Revista Cultura do Automóvel - Ed. 30 - Dezembro/21

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clássicos

BMW lendários Na maioria das vezes, chamar um automóvel de lendário pode ser puro exagero. Neste caso, não

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ma exposição de automóveis é sempre a grande tentação dos entusiastas, mas o Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt de 1955 parece ter sido muito especial. Aquele ano foi marcado por muitos automóveis que hoje consideramos de sonho, mas o público especializado correu para a mostra para conhecer um só automóvel. Ou melhor, dois: os BMW 503 e 507. Em frente ao estande da marca, todos queriam conferir o BMW 503 e BMW 507 e alguns poucos sortudos ainda conseguiram entrar 26

Dezembro 2021 Cultura do Automóvel

neles. Eram carros maravilhosos, criações de um projetista até então desconhecido, chamado Albrecht Graf Goertz. O BMW 503 era a materialização de um grande GT e o 507 um atlético esportivo. O chassi, os eixos e o motor eram praticamente idênticos ao igualmente lendário BMW 502 3.2, que ficou conhecido como Anjo Barroco. O BMW 503 e o BMW 507 eram movidos por um motor V8 de última geração, com 3,2 litros de cilindrada, que não se parecia com nenhum outro motor conhecido até então.


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