto-moral da humanidade. Selecionei pequenos trechos em algumas respostas das questões da obra para saudar a data (a numeração que antecede o texto é o número da pergunta no livro): a) 826 – “(...) Desde que haja dois homens juntos, eles têm direitos a respeitar e não têm mais, por conseguinte, liberdade absoluta”. b) 837 – “(...) A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso”. c) 851 –”(...) para o que é prova moral e tentações, o Espírito, conservando seu livre arbítrio sobre o bem e sobre o mal, é sempre senhor de ceder ou resistir (...)”. d) 860 – “(...) Ademais, para fazer o bem, como o deve ser, e como isso é o único objetivo da vida, pode impedir o mal, sobretudo aquele que poderia contribuir para um mal maior”.

e) 779 – “(...) nem todos progridem ao mesmo tempo e da mesma forma; é então que os mais avançados ajudam o progresso dos outros, pelo contato social”. f ) 783 – “(...) quando um povo não avança muito depressa, Deus lhe suscita, de tempos em tempos, um abalo físico ou moral, que o transforma”. g) 784 – “(...) É preciso o excesso do mal para fazer compreender a necessidade do bem e das reformas”. h) 785 – “O orgulho e o egoísmo são o maior obstáculo ao progresso”. i) 793 – “(...) não tereis, verdadeiramente, o direito de vos dizer civilizados senão quando houverdes banido de vossa sociedade os vícios que a desonram e puderdes viver, entre vós, como irmãos, praticando a caridade cristã (...)”. Os trechos acima, parciais, foram extraídos dos capítulos Lei de Liberdade e Lei do Progresso. Cada item destes é material suficiente para desenvolvimento de teses e reflexões de profundidade, fornecendo ainda conteúdo para debates, encontros, congressos, simpósios e abordagens inesgotáveis, tamanha a riqueza de suas linhas. Por outro lado, note-se a atualidade de tais conceitos e ensinos. São muito oportunos para

o tempo que estamos vivendo, ensejando compreender mais os desafios da atualidade e, ao mesmo tempo, oferecendo roteiros de mudanças para melhorar a sociedade a partir da melhora individual. Sugiro ao leitor deter-se pausadamente em cada um dos itens, individualmente, pensar e refletir sobre o ensino que trazem e situá-lo na atualidade de nosso tempo com seus desafios imensos e perspectivas que se apresentam à humanidade. Ver-se-á, com clareza, a lucidez de suas afirmações, com ensejo até da elaboração de um programa de autoaperfeiçoamento e igualmente motivador para a coletividade. Percebe-se, pois, o dever de divulgar tais ensinos. Mas não apenas a divulgação, mas também a inclusão em debates, temas para encontros e estudos e uso nas diversas mídias disponíveis motivando ao grande público, especialmente os que não conhecem o Espiritismo, para essas reflexões na ampliação do conhecimento que sensibilize para as grandes transformações necessárias que todos esperamos. Saudações, pois, ao 18 de abril, data magna da Doutrina Espírita! r


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O remédio que cura todos os males Duas regras são essenciais Marcus De Mario

marcusdemario@gmail.com

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ão incontáveis os males que atingem o ser humano cotidianamente, em grande parte provocados por ele mesmo através do egoísmo, do orgulho, da hipocrisia e da imprevidência. Males que o atingem tanto individualmente quanto coletivamente, provocando dor e sofrimento. E sua reação costuma ser feita através da violência, quer ela seja física ou mesmo moral. Então assistimos ameaças de guerras, lutas sangrentas entre minorias e dominantes, crime organizado contra segurança pública, vizinho contra vizinho, irmão contra irmão. O tempo passa e parece não haver solução, parece não haver saída lá no fim do túnel. E se existe alguma solução, mesmo que aplicada, seus efeitos salutares somente seriam percebidos em longo prazo. Essa visão é daqueles que enxergam a vida apenas pelo viés material do nascer, viver e morrer, e que não acreditam no poder da educação moral para transformar as pessoas e a sociedade. Hoje a educação que se desenvolve na família e na escola nada ensina do que é mais importante para a criança e o jovem. Elas sofrem com a memorização de mil conteúdos através de exercícios, testes, provas, e recebem notas que avaliam apenas o quanto consegui-

ram aprender. Mas serão pessoas boas, honestas, éticas, responsáveis e amorosas? Basta olhar para o quadro social que vivemos em nossos dias para saber que nem sempre, ou melhor, na maior parte das vezes não serão, porque o essencial da educação está deixado de lado: a

