























































































Silvia Azevedo
Economista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie Pós-graduada em Gestão de Projetos –Práticas – PMI (Project Management Institute) Atuou por mais de duas décadas em áreas nanceiras dos principais bancos brasileiros e liais de bancos internacionais no Brasil Consultora de negócios para projetos nas áreas de tecnologia
Direção Geral: Julio E. Emöd
Supervisão Editorial: Maria Pia Castiglia
Edição de Arte: Mônica Roberta Suguiyama
Programação Visual: Neusa Sayuri Shinya
Assistente Editorial: Julia Jussani da Silva
Impressão e Acabamento: Impress Gráfica e Editora
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
A988s 2. ed.
CIP-Brasil. Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
A988s 2. ed.
Azevedo, Silvia
Seu dinheiro, sua deci$ão! 7 / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : Harbra, 2026. 72 p. : il. ; 28 cm.
Azevedo, Silvia Seu dinheiro, sua deci$ão! 7 / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : H ARBRA, 2026. 72 p. : il. ; 28 cm.
"Manual do professor"
“Manual do professor”
ISBN 978-85-294-0688-6
ISBN 978-85-294-0688-6
1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.
25-99892.2
1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.
CDD: 332.024007
CDD: 332.024007
25-99892.2
CDU: 330.567.2(075.2)
CDU: 330.567.2(075.2)
Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439
Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439
12/08/2025 12/08/2025
Copyright © 2026 por editora HARBRA S.A.
Rua Mauro, 400 – Saúde – 04055-041 – São Paulo – SP
Tel.: (0.xx.11) 5084-2482
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Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida – em qualquer meio ou forma, seja mecânico ou eletrônico, fotocópia, gravação etc. – nem apropriada ou estocada em sistema de banco de dados, sem a expressa autorização da editora.
ISBN 978-85-294-0688-6
Impresso no Brasil
Bem-vindos à segunda edição de Seu Dinheiro, sua Deci$ão!
Composta por quatro volumes, essa obra apresenta histórias envolventes inspiradas em situações do dia a dia, tornando o aprendizado leve, prático e significativo. Por meio de contos cuidadosamente elaborados, os leitores são convidados a refletir sobre temas essenciais como: desejos e necessidades, consumo consciente, planejamento do futuro, investimentos e projetos pessoais, entre tantos outros temas de interesse.
Esta nova edição tem por objetivo não só a inclusão de novos produtos, mas também somar novas atividades e projetos. Sendo assim, as criptomoedas e o PIX passam a fazer parte desta coleção, descritas e apresentadas como opções de investimento e pagamentos.
Incluímos novos exercícios e projetos para que o diálogo em sala de aula, após a leitura de cada conto, possa ser mais bem aproveitado, permitindo compreender as consequências da utilização de cada produto financeiro, seja cartão de crédito, PIX, empréstimos ou financiamentos. Isto também é válido para os produtos financeiros utilizados para aplicação do nosso dinheiro, assim podemos saber qual irá corresponder às nossas expectativas de ganho no prazo que estamos dispostos a investir.
Não poderíamos deixar de mencionar os instrumentos utilizados pelo governo que implicam diretamente no nosso consumo, em nossas aplicações, em nossa vida financeira. Assim, buscamos apresentar algumas ações do Banco Central, o que é a taxa Selic, a Receita Federal, as questões que envolvem a aposentadoria, os efeitos da inflação e da corrupção, entre outros temas relevantes.
Mais do que falar sobre dinheiro, esta coleção promove diálogos importantes sobre escolhas, prioridades e valores de vida. O objetivo é claro: ajudar crianças e adolescentes a entenderem o cotidiano financeiro de uma família e a perceberem que o dinheiro é uma ferramenta importante – mas não a única responsável pelo sucesso.
Uma leitura envolvente que forma cidadãos mais conscientes, preparados e protagonistas de sua própria história!
Severina sempre viveu afastada da cidade “grande”. Gosta de sua vida no meio do mato, cuidando de seus bichos, cultivando seus alimentos e educando seus quatro filhos. Mas, no final do ano, Severina vai para Aracaju ver a família e comemorar o Natal.
