AMBIENTE HOMO-ANTRÓPICO: INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA

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UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FRANCISCO RENATO VIEIRA DA COSTA FERREIRA

AMBIENTE HOMO-ANTRÓPICO: INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA

Campos dos Goytacazes, RJ Maio de 2012


FRANCISCO RENATO VIEIRA DA COSTA FERREIRA

AMBIENTE HOMO-ANTRÓPICO: INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA

Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), como requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.

Orientador: Prof. Javier Walter Ghibaudi, Mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ) Professor ESR/UFF

Campos dos Goytacazes, RJ Maio de 2012


FRANCISCO RENATO VIEIRA DA COSTA FERREIRA

AMBIENTE HOMO-ANTRÓPICO: INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA

Esta monografia foi julgada adequada à obtenção do Título de Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional e aprovada em sua forma final pelo Curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Campos dos Goytacazes, 07 de maio de 2012 ______________________________________________________________ Professor-Orientador: Prof. Javier Walter Ghibaudi Mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ). Professor ESR/UFF

______________________________________________________________ Nilza Franco Portela Mestre em Planejamento Regional e Gerência de Cidades (UCAM). Coordenadora da ITEP/UENF

______________________________________________________________ Prof. Dr. José Luis Vianna da Cruz Doutor em Planejamento Urbano e Regional


DEDICATÓRIA Aos que precisavam precocemente)...

de

incubação

(e

morreram

Aos que precisam de incubação (para não morrerem precocemente)...


AGRADECIMENTOS

A YAHUVAH - AQUELE que é o que é... INFINITAMENTE GRANDE e INSONDÁVEL... sempre em 1º lugar. Ao RUACH HA-KODESH - INFINITAMENTE PEQUENO - que é o ESPÍRITO SANTO de YAHUVAH, que vive em mim... A YAHUSHUAH - a PALAVRA de YAHUVAH feita ‘carne’ - que é uma esperança de salvação da Humanidade... Ao meu pai biológico (agradecimento póstumo, perante a sua decomposição física e dissipação do resto do seu 'ser'). À minha mãe biológica, pelo seu amor materno incondicional - e pelo notebook e respectivas aplicações informáticas, que me permitiram fazer esta monografia numa ambiente virtual que eu jamais imaginara. Ao meu avô biológico materno, de quem não me lembro e apenas ouço falar (agradecimento póstumo a um anônimo democrata genuíno, ao qual martirizaram o corpo e a alma, mas não subjugaram o pensamento e o espírito). À minha esposa, pelo seu amor, sua sensibilidade, sua divergência, sua insistência e sua compreensão. Aos professores do Curso a que se refere esta monografia, pela paciência com que aturaram as minhas muitas intervenções em aula e pela leitura e avaliação dos meus trabalhos disciplinares. A todos que foram referenciados nesta monografia, por terem permitido que eu, 'estando' catador de lixo científico, tenha encontrado luxo acadêmico naquilo que escreveram (artigos científicos, trabalhos de graduação, dissertações de mestrado, teses de doutorado, revistas ou livros)... Ao meu orientador, pela sua jovem experiência acadêmica - bastante para o mais adequado recorte, desenvolvimento e conclusão desta monografia. À banca examinadora, pela sua disponibilidade, e pela leitura e avaliação desta monografia. Em especial, o "apoio bolsista" da ITEP/UENF, que me permitiu olhar por dentro de uma incubadora de cooperativas. A todos que não foram referenciados neste trabalho, por terem permitido que eu, também 'estando' catador de lixo não científico, tenha encontrado luxo não acadêmico naquilo que escreveram (artigos de informação ou artigos de opinião).


... precisamos de uma ética que desafie o sucesso e a recompensa, e aquela não precisa ser inventada nem é nova, pois foi ensinada pelo cristianismo (pelo menos em seu início) e pela cooperação industrial e científica de nossos dias, em que começamos a perceber que o sacrifício pode significar tanto ou ainda mais quando ele é feito anonimamente nossa educação ética deve imitar esse exemplo, devem nos ensinar a fazer o nosso trabalho e nosso sacrifício por esse trabalho, e não por amor de louvores ou para evitarmos censuras. (POPPER, 1945 pp. 233-234)


RESUMO A sociedade humana moderna está podre e implode, em sua crise moral e desajuste ético de pseudodemocracias e pseudosustentabilidades, no âmbito local, regional, nacional ou global. Porém, uma nova sociedade é possível. Pois, um novo paradigma emerge do paradigma moderno que domina a contemporaneidade humana hodierna. E existe um meio instrumental dinâmico e "mais que complexo" de integrar metodologicamente, de forma virtual, digital, multilateral, transparente e democrática, os “(auto)excluídos” dessa sociedade fétida em processo de autodestruição. Esse instrumento permite que estes seres humanos excluídos "sejam", "estejam" e "empreendam" de forma responsável - individual ou coletivamente -, tendo em conta as respectivas características quer socioculturais e educacionais ("sem" subordinação), quer ambientais ("com" subordinação). Esse instrumento é uma incubadora idealizada, construída e mantida com técnicas e tecnologias de ponta, que usarão uma metodologia híbrida num processo híbrido de integração humana a partir de um local numa região administrativa "vigente" no planeta Terra. A essa incubadora tecnológica cabe proteger, fortalecer e assistir aqueles (auto)excluídos, transformando "cada um" em empreendedor responsável, com o mínimo de alteração no ambiente complexo que o envolve. Essa incubadora não fará "homens" ou "mulheres" ou "indecisos". Ela "produzirá" gente devidamente informada, que, em harmonia com os recursos disponíveis (não humanos e outros humanos) e as informações e dados que receber, decida e comunique, livre e responsavelmente, sobre seu próprio caminho, de forma caleidoscópica: intuitiva, afetiva, racional, efetiva, eficaz e eficiente!

Palavras-chave: Ambientes complexos. Ambiente humano. Envolvimento humano. Empreendedor humano. Integração humana. Incubadora tecnológica.


ABSTRACT Modern human society is rotten and collapse in its moral crisis and ethical misfit of local, regional, national and global, pseudodemocracy and pseudosustainability. However, a new society is possible. As a new paradigm emerges from the modern paradigm that dominates human contemporary today. And there is a dynamic and instrumental "over complex" means to integrate methodologically, in a virtual, digital, multilateral, transparent and democratic way, the "(self)excluded" from this stinking society in a process of self-destruction. This instrument allows these excluded human beings "to be", "to stay" and "to undertake", responsibly - individually or collectively -, taking into account the respective characteristics of either sociocultural and educational ("without" subordination) either environmental ("with" subordination). This instrument is an incubator conceived, built and maintained with state-of-the-art techniques and technologies, which will use a hybrid methodology in a hybrid process of human integration from a local of an administrative region "in force" at planet Earth. Is concerned to that technology incubator to protect, strengthen and assist those (self)excluded, transforming "each one" into a responsible entrepreneur, with minimal change in the environments that surround him. That incubator will not make "men " or "women" or "undecided". It'll "produce" people properly informed, that decide, in accordance with available resources (human and other non-human) and the information and data received, and communicate, freely and responsibly, about their own path, in an kaleidoscopic way: intuitive, affective, rational, effective, efficacious and efficient!

Keywords: Complex environments. Human environment. Human involvement. Human entrepreneur. Human integration. Technological Incubator.


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

1

ADN (ou DNA)

Ácido DesoxirribloNucleico (ou DeoxiriboNucleic Acid), um composto orgânico com o código genético dos seres vivos

2

AmbTecHum

Ambiente Tecno-Humano

3

AmCoReHiSwVeCo

Ampulheta Complexa Reversa Hiperbólica Swotiana Vesteriana Coheniana

4 5

AnHoRe

Antropo-Holograma Real

AnHoReVi

Antropo Holograma Real e Virtual

6

ANPROTEC

Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas

7 8 9 10 11 12 13

ANTROPUS (ANTROPO)

Unidade da "condição humana" individual ou "enraizamento geo-cósmico"

ASoCie

Ambiente Socio-Científico

ASTeHu

Ambiente Simbionte Tecno-Humano

BIOSFERICUS

Esfera viva ou Planeta Terra

BIOTOPUS

Espaços "com vida"

BSC

Balanced ScoreCard

CaosLocBalGloCalOrdem!

Método de Alinhamento Caos, Local, Global, Global e Local, nesta Ordem

14

CaosLocBalGloCalOrdem!Co Método híbrido integrando o Método "CaosLocBalGloCalOrdem!" e o Método mRevHipSwoVesCoh "ComRevHipSwoVesCoh"

15 16 17 18 19

CMB

Cosmic Microwave Background (radiação cósmica de fundo)

CMMAD

Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

CoGe

Cosmo (topo) Geo-eco's

CoGeAnHoRe

Cosmo (topo) Geo-Antropo Holograma Real

CoGeAnHoReVi

Cosmo (topo) Geo (não topo) Antropo Holograma Real e Virtual

20

CoGeHASoHoReViViRe (ou CoGeHASoHoReViRe)

Cosmo Geo-Homo Antropo Socialis Holograma Real-Virtual (e Virtual)-Real

21

CoGeHoRe

Cosmo (topo) Geo-Holograma Real

22

Coh

Quatro fatores sociais de COHEN (valores, inércia, interesses e coerção humanos)

23 24 25 26 27 28

CoHoRe

Cosmo Holograma Real

Comp

ciência da Computação

ConEco

Contas Ecológicas

ConEcoHASo

Contas Eco Homo-Antropo Socialis

ConHA

Contas Homo-Antrópicas

ConSo

Contas Sociais

29

COPPE

Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia

30 31 32 33 34 35 36 37

DEASI Loc

(Des)Envolvimento Amoroso Supra-Infra Local

DEL

Desenvolvimento Econômico Local

DERIH Loc

(Des)Envolvimento Responsável de Integração Humana Local

DLIS

Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável

DRP

Diagnóstico Rápido Participativo

Ecol

ciência da Ecologia

EcolCompEcon

Integração da Ecologia e da Economia via Computação

Econ

ciência da Economia


38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48

ECOTOPUS

Espaços "sem vida"

Endo

Dentro

ETICUS

Ético

Exo

Fora

FASE

Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional

FBES

Fórum Brasileiro de Economia Solidária

FODA

Fortalezas, Oportunidades, Debilidades, Ameaças (SWOT na Argentina)

FOFA

Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças (SWOT no Brasil)

GeCoRe

Geo-Cosmo Real

GeHoRe

Geo-Holograma Real

GEO

Planeta TERRA - Geo(a)bio (ver BIOSFERICUS)

49

Geo-Eco

Cosmo (topo) Geo-Eco. São os recursos naturais imprescindíveis ao exercício das funções vitais ou metabólicas dos seres vivos no palneta Terra

50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70

GesHolEmpCor

Gestão Holística-Empreendedora-Corporativa

GMACoBol

Grupo Multidisciplinar de Alunos Cotistas-Bolsistas

GMAEP

Grupo Multidisciplinar de Alunos Excluídos Prematuramente

GMESCE

Grupo Multidisciplinar de Elementos da Sociedade Civil Excluídos

GMIE

Grupo Multidisciplinar de Intelectuais Excluídos

HA

Homo Antropus

HAdeciAtto esfera infra

"Fragmentação" de qualquer unidade humana

HADoEx

HA dominado-excluído

HADoIn

HA dominante-incluído

HAE

Homo Antropus Ecleticus

HAER

Homo Antropus Ecleticus Responsabilis

HAERM

Homo Antropus Ecleticus Responsabilis Matrioscas

HAERMD

Homo Antropus Ecleticus Responsabilis Matrioscas Digitalis

HAERMT

Homo Antropus Ecleticus Responsabilis Matrioscas Tecnologicus

HAERMTD

Homo Antropus Ecleticus Responsabilis Matrioscas Tecnus-Digitalis

HAERMTD_FoCaEm

HAERMTD Fortalecido, Capaz e Empreendedor

HAEt

Homo Antropo Eticus

HAExaAtoEs

Homo Antropus ExaAtto Esfera

HAExa-deca esfera supra

"Reprodução" de qualquer unidade humana

HAGen

Homo Antropus Genoma

HAHoReVi

Homo Antropo Holograma Real (representado pelo) Virtual

71

HAHoReViReGeCo

Homo Antropo Holograma Real (representado pelo) Virtual e (voltando ao) Real, (revirando) Cosmo e Geo (para) Geo e Cosmo

72 73 74

HAPE

Homo Antropus Processo Existencial

HARe

Homo-Antropo Real

HASo

Homo Antropo Socialis

75

HASoHoReViDiReGeCo

Homo Antropo Socialis Holograma Real (representado pelo) Virtual e (voltando ao) Real, (revirando) Cosmo e Geo (para) Geo e Cosmo, no Digital

76

HASoHoReViReGeCo

Homo Antropo Socialis Holograma Real (representado pelo) Virtual e (voltando ao) Real, (revirando) Cosmo e Geo (para) Geo e Cosmo

77 78

HASoHoViRe

Homo Antropo Socialis Holograma Virtual voltando ao Real

Ho

Holograma

79

HOMO

Unidade do "humano do humano" individual ou "desenraizamento humano"

80

HoReViRe

Holograma Real-Virtual-Real


81 82 83

HoSaSa

Homo Sapiens Sapiens

HSDK H HCR

RUACH HA KODESH ou Espírito Santo do Deus do povo Hebreu

HUPE

Hospital Universitário Pedro Ernesto

84

IEBTUFF

Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal Fluminense

85 86 87

iLEULOA

Interação da LEU e da LOA

InCos

Incubadora Cósmica

InCosGeo

Incubadora Cosmo-Terrestre (Hiper-interação da "InCos" e "InGeo")

88

InCosGeoHum

Incubadora Cosmo-Terrestre-Humana (Supra e Infra-interação da "InCosGeo" e da "InHum")

89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125

InDiInHu

Incubadora Digital de Integração Humana

InGeo

Incubadora Terrestre

InHum

Incubadora Humana (interação da "InInfHum" e da "InSupHum")

InHumGeoCos

Incubadora Humana Geo-Cósmica

InInfHum

Incubadora Infra-Humana

InSupHum

Incubadora Supra-Humana

InTeInHu

Incubadora Tecnológica de Integração Humana

IOHI

Integração Objetiva de Hologramas Interdependentes

ISECENSA

Institutos Superiores de Ensino do CENSA

ITCP

Incubadora Tecnológica de Cooperativa Popular

ITEES

Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Econômicos Solidários

ITEP

Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares

ITES

Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários

IURIS

Direito

IVCSH

Índice de Vivência, Convivência e Sobrevivência Humanas

LEU

Lógica Estrutural da Unidade

LIR

Lógica Intuitivo-Racional

LOA

Lógica Organizacional do Ambiente

MCT

Ministério da Ciência e Tecnologia do Governo Federal do Brasil

MetCom

Método Complexo

MetComRevHipSwoVesCoh

Método Complexo Reverso Hiperbólico Swotiano Vesteriano Coheniano

MetHip

Método Hiperbólico

MetRev

Método Reverso

MORIS

Moral

NeEsCo

Neo-Estabilização Cósmica

NeEsCoGeHu

Neo-Estabilização Cosmo-Geo-Humana

NeEsDi

Neo- Estabilização Digital

NeEsGe

Neo-Estabilização Terrestre

NeEsHu

Neo-Estabilização Humana

NeEsHuGeCo

Neo-Estabilização Humana Geo-Cósmica

NeEsIn

Neo-Estabilização Individual

NeEsSo

Neo-Estabilização Social

NeEsTeHu

Neo-Estabilização Tecno-Humana

NuInTeInHu

Núcleo da Incubadora Tecnológica de Integração Humana

ONG

Organização Não-Governamental

ONU

Organização das Nações Unidas

ORBIS

Mundo humano


126 127 128 129

OrgRe

Organização Real

OrgReViDiRe

Organização Real-Virtual-Digital-Real

OrgReViRe

Organização Real-Virtual-Real

OSCIP

Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público

130 PDCSIOHI

Plataforma Digital de Censo, Senso e Integração Objetiva de Hologramas Interdependentes

131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146

PE

Pegada Ecológica (do inglês, foot printing)

PIB

Produto Interno Bruto

PLURIBUS UNUM

Um entre vários

PNB

Produto Nacional Bruto

PNBL

Plano Nacional de Banda Larga

PNQ

Prêmio Nacional da Qualidade

PoViLoCo

Portal Virtual Local Corporativo

Prhuso (ou ProHumSoc)

Processo Humano Social

Print (ou ProInt)

Processo de Integração

PrintComTel

Processo de Integração Complexo-Teleológico

PrintComTelLoc

Processo de Integração Complexo-Teleológico Local

PROEX

Pró-reitoria de Extensão (Programa Universidade Aberta)

ProMuSo (ou ProMudSoc)

Processo de Mudança Social

PRONINC

Programa Nacional de Incubadoras de Cooperativas Populares

RaDiaFoDifEs

Raciocínio Dialógico de Foco Difuso e Estratégico

REDE ASHOKA

Rede de Empreendedores Sociais ASHOKA

147 REDE DE ITCPs

Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares

148 REDETEC

Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro

149 ReHASoHoReViDiReGeCo

Rede de Homo Antropo Socialis Holograma Reais (representados por) Virtuais e (voltando aos) Reais (revirando) Cosmo e Geo (para) Geo e Cosmo, usando tecnologias Digitais

150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168

REINC (ou ReINC)

Rede de Incubadoras, Pólos e Parques Tecnológicos do Rio de Janeiro

ReSoHAViDi

Rede Social Homo-Antropo-Virtual Digital

ROC

Responsabilidade de Ordem Cósmica

ROD

Responsabilidade de Ordem Digital

ROH

Responsabilidade de Ordem Humana

ROHI

Responsabilidade de Ordem Humana Individual

ROHNI

Responsabilidade de Ordem Humana Não-Individual

ROHS

Responsabilidade de Ordem Humana Social

ROSiCoGeHu

Responsabilidade de Ordem Síncrona Cosmo-Geo-Humana

ROSiHuGeCo

Responsabilidade de Ordem Síncrona Humana Geo-Cósmica

ROSiTeHuGeCo

Responsabilidade de Ordem Síncrona Tecno-Humana Geo-Cósmica

ROT

Responsabilidade de Ordem Terrestre

Rpc

Renda per capita

RTS

Rede de Tecnologia Social

SEBRAE

Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Médias Empresas

SENAC

Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio

SENAI

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SENAR

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SENAT

Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes


169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193

SESC

Serviço Social do Comércio

SESCOOP

Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

SESI

Serviço Social da Indústria

SEST

Serviço Social de Transportes

SI(Au)GeLo

Sistema Integrado de (Auto)Gestão Local

SIG

Sistema Integrado de Gestão

SIG-COOP

Sistema de Gestão de Cooperativas

SIG-INC

Sistema de Gestão da Incubação

SIG-IND

Sistema de Gestão de Indicadores

SIG-ITCP

Sistema de Gestão da Incubadora

SIHI

Sistema Integrado de Hologramas Interdependentes

SISTEMA "S"

Sistema de Serviços Nacionais Brasileiros como os já aqui referidos

SoVi

Sociedade Virtual

SWAT

Special Weapons And Tatics (Armas e Táticas Especiais)

Swo

Adaptação da técnica SWOT

SWOT

Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats

TCC

Trabalho de Conclusão de Curso

TecHS

Tecnologia de Hardware e Software

TeViHACor

Tempo de Vida Corpórea do HAERM

TeViHASo

Tempo de Vida Social do HAERM

TeViHASoCo

Tempo de Vida Social de Contribuição do HAERM

TIC

Tecnologia de Informação e de Comunicação

TOPO

Um lugar que existe

UA

Unidade Astronômica

UCAHA

Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica

194 UCAHACTIS

Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica Complexo-Teleológica IndividualSocial

195 196 197 198 199 200 201

UCHA

Unidade de Conta Homo-Antrópica

UEN

Unidades de Negócios

UENF

Universidade Estadual do Norte Fluminense

UERJ

Universidade Estadual do Rio de Janeiro

UFF

Universidade Federal Fluminense

UFRJ

Universidade Federal do Rio de Janeiro

UHAI

Unidade Homo Antrópica Individual (integração do "homo" e do "antropo")

202 UHAIS

Unidade Homo-Antrópica Individual-Social ("UHAI" interagindo com "UHAS")

203 UHAS

Unidade Homo Antrópica Social (integração da Unidade da "condição humana" como "espécie" e da Unidade da "condição humana" como "ética" )

204 UI

Unidade de Integração

205 UIAC

Unidade de Integração Ambiental Complexa. Está associada ao UNI(DI)VERSO

206 UIACT

Unidade de Integração Ambiental Complexo-Teleológica. Está associada ao UNI(REVIRE)VERSO

207 UIAGlo 208 UIAH

Unidade de Integração Ambiental Global

209 UIAHACTIS

Unidade de Integração Ambiental Homo-Antrópica Complexo-Teleológica Individual-Social ("UIACT" reunida à "UHAIS")

(sub)Unidade de Integração de Abrigo(s) Humano(s)


210 UIAHAI 211 UIAHAS 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221

Unidade de Integração Ambiental Homo-Antrópica Individual (integração do UHAI ao seu ambiente) Unidade de Integração Ambiental Homo-Antrópica Social (integração do UHAS ao seu ambiente)

UIAHel

Unidade de Integração Ambiental Solar

UIALoc

Unidade de Integração Ambiental Local

UIAR

(sub)Unidade de Integração de Ar Respirável

UIAReg

Unidade de Integração Ambiental Regional

UIDH

(sub)Unidade de Integração de Deslocamento(s) Humano(s)

UIH

(sub)Unidade de Integração Hidrográfica

UIL

(sub)Unidade de Integração Litográfica

UIS

(sub)Unidade de Integração de Solo(s)

UISHA

Unidade de Integração Social Homo-Antrópica

UITH

(sub)Unidade de Integração de Trabalho(s) Humano(s)

222 UNESCO

United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Organização das Nações Unidas para a educação, Ciência e Cultura)

223 224 225 226 227 228 229 230

UNI(DI)VERSO

Universo Real na Dialógica e Diacronismo de sua complexidade

UNI(RE)VERSO

Universo Real

UNI(REVI)VERSO

Universo Real e Virtual percebido pelo ser humano

UNI(REVIDIRE)VERSO

Universo Real, e Virtual humano, que altera de forma Digital o Real

UNI(REVIRE)VERSO

Universo Real, e Virtual humano que altera o Real

UniPub

Universidade Pública

URBIS

Cidade

Ves

Adaptação da técnica de VESTER

231 YH SH H

YAHUSHUAH ou CRISTO ou MESSIAS, uma esperança de "salvação" humana, no mundo cristão

232 YH VH 233 ZAC 234 zCEE

YAHUVAH, como Deus do povo Hebreu

235 ZOPP

Ziel Orientierte Projekt Planung (Planejamento de Projeto Orientado por Objetivos)

Zona de Aderência Complexa zoneamento Cosmo-Ecológico-Econômico


SUMÁRIO REDUZIDO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...........................................................................8 APRESENTAÇÃO .........................................................................................................18 1

2

3

4

INTRODUÇÃO ......................................................................................................26

1.1

Assunto, Tema e Subtema da monografia ........................................... 27

1.2

Recortes da monografia ....................................................................... 28

1.3

Relevância da monografia .................................................................... 30

1.4

Problema e questão da monografia ..................................................... 33

1.5

Objetivos .............................................................................................. 36

1.6

Procedimentos metodológicos ............................................................. 38

PARTE I - ESTADO DA ARTE ..............................................................................41

2.1

EMPREENDEDORES HUMANOS ....................................................... 43

2.2

INCUBADORAS TECNOLÓGICAS ...................................................... 53

2.3

METODOLOGIAS DE INCUBAÇÃO .................................................... 71

PARTE II - MINHA PROPOSTA ............................................................................89

3.1

INTEGRAÇÃO HUMANA ..................................................................... 93

3.2

INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA ......... 144

CONCLUSÃO ...................................................................................................... 175

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 179 GLOSSÁRIO ............................................................................................................... 193 APÊNDICES................................................................................................................ 204 ANEXOS ..................................................................................................................... 225


SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .......................................................................... 8 APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 18 1

INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 26

1.1

Assunto, Tema e Subtema da monografia ........................................... 27

1.2

Recortes da monografia ....................................................................... 28

1.3

Relevância da monografia .................................................................... 30

1.4

Problema e questão da monografia ...................................................... 33

1.5

Objetivos............................................................................................... 36

1.5.1 Objetivo geral .................................................................................... 36 1.5.2 Objetivos específicos ........................................................................ 37 1.6 2

Procedimentos metodológicos.............................................................. 38

PARTE I - ESTADO DA ARTE .............................................................................. 41

2.1

EMPREENDEDORES HUMANOS ....................................................... 43

2.1.1 Empreendedores Empresariais ......................................................... 44 2.1.2 Empreendedores Sociais ou Empreendedores "Pobres" .................. 45 2.1.3 Empreendedores Complexos ............................................................ 47 2.2

INCUBADORAS TECNOLÓGICAS ...................................................... 53

2.2.1 Incubadoras Empresariais ................................................................ 53 2.2.1.1 2.2.1.2

Incubadora de base tecnológica (UFF) ........................................................................ 57 Rede de incubadoras de empresas ............................................................................. 57

2.2.2 Incubadoras Sociais ou Incubadoras de "Pobres" ............................ 58 2.2.2.1 2.2.2.2 2.2.2.3

Incubadora tecnológica de cooperativas populares (UFRJ) ........................................ 62 Incubadora tecnológica de empreendimentos populares (UENF) ............................... 63 Rede de incubadoras de cooperativas ........................................................................ 65

2.2.3 Incubadoras Virtuais ......................................................................... 67 2.2.4 Incubadoras Complexas ................................................................... 67 2.3

METODOLOGIAS DE INCUBAÇÃO .................................................... 71

2.3.1 Incubação de Empresas ................................................................... 72


2.3.1.1

Modelo de gestão da Incubadora de empresas da UFF (Niterói)................................ 74

2.3.2 Incubação Social ou Incubação de Cooperativas de "Pobres" ......... 75 2.3.2.1

Metodologia e modelo de incubação da UFRJ para cooperativas .............................. 77

2.3.3 Incubação Complexa ........................................................................ 80 2.3.3.1 2.3.3.2 2.3.3.3

3

Modelo estratégico ....................................................................................................... 84 Modelo ambiental ......................................................................................................... 85 Modelos gerenciais ...................................................................................................... 85

PARTE II - MINHA PROPOSTA ............................................................................ 89

3.1

INTEGRAÇÃO HUMANA ..................................................................... 93

3.1.1 Ambiente cósmico ............................................................................. 94 3.1.2 Ambiente terrestre ............................................................................ 97 3.1.3 Ambiente biótico endo-humano ........................................................ 99 3.1.4 Ambiente (a)biótico exo-humano .................................................... 104 3.1.5 Unidade de Integração Ambiental Complexa .................................. 111 3.1.6 Unidade de Integração Ambiental Complexo-Teleológica .............. 128 3.2

INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA.......... 144

3.2.1 Ambiente socio-científico ................................................................ 147 3.2.1.1 3.2.1.2 3.2.1.3 3.2.1.4 3.2.1.5

Ambiente Tecno-Humano .......................................................................................... 149 Localização ................................................................................................................ 150 Riscos......................................................................................................................... 150 Impactos ..................................................................................................................... 151 Legitimidade de Ação................................................................................................. 153

3.2.2 Estrutura geral ................................................................................ 154 3.2.2.1 3.2.2.2 3.2.2.3 3.2.2.4 3.2.2.5

Estabilização Tecno-Humana .................................................................................... 155 Valores, Missão, Visão e Estratégia da Incubadora .................................................. 155 Partes Interessadas ................................................................................................... 161 Catalisadores de incubação ....................................................................................... 164 Modelo de Gestão da Incubadora .............................................................................. 167

3.2.3 Processo de Incubação .................................................................. 169 3.2.3.1 Ingredientes ............................................................................................................... 170 3.2.3.2 Método de incubação ................................................................................................. 170 3.2.3.3 Resultado ................................................................................................................... 172 3.2.3.3.1 Produto ................................................................................................................................ 172 3.2.3.3.2 Subprodutos ........................................................................................................................ 172 3.2.3.3.3 Desperdícios........................................................................................................................ 172 3.2.3.3.4 Resíduos .............................................................................................................................. 173


4

CONCLUSÃO ..................................................................................................... 175

REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 179 GLOSSÁRIO ............................................................................................................... 193 APÊNDICES ............................................................................................................... 204 ANEXOS ..................................................................................................................... 225


18

APRESENTAÇÃO Devemos estar bem conscientes de que, desde o alvorecer da humanidade, encontra-se a noção de noosfera — a esfera das coisas do espírito —, com o surgimento dos mitos, dos deuses, e o extraordinário levante dos seres espirituais impulsionou e arrastou o 'Homo sapiens' a delírios, massacres, crueldades, adorações, êxtases e sublimidades desconhecidas no mundo animal. Desde então, vivemos em uma selva de mitos que enriquecem as culturas.(MORIN, 2000 p. 28; grifos meus)

Presa em(de) uma "cadeia" dessas culturas, esta monografia é para conclusão do curso de Especialização em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Campos dos Goytacazes. Segundo seu panfleto publicitário (DA COSTA FERREIRA, 2008a p. 2; grifos meus), tal curso tem por finalidade: Introduzir e disseminar uma nova concepção de desenvolvimento a partir de diagnósticos das condições ambientais, econômicas, sociais e políticas da região, com ênfase no respeito aos limites dos ecossistemas, às culturas locais e aos interesses de grupos sociais historicamente excluídos dos projetos regionais.

A herança de "civilizações" (culturas-hegemônicas "reais" legando uma cadeia-cultural "virtual"

1

abstrações

e

antrópicas

) transformou-se numa "selva utópica", concreta em abstrata

em

concretitude

antrópica,

prenhe

de

enriquecimentos PIB-óticos insanos e/ou lúdicos e/ou mi(s)ticos. Nessa selva, fiz de Tarzan acadêmico, "pulando" de liana em liana do passado conhecido-esquecido, remoto-recente. Também fiz de Flash Gordon meta-acadêmico, para "mergulhar" no charco da escuridão cintilante do hiper-espaço-tempo presente desconhecido, caótico e se auto-(des)organizando. E ainda fiz de mim mesmo, um ser simultaneamente introspectivo, perscrutando a (in)finitude dentro de mim, e prospectivo, vasculhando a (in)finitude fora de mim - para tanto "revelar" um futuro presente amoroso possível (pelo meu espírito ligado ao mundo espiritual, de energia desconhecida e que se dá a conhecer), quanto "evidenciar" um presente contínuo penosamente limitado (pelo meu corpo físico ligado ao mundo bio-físico-químico conhecido e desconhecido): um 1

Cadeia-cultural: ... sino-hindu-persa-mesopotâmica-egipcia-fenício-cretense-heleno-teuto-latinoamericana ...


19

ser em que esse perscrutar interior e vasculhar exterior são lançados num campo de representações desses dois mundos, a minha alma, que cria o meu próprio mundo real-virtual efêmero ou um meta-mundo bio-físico-químico-espiritual individual. Foi esse meu "meta-mundo" que me permitiu tomar consciência de como são complexos

3

: a realidade enquanto tal (mundo real, unidade e diversidade

desconhecidos); a perspectiva humana desse mundo real, isto é, a representação que os seres humanos, individual ou coletivamente, dele fazem - ou daquilo que esse mundo reflete, espontanea ou forçadamente, e é captado pelos seres humanos (mundo conhecido, virtual e diverso); o pensamento humano aplicado a esses/nesses dois mundos (inter-intra-mundos real-virtual, unidade e diversidade, "conhecidos" ou "sugeridos", intuitiva ou racionalmente); e eu mesmo, um ser trino, de corpo, alma e espírito (um inter-intra-mundo real-virtual, único em unidade e diversidade, e só conhecido por mim - mesmo assim, apenas parcialmente). Por um lado de tudo isso, esta minha monografia funda-se em muita pesquisa básica ou exploratória, feita por mim, fora do meu mundo, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - de Graduação em Economia, no Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói - intitulado: "Campos dos Goytacazes, RJ: pequenos produtores familiares de cana de açúcar" (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007). Por outro lado de tudo isso, esta minha monografia funda-se também em todos os trabalhos 'livres' que, levado pelo meu irrequieto pensamento humano complexo, fiz para algumas disciplinas do curso a que se refere esta monografia:  "(In)sustentável ecossistema frágil da Terra: Projeto 'topo-ecoBrasil' " (DA COSTA FERREIRA, 2008a p. 2) - para as disciplinas Sociedade, Cultura e Natureza, e Diagnóstico Regional;  "(In)sustentável

ecossistema

frágil

da

Terra:

ordenamento

do

território

'cosmotopogeo-ecoBrasil' " (DA COSTA FERREIRA, 2008b) - para a disciplina de Gestão Territorial;  "(In)sustentável ecossistema frágil da Terra: desenvolvimento regional no território 'cosmotopogeo-ecoBrasil' "(DA COSTA FERREIRA, 2008c) - para a disciplina de Desenvolvimento Regional; e

3

Ver APÊNDICE "A": Minha consciência do ‘complexo’.


