seu DINHEIRO, sua DECI$ÃO 8 – 2.ª edição e Manual do professor

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SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO!

2 a edição

Silvia Azevedo

APENASPARA DIVULGAÇÃO. DOWNLOAD PROIBIDO!

SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO!

2 a edição

APENASPARA DIVULGAÇÃO. DOWNLOAD PROIBIDO!

Silvia Azevedo

Economista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie Pós-graduada em Gestão de Projetos –Práticas – PMI (Project Management Institute) Atuou por mais de duas décadas em áreas nanceiras dos principais bancos brasileiros e liais de bancos internacionais no Brasil Consultora de negócios para projetos nas áreas de tecnologia

Direção Geral: Julio E. Emöd

Supervisão Editorial: Maria Pia Castiglia

Edição de Arte: Mônica Roberta Suguiyama

Programação Visual: Neusa Sayuri Shinya

Assistente Editorial: Julia Jussani da Silva

Impressão e Acabamento: Impress Gráfica e Editora

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

A988s 2. ed.

CIP-Brasil. Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

A988s 2. ed.

Azevedo, Silvia

Seu dinheiro, sua deci$ão! 8 / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : Harbra, 2026. 80 p. : il. ; 28 cm.

Azevedo, Silvia Seu dinheiro, sua deci$ão! 8 / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : H ARBRA, 2026. 80 p. : il. ; 28 cm.

"Manual do professor"

“Manual do professor”

ISBN 978-85-294-0689-3

ISBN 978-85-294-0689-3

1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.

25-99893.0

1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.

CDD: 332.024007

CDD: 332.024007

25-99893.0

CDU: 330.567.2(075.2)

CDU: 330.567.2(075.2)

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439

12/08/2025 12/08/2025

SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO! – 8o ano

Copyright © 2026 por editora HARBRA S.A.

Rua Mauro, 400 – Saúde – 04055-041 – São Paulo – SP

Tel.: (0.xx.11) 5084-2482

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Site: www.harbra.com.br

Copyright © 2026 por editora HARBRA S.A . Distribuição gratuita

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da editora.

ISBN 978-85-294-0689-3

Impresso no Brasil

APRESENTAÇÃO APENASPARA DIVULGAÇÃO. DOWNLOAD PROIBIDO!

Bem-vindos à segunda edição de Seu Dinheiro, sua Deci$ão!

Composta por quatro volumes, essa obra apresenta histórias envolventes inspiradas em situações do dia a dia, tornando o aprendizado leve, prático e significativo. Por meio de contos cuidadosamente elaborados, os leitores são convidados a refletir sobre temas essenciais como: desejos e necessidades, consumo consciente, planejamento do futuro, investimentos e projetos pessoais, entre tantos outros temas de interesse.

Esta nova edição tem por objetivo não só a inclusão de novos produtos, mas também somar novas atividades e projetos. Sendo assim, as criptomoedas e o PIX passam a fazer parte desta coleção, descritas e apresentadas como opções de investimento e pagamentos.

Incluímos novos exercícios e projetos para que o diálogo em sala de aula, após a leitura de cada conto, possa ser mais bem aproveitado, permitindo compreender as consequências da utilização de cada produto financeiro, seja cartão de crédito, PIX, empréstimos ou financiamentos. Isto também é válido para os produtos financeiros utilizados para aplicação do nosso dinheiro, assim podemos saber qual irá corresponder às nossas expectativas de ganho no prazo que estamos dispostos a investir.

Não poderíamos deixar de mencionar os instrumentos utilizados pelo governo que implicam diretamente no nosso consumo, em nossas aplicações, em nossa vida financeira. Assim, buscamos apresentar algumas ações do Banco Central, o que é a taxa Selic, a Receita Federal, as questões que envolvem a aposentadoria, os efeitos da inflação e da corrupção, entre outros temas relevantes.

Mais do que falar sobre dinheiro, esta coleção promove diálogos importantes sobre escolhas, prioridades e valores de vida. O objetivo é claro: ajudar crianças e adolescentes a entenderem o cotidiano financeiro de uma família e a perceberem que o dinheiro é uma ferramenta importante – mas não a única responsável pelo sucesso.

Uma leitura envolvente que forma cidadãos mais conscientes, preparados e protagonistas de sua própria história!