Todo final de ano, Severina escuta as mesmas preocupações: sua irmã Lucilene, que vive controlando o saldo de um tal “cartão de crédito”; João, seu único irmão, que só pede à esposa Márcia para não gastar muito, pois final de ano não é para ser o início de dívidas. Para Severina, o final de um e o início de outro ano não significam muito – apenas uma mudança de número. Como sempre, em dezembro, Severina costuma vender uns 50 porcos. Com o dinheiro recebido, ela separa uma parte para compras de Natal e guarda a outra para pagar as contas de janeiro, como impostos, matrícula das crianças, material escolar, férias, além das despesas normais do mês.
Já Lucilene e João, que trabalham em escritórios, aguardam o fim do ano para receber mais um salário, o décimo terceiro. Esse salário extra eles usam para ajudar nas despesas do Natal, as mesmas que a Severina irá pagar com o dinheiro que guardou com a venda dos porcos. Ela entende que todo dinheiro que ganhamos a mais deve ser guardado para pagar as despesas que virão ou para ser utilizado em pagamentos cujo montante parcelamos.
Bem, era segunda-feira e faltavam sete dias para o Natal. Lucilene chamou Severina para ajudá-la nas compras. Primeiro, foram ao mercado, pois Lucilene queria comprar um mundo de coisas, mas a todo momento Severina perguntava:
— Precisamos disso?
E a resposta era quase sempre a mesma:
— Não sei! Mas é melhor levar.
Quando terminaram o supermercado, foram encontrar com a cunhada Márcia no shopping center . Mas uma coisa chamava a atenção de Severina: todas as compras eram feitas com o tal cartão de crédito, como se não houvesse necessidade de pagá-lo no futuro.
Severina estava tão impressionada com todas aquelas compras pagas com o tal cartão, que perguntou:
— Márcia, como você irá pagar a conta desse cartão?
— Ué, com o salário do meu marido, João. Como ele ganha R$ 11.000,00, posso gastar até esse total! – disse Márcia.
— Mas, “pera aí”! O João lhe disse o quanto ganha, mas esse valor não é o mes-
mo que ele recebe. Nunca recebemos o valor total do salário, já que temos de contribuir com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). No caso do João, por exemplo, como ele recebe um salário acima do teto da Previdência, em torno de R$ 10.000,00, a alíquota será de 14% sobre esse valor, ou seja, o salário do João sofrerá um desconto de aproximadamente R$ 1.400,00. Sobre esse valor tem um pequeno desconto, que vamos imaginar seja de R$ 200,00. Então, a contribuição para o INSS, a ser descontada do salário, será de R$ 1.200,00.
— Como um desconto de 14%? Por que isso? – perguntou Márcia.
— Porque todo mundo que trabalha com registro em carteira tem de contribuir com a Seguridade Social – explicou Severina.
— Não entendo, Severina, por que temos de pagar a Seguridade Social se já pagamos tantos impostos nos alimentos, na luz, na água, no combustível...
— É verdade, Márcia, há imposto em praticamente tudo o que consumimos e cada um com uma finalidade. Mas essa contribuição não é paga só pelo João. Na verdade, ele paga uma parte e a empresa em que ele trabalha paga o restante. A Seguridade Social é para permitir que sua família, incluindo você que é esposa dele, continue tendo um dinheiro para viver quando João não trabalhar mais, a chamada aposentadoria, mas também para garantir o recebimento de uma renda em casos de acidente de trabalho, invalidez, morte, entre outros.
— Bem, para ter todos esses benefícios, eu concordo com o desconto, ainda mais com a empresa ajudando!
— Sim, só que os descontos sobre o salário ainda não terminaram. O João também tem deduzido de seu salário o Imposto de Renda (IR), que é diferente da contribuição para o INSS. O Imposto de Renda também possui faixas de descontos de acordo com o salário recebido.
— Severina, eu poderia fazer um montão de coisas com esse dinheiro!
— O governo também, Márcia, e é para que o governo possa trabalhar que há tantas contribuições e impostos sobre o salário de João.
— Nossa! Severina, vamos embora, acho que o dinheiro já acabou!