20

 "Sopa cósmica: caldo antrópico de signos"(DA COSTA FERREIRA, 2009b) - para a disciplina Paradigma das Ciencias Sociais. Por outro lado de tudo isso, esta minha monografia funda-se ainda (e é uma continuação) na minha monografia que fiz para o curso de pós-graduação em "Logística Portuária", no ISECENSA - Institutos Superiores de Ensino do CENSA: "Economia humana: por onde anda a responsabilidade social?". Em particular, o "processo híbrido" - metodológico, econômico e social - e os seus resultados (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 63-66). Por outro lado de tudo isso, esta minha monografia não omite o meu trabalho de conclusão do curso de capacitação em "Gestão de recursos hídricos" (DA COSTA FERREIRA, 2009a), usando apenas a metodologia DRP (Diagnóstico Rápido Participativo) - que constitui uma adaptação do método ZOPP

4

- exigida

pela instituição que ministrou tal curso, o então CEFET de Campos dos Goytacazes Por outro lado de tudo isso, esta minha monografia subordina-se aos meus valores

5

(valores de existência, carregados de valores potenciais de subsistência e

sobrevivência que condicionam os valores funcionais; valores alotrópicos 6 e valores entrópicos 7, que condicionam os valores funcionais de existências alteradas; e valores antrópicos

8

que condicionam valores econômicos de produção, distribuição,

consumo, desperdício e resíduo, valores morais, éticos e espirituais, e valores de direito). Enquanto que nos valores antrópicos espirituais

9

essa minha monografia

enquadra-se na minha missão espiritual de mediar a aliança de YAHUVAH CRIADOR, com o povo, em nome de YAHUSHUAH 12

11

10

, o

e pelo RUACH HA KODESH

em mim: promulgando o DIREITO DIVINO; sendo luz para os desamparados,

desprezados e abandonados; abrindo os olhos aos cegos; tirando os cativos da prisão; e retirando os que jazem em trevas no cárcere. Nos valores antrópicos não espirituais

4

13

, essa minha monografia enquadra-se na minha missão social:

Ver GLOSSÁRIO. Idem. 6 Ver GLOSSÁRIO: "alotropia". 7 Ver GLOSSÁRIO: "entropia". 8 Ver GLOSSÁRIO: "antropia". 9 Valores estes que subordinam os meus valores antrópicos não-espirituais. 10 Idem. 11 Idem. 12 Idem. 13 Valores estes que se subordinam aos meus valores antrópicos espirituais. 5


21

empreender de modo responsável e sistemático, num local, através do método da complexidade, alinhando estrategicamente atividades e interesses naturalmente antagônicos de ‘grandes’, ‘médios’ e ‘pequenos’, bem como de ‘privados’, ‘públicos’ e ‘do terceiro setor’, no ecossistema humano global. E o alinhamento e a integração desses dois tipos de valores configurou tanto a minha visão (é possível uma interação inteligente de processos dinâmicos de alteração do mundo herdado, topoantropocêntricos, alinhados sistematicamente para desfrutar, preservar e legar um mundo bem melhor) quanto o meu lema ("Pró VIDA! Para lá do Discurso! Para cá, na REALIDADE!"). Por outro lado de tudo isso, são esses meus valores que têm orientado firmemente o meu pensamento complexo no delinear do "trajeto" de minhas preocupações de forma aleatória - por conseguinte, não planejada. Esse trajeto teve seu início virtual em 2006-2007 ao focar um ator humano em extinção, num ponto da região norte fluminense (Campos dos Goytacazes). Em 2008, esse "trajeto" estendeu-se ao ecossistema "Brasil" e desenvolvimento regional deste. Em 2009, tal "trajeto" guinou, a um tempo, pela vereda pragmática de "uma parte" e pela vereda filosófica da complexidade do "todo e de suas partes". Já no primeiro trimestre de 2011, tal "trajeto" continuou nessa meta-vereda possível, tendo "encontrado" a responsabilidade social na economia humana. E, agora, desde o segundo trimestre de 2011, esse mesmo "trajeto" está na fase de preocupação com as “adversidades” que impedem o convívio harmônico e a integração local (e regional) do ambiente humano, particularmente naquela que é hoje conhecida por região Norte/Noroeste Fluminense do estado federativo brasileiro do Rio de Janeiro. Por outro lado de tudo isso, em aliança a essas minhas preocupações humanas, registra-se aqui que tenho sido Consultor Econômico de Organizações Não-Governamentais (ONG’s) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP’s), e credenciado como Consultor SEBRAE Nacional na Área de tecnológicas (incubadoras de empresas). Ademais, recentemente, fui Bolsista da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares (ITEP), pelo Programa Universidade Aberta da Pró-reitoria de Extensão da Universidade Estadual do Norte Fluminense (PROEX/UENF), como multiplicador para o tema de economia solidária, empreendedorismo e cooperativismo. Refira-se aqui que, em minha proposta de candidatura a essa bolsa, levantei um problema mediante esta questão: como


22

superar as limitações institucionais da UENF que são obstáculo na incubação tecnológica da construção de cooperativas populares? Por outro lado de tudo isso, tenho participado quer como ouvinte e palestrante em eventos quer como pesquisador-participante (com maior enfoque em pesquisaação), tudo nas Regiões conhecidas hoje como Norte e Noroeste Fluminense. Por outro lado de tudo isso, segundo Dussel (2002 p. 475; grifos meus), "a ciência humana ou social crítica se integra, articulada ou organicamente, à reflexão prática da própria comunidade de comunicação das vítimas, permitindo o surgimento de uma consciência crítico-cotidiana ilustrada". Assim, esta consciência deve considerar: a) o juízo empírico-estratégico de fato sobre o exercício do poder histórico-concreto do sistema dominador, cujo momento mais fraco como crise acontece quando se manifesta exteriormente sua impossibilidade intrínseca, sua contradição levada a um ponto de derrocada entrópica; b) a capacidade que a comunidade organizada das vítimas tem para realizar empiricamente com "êxito", através de "meios" eficazes, os "fins" estratégicos programados, tendo em conta os diagramas do poder; c) as condições ou conjunturas objetivas concretas a partir das quais é factível efetuar as transformações, parciais ou totais, segundo tiverem relevância na originação (sic) da dita negatividade da vítima como efeito de norma, ato, microestrutura etc - ainda que não sejam intencionais. (DUSSEL, 2002 p. 561; grifos meus)

Por outro lado de tudo isso, para eu poder captar e ilustrar, cientificamente, essa "consciência crítico-cotidiana ilustrada" de uma "comunidade das vítimas", atualmente - abrindo mão das potencialidades de minha própria titulação acadêmica e experiência profissional -, passei a integrar a estrutura formal estatutária de uma comunidade científica (cuja abrangência é o estado do Rio de Janeiro, na federação de estados do Brasil) consubstanciada na UERJ - Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Em particular, destaca-se aqui a interação da UERJ com o restante da sociedade local, na cidade do Rio de Janeiro, via Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) no bairro de Vila Isabel. Pelo exposto até aqui, de 2006 até agora, tenho estado catador de lixoacadêmico, catador de negócios e na internet, para ver se encontro algum "luxo" nesses três tipos de "lixo" (e tenho encontrado muito! 14). E estou agora, também, catador de lixo social

15

. Isto, não apenas para

entender as limitações e dificuldades de integração social nessa e dessa 14

Esse "luxo" deu forma à parte I desta monografia e contribuiu para a substância e "pérolas teóricas" da parte II.


23

comunidade, mas também (e principalmente) para, mesmo em estágio probatório formal, contribuir no superar dessas limitações e dificuldades institucionais, no sentido da UERJ poder intra-agir humana, efetiva, eficaz e eficientemente, e ganhar "moral" para inter-agir na sua extensão ética às demais organizações humanas locais, regionais, nacionais, internacionais e globais. E, neste momento, desenvolvo uma pequena "base" e um pequeno "livro" (conjunto de várias "planilhas auxiliares") eletrônicos, em Libre Office, no intuito de que aquele funcione como uma miniplataforma digital de integração de um pequeno setor do hospital que "recepciona" e "atende" população doente - majoritariamente, idosa. Perpassando tudo isso com o meu pensamento complexo e teleológico alinhado com O PENSAMENTO DIVINO COMPLEXO E TELEOLÓGICO de YHVH 16

-, esta monografia tem este propósito essencial

17

: introduzir e disseminar uma

nova concepção de desenvolvimento humano, respeitando os limites dos ecossistemas e os interesses de grupos sociais historicamente excluídos dos projetos regionais, bem como considerando juízos empírico-estratégicos de fato, a capacidade de organização desses grupos e as condições ou conjunturas objetivas concretas a partir das quais é factível efetuar transformações, de forma intencional ou não. Em que as bases desse propósito estão profundamente enraizadas no pensamento científico complexo de Morin (que engloba quer a esfera das coisas da matéria e da energia quer a esfera das coisas do espírito). Onde os pilares desse propósito assentam em considerações de Dussel sobre "oprimidos-excluídos". Os quais sustentam a cobertura desse propósito, que é a nova concepção de desenvolvimento indicada pela UFF-ESR. Sob a qual levantei paredes, que fecham e dividem esse propósito e seus fundamentos. Nas quais abri vãos com os signos herdados e disponíveis, mas reconhecendo nestes signos tanto a força original dos respectivos significados quanto a expressão de força de suas forças de expressão. Por outro lado de tudo isso, esta monografia foi pensada e escrita para transcender o simples fato de ser mero "requisito parcial para a obtenção do Título de Especialista em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional". Aliás, tenciono

15

Até agora, o "luxo" que encontrei foi a demanda por justiça humana, quer por parte dos servidores genuínos, quer pela maioria dos (im)pacientes. 16 Ver GLOSSÁRIO. 17 Ver APÊNDICE "B": Propósito essencial da monografia.


24

apenas "socar" amorosa, intelectual e frontalmente o âmago da (pseudo)cultura (pseudo)humana

(pseudo)hegemônica

minha

contemporânea.

Uma

(pseudo)cultura que foi construída tendo como princípio o (pseudo)amor (na realidade, o ódio), como base a (pseudo)ordem (na realidade, a desordem), como meio a (pseudo)liberdade (na realidade, camisas de força), e como resultado disso "a loucura que está aí" - o (pseudo)progresso (na realidade, "retrocesso humano" com cores de pretensioso e rigoroso progresso cientifico e tecnológico)

18

. Assim,

busco iniciar (ou reforçar) um CHOQUE CULTURAL nos ESTADOS DE CHOQUE, amenizado por um processo de incubação de PESSOAS EXCLUÍDAS OU DOMINADAS, EM ESTADO DE CHOQUE. Na metodologia desse processo de incubação cada uma dessas pessoas, por incrível que possa parecer, é GENTE - e não "elementos" estatísticos ou "calhaus de carbono" ou "simples pauzinhos" para uso em manipulações religiosas ou políticas ou acadêmicas ou outras. Por outro lado de tudo isso - e porque não estou "filiado" a (ou não sou "' afilhado" de) qualquer doutrina, seja ela de cunho religioso, político ou acadêmico -, não uso "palavras de ordem", mas imponho a "ordem" e o "estilo" das (e nas) palavras de forma, a um tempo, inabalável e flexível. Porém, não tenciono (e nem quero) criar qualquer doutrina (abomino qualquer uma, principalmente se for minha!), nem, tampouco, pretendo (e, muito menos, quero) seguidores ou simpatizantes ou partidários ou patetas alegres (o que, a acontecer, significará que o meu esforço intelectual de levar esta minha mensagem a tal gente, falhou!). Por derradeiro, nisso tudo, quanto à formatação de minha monografia, porque um monografia significa "escrita de (ou por) um"

19

, esta monografia é escrita na

primeira pessoa do singular, na esperança que não seja a escrita de mais um "mono" a acrescentar ao já putrefato "lixo acadêmico" que polui (e estruma) o "ambiente acadêmico". E recorro a outras cores para além do branco, do preto e do cinza, para dar uma nova matiz ao mundo antrópico caleidoscópico que paira, simultaneamente, nas trevas do desconhecido e no cinza da incerteza e da ignorância humanos, sob a luz ofuscante do (pseudo)conhecido, da (pseudo)certeza e da (pseudo)sapiência humanos. E uso negritos, grifos, itálicos, "aspas", 'plicas', 18 19

Cf.:Amor, ordem e progresso (projeto original da atual bandeira do Brasil);liberdade (hino do Brasil). Ver GLOSSÁRIO.


25

MAIÚSCULAS

e ilustrações (), para que o leitor desta monografia perceba, mais

facilmente, o que quero dizer ou o que considero mais relevante - pois procuro não deixar margem que possa permitir ao leitor ter a "sua própria interpretação" do que quero dizer ou desviar-se daquilo que considero relevante nas citações que usei. Ao fim e ao cabo, O AUTOR SOU EU ! BOA LEITURA ! SINTAM A FORÇA E IRONIA DOS SIGNOS HUMANOS ! BOM ENTENDIMENTO ! MELHOR COMUNICAÇÃO !


26

1 INTRODUÇÃO O global é mais que o contexto, é o conjunto das diversas partes ligadas a ele de modo inter-retroativo ou organizacional. Dessa maneira, uma sociedade é mais que um contexto: é o todo organizador de que fazemos parte. O planeta Terra é mais do que um contexto: é o todo ao mesmo tempo organizador e desorganizador de que fazemos parte. O todo tem qualidades ou propriedades que não são encontradas nas partes, se estas estiverem isoladas umas das outras, e certas qualidades ou propriedades das partes podem ser inibidas pelas restrições provenientes do todo [...] É preciso efetivamente recompor o todo para conhecer as partes. (MORIN, 2000 p. 37; grifos meus)

Esta monografia abrange uma zona de intercepção da realidade em si , ou "mundo real"

21

(ou "mundo natural" ou "mundo desconhecido-conhecido" ou

"mundo invisível-visível" ou "mundo de divergência-convergência" ou "mundo de agonismo-antagonismo" ou "mundo de inércia-competição"), com o "mundo virtual" 22

ou "mundo das representações humanas" ou "mundo de signos 23 e contra-signos"

ou "mundo de certezas-incertezas" ou "mundo de possibilidades-impossibilidades" ou "mundo de tolerância-intolerância".

24

Essa "zona" é o "mundo antrópico" ou "mundo real-virtual" ou "mundo de ação antrópica" (agindo inter-retroativamente em co-operação, co-liderança e coresponsabilidade

26

),

formando

um

conjunto

complexo

de

coisificações

-

provenientes de realizações quer do corpo, quer do espírito, quer da alma, humanos, como indivíduo(s) ou em sociedade(s) - que usam matéria e energia, seja na abiosfera, seja na biosfera, seja na noosfera

27

, e que são concebidas pelo

pensamento humano, complexo ou não 28. É dentro dos contornos e na complexidade desse "mundo antrópico", a um tempo real e virtual, que se desenvolve o assunto, tema e subtema desta monografia - sob os auspícios do meu pensamento, este mesmo, complexo, e de parte do "método socrático" 29 (a ironia).

21

Ver GLOSSÁRIO. Idem. 23 Idem. 24 Ver APÊNDICE "C": Abrangência da monografia – zona de intercepção de mundos. 26 Uso o prefixo "co" para significar "em conjunto". 27 Ver GLOSSÁRIO. 28 Ver APÊNDICE "D": Zona de intercepção de mundos: mundo antrópico. 29 O método socrático é composto pela ironia e pela maiêutica. 22


27

1.1 Assunto, Tema e Subtema da monografia O assunto desta monografia - consubstanciado na expressão "ambiente e desenvolvimento regional", que respeita e integra o nome do curso a que se destina este trabalho - é sobre desenvolvimento humano num ambiente integrado do planeta Terra algures no cosmo. O tema e subtema desta monografia - evidenciados pela expressão "ambiente homo-antrópico: incubadora tecnológica de integração humana" - tratam de um ambiente humano, real, virtual e digital, de integração local, regional e global, criado, monitorado e controlado digitalmente por seres humanos, de proteção aos próprios ou a outros seres humanos, enquanto se recuperam, se manifestam, crescem, se desenvolvem e agem (inclui a "omissão"), para se ajustarem aos ambientes reais/virtuais/digitais vigentes, ou criticarem-nos, ou transformarem-nos, numa intra-inter-retroação de massa humana ou sociedade humana no mundo real (rede social natural local/regional/global), mundo virtual (rede social virtual local/regional/global) e mundo digital (rede social digital local/regional/global). Assim sendo, o assunto, tema e subtema desta monografia

30

: inserem o

"submundo digital" no "mundo real-virtual", transformando o "mundo antrópico" em "mundo real/virtual/digital"; e configuram uma "subzona" de redes sociais humanas nesse "mundo antrópico" (e nela dispersas). Esse novo mundo, de seguida, é recortado teoricamente...

30

Ver APÊNDICE "E": Dispersão da monografia – "subzona" de redes sociais humanas.


28

1.2 Recortes da monografia O conhecimento dos problemas-chave, das informações-chave relativas ao mundo, por mais aleatório e difícil que seja, deve ser tentado sob pena de imperfeição cognitiva, mais ainda quando o contexto atual de qualquer conhecimento político, econômico, antropológico, ecológico... é o próprio mundo.(MORIN, 2000 p. 35; grifos meus)

Evita-se a dispersão naquela "subzona" de redes sociais humanas do "mundo antrópico" mediante um efeito especial matriosca 32 que impõe os recortes desta monografia

34

, alinhando os diversos ambientes reais, virtuais e digitais, e

encaixando-os, redutoramente, nesta "ordem" e "peso", de fora para dentro: ...hiper-ambiente cósmico → supra-ambiente terrestre → → ambiente humano (ou ambiente antrópico) → → sub-ambiente virtual → infra-ambiente digital... Nesses recortes, a massa humana, numa espiral retroativa-recursiva dialógica

36

35

e em

com a massa biótica na massa abiótica no mundo real, compõe,

decompõe e recompõe alinhamentos (e desalinhamentos) de um mundo antrópico virtual e digital, bem como forma, na rede natural, estas rede sociais: natural, virtual e digital 37. As novas técnicas, assim como as organizações que as abrangiam, poderiam ser aplicadas de várias formas e com diversas finalidades. Sua utilização poderia ser feita de maneira nova para obtenção de objetivos sociais - "bem-estar" - e que anteriormente ficavam em plano inacessível. (HICKS, 1972 p. 161; grifos meus)

Esta monografia coloca sob um foco difuso a integração e interação reversa (do menor para o maior) desses cinco ambientes complexos nesses recortes estratificados, ou seja, é o ambiente digital que, mediante a adaptação sóciocientífica de modernas incubadoras de pessoas e processos sociais no ambiente humano, usando sistema integrado de gestão e funcionando em redes de relacionamento autônomas e auto-controladas, tanto liga as dimensões local, regional

e

global

do

mundo,

quanto

forma

objetivamente

cidadãos

e

empreendedores sociais, permitindo-lhes uma vida humana de bem-estar (individual

32

Ver GLOSSÁRIO. Ver APÊNDICE "F": Recorte da monografia: ambientes integrados. 35 Ver GLOSSÁRIO. 36 Idem. 37 Ver também APÊNDICE "F": Recorte da monografia: ambientes integrados. 34


29

e coletivo) no ambiente geo-cósmico (ambiente real-virtual), com sensibilidade ética e com sentido de co-responsabilidade universal e solidária. Contudo, concordando com Lopes (2006 p. 22), existe uma encruzilhada do desenvolvimento em que só a democracia pode valer a essa massa humana [particularmente naquela adaptação sócio-científica de modernas incubadoras de pessoas e processos sociais]. E, concordando ainda com Lopes (idem), a democracia está aí, porém, há que torná-la mais efetiva (há que fazê-la funcionar melhor), porquanto os processos de massificação - que a globalização vem estimulando - e a centralização têm reduzido a eficácia [eficiência e efetividade] dessa democracia. Para que essa transformação possa ocorrer, esses recortes de ambientes integrados "matrioscamente" e "enriquecidos" por uma democracia genuína - têm seus limites e sua abrangência reforçados pela relevância desta monografia, evidenciada a seguir.


30

1.3 Relevância da monografia Esta monografia, além da relevância acadêmica extrapolada a partir da existência do próprio curso a que ela se refere, tem ainda as seguintes relevâncias 38: global; nacional (Brasil); e geral. A relevância global vem, pelo menos, de 1987 até os dias de hoje39 e evidencia-se neste trecho da Carta da Terra: (CONSELHO DA TERRA, et al., 2008b p. S/N; grifos meus) [...] devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas.

Já a relevância para o Brasil é revelada: tanto pela própria Presidência dessa República (2007 p. 18) - dizendo que "é necessário que a sociedade participe das decisões, zelando para que a justiça e a equidade sejam os princípios norteadores das políticas públicas e evitando o aumento da discriminação a grupos vulneráveis e a ampliação da exclusão social"; quanto pelo Ministério das Comunicações do Brasil (2009 p. 9) - que propôs um Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), com o objetivo de massificar, até 2014, a oferta de acessos à INTERNET de banda larga e promover o crescimento da capacidade da infraestrutura de telecomunicações do Brasil. Ou seja, pretende-se aqui uma inclusão "social" via inclusão "digital". Porém, em termos de relevância em geral, não basta massificar, há que organizar e, segundo Dussel (2002 p. 574; grifos meus): (...) há que buscar na ética (da libertação) o último recurso de uma humanidade em perigo de extinção, em que só a co-responsabilidade solidária, com validade intersubjetiva e partindo do critério da verdade vidamorte, talvez possa ajudar os seres humanos a sair com dignidade no tortuoso caminho sempre fronteiriço, como quem caminha qual equilibrista sobre a corda bamba, entre os abismos da cínica insensibilidade ética irresponsável para com as vítimas ou a paranoia fundamentalista necrofílica que leva a humanidade a um suicídio coletivo.

Mas essa organização de "co-responsabilidade solidária" - como enfatiza Demo (2002 p. 40) apud Edson Oliveira (2004b p. 13; grifos meus) - não se fundará numa solidariedade que produza ajuda assistencialista, para não representar fantástico processo de imbecilização...

38 39

Ver APÊNDICE "G": Relevância da monografia. Ver GLOSSÁRIO.


31

Enquanto que com "cínica insensibilidade ética irresponsável" ou em "paranoia fundamentalista necrofílica": Intelectuais, políticos, empresários e pesquisadores sociais apontam distorções, culpam o governo, criticam as políticas públicas e identificam gestores e instituições corruptas, ineficientes e ineficazes. Muito se fala e pouco se faz de concreto e efetivo. Muitas vezes, o que se fala esconde a inércia, o conformismo, a visão banalizada dos problemas, o ceticismo diante das questões sociais. (MELO NETO, et al., 2002 p. 15) apud (OLIVEIRA, 2004b p. 18)

Para escapar dessa imbecilização, desse cinismo, dessa irresponsabilidade e dessa paranoia, conforme Edson Oliveira (2004b pp. 9,10), "existe um tema que é novo em sua atual configuração, mas cuja essência já existe há muito tempo"; é o empreendedorismo social "como um conceito em desenvolvimento, mas com características

teóricas,

metodológicas

e

estratégicas

próprias,

sinalizando

diferenças entre uma gestão social tradicional e uma gestão social empreendedora". Todavia, os empreendedores sociais são sufocados e obstruídos pelos "ambientes" dominados pelos mercados global, regional e local. Para tirar esses empreendedores desse sufoco e obstrução, bem como protegê-los desses "ambientes" a eles hostis, podem-se adaptar as modernas incubadoras. Estas, segundo Ribeiro, et al. (2008 p. 72) "são ambientes com estruturas cada vez mais complexas que requerem uma gestão eficiente e pronta para responder às demandas dos empreendedores". Essa adaptação deve ser sócio-científica e deve permitir integrar quer os processos de incubação desses empreendedores sociais quer a incubação de processos sociais de inclusão satisfatória na sociedade humana local, regional e global. Isso, levando em conta dizeres da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas - ANPROTEC (2005) apud Ribeiro, et al. (2008 p. 71), pelos quais a moderna incubação vem sendo utilizada na transferência de conhecimento, produzido pela universidade e pelos centros tecnológicos ou de pesquisa, para: a empresa; a instituição de pesquisa; para aumentar o nível tecnológico das empresas; e para o desenvolvimento de clusters. Como nesta monografia busco uma forma de organizar massas de dominados-excluídos, um caso particular dessa incubação é um "modelo" de incubação virtual digital que, parafraseando Lóssio (2010 p. passim), deve ser viabilizado e fomentado por estas "ferramentas" que estão já em implementação:


32

desenvolvimento de um portal corporativo e colaborativo; e implantação de um sistema integrado de gestão. Mais abrangentemente, esse tipo particular de incubação deve conectar-se a redes de relacionamento (autônomas e auto-controladas) as quais, segundo Etzkowitz, et al. (2000) apud Ribeiro, et al. (2008 pp. 72-73), "criam subdinâmicas de intenções, estratégias e projetos que adicionam um valor excedente ao se organizarem e se harmonizarem, continuamente, junto à infraestrutura existente, de forma a atingirem suas metas, em que cada esfera mantém considerável autonomia e pode também assumir o papel da outra". É na intercepção dessas quatro relevâncias - acadêmica, global, nacional (Brasil) e geral - que se conforma a zona de relevância desta monografia qual reproduzi as bases da problemática

42

40

. Na

- que busquei em Cohen (1976) e Morin

(2000) - e reforcei os recortes desta monografia. Esse reforço de recortes está na necessidade de se formarem urgentemente cidadãos, num mundo em que as dimensões local e global estão ligadas, para viverem com sensibilidade ética e com sentido de co-responsabilidade universal e solidária, mediante inclusão "social" via inclusão "digital“ de

empreendedores

sociais, por adaptação sócio-científica de modernas incubadoras, usando sistema integrado de gestão, em redes de relacionamento autônomas e auto-controladas.

40 42

Rever APÊNDICE "G": Relevância da monografia. Ver APÊNDICE "H": Zona de relevância: bases da problemática.


33

1.4 Problema e questão da monografia [...] esta é a grande questão social: "o que é que mantém unida uma sociedade?" que, por sua vez, remete-nos a uma outra questão social importante "o que faz funcionar a sociedade?". E desta última questão emerge esta outra questão e respectivo problema: como é que diferentes conjuntos de atividades, a ocorrerem dentro de uma sociedade ou subsistema de uma sociedade, não se obstruem mutuamente e podem mesmo chegar a prestar apoio uns aos outros? (problema da interdependência funcional ou da integração de sistemas

44

). (COHEN,

1976 pp. 145-163,177,178;grifos meus) apud (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 14-15, 71)

Entretanto, para Morin (2000 p. 32; grifos meus) "este é um problema-chave: instaurar a convivialidade tanto com nossas idéias quanto com nossos mitos". Além desse problema-chave, para Morin (2000 p. 35; grifos meus), o problema universal humano pode ser identificado pelas duas questões destacadas a seguir: O conhecimento do mundo como mundo é necessidade ao mesmo tempo intelectual e vital. É o problema universal de todo cidadão do novo milênio: como ter acesso às informações sobre o mundo e como ter a possibilidade de articulá-las e organizá-las? Como perceber e conceber o Contexto, o Global (a relação todo/partes), o Multidimensional, o Complexo? Para articular e organizar os conhecimentos e assim reconhecer e conhecer os problemas do mundo, é necessária a reforma do pensamento.

Em que, para Dowbor (1996 p. 6; grifos meus), esta pergunta "É melhor ser cidadão local ou cidadão do mundo?", afinal de contas: [...] não tem sentido na medida em que a cidadania tem hoje de se exercer em diversos níveis de espaços articulados. Transferir a cidadania para níveis cada vez mais amplos, e cada vez mais distantes do cidadão, é transferir o poder significativo para mega-estruturas multinacionais, enquanto se dilui a cidadania no anonimato.

Retornando a Morin (2000 p. 36; grifos meus), aquele problema universal é agravado pela inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre, de um lado, os saberes desunidos, divididos, compartimentados e, de outro, as realidades ou problemas cada vez mais multidisciplinares, transversais, multidimensionais, transnacionais, globais e planetários. Nessa inadequação -

44

Ver GLOSSÁRIO.


34

que compete à 'educação do futuro' confrontar - tornam-se invisíveis: o contexto; o global; o multidimensional; e o complexo. Continuando com Morin (2000 p. 41), de fato, aqueles saberes, que se fecham sobre si mesmos sem permitir sua integração na problemática global ou na concepção de conjunto do objeto do qual ela só considera um aspecto ou uma parte, impedem tanto a percepção do global (que ela fragmenta em parcelas), quanto a percepção do essencial (que ela dissolve), como até mesmo tratar corretamente os problemas particulares (que só podem ser propostos e pensados em seu contexto). Entretanto, os problemas essenciais nunca são parcelados e os problemas globais são cada vez mais essenciais. Prosseguindo com Morin (2000 p. 74; grifos meus), o problema crucial que se apresenta logo no início do século XX identifica-se por esta pergunta: "Ficaremos submissos à tecnosfera ou saberemos viver em simbiose com ela?". Observando as bases da problemática45, em Cohen (problema da interdependência funcional ou da integração de sistemas) e em Morin (problemachave, problema universal agravado e problema crucial), bem como tendo em vista o propósito essencial desta monografia (introduzir e disseminar uma nova concepção de desenvolvimento humano), pode-se afirmar que, na encruzilhada do desenvolvimento no ambiente antrópico, a adaptação sócio-científica de modernas incubadoras enfrenta este PROBLEMA: falta de acesso multidirecional (preferencialmente, em tempo real) às informações significativas e integradas (sobre o local, a região, o país, o mundo) que: impede as populações locais de articular e organizar tais informações, efetiva, eficiente e eficazmente, para perceber e conceber o contexto, o global (a relação todo-partes), o multidimensional (a relação partes-partes e meta-partes) e o complexo (a relação todo-partes-partes-todo), sem intolerância para com os que pensam, criticam e agem diferente do atual paradigma 46

hegemônico humano; ou coloca essas populações locais submissas à tecnosfera,

impedindo-as de saber viver em simbiose com esta.

45 46

Ver APÊNDICE "H": Zona de relevância: bases da problemática. Ver GLOSSÁRIO.


35

Desse problema, levanta-se esta QUESTÃO a responder nesta monografia: como podem as populações locais ter acesso às informações significativas, em tempo real ou diferidas, sobre o seu local, a sua região, o seu país, o seu mundo, que lhes permitam articulá-las e organizá-las para perceber e conceber o contexto, o global, o multidimensional e o complexo, sem intolerância para com os que pensam, criticam e agem diferente do atual paradigma hegemônico humano, sem submissão à tecnosfera e sabendo viver em simbiose com esta?


36

1.5 Objetivos Tendo em mente um problema identificado e uma questão levantada, um objetivo pode ser tanto o que se pretende alcançar (objetivo geral) como o que fazer para concretizar essa pretensão - objetivo(s) específico(s).

1.5.1 Objetivo geral A Ética da Libertação vem há muitos anos insistindo na "interpelação" do outro perante um ouvido que saiba ouvir (que denominamos "consciência ética" no sistema), como origem do processo de libertação. Devemos hoje propor um novo desenvolvimento, pois há todo um processo anterior, a partir da tomada de consciência do outro (oprimido-excluído), que inicia o processo de reconhecimento e solidariedade primeira (entre os próprios outros como vítimas, entre os oprimidos, no povo excluído entre eles mesmos) a partir da sua própria responsabilidade originária deles mesmos como sujeitos de nova história. (DUSSEL, 2002 p. 425; grifos meus)

Com base nessa citação de Dussel, qualquer proposta para um novo desenvolvimento humano exige uma "consciência ética" de todos - inclusive dos "oprimidos-excluídos" (que eu passarei a designar por dominados-excluídos), que se tornam "sujeitos de uma nova história" - para a consecução de um objetivo geral. Assim, a partir daquele problema identificado e tendo em conta aquela questão levantada, especificamente para esta monografia, o OBJETIVO GERAL desta é o simétrico de tal problema. Isto é: ter acesso multidirecional (preferencialmente, em tempo real) às informações significativas e integradas sobre o local, a região, o país e o mundo, o qual permita às populações locais articular e organizar tais informações, efetiva, eficaz e eficientemente, para perceber e conceber o contexto, o global (a relação todo-partes), o multidimensional (a relação partes-partes e meta-partes) e o complexo (a relação todo-partes-partes-todo), como gente tolerante para com os que pensam, criticam e agem diferente do atual paradigma moderno, e nãosubmissa à tecnosfera, sabendo viver em simbiose com esta. Porém, para conseguir esse objetivo geral, é necessário construir teoricamente um meio instrumental dinâmico que integre metodologicamente, de forma real, virtual, digital, multilateral, multidimensional, transparente e democrática, os "dominados-excluídos" de uma sociedade local atual, numa região do planeta Terra, permitindo-lhes ser, estar e empreender, responsavelmente, individual ou coletivamente, tendo em conta (mas sem subordinação) as características socioculturais e educacionais dessa sociedade.


37

1.5.2 Objetivos específicos Assim, para conseguir alcançar esse objetivo geral, é necessário atingir todos estes quatro objetivos específicos: Primeiro, pesquisar, analisar e sintetizar sobre o estado da arte referente a "empreendedores humanos". Segundo, pesquisar, analisar e sintetizar sobre o estado da arte atinente a "incubadoras tecnológicas". Terceiro, pesquisar, analisar e sintetizar sobre o estado da arte relativo a "metodologias de incubação". Quarto, esboçar uma plataforma duradoura de entendimento, de pesquisa, de ensino, de extensão, tudo para atendimento e integração de gente local numa região do "globo terrestre".


38

1.6 Procedimentos metodológicos Para Silva et al. (2005 p. 27; grifos meus): 47

O método fenomenológico (proposto pelo “fundador da fenomenologia” Husserl) – que não é dedutivo nem indutivo, mas preocupa-se com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é construída socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado. Então, a realidade não é única: existem tantas quantas forem as suas interpretações e comunicações.

Mas, também para Silva et al.(2005 pp. 9-10; grifos meus), os procedimentos metodológicos permitem “escolher um caminho, um percurso global do espírito. O percurso, muitas vezes, requer ser reinventado a cada etapa. Precisamos, então, não somente de regras e sim de muita criatividade e imaginação". Já Morin (2000 p. 14; grifos meus) diz que a supremacia do conhecimento fragmentado de acordo com as disciplinas impede frequentemente de operar o vínculo entre as partes e a totalidade, pelo que deve ser substituída por um modo de conhecimento capaz de apreender os objetos em seu contexto, sua complexidade, seu conjunto; e, para isso, é necessário desenvolver a aptidão natural do espírito humano para situar todas essas informações em um contexto e um conjunto, mediante métodos que permitam estabelecer as relações mútuas e as influências recíprocas entre as partes e o todo num mundo complexo. Também para Morin (1999 pp. 209-212) apud Sandes-Sobral (2008 p. 93; grifos meus), é o pensar complexo que liga as partes à totalidade, articula os princípios de ordem e de desordem, de separação e de junção, de autonomia e de dependência, que estão em dialógica (complementares, concorrentes e antagônicos) no seio do universo - num 'paradigma da complexidade' que prescreve reunir tudo e distinguir (as partes). Paradigma esse que, ainda para Morin (2000 p. 32), é necessário que se cristalize e se enraíze, para permitir o conhecimento complexo. É também Morin (1999 pp. 209-212) apud Sandes-Sobral (2008 p. 93; grifos meus) que pontua dois momentos revolucionários na época contemporânea para a ciência

48

: a introdução do princípio da incerteza, com a termodinâmica, a física

quântica, a cosmofísica; e a revolução sistêmica, que introduz a auto-ecoorganização nas ciências da terra e na ciência ecológica.

47 48

Ver GLOSSÁRIO. Idem.


39

É ainda Morin (2000 p. 29; grifos meus) que nos adverte isto: Produto de nossa alma e mente, a noosfera está em nós e nós estamos na noosfera. Os mitos tomaram forma, consistência e realidade com base 49 nas fantasias formadas por nossos sonhos e nossa imaginação. As ideias tomaram forma, consistência e realidade com base nos símbolos e nos pensamentos de nossa inteligência. Mitos e Ideias voltaram-se sobre nós, invadiram-nos, deram-nos emoção, amor, raiva, êxtase, fúria. Os humanos possuídos são capazes de morrer ou de matar por um deus, por uma ideia. No alvorecer do terceiro milênio, como os 'daimons' dos gregos e, por vezes, como os demônios do Evangelho, nossos demônios 'idealizados' arrastam-nos, submergem nossa consciência, tornam-nos inconscientes, ao mesmo tempo em que nos dão a ilusão de ser hiperconscientes.