A EXPERIÊNCIA DE ALICE

Os dias se seguiram e, finalmente, o primeiro dia de aula chegou. Alice voltou impressionada com o número de pessoas diferentes que encontrou na faculdade. Para alguns, este era o primeiro dia em uma universidade; para muitos, era apenas mais um dia, que havia começado cedo com o trabalho e acabaria após uma de trabalho. controu longa noite de estudos.

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Alice havia acabado de prestar vestibular. Filha única, seu pai trabalha em uma metalúrgica e sua mãe sempre trabalhou em casa. O sonho de Alice é mudar a vida dos pais, dar tudo aquilo que eles não tiveram oportunidade de comprar.

Em fevereiro, foi divulgado o resultado dos exames que Alice havia prestado para a faculdade de administração de empresas. Ela havia conseguido passar e estava muito feliz – e seus pais, orgulhosos! Mas havia uma coisa que a incomodava: o curso era particular, com uma mensalidade de R$ 800,00, quantia que, no momento, não conseguiria pagar. Essa despesa extra somente aumentaria as despesas de seus pais. Com essa dificuldade pela frente, Alice decidiu que, assim que começassem as aulas, procuraria uma oportunidade

A vida dentro de uma universidade mostrou a Alice um mundo diferente, longe dos uniformes das escolas, dos encontros com os amigos, das necessidades de compras.

Após cinco meses de aula, Alice passou a olhar todos os anúncios com ofertas de estágios que eram colocados nos quadros dos corredores e foi atendendo a um deles que encontrou seu primeiro emprego: um estágio na área de compras de uma empresa de tecnologia. Com a contratação, Alice teve de abrir uma conta-corrente em um banco – afinal, a empresa precisava de uma conta para depositar seu salário.

Após um mês de trabalho, o banco ofereceu a Alice um crédito de R$ 1.000,00, valor que ela teria disponível para ser utilizado como um limite extra em sua conta-corrente – o chamado “cheque especial”.

Alice estava ansiosa para dar a notícia a seus familiares e aguardava o almoço de domingo para contar a todos a surpresa. Ela queria mostrar aos pais que já estava crescendo e que poderia ajudá-los nas despesas da casa. Na verdade, nem Alice nem seus pais entendiam ao certo como funcionava o tal crédito chamado de “cheque especial”.

Dos meses em que Alice trabalhou, ela percebeu que sobraram em sua conta R$ 200,00. Até aquele momento ela não estava guardando dinheiro, estava ape-

nas comprando algumas coisas e pagando à vista.

No dia 28 de junho, Alice convidou sua mãe para irem ao shopping comprar algumas roupas novas e sapatos também. Sua mãe colocou sua melhor roupa e saíram juntas, deixando seu pai em casa assistindo a um jogo de futebol.

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Após cinco horas, Alice e sua mãe voltaram para casa com três calças, duas camisas, dois sapatos e uma jaqueta! Tudo pago com dez folhas de cheque no valor de R$ 200,00 cada folha, uma dívida de R$ 2.000,00, com a primeira prestação vencendo em 30 de junho.

As coisas estavam bem segundo a visão de Alice, que não tinha o hábito de verificar seu saldo. Além do mais, quando passava um cheque, sempre o fazia para ser descontado no dia 30 do mês, pois recebia seu pagamento todo dia 28 e imaginava que, com isso, teria fundos para cobrir suas despesas.

Veja a posição financeira de Alice em 30 de junho:

Muito legal ir ao shopping , não é?! Em 10 de julho, Alice resolveu ir às compras novamente, mas desta vez para comprar um presente de aniversário para o pai.

Mais uma vez Alice resolveu parcelar a nova dívida, agora de R$ 300,00: comprou um super tênis – seu pai bem que merecia! – em dez prestações sem juros, com dez cheques pré-datados de R$ 30,00 cada um, com a primeira parcela vencendo em 30 de julho.

Naquele mês de julho também era aniversário de sua mãe e no dia 20, mais rápido do que nunca, Alice correu ao shopping e comprou um

secador de cabelos que fazia os cachos que sua mãe adorava. Dava para “encarar” a nova dívida de R$ 700,00, pois ela parcelaria em dez cheques de R$ 70,00 cada um. Como sempre, Alice deu todos os cheques com o vencimento para o dia 30 de cada mês, vencendo os primeiros em 30 de julho. No final do mês de julho, Alice percebeu que os cheques de sua compra mais os dos presentes para sua mãe e seu pai haviam sido descontados, num valor total de R$ 300,00. Isso era R$ 100,00 a mais do que sobrava do seu salário, mas lembrou do cheque especial de R$ 1.000,00 e ficou mais tranquila. Afinal, o banco iria pagar suas compras e ela não precisaria se preocupar com cheques devolvidos.