Hoje a educação que se desenvolve na família e na escola nada ensina do que é mais importante para a criança e o jovem. Elas sofrem com a memorização de mil conteúdos através de exercícios, testes, provas, e recebem notas que avaliam apenas o quanto conseguiram aprender

humanização do homem, a sua formação do caráter, o seu desenvolvimento das virtudes. Duas regras essenciais devem ser constantemente trabalhadas na educação das novas gerações, regras essas ensinadas e exemplificadas pelo Mestre dos mestres: Jesus. A primeira regra é esta: Amar a Deus acima de todas as coisas e ao

Livros e mais livros Três reedições de meus livros estão disponíveis. São elas: É Preciso Amar; Alma e Corpo e Centro Espírita, Escola de Almas. E um

lançamento: Escola do Sentimento. Todos pela editora Pillares. Disponíveis nas distribuidoras e livrarias.

próximo como a si mesmo. Quanta profundidade e sabedoria nesse ensino, colocando o amor como fundamento do processo educacional. Amar a Deus, amar a si mesmo e amar o próximo. E como temos sentido falta do amor nos corações das pessoas! A segunda regra, da máxima importância, é aprender a fazer ao outro somente o que gostaria que o outro me fizesse. Colocada em prática em todas as circunstâncias, essa regra estabelecerá a justiça social, extinguirá a miséria, acabará com toda violência e gerará a paz e a felicidade, que hoje procuramos em fantasias, excessos de toda ordem e acúmulo de bens materiais que aqui ficarão quando a morte chegar. Morte que, na visão espírita, não existe, pois somos almas imortais escapando da prisão corpórea e respondendo perante a lei divina pelo que fizemos desta nossa existência. Essas duas regras essenciais, básicas, fundamentais da educação precisam ser trabalhadas tanto pela família quanto pela escola. Precisam ter reconhecimento pedagógico, ou seja, da ciência da educação, assim como o reconhecimento da religião, da filosofia e da ciência, configurando a educação moral, o remédio que pode curar todos os males, pois ataca a raiz de todos os problemas, com-

batendo, com a visão espiritualista do ser, o materialismo, o egoísmo, o orgulho e a indiferença, as grandes chagas da humanidade. O Espiritismo, nesse sentido, tem dado grande contribuição à educação moral, ao aliar a imortalidade da alma com a reencarnação, assim como a existência de Deus com nossos destino último, que é a perfeição. A existência humana passa então a ter sentido transcendente, passa a ter significado profundo, e não mais ficamos presos às questões apenas do corpo, pois nossa visão amplia-se para a alma, preexistente e sobrevivente. Quanto mais adiarmos o desenvolvimento e aplicação da educação moral, mais tempo demoraremos para ter uma sociedade regenerada, transformada para melhor, por isso nossos esforços devem estar conjugados na evangelização da família e na humanização da escola, ao mesmo tempo que na espiritualização da educação. Adiar esse processo é permitir que a dor fique nos visitando, e sofrimentos inúmeros e inenarráveis continuem a fazer parte do dia a dia nosso e daqueles a quem devemos amar, por todos sermos filhos do mesmo pai: Deus. Eduquemo-nos para educar, fazendo do amanhã, no mais breve tempo, um sonho lindo de se viver. r

Palestras e conversas Meu convite a você para uma roda de conversa sobre educação está em aberto.

Conheça a educação do espírito e faça contato em www. marcusdemario.com.


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Evangelho no Lar físico e espiritual Poder da saudável prática foi descrito por André Luiz Angela Moraes

angelamoraes@amcpress.com.br

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u já havia ouvido diversos palestrantes indicando que fizéssemos o estudo do Evangelho no Lar; em atendimento fraterno, a orientação havia sido idêntica; e obras diversas da literatura espírita, também. Mas o episódio que realmente tocou meu coração para o PODER do Evangelho no Lar foi descrito por André Luiz, na obra ‘Os Mensageiros’: André conta que, em companhia do instrutor Aniceto, foram acompanhar o Culto do Evangelho no Lar que iria acontecer na casa de Dona Isabel, senhora de espírito nobre, viúva recente e mãe de quatro crianças. Naquele lar, o estudo do Evangelho se mantinha há mais de 20 anos, e mesmo na ausência do genitor, seguia com o comprometimento austero da mãe. Assim iniciou a reunião, com a filha fazendo sentida prece. André Luiz, com sua salutar curiosidade, observou que as três meninas eram dóceis

Como fazer Marcar dia e horário semanal – iniciar com uma prece – fazer uma leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo ou equivalente em voz

alta – dialogar com familiares para compreensão da passagem na vida prática – encerrar com prece de agradecimento.