Assim, reconhecendo a diversidade, complexidade, incerteza e revolução sistêmica da realidade humana, ao mesmo tempo, concreta 50 e abstrata 51, tentando não cair na armadilha de fragmentação da ciência moderna, escapulindo dos espartilhos da academia moderna e andando pelos labirintos da minha mente complexa - sem olvidar a análise do assunto, tema e subtema deste trabalho -, para atingir os quatro objetivos específicos desta monografia, fiz um esboço mental orientado: pelos meus valores

52

, missão e visão; pela minha intuição; pela minha

vivência e meu interesse, como cidadão então residente numa potencial "região de intervenção"

53

, bem como consultor econômico e como credenciado pelo SEBRAE-

Nacional; pela minha pesquisa-participação feita junto à Incubadora Tecnológica de Empreendimentos

Populares

da

Universidade

Estadual

Norte

Fluminense

(ITEP/UENF), da qual fiz parte; pelos meus trabalhos para algumas disciplinas do curso a que se refere esta monografia; pela minha monografia para o curso de especialista

em

Logística

Portuária;

e

pela

minha

revisão

bibliográfica

consubstanciada na parte I desta monografia (estado da arte). Esse esboço mental alicerçou o esboço teórico de uma incubadora tecnológica de geo-integração humana, usando um método de incubação específico desenvolvido por mim. Dessa maneira, pude alcançar o objetivo geral. Com isso, respondi à questão levantada nesta monografia. E obtive uma solução possível para o problema desta monografia.

49

Ver GLOSSÁRIO. Idem. 51 Idem. 52 Idem. 53 Atual Região Norte/Noroeste Fluminense, no estado federativo brasileiro do Rio de Janeiro. 50


40

Finalmente, o texto desta monografia, além da apresentação e desta introdução, foi dividido - antes da conclusão - em duas partes distintas que se integram e interagem: a primeira parte, desenvolve quer o estado da arte relativo a empreendedores humanos, incubadoras tecnológicas e metodologias de incubação, quer as minhas opções; e a segunda parte, tanto evidencia uma forma de integração humana já esboçada metodicamente por mim (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007) e (DA COSTA FERREIRA, 2011), quanto propõe uma incubadora tecnológica de integração humana. Por outras palavras, numa integração e interação de passado e futuro, no meu presente, enquanto a parte I desta monografia é o meu olhar garimpante e caleidoscópico de um passado antrópico a que tive acesso, a parte II é a minha visão transformadora (que continua "catando" no passado, mas condicionada pelo atual contexto socio-tecno-científico) de um sistema complexo real-virtualdigital presente, para rumar a um futuro presente antrópico possível.


41

2 PARTE I - ESTADO DA ARTE No jogo tão complexo (complementar-concorrente-antagônico-incerto) de escravidão-exploração-parasitismos mútuos entre as três instâncias (indivíduo/sociedade/noosfera), talvez possa haver lugar para uma pesquisa simbiótica.(MORIN, 2000 p. 29; grifos meus)

Continuando com Morin (2000 p. 31; grifos meus), nessa pesquisa simbiótica: Devemos compreender que existem condições bioantropológicas (as aptidões do cérebro/mente humana), condições socioculturais (a cultura aberta, que permite diálogos e troca de ideias) e condições noológicas (as teorias abertas) que permitem “verdadeiras” interrogações, isto é, interrogações fundamentais sobre o mundo, sobre o homem e sobre o próprio conhecimento [do ser humano e do seu palco].

Prosseguindo com Morin (2000 p. 31; grifos meus), também "devemos compreender que, na busca da verdade, as atividades auto-observadoras devem ser inseparáveis das atividades observadoras, as autocríticas, inseparáveis das críticas, os processos reflexivos, inseparáveis dos processos de objetivação". Arrematando com estes dizeres de Morin (idem): [...] devemos aprender que a procura da verdade pede a busca e a elaboração de metapontos de vista, que permitem a reflexividade e comportam especialmente a integração observador-conceptualizador na 54 55 observação - concepção e a 'ecologização' da observação-concepção no contexto mental e cultural que é o seu.

Nesta parte da monografia desenvolvo o "estado (fluído) da arte" relativa a empreendedores humanos, a incubadoras tecnológicas e a metodologias de incubação 56. Esta parte compreende toda a revisão bibliográfica que considerei relevante para justificar a parte II desta minha monografia (a minha proposta) 57. Por isso, essa revisão foi agrupada em três grupos: empreendedores humanos, incubadoras tecnológicas e metodologias de incubação.

54

Ver GLOSSÁRIO. Ver "ecologia" no GLOSSÁRIO. 56 Ver APÊNDICE "I": Estado da arte: estrutura e finalidade. 57 Rever APÊNDICE "I": Estado da arte: estrutura e finalidade. 55


42

Cada um desses grupos foi subdividido em três subgrupos, dando a perspectiva

58

: um, "empresarial" ou "de mercado"; outro, "social" ou "de pobre"; e

outro, "complexa" ou "do mundo real/virtual/digital". E é esta última perspectiva que fundamentará a minha proposta, como alternativa às duas primeiras 59. Apenas no subgrupo "incubadoras tecnológicas" fiz um pequeno desvio específico para um "mundo considerado virtual". Além disso, olhei (com a profundidade necessária para fundamentar a alternativa que é a minha proposta) quer a incubadora de base tecnológica da UFF 60

(Niterói, RJ), quer a incubadora tecnológica de cooperativas populares da UFRJ

61

(Rio de Janeiro, RJ), quer a incubadora tecnológica de empreendimentos populares da UENF 62 (Campos dos Goytacazes, RJ). Com essa mesma profundidade, e sem qualquer intenção maniqueísta, olhei a rede de incubadoras de empresas (rede "nobre") e a rede de incubadoras de cooperativas (rede "pobre"). Enquanto isso, no subgrupo "metodologias de incubação", fiz uma pequena incursão (também com a profundidade necessária para fundamentar a alternativa que é a minha proposta) pelo modelo de gestão daquela incubadora da UFF e da metodologia e método de incubação da UFRJ para cooperativas populares. Ademais, procurei, para a incubação complexa, um modelo estratégico, um modelo ambiental e alguns modelos gerenciais. Em suma, como parte do meu procedimento metodológico, esta parte I da minha monografia, encontra no estado da arte, tanto a "brecha humana", como o "buraco negro

64

63

intelectual

antrópico", que justificam a pertinência de minha

proposta desenvolvida na parte II deste trabalho.

58

Ver APÊNDICE "J": Estado da arte: perspectivas pesquisadas, analisadas e sintetizadas. Rever APÊNDICE "J": Estado da arte: perspectivas pesquisadas, analisadas e sintetizadas. 60 UFF - Universidade Federal Fluminense 61 UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro 62 UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense 63 Ver GLOSSÁRIO. 64 Idem. 59


43

2.1 EMPREENDEDORES HUMANOS Somos seres infantis, neuróticos, delirantes e também racionais. Tudo isso constitui o estofo propriamente humano. (MORIN, 2000 p. 59; grifos meus) Somente uma coisa me fascina [...] Aquela em virtude da qual não invejo os que são servos na liberdade, sofrem no prazer, são pobres nas riquezas e mortos em vida, porque trazem no próprio corpo os grilhões que os prendem, no espírito o inferno que os oprime, na alma o erro que os debilita, na mente o letargo que os mata. Não há, por isso, magnanimidade que os liberte nem longanimidade que os eleve, nem esplendor que os abrilhante, nem ciência que os avive.(BRUNO, 1978 p. 3; grifos meus)

Os "sinais" indicam que a sociedade humana moderna/contemporânea de hoje, desamparada em seu rumo, está podre e implodindo, em sua crise moral e seu desajuste ético, de (pseudo)democracias e (in)sustentabilidades - local, regional, nacional e global. Por isso, eu digo que o estofo propriamente humano precisa ser "reparado"! Mas é desse "estofo podre" ou "lixo social" que um novo paradigma tem tentado deslocar ou anular os efeitos do "velho paradigma moderno" que tem dominado a contemporaneidade humana hodierna. Neste subcapítulo

65

esforcei-me para entender estes dois tipos de

empreendedores "humanos" mais divulgados e em posições essenciais opostas (pelo menos, aparentemente), mas com o mesmo foco: empreendedores empresariais, voltados para o "mercado"; e empreendedores sociais, voltados ao "assistencialismo para o mercado". E evidenciei este terceiro tipo, como novidade deduzida aqui por mim: os empreendedores complexos, ou seja, agentes sistêmicos voltados para a construção de uma outra sociedade, efetivamente humana, ética, democrática e responsável.

65

Ver APÊNDICE "K": Estado da arte: empreendedores humanos (e minha 1ª opção).


44

2.1.1 Empreendedores Empresariais Diferente do capitalista que apenas visa lucro, o empreendedor, para Schumpeter é aquele que inova. Em outras palavras, não é aquele que está buscando uma nova invenção, mas aquele que utiliza os meios de produção de maneira inovadora, buscando mais vantagens. O papel do empreendedor, diferente, portanto, do papel do empresário-capitalista, diz Schumpeter, consiste em reformar ou revolucionar a rotina de produção, explorando uma invenção ou, de modo geral, uma possibilidade técnica inédita, inovadora. Essas inovações provocam novos ajustes, ou melhor, provocam novas transformações que tendem a qualificar o processo produtivo.(OLIVEIRA, 2010b p. 48; grifos meus)

Para a Fundação Roberto Marinho e SEBRAE-Nacional, (2010 pp. 150-157; grifos meus) na verdade, um empreendedor é uma pessoa disposta a construir o próprio futuro e não nasce feito - é sua atitude que, muitas vezes, determina o sucesso ou fracasso de um empreendimento. E estas são as dez características do comportamento empreendedor : 1ª) estabelecimento de metas; 2ª) busca de oportunidades e iniciativa; 3ª) correr riscos calculados; 4ª) busca de informações; 5ª) planejamento e monitoramento sistemático; 6ª) exigência de qualidade e eficiência; 7ª) persistência; 8ª) comprometimento; 9ª) persuasão e rede de contatos; e 10ª) independência e auto-confiança. Para Gurgel (2004 p. 109; grifos meus), os micros e pequenos empreendedores já sabem que, para obter êxito em algum empreendimento, não é só com boas ideias que se constrói um sonho, pois são necessários, também, dinheiro, disposição, conhecimentos técnicos e econômicos, e uma ampla visão de mercado; mas a primeira dificuldade dos futuros empresários é a falta de orientação e capacitação para materializar seus objetivos na forma de uma empresa, o que legitima a importância das incubadoras na ajuda à sobrevivência das MPEs. Com base na citação direta e nas duas citações indiretas, acima, pode-se entender que há necessidade da criação, manutenção e controle de um ambiente especial (ou incubadora) para orientação e capacitação de cada pequeno empreendedor humano, no intuito de materializar os seus objetivos, utilizando os meios de produção ou serviços de maneira inovadora na busca de mais vantagens no processo produtivo, para subsistir e sobreviver no mercado.


45

2.1.2 Empreendedores Sociais ou Empreendedores "Pobres" A força da sociedade civil, sua organização, sua competência de governança e sua história podem criar um ambiente propício no enfrentamento de crise, utilizando visões mais unificadas de futuro e normas éticas e de cidadania mais sólidas.(STRADIOTTTO, 2005 p. 104; grifos meus)

A Rede de Empreendedores Sociais Ashoka (2010 p. grifos meus), afirma que a palavra “empreendedor” não se limita à área de negócios (mercado) porque veio da língua francesa entrepreneur que quer dizer "alguém que se encarrega ou se compromete com um projeto ou atividade significante". Essa palavra foi associada aos indivíduos que estimularam o crescimento econômico (ao encontrarem diferentes e melhores maneiras de fazer as coisas); porém, em vez do tipo do empreendimento que o individuo tem, a palavra “empreendedor” descreve uma postura, um comportamento e um conjunto de qualidades. Empreendedores vêem possibilidades, e não problemas, para provocar mudanças na sociedade e não se limitam aos recursos que têm num momento. Para essa Rede Ashoka (2010), o empreendedor social é o indivíduo que combina pragmatismo e compromisso com resultados e visão de futuro para realizar profundas transformações sociais. Conforme Stradiottto (2005 p. 105; grifos meus), a característica adicional para um "empreendedor" ser compreendido como empreendedor social é ter clareza do segmento que atuará tanto no que se refere à área geográfica quanto temática, e buscar compromisso de médio e longo prazo, produzindo inovações em curto prazo. Ainda para ele, dentre outros, os empreendedores sociais são representados, por núcleos de pesquisa, empresas incubadoras, projetos comunitários, militantes, alunos, liderança comunitária, religiosos, artistas, empresas privadas e lideranças estudantis. Acerca da atividade do empreendedor social (empreendedorismo social), Edson Oliveira (2004b pp. 12-13; grifos meus), primeiro, diz o que não é: responsabilidade social empresarial (pois esta supõe um conjunto organizado e devidamente planejado de ações internas e externas, e uma definição centrada na missão e atividade da empresa, ante as necessidades da comunidade); profissão (pois não é legalmente constituída, uma vez que não há formação universitária ou técnica, nem conselho regulador e código de ética profissional legalizado); representada por organização social que produz e gera receitas a partir da


46

venda de produtos e serviços; ou representada por um empresário que investe no campo social - o que está mais próximo da responsabilidade social empresarial ou da filantropia e da caridade empresarial (em que estas já se mostraram inadequadas, não somente para os “ajudados”, mas também para os negócios e para a sociedade). Depois, Edson Oliveira (2004b p. 16; grifos meus), diz o que essa atividade pode ser considerada: um novo paradigma de intervenção social (pois apresenta um novo olhar e leitura da relação e integração entre os vários atores e segmentos da sociedade); um processo de gestão social (pois apresenta uma cadeia sucessiva e ordenada de ações, que pode ser resumida em três fases concepção da ideia, institucionalização e maturação da ideia e multiplicação da ideia); uma arte (porque permite a cada empreendedor aplicar as suas habilidades e aptidões, seus dons e talentos, sua intuição e sensibilidade na elaboração do processo do empreendedorismo social); uma ciência (porque utiliza meios técnicos e científicos para ler, elaborar/planejar e agir sobre e na realidade humana e social); uma nova tecnologia social (pois sua capacidade de inovação e de empreender novas estratégias de ação faz com que sua dinâmica gere outras ações que afetam profundamente o processo de gestão social, já não mais assistencialista e mantenedor, mas empreendedor, emancipador e transformador); um indutor de auto-organização social

66

(pois não é uma ação isolada, mas, ao contrário,

necessita da articulação e participação da sociedade para se institucionalizar e apresentar resultados que atendam às reais necessidades da população, tendo de ser duradouro e de alto impacto social). Enfim, a atividade de um empreendedor social é um sistema dentro de outro maior que é a sociedade. E, como ressaltam Melo Neto e Froes (2001 pp. 11,12,31) apud Edson Oliveira (2004b p. 16; grifos meus), essa atividade do empreendedor social exige, principalmente, o redesenho de relações entre comunidade, governo e setor privado - que se baseia no modelo de parcerias -, tendo como foco os problemas sociais e principal objetivo retirar pessoas da situação de risco social a curto, médio e longo prazos, buscando propiciar-lhes plena inclusão social. 66

Não é privativo, pois a principal característica e a possível multiplicação da idéia/ação partem de ações locais, mas sua expansão é para o impacto global. (OLIVEIRA, 2004b p. 16)


47

Duas das principais sugestões de Edson Oliveira (2004b p. 18) para o Brasil, são estas: 1) criação de mais espaços de apoio, incentivo, pesquisa e disseminação dos fundamentos e das estratégias do empreendedorismo social, como uma política nacional de estímulo à inovação de novas tecnologias sociais empreendedoras; e 2) potencialização das ações das faculdades e universidades por intermédio de projetos de extensão na perspectiva do empreendedorismo social. Com base na citação direta e nas sete citações indiretas acima, pode-se entender que também há necessidade da criação de um ambiente especial (ou incubadora) para orientação e capacitação de cada pequeno empreendedor humano (um novo paradigma de intervenção social), no intuito de materializar os seus objetivos utilizando os meios disponíveis de maneira inovadora (um processo de gestão social) na busca de inclusão no processo social (uma ciência) para subsistir e sobreviver na "sociedade", em geral

67

, e no "mercado", em particular,

integrando comunidade, governo e setor privado (um indutor de auto-organização social).

2.1.3 Empreendedores Complexos A complexidade humana não poderia ser compreendida dissociada dos elementos que a constituem: todo desenvolvimento verdadeiramente humano significa o desenvolvimento conjunto das autonomias individuais, das participações comunitárias e do sentimento de pertencer à espécie humana.(MORIN, 2000 p. 55; grifos meus)

Continuando com Morin (2000 p. 38), "o conhecimento pertinente deve enfrentar a complexidade

68

". E esta "é a união entre a unidade e a multiplicidade"

(idem). Em que "os desenvolvimentos próprios a (sic) nossa era planetária nos confrontam cada vez mais e de maneira cada vez mais inelutável com os desafios da complexidade" (idem). Além disso, considerando-se o ser humano como parte daquela "união" e prosseguindo com Morin (2000 p. 37), existe a presença do 'todo' no interior dessa 'parte' uma vez que cada célula contém a totalidade do patrimônio genético de um organismo policelular [a que eu chamo "ADN antrópico" ou "ADN bio-físicoquímico"]. E a sociedade como um todo está presente em cada indivíduo - na sua

67 68

Ver GLOSSÁRIO. Idem.


48

linguagem, em seu saber, em suas obrigações e em suas normas [a que eu chamo "ADN homo-antrópico" ou "ADN meta-antrópico" ou "ADN bio-social"]. E é o mesmo Morin (2000 pp. 48-50,63) que nos alerta para o que condiciona essa complexidade humana

69

: a condição cósmica; a condição terrestre; a

condição humana; e, ao mesmo tempo, a condição do mundo humano. Quanto à condição cósmica dessa complexidade humana: [...] universo [...] em devenir disperso, onde atuam, de modo complementar, concorrente e antagônico, a ordem, a desordem e a organização. Encontramo-nos no gigantesco cosmos em expansão, constituído de bilhões de galáxias e de bilhões e bilhões de estrelas. (MORIN, 2000 pp. 48-49; grifos meus)

Quanto à condição terrestre dessa complexidade humana: A Terra autoproduziu-se e auto-organizou-se na dependência do Sol; constituiu-se em complexo biofísico a partir do momento em que se desenvolveu a biosfera. Somos a um só tempo seres cósmicos e terrestres. A vida [...] sua aventura correu perigo de extinção ao menos por duas vezes (no fim da era primária e durante a secundária). Desenvolveuse não apenas em diversas espécies, mas também em ecossistemas em que as predações e devorações constituíram a cadeia trófica de dupla face: a da vida e a da morte. Nosso planeta erra no cosmo. Devemos assumir as conseqüências da situação marginal, periférica que é a nossa. Como seres vivos deste planeta, dependemos vitalmente da biosfera terrestre; devemos reconhecer nossa identidade terrena física e biológica. (MORIN, 2000 p. 50; grifos meus)

Quanto à condição humana dessa complexidade humana: Somos originários do cosmos, da natureza, da vida, mas, devido à própria humanidade, à nossa cultura, à nossa mente, à nossa consciência, tornamo-nos estranhos a este cosmos, que nos parece secretamente íntimo. Nosso pensamento e nossa consciência fazem-nos conhecer o mundo físico e distanciam-nos dele. O próprio fato de considerar racional e cientificamente o universo separa-nos dele. Desenvolvemo-nos além do mundo físico e vivo. É nesse “além” que tem lugar a plenitude da humanidade. (MORIN, 2000 p. 51; grifos meus)

Quanto à condição do mundo humano dessa complexidade humana: Devemos reconhecer nosso duplo enraizamento no cosmos físico e na esfera viva e, ao mesmo tempo, nosso desenraizamento propriamente humano. Estamos simultaneamente dentro e fora da natureza. (MORIN, 2000 p. 48; grifos meus) O humano é um ser a um só tempo plenamente biológico e plenamente cultural, que traz em si a unidualidade originária [...] Exprime de maneira hipertrofiada as qualidades egocêntricas e altruístas do indivíduo, alcança paroxismos de vida em êxtases e na embriaguez, ferve de ardores orgiásticos e orgásmicos, e é nesta hipervitalidade que o 'Homo sapiens' é também 'Homo demens'. (MORIN, 2000 p. 52; grifos meus)

69

Ver APÊNDICE "L": Empreendedor Humano: Condicionantes da complexidade humana.


49

A cultura acumula em si o que é conservado, transmitido, aprendido, e comporta normas e princípios de aquisição [...] O circuito cérebro/mente/cultura [...] O circuito razão/afeto/pulsão [...] O circuito indivíduo/sociedade/espécie [...] (MORIN, 2000 p. 52; grifos meus)

Portanto,

para

Morin

(2000

pp.

48-50,63):

o

ser

humano

está

simultaneamente dentro e fora da natureza. Pelo que, ainda segundo ele, devemos inscrever em nós 70: A consciência antropológica, que reconhece a unidade na diversidade; a consciência ecológica, isto é, a consciência de habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera viva (biosfera) - reconhecer nossa união consubstancial com a biosfera conduz ao abandono do sonho prometéico do domínio do universo para nutrir a aspiração de convivibilidade sobre a Terra; a consciência cívica terrena, isto é, da responsabilidade e da solidariedade para com os filhos da Terra; a consciência espiritual da condição humana que decorre do exercício complexo do pensamento e que nos permite, ao mesmo tempo, criticar-nos mutuamente e autocriticar-nos e compreender-nos mutuamente. Morin (2000 pp. 76-77; grifos meus).

No caso desse ser humano - cósmico, terrestre, noosférico e (des)nutrido por circuitos integrados numa tríade de tríades -, continuando com Morin (2000 p. 38; grifos meus): "[...] cada indivíduo singular contém de maneira “hologrâmica” o todo do qual faz parte, e ao mesmo tempo faz parte dele". Ora, no desenvolvimento desse ser humano hologramático, insistindo com Morin (2000 p. 32; grifos meus), "de forma mais ampla, devemos tentar jogar com as duplas possessões, a das ideias por nossa mente, a de nossa mente pelas ideias, para alcançar formas em que a escravidão mútua se transformaria em convivibilidade". Assim, com base nessas minhas citações de Morin, posso afirmar que, num Universo caótico, num espaço-tempo, a ordem, a desordem e a organização cósmicas atuaram, atuam e atuarão, de modo complementar, concorrente e antagônico, tanto permitindo a constituição original de um complexo biofísico - o planeta Terra ou Geo(a)bio - quanto mantendo este, alterando este e, em última instância, destruindo este. Esse complexo tem desenvolvido ecossistemas onde diversas espécies de vida compõem-se de indivíduoas que nascem, alimentam-se, crescem, reproduzemse eventualmente e "morrem", em (sub)ciclos de subsistência, convivência e sobrevivência...

70

Ver APÊNDICE "M": Empreendedor Humano: consciência.


50

Uma dessas espécies é o ser humano, que deve reconhecer a sua identidade terrena (física e biológica) e deve assumir as conseqüências da sua situação marginal (periférica) - o ser. Esse ser está simultaneamente dentro e fora da natureza - o estar. Esse ser, nesse estar, usa conscientemente o seu circuito razão/afeto/pulsão para pensar - o pensar. Nesse seu pensar, e só enquanto está, esse ser usa conscientemente o seu circuito cérebro/mente/cultura: primeiro, para olhar, admirar, avaliar, distinguir, julgar, aceitar e reconhecer o Universo (mundo físico, mundo vivo, e além desses dois mundos...) - o conhecer; segundo, para traditar esse conhecimento ou sabedoria - o saber. Nesse seu pensar e seu conhecer, e só enquanto está e se consubstancia a plenitude da humanidade, esse ser usa conscientemente o seu circuito indivíduo/sociedade/espécie no intuito, racional e genuinamente científico, de: primeiro, se desenvolver para além do mundo físico e vivo - o viver; segundo, não se distanciar do Universo - o convergir; terceiro, ter o sentimento de pertença a um mundo antrópico, alinhado e integrado ao planeta Terra e ao Cosmo (ordem cósmica no Caos cósmico) - o pertencer; e quarto, transformar qualquer tipo de escravidão, unilateral, multifacetada ou recíproca - o conviver. Nesse Universo caotico, num espaço-tempo, num planeta simultaneamente acolhedor (uma incubadora complexa natural gigantesca, mas finita) e hostil (um mundo complexo naturalmente adverso), a ordem, a desordem e a organização humanas atuaram, atuam e atuarão (enquanto e como puderem), de modo complementar, concorrente e antagônico - o fazer. Esse fazer é que tem permitido e, por enquanto, vai permitindo a (re)constituição não-original de "um complexo biofísico e cultural "- o sobreviver. Porém, nesse viver, convergir e conviver, visando ao desenvolvimento humano local, regional e global, num processo híbrido de desenvolvimento humano apenas num presente "vivo" - entre um passado "morto" e um futuro "inexistente"-, a realidade, para Wickert (2006 pp. 17-18), mostra que à medida que se tornam mais escassos os empregos em grandes empresas, aumentam as oportunidades para trabalhadores autônomos. Assim, segundo Wickert (idem), a base econômica do futuro estará alicerçada em pequenos negócios e na capacitação de pessoas para que


51

encontrem a arte de promover a própria subsistência sem depender de empregos (nova cultura empreendedora) e, ao mesmo tempo, possam conquistar sua cidadania e auto-estima (nova cultura de responsabilidade social), descobrindo sua razão de ser [e de estar] neste mundo. Isso permitirá uma genuína democratização dos saberes e um equilíbrio [dinâmico] social - o ter. Seguindo com Wickert (2006 pp. 45-47; grifos meus), com base na abordagem da Comissão sobre Educação para o século XXI, apresentada no Relatório da UNESCO pelo presidente dessa comissão, Jacques Delors, o desenvolvimento do ser humano integral é feito por uma concepção integrada que defende uma pluralidade de enfoques dinamicamente relacionados [a unidade na pluralidade e a unidade na multiplicidade - o poder]. Prosseguindo com Wickert (2006 pp. 45-47; grifos meus), esses enfoques promovem a ativação de processos mentais nestas três dimensões [de aprendizado] do ser humano: aprender a conhecer (interpretação e representação da realidade por meio do estudo de conceitos, princípios, fatos, proposição e teorias); aprender a ser / conviver (percepção da realidade por meio da conscientização da pessoa sobre si mesma e sua interação com seus grupos, em que o ser e o conviver foram reunidos porque desenvolver a consciência individual e social representa uma convergência entre a unidade e a diversidade, pois o ser humano é, simultaneamente, uno, singular, múltiplo e complexo); e aprender a fazer (aplicação na realidade, mediante capacidades, habilidades e destrezas). O aprender. Reordenando alfabeticamente os catorze verbos

71

que introduzi aqui

sublinhando-os, encontram-se as correspondentes quatorze ações essenciais que podem ser atribuídas a um "empreendedor humano". Por tudo isso, os empreendedores humanos são empreendedores complexos

72

. Isto é, são agentes (ou atores) pertencentes a um todo sistêmico de

condicionamento e alinhamento cosmo-topo-geo-(a)bio-antropo

71

73

, hologramáticos

Ver verbos em ordem alfabética no ANEXO "A": Empreendedor humano: ações = verbos. Ver APÊNDICE "N": Empreendedor Humano: Empreendedor Complexo. 73 Ver GLOSSÁRIO. 72


52

74

, conscientes e teleológicos 75, os quais, devidamente (re)educados e (in)formados,

decidem e comunicam, livre e responsavelmente, sobre os seus próprios caminhos, de forma intuitiva, afetiva e racional, e de maneira efetiva, eficaz e eficiente. Assim sendo, no estado da arte para "empreendedores humanos"

76

, a minha

opção é pelos "empreendedores complexos"! Em detrimento dos "empreendedores empresariais" e dos "empreendedores sociais", porque estes dois tipos de empreendedores (os mais badalados, em termos acadêmicos e não-acadêmicos) são partes do mesmo todo da complexidade humana, porém, não se enxergam como tal - forçando e alimentando um mundo antrópico, enviesado a partir de suas posições, respectivamente, de autoreconhecimento de superioridade ("empreendedores empresariais" ou "primos ricos") e de auto-reconhecimento de inferioridade ("empreendedores sociais" ou "primos pobres", buscando um caminho para se tornarem "primos ricos" ou, no mínimo, "primos remediados"). Neste ponto, atinge-se o primeiro objetivo específico desta monografia!

74

Idem. Idem. 76 Rever APÊNDICE "K": Estado da arte: empreendedores humanos (e minha 1ª opção). 75


53

2.2 INCUBADORAS TECNOLÓGICAS [...] incubadoras [...] concebidas [...] como ambientes de apoio ao empreendedor e aos empreendimentos, e de estímulo à criação de empresas inovadoras com elevado componente tecnológico de seus produtos, processos e serviços e pela utilização de modernos métodos de gestão.(RIBEIRO, et al., 2008 p. 71; grifos meus)

Viu-se no estado da arte para empreendedores empresariais que a primeira dificuldade dos futuros empresários (no ambiente empresarial) é a falta de orientação e capacitação para materializar seus objetivos na forma de uma empresa. E que essa dificuldade legitima a importância das incubadoras. Além disso, viu-se no estado da arte para empreendedores sociais que, dentre outros, eles podem ser representados por núcleos de pesquisa e empresas incubadoras. E viu-se ainda a minha opção firme e irrevogável pelo "empreendedor complexo". Por conseguinte, neste subcapítulo

77

também me esforcei para entender

estes dois tipos de incubadoras 78 "tecnológicas" mais divulgados (e seus núcleos de pesquisa acadêmica), ambos voltados para o "mercado": incubadoras empresariais (engajando a "nata empreendedora") ou incubadoras sociais (perpetuando a "mediocridade empreendedora"). E evidenciei este terceiro tipo, também novidade deduzida aqui por mim: incubadoras complexas (engajando, formando, capacitando e orientando os "dominados-excluídos"),

ou

seja,

"meios

complexos"

identificadores,

estabilizadores e agregadores de vidas humanas, imprescindíveis à construção de uma outra sociedade efetivamente humana, ética, democrática e responsável.

2.2.1 Incubadoras Empresariais Uma incubadora é uma organização que “procura dar forma e substância – isto é, estrutura e credibilidade - a empreendimentos iniciantes ou emergentes. Conseqüentemente, uma incubadora de novos negócios é uma instalação que mantém condições controladas para assistir ao desenvolvimento de novas empresas". Smilor e Gill apud (ZABLOCKI, 79 2007 p. 1305; grifos meus).

77

Ver APÊNDICE "O": Estado da arte: incubadoras tecnológicas (e minha 2ª opção). Para mais definições de incubadoras, ver ANEXO "B": Definições de incubadoras adotadas pela ANPROTEC e SEBRAE. 79 Tradução livre feita por mim a partir de: "Smilor and Gill define an incubator as an organization that 'seeks to give form and substance—that is, structure and credibility—to start-up or emerging ventures. Consequently, a new business incubator is a facility for the maintenance of controlled conditions to assist in the cultivation of new companies' ". 78


54

Contudo, Zablocki (2007 p. 1306; grifos meus) vai dizendo que, hoje, a maioria das incubadoras prefere a abordagem focada na empresa, cobrando taxas de mercado para alugar e oferecer serviços como benefícios de valor-adicionado pelo aluguel de espaços na incubadora - por isso, provavelmente, as incubadoras são melhor definidas como programas do que como facilidades. Ele diz também que quase 90% (noventa por cento) das incubadoras são operadas por ONGs (Organizações Não-Governamentais) com o propósito de estimular o crescimento do trabalho humano em vários setores da economia local; e algumas incubadoras, particularmente aquelas que lidam com ensino superior, enfatizam o desenvolvimento baseado na tecnologia 80. Enquanto isso, para o MCT(1998) apud Dornelas (2002 p. 15; grifos meus) esta é a definição de incubadora de empresas: Incubadora é um mecanismo que estimula a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas industriais ou de prestação de serviços, de base tecnológica ou de manufaturas leves por meio da formação complementar do empreendedor em seus aspectos técnicos e gerenciais e que, além disso, facilita e agiliza o processo de inovação tecnológica nas micro e pequenas empresas. Para tanto, conta com um espaço físico especialmente construído ou adaptado para alojar temporariamente micro e pequenas empresas industriais ou de prestação de serviços e que, necessariamente, dispõe de uma série de serviços e facilidades.

Também para o MCT (1998) apud Dornelas (2002 p. 14; grifos meus), esses serviços e facilidades são: 1) espaço físico individualizado para a instalação de escritórios e laboratórios de cada empresa admitida; 2) espaço físico para uso compartilhado (como sala de reunião, auditório, área para demonstração dos produtos, processos e serviços das empresas incubadas, secretaria, serviços administrativos

e

instalações

laboratoriais;

recursos

humanos

e

serviços

especializados que auxiliem as empresas incubadas em suas atividades, quais sejam, gestão empresarial, gestão da inovação tecnológica, comercialização de produtos e serviços no mercado doméstico e externo, contabilidade, marketing, assistência jurídica, captação de recursos, contratos com financiadores, engenharia de produção e propriedade intelectual, entre outros); 3) capacitação, formação e 80

Tradução livre feita por mim a partir de: "Today, however, most incubators prefer the companycentered approach, charging market rates for rent and offering services as the value-added benefit of locating in the incubator. Thus, incubators are probably best defined as programs rather than facilities. Nonprofit entities operate almost 90% of incubators. Their purpose is to stimulate job growth in various sectors of the local economy. Some incubators, particularly those with ties to higher education, emphasize technology-based development. "


55

treinamento gerenciais

de (como

empresários gestão

empreendedores

empresarial,

gestão

nos da

principais inovação

aspectos

tecnológica,

comercialização de produtos e serviços no mercado doméstico e externo, contabilidade, marketing, assistência jurídica, captação de recursos, contratos com financiadores, gestão da inovação tecnológica, engenharia de produção e propriedade

intelectual);

e

4)

acesso

a

laboratórios

e

bibliotecas

de

universidades e instituições que desenvolvam atividades tecnológicas. Ainda para o MCT (1998) apud Dornelas (2002 p. 14; grifos meus), as incubadoras podem ser de três tipos diferentes: 1º tipo) Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (abriga empresas cujos produtos, processos ou serviços são gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, e nos quais a tecnologia representa alto valor agregado); 2º tipo) Incubadora de Empresas dos Setores Tradicionais (abriga empresas ligadas aos setores tradicionais da economia - as quais detêm tecnologia largamente difundida e queiram agregar valor aos seus produtos, processos ou serviços por meio de um incremento no nível tecnológico empregado e devem estar comprometidas com a absorção ou o desenvolvimento de novas tecnologias); e 3º tipo) Incubadora de Empresas Mista (abriga empresas dos dois tipos anteriormente descritos). Adicionalmente, para Dornelas (2002 p. 29; grifos meus), dificilmente uma incubadora de empresas gera receita suficiente para ser auto-sustentável, pois depende sempre de ajuda externa, convênios com parceiros e órgãos públicos desse modo, avaliar uma incubadora do ponto de vista exclusivamente financeiro significaria dizer que é um negócio inviável, já que fatura bem menos do que gasta. Entretanto, ainda segundo Dornelas (2002 p. 17), a inovação é um ingrediente básico ao desenvolvimento econômico e, quando se fala em inovação, é natural que se remeta ao termo inovação tecnológica. Ora, segundo Dertouzos (1999) apud Dornelas (2002 p. 17; grifos meus), existem quatro pilares da inovação tecnológica (os quais podem ser mais facilmente encontrados e catalisados em uma incubadora de empresas do que em qualquer outro local):1) o investimento de capital de risco; 2) a infra-estrutura de alta tecnologia; 3) as idéias criativas; e 4) a cultura empreendedora focada na paixão pelo negócio.