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Na verdade, o que Alice viu em seu extrato, o tal “cheque especial”, era um empréstimo de R$ 1.000,00, que o banco lhe concedeu para atender a uma emer-

gência, e para esse tipo de empréstimo geralmente o banco cobra uma alta taxa de juros. Veja, abaixo, a posição financeira de Alice em 30 de julho:

Mas Alice não parou por aí – ela ainda acreditava que existia um saldo no extrato bancário; então, ela podia gastar, ela tinha dinheiro!

E o tempo passou e Alice viu uma bolsa, depois um casaco, uma viagem com amigos, um jantar, presentes, computador, fogão, um livro e assim foi seguindo, sem tréguas e sem aumento de salário. Ela não percebia o quanto já estava devendo, pois as poucas vezes que olhava seu extrato via que ainda tinha um valor no cheque especial, e para ela isso significava que não havia problemas – ela tinha saldo!

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especial havia sido completamente comprometido. E mais: ela não se lembrou de que sobre o valor do cheque especial utilizado desde julho recaíam juros!

Em novembro, um choque de realidade: Alice foi chamada ao banco para renegociar sua dívida e ficou surpresa com o que devia – ela não tinha condições de pagar aquele valor à vista. Finalmente, ela percebeu que o cheque especial fazia parte de sua dívida além dos R$ 12.300,00 em compras, e que os juros do cheque especial eram bem altos, de 8,5% ao mês!

Como o banco não sabia dos cheques pré-datados dados por Alice, o extrato que era enviado a ela todo mês mostrava o valor de sua dívida, somente o valor que ela ainda tinha disponível do crédito do cheque especial.

A economia que Alice acreditava ter feito pagando em prestações sem juros agora se tornava a sua maior dívida.

Sem perceber, de pouquinho em pouquinho, Alice fez compras no valor de R$ 12.300,00, para serem pagas em prestações, e aquele valor do cheque

Atividades e projetos!

1 Escolha um produto que deseja comprar – uma peça de vestuário, um calçado, um game, um celular etc. Verifique em cinco lugares diferentes os preços cobrados. Atualmente os sites de busca oferecem essa pesquisa de forma instantânea, mas não lhe permitem negociar!

Busque locais onde você possa negociar a compra à vista e faça a pesquisa de preços.

2 Verifique a diferença entre os valores oferecidos a prazo e os à vista. Calcule os juros cobrados, o que poderá ser feito através do maior preço encontrado contra o menor ofertado. Por exemplo: o valor à vista é R$ 1.000,00 e o total financiado em oito meses é de R$ 1.200,00. Divida R$ 1.200,00 por R$ 1.000,00, o que resulta em 1,2. Para saber qual o percentual a mais que pagará, é só calcular (1,2 1) x 100 = 20%, ou seja, você pagará 20% a mais a prazo do que pagaria à vista.

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3 Caso você tenha conseguido um desconto sobre uma proposta de pagamento à vista, calcule o valor dos juros das parcelas que estavam embutidos no valor inicial. Por exemplo: o valor inicial era R$ 1.200,00 e você conseguiu um desconto de R$ 200,00. Dessa forma, seu valor à vista será R$ 1.000,00 e não mais R$ 1.200,00. Nesse caso, o desconto foi de R$ 200,00/R$ 1.200,00 = 0,16666, o que significa 16,67% (R$ 1.200,00 0,16 = R$ 200,00).

4 A inadimplência nos cartões de crédito tem alcançado níveis muito elevados. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) 86,5% das famílias brasileiras possuíam dívidas com cartão de crédito em junho de 2025.

a) Como você controlaria os seus gastos no cartão de crédito se você comprasse parcelado como a Alice?

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b) Quais são as vantagens do cartão de crédito e os riscos por não saber usá-lo?

5 Suponha uma fatura de cartão de crédito de R$ 1.000,00 com atraso de 1 mês no pagamento. Calcule o valor da dívida sabendo que sobre esse valor incidem:

a) juros compensatórios (remuneração do empréstimo) de 10% ao mês:

b) juros moratórios (de atraso) de 1% ao mês:

c) multa contratual de 2% ao mês:

d) total da dívida com o cartão de crédito após um mês de atraso:

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ANIVERSÁRIO DO PAPAI!