à mãe, em sintonia com a atividade religiosa do momento. Já o filho, rapazinho, estava ali a contragosto, por obrigação, com má vontade e irritado. Iniciada a reunião, André Luiz narra, então, a incrível participação dos irmãos espirituais naquele simples culto doméstico: chegaram mentores iluminados, dezenas de trabalhadores espirituais e, aos poucos, foi se aproximando uma multidão de sofredores atraídos pela luminosidade da casa que se tornou intensa no plano espiritual. Chegou também para o culto o marido, em espírito, para alegria

íntima da esposa em sua mediunidade bastante ostensiva. À hora da leitura, André viu um irmão se aproximar de Isabel e fazê-la abrir o Evangelho na lição que eles haviam preparado para aquela noite. A leitura fora feita em voz alta, e assim, André percebeu que os irmãos sofredores – que configuravam uma imensa assembleia – podiam ouvir com clareza, o mesmo não ocorrendo em relação aos pensamentos emitidos por todos. Precisavam da voz humana, como se fossem encarnados. E ouvindo a palavra do Cristo, comoviam-se, choravam, enlevavam-se em pe-

quena e nova esperança. E assim fazendo, André percebeu a intensa atuação das dezenas de trabalhadores espirituais em socorro àqueles que haviam sido tocados para a renovação, recolhendo-os e levando-os para seus postos de socorro. Além disso, observou também que espíritos em sombras afastavam-se rapidamente dali, temerosos, buscando asilo em residências com portas abertas ao longo da rua – e sem luminosidade que os espantasse. Quanta atividade santa acontecia durante um simples Evangelho no Lar entre uma mãe e seus filhos! Mas o que me chamou especial atenção foi justamente o que ocorreu no plano físico. O filho rebelde, irritadiço e orgulhoso, desafia a autoridade da mãe trazendo conflito cotidiano à pauta, sem nenhum respeito pela atividade do momento. Enquanto a mãe respondeu ao filho com calma e autoridade, André Luiz então conta que uma luz intensa partiu de seu tórax e, atingindo o filho, conteve-lhe a agressividade e o garoto calou-se, enraivecido. Diante da cena, instrutor Aniceto resumiu o mais importante resultado do estudo do Evangelho no Lar: – O Evangelho dá equilíbrio ao coração. Me lembrei da fala de Alcíone, da obra Renúncia (Emmanuel, psicografia de Chico Xavier): “A mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida”. Assim fazia Dona Isabel. E assim também a minha casa, a partir daquele dia, passou a ser um convite à visita do Mestre Jesus, que disse estar onde dois (eu e meu mentor) ou mais estivessem reunidos em Seu Nome. r


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Kardec e as críticas Sem o desejar, elas auxiliaram na propagação da Doutrina! Maroísa Baio

maroisafpb@gmail.com

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ano de 1858 havia sido significativo para o Espiritismo, com a publicação da Revista Espírita, a partir de janeiro, e a fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, em abril, ambas por Allan Kardec. As críticas não tardaram a chegar, dirigidas não apenas aos adeptos da Doutrina, mas também à Sociedade e ao próprio Kardec. Na RE de março de 1859, ele abordou essa situação com um artigo intitulado “Diatribes”, cujo significado é: escrito injurioso e violento, crítica acerba. Com isso pode-se fazer uma pequena ideia do que Kardec enfrentou. Ele não desperdiçava seu tempo com discussões sem objetivo útil. Ao contrário, dava a seus opositores a liberdade para continuarem criticando como bem entendessem. Nunca respondia com rispidez ou arrogância, nem com o desejo de criar polêmicas infindáveis. Quanto às críticas sobre a Sociedade de Estudos Espíritas, declarou:

Ele [Kardec] não desperdiçava seu tempo com discussões sem objetivo útil. Ao contrário, dava a seus opositores a liberdade para continuarem criticando como bem entendessem. Nunca respondia com rispidez ou arrogância, nem com o desejo de criar polêmicas infindáveis

“É composta de homens dignos por seu saber e por sua posição, assim franceses como estrangeiros, médicos, escritores, artistas, funcionários, oficiais, negociantes, etc.; recebendo diariamente as mais altas notabilidades sociais e tendo correspondência com todas as partes do mundo, está acima das pequenas intrigas do ciúme e do amor-próprio; ela prossegue seus trabalhos na calma e no recolhimento, sem se inquietar com as piadas de mau gosto que não poupam nem mesmo as mais respeitáveis organizações.” Em relação às críticas dirigidas à Doutrina, constatamos seu educado bom humor: “Quanto ao Espiritismo em geral, que é uma das potências da Natureza, a zombaria será destruída, como se destruiu contra muitas outras coisas, consagradas pelo tempo; (...) Se eles riem da religião, por que não haveriam de rir do Espiritismo, que é uma ciência? Esperamos que nos prestem mais serviços do que prejuízos e que nos poupem despesas de publicidade, porque não há um só de seus artigos, mais ou menos espirituosos, que não tenha produzido a venda de alguns de nossos livros e que não nos tenha proporcionado alguns assinantes. Obrigado, pois, pelo serviço que nos prestam involuntariamente.” Quanto às injúrias dirigidas a ele, pouco falou de si mesmo mas, nesse pouco, descobrimos seu caráter essencialmente cristão: “Perdem seu tempo todos quantos nos atacam ostensiva ou disfarçadamente, se julgam que nos perturbam; também se enganam, se pensam em nos barrar o caminho, pois nada pedimos e apenas aspiramos a tornar-nos útil, no limite das forças que Deus nos