56

Curiosamente, para Ribeiro, et al. (2008 pp. 73-74,85; grifos meus), uma incubadora de empresas tem uma forma de organização complexa - que exige uma gestão eficiente e pessoas capacitadas para nela atuarem - e é um mecanismo numa estrutura física que oferece assessoramento gerencial, jurídico, administrativo, de comunicação e tecnológico. Voltando agora a Dornelas (2002 p. 19): As universidades (institutos de pesquisa e desenvolvimento, educação de negócios, profissionais qualificados), suportes local e estadual (associações comerciais e industriais, escritórios municipais e estaduais de auxílio aos empreendedores, leis de incentivo às empresas e empreendedores), suportes profissionais (empresas de contabilidade, consultoria em marketing e vendas, bancos, advogados etc.), fornecedores, clientes, grandes empresas de uma determinada área de negócios etc. Isso tudo induz ao empreendedorismo [...].

Continuando com Dornelas (2002 p. 19; grifos meus), sem um ensino qualificado de formação de empreendedores, dificilmente uma incubadora de empresas terá grande parcela de excelentes empreendedores e os casos de sucesso serão raros - em que o ensino de empreendedorismo tem o objetivo de ensinar conceitos e formas de identificar oportunidades para transformá-las em negócios de sucesso e, nestes moldes, ainda é feito em poucas das comunidades onde se encontram as incubadoras de empresas brasileiras (por isso, envolve mais do que cursos de uma semana a respeito de ferramentas de gestão). Todavia, para Bocayuva Cunha, et al.(2007a p. 13; grifos meus), as incubadoras encontram-se, na sua quase totalidade, vinculadas às áreas de extensão das universidades e, de acordo com a visão atualmente predominante, o ensino, a pesquisa e a extensão consistem em atividades por meio das quais a universidade dá concretude ao seu objetivo de produzir conhecimento e tornálo acessível a toda a sociedade 82. Segue-se um exemplo de incubadora (empresarial) de base tecnológica: a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal Fluminense (IEBTUFF).

82

Também para Bocayuva Cunha, et al. (2007a p. 14; grifos meus), hoje em dia, existe um movimento envolvendo setores acadêmicos, da sociedade e do próprio governo, que visa ampliar a inserção social da universidade e é de grande importância que esse movimento conduza a uma nova concepção de universidade que integre elementos positivos do modelo institucional clássico e institucional integrado.


57

Logo depois, fala-se brevemente da Rede de Incubadoras, Pólos e Parques Tecnológicos do Rio de Janeiro (REINC). 2.2.1.1 Incubadora de base tecnológica (UFF) A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal Fluminense (IEBTUFF) iniciou de uma discussão de um grupo de pessoas que pensavam sobre o sistema de inovação para a Universidade e, devido às suas características e às limitações de enquadramento na estrutura acadêmica e administrativa, optou-se por desenhá-la como um projeto de extensão proposto pelo Departamento de Engenharia de Produção.(RIBEIRO, et al., 2008 p. 77)

Após essa discussão e projeto proposto pelo Departamento de Engenharia de Produção da UFF, e prosseguindo com Ribeiro, et al. (2008 pp. 77-80; grifos meus), em 30/04/1999, essa incubadora da UFF

83

foi um programa de prestação de

serviços cujos resultados deveriam gerar: novas empresas; empreendimentos tecnológicos inovadores; soluções (intensivas em conhecimentos) voltadas para a promoção do desenvolvimento local e regional (a partir da transferência de conhecimentos e tecnologias desenvolvidos prioritariamente na Universidade). Ainda segundo Ribeiro, et al. (idem), a IEBTUFF, concebida como uma organização sem fins lucrativos (como a maioria das organizações brasileiras nos programas de incubação) tem como: missão “Graduar empresas inovadoras e fortalecer

a

cultura

empreendedora

na

Universidade

Federal

Fluminense,

articulando-se com as políticas públicas e privadas de desenvolvimento científico e tecnológico”; e visão “Contribuir para a modernização tecno-científica do País e, consequentemente, do seu desenvolvimento socioeconômico, oferecendo inovações tecnológicas através de empreendimentos sólidos de base tecnológica”. 2.2.1.2 Rede de incubadoras de empresas A REINC - Rede de Incubadoras, Pólos e Parques Tecnológicos do Rio de Janeiro (2009 p. 8; grifos meus) foi criada em 21 de setembro de 1998 - no âmbito da Rede de Tecnologia do Rio de Janeiro (REDETEC) -, para trabalhar em sintonia com o movimento de incubadoras no Brasil. De acordo com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), a REINC estimula o intercâmbio de conhecimentos de suas empresas instaladas e graduadas, promovendo o crescimento destas que, em 2009, eram 161 (cento e

83

Ver APÊNDICE "P": Incubadora Tecnológica: exemplo (IEBTUFF).


58

sessenta e uma) empresas incubadas e 137 (cento e trinta e sete) empresas graduadas, num universo de 18 (dezoito) incubadoras da REINC. (idem) Enquanto que aquela REDETEC, com o propósito de gerar ações integradas e compartilhadas, possui 'redes de conhecimento' por intermédio de suas Redes Temáticas. (idem) Essas Redes Temáticas são redes, dentro da Rede, formadas por grupos de trabalho multi-institucionais que desenvolvem ações para elaboração de projetos específicos. (idem) Esses grupos são constituídos por especialistas nos temas propostos (professores, técnicos e pesquisadores das instituições associadas), os quais formulam diretrizes e metas, trabalhando para a implantação de ações e políticas adequadas ao desenvolvimento de serviços, processos e produtos com alto valor agregado. (idem) Pelo que foi dito aqui sobre incubadoras empresariais, em si, elas não têm viabilidade financeira e estão hoje em mercados locais focando a sua oferta de serviços às empresas nascentes - ou projetos e processos de inovação (preferencialmente tecnológica)-, "agregando valor" principalmente pelo aluguel de seus espaços. Em seus processos de incubação, essas incubadoras promovem o desenvolvimento científico, tecnológico e social, integrando o setor privado, o setor público e as universidades na forma de "empresas" (e "graduação" destas) ou "empreendimentos". Para tudo isso e no intuito de que os empreendedores façam negócios de sucesso através de suas empresas, essas incubadoras procuram projetar, localizar, ensinar, formar e engajar uma "nata empreendedora" através de integração por redes tecnológicas temáticas (de ponta).

2.2.2 Incubadoras Sociais ou Incubadoras de "Pobres" As incubadoras são estruturas interdisciplinares, que reúnem docentes, técnicos e estudantes das mais diversas áreas ... [em que a] incubação é um processo educativo: universidade e empreendimentos interagem no sentido de produzir e difundir conhecimentos conjuntamente, com o objetivo de potencializar a economia solidária, aproximar a universidade dos setores populares e desenvolver ações de sentido social emancipatório. (ITCPS, sd p. passim; grifos meus)

Para Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 6; grifos meus), de certa forma, a inovação trazida pelas ITCPs [Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares


59

auxiliadas pelo Programa Nacional de Apoio a Incubadoras de Cooperativas Populares (PRONINC)84] é mais ampla que as introduzidas pelas incubadoras convencionais. Em primeiro lugar, porque ela permite à gente pobre se inserir na produção social pelo seu próprio esforço; em segundo, porque este esforço é duplicado, pois implica no aprendizado de como entender a autogestão e participar dela. Segundo ele (idem), cada cooperativa popular tem de abrir espaço em mercados e ao mesmo tempo seus membros têm de aprender a viver e trabalhar inseridos em relações de produção horizontais — ninguém manda em ninguém. A gestão coletiva é radicalmente oposta à que até agora é tida como “normal”, marcada pela concentração de poder nas mãos dos donos da empresa e seus prepostos, portanto pela hierarquia, pela desigualdade e pela competição interindividual. Nesse caso específico das ITCPs, também Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 7; grifos meus) dizem que: 1) a atividade delas relaciona-se com grupos populares e, a partir dos mecanismos educativos de democratização dos saberes, através de dinâmicas interativas de aprendizagem, estende, socializa e transfere recursos intelectuais e meios técnicos; 2) o resultado é uma reversão nos esquemas das trajetórias clássicas de incubação voltadas para as empresas de base tecnológica 85; e 3) as ITCPs contribuem para ordenar o quadro confuso da disputa sobre os rumos que devem tomar as iniciativas dispersas de capacitação para o trabalho - até agora realizadas de forma pouco sistemática e menos consistente (por atores públicos, pelo sistema S 86, por ONGs e por movimentos sociais). Também para Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 14; grifos meus), a distribuição espacial das 33 (trinta e três) ITCPs e respectivos 315 (trezentos e quinze) empreendimentos (média nacional de aprox. 10 incubados por incubadora) pelas cinco Grandes Regiões do Brasil, é esta: 1- Norte (2 incubadoras com 18 empreendimentos incubados); 2- Nordeste (8 incubadoras com 82 empreendimentos incubados); 3- Centro-Oeste (2 incubadoras com 16 empreendimentos incubados);

84

Ver ANEXO "C": PRONINC: Universidades integrantes. Dessa forma, a inversão de prioridades representada pelo PRONINC faz avançar os processos de capacitação e organização produtiva de bens e serviços de forma adequada aos requisitos oriundos das demandas populares. (BOCAYUVA CUNHA, et al., 2007b p. 7) 86 Ver GLOSSÁRIO. 85


60

4- Sudeste (12 incubadoras com 112 empreendimentos incubados); e 5- Sul (9 incubadoras com 87 empreendimentos incubados). Ainda para Bocayuva Cunha, et al. (idem), estes são os cinco tipos de constituição jurídica dos 315 grupos incubados: 1º) grupos informais (a existência de uma parcela expressiva de empreendimentos informais - 45% - pode ser atribuída a exigências legais para a formação de cooperativas e aumento de custos devido à incidência de uma elevada carga tributária); 2º) cooperativas (38%); 3º) associações (14%); 4º) instâncias de intercooperação (redes, centrais, articulações para o consumo ético e solidário - 2%); e 5º) micro-empresa autogestionária (1%). Segundo Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 43), estes são os quinze serviços prestados pelas 33 ITCPs: [6 mais frequentes] -

1º) capacitação ou assessoria

gerencial, 2º) assessoria na resolução de conflitos, 3º) assessoria jurídica, 4º) assessoria contábil, 5º) apoio à comercialização, 6º) capacitação ou assessoria técnica; [9 menos freqüentes] - 7º) disponibilidade de infra-estrutura, 8º) acesso a financiamento, 9º) disponibilidade de espaço físico, 10º) transferências ou adequação de tecnologias produtivas, 11º) cursos de informática, 12º) assessoria em marketing, 13º) alfabetização e educação de jovens e adultos, 14º) educação ambiental e 15º) outros. Também segundo Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 44), estes são os nove serviços intermediados pelas 33 ITCPs: [4 mais intermediados] -

1º) acesso a

financiamento, 2º) capacitação ou assessoria técnica, 3º) apoio à comercialização, 4º) disponibilidade de espaço físico; [5 menos intermediados] - 5º) disponibilidade de infra-estrutura, 6º) transferências ou adequação de tecnologias produtivas, 7º) assessoria contábil, 8º) assessoria jurídica e 9º) capacitação ou assessoria gerencial. Ainda segundo Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 15), estes são os oito segmentos econômicos onde se inserem os 315 empreendimentos incubados pelas 33 ITCPs: [4 mais citados] - 1º) prestação de serviços, 2º) produção agropecuária, extrativismo e pesca, 3º) produção de artefatos artesanais, 4º) serviços de coleta e reciclagem de materiais; [4 menos citados] - 5º) produção e serviços de alimentos e bebidas, 6º) produção têxtil e confecções, 7º) produção industrial (diversos) e 8º) produção de fitoterápicos, limpeza e higiene. Continuando com Bocayuva Cunha, et al. (2007b pp. 39-40), estes são os nove principais motivos de ingresso dos 315 incubados pelas 33 ITCPs: [4 mais


61

citados] - 1º) capacitação ou assessoria ou informação, 2º) encaminhamento por prefeituras ou movimentos sociais, 3º) constituição ou formação do grupo, 4º) busca de parcerias; [5 menos citados] - 5º) relacionamento com a equipa da incubadora antes da criação desta, 6º) expectativas de obtenção de apoio para melhoria financeira, 7º) legalização do empreendimento, 8º) captação de recursos ou financiamentos e 9º) a incubadora identificou e sensibilizou o grupo. Prosseguindo com Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 37), além de outros, estes são os seis instrumentos de controle gerencial usados pelos 315 incubados nas 33 ITCPs: [3 mais usados] - 1º) controle de caixa, 2º) planilha de custos e 3º) projeção de fluxo de caixa; e [3 menos usados] - 4º) controle de estoque, 5º) cadastro de clientes e 6º) cadastro de fornecedores. Permanecendo com Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 45), a respeito do diagnóstico e impactos do PRONINC, da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE), após visita às trinta e três incubadoras apoiadas pelo PRONINC (mar/2005-set/2007), estas são as doze principais sugestões dos 315 incubados pelas ITCPs: [4 mais citadas] - 1ª) maior apoio na área de divulgação ou comercialização, 2ª) mais cursos técnicos, 3ª) maior frequência nos contatos, 4ª) apoio na captação de recursos; [8 menos citadas] - 5ª) adaptação da linguagem ao nível educacional dos grupos, 6ª) assessoria contábil, 7ª) mais rapidez na resposta às demandas dos grupos,

8ª) diversificar as assessorias, 9ª) mais atividades

práticas, 10ª) menor rotatividade da equipe de acompanhamento da incubadora, 11ª) mais intercâmbio com outros grupos e 12ª) assessoria gerencial. Enquanto isso, para Santos, et al. (2004 p. 1; grifos meus), a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Econômicos Solidários (ITEES) é uma proposta interdisciplinar com a perspectiva de construir um planejamento que procura reunir pesquisa e extensão em torno do tema da Economia Solidária, que é voltado para o atendimento das necessidades mais prementes dos excluídos [dominadosexcluídos] da sociedade e que, ao mesmo tempo, pretende responder pelos objetivos e anseios programáticos da universidade. Seguem-se dois exemplos de incubadoras (sociais) de base tecnológica: a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ITCP/UFRJ); e a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares da Universidade Estadual Norte Fluminense (ITEP/UENF).


62

Logo depois, fala-se brevemente da Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (REDE DE ITCPs) . 2.2.2.1 Incubadora tecnológica de cooperativas populares (UFRJ) Na definição básica do projeto de atuação da ITCP [Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares] estava a perspectiva de trabalhar com a organização popular autônoma, com os movimentos sociais, com as entidades próprias dos moradores, bem como com as associações, igrejas e instituições presentes no meio popular. A opção foi fortalecer o capital social existente, buscando soluções coletivas para os setores excluídos. O acesso ao mercado de trabalho exige um instrumento de caráter sociotécnico como a Incubadora, para romper o quadro de fragmentação social e de precarização do mercado de trabalho, com seus correlatos culturais de marginalização e criminalização das populações faveladas. O cooperativismo apresenta-se como o instrumento mais próximo dessa abordagem política, com uma definição precisa do seu sentido e do seu limite como empresa de trabalhadores.(BOCAYUVA, 2009 p. 4)

Também para Bocayuva Cunha (2009 p. 17; grifos meus), o que aparece no centro dos desafios de montagem da infra-estrutura do meio sociotécnico inovador [a Incubadora] é: 1) superar as limitações do contexto institucional; e 2) ampliar a capacidade de atendimento aos novos públicos. O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), (COPPE, 2010 p. passim; grifos meus), [há treze anos] mantém um programa de extensão universitária denominado Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) 87

que foi concebido como um centro de tecnologia que tornaria disponíveis os

conhecimentos e os recursos acumulados na universidade pública para gerar, por meio

do

suporte

à

formação

e

desenvolvimento

(incubação)

de

empreendimentos solidários autogestionários, alternativas de trabalho, renda e cidadania para indivíduos e grupos em situação de vulnerabilidade social e econômica. As atividades de incubação orientadas pelos princípios do cooperativismo devem

permitir:

por

um

lado,

diagnosticar

e

levantar

necessidades

socioeconômicas dos associados das cooperativas incubadas (e os respectivos programas e políticas públicas orientadas à sua satisfação); por outro lado, devem procurar mobilizar os grupos e contatar as instituições envolvidas para o efetivo acesso a direitos. (idem)

87

Ver APÊNDICE "Q": Incubadora Social: exemplo 1 (ITCP/UFRJ).


63

Com outro enfoque diferente daquele da UFF, conforme Santos, et al.(2004 p. 4), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi pioneira na elaboração de um projeto de extensão que auxiliasse os empreendimentos de economia solidária, formando a primeira Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares do Brasil (ITCPs) - tendo outras universidades aderido a esse processo e todas formaram uma rede para a troca de experiências e ajuda mútua. O seu público alvo são empreendedores pouco qualificados, com baixa ou nenhuma capacidade técnica, e descapitalizados. Em que o duplo caráter do empreendimento cooperativo: uma empresa e uma associação de trabalhadores que articula os aspectos econômicos do negócio com as oportunidades de inserção cidadã (possuindo um modelo de gestão democrático e participativo, mais voltado para o bem comum do que para o lucro). 2.2.2.2 Incubadora tecnológica de empreendimentos populares (UENF) Conforme informações obtidas por mim no site da Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF), em 1999, foi implantada a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX) que, em seu universo de atuação, vem investindo todos os esforços e recursos (principalmente os humanos) de que dispõe para que a UENF desempenhe o papel que lhe foi conferido, qual seja: a promoção do desenvolvimento regional. De conformidade com a Resolução CONSUNI 0001

88

da UENF(2009 p. S/N;

grifos meus), o Programa de Extensão Universitária atinente à Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares designado por "ITEP/UENF"

89

...

(Artº1º) refere-se a empreendimentos solidários promovidos por grupos socialmente excluídos [dominados-excluídos] das formas dominantes de produção, mas com potencial para alavancar um negócio próprio, desde que encontrem apoio para qualificar suas ações na obtenção de resultados (seja pela geração de trabalho e renda, seja pela ampliação de acesso aos direitos de cidadania)

90

... (Artº2º) visa ao aprimoramento e ampliação dos programas de

extensão universitária e tem como meta a transferência de conhecimentos e tecnologias desenvolvidas em todas as áreas da ciência pela Universidade, no 88

Ver ANEXO "D": UENF: Resolução CONSUNI de criação da ITEP/UENF em 2009/FEV. Ver APÊNDICE "R": Incubadora Social: exemplo 2 (ITEP/UENF). 90 Ver APÊNDICE "S": ITEP/UENF: Programa => Função Social. 89


64

incentivo e organização de empreendimentos populares... (Artº3º) objetivará: 1º) a transferência de metodologia de incubação de empreendimentos populares desenvolvidas pelo ITCP/COPPPE/UFRJ, em sua primeira fase; 2º) apoiar iniciativas de Incubação Tecnológica de empreendimentos populares (com responsabilidade de gerenciar o Programa de Incubadoras de Empreendimentos Populares sob a égide dos princípios da política nacional de extensão universitária - transferência de conhecimentos produzidos no ensino, na pesquisa e na extensão - e da política de extensão da UENF; 3º) criar e gerenciar sistemas de informação voltados à capacitação e monitoramento de indicadores (para o gênero empreendimentos populares); 4º) incluir novos segmentos sociais como usuários dessas tecnologias que garantam a promoção e sustentabilidade de empreendimentos populares; e 5º) gerar e divulgar conhecimentos na área de pesquisa-ação... (Artº 4º) a gestão do programa dar-se-á em conformidade com o Regimento Geral da UENF e a Pró Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da UENF (PROEX) será a responsável pela gestão do Programa de Incubadora de Empreendimentos Populares

91

por meio da atuação de grupo técnico designado para implementar,

analisar e empreender a Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Populares ITEP. (Artº 4º) o Programa poderá articular-se com instituições de financiamento, na esfera pública e privada, que apoiem o desenvolvimento de incubadoras de empreendimentos populares. Além disso, a "ITEP/UENF" deve alinhar-se com a Política Nacional de Extensão Universitária, as Metas do Plano Orientador da UENF e a Política de Extensão da UENF, atuando com base nestes seus seis princípios 92: 1º) construção e difusão dos valores da cidadania; 2º) prioridades do local e da região; 3º) sensibilidade aos problemas sociais; 4º) superação de condições de desigualdade e exclusão; 5º) acesso às informações resultantes das pesquisas acadêmicas; e 6º) trabalho social para transformação social. Fundado no meu projeto (aprovado conforme edital 2010 de bolsas de extensão da UENF, em março de 2010, para o Programa Universidade Aberta da UENF, subprograma Empreendimentos Populares, Incubadora Tecnológica de

91

Ver ANEXO "E": ITEP/UENF: Projeto institucional no organograma da PROEX. Ver APÊNDICE "T": ITEP/UENF: Programa => Princípios Básicos. Em que estes princípios estão subjacentes à construção da incubadora idealizada por mim na parte II desta monografia. 92


65

Empreendimentos Populares - ITEP/UENF) e nos resultados da execução desse projeto apresentados em 20/10/2010 no VIII Workshop de Extensão da UENF, II Mostra de Extensão IFF/ UENF/ UFF, destacam-se aqui: a questão levantada por mim nesse projeto ("Como superar as limitações institucionais da UENF que são obstáculo na incubação tecnológica da construção de cooperativas populares pela ITEP?"); e o objetivo geral desse projeto (superar as limitações institucionais da UENF na ITEP. A resposta então dada àquela questão foi esta: As limitações institucionais da UENF não são obstáculo na incubação tecnológica da construção de cooperativas populares pela ITEP. Porém, essas limitações estão na própria comunidade universitária. Cujos corpos docente, discente e técnico-administrativo, com atribuições e funções diversificadas, não se unificam em torno dos objetivos e do plano estratégicos da UENF, para que esta cumpra a sua MISSÃO

93

. Essa

comunidade acadêmica está dividida em laboratórios, centros e direções autocráticos (ou pseudo-democráticos), voltados para o seu próprio “umbigo”, com regras próprias, e poderes intestinos auto-instituídos e socio-destruidores. 2.2.2.3 Rede de incubadoras de cooperativas O seminário propiciou o inter-reconhecimento dos atores e levou à formação da Rede de ITCPS, que aconteceu em 1998, com a participação inicial de incubadoras das seguintes universidades: Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Federal do Ceará (UFC), Estadual da Bahia (Salvador)(UNEB), Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), de São Paulo (USP) e Federal de Juiz de Fora (UFJF). Quando seu primeiro estatuto foi aprovado, no ano seguinte, já haviam sido integradas as incubadoras da Federal do Paraná (UFPR) e da Fundação Santo André (FSA). Logo depois da sua fundação, as incubadoras decidiram aceitar o convite da Rede Unitrabalho, para integrar-se a ela como um “programa nacional”. A Rede tornou-se então “Rede de ITCPs – Programa Nacional da Rede Unitrabalho”. (ITCPS, sd p. passim)

Em 2002, a Rede de ITCPs desvinculou-se da Rede Unitrabalho, voltando a constituir uma articulação independente. De lá para cá, a Rede: multiplicou por cinco o número de incubadoras participantes; inspirou e ajudou a formar incubadoras fora do Brasil; ampliou o debate e a participação interna; consolidou-se como parte importante dos fóruns de economia solidária e do debate sobre políticas públicas na 93

Missão da UENF: "Adornar-se, cultivar e ensinar a ciência e as tecnologias de ponta, que constituem o patrimônio cultural maior da humanidade, para colocá-las a serviço da modernização e do progresso econômico e social da região e do Brasil".


66

sociedade e no âmbito governamental. Mas todos reconhecem que ainda há muito por fazer – depois de dez anos a Rede continua “em construção”. (idem) A Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares – REDE DE ITCPs – congrega programas acadêmicos que desenvolvem atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão que objetivam apoiar a formação e desenvolvimento de empreendimentos de economia solidária. Sobre os empreendimentos, a Rede compartilha das definições do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES). A REDE existe para garantir a troca, o intercâmbio, o livre debate entre as incubadoras sobre as ideias, as práticas e as ações que as caracterizam, e para representá-las em todos os espaços sociais e institucionais em que isto se faça necessário. (idem) Pelo que foi dito neste subcapítulo, as próprias incubadoras sociais não têm viabilidade

financeira

(nem

viabilidade

cooperativa,

nem

viabilidade

econômica) e estão hoje em mercados locais primários focando a sua oferta de serviços às cooperativas populares existentes informalmente - ou projetos e processos de replicação de tecnologia social (preferencialmente artesanal e reciclagem)-, principalmente "agregando valor" por assistencialismos políticos e por benesses universitárias em seus espaços. Em seus processos de incubação, essas incubadoras promovem o desenvolvimento cooperativo e social, integrando o setor privado, o setor público e as universidades na forma de "cooperativas", e sua "graduação". Para tudo isso e no intuito de que os empreendedores façam negócios ruins ou medíocres através de cooperativas (em que a renda mensal de um empreendedor fica abaixo do saláriomínimo vigente), essas incubadoras procuram projetar, localizar, ensinar, formar e engajar uma "ruindade e mediocridade empreendedora" através de integração por redes de tecnologia e solidariedade sociais (primárias). Eu considero que a ITEP/UENF - que adotou inicialmente o método replicado pela ITCP/UFRJ - evoluiu, mas apenas no próprio nome dado às incubadoras de "pobres", de "cooperativas populares" para "empreendimentos populares" (que eu, obviamente, não adotarei) e ao adotar os seis princípios já aqui referidos no exemplo dado (e que eu adotarei).


67

2.2.3 Incubadoras Virtuais Queremos por meio da incubação virtual expandir com sustentabilidade e consistência nossas ações em benefício do empreendedorismo e do desenvolvimento local, missão da nossa incubadora.(MARQUES, 2008) apud (LÓSSIO, 2010 p. s/n)

Mais que um querer, e hoje já é possível, um empreendedorismo para desenvolvimento local, sustentável e consistente. Isso porque, repetindo aqui Lóssio (2010 p. s/n; grifos meus): Entre as ferramentas que estão em implementação para viabilizar e fomentar o modelo de incubação virtual estão o desenvolvimento de um portal corporativo e colaborativo, além da implantação de um sistema integrado de gestão, que pretende dar apoio aos negócios ligados a incubadora nesta modalidade.

Além disso, o detalhe essencial de uma incubadora virtual, segundo a ANPROTEC e SEBRAE (2002) apud Gurgel (2004 p. 110; grifos meus), é que ela "apoia somente empreendedores e empresas localizadas fora do seu espaço físico [da incubadora], por meio de um atendimento integrado e diferenciado". Quer esse tipo de empreendedorismo (sustentável e consistente), quer um portal corporativo (não vertical como as modernas corporações capitalistas ou cooperativas, mas horizontal abrangendo uma determinada região delimitadora de vários locais nesta confinados), quer um sistema integrado de gestão desse portal, quer a localização dos "incubados" (empreendedores, empreendimentos e processos sociais) fora do espaço físico da incubadora virtual, tudo está subjacente ao esboço da incubadora idealizada por mim na parte II desta monografia.

2.2.4 Incubadoras Complexas Uma das condições fundamentais para a evolução positiva seria as forças emancipadoras inerentes à ciência e à técnica poderem superar as forças de morte e de servidão. Os desenvolvimentos da tecnociência são ambivalentes. Encolheram a Terra e deram condição imediata de comunicação a todos os pontos do globo, proporcionaram meios para alimentar todo o planeta e para assegurar a todos os seus habitantes um mínimo de bem-estar, mas, ao contrário, criaram também as piores condições de morte e de destruição. Os seres humanos servem-se das máquinas, que escravizam energia, mas são, ao mesmo tempo, escravizados por elas. (MORIN, 2000 p. 74; grifos meus)

Nesse "encolher" do planeta Terra e nessa "servidão/escravidão" de "humanos/máquinas", ainda com Morin (2000 p. 38; grifos meus), o ser humano e a sociedade humana são unidades complexas multidimensionais de interação [antrópica real-virtual-digital] do que é biológico [eu digo, bio-físico-químico],


68

psíquico, social, afetivo e racional (comportando as dimensões histórica, econômica, sociológica, religiosa). Em termos daquela dimensão bio-físico-química, não devemos olvidar a Hipótese Gaia, segundo a qual a própria "Terra deveria ser considerada como um organismo vivo" 94. Em termos daquela dimensão histórica, o “progresso”, segundo Popper (1945 pp. 234, 236; grifos meus): É o resultado do movimento no sentido de alguma espécie de fim que existe para os seres humanos, que a “História” não pode fazer, e que só aqueles podem fazê-lo, muito melhor, à medida que se tornem mais completamente cônscios do fato que o progresso fica por conta dos seres humanos, de sua vigilância, de seus esforços, da clareza com que concebem seus fins e do realismo de sua escolha.

Em termos daquela dimensão econômica, agora parafraseando Dowbor (1996 p. 6; grifos meus), o grande argumento é que o espaço pequeno não é 'viável', quando, na realidade, a mesma dinâmica que nos levou aos espaços globais nos fornece as tecnologias para a reconstituição de uma humanidade organizada em torno a comunidades que se reconhecem internamente, mas também interagem, comunicam com o resto do mundo, participam de forma organizada de espaços mais amplos. Em termos daquela dimensão sociológica 95 : É o próprio conceito de nação que tem de ser revisto. A expressão e vivência do sentimento de identidade é absolutamente vital para o ser humano, e esta identidade é com um grupo, com tradições, com valores, com uma língua ou um dialeto, com roupas, com cultura no sentido amplo; não se materializa necessariamente na existência de um exército, de uma polícia política e de guardas nas fronteiras. E não se vê necessariamente afetada pelo tipo de aparelho de música ou pela marca do carro utilizado.(DOWBOR, 1996 p. 4; grifos meus)

Ao que acrescenta Dowbor (1996 p. 6; grifos meus), que ultrapassando a tradicional dicotomia entre o Estado [e as auto-intituladas igrejas] e a empresa [e

94

Ver GLOSSÁRIO. O fato de se rever o próprio conceito de "nação", implica a concomitante revisão histórica (normalmente refletindo a "verdade dos vencedores e dominadores") e revisão religiosa (normalmente revelando doutrinas hegemônicas que ferem os próprios fundamentos e verdades das respectivas religiões ou fontes escritas - nomeadamente o judaísmo, o cristianismo e o islamismo) 95


69

famílias], o público e o privado, o individual e o coletivo, surge com força o espaço público comunitário, e as nossas opções se enriquecem 96. Em termos daquela dimensão religiosa : [...] Certo ou errado, o homem moderno colocou seu interesse num destino sem limites, além de si mesmo. E todos nós começamos agora a explorar e conquistar aquele futuro. Esperança num futuro ilimitado: as duas características essenciais de uma religião. (CHARDIN, 1939 p. 160) apud (SILK, 1978 p. 191; grifos meus)

Assim, tendo em mente aquelas "dimensões" bio-físico-química, histórica, econômica, sociológica e religiosa, voltando a Morin (2000 pp. 38-39; grifos meus), deve-se promover a “inteligência geral”, apta a referir-se ao complexo, ao contexto, de modo multidimensional e dentro da concepção global, e não se deve isolar uma parte do todo nem as partes umas das outras. Entretanto, para Carvalho, et al. (2004 p. 287; grifos meus), cada vez mais se consolida, na ciência geográfica e na economia regional, a necessidade de se analisar os fenômenos

97

sócio-econômicos em seu contexto espacial, por meio de

uma visão global e integrada - essa tendência viu-se facilitada e influenciada pelo desenvolvimento da análise de sistemas, o qual permitiu que grande parte daqueles fenômenos pudessem ser expressados, no seu contexto espacial, como conjuntos de elementos e relações, integrados em sistemas. Ora, no desenvolvimento da tecnociência - atual, a NANOtecnologia, e, tendencial, a PICOtecnologia

98

, em que a tecnologia e a ciência, principalmente

pelas tecnologias de informação e de comunicação (TIC's), bem como pelas ciências computacionais e engenharia de computação (hardware/software), "encolheram" o "mundo antrópico real-virtual" e, portanto, permitem que hoje se possa moldar um "mundo antrópico real-virtual ao mesmo tempo finitamente grande e finitamente pequeno, num só espaço-tempo". Esse "molde" pode ser feito por meio de instalações físicas 'comedidas', máquinas, utensílios e equipamentos 'inteligentes' e aplicações informáticas 'sofisticadas', 96

formando

um

todo

"complexo",

dividido

excludente

Na excelente formulação do relatório das Nações Unidas, 'Na prática, tanto o Estado como o mercado são frequentemente dominados pelas mesmas estruturas de poder. Isso sugere uma terceira opção mais pragmática: que o povo deveria controlar tanto o Estado como o mercado, que precisam trabalhar articulados, com as populações recuperando suficiente poder para exercer uma influência mais efetiva sobre ambos'. (DOWBOR, 1996 p. 6; grifos meus) 97 Ver GLOSSÁRIO. 98 Ver APÊNDICE "U": Fatores (unidades SI): Potências e Prefixos-Padrão.

e


70

complementarmente em um hemi-complexo "finitamente grande" e em outro hemicomplexo "finitamente pequeno". 99 Mais especificamente, pode-se tanto encolher um local (ou locais) ou uma região ou nação ou nações ou continentes ou oceanos ou o próprio planeta ou o próprio sistema solar, ou o próprio cosmos, como (re)produzir ou (re)fragmentar qualquer elemento ou processo incubados. Mas há que fazê-lo sempre numa perspectiva topo-antropocêntrica, isto é, uma perspectiva a partir do ser humano complexo e direcionado, quer como indivíduo, quer como sociedade humana (ou homo-antropo sociedade), integrados num ecossistema existente sem e com intervenção antrópica. Assim, as incubadoras tecnológicas são incubadoras complexas (virtuais e digitais). Nelas,

os

empreendedores

complexos

reais

são

devidamente

(re)indentificados, (re)educados e (in)formados, decidem e comunicam, livre e responsavelmente, sobre os seus próprios caminhos e empreendimentos, tudo de forma intuitiva, afetiva, racional, virtual e digital, e de maneira efetiva, eficaz, eficiente e transparente. Por isso, no estado da arte para "incubadoras tecnológicas"

100

, a minha

opção é pelas "incubadoras complexas"! Em detrimento das "incubadoras empresariais" e das " incubadoras sociais", que forçam e alimentam um mundo antrópico, enviesando-o a partir de suas posições, respectivamente, de promoção e reconhecimento da superioridade dos "empreendedores empresariais" e de promoção e reconhecimento de inferioridade dos "empreendedores sociais". Neste ponto, atinge-se o segundo objetivo específico desta monografia!

