Revista Em Evidência - Edição 59

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Foto: Lenara Petenuzzo

ENTREVISTA até 30 dias no SUS. Ou ainda, a adoção da notificação compulsória do câncer para elevar a qualidade dos dados sobre a doença, permitindo uma melhor gestão de recursos para promover diagnóstico e tratamento. A formação de frentes parlamentares e subcomissões de oncologia são importantes estratégias para legislar a favor do combate ao câncer. Quais benefícios já existentes os gestores poderiam usar em favor das cidadãs gaúchas? É importante que os gestores participem das reuniões das Comissões Intergestores Regionais e dos Conselhos de Saúde, pois são espaços que refletem as demandas da sociedade e os respectivos cenários. Além disso, é fundamental fazer valer os direitos de pacientes constituídos em lei, como a Lei dos 60 Dias, que determina início do tratamento em até 60 dias após a confirmação do câncer, no SUS. A senhora também preside a Femama. Quais as principais diferenças e semelhanças entre as entidades?

Idealizado, em 2006, pelo Imama, o Femama conta, hoje, com cerca de 70 ONGs associadas em todo o país

O Imama existe desde 1993, com atuação focada no estado do Rio Grande do Sul, entidade sem fins lucrativos que luta pela afirmação dos direitos fundamentais da mulher com câncer de mama. Foi o Imama que idealizou a Femama, em 2006, como uma coalizão nacional, que conta hoje com cerca de 70 ONGs associadas em todo o país, com o objetivo de articular, propor, conscientizar e defender políticas públicas alinhadas de atenção à saúde da mama.

EM EVIDÊNCIA | Ano 8 - Nº 59 - 2017

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