concedeu. Por mais modesta que seja a nossa posição, contentamo-nos com aquilo que para muitos seria mediocridade; não ambicionamos posição, nem honras ou fortuna; nem procuramos o mundo nem os seus prazeres; aquilo que não podemos ter não nos causa desgosto e o vemos com a mais completa indiferença; (...) Nossa vida é toda de trabalho e de estudo e consagramos ao trabalho até os momentos de repouso. Isto não é para causar inveja. (...) O que queremos, antes e acima de tudo, é o triunfo da Verdade, venha de onde vier, pois não temos a pretensão de ver sozinho a luz.”

Tinha plena consciência de que enfrentaria preconceitos e atrairia inimigos: “Há, porém, uma diferença entre eles e nós: não queremos para eles o mal que nos procuram fazer, porque compreendemos a fragilidade humana e é somente nisto que a eles nos julgamos superior; o homem se avilta pela inveja, pelo ódio, pelo ciúme e por todas as paixões mesquinhas; mas eleva-se pelo esquecimento das ofensas. Eis a moral espírita.” A moral espírita é a moral cristã, a qual Kardec vivenciou plenamente! r

Assoc. Espírita José Herculano Pires surge em Avaré-SP Representantes do Movimento Espírita de Avaré e Região organizam a fundação de uma Associação denominada “Associação Espírita José Herculano Pires”. Estão sendo realizadas reuniões com representantes das Casas Espíritas de Avaré, Cerqueira César, Itaí e Taquarituba, com o objetivo

de formalizar a constituição da Associação, que tem como objetivo principal gerir o “Encontro Anual José Herculano Pires”. O “II Encontro Anual José Herculano Pires” será realizado no dia 10 de Junho de 2018, na Colônia Espírita Fraternidade, em Avaré, com o Tema Central: “Jesus – Pescador de Almas”, e tem presença confirmada dos palestrantes: Alessandro Viana (Itapetininga), Joaquim Bueno (Limeira) e Tatto Savi (Bauru). A Associação ainda pretende promover a união das Casas Espíritas, apoiando a realização de Palestras, Seminários e outros Eventos espíritas, que venham a contribuir para a divulgação da Doutrina Espírita e fortalecimento do Movimento Espírita em toda a região. Informações: (14) 98163-1997 Rodrigo.


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Encontro de Educação Espírita acontece em abril São João da Boa Vista (SP) faz 2ª edição do importante evento USE São João da Boa Vista

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USE de São João da Boa Vista realiza, nos dias 14 e 15 de abril, o II Encontro de Educação Espírita. Felizes com os resultados alcançados em 2017, os trabalhadores espíritas da nossa região estão, com muito carinho, preparando um Encontro que nos proporcione momentos maravilhosos de aprendizagem, convívio fraterno, permuta de experiências e reabastecimento de energias. Com o tema gerador “É pela educação, mais do que pela instrução, que se transformará a humanidade” (Allan Kardec, OLE, cap. XII) espera-se motivar o público presente a buscar, no autoconhecimento, o caminh o para o desenvolvimento de sua educação moral. Neste ano, daremos especial atenção à evangelização infanto-juvenil nas casas espíritas, com a presença do nosso amigo José Antônio da Cruz que possui experiências exitosas nesta área. Além da programação variada com a presença de oradores espíritas renomados de várias

regiões do Brasil, contaremos, este ano, com uma programação infantil que atenderá crianças, permitindo assim que seus

pais participem das atividades do Encontro. Participe! Sua presença enriquecerá o nosso evento! São

PÁGINA 6 momentos inesquecíveis de vivência evangélica, com a proteção do nosso meigo Mestre Jesus e toda a espiritualidade amiga responsável pela difusão do Evangelho de Jesus, à luz da Doutrina Espírita! Todas as informações e inscrições pelo site: https://educacao. use_sjbv.com. Outras dúvidas podem ser esclarecidas por WhatsApp: Elaine: (19) 97112 5314); Durceli: (19) 992773815; ou e-mail: use.intermuniciap.sjbv@gmail.com. r