99

Ver APÊNDICE "V": Incubadora tecnológica: incubadora complexa. Rever APÊNDICE "O": Estado da arte: incubadoras tecnológicas (e minha 2ª opção).

100


71

2.3 METODOLOGIAS DE INCUBAÇÃO O fato importante é que a economia global não existe no ar, enraíza-se em "pólos" concretos [reais]. Por outro lado, muda a composição técnica da produção, com maior peso para serviços. Outro fator importante, reforçase o tecido de cidades médias ou grandes, que assumem boa parte do papel de centro de bacia econômica, mudando o contexto nacional de reprodução econômica das metrópoles [multicentralização]. Assim as metrópoles passam a desempenhar um novo papel, devendo redefinir os seus espaços.(DOWBOR, 1996 p. 4; grifos meus)

Quanto ao "enraizamento" real e à "redefinição dos espaços" atuais, pelo que se viu aqui no estado da arte para empreendedores empresariais, a falta de orientação e capacitação para materializar os objetivos na forma de uma empresa é a primeira dificuldade dos futuros empresários (no ambiente empresarial) que legitima a importância das incubadoras. Além disso, os empreendedores sociais podem ser representados por núcleos de pesquisa e empresas incubadoras (no ambiente sócio-empresarial). Porém, optei firme e irrevogavelmente pelo "empreendedor complexo" a quem - para melhor fundamentar a minha proposta exarada na parte II desta monografia-, acrescentarei

alguns

pontos

"retirados'

daqueles

outros

dois

tipos

de

empreendedores humanos. Dada essa importância das incubadoras, em geral, e uma vez que "a economia global não existe no ar" e há necessidade de "multicentralização" (ou rede de centros locais e regionais), no estado da arte para incubadoras empresariais, cada uma destas incubadoras integradas por redes tecnológicas temáticas de ponta, mesmo sendo, financeiramente, um "negócio inviável", é um mecanismo, em forma de organização complexa, numa estrutura física com espaços físicos individualizados e espaços físicos para uso compartilhado, capacitação, formação e

treinamento de empresários empreendedores, nos principais

aspectos gerenciais

101

, oferece assessoramento

102

e permite o acesso a

laboratórios e bibliotecas 103.

101

Gestão empresarial, gestão da inovação tecnológica, comercialização de produtos e serviços no mercado doméstico e externo, contabilidade, marketing, assistência jurídica, captação de recursos, contratos com financiadores, gestão da inovação tecnológica, engenharia de produção e propriedade intelectual. 102 Gerencial, jurídico, administrativo, de comunicação e tecnológico. 103 De universidades e instituições que desenvolvam atividades tecnológicas.


72

Além disso, no estado da arte para incubadoras sociais, cada uma destas incubadoras integradas por redes de tecnologia e solidariedade sociais primárias, mesmo sendo também um "negócio inviável", financeira e em forma de cooperativa, tem a sua atividade relacionada com "grupos populares", aos quais a "democratização

dos

saberes"

estende,

socializa

e

transfere

recursos

intelectuais e meios técnicos - revertendo os esquemas das trajetórias clássicas de incubação voltadas para as empresas de base tecnológica (as já referidas "incubadoras empresariais") e contribuindo para ordenar o quadro confuso da disputa sobre os rumos que devem tomar as iniciativas dispersas de capacitação para o trabalho, até agora realizadas de forma pouco sistemática e menos consistente. Por isso, optei pela "incubadora complexa", a um tempo "virtual e digital", à qual, para melhor fundamentar a minha proposta exarada na parte II desta monografia, acrescentarei alguns pontos "retirados' daqueles outros dois tipos de incubadoras tecnológicas. Destarte, neste subcapítulo

104

esforcei-me ainda para entender estes dois

tipos de incubação "tecnológica" mais divulgados, ambos voltados para o "mercado": incubação de empresas (desenvolvendo uma "nata empreendedora") ou incubação de cooperativas (forçando à "coletivização empreendedora"). E, dada a "forma complexa" das incubadoras tecnológicas (principalmente as "instaladas" em universidades), evidenciei este terceiro tipo, ainda como novidade deduzida aqui por mim: a

incubação complexa, ou seja, o caminho (com

metodologia, métodos e modelos complexos) de integração sistêmica cosmotopo-geo-(a)bio-antropo, imprescindível à construção de uma outra sociedade efetivamente humana, ética, democrática e responsável.

2.3.1 Incubação de Empresas [...] o processo de incubação consiste em fornecer inputs para as empresas incubadas para sua maturação, alcançando como output empresas graduadas de sucesso, que gerarão riqueza e inovação. Os inputs seriam ajuda na obtenção de financiamentos, recursos para auxiliar na gestão da empresa incubada, serviços de marketing, entre outros. O processo de transformação consiste na maturação das empresas incubadas. E os outputs são empresas aptas a lidar com o mercado. (LALKAKA, 2003) apud (BERNABÉ, et al., 2010 p. 3; grifos meus),

104

Ver APÊNDICE "W": Estado da arte: metodologias de incubação (e minha 3ª opção).


73

Segundo Zablocki (2007 pp. 1305-1312; grifos meus), esse processo de incubação envolve estas cinco etapas: 1ª) mobilizar um núcleo de pessoas comprometidas com o processo de incubação; 2ª) trabalho preliminar (estudo de viabilidade do processo de incubação, edificação de suporte, identificar e sistematizar stakeholders - partes interessadas -, identificar e sistematizar possíveis nichos de atuação); 3ª) determinar a estrutura básica da incubadora; 4ª) definir o conjunto de serviços a prestar pela incubadora; e 5ª) elaborar plano estratégico (integrador, coerente e multifásico). Enquanto isso, para Dornelas (2002 p. 21; grifos meus), um [sub]processo de seleção [como parte desse processo de incubação] deve servir para avaliar, recomendar e selecionar as melhores empresas para a incubadora, pois não é porque uma incubadora não tem fins lucrativos e é destinada a amparar negócios em estágio inicial que deve agir como uma entidade filantrópica. E, segundo a ReINC (2001) apud Ribeiro, et al.(2008 p. 81; grifos meus), deve-se perseguir um melhor desempenho dentro dos circuitos críticos

105

,

uma vez que estes são cruciais para a obtenção de boas performances em relação às metas almejadas. Entretanto, para Ribeiro, et al. (2008 p. 74; grifos meus), esse processo de incubação de empresas resulta no desenvolvimento econômico local e regional pela nacionalização de tecnologia e geração de emprego e renda. Adicionalmente, também para Ribeiro, et al. (2008 p. 74; grifos meus), os programas tecnológicos enfatizam que a incubação de empresas tem por objetivo promover o desenvolvimento científico, tecnológico e social, através da transferência de conhecimento e tecnologia da sua principal fonte de geração – a universidade – para o setor produtivo, integrando o setor privado, o setor público e as universidades na forma de empreendimentos. Segue um exemplo de metodologia de incubação de empresas: o modelo de gestão para a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFF (IEBTUFF). 106

105

Esses circuitos críticos são virtuosos e entendam-se como interconexões (ou interfaces) específicas, de indicadores e processos, que são as de maior alavancagem (melhor relação investimento/custo e resultados desejados) em cada caso. (RIBEIRO, et al., 2008 p. 82) 106 Ver APÊNDICE "X": Incubação Empresarial: exemplo (IEBTUFF).


74

2.3.1.1 Modelo de gestão da Incubadora de empresas da UFF (Niterói) Segundo Ribeiro, et al.(2008 p. 78), o modelo de gestão para a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFF (IEBTUFF) foi construído em diferentes fases e etapas, através de parcerias, principalmente com a Rede de Incubadoras, Pólos e Parques Tecnológicos do Rio de Janeiro (ReINC), tendo, durante os anos de 2000 e 2001, a IEBTUFF, juntamente com mais sete incubadoras

107

, participado do

primeiro projeto de “Modelo de Gestão para Incubadora de Empresas: uma estrutura de indicadores de desempenho” (proposto pela ReINC e implementado pelas incubadoras vinculadas à rede). Conforme a ReINC (2001) apud Ribeiro, et al.(2008 p. 78), as premissas desse 1º projeto foram: a busca contínua da excelência; a utilização da metodologia Balanced Scorecard (BSC) como ferramenta de apoio à decisão e ao aprendizado; processos focados no cliente e em conformidade com o padrão ISO 9000; avaliação do desempenho, baseada nos critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ); e o uso intensivo de tecnologia da informação. Também para Ribeiro, et al.(2008 pp. 78, 82; grifos meus), no primeiro trimestre de 2004, a IEBTUFF, numa parceria com a ReINC, a REDETEC e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e apoio financeiro do SEBRAE-RJ) aderiu ao segundo Projeto “Modelo de Gestão para Incubadoras de Empresas do Rio de Janeiro: Gestão por projetos, mapeamento de processos de gestão e medição de indicadores de desempenho” - também proposto pela ReINC - cujo objetivo foi estabelecer um MODELO DE GESTÃO para as incubadoras associadas à ReINC - suportado por ferramentas tecnológicas que facilitassem o processo de gestão pelas suas equipes gerenciais - configurado nestes três pilares básicos: gestão por projetos; mapeamento de processos de gestão; e medição de indicadores de desempenho 108.

107

Oito incubadoras tecnológicas vinculadas a Institutos de Pesquisa (28,5%) e a Universidades públicas e privadas ( em torno de 71,4%): 1) Incubadora Tecnológica de Empresas da COPPE/UFRJ; 2) Incubadora Tecnológica da PUC - Rio; 3) Incubadora de Empresas do Instituto Politécnico da UERJ; 4) CEFET Rio (Atual IFF Rio); 5) Incubadora de Empresas do INT; 6) Incubadora de Empresas do INMETRO; e 7) Incubadora do Núcleo Serrasoft. (RIBEIRO, et al., 2008 p. 84) 108 As atividades realizadas geram indicadores de desempenho que traduzem a eficácia, efetividade e eficiência de gestão de todo o sistema. (RIBEIRO, et al., 2008 p. 82)


75

Ainda para Ribeiro, et al.(2008 p. 81): a metodologia BSC no 1º projeto (2001-2002)

109

, era recente na gestão de processos e sua utilização na gestão de

incubadoras tinha um caráter pioneiro; e a escolha dessa metodologia, em detrimento de outras existentes, residiu no fato de ser o BSC uma metodologia flexível e adaptável à realidade de diferentes organizações. Continuando com Ribeiro, et al.(2008 p. 83), ao mesmo tempo daquele 2º projeto da IEBTUFF, um dos primeiros trabalhos elaborados foi adaptar uma ferramenta

110

e montar o Diagrama de Sistema da Incubadora

111

, baseado no seu

Plano de Negócios. Seguindo ainda com Ribeiro, et al.(2008 p. 85; grifos meus), devido à abrangência e amplitude da missão, visão e dos objetivos estratégicos da IEBTUFF, aliada à inexperiência da sua equipe com a metodologia e as ferramentas, o modelo de gestão da IEBTUFF foi sendo construído de forma simples, mas não sistêmica - apesar dos esforços empreendidos -, pois, nesse período, não havia recursos para pagar consultores e/ou especialistas que pudessem coordenar esta implantação na incubadora e desenvolver o sistema. A meu ver, esse modelo para gerir a incubação de melhores empresas tenta desenvolver e maturar uma "nata empreendedora" para competir nos "mercados" local, regional e global.

2.3.2 Incubação Social ou Incubação de Cooperativas de "Pobres" As inovações tecnológicas são muito variadas, mas, uma vez aperfeiçoadas, tendem a ser padronizadas e patenteadas. Inovações sociais, como as que compõem a economia solidária, obviamente não podem ser patenteadas. Elas são como o software livre: seu código é aberto e os usuários podem modificá-las à vontade. Por isso, cada cooperativa apresenta peculiaridades e cada incubação tem características próprias, que desafiam qualquer tentativa de padronização. Cada incubação é um processo interativo entre dois agrupamentos: os trabalhadores que buscam a sua maneira de praticar a autogestão e os incubadores, geralmente estudantes universitários, que procuram ajudar, mas não podem deixar de apreender. (BOCAYUVA CUNHA, et al., 2007b p. 6; grifos meus)

109

Ver ANEXO "F": Estrutura BSC p/ IEBTUFF (Esq) e suas Incubadas (Dir). (NEVES, 2004) apud (RIBEIRO, et al., 2008 p. 82) 111 Ver ANEXO "G": Sistema de Incubação da UFF (IEBTUFF). 110


76

Para Bocayuva Cunha (2009 p. 16; grifos meus)

112

, o conceito de incubação

vem sendo desenvolvido por meio do debate com a Rede de Incubadoras Tecnológicas das universidades e deve levar em conta o acúmulo obtido pelo referencial metodológico da ITCP/COPPE [UFRJ]. Acrescenta Bocayuva Cunha, et al.(2009 p. 28; grifos meus) que a metodologia de incubação foi reconhecida como uma tecnologia social e sua reaplicação em escala incentivada através da Rede de Tecnologia Social (RTS) - que lançou o Edital em 2005 com esta definição: ...a incubação e apoio a empreendimentos solidários [ITES] é uma metodologia de ensino, aprendizagem e transferência de tecnologia de gestão para a criação de empreendimentos, valorizando a autogestão e a inclusão social. O processo envolve a dimensão do letramento e acesso ao conhecimento e tecnologia.

Para além disso, também para Bocayuva Cunha, et al. (2007b p. 39; grifos meus), os referenciais teóricos da educação popular

113

orientam os

procedimentos de assessorias e formações - enquanto ações políticopedagógicas -,

em que o diálogo é o elemento central no processo de

interação entre saberes e práticas cotidianas de trabalho e vivência dos grupos incubados, estabelecendo nexos entre ação-reflexão-ação. Um percentual relevante de incubadoras adota como procedimento de metodologia - que pode compreender diversas etapas - estas ações: diagnóstico participativo; formação em cooperativismo e em economia solidária; planejamento participativo; elaboração de plano de negócios; e assessorias (contábil, jurídica, econômica, informática e outras). Para (SANTOS, et al., 2004 p. 5; grifos meus), há necessidade de potencializar um processo de sensibilização da comunidade acadêmica em relação à economia solidária que precede a implementação, propriamente dita, da incubadora. Para tanto pensou-se em três momentos distintos e relacionados: 1º) constituição do núcleo interdisciplinar (professores e alunos) que responderá pela ITEES e que será responsável pelo planejamento final e metodologia da mesma; 2º) lançamento e divulgação da ITEES, que implica a informação e qualificação para os acadêmicos interessados em se inserirem no processo, bem como na socialização

112

Notas sobre os bloqueios do cooperativismo popular e novos esforços de aperfeiçoamento da ação da Incubadora (Nota 2). 113 Tendo por base, sobretudo, os conceitos formulados por Paulo Freire (2001) apud (BOCAYUVA CUNHA, et al., 2007b p. 39).


77

do projeto com a sociedade; e 3º) Implementação da incubadora, que compreenderá na seleção dos grupos incubados, formação das equipes de incubagem e execução da metodologia prevista pelo núcleo interdisciplinar. Segue um exemplo de metodologia de incubação de cooperativas: a metodologia e o modelo de gestão para a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares da UFRJ (COPPE/ITCP). 114 2.3.2.1 Metodologia e modelo de incubação da UFRJ para cooperativas As metodologias de incubação (das várias incubadoras) não são uniformes, e respeitam a diversidade das realidades locais, das condições institucionais e dos olhares teórico-científicos dos membros de cada programa. (ITCPS, sd p. passim; grifos meus)

Segundo informações obtidas diretamente por mim do site da ITCP, (COPPE, 2010 p. passim; grifos meus), ao desenvolver a primeira metodologia de incubação voltada para empreendimentos formados por trabalhadores oriundos de setores considerados socialmente vulneráveis e desfavorecidos dentro da estrutura social dominante, a ITCP tinha como desafio planejar e implementar ações que promovessem, ao mesmo tempo, o crescimento de uma cooperativa como empreendimento econômico e a emancipação política e social dos seus associados. Conforme Bocayuva Cunha (2009 p. 9), a metodologia de incubação da UFRJ para

cooperativas

populares

segue

estes

seis

passos:

1)

formação

e

aperfeiçoamento contínuo da equipe interdisciplinar da Incubadora (com qualificação para atuação social e técnico-científica, incluídas as exigências pontuais no plano jurídico e na atuação junto aos mercados de trabalho e na produção de bens e serviços); 2) identificação das demandas comunitárias para a formação de cooperativas populares; 3) análise de viabilidade econômica das iniciativas e empreendimentos (a partir das potencialidades presentes na comunidade, combinando capital social e conhecimentos específicos); 4) aperfeiçoamento, passo a passo, do cooperativismo (desenvolvimento do projeto da empresa cooperativa voltada para o mercado, elaboração de estatutos e regimento interno, constituição de fundo, realização de assembléias, processo associativo, construção da direção, organização e construção de infra-estrutura e fundação/legalização); 5) pesquisa e

114

Ver APÊNDICE "Y": Incubação Social: exemplo (COPPE/ITCP/UFRJ).


78

prospecção econômica para a atuação das cooperativas; 6) treinamento técnico da mão-de-obra para as atividades requeridas; 7) organização jurídica, contábil e administrativa das cooperativas; 8) acompanhamento e assistência técnicoadministrativa (para os projetos e atividades desenvolvidas pelas cooperativas populares). 115 Voltando ao site da UFRJ/COPPE/ITCP, (COPPE, 2010 p. passim; grifos meus), essa metodologia de incubação da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) foi pensada por meio de dois tipos de racionalidade - que precisam estar articulados nas atividades realizadas junto a cooperativas populares e que definem as duas principais vertentes do trabalho de incubação - ou eixos de áreas específicas de ação da incubação: I) viabilidade cooperativa em que, neste eixo, busca-se desenvolver atividades que visam ao desenvolvimento da cooperativa como organização social e política, tendo como diretrizes de trabalho os princípios do cooperativismo popular; II) viabilidade econômica, em que, neste eixo, a cooperativa popular é, a um só tempo, uma organização social e também um empreendimento econômico e, como tal, tem por objetivo viabilizar a realização do trabalho de seus membros de forma sustentável e valorizada na sociedade. Continuando conectado ao site da UFRJ/COPPE (idem), estes são os tempos do processo de incubação, nos quais as atividades desenvolvidas pela ITCP junto aos grupos, ao longo dos três anos e meio previstos para conclusão do processo de incubação na metodologia da ITCP, podem ser compreendidos, ou quatro grandes fases: FASE 0, seleção e sensibilização (os primeiros passos do processo de incubação são difundir a proposta de ação da incubadora, selecionar os grupos que serão incubados e sensibilizá-los a respeito do processo de incubação); FASE I, construindo o projeto ou "sonho cooperativo" (o principal objetivo desta fase é que os grupos recém-selecionados possam construir seu Projeto Cooperativo, visualizando suas metas e os meios para alcançá-las, discutindo e incorporando a necessidade de ações específicas e a forma de monitorar e avaliar seu desenvolvimento como organização social e empreendimento econômico); FASE II, desenvolvimento do projeto cooperativo (execução, avaliação e eventual correção do projeto cooperativo, respeitando as metas e os prazos planejados); 115

Eu escrevi 6 passos. Aqui, para melhor explicitação, o "passo 5" foi desmembrado em 5, 6 e 7; e o "passo 6" virou 8.


79

FASE III, expansão do projeto cooperativo

(como sinal de incubação bem

sucedida, a ITCP considera o fato de poder desenvolver uma fase onde a partir do seu projeto cooperativo o grupo consiga a expansão dos princípios cooperativos e das ações econômicas do empreendimento a um entorno social de maior escala); FASE IV, graduação e autonomia da cooperativa (nesta FASE FINAL, deve se aplicar o conhecimento acumulado durante todo o processo de incubação, corrigindo eventuais dificuldades e desenvolvendo ferramentas para a posterior trajetória da cooperativa (plano de negócios tri-anual, manual de gestão da cooperativa, mapa de parceiros) - trata-se também de avaliar se a cooperativa está em condições de "andar com suas próprias pernas" e, portanto, sair graduada do processo de incubação. Há um Sistema Integrado de Gestão (SIG)

116

que se aplica à incubadora e

ao seu processo de incubação, e é composto por dois sistemas integrados: o Sistema de Gestão de Cooperativas (SIG-COOP) que visa dar suporte para a gestão de cooperativas populares no que se refere, entre outros aspectos, à administração, à contabilidade, aos recursos humanos, aos estudos de viabilidade econômica, aos planos de negócios, ao aocontrole de assembleias (um dos objetivos do módulo é democratizar o acesso à informação, por meio de uma base de dados simples, para todos os membros da cooperativa); e o Sistema de Gestão da Incubadora (SIG-ITCP), destinado a gestão dos projetos e convênios firmados pela incubadora, provendo para cada projeto seu plano de trabalho, gestão de recursos e resultados esperados. Este, por sua vez, é composto por dois módulos : o Sistema de Gestão da Incubação (SIG-INC), como área de atividade que visa a sistematização do plano de trabalho da equipe de Incubação (reunindo o planejamento de todas as atividades, sua execução, recursos necessários e resultados esperados); e o Sistema de Gestão de Indicadores (SIG-IND) para monitoramento e avaliação dos empreendimentos e do processo de incubação (permite o monitoramento das atividades e resultados, fornecendo dados para a avaliação do trabalho realizado e para a elaboração de estratégias no enfrentamento da realidade encontrada).

116

Disponível em: http://www.cooperativismopopular.ufrj.br/sistema_cooperativa.php. Acesso em 23/ago/2010.


80

A meu ver, essa metodologia e modelo de incubação de melhores cooperativas (de pobres), além de forçar uma "forma de organização em cooperativa", desenvolve e matura uma "mediocridade empreendedora" para entrar nos "mercados" local, regional e global, mediante um "comércio justo".

2.3.3 Incubação Complexa Muitas vezes, supõe-se que os fatos são conhecidos quando na verdade não o são, pelo que o enquadramento exige que o formulador do modelo selecione ou isole do ambiente total os aspectos da realidade que são relevantes para cada situação. (MOORE, et al., 2005 p. 36; grifos meus)

Adicionalmente, para que ocorra uma convergência técnico-científica, esse formulador deve considerar que, conforme Palavizini (2006 p. 130) apud SandesSobral (2008 p. 95; grifos meus), uma dimensão [de desenvolvimento local ou regional ou territorial ou global] identifica-se caracterizando-a de forma a reconhecer os seus pares de contraditório ou seus elementos que estão em tensão ou conflito e, a partir desse reconhecimento, propor-se um terceiro fator (chamado de fator T) que está em outra dimensão (e que emerge da relação entre aqueles pares de contraditório) oferecendo um caminho de mediação e relação entre essas duas dimensões. Contudo, um "modelo de construção de dimensões complexas do ambiente", segundo Silva

117

(2002) apud Sandes-Sobral (2008 p. 98; grifos meus), apresenta

as várias teorias modernas sobre as diferentes lógicas que compõem o raciocínio complexo. Segundo Sandes-Sobral (2008 p. 98; grifos meus), este é um raciocínio 118

dialógico, difuso e estratégico, considerando-se a linha do tempo dada pelo

passado, presente e futuro (enquanto dimensões da realidade), e cada um com sua lógica de acontecimentos. Ora, a ordem natural [e "responsabilidade"] - nessa complexidade de realidade, de ambientes e de dimensões -, parafraseando Cruz (2004 pp. 2-4; grifos meus), não é captada [ou é desprezada, pelo uso complementar excludente ou por excludências que se complementam] por: estudos sobre espaços sub-regionais apoiados em indicadores econômicos, mais ou menos amplos, com maior ou menor inclusão de dados sociais, geralmente agregados, para atender ao objetivo de 117

No seu artigo sobre 'Complexidade e Ambiente: uma perspectiva metodológica para a construção de dimensões complexas do ambiente'. (SILVA, 2002) apud (SANDES-SOBRAL, 2008 p. 98) 118 Ver GLOSSÁRIO.


81

dimensionar o contraste entre as diversas manchas do território; análise sociológica

que

incorpora

as

singularidades,

as

particularidades

e

os

“imponderáveis”, para tentar recuperar, de forma articulada, o maior número de níveis e dimensões possíveis duma realidade local, ou microrregional, por acreditar que a caracterização quantitativa, quando reificada, homogeneíza e naturaliza esses espaços, assim como reifica e naturaliza o desenvolvimento como entidade e sujeito de processos. E, continuando com Cruz (idem), essa ordem natural não é captada [ou é desprezada] porque tanto dados quantitativos como dados qualitativos são imagens de sínteses e de privilégios defendidos 'a priori' pelo conhecimento científico que fundará a estratégia de desenvolvimento territorial [dentro desta, o desenvolvimento local e regional] pela qual convergirão todas as demais ciências [e tecnologias]. Nessa "convergência estratégica", de acordo com Plonski (1995) apud Ribeiro e Andrade (2008 p. 72; grifos meus), a interação universidade – setor produtivo [e governo] é um relacionamento representado graficamente por meio de um triângulo, com o governo ocupando o vértice superior enquanto a estrutura produtiva e a infra-estrutura científico-tecnológica ocupam os dois vértices da base. Para ele, Plonski, neste triângulo, ocorrem três tipos de nexos: intra-relações (entre os componentes de cada vértice), inter-relações (entre pares de vértices) e extra-relações (entre uma sociedade e o exterior) 119. E, enquanto "estratégia de desenvolvimento", para Sedas Nunes (1964 p. 462) apud Lopes (2006 p. 3; grifos meus), "uma visão deslumbrante de 'desenvolvimento' em 1964" era esta: [...] necessidade de baixar do globalismo nivelador às realidades regionais e locais; ampliar o âmbito das análises para além dos limites estreitos de um ponto de vista parcial; no estudo dos fatos e na determinação dos problemas, fazer convergir diferentes ópticas de

119

"Onde as inter-relações se afiguram como as mais interessantes de serem exploradas, pois essas relações constituem a base do triângulo e são as mais difíceis de estabelecer." (PLONSKI, 1995) apud (RIBEIRO, et al., 2008 p. 72)


82

investigação; aceitar a "revelação" ou incômodas.

120

das situações e condições perigosas

Aliás, para Lopes (2006 p. 5; grifos meus), com efeito, ninguém tem tido coragem para negar no discurso que o desenvolvimento é para as pessoas e é para as pessoas onde elas estão

121

, porque não é legítimo que sejam sempre e

só as pessoas a deslocarem-se para procurar o desenvolvimento que lhes não chega. Enquanto isso, para um efetivo desenvolvimento regional, Oliveira (2002 p. 132) apud Boisier

122

(1996:35) apud Malara (2006 p. 72; grifos meus) aponta estes

cinco atributos: 1º) crescente processo de autonomia regional de decisão; 2º) crescente capacidade regional para apropriar-se do excedente econômico ali gerado (a fim de revertê-lo na própria região); 3º) crescente movimento de inclusão social (o que implica uma melhoria na repartição da renda regional e uma permanente possibilidade de participação da população

nas decisões de

competência da região); 4º) crescente processo de conscientização e mobilização social em torno da proteção ambiental; e 5º) crescente auto-percepção coletiva de ‘pertença’ regional. Porém, esse possível tipo de desenvolvimento

(regional) deve ser

complementado por um processo sustentável que, segundo a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da Organização das Nações Unidas (ONU), atende às necessidades presentes sem comprometer a possibilidade de que as gerações futuras satisfaçam as suas próprias necessidades (BRUNTLAND, 1987). Imbricado no desenvolvimento regional, segundo Romeu Neto (2004 p. 333; grifos meus) emerge uma nova filosofia de desenvolvimento local

123

com uma

visão integrada e compatível com o meio e com as necessidades sociais e

120

"Procurar mesmo, decididamente, essa revelação e querer que ela se torne debate esclarecedor e candente. Talvez dela se diga que não é menos ideológica do que as outras. Mas não haverá mal em que o seja, se é de uma visão clara, corajosa e franca dos fatos que se quer partir, e se é a uma dignificação progressiva da vida humana, em cada homem e em todo ele, que se quer chegar." (SEDAS NUNES, 1964 p. 462) apud (LOPES, 2006 p. 3) 121 Daí a sua tradução por "acesso", que tem de considerar-se na dimensão financeira (acesso econômico-financeiro) e na dimensão física (distância a percorrer para chegar aos equipamentos que disponibilizam os bens ou serviços) 122 BOISIER não consta de notas de rodapé nem das referências bibliográficas de Malara (2006). 123 "A denominação usual para desenvolvimento local (DEL- Desenvolvimento Econômico Local) passa a ser (DLIS- Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável). (NETO, 2004 p. 334)


83

econômicas, considerando os níveis local e global, a curto e longo prazos. Isso, objetivando a criação de empresas, emprego, bem-estar social e qualidade de vida, aliada ao desafio de encontrar sustentabilidade no crescimento [numa abordagem transdisciplinar]. Para Nicolescu (1999 p. 127) apud Sandes-Sobral (2008 p. 95; grifos meus), a abordagem transdisciplinar: considera holismo e reducionismo como dois aspectos de um único e mesmo conhecimento da realidade (portanto, 'não opõe' aqueles dois aspectos); integra o local no global e o global no local, porquanto agindo sobre o local modifica-se o global e agindo sobre o global modifica-se o local; e, dessa forma, holismo e reducionismo, global e local são dois aspectos de um único e mesmo mundo multidimensional e multi-referencial - o mundo da pluralidade complexa e da unidade aberta. Nesse mundo, segundo artigo do professor Arthur Soffiati (grifos meus) sobre "Conflitos sociais na Lagoa Feia do Itabapoana", divulgado em aula da disciplina "Políticas Públicas de Meio Ambiente" (do curso a que se refere esta monografia), "um ecossistema nativo é a integração local de três grandes conjuntos articulados - Talassosfera

124

, Epinosfera

125

e Limnosfera

126

- e pode ser

constituída por uma vasta zona de várzea ou ripária 127". No entanto, os locais atuais têm propriedades topológicas herdadas e a sua integração foi feita por fronteiras e culturas herdadas de processos humanos

128

de ódio, ordem e progresso descontrolados por antropodomínios

de pseudoliberdade, externos e internos - o que levou ao uso ‘ineficiente’, ‘ineficaz’ e ‘não-efetivo’ daquelas propriedades. Visando a (re)conhecer ou a recuperar essas propriedades topológicas herdadas, desta feita fundadas no princípio do amor e tendo como base a ordem, para então poder obter o progresso

129

, voltando a Romeu Neto (2004 p. 344; grifos

meus), "faz-se necessário o desenvolvimento de um projeto em conjunto com os

124

Ver GLOSSÁRIO. Idem. 126 Idem. 127 Idem. 128 Segundo Latouche (1996 p. 63), de aculturação ou desculturação e etnocídio. 129 Tríade do positivismo do francês Auguste Comte (o "fundador do positivismo"), transposta para o projeto da atual bandeira do Brasil(MENDES, 1889) - e que virou apenas a parelha "ordem e progresso", hoje visível nessa bandeira, retirando desse projeto a palavra essencial e o princípio fundamental representado pela palavra "amor". 125


84

atores sociais de um determinado território, partindo-se de uma situação concreta de necessidades e demandas econômicas detectadas e formuladas com a participação dos referidos atores". Para melhor perceber a metodologia que eu designo aqui de "incubação complexa", seguem três tipos de modelo: estratégico, ambiental e gerencial. 2.3.3.1 Modelo estratégico O planejamento estratégico humano deve usar um raciocínio complexo, balanceando os três tipos de raciocínio a seguir ... No raciocínio dialógico, segundo Silva (2002) apud SANDES-SOBRAL (2008 p. 99; grifos meus), distingue-se [não só] entre o importante (e priorizável) e o urgente (operacional), [mas também] um fundamento ético capaz de relacionar tanto o importante com o fundamental (não sendo este passível de priorização, descarte, redução ou indiferença), quanto o urgente com o emergente (como exemplo disso, as pessoas e a natureza são fundamentais, enquanto que a fome e a violência são emergências). No raciocínio difuso, também para Silva (2002) apud SANDES-SOBRAL (2008 p. 99; grifos meus), explica-se que os fenômenos difusos são realidades em estado de não-equilíbrio, incertas e ambíguas - para as quais as variáveis numéricas binárias não são suficientes - que são trabalhados através de variáveis linguísticas (do tipo forte-fraco, alto-baixo, muito-pouco). No raciocínio estratégico, ainda para Silva (2002 p. 13) apud SANDESSOBRAL (2008 p. 98; grifos meus), argumenta-se que as estratégias surgem por um diálogo entre as percepções intuitivas sobre as diferentes dimensões de realidade vivenciadas pelo observador (não por um diálogo entre lógicas racionais distintas) - é uma dialógica intuitiva, não é uma dialógica racional em que: [...] a idéia de substantividade do outro não faz parte da dialógica estratégica. Em todos os momentos do raciocínio estratégico, a 'episteme' determinante dos circuitos neurológicos é a instrumentalidade do outro [...] a pessoa, o mercado ou a natureza. (SILVA, 2002 p. 12) apud SANDES-SOBRAL (2008 p. 99; grifos meus)

Todavia, prosseguindo com Silva (2002 p. 13) apud SANDES-SOBRAL (2008 p. 98; grifos meus), ele diz que a comunicação entre a lógica unicista e agregadora do intuitivo e a lógica disjuntiva e esquartejadora do racional inauguram uma nova dialógica no processo de planejamento estratégico enquanto a primeira se alimenta do sagrado do participante ou da organização, a


85

segunda está baseada no diagnóstico estratégico, em que o futuro é, basicamente, uma extensão do presente com dados do passado. 2.3.3.2 Modelo ambiental Para Meadows (1998) apud GAMA (2010 pp. 30-32; grifos meus), um modelo 130

conceptual da sustentabilidade

(Pirâmide de Meadows) que, bastante

[topo]antropocêntrico, relaciona 'bem-estar' [humano] e 'recursos naturais' [incluindo o próprio ser-humano], mediante a interposição de três tipos de 'capital': humano, social e construído. Com esse modelo, pretende-se gerir a interação entre Ser humano e Mundo - constituindo uma representação da realidade para atingir o desenvolvimento (a realização pessoal no topo da pirâmide) de uma forma sustentável (em harmonia com a envolvente natural, que se encontra na base da pirâmide). 2.3.3.3 Modelos gerenciais As abordagens integrativas foram também importantes iniciativas para a superação de, pelo menos, quatro limitações presentes nos modelos gerenciais clássicos de orientação mais mecanicista: limites dos ideais racionais; limites da eficiência dos modelos burocráticos; limites das autonomias organizacionais e limites dos recursos naturais. Ao terem promovido uma ruptura com as visões mais “cientificas” ou “racionais” de gestão, essas novas abordagens constituíram o pilar das orientações mais modernas do planejamento e da gestão estratégica, onde a operação e a experiência do dia-a-dia produzem relevantes orientações estratégicas para nossas organizações. (MINTZBERG, et al., 2000) apud (MALARA, 2006 p. 36; grifos meus)

Segundo Malara (2006 pp. 36,38-39; grifos meus), um dos novos modelos de gestão é a gestão empreendedora: extremamente receptiva à inovação e mudança (vendo, nesta, uma oportunidade ao invés de uma ameaça); busca de parceria com outras empresas

131

; contrapõe-se ao estilo japonês, implantando

horários flexíveis; e desenvolvimento de um clima organizacional favorável (através de políticas transformadoras de recurso humanos e do endomarketing).