— É melhor a gente economizar. Em janeiro, o João terá de pagar a primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a primeira
(IPVA),
parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), além da matrícula da escola das crianças, o material escolar e as despesas normais do mês. Ah, Márcia, esqueci! Em janeiro as crianças estão de férias... mais gastos pela frente...
— Nossa, Severina, depois de tantos impostos descobri que não posso mais comprar seu presente!!!
— Isso não é desculpa! Mas dependendo do presente o imposto seria bem alto!
Atividades e projetos!
1 Você acabou de ler que o salário que um empregado tem registrado em sua carteira de trabalho não é o mesmo valor depositado em sua conta-corrente. Por que isso ocorre?
2 Sabendo que o salário do João é de R$ 11.000,00, que a alíquota do Imposto de Renda para esse valor é de 27,5% (com uma parcela a deduzir de R$ 900,00 no valor do imposto a ser pago) e que o INSS a ser recolhido é de 14% sobre o valor máximo de R$ 10.000,00, com um desconto de R$ 200,00, calcule os descontos de Imposto de Renda e INSS destacados do salário do João.
3 Se você tivesse uma dívida com o banco ou no cartão de crédito, você usaria o décimo terceiro salário para pagá-la? Se sim, por que faria isso? Se não, em que gastaria?
Projeto:
Quais são os principais impostos que recaem sobre salário, imóvel urbano e veículos?
Luciana trabalha em um escritório e tem dois filhos que estudam na mesma escola, um no 6o ano e o outro no 8o ano. Sobre o valor de sua renda BRUTA recaem impostos. Com seu grupo de trabalho pesquisem o que são os impostos a seguir e como são calculados. Calculem também, com base nos dados da escola em que vocês estudam, qual seria o preço da mensalidade para os dois filhos de Luciana.
1 INSS:
A pedido de sua mãe, Luciano passou a tarde separando todos os jogos e brinquedos que não queria mais. Ela lhe pediu para que deixasse tudo em ordem no seu quarto, porque na próxima semana aconteceria o “Encontro das Trocas”. Esse encontro reúne todos os amigos da escola, da rua, das férias e da família, com a intenção de trocar tudo o que não se deseja mais.
Cristiano. divertir! o
Chegado o dia, Luciano saiu cedo de casa, pois não queria se atrasar e perder a oportunidade de aproveitar as grandes ofertas. Chegando à feira, encontrou
— Oi, Cristiano, quantas coisas para trocar! Desse jeito você vai ter muita coisa até o final do ano para se
— É tudo o que eu quero, Luciano. Para você que gosta de games, trouxe alguns, o Fórmula 1 , Super-homem e o Skate Pio .
lândia O
— Perfeito! Cristiano, você quer trocar o Fórmula 1 e o Super-homem pelo Zumbi-
— 2 por 1? Você viu o preço na internet?
— Você está certo, Luciano. Não viemos aqui para ganhar, mas para trocar. — Com certeza. Olha o Chico! Puxa, ele trouxe o skate , quanto será que custa? Vou perguntar já! com
— Claro que sim! Não é porque estou trocando que quero ter prejuízo, Cris! Zumbilândia custa mais caro do que os dois juntos.
— Chico, não acredito, você trouxe o seu skate para trocar! Quanto custa?
— Pois é, Luciano! Ganhei um novo no meu aniversário e agora quero trocar por alguns jogos, talvez o Zumbilândia .
— Puxa, eu trouxe, mas já troquei com o Cristiano.
— Vai lá e destroca!
— Imagine. Eu não posso fazer isso. Troca é troca. Eu ainda tenho alguns jogos, você se interessa, Chico?
— Não, Luciano, na verdade eu só vim trocar por esse game.
— Então, boa sorte! Vou ver o que todos têm para trocar.
O encontro das trocas estava lotado, mas o lado mais disputado era o das meninas.
— Puxa, Rita, quantos sapatos – comentou Clara.
— Pois é. Peguei todos os que não uso e ainda mais alguns que uso, mas que quero trocar. O que você trouxe, Clara?
— Camisetas. Quantas eu preciso lhe dar para ficar com as sandálias marrons?
— Depende – respondeu Rita. — Vamos ver as camisetas que você tem! Huuummm, adorei esta com o cachorro na frente! e esta azul, e a amarela, e a rosa, e a ...