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Decálogo do Aperfeiçoamento André Luiz oferece roteiro seguro Vladimir Polízio polizio@terra.com.br

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e estamos iniciando uma nova era, onde as esperanças se renovam trazendo a brisa suave da confi ança que se apresenta robusta, nada mais justo que deixarmos rapidamente de lado a desconfiança e partir resoluto para aquilo que pensamos e repensamos, em termos de mudança íntima. Quantas coisas boas, quantos compromissos importantes estão no aguardo de mãos generosas que os abracem e comecem a desenvolver algo promissor, em benefício daqueles que precisam mais do que nós. Não importa a sua especialidade, a sua habilidade profissional. Quantas instituições estão a espera da boa vontade de alguém que participe junto ao grupo de trabalho para promover algo que

mostre resultados que vão de encontro aos interesses dos que aguardam por essas mãos e cérebros ativos. Mas, o que fazer? – perguntará alguém que desconhece os efeitos do auxílio. A resposta é simples, pois quem sabe, na verdade, é a própria entidade que, com suas carências e necessidades irá dizer o que precisa; cada uma delas tem as suas peculiaridades. A sua colaboração, qualquer que seja ela, é muito importante. Não é só o dinheiro que faz a diferença e ajuda, a sua participação com as mãos e boa vontade trarão muita alegria a você, em primeiro lugar, e ao ambiente que estiver sendo ajudado. Tenha certeza disso. Porém, tudo o que se relacionar com qualquer atividade extra pessoal, é necessário que sejam feitas

adequações à maneira de ser, de se comportar, de agir... e lembre-se de que tudo, mas tudo mesmo, está sob nosso crivo de avaliação, pois qualquer desejo de mudança que pretendermos instalar em nossa vida, o comando e a ação partirá sempre de nós próprios. E tudo o que fizermos de boa vontade, estará presente o amor e, havendo amor, haverá felicidade. Através da mediunidade de Chico Xavier temos esta mensagem oriunda de André Luiz, que nos oferece o ‘Decálogo do aperfeiçoamento’, como regra básica de conduta para facilitar o trânsito na Terra e livrando-se de envolvimentos prejudiciais ao avanço moral que cada busca para si. ‘Decálogo do aperfeiçoamento’: “1. Diminua as próprias necessidades e aumente as suas concessões.

Nova Edição da Pesquisa para Espíritas será lançada em maio Desde 2015, o pesquisador Ivan Franzolim faz essa enquete sobre a maneira de pensar e agir dos espíritas. Trata-se da única iniciativa nessa área de estudo. Os resultados das pesquisas realizadas estão disponíveis no blog do autor. Eles são úteis para as instituições ajustarem o planejamento das suas atividades e das ações de comunicação. A pesquisa de 2018 está dividida em cinco sessões: Dados de Qualificação, Perguntas sobre você, Sua maneira de entender o espiritismo, Perguntas sobre o

Centro Espírita, Perguntas para Trabalhadores. Pode ser respondida em até 15 minutos por qualquer espírita, seja iniciante, frequentador, trabalhador e dirigente de instituições espíritas. Essa pesquisa já revelou dados como: maior número de espíritas do sexo feminino, envelhecimento dos espíritas: 70,6% acima de 41 anos, quase metade (49,9%) dos trabalhadores atuam nos Centros há mais de 11 anos, apenas 9,2% se tornaram trabalhadores nos últimos 24 meses, não participam da evangelização ou educação espírita infantil 56,7% dos

filhos entre 3 e 12 anos, mais da metade dos trabalhadores são médiuns com essa atividade regular, 56,7% dos trabalhadores exercem 3 ou mais atividades diferentes, 63,8% leram mais de 20 livros espíritas, mais da metade dos frequentadores (57,9%) comparecem à casa espírita 3 ou mais vezes por mês e 84,6% diz que foi bem acolhido na casa espírita. O link para acesso ao formulário eletrônico do Google com a pesquisa será divulgado nas redes sociais e estará disponível a partir de 1º de maio em: http://franzolim. blogspot.com.br/.