130

Ver ANEXO "H": Modelo conceptual da sustentabilidade - Pirâmide de Meadows. As formas de parcerias mais comuns são: aliança estratégica (duas ou mais empresas juntam esforços para competir no mesmo mercado); terceirização (transferência de atividades não essenciais ao negócio de uma empresa para outra, através de atividades não essenciais ao negócio de uma empresa para outra, através de contrato); “joint-venture” (investimento de risco compartilhado entre duas ou mais empresas); rede horizontal de empresas do mesmo setor, concorrentes entre si, compartilhando compras conjuntas de matérias-primas ou formando consórcios de exportação, por exemplo: rede vertical de empresas, formada por empresas que inter-complementam suas atividades na mesma cadeia produtiva. (MALARA, 2006 p. 38) 131


86

Uma de suas principais características é a estrutura da empresa baseada em Unidades de Negócios (UEN), em que cada Unidade visa atender um mercado específico, buscando resultados para a empresa - que se torna assim uma “Federação” de pequenas empresas autônomas. Também segundo Malara (2006 p. 39; grifos meus), outro dos novos modelos de gestão é a gestão holística

132

, um modelo emergente de administração, ainda

pouco aplicado pelas empresas e que está ainda em fase embrionária (um modelo para o futuro) em que foram criadas células de produção, onde os funcionários produzem e se auto-gerenciam. As suas principais características são: 1) a dispensa de autoridade; 2) o alto nível de comunicação lateral; 3) rodízio de funções com visão holística, buscando a multifuncionalidade; e 2) o comprometimento individual. Ainda segundo Malara (idem), um outro dos novos modelos de gestão é a corporação virtual

133

, baseada na filosofia da “empresa-rede”, pela qual nenhuma

empresa conseguirá sobreviver num mercado altamente competitivo se a mesma permanecer isolada. As suas principais características são: a automação de serviços administrativos; inovação em produtos e serviços; e estilo participativo de gestão. Subsecutivamente, quer o "modelo de gestão" da Incubadora de empresas da UFF (Niterói), quer

a "metodologia e modelo de incubação" da Incubadora

tecnológica de cooperativas populares (UFRJ), "protegem", respectivamente, start up's

134

, individuais ou coletivas, enquanto as "orientam" e "fortalecem" apontando

para uma alegada integração em "mercados competitivos". E suas abordagens apresentam estas limitações (presentes nos "modelos gerenciais clássicos" de orientação mais mecanicista): limites dos ideais racionais; limites da eficiência dos modelos burocráticos; limites das autonomias organizacionais; e limites dos recursos naturais. Enquanto isso, aquilo a que eu chamo aqui de "incubação complexa": usa o "raciocínio complexo" (raciocínio dialógico, raciocínio difuso e raciocínio estratégico); 132

A filosofia básica é a visão da empresa como um todo (“holos”), ou seja, as pessoas que trabalham na empresa, independente da sua tarefa ou unidade de trabalho, passam a ver a empresa como um todo, no seu contexto interno e externo. (MALARA, 2006 p. 39) 133 O principal exemplo desse tipo de Gestão são os bancos virtuais. (MALARA, 2006 p. 39) 134 Empresas nascentes de vários tipos que, no caso de alojadas nas universidades brasileiras, são de base tecnológica.


87

e utiliza a comunicação entre a "lógica do intuitivo" (unicista e agregadora, que se alimenta do "sagrado" do participante ou da organização) e a "lógica do racional" (disjuntiva e esquartejadora, em cujo "diagnóstico estratégico" o futuro é, basicamente, uma extensão do presente com dados do passado) - inaugurando uma nova dialógica no processo de planejamento estratégico. 135 Além disso, essa incubação complexa segue um "modelo ambiental sustentabilidade"

de

136

, que relaciona o bem-estar humano e recursos naturais (que

inclui o próprio ser-humano) mediante a interposição de três tipos de capital: humano, social e construído. Com esse modelo, gere-se a interação entre "ser humano"

e

"mundo"

numa

representação

da

realidade

para

atingir

o

desenvolvimento de uma forma sustentável (em harmonia com a envolvente natural). Nesse modelo de sustentabilidade, são feitas "abordagens integrativas" para promover uma ruptura com as visões mais “cientificas” ou “racionais” do planejamento e da gestão estratégica. De tal modo, esse modelo ambiental obedece a uma "gestão holística" (um modelo emergente de administração ainda pouco aplicado e que está ainda em fase embrionária) e cujas principais características são: a dispensa de autoridade; o alto nível de comunicação lateral; rodízio de funções com visão holística, buscando a multifuncionalidade; e o comprometimento individual. Obedece, simultaneamente, a uma "gestão empreendedora" - que é extremamente receptiva à inovação e mudança (vendo, nesta, uma oportunidade ao invés de uma ameaça) -, cujas principais características são: busca de parceria com "outros",

pensando

nesses

"outros";

implantação

de

horários

flexíveis;

desenvolvimento de um clima organizacional favorável (através de políticas transformadoras de recursos humanos e do endomarketing); estrutura dos empreendimentos baseada em "unidades de atividades" (em que cada "unidade" visa a um objetivo específico e comum) que formam uma “federação” de pequenos empreendimentos autônomos.

135 136

Ver APÊNDICE "Z": Metodologia de Incubação: pensamento complexo. Ver APÊNDICE "AA": Metodologia de Incubação: incubação complexa.


88

Obedece, ainda simultaneamente, a uma "gestão de corporação virtual", que se baseia na filosofia da “sociedade-rede”

137

, cujas principais características são: a

automação de serviços administrativos; inovação em produtos e serviços; e estilo participativo de gestão. Portanto, as metodologias de incubação são processos de incubação complexa (e digital). Destarte, e não apenas como corolário das minhas duas opções anteriores empreendedores complexos em incubadoras complexas -, no estado da arte para "metodologias de incubação"

138

, a minha opção é pelas "incubações complexas"!

Virtuais e digitais! Em detrimento das "incubações empresariais" e das "incubações sociais". Neste ponto, atinge-se o terceiro objetivo específico desta monografia!

137

Filosofia pela qual, numa sociedade altamente exigente, nenhum empreendedor ou empreendimento conseguirá sobreviver se permanecer isolado. 138 Rever APÊNDICE "W": Estado da arte: metodologias de incubação (e minha 3ª opção).


89

3 PARTE II - MINHA PROPOSTA As sociedades domesticam os indivíduos por meio de mitos e idéias, que, por sua vez, domesticam as sociedades e os indivíduos, mas os indivíduos poderiam, reciprocamente, domesticar as idéias, ao mesmo tempo em que poderiam controlar a sociedade que os controla [...] Não nos devemos esquecer jamais de manter nossas idéias em seu papel mediador e impedir que se identifiquem com o real. Devemos reconhecer como dignas de fé apenas as idéias que comportem a idéia de que o real resiste à idéia. Esta é uma tarefa indispensável na luta contra a ilusão [...] O conhecimento pertinente deve enfrentar a complexidade.(MORIN, 2000 pp. 29-30, 38; grifos meus)

Esta parte II funda-se quer na minha consciência do ‘complexo’, quer no meu "dever" de enfrentar a complexidade, quer nas minhas preocupações, quer em alguns dos meus trabalhos anteriores, quer na evolução do meu estar, quer no curso de especialização a que se refere esta monografia, quer no propósito essencial deste meu trabalho. 139 Além disso, esta parte II respalda-se tanto no assunto, tema e subtema, como numa zona de intercepção de mundos (ou mundo antrópico), nos recortes desta monografia, numa zona de relevância antrópica e sua necessidade imanente 140, nas bases da problemática, no problema, na questão, no objetivo geral, nos objetivos específicos, na base dos procedimentos metodológicos e nos procedimentos metodológicos, desta monografia. 141 Ademais, esta parte II segue as "minhas opções"

142

demonstradas na parte I

desta monografia, a partir da minha revisão bibliográfica e contra o statu quo 143. São três opções bem claras para inverter a "tendência inercial" e o "marasmo geral", assim como para ajustar a "penosa realidade humana", tanto ao discurso político

144

(fácil e farsante), quanto aos discursos (pseudo)acadêmicos e (pseudo)científicos 145

139

Rever "apresentação" desta monografia. Ver GLOSSÁRIO. 141 Rever "introdução" desta monografia. 142 Rever "parte I" desta monografia. 143 Ver GLOSSÁRIO. 144 Imponha-se na "democracia real" o que se promete nos palanques da "democracia do politicamente correto" (ou "democracia de palanque" ou "democracia de farsantes" ou "pseudo democracia"). 145 Nesses discursos, a ciência - como "conhecimento sistematizado em campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem" - fechou-se em "verdades aristotélicas" de autênticos "guetos" acadêmicos desvinculados da realidade e da vida humana. E a sua disseminação ou popularização tem sido feita a conta-gotas via mercado ou via assistencialismo estéril e esterilizante. 140


90

(difíceis, complicados e castrantes): 1ª) os empreendedores humanos são empreendedores complexos; 2ª) as incubadoras tecnológicas são incubadoras complexas (virtuais e digitais); e 3ª) a metodologia de incubação é um método híbrido de incubação complexa (virtual e digital). Todavia, como após qualquer análise deve seguir-se uma síntese, nesta, criei uma zona de tolerância com elementos que "aceitei" aqui, apesar de provenientes das minhas "não-opções". Essa "zona" evidencia um surgir do "novo" a partir de "partes adormecidas do velho vivo". Como consequencia dessa tolerância, subjacente à minha 1ª opção, aceito aqui tanto a expressão "pessoas dispostas a construir o próprio futuro, e não nascem feitos" (atribuída aos empreendedores empresariais), quanto as expressões "alguém que se encarrega ou se compromete com um projeto ou atividade significante" e "combina pragmatismo e compromisso com resultados e visão de futuro

para

realizar

profundas

transformações

sociais"

(atribuídas

aos

empreendedores sociais). 146 Também como consequencia dessa tolerância, mas subjacente à minha 2ª opção, outrossim, aceito aqui tanto as expressões "mecanismo de formação complementar do empreendedor em seus aspectos técnicos e gerenciais" e "redes temáticas, formadas por grupos de trabalho multi-institucionais que desenvolvem ações para projetos específicos" (atribuídas às incubadoras empresariais), quanto a expressão "atendimento das necessidades

mais prementes dos excluídos

[dominados-excluídos] da sociedade e que, ao mesmo tempo, pretende responder pelos objetivos e anseios programáticos da universidade" (atribuída às incubadoras sociais), quanto as expressões "empreendedorismo para desenvolvimento local, sustentável e consistente", "portal corporativo e colaborativo c/ sistema integrado de gestão", "empreendedores e empresas localizadas fora do espaço físico da incubadora" e "atendimento integrado e diferenciado" (atribuídas às incubadoras virtuais). 147 Ainda como consequencia dessa tolerância, mas subjacente à minha 3ª opção, igualmente, aceito aqui tanto as expressões "etapas: mobilizar um núcleo de 146

Rever APÊNDICE "K": Estado da arte: empreendedores humanos (e minha 1ª opção) - ovais a vermelho. 147 Rever APÊNDICE "O": Estado da arte: incubadoras tecnológicas (e minha 2ª opção) - ovais a vermelho.


91

pessoas; fazer um trabalho preliminar; determinar a estrutura básica da incubadora; e elaborar plano estratégico" e "integrar o setor privado, o setor público e as universidades, na forma de empreendimentos" (atribuídas à incubação empresarial), quanto as expressões "inputs: ensino, aprendizagem e transferência de tecnologia de

gestão

para

a

criação

de

empreendimentos",

"outputs:

criação

de

empreendimentos, valorizando a autogestão e a inclusão social" e "o diálogo é o elemento central na interação entre saberes e práticas cotidianas de trabalho e vivência dos grupos incubados, estabelecendo nexos entre ação-reflexão-ação" (atribuídas à incubação social). 148 Por fim, mas não menos importante, encontrei as raízes profundas na minha monografia intitulada "Economia humana: por onde anda a responsabilidade social?". Mais especificamente (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. Parte II - Artigo científico), nos resultados

149

e discussão

150

relativos a um processo híbrido

151

criado por mim - conduzido por (e condutor de) um método híbrido 152 que obteve (e foi obtido por) um instrumento teórico 153, ambos também criados por mim. Assim, arraigado nessa "outra monografia" minha, respaldado na "estrutura da introdução" desta monografia, seguindo as "minhas opções" na parte I deste mesmo trabalho (com as tolerâncias que, provenientes das minhas "não-opções", aceitei agora), e sempre que possível garimpando e catando no passado e no presente para encontrar, em aluvião ou encastradas, autênticas pérolas científicas e luxo acadêmico, que vou expondo, destacada e pertinentemente, nesta parte II: primeiro, evidencio uma forma possível de integração humana, já esboçada anteriormente por mim e, agora, aperfeiçoada; e, segundo, proponho uma incubadora tecnológica virtual e digital para essa integração humana.

148

Rever APÊNDICE "W": Estado da arte: metodologias de incubação (e minha 3ª opção) - ovais a vermelho. 149 Resultado: um produto único; três subprodutos; cinco desperdícios; quatro resíduos; e quatro catalisadores. (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 64-66) 150 Discussão: sobre que "maestro" regerá um "concerto" de seis "duetos" (espaço↔tempo, ser↔humano, sociedade↔humana, tecnologia↔social, economia↔humana, responsabilidade↔social), no "desconserto" atual. (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 66-72) 151 Ver GLOSSÁRIO. 152 Idem. 153 Idem.


92

Em suma, como parte do meu procedimento metodológico, esta parte II mostra uma alternativa nova de conseguir bem-estar social genuinamente humano em meios agressivos, mediante a criação e desenvolvimento de ambientes especiais integrados, para que os "dominados-excluídos" da sociedade moderna, e usando dizeres de Morin já aqui citados, "mutuamente, domestiquem as idéias e, simultaneamente, controlem a sociedade que os controla". Enfim, adaptando de Morin e Boulding, é o "meu conhecimento enfrentando a complexidade", mas de uma forma teleológica - usando minhas pesquisa, interpretação, proposição e proposta "pertinentes" para uma integração humana, via incubadora tecnológica, humanizada e humanizante, que "abriga" uma incubadora virtual e digital 154. Tudo isso, para atingir o quarto objetivo específico desta monografia: "esboçar uma plataforma duradoura de entendimento, de pesquisa, de ensino, de extensão, tudo para atendimento e integração de gente local numa região". E, finalmente, alcançar o objetivo geral desta monografia: "ter acesso multidirecional

(preferencialmente,

em

tempo

real)

às

informações

significativas e integradas sobre o local, a região, o país, o mundo, o qual permita às populações locais articular e organizar tais informações, efetiva, eficiente e eficazmente, para perceber e conceber o contexto, o global (a relação todo-partes), o multidimensional (a relação partes-partes e metapartes) e o complexo (a relação todo-partes-partes-todo), como

gente

tolerante para com os que pensam, criticam e agem diferente do atual paradigma moderno, e não-submissa à tecnosfera, sabendo viver em simbiose com esta". Isso, no intuito de chegar ao propósito essencial

155

desta monografia, que é:

"introduzir e disseminar uma nova concepção de desenvolvimento humano, respeitando os limites dos ecossistemas e os interesses de grupos sociais historicamente excluídos dos projetos regionais, bem como considerando juízos empírico-estratégicos de fato, a capacidade de organização desses grupos e as condições ou conjunturas objetivas concretas a partir das quais é factível efetuar transformações, de forma intencional ou não". 154 155

Ver APÊNDICE "CC": Integração humana: ambientes e incubadoras. Rever APÊNDICE "B": Propósito essencial da monografia.


93

3.1 INTEGRAÇÃO HUMANA Devemos reconhecer nosso duplo enraizamento no cosmos físico e na esfera viva e, ao mesmo tempo, nosso desenraizamento propriamente humano. (MORIN, 2000 p. 48; grifos meus)

Neste subcapítulo, entre os dois tipos de integração "humana" mais divulgados no "mundo antrópico" - integração global (fundada no "mercado em rede", sem fronteiras) ou integração nacional (fundada na imposição do medo relativo ao "mundo natural" e/ou ao "mundo sobrenatural") -, evidencio um terceiro tipo, como novidade apresentada por mim, mas baseada no produto, nos subprodutos e nos catalisadores que desenvolvi em minha monografia anterior (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 64-66): uma integração humana complexo-teleológica. Assim, alternativamente àqueles dois tipos de integração humana (global ou nacional), proporciono a seguir um sistema ambiental homo-antrópico complexoteleológico que é (des)integrador de "topos" 156 fechados (e abertos), entre um "nada relativo" e um "todo relativo", em que, aninhado e condicionado num desses lugares cósmicos, um elemento humano complexo, eclético e auto-consciente, intuitiva e racionalmente, individualmente ou em equipe, influi responsavelmente nesse sistema, para construção de uma outra sociedade, mais humana. Esse sistema é uma imbricação ou aninhar de ambientes

157

"encaixados" matrioscamente

158

e

funda-se em duas tríades ("medo ↔ amor ↔ intercâmbio"; e "real ↔ digital ↔ virtual"), nas quais prevalece o amor para que os seres humanos vivam, convivam e sobrevivam, num determinado local em região do "mundo antrópico", agindo harmoniosa e inter-retro-recursivamente em co-operação, co-liderança e coresponsabilidade

159

, re-integrados por ambientes humanos virtuais e digitais de

ponta. Tudo na complexidade de uma "sustentabilidade ambiental", onde interagem em espiral intra-inter-retroativa-recursiva: cada "ser humano" e o "mundo real-virtualdigital"; e cada "ser humano" e outros "seres humanos“. Desse modo, neste subcapítulo evidencio uma forma possível de integração humana. 156

Ver GLOSSÁRIO. Rever APÊNDICE "F": Recorte da monografia: ambientes integrados. 158 Rever recortes desta monografia: "subzona" de redes sociais humanas do"mundo antrópico" mediante um efeito especial matriosca. 159 Como eu já disse no início da introdução desta monografia, uso o prefixo "co" para significar "em conjunto". 157


94

3.1.1 Ambiente cósmico O mundo real não tem limites nem referência absoluta (qualquer ponto é 160 centro-periferia e infinidade-relatividade ) e, por isso, em toda parte ocorrem mudanças de posição relativas e incessantes por todo o Universo, e o observador está sempre no centro. (BRUNO) apud (COBRA, 2000a p. s/nº; grifos meus) 161

[...] toda ação se consubstancia em verbo e o verbo responsabiliza o seu agente (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 63)

Por um lado, muitos cosmólogos (REVISTA SCIENTIFIC AMERICAN, 2007 p. s/nº; grifos meus) afirmam que: o principal ingrediente do Universo é a energia escura162 (70%), que consiste na constante cosmológica, ou no campo quântico conhecido como quintessência163; os outros ingredientes desse Universo são a matéria escura (26%), composta por partículas exóticas elementares, a matéria convencional ou matéria normal - a não luminosa (3,5%) e a visível (0,5%) - e uma pequena quantidade de radiação (0,005%)

164

. Em que a chamada "energia

escura" é: uma forma desconhecida de energia que cerca cada um de nós, nos puxando levemente e segurando o destino do Cosmos em suas garras de maneira quase imperceptível, [e] pode moldar a evolução de seus principais habitantes - estrelas, galáxias e aglomerados galácticos [...] embora [...] tenha impacto irrelevante dentro da galáxia (isso sem falar da sua cozinha), ela acaba se tornando a força mais poderosa do Cosmo. (REVISTA SCIENTIFIC AMERICAN, 2007).

Por outro lado, recentemente, surgiu uma refutação dessa teoria por outros cosmólogos (SAWANGWIT, et al., 2010 p. grifos meus): 165

As observações da CMB representam uma ferramenta poderosa para a cosmologia, e é vital checar (os dados). Se nossos resultados se confirmarem, então será menos provável que partículas exóticas de energia escura e de matéria escura dominem o Universo. Assim, os indícios de que o Universo possui um 'lado negro' se enfraquecerão.

No meio do fogo cruzado desse "debate científico" - entre forças antigravitacionais (energia escura ou energia desconhecida ) e forças gravitacionais 166

160

(matéria escura ou matéria desconhecida), do "lado negro" (o que os seres

Ver GLOSSÁRIO. Rever ANEXO "A": Empreendedor humano: ações = verbos. 162 Ver GLOSSÁRIO. 163 Idem. 164 Esse total excede os100%, considerando-se a "pequena quantidade de radiação (0,005%)"... 165 CMB: Cosmic Microwave Background - Radiação Cósmica de Fundo. (SAWANGWIT, et al., 2010) 166 Ver GLOSSÁRIO. 161


95

humanos desconhecem), e o "lado branco" (o que os seres humanos conhecem), tudo no Universo -, a minha intuição, a minha consciência da "complexidade" e o meu pensamento complexo, usando um método complexo

167

, estabeleceram um

hiper-ambiente cósmico - com "ordem natural" de fora para dentro, impossível de desobedecer devido ao "peso"

168

esmagador dessa ordem sobre os demais

ambientes nele contidos 169. Assim sendo, essa é uma ordem cósmica que tem prioridade real absoluta sobre qualquer outra ordem! Aliás, recentemente (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 58-61, 77-78), aprimorando o meu método complexo (antes de integrar a ele tanto o meu método reverso quanto o meu método hiperbólico para compor então um método híbrido170), eu já traçara um "percurso" num eixo diacrônico (e dialógico) - a partir de uma (im)possibilidade cósmica intrínseca de "nada↔tudo"

171

- ao longo do qual se

desenvolveu um hiper "espaço↔tempo" e se gerou uma (im)possibilidade (in)extrínseca de "caos↔cosmos". Ao conjunto real desses pares cósmicos que se complementam, concorrem e antagonizam no incerto, ou partes reais intra-interativas em espiral retroativa recursiva cósmica, chamei então de UNI(DI)VERSO VIVO 172, de matéria e energia. Assim, do caos de um "espaço↔tempo" entre "um nada" e "um tudo", tem-se formado (e mantido) dinamicamente uma hiperzona espaço↔temporal, de estabilização cósmica do dueto matéria↔energia (des)conhecidas - portanto, em equilíbrio dinâmico -, (des)integrada por esta tríade de fatores cósmicos: "desordem (caos)↔organização cósmica↔ordem (cosmo)". Nessa tríade, a "organização cósmica" (ou cosmo-organização) é feita por um "mecanismo estabilizador cósmico": uma incubadora cósmica (InCos). 167

Ver ANEXO "I" – Método ”CaosLocBalGloCalOrdem!” Ver GLOSSÁRIO. 169 Rever recortes desta monografia. 170 Ver ANEXO "J" – Método "ComRevHipSwoVesCoh" ou "MetComRevHipSwoVesCoh". 171 Primeiro, a explosão de "um nada absoluto" expande "um tudo (ou todo) absoluto" em espiral intrainter-retroativa-recursiva. Segundo, a implosão de "um tudo (ou todo) absoluto" transforma este em "um nada relativo". E, assim, sucessivamente... Portanto, jamais saberemos se estamos ou não entre o primeiro "nada" e o primeiro "tudo"! E isso torna irrelevante e estéril a atual teoria do "Big Bang", ou qualquer outra tentativa teórica de explicar quer a origem do Universo (como o "Universo cíclico" de sucessivos "Big Bang" e "Big Crunch" – idéia comum a várias visões cosmológicas antigas), quer se este está em expansão ou contração, quer se há dominância de energia negra ou matéria negra ("negra", significando aqui "desconhecida" do atual homo sapiens sapiens). 172 Ver GLOSSÁRIO. 168


96

Essa InCos vai gerando (e conservando) um ambiente cósmico, parte do todo caótico que, ao mesmo tempo, tem a imanência desse todo. Por isso, a esse ambiente chamo Cosmo-Holograma Real (CoHoRe) e atribuo a dominadora Responsabilidade de Ordem Cósmica (ROC). Essa InCo vai mantendo aquele ambiente em equilíbrio dinâmico. A este eu chamei Neo-Estabilização Cósmica (NeEsCo), não-utópica e não-antrópica, da "sopa cósmica", num "cadinho cósmico", no vórtice do (des)envolvimento da [hiper]condição cósmica (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 59, 64, 89; adaptado). Numa dessas NeEsCo's, a InCo facilitou o nascimento da galáxia-espiral "Via Láctea" (com inúmeras nebulosas e estrelas) e, por enquanto, "mantém esta leitosa" na sua progressão em rota de colisão (frontal ou oblíqua) com a galáxia Andrômeda. E é naquele "ventre leitoso" que está o planeta TERRA (GEO)

173

- o único

lugar (ou topo) onde o conhecimento humano verifica "vida" - integrado num sistema elipsoidal

174

heliocêntrico

175

, ou um sistema solar de um sol

176

, nove planetas

177

,

incluindo a Terra178, e respectivas luas, num total de sessenta e uma (HAMILTON, 2000b). Agora, mirando essa vida, aquela condição cósmica, necessária e suficiente, no sistema complexo dessa InCo, de fora para dentro, "estabelece" um ponto real relativo (ou topo natural ou "todo-relativo" natural ou lugar que existe naturalmente, num

hiper-espaço

natural,

ao

longo

de

um

tempo

natural),

um

ponto

"periferia↔centro": a não-utopia cosmo-topo-geo, que obedece a uma ordem cósmica (ou cosmo-ordem). Desse modo, é a partir de uma fragmentação da unidade cósmica que emerge o ambiente terrestre "espaço↔temporal": a cosmo-topo-geo-esfera.

173

Ver GLOSSÁRIO. Idem. 175 Idem. 176 A nebulosa solar foi "a grande nuvem de gás e poeira da qual o Sol e os planetas se condensaram há 4.6 biliões de anos" (HAMILTON, 2000c p. s/nº). 177 Bem recentemente, a atual ciência humana "despromoveu" o planeta Plutão da sua condição de 9º planeta a contar do sol e 1º a contar do limite exterior desse sistema solar - posição essa que lhe havia sido "reconhecida fundamentadamente" pela anterior ciência humana. 178 Ver "unidade astronómica (UA)" no GLOSSÁRIO. 174


97

3.1.2 Ambiente terrestre ... vida natural numa bolha vital frágil (bio-bolha ou geobio) na parte nãoviva (geo-abio) dum planeta (Terra) girando sobre si mesmo, diariamente, em torno dum sol que a mantém refém duma trajetória elíptica 'anual'. (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 59)

Aquela incubadora cósmica (InCos), em seu "processo cósmico complexo", mas não-teleológico (como é óbvio), tem fortalecido o “geo-escudo” e tem mantido tanto a “geo-gravitação” quanto o "geotransgiro"179. Isso tem facilitado o (re)desenho de uma "zona integrada", intra-interativa, em espiral retro-ativa recursiva, de geo-existência, geo-dissipação, geo-absorção e geoinfluência, a que chamo UNI(DI)VERSO TERRESTRE de matéria e energia. Assim sendo, a incubadora cósmica (InCo) encaixa dentro dela mesma uma outra incubadora, passando a ser uma incubadora de incubadora. Logo, no caos de um "espaço↔tempo" entre "um nada" e "um tudo", tem-se formado

(e

mantido)

dinamicamente

uma

zona

espaço↔temporal,

de

estabilização terrestre do dueto matéria↔energia (des)conhecidas - portanto, em equilíbrio geo-dinâmico -, (des)integrada por esta tríade de fatores terrestres: "desordem (geocaos)↔organização terrestre↔ordem (geo-ordem)". Nessa tríade, a "organização terrestre" (ou geo-organização) é feita por um "mecanismo estabilizador terrestre": uma incubadora terrestre (InGeo). Essa InGeo vai gerando (e conservando) um ambiente terrestre, parte do todo cósmico que, ao mesmo tempo, tem a imanência desse todo. Por isso, a esse ambiente chamo Geo-Holograma Real (GeHoRe) e atribuo a significativa mas menos dominadora Responsabilidade de Ordem Terrestre (ROT). Além disso, aperfeiçoando o que eu disse em outra monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 64, 89), essa InGeo "é responsável" por afunilar a "sopa cósmica" num caldo para sustento e sustentação de um "complexo biofísico" ou (a)biosfera terrestre ou GEO(A)BIO - de biótopos (zonas de vida humana) e ecótopos (zonas de transição entre biótopos). A InGeo vai mantendo aquele ambiente em equilíbrio dinâmico. A este eu chamei Neo-Estabilização Terrestre (NeEsGe), não-utópica e não-antrópica, do "caldo terrestre", num "cadinho terrestre", no vórtice do (des)envolvimento da

179

Ver GLOSSÁRIO.


98

condição terrestre - que, por sua vez, está subordinada à já aqui referida condição cósmica. Agora, continuando a mirar a vida, essa condição terrestre, necessária e suficiente, no subsistema complexo da InGeo (incubada na InCos), de fora para dentro, "delimita" o já aqui referido ponto real relativo (ou topo natural ou "todorelativo" natural ou lugar que existe naturalmente, ao longo de um tempo natural), um ponto "periferia↔centro": a não-utopia cosmo-topo-geo-(a)bio, que obedece a uma ordem terrestre que tem prioridade real inferior à ordem cósmica. Desse modo, é a partir de uma fragmentação da unidade terrestre

180

- em

Unidade de Integração Ambiental Global (UIAGlo), Unidade de Integração Ambiental Regional (UIAReg) e Unidade de Integração Ambiental Local (UIALoc) - que emerge o ambiente biótico endo-humano "espaço↔temporal": a cosmo-topo-geo-bioantropo-esfera infra-individual.

180

Rever APÊNDICE "CC": Integração humana: ambientes e incubadoras.


99

3.1.3 Ambiente biótico endo-humano [...] assim como cada ponto singular de um holograma contém a totalidade da informação do que representa, cada célula singular, cada indivíduo singular contém de maneira “hologrâmica” o todo do qual faz parte e que ao mesmo tempo faz parte dele.(MORIN, 2000 pp. 37-38; grifos meus)

Aquela incubadora terrestre (InGeo), em seu "processo cosmo-topo-geo(a)bio hologramático", mas também não-teleológico (como também é óbvio), tem fortalecido o “antropo-escudo” (corpo humano individual ou indivíduo humano). Também tem mantido tanto a “antropo-gravitação” (corpo humano em contacto com o solo terrestre) quanto o "antropo-transgiro" (movimentação do corpo humano num lugar ou de um lugar para outro). E ainda tem permitido a "antropo-compreensão" da realidade... Isso tem facilitado o (re)desenho de um "ser humano trans-meta-biótico" (para além do seu corpo físico e de suas representações mentais), integrado, intrainterativo, em espiral retro-ativa recursiva, de antropo-existência (vivência, convivência

e

sobrevivência

do

indivíduo

humano),

antropo-dissipação

(sublimação181 do indivíduo humano), antropo-absorção (nutrição, formação e educação do indivíduo humano) e antropo-influência (egoísmo e altruísmo do indivíduo humano), a que chamo UNI(DI)VERSO ENDO-ANTRÓPICO de matéria e energia, ou ambiente biótico endo-humano. Assim sendo, a InGeo, por sua vez, acomoda dentro dela mesma elementos vivos incubantes, passando a ser, ela também, uma incubadora de incubador(es) naturalmente sem útero - e incubadora(s) - naturalmente com útero. Logo, no caos de um "espaço↔tempo", entre "um nada" e "um tudo", tem-se formado (e mantido) dinamicamente uma zona espaço↔temporal de estabilização terrestre global-regional-local de corpos não-utópicos (trans-meta-bióticos), de estabilização humana individual do dueto de matéria↔energia (des)conhecidas portanto, em equilíbrio endo-antropo dinâmico -, (des)integrada por este tríade de fatores

endo-humanos

individuais:

"desordem

endo-humana

individual

organização endo-humana individual ↔ ordem endo-humana individual".

181

Ver GLOSSÁRIO.