— Nossa, Rita, não pensei que valesse tanto, acho que não vou mais trocar.
jeans . Esta é de “marca” e vale muuuuito... por quais sapatos posso trocar, Rita?
— Depende. Tenho bons sapatos por aqui também. Além disso, tenho de experimentar a calça para ver se serve em mim, mas antes preciso ter certeza de que preciso de mais uma calça. Afinal, é o dia das trocas e não de acumular coisas.
— Você está certa – comentou Júlia.
— Pense e se quiser a calça eu estarei bem ali. Eu quero trocar a calça por aqueles sapatos azuis, o pretinho que é lindo e a bolsa colorida!
— Nossa, muitos sapatos por uma calça!?
— Mas, Rita, a calça é de “marca”!
— Bem, se você quer tanto os sapatos e a bolsa e não usa mais a calça, que diferença faz a marca? – perguntou Clara.
— Não é melhor você oferecer mais coisas?
— Não sei. Mas vou andar por aí e tentar trocar... – respondeu Júlia.
Depois de algumas horas Júlia voltou para negociar a calça com os sapatos e a bolsa.
— Rita, não estou vendo os sapatos que gostei e nem a bolsa, você já guardou? – perguntou Júlia.
— Não, já troquei tudo.
— Não acredito, Rita! Pelo que você trocou?
— Ora, Júlia, por coisas que eu precisava, né!?! Eu estou bem feliz e a Mônica que levou, também!
— Troca feita!
— Vamos sim, Clara. Que tal estas três camisetas pelas sandálias?
Nesse momento, chega Júlia e comenta com as amigas:
— Meninas, esta parte está parecendo uma loja de sapatos. Eu trouxe calças
— Mas não tem mais nada de que eu goste para trocar!
— Sinto muito Júlia, mas você poderia ter ficado com tudo se não colocasse um preço tão alto para sua calça jeans . Quem sabe no próximo encontro você consiga fazer as trocas que queira.
1 O que você faz com os jogos que não usa mais?
2 Você participaria de um dia de trocas?
3 Para uma feira de trocas, como você calcularia o preço de cada coisa que desejasse trocar?
4 Você entregaria muitas coisas para trocar por uma só? Por quê?
Como você calcula o valor do bem que irá trocar ou vender na feira da troca?
Vamos calcular o preço que pode ser estipulado para algum bem que se deseja trocar. Para isso, podemos pensar em alguns item, como os que seguem abaixo.
1 O que você quer vender ou trocar ainda tem para vender em lojas? Se sim, quanto custa um novo?
2 O seu produto está em ótimo estado? Como você avalia o preço?
3 Houve alguma atualização? Como você calcula essa perda de valor?
4 O que você tem para troca/venda não existe mais para vender! Então,
a) O seu produto não tem mais para vender, mas ainda é interessante?
b) Se sim, se estiver em bom estado e se não for algo único, você pode usar como referência um produto novo. Por exemplo, um jogo que não tem mais para vender, mas que é muito legal de jogar. Um novo vai custar muito mais caro, mas você pode vender por ¼ do valor do novo para as pessoas que não conhecem o jogo!
c) No caso de ser roupa, vale sempre o estado em que a peça está! AS PÁGINAS 14 A 72 FORAM SUPRIMIDAS NESTA VISUALIZAÇÃO. Para maiores informações entre em contato conosco: promocao@harbra.com.br
2 a edição
Silvia
Economista pela Universidade Presbiteriana Mackenzie Pós-graduada em Gestão de Projetos –Práticas – PMI (Project Management Institute) Atuou por mais de duas décadas em áreas nanceiras dos principais bancos brasileiros e liais de bancos internacionais no Brasil Consultora de negócios para projetos nas áreas de tecnologia
Direção Geral: Julio E. Emöd
Supervisão Editorial: Maria Pia Castiglia
Edição de Arte: Mônica Roberta Suguiyama
Programação Visual: Neusa Sayuri Shinya
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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
A988s 2. ed.
CIP-Brasil. Catalogação na Publicação Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
A988s 2. ed.
Azevedo, Silvia Seu dinheiro, sua deci$ão! : manual do professor / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : Harbra, 2026. 96 p. : il. ; 28 cm.