2. Intensifique o seu trabalho e reduza as quotas de tempo inaproveitado. 3. Eleva as idéias e reprima os impulsos. 4. Liberte o “homem do presente”, na direção de Jesus e aprisione o “homem do passado” que ainda vive em você. 5. Vigie os seus gestos, entendendo os gestos alheios. 6. Persevere no estudo nobre, reconhecendo na vida a escola sagrada de nossa ascensão para Deus. 7. Julgue a você mesmo e desculpe indistintamente. 8. Fale com humildade, ouvindo com atenção. 9. Medite realizando e ore servindo. 10. Confie no Amor do Eterno e renda culto diário às obrigações em que Ele Mesmo nos situou.” r


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O espírita e o livro espírita Boulevard Shopping Bauru sedia 5ª Feira do Livro Espírita Janice Sato

jsassessoriaimprensa@gmail.com (em transcrição parcial)

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Brasil lidera em número de adeptos no mundo, que segue a doutrina espírita: 2% da população. Por isso, o Boulevard Shopping Bauru abre espaço para atender a esse público crescente e promove a 5ª Feira do Livro Espírita, em parceria com Associação Chico Xavier. A entrada é gratuita. A feira acontece de 7 a 29 de abril, no Piso L2, próximo ao Mr. Cheney. Para manter o funcionamento da feira, serão mobilizados

mais de 70 voluntários. O evento reúne 1.000 títulos espíritas e outros materiais entre livros, CDs e DVDs. A feira terá lançamentos e exemplares a preços promocionais com descontos. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 10h às 22h e aos domingos e feriado (21 de abril), das 14 às 20 horas. Parte da renda do evento será destinada ao Iprespa de Bauru (Instituto Profissional de Reabilitação Social 1º de Agosto).

Trata-se de um projeto de apoio às famílias de crianças com vulnerabilidade social, que oferece orientação pedagógica e cursos culturais como teatro. Novidade O evento movimentará o calendário de atrações culturais do shopping e divulgará os ensinamentos de uma doutrina que surgiu há 161 anos, no mundo, e possui 2,3 milhões de adeptos no Brasil, de acordo com dados do IBGE. Um dos destaques da 5ª Feira do Livro Espírita é o marco dos 150 anos do livro “A gênese, os milagres e as predições, segundo o espiritismo”, de Allan Kardec. (...) “Esperamos a visitação de mais de 40 mil pessoas nesses dias de Feira, baseado na movimentação dos anos anteriores”, conta o presidente da Associação de Chico Xavier, Pedro Paulo Tonin. Dentro da programação, serão realizadas duas noites de autógra-

Vida de Humberto de Campos/Irmão X é destaque em obra primorosa Autor de Osasco-SP debruçou-se em ampla pesquisa sobre a produção do grande escritor Orson Peter Carrara

O

escritor e palestrante CLÁUDIO BUENO DA SILVA, de Osasco-SP, debruçou-se em pesquisa sobre toda a obra de HUMBERTO DE CAMPOS, quando encarnado na personalidade respeitada da literatura brasileira e também pela psicografia

orsonpeter92@gmail.com

de Chico Xavier, após a desencarnação. E em detalhes na narrativa romanceada, compôs uma obra extraordinária, num livro delicioso de ler. Novíssima obra, acaba de sair do forno. Tive a oportunidade de ler os originais, antes da diagramação, e encantei-me com o livro. Não po-

deria omitir-me diante de tão bela obra, que quero recomendar a vocês. Para quem leu Irmão X será um encontro memorável conhecer as experiências vividas antes e depois. Para adquirir use o zap da Priscila (IDE): 19 99669-8409 ou pelo site da editora IDE. r

fos. O primeiro acontece no dia 14 de abril (sábado) com o filósofo, médium e autor da Federação Espírita Brasileira e foi co-produtor do filme “As mães de Chico Xavier”. Já o segundo encontro será no dia 27 de abril (sexta-feira) com Celia Diniz, professora aposentada de Química que inspirou um dos personagens do filme “As mães de Chico Xavier”. Ela perdeu dois de seus três filhos – um caçula de 3 anos e uma jovem de 27 anos. Célia também presidiu o Centro Espírita Luiz Gonzaga (MG). Doutrina O Estado de São Paulo concentra 3,3% dos adeptos da doutrina espírita, ou seja, 1,3 milhões pessoas. Dados do IBGE de 2010 mostram também que o país tem o maior número de espíritas no mundo: são 3,8 milhões, o que equivale a 2% da população. Trata-se do terceiro maior grupo religioso do país, seguido de número de católicos (73,6% da população) e evangélicos (15,4%). Mas, a Federação Espírita Brasileira (FEB) contabiliza em 20 milhões o número de espíritas ou “simpatizantes” da doutrina nos 14 mil centros filiados à entidade. r