100

Nessa tríade, a "organização endo-humana individual" (ou endo-antropoorganização) é feita por um "mecanismo estabilizador endo-humano natural": uma incubadora infra-humana (InInfHum). Essa InInfHum vai gerando (e conservando) um ambiente endo-humano, parte do todo cósmico e do todo terrestre que, ao mesmo tempo, tem a imanência desses dois "todos". Por isso, a esse infra-ambiente chamo Antropo-Holograma Real (AnHoRe) e atribuo a dominada Responsabilidade de Ordem Humana Individual (ROHI). Além disso, aperfeiçoando o que eu disse em outra monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 65, 90), cada InInfHum "é responsável" por absorver, para o seu corpo físico, o "caldo terrestre" que afunilou (e afunila) a "sopa cósmica", visando à sustentação e ao sustento de seu "complexo bio-físico-químico" abreviadamente, complexo BIO-ANTROPO. Para isso, a InInfHum vai mantendo aquele ambiente endo-humano em equilíbrio dinâmico. A este eu chamei Neo-Estabilização Individual (NeEsIn) do "sujeito humano": não-utópica (porque ocupa um espaço natural ou lugar natural ou topo natural, ao longo de um tempo natural); e parte-antrópica (porque é fruto de reprodução humana e, eventualmente, contribui para a sua "sobrevivência física", fragmentando e (re)transmitindo sua "carga genética física" para a espécie humana). É

o

"caldinho

antrópico",

num

"cadinho

antrópico",

no

vórtice

do

(des)envolvimento da condição humana - que, por sua vez, está subordinada às já aqui referidas condições cósmica e terrestre. Agora, continuando a mirar a vida, essa condição humana, necessária e suficiente, no subsistema complexo da InInfHum (incubada na InGeo que está incubada na InCos), de fora para dentro, recheia o já aqui referido ponto real relativo (ou topo ou "todo-relativo" ou lugar que existe), ponto "periferia-centro": a não-utopia antrópica cosmo-topo-geo-(a)bio-antropo, que obedece a uma ordem humana compreendida na própria essência do todo (terrestre e cósmico), tendo prioridade real, porém inferior relativamente às ordens terrestre e cósmica. É essa ordem não-utópica e parte-antrópica que subordina a ação genuína do indivíduo humano. Essa ação desenvolve-se na InInfHum, que permite a cada ser humano identificar suas necessidades vitais - por isso, necessidades críticas e necessidades "inegociáveis" - e, uma vez identificadas tais necessidades individuais,


101

consciente ou inconscientemente, proaja ou aja ou reaja, ou não, (ir)racionalmente, para satisfazer essas necessidades individuais imanentes. Dessa forma, reconheço aqui "o duplo enraizamento [humano] no cosmos físico e na esfera viva" - sugerido por Morin (2000 p. 48). Contudo, como eu já referi em minha primeira monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 63): Cada ser humano é um complexo trino [de corpo, alma e espírito] que se relaciona circular e helicoidalmente num subprocesso trino que recebe como inputs informações filtradas na sua alma e oriundas tanto do seu interior metafísico [espírito] quanto do seu exterior metafísico [relações com seres humanos e tudo o que envolve seu corpo], de forma lenta ou rápida, numa dimensão espaço-temporal [enquanto corpo ‘físico’] e numa dimensão atemporal [ex-ante e ex-post seu corpo ‘físico’]. É enquanto corpo ’físico’’ que o ser humano registra o conjunto de suas reflexões que tentam explicar racionalmente a realidade partindo da experiência, mas ultrapassando-a de forma a chegar a realidades que a transcendem, tanto no espaço-tempo contextual dessas reflexões, quanto no espaço-tempo fora de tais contextos [passado cristalizado pela história e estatística descritiva de cada potência dominante e futuro antevisto pela fé e pela estatística probabilística].

Assim, nesse seu processo incubador ou processo existencial integrado pelo genoma humano metagênico

182

, cada ser humano é, como eu também explicitei

metodicamente nessa mesma monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 pp. 63-71), uma "unidade viva 'osmótica' de corpo↔espírito↔alma, e ADN tri-único. Como a parte visível dessa unidade tripartida, o CORPO está no domínio específico da exa-atto esfera natural

183

, onde o "ADN", como codificador humano

"físico", está na base do Código Natural de sua herança - em que o gene humano hereditário o obriga a uma obediência inevitável à Ordem Natural (que inclui, imbricadamente, a ordem cósmica, a ordem terrestre e a ordem humana nãoantrópica). Esse gene confere duas características humanas hereditárias simultâneas e visíveis: a necessidade de subsistência; e capacidade de sobrevivência. Para satisfazer a primeira, o processo existencial humano é o de alimentação do corpo físico, cujo resultado esperado é o "bem-estar físico

182

Ver ANEXO "K": Homo-Antropus (HA): Genoma (HAGen) e Processo Existencial (HAPE). Ver ANEXO "L": HA: ExaAtto Esfera (HAExaAtoEs). 183 Idem.


102

individual" e, se não houver desvios relativamente ao que se espera, a forma do legado humano é a própria vida humana (individual). Para satisfazer a segunda, o processo existencial humano é o de alimentação da família, cujo resultado esperado é o "bem-estar físico da família" e, se não houver desvios relativamente ao que se espera, a forma do legado humano é a vida humana gerada (singular ou plural, de gênero 'natural'). Como uma parte não-visível dessa unidade tripartida, o ESPÍRITO está no domínio específico da exa-atto esfera espiritual

184

, onde o "ADN", como codificador

humano "espiritual", está na base do Código Espiritual de sua herança - em que o gene humano hereditário o obriga a uma obediência inevitável à Ordem Sobrenatural. Esse gene confere outra característica humana hereditária "visível": a necessidade do sobrenatural. Para a satisfazer, o processo existencial humano é o de alimentação do espírito, cujo resultado esperado é o "bem-estar espiritual individual" e, se não houver desvios relativamente ao que se espera, a forma do legado humano é a própria vida eterna (individual). Como outra parte não-visível dessa unidade tripartida, a ALMA está no domínio específico da exa-atto 'ponte' humana

185

, onde o "ADN", como codificador

humano "metafísico", está na base do Código Humano de sua herança - em que o gene humano hereditário o obriga a uma obediência inevitável à Ordem Social. Esse gene confere outras quatro características humanas hereditárias "visíveis": a necessidade de proteção; a capacidade de transformação; a capacidade de comunicação; e a capacidade de negociação. Para as satisfazer, o processo existencial humano é o da coexistência de um contrato social geral e de diversos e variados contratos sociais particulares, cujos resultados esperados são, respectivamente, o "bem-estar supra-social" e o "bem-estar intra-social".

184

Rever ANEXO "K": Homo-Antropus (HA): Genoma (HAGen) e Processo Existencial (HAPE). Rever ANEXO "L": HA: ExaAtto Esfera (HAExaAtoEs). 185 Idem.


103

Se não houver desvios relativamente ao que se espera, a forma do legado humano é a vida humana social (coletiva) - que não se agrilhoa a "culturas", nem a "éticas moralistas", nem a "moraléticas"... Dessa maneira, a partir daquele "duplo enraizamento cósmico e terrestre", reconheço também aqui, e ao mesmo tempo, a existência do "desenraizamento propriamente humano" - sugerido por Morin (2000 p. 48). Todavia, nesse desenraizar tipicamente humano, como eu já mencionei naquela minha primeira monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 72), deve-se levar em conta os domínios espiritual, natural e humano. Portanto, enquanto a "unidade da condição humana individual (antropo)", como enraizamento cósmico-terrestre (ou geo-cósmico), é igual à unidade antrópica, "a unidade do humano do humano individual (homo)", como desenraizamento endo-humano, é igual à unidade homo 186. Da integração dessas duas unidades resulta uma Unidade Homo-Antrópica Individual (UHAI) "trans-meta-espaço-temporal" e trans-meta-cosmo-geo-(a)bioendo-homo-antropo. É a cosmo-topo-geo-(a)bio-homo-antropo-trans-meta esfera individual: com a respectiva ordem (infra-supra-sobre)natural; e uma prioridade real-virtual

187

trans-multi-meta-relativa. Com isso, o infra-ambiente da InInfHum, em

NeEsIn, passa a ser um Antropo-Holograma Real-Virtual (AnHoReVi), ao qual continuo a atribuir a dominada (ou pseudo-dominante) ROHI. Mas o "virtual" é a representação mental feita por cada ser humano, em seu "(des)enraizamento", relativamente ao "real" fora dele. Por isso, cada AnHoReVi revela um UNI(DI)VERSO ENDO-HOMO-ANTRÓPICO de matéria e energia, e cada "caldinho" e "cadinho" antrópicos "viram" homo-antrópicos... Então, é a partir da fragmentação↔(re)produção↔(re)integração daquela unidade homo-antrópica (UHAI) que resulta o ambiente (a)biótico exo-humano

188

,

formando uma unidade exo-homo-antrópica "trans-meta-espaço-temporal" e transpluri-multi-meta-cosmo-geo-(a)bio-exo-homo-antropo. É a cosmo-topo-geo-(a)bioexo-homo-antropo-trans-pluri-multi-meta esfera social. 186

Atualmente chamada de homo sapiens sapiens. Considero como virtual tudo o que é representação mental feita a partir de definições, conceitos, crenças, técnicas e tecnologias, humanas. 188 Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. 187


104

3.1.4 Ambiente (a)biótico exo-humano Estamos simultaneamente dentro e fora da natureza. A condição cósmica [...] A condição física [...] A condição terrestre [...] A condição humana [...] 'unitas multiplex': unidade e diversidade humana (MORIN, 2000 pp. 4852, 55; grifos meus)

Cada InInfHum, na UHAI do seu "processo cosmo-topo-geo-(a)bio-endohomo-antrópico hologramático", mas agora teleológico (por ser dirigido por uma visão representadora e transformadora de um sistema de complexidade real-virtual), tem co-operado com outras incubadoras humanas. Essa co-operação acontece entre Unidades Homo-Antrópicas Individuais (UHAI 's), no planeta Terra - algures no Cosmo -, a partir da Unidade de Integração Ambiental Local (UIALoc), expandindo suas fronteiras para a Unidade de Integração Ambiental Regional (UIAReg) e a Unidade de Integração Ambiental Global (UIAGlo)189. Isso tem facilitado o (re)desenho de um "ambiente exo-humano", intrainterativo, em espiral retro-ativa recursiva, de exo-homo-antropo-existência (vivência, convivência e sobrevivência, de coletivos humanos ou sociedades humanas), exohomo-antropo-dissipação (sublimação190, de coletivos humanos ou sociedades humanas), exo-homo-antropo-absorção (nutrição, formação e educação, de coletivos humanos ou sociedades humanas) e exo-homo-antropo-influência (egoísmo e altruísmo, de coletivos humanos ou sociedades humanas), a que chamo UNI(DI)VERSO EXO-HOMO-ANTRÓPICO de matéria e energia. Ou ambiente (a)biótico exo-humano. Assim sendo, cada "incubadora humana" (InInfHum), real-virtual, mediante convenções e contrato(s) social(is), voluntários ou forçados, públicos ou privados, formais ou informais, tem criado "outras" incubadoras "fora dela mesma", passando a ser, ela também, uma incubadora de incubadora(s) de caos, ordem e organização exo-humanos, em detrimento, total ou parcial, de seus próprios caos, ordem e organização endo-humanos. Cada InInfHum é "(re)desenhada" por uma convergência de estabilização reais, cósmicas, terrestres e antrópico-individuais (NeEsCo, NeEsGe e NeEsIn),

189 190

Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. Ver GLOSSÁRIO.


105

mediante um processo aleatório composto por dois subprocessos simultâneos de incubação ambiental: 1) complexa não-utópica - de "fora de um nada real" para "dentro de um todo real" (o cosmo-topo-geo-antropo holograma real, CoGeAnHoRe); e 2) humana complexa utópica - de "dentro desse todo real" (parte não-utópica AnHoRe), para "fora dele" (parte não-utópica CoGeHoRe) e para "dentro de um todo virtual" (parte utópica ou Antropo-Holograma Virtual AnHoVi, que inclui a noosfera e outras esferas de representação humana). A diferença substancial desta incubadora (InInfHum) para as outras duas "incubadoras reais" (InCos e InGeo) - respectivamente incubadoras de uma "incubadora real (InGeo)" e de mais de uma "incubadora real" (InInfHum) -, é que cada InInfHum transforma-se num "mecanismo de enraizamento, proteção e conservação" de um

ambiente infra-supra-sobre-natural individual (u)tópico

(simultaneamente real e virtual, na mesma escala, velocidade e ritmo, ou em escalas, velocidades e ritmos diversos): o cosmo-topo-geo-não-topo-antropo holograma real-virtual; ou CoGeAnHoReVi 191. Além disso, ainda no processo aleatório de incubação ambiental humana também complexa, mas, desta feita, reversa, hiperbólica e teleológica, em cada InInfHum, a parte utópica endo-exo-humana (o ambiente "todo virtual" AnHoVi), tenta (ab)usar, (re)modelar e (des)controlar a sua parte não-utópica exo-humana (o ambiente "todo real" CoGeHoRe) e passa a (auto)restringir e (auto)controlar a sua parte não-utópica endo-humana (o "todo real" AnHoRe). Desta forma, cada InInfHum transforma-se também num "mecanismo de (des)enraizamento, (pseudo)proteção e (pseudo)conservação" de um

ambiente

infra-supra-sobre-natural individual (u)tópico (simultaneamente real-virtual-real): o homo-antropo holograma real-virtual-real geo-cósmico, ou HAHoReViReGeCo 192. É a associação, forçada ou não, de HAHoReViReGeCo's que, "a partir de um nada social homo-antrópico", vai (re)criando um "todo social homo-antrópico, realvirtual-real", ou ambiente social, ou Homo-Antropo-Socialis Holograma Real-VirtualReal Geo-Cósmico (HASoHoReViReGeCo). E é a este que, de forma complexa, reversa, hiperbólica e teleológica, cada HAHoReViReGeCo se vai (re)submetendo, voluntariamente ou não. 191 192

Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. Idem.


106

Logo, no caos de um "espaço-tempo", entre "um nada" e "um tudo", tem-se formado (e mantido) dinamicamente uma zona espaço-temporal de estabilização terrestre global↔regional↔local de corpos (u)tópicos (trans-multi-meta-bióticos) de estabilização (u)tópica do dueto matéria-energia (des)conhecidas - portanto, em equilíbrio exo-homo-antropo dinâmico -, (des)integrada por esta tríade de fatores exo-humanos sociais: "desordem exo-humana social ↔ organização exohumana social ↔ ordem exo-humana social". Nessa tríade, a "organização exo-humana social" é feita por um "mecanismo estabilizador exo-humano social" ou incubadora supra-humana (InSupHum). Essa InSupHum vai gerando (sustentando e conservando) um ambiente exohumano social, não-parte do todo cósmico nem do todo terrestre, mas parte representativa de distintos "todos endo-humanos", o qual tem a imanência "emprestada" por todos os "todos". Também por isso, a esse supra-ambiente chamei Homo-Antropo-Socialis Holograma Real-Virtual-Real (HASoHoReViReGeCo), e atribuo-lhe a dominante e dominadora Responsabilidade de Ordem Humana Social (ROHS), ou Responsabilidade de Ordem Humana Não-Individual (ROHNI). Além disso, aperfeiçoando o que eu disse em outra monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 65, 91), cada InSupHum "é responsável" por absorver para o seu corpo social utópico tanto o "caldo terrestre" - que afunilou (e afunila) a "sopa cósmica" - quanto os diversos "caldinhos antrópicos", visando à sustentação e ao sustento de um "complexo social": o complexo SOCIO-HOMO-ANTROPO. Para isso, a InSupHum vai mantendo aquele ambiente exo-humano em equilíbrio dinâmico. A este eu chamei Neo-Estabilização Social (NeEsSo) dos "sujeitos humanos": utópica - porque não ocupa um espaço natural ou lugar natural ou topo natural, ao longo de um tempo natural; e antrópica - porque é fruto de re-fragmentação, re-produção e re-integração humanas individuais e/ou coletivas, É o "caldo social", em vários e distintos "cadinhos homo-antropo-socialis", no vórtice do (des)envolvimento da condição social - que não deve ofuscar a condição humana (antropo) nem o humano do humano (homo), e deverá subordinar-se às já aqui referidas condições cósmica e terrestre. Agora, continuando a mirar a vida, essa condição social, necessária, mas não-suficiente, no supra-sistema complexo de cada InInfHum - incubada na


107

InSupHum, que está incubada na InGeo, que está incubada na InCos193 -, de dentro para fora, localiza, regionaliza e globaliza teleologicamente um ponto virtual relativo (ou topo artificial ou "todo-relativo" artificial ou lugar que existe apenas artificialmente), ponto "centro-periferia": a utopia cosmo-topo-geo-(a)bio-homoantropo-sociedade,

que

obedece

a

uma

ordem

social

compreendida,

reversamente, a partir da própria essência de "tudo" (humano, terrestre, cósmico), tendo prioridade virtual-real, superior à ordem humana, porém inferior relativamente às ordens terrestre e cósmica. É essa ordem utópica e antrópica que substitui, planeja, subordina, monitora e controla as ações genuínas do(s) indivíduo(s) humano(s). Essas ações desenvolvem-se na InSupHum, que permite que os InInfHum ajam coletivamente para identificar as necessidades ou capacidades, vitais ou supérfluas, de cada InSupHum - por isso, necessidades ou capacidades críticas e não-críticas e necessidades e capacidades "inegociáveis" e "negociáveis". Uma vez identificadas tais necessidades ou capacidades, individuais ou coletivas, essa ordem utópica e antrópica faz com que todos os InInfHum incubados, "conscientes", proajam ou ajam ou reajam, ou não, racionalmente, para satisfazer em algum grau essas necessidades ou capacidades imanentes ou não-imanentes. Como já referi aqui, considero como virtual "tudo o que é representação mental humana" - representação feita a partir de definições, conceitos, crenças, técnicas e tecnologias, humanas. Particularmente, nas "crenças", o elemento mitológico é substituído (por mim) pelo elemento espiritual (que engloba aquele), visando a revelar a parte do ser humano trino (corpo, alma e espírito) que liga o seu patrimônio genético tanto à "sua criação" quanto ao "seu fim" - a que eu chamo ADN trans-antrópico ou meta-físicosocial 194. Dessa

forma,

também

agora,

reconheço

aqui

"o

desenraizamento

propriamente humano" sugerido por Morin (2000 p. 48). Por isso, reversamente, a "unidade da condição humana como espécie (homo-antropo-socialis) e como ética do humano (homo-antropo-eticus)", é uma unidade 193 194

cosmo-terrestre-homo-antropo-trans-pluri-meta-socio-ética,

ou

Unidade

Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. Rever ANEXO "K": Homo-Antropus (HA): Genoma (HAGen) e Processo Existencial (HAPE).


108

Homo-Antrópica Social (UHAS), ou Unidade de Integração Social Homo-Antrópica (UISHA), ou UNI(DI)VERSO SOCIAL 195, ou apenas AMBIENTE SOCIAL. E é a partir desse (e integrado nesse) ambiente social que cada ser humano (re)imagina e (re)constrói a complexidade de seu UNIVERSO "trans-meta-topoespaço-temporal"

e

cosmo-geo-(a)bio-trans-pluri-multi-meta-homo-antropo

(ou

cosmo-topo-geo-(a)bio-homo-antropo-trans-meta esfera social), ou UNI(DI)VERSO, na Unidade de Integração Ambiental Complexa (UIAC). E, a partir da UIAC, estabelece uma Unidade de Integração Ambiental Complexo-Teleológica (UIACT) de um UNIVERSO REAL-VIRTUAL (pela forma reversa) e UNIVERSO VIRTUAL-REAL (pela forma hiperbólica). Ou, de forma reversa e hiperbólica, um UNIVERSO REAL-VIRTUAL-REAL, ou, apenas, UNI(REVIRE)VERSO. Esse UNI(REVIRE)VERSO, idealizado por mim, é um micro-sistema humano196 por onde anda e onde age, de forma complexa, reversa, hiperbólica e teleológica, o Homo-Antropus (HA)197, simultaneamente geo-estacionário e antropo-dinâmico. E é também nesse UNI(REVIRE)VERSO que se observa o "princípio de unidade/diversidade em todas as [sub]esferas" ou o "unitas multiplex" - de Morin (2000 p. 55). Para ele (MORIN, 2000 pp. 55-56), a primeira [sub]esfera é a "[sub]esfera individual" ou "unidade / diversidade genética" ou "unidade / diversidade cerebral, mental, psicológica, afetiva, intelectual, subjetiva", em que : [...] todo ser humano carrega, de modo cerebral, mental, psicológico, afetivo, intelectual e subjetivo, os caracteres fundamentalmente comuns e ao mesmo tempo possui as próprias singularidades cerebrais, mentais, psicológicas, afetivas, intelectuais, subjetivas...

195

Ver GLOSSÁRIO. Ver ANEXO "M": HA agindo num micro-sistema. E ver ANEXO "N": HA numa "ÁRVORE DA VIDA TERRENA" num micro-sistema. 197 Ver GLOSSÁRIO. 196


109

É nessa "[sub]esfera individual" que, para Morin (2000 pp. 56-58; grifos meus), "todo ser [...], fechado na mais banal das vidas, constitui ele próprio um cosmo" 198, pois: Traz em si multiplicidades interiores, personalidades virtuais, uma infinidade de personagens quiméricos, uma poliexistência no real e no imaginário, no sono e na vigília, na obediência e na transgressão, no ostensivo e no secreto, balbucios embrionários em suas cavidades e profundezas insondáveis.

Essa "[sub]esfera individual" é o "homo complexus" de Morin (2000 pp. 58-59; grifos meus) ou o "ser humano complexo" que, segundo ele: [...] traz em si, de modo bipolarizado, caracteres antagonistas: sapiens e demens (sábio e louco); faber e ludens (trabalhador e lúdico); empiricus e imaginarius (empírico e imaginário); economicus e consumans (econômico e consumista); e prosaicus e poeticus (prosaico e poético).

Também para Morin (2000 p. 56), a segunda [sub]esfera é a "[sub]esfera social" ou "[sub]esfera da sociedade", na qual: [...] existe a unidade / diversidade das línguas (todas diversas a partir de uma estrutura de dupla articulação comum, o que nos torna gêmeos pela linguagem e separados pelas línguas), das organizações sociais e das culturas.

E é nessa "[sub]esfera social" que se pode observar tanto a pluralidade de indivíduos quanto a diversidade cultural. Em que aquela "pluralidade" é o conjunto de subesferas individuais, em cada qual, segundo Morin (2000 pp. 60-61): "a possibilidade do gênio decorre de que o ser humano não é completamente prisioneiro do real, da lógica (neocórtex), do código genético, da cultura, da sociedade"; "a pesquisa, a descoberta avançam no vácuo da incerteza e da incapacidade de decidir"; "o gênio brota na brecha do incontrolável, justamente onde a loucura ronda"; e "a criação brota da união entre as profundezas obscuras psicoafetivas e a chama viva da consciência". E aquela "diversidade", também para Morin (2000 p. 56) é o "conjunto dos saberes, fazeres, regras, normas, proibições, estratégias, crenças, idéias, valores, mitos, que se transmite de geração em geração, se reproduz em cada indivíduo, controla a existência da sociedade e mantém a complexidade psicológica e social".

198

"Cada qual contém em si galáxias de sonhos e de fantasmas, impulsos de desejos e amores insatisfeitos, abismos de desgraças, imensidões de indiferença gélida, queimações de astro em fogo, acessos de ódio, desregramentos, lampejos de lucidez, tormentas dementes..." (MORIN, 2000 pp. 5758)


110

Portanto, é também nessa "[sub]esfera social" que, titubeando num UNI(REVIRE)VERSO, (HASoHoReViReGeCo)

de ou

ambiente "ambiente

(a)biótico

humano",

numa

endo-exo-humano Incubadora

Humana

(InHum)199, esse homo complexus 200 age (des)integrado e (des)integrando... Essa InHum mantém e conserva esse ambiente humano, meta-biótico e (u)tópico,

em

Neo-Estabilização

Humana

(NeEsHu),

ao

qual

atribuí

Responsabilidade de Ordem Humana (ROH) 201.

199

Incubadora Humana (InHum) ↔ Incubadora Infra-Humana (ou InInfHum) ∩ Incubadora SupraHumana (ou InSupHum). 200 O homo complexus (citado de Morin) equivale ao Homo-Antropus (HA) idealizado por mim. 201 Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras.

a


111

3.1.5 Unidade de Integração Ambiental Complexa As sociedades humanas são sistemas complexos adaptáveis, mas são aninhadas em ecossistemas adaptáveis até mesmo mais complexos. O conjunto de elementos terrestre, aquático, aéreo, e subterrâneo dos ecossistemas de interação por todo o mundo fornece a sustentação básica requerida para a vida humana. Nós colocamos valor em funções do ecossistema porque elas são essenciais para a continuação da existência humana. Nós também colocamos valor em ecossistemas para as nossas necessidades culturais e emocionais. (LIMBURG, et al., 2002 p. 410; tradução minha; grifos meus)

Em minha primeira monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 pp. 144153) criei meu método original que denominei ”CaosLocBalGloCalOrdem!”

202

e

que uso como meu "instrumento de rigor científico" para auxiliar no meu pensamento, método e integração complexos 203. Esse método original de implicação-distinção-conjunção é "um espelho teórico para refletir sua própria imagem de rigor essencial - seu nome. E serve de filtro único (mas flexível quando for necessário deixar passar outras imagens que não a sua própria), seja reunindo "todo(s) conhecido(s)" num "tudo", seja distinguindo "parte(s) deste" - sua potencialidade". Esse instrumento teórico é o método do processo que transforma cientificamente o "mundo real" em um "mundo virtual". Tal método é que me permite perceber a parte não-tópica [realidade percebida ou Uni(Di)verso Virtual], onde vou sendo e estou como "agente local↔regional↔global" [realidade em si ou Uni(Di)Verso Real]. E permite-me também tornar esses "dois mundos" num "mundo real-virtual" [realidade percebida pelo observador, "em si" e "fora de si", ou Uni(Di)Verso Real-Virtual]. Nesse mundo real↔virtual, a minha posição de "observador↔agente local" é de dinamismo centro↔periférico e varia de forma aleatória (complexa) e direcionada (teleológica). Como observador, opto pelas "abordagens por processos complexos" e, como agente local, estabeleço "métodos complexos adaptáveis". Dessa maneira, torna-se possível identificar e posicionar "pontos hologramáticos", determinar (intuitivamente ou não) as respectivas "trajetórias", que traçam "eixos dialógicos e diacrônicos". Estes eixos, por sua vez, geram "planos dialógicos e diacrônicos" onde 202 203

Rever ANEXO "I": Método ”CaosLocBalGloCalOrdem!”. Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras.


112

é possível delimitar "áreas de vizinhança" ou "zonas de influência" ou "superfícies de impacto" relativamente àqueles "pontos hologramáticos", em que cada ponto é um centro↔periferia dinâmico, em penosa espiral retroativa-recursiva que, de dentro para fora, vai circunscrevendo dinamicamente o respectivo "mundo-periferia" (exatto-esfera dialógica e diacrônica em transgiro204). Assim, já comigo "observador" consciente na posição de "agente" na(da) complexidade desse "mundo real↔virtual", o processo desse novo método fundamentou-se na Teoria dos Conjuntos, na Topologia205 e em três princípios do método complexo (MetCom)206, para ter outputs (saídas) a partir de inputs (entradas), numa (con)sequência de 13 passos207. Com essa fundamentação, os passos 1 a 3 foram dados sob o amparo da técnica formal [científica] de redução ao impossível

208

, com a dupla finalidade de:

demarcar esse novo método, matemática e logicamente, de discussões estéreis e infindáveis, filosóficas ou outras, sobre a ‘origem’, a 'motivação', o 'caminho', a 'verdade', a 'vida' e o ‘fim’ de tudo e todos; manter a sua coerência relativamente aos três princípios do pensamento humano complexo científico209. Assim, no passo 1 estabeleci duas tautologias210 razoáveis na mônada211 do "UNIVERSO ABSOLUTO". O qual não vejo, não ouço, não conheço e não percebo. E com quem não falo, nem argumento. O qual, por sua vez, não dialoga comigo, e a qualquer tempo me mitigará ou aniquilará... A primeira tautologia, explícita e de referência, é o ‘nada absoluto’. A segunda tautologia, implícita e o seu oposto, é o 'tudo' ou o ‘todo absoluto’.

204

Ver GLOSSÁRIO: por analogia, 'geotransgiro'. Ver GLOSSÁRIO. 206 Idem. 207 Rever ANEXO "I": Método ”CaosLocBalGloCalOrdem!”. 208 Na lógica formal, [do grego, η εις άτοπον απαγωγη (hi eis átopon apagogi), "reduction to the impossible"], muitas vezes usado por Aristóteles, também conhecido como um apagogical argument, reductio ad absurdum ou proof by contradiction, é um tipo de argumento lógico usado quando a contradição formal pode ser derivada de uma afirmação permitindo concluir sua falsidade. (INFOPÉDIA, s/d p. s/nº) 209 O pensamento humano complexo científico deve exceder os "habituais" 360 km/h ou 100 m/s que, mesmo assim, correspondem a 1/3 da "velocidade do som" e ficam muito aquém da "velocidade da luz" no vácuo. 210 Em termos de lógica matemática, conforme Daghlian (1990 p. 64): "qualquer tautologia pode ser incluída na sequencia após qualquer proposição já colocada". 211 Ver GLOSSÁRIO. 205


113

Dessa forma, garanti à partida o PRINCÍPIO DIALÓGICO ou a dualidade na unidade do processo do meu método. A escolha dessa ‘referência’ deveu-se ao fato óbvio de eu [ou outrem] não poder afirmar ‘comprovadamente’ a existência de um 'tudo' ou ‘todo absoluto’, mas poder afirmar comprovada e imediatamente a existência de um ‘nada absoluto’. Com esse raciocínio, pude fixar experimentalmente uma tautologia. Ora, no processo do meu método ”CaosLocBalGloCalOrdem!”, essa tautologia é entrada no subprocesso "afirmação de existência" e, simultaneamente, é a saída desse mesmo subprocesso, sem ‘resíduo subprocessual’, garantindo, também à partida, o PRINCÍPIO DA RECURSÃO ORGANIZACIONAL do processo desse meu método. Logo, no passo 2 qualquer parte existente (por exemplo, "vida física") contradiz imediatamente essa tautologia ‘nada absoluto’ e, assim, a entrada desta no subprocesso de "contradição da afirmação" (de sua própria existência) gera como saída uma parte existente {≠ ø} e um ‘resíduo subprocessual’ - este ‘nada relativo’ ou subconjunto vazio usualmente simbolizado por { } ou ø (por exemplo, a morte física, como ausência de vida física). Ou seja, é a mônada do UNI(DI)VERSO VIVO 212 ou subconjunto variável {vida = ø; vida ≠ ø}. Consequentemente, o passo 3, como não existe ‘parte’ sem ‘todo’, essa ‘parte existente’ é a entrada no subprocesso de "conclusão espontânea" (e suficiente) cuja saída é o ‘todo existente’ estático, o subconjunto: { ø, {espaço}, {tempo}, {energia}, {matéria} }. Esses

passos

2

e

3

garantem,

ainda

à

partida,

o

PRINCÍPIO

HOLOGRAMÁTICO (a parte está no todo e o todo está na parte) do processo desse meu método. No passo 4, ‘libertei’ a matéria, a energia, o espaço, o tempo e os respectivos ‘vazios’ naquele ‘todo existente’ estático e fiz este entrar num subprocesso de "fragmentação controlada" para sair como ‘todo relativo’ dinâmico com suas intra-ações ou com as (intra)interações dos seus elementos ø, matéria, energia, espaço e tempo, existindo como unidades em si mesmos no subconjunto de

212

Ver GLOSSÁRIO.


114

mônadas { {espaço / øespaço}, {tempo / øtempo}, {energia / øenergia}, {matéria / ømatéria} }. Dessa forma, surgiu o ‘Caos’ Cósmico. Destarte, concluí a fase não-cíclica do processo do meu método! Resgato agora as condições da complexidade humana - conforme já citei de Morin (2000) e grifei na primeira parte desta monografia, quando justifiquei teoricamente

a

minha

opção

por

empreendedores

complexos

para

todo

desenvolvimento verdadeiramente humano: a condição cósmica; a condição terrestre; a condição humana; e a condição do mundo humano. Por esse resgate, se verifica que é imprescindível a coexistência de cada um dos seres humanos com cada um dos demais elementos - todos eles ‘agentes’ (ou 'empreendedores complexos') mais ou menos ativos (ou mais ou menos passivos) num espaço e num tempo comuns. E se infere que o "Caos" Cósmico não tem de ser medido pela sua entropia213 de organização cósmica, nem de ser controlado na entropia214, nem na alotropia215 de todos os seus elementos. Por isso e como para este trabalho é irrelevante explicar ou medir o "Caos" em si, é a partir deste, apenas como um marco, que, agora, inicio a fase cíclica deste meu processo, buscando com os passos: 5 a 7, estabilizar um espaço-tempo (como se fosse uma espécie de ‘ponto estável’ de Lagrange216, no qual as forças cósmicas centrífugas tivessem sido ‘canceladas’ por equivalentes forças naturais centrípetas) possível para o ciclo de vida de um agente (ecossistema com o ‘caos cósmico’ como ‘pano de fundo’ e onde são desconsideradas eventuais catástrofes cósmicas217) e hierarquizar esse espaço-tempo; 8 a 10, delimitar o conflito entre matéria e energia, bem como a ação do agente (ou empreendedor complexo ) nessa posição topológica (até que termine o ciclo de vida de tal indivíduo); 11 e 12, evidenciar o legado e a herança de um ecossistema alterado apenas pela ação do agente ‘morto’ e, portanto, não incluí as alterações feitas especificamente pelos antecessores ou sucessores dele; 13, iniciar o ciclo de eventual ‘novo’ agente218...