Azevedo, Silvia Seu dinheiro, sua deci$ão! : manual do professor / Silvia Azevedo. - 2. ed. - São Paulo : HARBRA, 2026. 96 p. : il. ; 28 cm.
ISBN 978-85-294-0691-6
ISBN 978-85-294-0691-6
1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.
25-99895.0
1. Educação financeira - Estudo e ensino (Ensino fundamental). I. Título.
CDD: 332.024007
25-99895.0 CDU: 330.567.2(075.2)
CDD: 332.024007 CDU: 330.567.2(075.2)
Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439
Meri Gleice Rodrigues de Souza - Bibliotecária - CRB-7/6439
12/08/2025 12/08/2025
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Caros professores,
Este Livro do Professor foi elaborado para oferecer suporte prático e seguro na preparação das aulas de Educação Financeira, facilitando o trabalho docente e proporcionando tranquilidade na condução dos temas propostos.
Acreditamos que a coleção Seu Dinheiro, sua Deci$ão! pode ajudar os adolescentes a desenvolver uma visão mais consciente sobre consumo, cidadania e preservação ambiental, aprendendo a administrar recursos financeiros com responsabilidade.
Contamos com a sua parceria para transformar essas páginas em experiências de aprendizagem significativas, que inspirem nossos estudantes a pensar e agir de forma crítica e ética.
Para cada capítulo da coleção, elaboramos, de forma clara e direta: objetivos de aprendizagem a serem alcançados após a leitura e a discussão em sala de aula; sugestões de estratégias didáticas para abordar os temas de maneira envolvente e significativa; perguntas para reflexão que estimulam o pensamento crítico dos alunos; atividades complementares, para aprofundar e diversificar o trabalho; indicação de sites, caso queiram explorar ainda mais determinados tópicos; respostas comentadas e orientações para o encaminhamento das atividades propostas no Livro do Aluno
Silvia Azevedo
Este capítulo tem dois objetivos: apresentar a visão de quem vive fora das áreas de consumo, que são os grandes centros, e expor o que realmente recebemos e pagamos quando temos um salário. Outro ponto é destacar a carga tributária, que é grande no Brasil, e em que alguns produtos sofrem a chamada bitributação ou os impostos em cascata (a tributação sobre um mesmo fato gerador ocorre mais de uma vez).
Pergunte a seus alunos se sabem sobre que produtos o governo cobra impostos. É um momento para explicar que impostos são cobrados sobre veículos, combustíveis, roupas, calçados, alimentos, entre outros itens.
A seguir, pergunte-lhes se há algum tipo de desconto nos salários previsto pela legislação. Mencione a eles que há retenções em função da Seguridade Social (INSS), Imposto de Renda, vale-refeição que pode ser oferecido pela empresa ou descontado até o limite de 20% do salário, contribuição sindical caso exista uma, vale-transporte até o limite de 6% do valor gasto com transporte.
Ao final do conto, converse com seus alunos sobre os benefícios que se recebe com as contribuições ao INSS: a família pode se beneficiar da farmácia popular, hospitais públicos, aposentadoria, salário-maternidade e outros.
O objetivo é mostrar ao aluno o quanto pagamos de imposto para receber os serviços de educação, segurança, bombeiros, estradas, saúde, entre outros, assim como as ações populares, como a farmácia popular, por exemplo. Cabe lembrar que, em alguns impostos no Brasil, temos o efeito cascata, isto é, quando dois impostos recaem sobre um mesmo produto.
Para que os alunos tenham uma noção da quantidade de impostos existentes, pergunte-lhes quais dos impostos listados a seguir eles conhecem.
II – Imposto sobre Importação.
IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): incide sobre empréstimos, financiamentos e outras operações financeiras, e também sobre ações.
IPI – Imposto sobre Produto Industrializado: cobrado das indústrias.
IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física: incide sobre a renda do cidadão.
IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica: incide sobre o lucro das empresas.
ITR – Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.
Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico: incide sobre petróleo e gás natural e seus derivados, e sobre álcool combustível.
Cofins – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social: cobrado das empresas.
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido: incide sobre o lucro das empresas.
CONTRIBUIÇÕES OBRIGATÓRIAS PREVISTAS NA CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço: percentual sobre o salário de cada trabalhador com carteira assinada, que é depositado pela empresa.