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Espiritismo à moda da casa Em homenagem ao 18 de abril, voltemos estudar! Rogério Coelho

rcoelho47@yahoo.com.br

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esus previu que Seus ensinos seriam desvirtuados e esquecidos “O Espiritismo será o que os homens o fizerem.” – Léon Denis Confesso que a assertiva em epígrafe do grande e singular continuador de Kardec causava-me muita estranheza... Mas não estávamos sozinhos nessa situação: tínhamos boa companhia: Vinícius, (pseudônimo de Pedro de Camargo). Só que ele (Vinícius) conseguiu compreender – com propriedade e cerrada lógica – o “espírito” do pensamento de Denis, conforme podemos verificar em seu livro: “O Mestre na Educação”. Eis sua explicação: “(...) Essa frase do eminente e destacado filósofo, com franqueza, impressionou-me mal, durante muito tempo... Eu não me acomodava com o conceito de Denis. Achava que ele fora infeliz naquela expressão, porque o Espiritismo é a Verdade e a Verdade é o que é e não o que os homens pretendem que seja... Mais tarde, porém, com a reserva de experiências que fui acumulando, verifiquei que Léon Denis tem toda a razão no que disse a propósito da Doutrina Espírita. Realmente, as coisas se passam neste mundo, tal qual o conceito daquele conspícuo pensador. As palavras são as vestes das ideias. Os homens as interpretam segundo os seus interesses e pendores pessoais, das suas escolas e partidos. É assim que eles mudam as vestiduras de

uma ideia para outra, muito diversa, e, insistindo nessa troca, acabam conseguindo que o falso passe como verdadeiro, o irreal como pura evidência. A história humana está repleta de fatos dessa espécie. Vejamos, por exemplo, o que foi o Cristianismo no seu berço, na sua fonte pulcra e o que é nos dias que correm... Que fizeram os homens do século do Cristianismo? Jesus predicou e deu testemunho de

de tais postulados, Jesus afirmou: “Eu venci o mundo”. O que fizeram os homens, repetimos, dessa divina Doutrina? Abandonaram aqueles sábios preceitos, enveredaram pela estrada do despotismo, empregando a violência em vez da mansuetude. Ao uso da razão, ao emprego da inteligência entrosada no sentimento, para resolver os seus problemas, o homem preferiu o canhão e as bombas incendiárias que

Obra lançada em 18 de abril de 1857

mansuetude, de solidariedade e das relações fraternas que devem servir de norma à vida humana. Partindo da Paternidade Divina, irmanou raças, nações e povos, abolindo as causas de separação. Fez notar, enfaticamente, que as finalidades do destino estão na conquista do reino de Deus, que é o da justiça, da liberdade e do amor. Sob a égide

arrasam cidades e talam os campos, esquecidos de que Jesus proclamara ter vencido o mundo utilizando-Se, apenas, de forças espirituais. (...) Concluímos, pois, que o Cristianismo não permaneceu o que realmente é, mas ficou sendo o que os homens fizeram dele”. Kardec aduz: “(...) Que fizeram os homens das máximas de cari-

dade, de amor e de tolerância de Jesus? Que fizeram das recomendações que fez a Seus apóstolos para que convertessem os homens pela brandura e pela persuasão; da simplicidade, da humildade, do desinteresse e de todas as virtudes que Ele exemplificou?! Em Seu nome, os homens se anatematizaram mutuamente e reciprocamente se amaldiçoaram; estrangularam-se em nome d`Aquele que disse: “Todos os homens são irmãos”. Do Deus infinitamente justo, bom e misericordioso que Ele revelou, fizeram um Deus cioso, cruel, vingativo e parcial; àquele Deus, de paz e de verdade, sacrificaram nas fogueiras, pelas torturas e perseguições, muito maior número de vítimas do que as que em todos os tempos os pagãos sacrificaram aos seus falsos deuses; venderam-se as orações e as graças do Céu em nome d`Aquele que expulsou do Templo os vendedores e que disse a Seus discípulos: “Dai de graça o que de graça recebestes”. (§ 5º). Que diria o Cristo, se viesse hoje entre nós? Se visse os que se dizem Seus representantes a ambicionar as honras, as riquezas, o poder e o fausto dos príncipes do mundo, ao passo que Ele, mais rei do que todos os reis da Terra, fez a Sua entrada em Jerusalém montado num jumento? Não teria o direito de dizer-lhes: “Que fizestes dos meus ensinos, vós que incensais o bezerro de ouro, que dais a maior parte das vossas preces aos ricos, reservando uma parte


