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VOLVO BATE RECORDES
from O Carreteiro 547
by GGMídia
QUEBRANDO RE CORDES
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QUEBRANDO RE CORDES A Volvo começou mais um ano na posição de montadora com maior volume de vendas de caminhões pesados. Pela nona vez, o FH 540 foi o modelo mais emplacado no mercado brasileiro. A montadora registrou também o melhor resultado de produção e vendas desde a sua instalação no País, no início de 1980
JOÃO GERALDO

Aumento de produção e vendas: dos mais de 66 mil caminhões pesados licenciados ano passado, 21.823 são Volvo
Embora o ano passado pudesse ter sido ainda mais positivo para as montadoras, caso não fosse ainda fatores ainda creditados aos males causados pela pandemia, entre eles a falta de componentes na linha de produção, especialmente semicondutores, a Volvo comemorou seu melhor resultado no Brasil desde a instalação da fábrica em Curitiba/PR, no início da década de 1980.
Dos 66.144 caminhões pesados licenciados ano passado, somando-se modelos de outras seis fabricantes (DAF, Ford, Iveco, Mercedes-Benz, Scania e VWCO), 21.823 são FH, FM, FMX e VM, a Volvo se destacou também como a marca com maior número de caminhões pesados licenciados ano passado no mercado brasileiro, com o volume de 17.980 unidades. E o FH 540, por sua vez, garantiu pela nona vez o título de modelo mais vendido, com 8.935 unidades emplacadas.
Também foi motivo de comemoração da montadora o crescimento de vendas do VM semipesado, com 3.843 unidades licenciadas contra 2.221 em 2020, um aumento 73%. Lançado em 1981, o semipesado da marca superou as 70 mil unidades vendidas, mantendo a montadora como terceira com maior em volume de caminhões emplacados nesta categoria, atrás da Mercedes-Benz, com 8.822 unidades e Volkswagen com 16.741. A Iveco ficou no quarto posto, com 2.708 semipesados licenciados.
“A linha VM vem gradativamente conquistando o transportador brasileiro. Os destaques foram o VM Light Mixer, para betoneiras leves, e o VM City, para aplicações urbanas”, disse Alcides

Empresa comemorou também desempenho dos modelos fora de estrada


PLANOS DE MANUTENÇÃO E SEMINOVOS
O ano de 2021 foi bom para a Volvo também para a venda de planos de manutenção. De acordo com Alcides Cavalcanti, oito em cada 10 caminhões novos sairam da fábrica com algum tipo de plano de manutenção, pelos quais as revisões e reparos dos veículos são realizados na rede de concessionários. Atualmente a montadora conta com mais de 32 mil planos ativos.
O negócio de caminhões seminovos também se mostrou positivo para a empresa em 2021, com a venda de 1.200 unidades. Os veículos comercializados são inspecionados e revisados por técnicos da fábrica e entregues aos compradores com garantia de procedência e documentação regularizada. A Volvo oferece também garantia nacional com cobertura do trem de força (motor, caixa de câmbio e diferencial) por 80 mil quilômetros ou três meses.
Licenciamento de 3.843 unidades representou avanço de 73% da linha VM, a terceira mais vendida do segmento de semipesados
Cavalcanti, diretor executivo de caminhões da Volvo do Brasil. Sobre os volumes de produção e vendas, o executivo afirmou que a companhia se preparou para o crescimento; contratatou mais funcionários e expandiu os turnos na produção. "Mesmo com os desafios no suprimento de peças, conseguimos entregar o maior volume", complementou Cavalcanti.
Os bons resultados da marca ocorreram também em outros países da América do Sul, região com destacada recuperação de mercado durante o ano passado. No Peru, por exemplo, a Volvo cresceu 62% com a entrega de 1.628 caminhões e outros 1.355 no Chile (42% acima do resultado de 2020). Outro país com destacado avanço da marca foi o Peru, com 1.628 caminhões entregues (crescimento de 62% sobre o ano anterior devido a retomada da mineração). Outros mercados do continente, como Argentina, Uruguai e Bolívia também registraram crescimento de vendas da marca. No total, a Volvo entregou 25.808 caminhões na América Latina em 2021, 43% acima de 2020.
Na visão do presidente do Grupo Volvo América Latina, Wilson Lirmmann, as expectativas para 2022 são boas, embora a indústria terá de conviver por mais algum tempo com a falta de componentes para os veículos. O aumento de custos também é citado, pois segundo ele vai exigir atenção durante todo o ano. No entanto, Lirmmann confirmou o aporte de 1,5 bilhão de reais para ser investido nas operações da companhia entre 2022 e 2025, principalmente em pesquisas, desenvolvimento de novos produtos e serviços.