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social: percentual sobre o salário de cada empregado cobrado tanto da empresa como do trabalhador. Essa contribuição garante uma aposentadoria ao trabalhador, como também outros benefícios em caso de doença, invalidez, morte, desemprego, maternidade ou ainda na reclusão (prisão). O valor da contribuição varia segundo o ramo de atuação e o salário.
Programa de Integração Social (PIS) destina-se a funcionários da iniciativa privada e o Programa de formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) destina-se a funcionários públicos; ambos têm o objetivo de integrar o trabalhador ao desenvolvimento da empresa. O valor cobrado das empresas passa a ser alocado ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
IMPOSTOS ESTADUAIS
IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores.
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços: incide também sobre o transporte interestadual e intermunicipal, além de telefonia.
ITCMD – Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação: incide sobre herança.
IMPOSTOS MUNICIPAIS
IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano.
ISS – Imposto Sobre Serviços: cobrado das empresas e de pessoas que trabalham de forma autônoma.
ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis: incide sobre a mudança de propriedade de imóveis.
1. Devido aos descontos do INSS, IRRF, vale-alimentação (a empresa pode oferecer esse vale sem cobrar do funcionário, mas caso opte por fazer a cobrança só poderá ser descontado do empregado até o limite de 20% do salário), plano de saúde, contribuição sindical (caso exista um sindicato) e vale-transporte (até o limite de 6% sobre o valor gasto pelo trabalhador com condução).
2. As tabelas de Imposto de Renda e de contribuição ao INSS variam anualmente. Assim, é importante atualizar os cálculos a seguir levando-se em conta a tabela real atualizada, o que pode
ser feito nos endereços eletrônicos da Receita Federal (https://www.gov.br/receitafederal/) e do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS (https://www.gov.br/inss/).
Salário R$ 11.000,00 contribuição previdenciária (14% sobre o valor máximo de R$ 10.000,00 = = R$ 1.400,00 200,00 = 1.200,00) = R$ 9.800,00.
Felizmente podemos descontar o INSS do valor do nosso salário antes de calcular o Imposto de Renda, caso contrário pagaríamos mais imposto. Agora, vamos calcular o Imposto de Renda de 27,5%:
Valor de cálculo para o Imposto de Renda (também chamada base de cálculo ou renda tributável) = R$ 9.800,00 × 0,275 = R$ 2.695,00. Sobre essa quantia a tabela permite deduzir o valor aproximado de R$ 900,00, perfazendo o total de R$ 2.695,00 R$ 900,00 = R$ 1.795,00 a ser descontado a título de IR.
Por isso, o João recebe R$ 11.000,00 R$ 1.200,00 R$ 1.795,00 = R$ 8.005,00.
3. Como não há no mercado uma aplicação que remunere o seu dinheiro com uma taxa de juros maior do que a taxa de juros cobrada pelos bancos ou cartões de crédito, é vantajoso pagar as dívidas utilizando o décimo terceiro salário.
Quais são os principais impostos que recaem sobre salário, imóvel urbano e veículos?
1. INSS: a contribuição para a Seguridade Social é calculada a partir de uma tabela progressiva, publicada anualmente pelo Instituto Nacional do Seguro Social. O contribuinte tem direito, a partir de determinado período de contribuições, a aposentadoria, seguro-desemprego, auxílio-doença, entre outros benefícios.
2. Imposto de Renda: também é calculado a partir de uma tabela progressiva, publicada anualmente pela Receita Federal. Para o cálculo do recolhimento deve-se abater do salário bruto o valor recolhido ao INSS.
3. ISS: Imposto sobre Serviço é um imposto municipal, que recai sobre os serviços realizados por trabalhadores autônomos, ou seja, que não são registrados segundo a CLT. O percentual varia conforme o município.
4. IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano. Cobrado anualmente pelas prefeituras dos proprietários de imóveis urbanos. É calculado sobre o preço que o poder público estabelece para o imóvel e é reajustado anualmente.
5. IPVA: Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores é calculado, como o próprio nome diz, sobre o valor de veículos e pago por seus proprietários. É imposto estadual.
6-7. Pesquisa a ser feita pelos estudantes e os valores dependem de cada escola.
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9 78852940688 6