PÁGINA 11 insignificante aos pobres, sem embargo de haver eu dito: Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no Reino dos Céus?”. (§ 6º). Quando Jesus prometeu a vinda do outro “Consolador”, Ele deixou bem claro que Seus ensinos precisavam de complementações importantes que só mais tarde poderiam ser compreendidas. Assim, além de o Paleocristianismo estar incompleto, ele foi adulterado em quase sua totalidade pelos ecônomos infiéis que deveriam custodiá-lo com zelo e carinho. Por isso, com toda razão, o Codificador do Espiritismo afirmou: “(...) As religiões que se fundaram no Evangelho não podem dizer-se possuidoras de toda a verdade, porquanto Jesus reservou para Si a completação ulterior de Seus ensinamentos. O princípio da imutabilidade, em que elas se firmam, constitui um desmentido às próprias palavras do Cristo. Sob o nome de Consolador e de Espírito de Verdade, Jesus anunciou a vinda d`Aquele que havia de ensinar todas as coisas e de lembrar o que Ele dissera. Logo, não estava completo o Seu ensino. E, ao demais, prevê não só que ficaria esquecido, como também que seria desvirtuado o que por Ele fora dito, visto que o Espírito de Verdade viria tudo lembrar e, de combinação com Elias, restabelecer todas as coisas, isto é, pô-las de acordo com o verdadeiro pensamento de Seus ensinos”.

Abril de 2018 Vinícius, encerra seu pensamento indagando1: “(...) Que pretendem os homens fazer do Espiritismo, desviando-o de sua finalidade precípua e verdadeira, que é, como desdobramento do Cristianismo, acender o facho da luz no interior das consciências, regenerando e reformando o homem através da educação, tal como exemplificou o Divino Mestre em Sua passagem por este mundo?” O Espiritismo à moda da casa está grassando em acintoso detrimento do conteúdo codificado pelo Mestre Lionês. E a continuar esses desvios bastardos, em pouco tempo a Doutrina Espírita perderá a sua condição de Consoladora e Alforriadora de Almas, tornando-se apenas mais um inócuo “ismo” a se juntar aos demais que existem por aí. Acordemos, espíritas!... É alto o preço cobrado no Mundo Maior aos causadores de escândalos! Há que se levar em conta a séria advertência do Espírito de Verdade: “(...) Estudai, comparai, aprofundai... Incessantemente vos dizemos que o conhecimento da Verdade só a esse preço se obtém. Como quereríeis chegar à verdade, quando tudo interpretais segundo as vossas ideias acanhadas, que, no entanto, tomais por grandes ideias? Longe, porém, não está o dia em que o ensino dos Espíritos será por toda parte uniforme, assim nas minúcias, como nos pontos principais. A missão deles é destruir o erro, mas isso não se pode efetuar senão gradativamente”.

“Longe porém, não está o dia em que o ensino dos Espíritos será por toda parte uniforme”... Esta frase do Espírito de Verdade não deixa dúvida de que estarão de fora das hostes espiritistas todos aqueles que cultivaram as

árvores que Jesus não plantou. Sem prognosticarmos hecatombes apocalípticas, entendemos que esses serão atados em feixes e levados ao fogo das expiações corretivas, onde haverá “choros e ranger de dentes”. r


Fechamento autorizado Pode ser aberto pela ECT Abril de 2018

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Pais e filhos na atualidade Quem não gostaria de um manual? Redação

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uito já se falou e muito ainda será falado sobre as relações familiares... Só o Google traz 378.000 resultados para a consulta. São milhares de textos, artigos, debates entre educadores, psicólogos, pais e filhos... A situação da família se destaca entre os grandes problemas do atual contexto social. A convivência intergeracional num ambiente de mudanças constantes apresenta, a cada momento, situações novas, para as quais não se tem referenciais concretos e certeiros. “Por esse motivo,...” – diz a autora na apresentação do novo livro lançado pela Editora Allan Kardec – “ao elaborarmos o conteúdo dessa pu-

A convivência intergeracional num ambiente de mudanças constantes apresenta, a cada momento, situações novas, para as quais não se tem referenciais concretos e certeiros

blicação, consideramos o ensejo de organizá-lo em textos, de diferentes abordagens, de maneira a acentuar os vários aspectos das relações pais e filhos, ressaltando as inúmeras dificuldades que ocorrem no cotidiano doméstico, à luz da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus.” A obra de 280 páginas, de autoria de Clara Gonzalez, se intitula Apelo aos pais - Importância da Educação Espírita-Cristã de Crianças e Jovens. É um referencial teórico sobre as possíveis razões que levam certas famílias a não conseguirem corrigir as tendências nocivas e os maus hábitos de suas crianças e jovens, e analisa as dificuldades que se apresentam na organização familiar. Traz mais de 50 temas para reflexões, entre eles, alguns bem interessantes: “rejeição paterna”; “auxiliares domésticos – nossos estimados irmãos”, “a autoestima dos filhos e o bullying”; “filhos que partem”; “dinheiro e comportamento”; “a depressão infantil sob a óptica espírita”. Informações pelo telefone (19) 9128-2240 ou pelo e-mail sueli. rodrigues@allankardec.org.br. r


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