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Marcos está tão irritado que mal consegue falar com os amigos. Sua mãe quer dar uma televisão de presente de aniversário a seu pai, só que, como trabalha fora o dia todo, não consegue pesquisar o preço, e pediu ao Marcos para ajudá-la. Ah! Você quer saber por que ele está tão irritado? Acredite, só porque sua mãe lhe pediu para consultar o máximo de lojas possível, ver as condições de pagamento de cada uma e anotar aquelas que oferecem melhores condições e preços.

Para Marcos, uma compra deveria ser simples: escolhe uma loja perto de sua casa, verifica se ela tem o produto e, pronto, compra! Mas será que COMPRAR é assim tão fácil?

Bom, Marcos descobriu isso depois de algum tempo. Ele já havia consultado quatro lojas e estava surpreso com a diferença de preços entre elas. Afinal, se eram a mesma marca, as mesmas polegadas e o mesmo modelo de aparelho, como o preço poderia ser tão diferente? Eram todas iguais! Pois é. Bem-vindo ao mercado consumidor, Marcos!

— Não veja apenas o preço, mas as prestações, que são baixas, e você poderá pagá-las. Quem não tem R$ 50,00 por mês?

Isso deixava Marcos louco – como alguém poderia pagar 30% a mais em um produto só porque a prestação era baixa?

Marcos perguntou a sua mãe:

— Mãe, por que as pessoas compram em prestações? Por que elas não guardam todo mês um pouco de dinheiro e compram à vista?

Mas o que mais irritou Marcos foram os argumentos dos vendedores:

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— Marcos, não me pergunte o porquê! Hoje todos querem tudo na hora, não importa o que vai acontecer depois, desde que o que se deseja aconteça agora. Claro que o mais certo é você guardar dinheiro todos os meses e poder negociar uma compra à vista, mas, para muitos, se endividar parece ser a solução. Eu entendo que nós podemos comprar a prazo, mas temos de prestar muita atenção para não comprarmos mais do que temos condições de pagar.

— Mas em todas as lojas vi um monte de gente comprando, e comprando muito! – ponderou Marcos.

— Esse é o problema. Muitas vezes as pessoas não pensam que podem perder o emprego ou ficar doentes, ou qualquer outro fato que as faça gastar um dinheiro extra. E se não o tiverem guardado?

— Mas ninguém quer dar desconto à vista, mãe! Acho que é por isso que todos estão comprando a prazo.

— Eu sei, mas como guardamos o dinheiro podemos comprar em outro lugar, sem nos preocupar com o crediário. Bem, mas vamos ao aniversário do seu pai, você achou uma boa opção de compra?

— Sim, mas andei muuuuito!

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SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO!

2 a edição

Manual do Professor

Silvia

Economista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie Pós-graduada em Gestão de Projetos –Práticas – PMI (Project Management Institute) Atuou por mais de duas décadas em áreas nanceiras dos principais bancos brasileiros e liais de bancos internacionais no Brasil Consultora de negócios para projetos nas áreas de tecnologia

AzevedoAPENASPARA DIVULGAÇÃO. DOWNLOAD PROIBIDO!

Direção Geral: Julio E. Emöd

Supervisão Editorial: Maria Pia Castiglia

Edição de Arte: Mônica Roberta Suguiyama

Programação Visual: Neusa Sayuri Shinya

Assistente Editorial: Julia Jussani da Silva

Impressão e Acabamento: Gráfica Forma Certa

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

A988s 2. ed.

CIP-Brasil. Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ

A988s 2. ed.

Azevedo, Silvia Seu dinheiro, sua deci$ão! : manual do professor / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : Harbra, 2026. 96 p. : il. ; 28 cm.

Azevedo, Silvia Seu dinheiro, sua deci$ão! : manual do professor / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : HARBRA, 2026. 96 p. : il. ; 28 cm.

ISBN 978-85-294-0691-6

ISBN 978-85-294-0691-6

1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.

25-99895.0

1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.

CDD: 332.024007

25-99895.0 CDU: 330.567.2(075.2)

CDD: 332.024007 CDU: 330.567.2(075.2)

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439

Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439

12/08/2025 12/08/2025

SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO! – Manual do Professor – 2a edição

Copyright © 2026 por editora HARBRA S.A

Rua Mauro, 400 – Saúde – 04055-041 – São Paulo – SP

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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da editora.

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Impresso no Brasil Printed in Brazil

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APRESENTAÇÃO

Caros professores,

Este Livro do Professor foi elaborado para oferecer suporte prático e seguro na preparação das aulas de Educação Financeira, facilitando o trabalho docente e proporcionando tranquilidade na condução dos temas propostos.

Acreditamos que a coleção Seu Dinheiro, sua Deci$ão! pode ajudar os adolescentes a desenvolver uma visão mais consciente sobre consumo, cidadania e preservação ambiental, aprendendo a administrar recursos financeiros com responsabilidade.

Contamos com a sua parceria para transformar essas páginas em experiências de aprendizagem significativas, que inspirem nossos estudantes a pensar e agir de forma crítica e ética.

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Para cada capítulo da coleção, elaboramos, de forma clara e direta: objetivos de aprendizagem a serem alcançados após a leitura e a discussão em sala de aula; sugestões de estratégias didáticas para abordar os temas de maneira envolvente e significativa; perguntas para reflexão que estimulam o pensamento crítico dos alunos; atividades complementares, para aprofundar e diversificar o trabalho; indicação de sites, caso queiram explorar ainda mais determinados tópicos; respostas comentadas e orientações para o encaminhamento das atividades propostas no Livro do Aluno

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SEU DINHEIRO, SUA DECI$ÃO!

A EXPERIÊNCIA DE ALICE

OBJETIVO

O conto se propõe a mostrar como é fácil se iludir com baixas prestações e se endividar quando temos crédito. O crédito oferecido pelo cheque especial normalmente possui uma taxa de juros alta, em razão de o banco não ter nenhuma garantia de pagamento. Além disso, a prática de controle por meio do extrato bancário ajuda a monitorar o orçamento pessoal.

ESTRATEGIAS

Inicie sua aula perguntando a seus alunos se, quando eles precisam ou querem alguma coisa, fazem o pagamento da compra à vista ou parcelado. Pergunte-lhes também o que eles entendem quando dizemos que “uma pessoa está endividada”, mas deixem para discutir sobre as respostas dadas após a leitura do conto. Feita a leitura, ressalte que uma pessoa endividada é a que possui dívidas, que podem ou não estar vencidas. Se existirem dívidas vencidas (não pagas), a pessoa está inadimplente.

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Incentive a conversa com seus alunos perguntando o que olham primeiro quando pensam em comprar alguma coisa: por exemplo, dez parcelas de R$ 90,00 ou o valor total de R$ 900,00? Ao se olhar apenas o valor das parcelas, corre-se o seriíssimo risco de estar agindo como a Alice do conto. Mostre a seus alunos que não existem desvantagens em se ter crédito; ao contrário, a vantagem está em saber usá-lo. Utilizar um crédito será interessante quando: queremos comprar, mas não temos dinheiro para pagar à vista; então, utilizamos o pagamento parcelado sem juros oferecido pelo lojista. O importanteéguardarmospartedosnossosrecursosparapagaracompra; precisamos de dinheiro para pagar uma prestação que vence hoje, mas só receberemos o salário ou um pagamento amanhã. Para não pagarmos a prestação atrasada com multa e mora, utilizamos o crédito do cheque especial por uma noite, já que temos certeza de que no dia seguinte iremos receber o pagamento; perdemos o controle do quanto temos de saldo disponível em nossa conta-corrente e emitimos um cheque acima do que podemos pagar. Dessa forma, usamos o cheque especial para que o cheque não seja devolvido e separamos o valor devido para pagarmos ao banco.

Que tal desafiar a classe com algumas atividades em sala? A seguir, algumas sugestões.

1. Considere que você tem guardado R$ 1.000,00 e o tênis que deseja comprar custa R$ 900,00. Você poderá pagá-lo em dez vezes de R$ 90,00 ou à vista por R$ 810,00. Qual opção você escolhe? Justifique sua resposta.

a) Comprar em dez vezes.

b) Comprar à vista.

c) Não comprar porque considera que há produtos similares por preços mais acessíveis.

Resposta: as respostas são pessoais, mas se o aluno respondeu a opção “a” pode ser que tenha receio de, ao pagar à vista, ficar sem dinheiro. Se respondeu a opção “b”, é porque ou tem receio de viver o que Alice viveu ou percebeu que o desconto de R$ 90,00 vale a pena, afinal, 10% de desconto é um bom desconto! Se respondeu a opção “c”, demonstra que reflete sobre o que comprar e como fazer a compra.

2. Calcule o quanto você teria de desconto se o preço de um produto fosse R$ 1.200,00 à vista e R$ 1.500,00 a prazo.

Resposta: o valor inicial era de R$ 1.500,00 e o desconto, de R$ 300,00. Nesse caso, o desconto foi de R$ 300,00/R$ 1.500,00 = 0,20, o que significa 20% (R$ 1.500,00 × × 0,20 = R$ 300,00).

RESPOSTAS

1 e 2. Respostas pessoais.

3. Cálculos dependem do valor de desconto obtido pelos estudantes.

4. a) Resposta pessoal. O uso de anotações sob a forma de tabelas em que mês a mês tem-se a soma das despesas pode ser uma boa ferramenta para acompanhar os gastos com cartão de crédito.

b) Entre as vantagens do cartão de crédito temos: amplamente aceito; facilidade de pagamento, inclusive com parcelamentos; evita-se andar com dinheiro em espécie; programas de pontos ou milhas, cujo montante pode ser utilizado como parte de pagamento em compras. Um dos riscos importantes de sua utilização se deve exatamente pela facilidade de compras que essa ferramenta permite, o que pode levar a um endividamento, com juros muito altos no caso de não pagamento total da fatura (de cerca de 400% ao ano).

5. a) juros compensatórios (10%)

b) juros moratórios (1%)

c) multa contratual (2%)

R$ 100,00

R$ 10,00

R$ 20,00

d) total da dívida = juros e multa (R$ 130,00) + total da fatura (R$ 1.000,00) = R$ 1.300,00

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OBJETIVO

O objetivo desse conto é mostrar ao leitor a necessidade de pesquisar preços e verificar que o pagamento parcelado muitas vezes pode não ser um bom negócio.

ESTRATEGIAS

Sugerimos que inicie a aula conversando com seus alunos sobre como eles fazem compras de roupas e sapatos. A intenção é abrir um diálogo em que eles possam falar de suas experiências, tanto na realização de compras em lojas como pela internet.

Depois da leitura do conto, pergunte aos alunos como eles avaliam uma compra quando o produto é oferecido parcelado e sem juros. A proposta é verificar se são convencidos pelo valor da parcela sem levar em consideração o valor final do produto. Continue a conversa perguntando-lhes se já “pechincharam” o preço de um produto antes de comprá-lo. A intenção é mostrar a eles a necessidade de se buscar uma melhor condição de compra. Afinal, comprar com o melhor preço também é uma forma de poupar e boa parte dos comerciantes está aberta à negociação!

Estimule a discussão sobre compras parceladas ou à vista perguntando aos alunos se eles consideram que estão se endividando quando compram em prestações. A verdade é que o conceito de dívida para muitas pessoas está associado a estar devendo por atraso ou falta de pagamento, o que está incorreto. Quando assumimos um valor para pagar no futuro, estamos nos endividando. Quando não pagamos uma parcela ou dívida, estamos inadimplentes.

RESPOSTAS

1. A resposta é pessoal, mas espera-se que o aluno tenha compreendido a necessidade de pesquisar antes de comprar.

2. A resposta é pessoal, mas o aluno deve calcular o valor final do produto e, o mais importante, entender que está se endividando pelo prazo das prestações.

3. A resposta é pessoal, mas espera-se que o aluno faça o cálculo, no mínimo para saber o quanto está pagando caso decida pagar a prazo.

4. Resposta pessoal.

Projeto de vida:

Quanto se pode gastar com um presente?

1. Cálculo do desconto do INSS:

a) 1a faixa: valor do INSS (7,5%) até R$ 1.518,00 do salário:

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R$ 1.518,00 × 0,075 = R$ 113,85

b) 2a faixa: valor do INSS (9,00%) sobre R$ 2.793,88 R$ 1.518,00: R$ 1.254,68 × 0,09 = R$ 114,83

c) 3a faixa: valor do INSS (12%) sobre R$ 3.000,00 R$ 2.793,88: R$ 206,12 × 0,12 = R$ 24,73

Valor total do INSS a ser descontado do salário: R$ 253,41

2. R$ 3.000,00 − R$ 253,41 = R$ 2.746,59

b) a partir do valor obtido em (a) determinar o valor do IR a ser retido na fonte, aplicando o percentual da alíquota e abatendo a parcela a deduzir: R$ 2.746,59 × 0,075 = R$ 205,99 R$ 182,16 = R$ 23,83

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