213

Ver GLOSSÁRIO. Idem. 215 Idem. 216 Idem. 217 Esta desconsideração é razoável, porquanto qualquer impacto de dimensões cósmicas deverá, eventualmente, "acabar" abruptamente com todo o ecossistema e a vida, como os conhecemos... 218 É "admissível" a coexistência intergeracional de quatro gerações: avós, filhos, netos e bisnetos. 214


115

Podendo

continuar

agora

com

o

processo

do

meu

método

”CaosLocBalGloCalOrdem!”... O passo 5 é o subprocesso de "posicionamento topológico" cuja entrada é o Caos como o ‘todo relativo’ dinâmico de interesse e cuja saída é a existência de um agente num ecossistema Local - onde o agente inicia o seu ciclo vital possível com o seu nascimento. O passo 6 é o subprocesso de "limitação topológica" cuja entrada é essa existência de um agente (a partir da qual se estende a vizinhança observável por este) e tem como saída uma esfera potencial máxima onde o agente (intra)interage - a que chamei de ecossistema gloBal do agente, ou sua exa-atto esfera. O passo 7 é o subprocesso de "hierarquização topológica" (crucial para a estabilização orto-diagonal do conflito entre matéria e energia naquela exa-atto esfera), cuja entrada é tal esfera potencial máxima e cuja saída são níveis de hierarquia - com potências distintas aplicadas sobre o agente que (intra)interage naquele ecossistema de estratificação Global: num hemisfério de reprodução ou de alteração no número de unidades (exa-hemisfério); e num hemisfério de fragmentação dessas unidades ou de alteração de suas propriedades ‘naturais’ ou ‘hereditárias’ (atto-hemisfério). O passo 8 é o subprocesso de "plano topológico", cuja entrada são esses níveis de hierarquia e cuja saída é o plano onde está o loCal do agente - que inclui a sua própria vizinhança - numa certa Ordem a que o agente deve obedecer ! O passo 9 é o subprocesso de "alteração topológica" (inclui a "reprodução existencial"), que tem como entrada aquele plano topológico do agente e tem como saída o ecossistema alterado pelo agente - cuja ação pode ser monitorada para atribuição e controle de responsabilidade individual. O passo 10 é o subprocesso de "fragmentação existencial", cuja entrada é o ecossistema alterado pelo agente e cuja saída é a ‘nova’ posição desse agente isto é, a morte física (ou o fim do "ciclo observável") daquele agente. O passo 11 é o subprocesso de "topologia do legado", cuja entrada é aquela ‘nova’ posição do ‘agente’ (morto) e cuja saída é o ecossistema legado por tal agente a um herdeiro - mesmo que este não o seja por reprodução daquele agente, e quer o legado seja tácito ou formal. O passo 12 é o subprocesso de "topologia do herdado", cuja entrada é o ecossistema legado pelo agente morto e cuja saída é o ecossistema herdado pelo


116

herdeiro do agente morto - com os elementos ø, matéria, energia, espaço e tempo voltando a existir e (intra)interagir no Caos - mantido como "pano de fundo", mas vivo. O passo 13, passo final desta ‘(con)sequência’, é o subprocesso de "novo posicionamento topológico", cuja entrada é o ecossistema herdado pelo herdeiro do agente morto e cuja saída é a nova posição do novo agente - que, enquanto houver herdeiro(s) e herdeiro(s) de herdeiro(s), tem como (con)sequência os passos 5 a 13 (ou seja, apenas a parte cíclica deste meu método)... Dessa maneira, concluí a fase cíclica do processo do meu método ! E finalizei o processo de construção desse meu método ! Portanto esse meu método, ”CaosLocBalGloCalOrdem!” integra de forma complexa os ambientes cósmico (ordem no caos), terrestre (ordem no planeta Terra), antrópico (ordem humana natural) e social (ordem humana "não-natural")219. Esses

ambientes

e

respectivas

ordens

são

fundamentalmente

hologramáticos, dialógicos e recursivos organizacionais, mantidos e protegidos por uma espiral intra-inter-retroativa: de organizações ou incubações não-humanas reais e naturalmente imbricadas ou aninhadas, de fora para dentro (incubadora cósmica InCos e incubadora terrestre InGeo); e de organizações ou incubações humanas reais e virtuais, imbricadas ou aninhadas, naturalmente de dentro para fora (incubadora endo-humana individual InInfHum) e artificialmente de fora para dentro (incubadora exo-humana social InSupHum)220. Assim, para mim, qualquer espaço do homo-antropus está imerso no (e/ou emerge do) espaço topológico que é o ‘planeta TERRA’ - com todos os subespaços deste e respectivas propriedades topológicas, hereditárias, definidas e controladas por um processo cósmico com todos os seus subprocessos ecológicos e antropológicos, tudo obedecendo a uma ‘ordem natural’ que submete a ordem terrestre, a ordem humana individual e a ordem humana coletiva ou ordem humana social. (DA COSTA FERREIRA, 2008a p. 51), (DA COSTA FERREIRA, 2008b p. 1), (DA COSTA FERREIRA, 2008c p. 1) e(DA COSTA FERREIRA, 2009b p. 19) . E a cada lugar real (portanto, não-utópico) onde o cosmo-topo-geoambiente real CoGeHoRe 219 220

(mantido e protegido pela hiper-interação da

Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. Idem.


117

incubadora cósmica InCos e da incubadora terrestre InGeo, a que chamo Incubadora

Cosmo-Terrestre,

InCosGeo) disponibiliza

os recursos

naturais

imprescindíveis ao exercício das funções vitais ou metabólicas dos seres vivos, e cuja qualidade determina a quantidade e o tipo de espécies que podem conviver na mesma área de influência, chamei (e chamo) cosmo-topo-geo-eco ou, mais reduzidamente, Geo-Eco. (DA COSTA FERREIRA, 2009b pp. 19,28). É na "bolha vital" da InCosGeo que se incuba a incubadora humana InHum (mantida e protegida pela supra-infra-interação da InCosGeo e da InHum, a que chamo Incubadora Cosmo-Terrestre-Humana InCosGeoHum). De outra forma, metaforicamente, como eu já disse em outra monografia minha (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 59-60), numa sussurrante e ondulante "sopa cósmica" que sustenta e permite reproduzir a vida natural numa bolha vital frágil ("caldo terrestre"), "nada tudo" um heterotrófico221 e pensante "ingrediente cósmico" (o agente ou empreendedor complexo) que vive, convive e sobrevive, movendo-se naquela "bolha", diariamente, como um genuíno "caldinho antrópico". E, com isso, aquela "sopa" vira um buliçoso e enleante "caldo socioantrópico" ou uma nada genuína "mixórdia humana", que ajusta, monitora e controla a produção e reprodução da sociedade humana, numa auto-organização de todos os "todos humanos" ("caldinhos antrópicos"), por meio de conjuntos e subconjuntos de signos, contra-signos e signos contra signos ("caldo antrópico de signos" que limitam e comprimem a vivência humana, e mantêm e reproduzem a vida social de convivência e sobrevivência da espécie humana). Além disso, como eu também já coloquei antes (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 59-60), enquanto aquela sopa (cozinhada pela ordem cósmica e onde 'vagueia' a responsabilidade cósmica) e aquele(s) ingrediente(s), cósmicos, em si, compõem o uni(di)verso real (ou realidade não-utópica ou topia ou lugar ou realidade), aquele caldo (entornado pela ordem social e onde se metamorfoseia a responsabilidade social) constitui-se num uni(di)verso não-real (ou realidade utópica ou utopia ou não-lugar ou realidade virtual). A hiper-supra-hipo-infra-trans-meta-integração complexa desses dois uni(di)versos, também complexos, é o uni(di)verso real-virtual-virtual-real de

221

Ver "heterotrofismo" no GLOSSÁRIO.


118

"ambiente complexo" CoGeHASoHoReViViRe, naquela InCosGeoHum, onde o homo-antropus (HA) age (des)integrado e (des)integrando... Essa InCosGeoHum mantém e conserva esse "ambiente complexo" CoGeHASoHoReViViRe, trans-meta-biótico e (u)tópico, em Neo-Estabilização Cosmo-Geo-Humana (NeEsCoGeHu), ao qual atribuí a Responsabilidade de Ordem Síncrona Cosmo-Geo-Humana (ROSiCoGeHu). Em suma, o "mundo humano" ou "mundo antrópico" está imerso numa (e emerge duma) uni(di)versidade a um tempo "real" e "virtual", conforme fluxo interintra-retroativo (nem sempre recursivo e nem sempre significativo) a seguir: INÍCIO 1º Nada → 1ª explosão (1º "Big Bang") →? ... UM RE-INÍCIO ... → nada → "Big Bang"→ (Cosmo-Holograma Real) → espaço ↔ tempo ↔ caos↔ cosmo ↔ topos ↔ topogeo ↔ (Geo-Holograma Real) ↔ geocronotransgiro ↔ geo-abio ↔ geo-bio ↔ ser(es) (auto)heterotrófico(s) ↔ (Homo-Antropo-Holograma Real-Virtual) ↔ todo humano ↔ corpo ↔ alma ↔ espírito ↔ necessidades humanas ↔ (Homo-Antropo-Socialis-Holograma Virtual-Real) ↔ toda humanidade ↔ sociedades humanas ↔ ↔ mente humana ↔ ideias humanas ↔ signos humanos ↔ cultura humana ↔ ↔ herança ↔ transformação ↔ legado ↔ responsabilidade humana ↔ ... ↔ tudo → UM FIM → "Big Crunch" → OUTRO RE-INÍCIO ? → novo nada → novo "Big Bang"... OUTRO FIM ? FIM ? Porém, desse fluxo e para este trabalho, interessa apenas a (intra)inter-retroação recursiva de quatro ambientes hologramáticos (dois ambientes reais, CoHoRe e GeHoRe, um ambiente real/virtual, HAHoReVi, e um ambiente virtual/real,


119

HASoHoViRe), num (in)certo espaço-tempo, que estabelece um ambiente complexo integrado

222

que permite uma "existência possível" num determinado

topo (lugar), sujeita pela condição cósmica, pela condição terrestre, pela condição humana (inclui o humano do humano) e pela condição social: o "ambiente" CoGeHASoHoReViViRe ou, mais simplificadamente, CoGeHASoHoReViRe. Visando a uma convergência possível nesse "ambiente complexo integrado" CoGeHASoHoReViRe, dadas as inevitáveis e nem sempre compreensíveis divergências, também resgato agora, o que devemos inscrever em nós - conforme já citei de Morin (2000) e grifei na 1ª parte desta monografia, quando justifiquei teoricamente

a

minha

opção

por

empreendedores

complexos

para

todo

desenvolvimento verdadeiramente humano: a consciência antropológica, que reconhece a unidade na diversidade; a consciência ecológica, que reconhece nossa união consubstancial com a biosfera, para nutrir a aspiração de convivibilidade sobre a Terra (a unidade da diversidade); a consciência cívica terrena que reconhece a responsabilidade e a solidariedade para com os filhos da Terra; e a consciência espiritual, que reconhece a condição humana como decorrente do exercício complexo do pensamento, permitindo, ao mesmo tempo e mutuamente, criticar-nos, autocriticar-nos e compreender-nos. Nesse desenvolvimento, o ser humano (indivíduo singular autônomo ou homo-antropos, HA) e sua espécie (conjunto de singularidades humanas participativas ou homo-antropos-socialis, HASo) estão "condenados" a entenderemse

no

"mundo

real-virtual-real"

(HoReViRe),

que

vão

(re)construindo

ou

(re)destruindo, enquanto vivem, convivem e sobrevivem, como indivíduos e culturas, trans-meta-pluri-multi-diversamente, em cosmo-topo-geo-eco's (CoGe). Em cada cosmo-topo-geo-eco (ou, mais simplificadamente, Geo-Eco), como eu já disse em outra ocasião (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 pp. 100-101), existe uma ordem natural irreversível a que os seres vivos, como espécies distintas, obedecem, e que é consubstanciada num ciclo vital natural (portanto, não homoantrópico).

222

Em termos de conjuntos, segundo Daghlian (1990 pp. 23-24), dentre outras, valem estas igualdades: "1 união (+) 0 = 1"; "1 + 1 = 1"; "1 intercepção com (.) 1 = 1"; "a + complemento de a (a') = 1"; "a .1 = a"; "a . a' = 0"; "a + b = b + a (comutativa da união); "a . b = b . a (comutativa da intercepção).


120

Esse processo vital, cíclico e irreversível, de várias velocidades

223

e vários

ritmos, conhecidos e desconhecidos, 'abre-se' com o subprocesso 1 dos seres autotróficos

224

. Estes organismos vivos que, como a grande maioria das plantas,

pela fotossíntese, são capazes de usar diretamente (como inputs) a "energia luminosa" e a "matéria inorgânica" (água, dióxido de carbono e minerais) disponíveis no seu Geo-Eco. Para produzir matéria orgânica (como outputs): os seus próprios alimentos (principalmente, açúcares); as demais substâncias necessárias ao seu desenvolvimento e proteção (amidos, proteínas graxas e celulose); e resíduo (oxigênio) que é disperso na atmosfera. Esse

processo

heterotróficos consumans

vital,

‘consome-se’

no

subprocesso

2

dos

seres

225

. Estes organismos vivos que, como os seres humanos (homo

226

), são consumidores de compostos orgânicos e restituem resíduos

(matéria mais pobre em energia e em substâncias nutritivas), na forma de dejetos, ao seu e a outros Geo-Eco's. Esse mesmo processo vital, ‘fecha-se’ com o subprocesso 3 dos microrganismos. Estes transformam matéria orgânica (os próprios animais e seres humanos, vivos ou mortos, e respectivos resíduos expelidos naturalmente enquanto vivos) em matéria disponível para uso dos seres autotróficos - que (re)iniciam a cadeia alimentar, numa autêntica espiral intra-inter-retroativa-recursiva ... Assim, um ciclo vital natural não deixa resíduos por assimilar. Portanto, os seres humanos devem conhecer as "leis da Natureza" (homo empiricus) para poder obedecer a elas (homo prosaicus), enquanto procuram sublimar - e não tentar dominar desmedida e loucamente (homo demens) - as "forças naturais" através do seu pensamento (homo cogitus), de suas mãos (homo faber) e do uso de

223

A Teoria da Relatividade de Einstein diz que nada pode andar mais depressa do que a velocidade da luz. [Que] equivale a 299,792,458 metros/segundo (186,000 milhas/segundo). (HAMILTON, 2000c p. s/nº) 224 Ver "autotrofismo" no GLOSSÁRIO. 225 Ver "heterotrofismo" no GLOSSÁRIO. 226 Esse "homo consumens" (consumista) veio de Morin (2000 p. 58), e foi por ele bipolarizado com o homo economicus que significa "econômico".


121

instrumentos, recursos e técnicas auxiliares, reais, virtuais ou digitais (homo sapiens).227 E foi no intuito de compreender e orientar o(s) ser(es) humano(s) nesse "ambiente complexo integrado" CoGeHASoHoReViRe que, de um modo não maniqueísta, fundado no meu já aqui referido método complexo original denominado ”CaosLocBalGloCalOrdem!”

228

, criei um método híbrido de organização a que

chamei Método Complexo Reverso Hiperbólico Swotiano Vesteriano Coheniano (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 58-62, 79), então MeCoReHiSwVeCo e, a partir de agora, Método ComRevHipSwoVesCoh 229. Esse método híbrido iniciei-o com a "arrumação" de categorias que, a priori, considerei

primordiais

relativamente

à

atividade

antrópica

e

respectiva

responsabilidade social humana. Esse arranjo de categorias foi feito seguindo esta ordem de prioridade vital: 1) cosmo-topo-geo (planeta Terra); 2) vida humana; 3) necessidades humanas; 4) sociedade humana; e 5) responsabilidade social humana. Mirando apenas o "cosmo-topo-geo (planeta Terra)", procedi à integração e inter-retro-ação recursiva dos métodos complexo (MetCom), reverso (MetRev) e hiperbólico (MetHip) 230. Foi nesta fase de hibridismo que o meu método passou a designar-se CaosLocBalGloCalOrdem!ComRevHip

231

e o "ambiente complexo integrado"

CoGeHASoHoReViRe reverteu em "ambiente complexo integrado de forma reversa e hiperbólica" HASoHoReViReGeCo (de "GoGe" para "GeCo"). E a Incubadora Cosmo-Terrestre-Humana

(InCosGeoHum)

"transformou-se"

em

Incubadora

Humana Geo-Cósmica (InHumGeoCos) - de "GosGeo" para "GeoCos". A InHumGeoCos mantém e conserva aquele "novo ambiente", trans-metabiótico e (u)tópico, o HASoHoReViReGeCo, em Neo-Estabilização Humana Geo-

227

Esses "homos", aglutinados num homo complexus, vieram de Morin (2000 p. 58), em que homo faber é "trabalhador", na bipolarização como o homo ludens, "lúdico" (ou "jogador"). E a bipolarização homo sapiens e homo demens significa "a um tempo, sábio e "louco. As demais bipolarizações do homo complexus de Morin são: homo empiricus e homo imaginarius ("empírico" e "imaginário"); e homo prosaicus e homo poeticus ("prosaico" e "poético"). Ver ANEXO "O": Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE (Homo-Antropus Ecleticus). 228 Rever ANEXO "I": Método ”CaosLocBalGloCalOrdem!”. 229 Rever ANEXO "J": Método "ComRevHipSwoVesCoh" ou "MetCoReHiSwVeCo". 230 Ver método complexo, método reverso e método hiperbólico no GLOSSÁRIO. 231 Rever APÊNDICE "CC": Integração humana: ambientes e incubadoras.


122

Cósmica (NeEsHuGeCo), ao qual atribuí a Responsabilidade de Ordem Síncrona Humana Geo-Cósmica (ROSiHuGeCo). A InHumGeoCos passou a incubar a já aqui referida InHum 232. Nesta

fase

de

hibridismo,

o

meu

método

passou

a

designar-se

CaosLocBalGloCalOrdem!ComRevHipSwoVesCoh 233. Agora, mirando a "vida humana e suas necessidades" nessa InHum, integrei a técnica SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats)

234

- que, no Brasil,

é designada FOFA (Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas, Ameaças) e, na Argentina, desculpando-me pelo "mau signo" usado no idioma português-brasileiro, é denominada FODA (Fortalezas, Oportunidades, Debilidades, Ameaças). Para compor o nome do método e daqui por diante, tentando evitar dissabores e confusões advindos do nome dessa técnica, optei pela sigla SWOT. 235 Depois, continuando a mirar a "vida humana" nessa InHum, acoplei a técnica de VESTER

236

, que é facilitadora da identificação e determinação das causas e

efeitos de uma situação-problema, em que uma boa identificação de problemas garante a formulação de objetivos, de forma clara e precisa, que, por sua vez, é facilitadora do "planejamento de alternativas" para atingi-los. 237 Logo após, mirando a categoria "responsabilidade social" na InHum, integrei os quatro fatores sociais de COHEN que, coexistindo e interagindo na sociedade humana, explicam a ordem social, orientam o progresso social

238

e permitem que

se apurem responsabilidades sociais humanas. 239 Finalmente, afinando esse meu método híbrido (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 62), integrei ações humanas240 à endogenia e exogenia swotiana, mediante a substituição de seus elementos (fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças)

232

Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. Idem. 234 Ver "SWOT" em GLOSSÁRIO. Não confundir com a "SWAT" norte-americana ... 235 Rever ANEXO "J": Método "ComRevHipSwoVesCoh". 236 Ver "problemas (classificação)" em GLOSSÁRIO 237 Rever ANEXO "J": Método "ComRevHipSwoVesCoh". 238 É imprescindível uma ordem social humana genuína a obter com o ajuste dinâmico destes quatro fatores: eliminar ou inibir a coerção, física, simbólica ou moral, de grupos minoritários sobre indivíduos ou outros grupos; conciliar os interesses, concorrentes e conflitantes, individuais e coletivos; conciliar os valores, morais, técnicos e estéticos, individuais e de grupos majoritários; inibir a inércia (ou continuidade ou persistência) na vida social apenas dos elementos nocivos simultaneamente aos indivíduos e grupos majoritários. (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 63) 239 Rever ANEXO "J": Método "ComRevHipSwoVesCoh". 240 Rever ANEXO "A" - Empreendedor humano: ações = verbos. 233


123

pelos fatores sociais cohenianos (respectivamente, valores, inércia, interesses e coerção humanos), bem como a substituição adicional das potencialidades e limitações pelo "agir" e "não-agir" humanos. 241 Adentrando agora as categorias "cosmo-topo-geo (planeta Terra)" e "sociedade humana", verifiquei que, cada vez mais, os grandes números (GIGA, TERA e PETA) de fenômenos da realidade percebida, informações e imagens têm sido convertidos ("virtualizados digitalmente") em ínfimos números (NANO, PICO e FEMPTO). Ou seja, o ser humano tem aumentado a sua capacidade técnica e tecnológica para localizar, medir, delimitar, compreender e manipular o finitamente grande através do finitamente pequeno, e vice-versa. 242 Com base nisso e nos fatores (unidades SI - Sistema Internacional) de potências

e prefixos-padrão

(ECONOMIST, 1994 p.

264)

243

,

eu

limitei

teoricamente os ambientes cósmico, terrestre e endo-exo-humano num todo antrópico ("realidade", "virtualidade" e "digitalidade") e suas partes significativas, ou seus setores de integração e interação, à Homo-Antrópica Exa↔Atto Esfera (HAExaAtoEs)

244

, moldada pela InHum, onde fervilha(rá) e se aquieta(rá) o

"caldo antrópico" com os seus

"ingredientes cosmopolitas": Homo-Antropus,

cosmo-topo-geo-estacionário(s) e antropo-dinâmico(s)... Para a estratificação desse todo antrópico ou HAExaAtoEs, numa adaptação de um trabalho anterior (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007), dividi o ambiente complexo reverso hiperbólico HASoHoReViReGeCo em "estratos": EXAHA; PETAHA; TERAHA; GIGAHA; MEGAHA; KILOHA; HECTOHA; DECAHA; Unidade (HA); deciHA; centiHA; miliHA; microHA; nanoHA; picoHA; femptoHA; e attoHA). 241

Rever ANEXO "J": Método "ComRevHipSwoVesCoh". Enquanto finalizava esta monografia, obtive uma informação na Internet que comprova que os grandes números, no estrato "PETA", já estão sendo "virtualizados digitalmente" por "ínfimos números". Segue extrato da notícia: Quem lida constantemente com tecnologia sabe a capacidade de armazenamento em disco cresce todo dia, mas isso já está ficando ridículo! A IBM está desenvolvendo um drive de nada menos que 120 petabytes de espaço [na realidade, o autor da notícia referia-se a um "espaço virtual". O seu equivalente em "espaço digital" é FEMPTO]. Esse número absurdo é equivalente a 120 milhões de gigabytes, ou 200 mil HDs atuais trabalhando juntos, ou espaço suficiente para guardar aqueles 24 milhões de arquivos mp3 que você não sabia onde colocar. (CARVALHO, 2011 p. s/nº; grifos meus) 243 Rever APÊNDICE "U" - Fatores (unidades SI): Potências e Prefixos-Padrão. 244 Rever ANEXO "L" - HA: ExaAtto Esfera (HAExaAtoEs). 242


124

Esses "estratos" foram agrupados em dois hemisférios, simultaneamente excludentes e complementares, a partir de uma unidade topo-antropocêntrica

245

,o

"ingrediente cosmopolita", Homo-Antropus (HA): o de reprodução da unidade (HAExa-deca esfera supra) e o de fragmentação dessa mesma unidade (HAdeciAtto esfera infra). Lembrando aqui que, face às últimas notícias recentes obtidas por mim em 30 de agosto de 2011, já se anda pela PETA↔fempto subesfera humana. Para obter a Unidade de Integração Ambiental Complexa (UIAC) da HAExaAtoEs, com os hemisférios e estratificação desta esfera humana de ambiente HASoHoReViReGeCo na InHum, segui Morin (2000 pp. 26, 32) e adotei o paradigma complexo (de implicação-distinção-conjunção) que não está inscrito na cultura científica - escapulindo-me, assim, do cristalizado e enraizado “grande paradigma do Ocidente” (formulado por René Descartes e imposto pelo "desdobramento mundial da história européia", a partir do século XVII, como "paradigma moderno"). Isso permitiu-me conceber tanto uma unidualidade (natural↔cultural, cerebral↔psíquica), quanto uma relação simultânea de implicação e de separação entre o ser humano e a natureza - delineando um conhecimento complexo, que prescreve reunir "tudo" e distinguir "partes". Desse modo, nessa Unidade de Integração Ambiental Complexa (UIAC), num efeito matriosca

246

, o Sol não é o 'centro' do Universo 'Todo' ou do Sistema

'Caos/Cosmo/Organização Natural' (onde o conhecimento humano moderno se vinha equivocando). Mas, como parte daquele todo, é o 'centro do seu universo ou do seu subsistema' de reprodução/fragmentação num topo

247

: subsistema solar ou

cosmo-topo-Hélio de Unidade de Integração Ambiental Solar (UIAHel). Dentro da UIAHel, o planeta Terra não é o 'centro' do Universo 'Todo' ou do Sistema 'Caos/Cosmos/Organização Natural' (onde o conhecimento humano também já se equivocou grosseiramente, antes de Galileu). Mas, como 'outra' parte menor daquele todo, é o 'centro do seu universo ou do seu subsistema' de

245

Não se deve fazer confusão com o clássico "antropocentrismo", porque este colocava o ser humano como parte central do Universo como um Todo. 246 Ver "matriosca" no GLOSSÁRIO. 247 Ver GLOSSÁRIO.


125

reprodução/fragmentação num 'outro' topo: subsistema terráqueo ou cosmo-topoGeo-Global de Unidade de Integração Ambiental Global (UIAGlo) 248. Dentro dessa UIAGlo, uma região desse planeta Terra não é o 'centro' do Universo 'Todo' ou do Sistema 'Caos/Cosmos/Organização Natural'. Mas, como 'outra' parte ainda menor daquele todo, é o 'centro do seu universo ou do seu subsistema' de reprodução/fragmentação num 'outro' topo: subsistema regional ou cosmo-topo-Geo-Região de Unidade de Integração Ambiental Regional (UIAReg) 249

. Dentro dessa UIAReg, um local dessa região não é o 'centro' do Universo

'Todo' ou do Sistema 'Caos/Cosmos/Organização Natural'. Mas, como 'outra' parte muito menor daquele todo, é o 'centro do seu universo ou do seu subsistema' de reprodução/fragmentação num 'outro' topo: subsistema local ou cosmo-topo-GeoLocal de Unidade de Integração Ambiental Local (UIALoc) 250. E dentro de cada UIALoc, um ser humano não é o 'centro' do Universo 'Todo' ou do Sistema 'Caos/Cosmos/Organização Natural'. Mas, como 'outra' parte ínfima daquele todo, é o 'centro do seu universo ou do seu subsistema' de reprodução/fragmentação num 'outro' topo: um subsistema antrópico ou todo antrópico

ou

ambiente

homo-antropus-socialis

HASoHoReViReGeCo

na

HAExaAtoEs humana. Adaptando de um meu trabalho anterior (DA COSTA FERREIRA, 2009a pp. 31-32), identificar, em cada UIALoc, a potencialidade de uma integração territorial participativa e, após isso, desenhar um zoneamento Cosmo-Ecológico-Econômico (zCEE).

Tudo

através

de

uma

ciência

genuína,

transmultidisciplinar,

transmultidimensional e epistemológica, articulada em todas as esferas, que conceba uma Unidade de Integração (UI) em torno de: subUnidades de Integração de Ar Respirável (UIARs); subUnidades de Integração Hidrográficas (UIHs); subUnidades de Integração de Solos (UISs); e subUnidades de Integração Litográficas (UILs). E perceba como essas subunidades, física e materialmente, condicionam, restringem e forçam estas outras: subUnidades de Integração de

248

Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. Idem. 250 Idem. 249


126

Abrigos Humanos (UIAHs); subUnidades de Integração de Trabalhos Humanos (UITHs); e subUnidades de Integração de Deslocamentos Humanos (UIDHs). Finalmente, um instrumento possível para aquela Unidade de Integração Ambiental Complexa (UIAC) pode ser uma matriz, à qual chamei Sistema Integrado de Hologramas Interdependentes (SIHI), com o respectivo índice de monitoramento e controle, ao qual chamei Índice de Vivência, Convivência e Sobrevivência Humanas (IVCSH ou InViCoSoHu), ambos criados por mim em um trabalho anterior. 251 Assim, civilizo distintas teorias enquanto desenvolvo uma nova geração de teorias abertas, racionais, críticas, reflexivas, autocríticas e aptas a se autoreformar. E com a ajuda de ideias complexas (minhas e de outros) em co-operação com

a

minha

própria

mente,

encontrei

metapontos

de

vista

para

(auto)observação e (auto)concepção. Assim, para civilizar distintas teorias, cabe agora estabelecer a zona de integração da parte I (estado da arte) e da parte II (minha proposta), desta minha monografia, ou "Zona de Aderência Complexa" (ZAC). Essa "zona": cola o "empreendedor complexo" ao Homo-Antropus-EcleticusResponsabilis Matrioscas (HAERM); gruda a "incubadora complexa" à Incubadora Humana (InHum), sua imbricada InTeInHu e InDiInHu como imbricada desta; e adereça a "metodologia de incubação complexa" ao meu "método híbrido" CaosLocBalGloCalOrdem!ComRevHipSwoVesCoh 252. Apesar de tudo isso, o meu "paradigma" é o "não-paradigma" ! Pois de nada me serve o "paradigma moderno" em si, nem o "paradigma da complexidade" em si ! Para iniciar uma nova geração de teorias não-paradigmáticas, fiz uma (intra)inter(retro)ação daqueles dois paradigmas. Por isso, independentemente de qualquer "estatuto paradigmático", tenho agora em mente a obtenção do "verdadeiro" bem-estar de cada "ser humano" local (sem qualquer exceção).

251

Ver ANEXO "P": Sistema de ambientes imbricados "SIHI" e Índice "IVCSH". Método híbrido: Caos-Local-Global-Global-Local-Ordem!Complexo-Reverso-Hiperbólico-SwotianoVesteriano-Coheniano. 252


127

Um bem-estar que seja fruto bom de um "processo existencial humano"

253

,

(r)evolucionário, num ambiente integrado a partir do indivíduo local e pensante (HASoHoReViReGeCo), nos limites superiores e inferiores de uma esfera humana estratificada (HAExaAtoEs) de cosmo-topo-geo-estacionaridade e homo-antropotrans-meta-socio-dinamicidade (ab)normal teleológica

254

, numa incubadora de

identificação e integração humana (InHum), de neo-estabilidade humana (NeEsHu) e de responsabilidade ROH, onde a prioridade é a vida humana no UNI(DI)VERSO na Unidade de Integração Ambiental Complexa (UIAC). Nessa InHum, o Homo-Antropus (HA) pensa, e usa, não gananciosamente, "instrumentos" e "recursos" auxiliares (de modo efetivo, eficiente e eficaz), para obedecer, consciente e voluntariamente, a estes domínios na UIAC: o espiritual (sobrenatural); o natural ; e o social (infra-supra-natural). Lembrando que: A HUMANIDADE, se quer realmente obter um verdadeiro BEM-ESTAR HUMANO no seu processo existencial: não deve escamotear o domínio espiritual que transmitiu um código espiritual aos seres humanos para sua obediência à ordem sobrenatural ou ordem espiritual; não deve negligenciar o domínio natural que transmitiu um código natural aos seres humanos para sua obediência à ordem ‘física’ natural; e não deve abusar do domínio humano que transmitiu um código humano aos próprios seres humanos para sua obediência à ordem social. (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 72)

253

Rever ANEXO "K" - Homo-Antropus (HA): Genoma (HAGen) e Processo Existencial (HAPE). E rever ANEXO "L" - HA: ExaAtto Esfera (HAExaAtoEs). 254 Rever ANEXO "O" - Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE (HA Ecleticus).


128

3.1.6 Unidade de Integração Ambiental Complexo-Teleológica Com a evolução da auto-consciência no homem, o processo evolucionário tornou-se, pelo menos em parte, teleológico, isto é, dirigido por uma imagem do futuro na mente dos participantes ativos, capazes de influir sobre o sistema. (BOULDING, 1965 pp. 30-42) apud (SILK, 1978 p. 214; grifos meus)

Com a Unidade de Integração Ambiental Complexa (UIAC) apenas esbocei, compreendi e reconheci contornos e partes de uma complexidade do meta-ponto de vista e condições de interesse de um ser humano existindo num local de uma região do planeta Terra global. Todavia, como pretendo enfrentar essa complexidade para influir pacifica e teoricamente na ordem social do sistema vigorante hoje sob o "paradigma moderno", a partir de agora esboçarei uma imagem do futuro, como um agente de mudança presente nesse sistema passado, para poder propor outra dimensão (digital) como mediação do par contraditório real↔virtual. Em que o real é "ser" (ou "estar") e o virtual é o que o homo-antropus pensa, conhece, aprende e sabe desse "ser" (ou desse "estar"). Assim, no UNI(REVIRE)VERSO de uma Unidade de Integração Ambiental Local (UIALoc) coloquei uma "árvore da vida" antrópica 255 (não-eterna) 256. Trata-se efetivamente de uma árvore simbionte formada a partir de uma "árvore de conhecimento" "árvore hiperbólica"

257

(conhecimento humano não maniqueísta), de uma

258

, de uma "árvore de problemas" e de uma "árvore de

objetivos" (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 26, 63, 84). A "localização" dessa árvore simbionte (posicionamento do problema principal) é obtida por uma matriz de Vester 259. O "tronco" dessa árvore é o "problema principal" (ou "ramo crítico"), os "galhos" dela ("ramo efetivo", "ramo passivo" e "ramo indiferente") são marcos lógicos de (re)arranjo de "causas" e "efeitos", e as suas "folhas" são marcos lógicos de (re)arranjo de "meios e fins".

255

Ver GLOSSÁRIO. Rever ANEXO "N": HA numa "ÁRVORE DA VIDA TERRENA" num micro-sistema. 257 Ver GLOSSÁRIO. 258 Idem. 259 Rever ANEXO "O" - Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE. 256


129

A "estrutura" dessa árvore, obtida por uma parte de uma matriz SWOT, é um conjunto de "fortalezas" e "fraquezas", inatas ou adquiridas, percebidas por um ser humano (e/ou o assentamento humano deste). As "raízes" penetram num ambiente natural e/ou antrópico de "oportunidades" e "ameaças", obtidas pela outra parte dessa matriz SWOT, que (des)envolvem essa árvore simbionte, em que: a "seiva bruta" emana das necessidades humanas; e a "seiva elaborada" provém da "lógica de intervenção" para satisfação dessas necessidades humanas. Nesta lógica há a seleção de objetivo geral e respectivos objetivos específicos, bem como a formulação uma estratégia. Nesta, um conjunto de orientações prioritárias que estabelecerão o caminho escolhido para alcançar tais objetivos específicos e, consequentemente, aquele objetivo geral. Do "fruto" dessa árvore depende irremediavelmente a "vida terrena" do ser humano, enquanto aguarda ou busca esperançosamente que lhe deem de "comer" do fruto da "árvore da vida não-terrena" ou da "árvore da vida não-conhecida" - o qual nunca foi proibido... Dadas essa dependência e tal esperança, nessa árvore simbionte, pendurei pelo umbigo cada o Homo Sapiens Sapiens (HoSaSa). Nesse HoSaSa, mantive o seu "gênero" (homo)

260

. Mas retirei-lhe o seu

elemento identificador de "espécie" (sapiens sapiens). Isto porque o ser humano como está, em simultâneo, aninhado profundamente numa Uni(Di)versidade RealVirtual-Real e pendurado umbilicalmente naquela "árvore da vida humana terrena", tem estado sujeito, a um tempo: ao domínio (sobre)natural; e a subdomínio social (não-natural). Este subdomínio, pela sua proximidade forçada e (não)consentida, suga a maior parte do tempo daquele "ser" nesse "estar", enquanto tenta subverter tolamente e em vão as ordens naturais (ordem cósmica, ordem terrestre e ordem humana). Ao ponto da sociedade moderna querer cortar democraticamente o "cordão umbilical natural" na labuta de cada ser humano e na divisão do trabalho! Para ao menos repor as "condições naturais" e essas "ordens naturais" da complexidade humana, permiti que a "vaga" deixada pela retirada forçada (por mim)

260

Ver GLOSSÁRIO. De "Ho" passou a ser apenas "H".


130

daquele elemento identificador de "espécie" fosse ocupada pelo prefixo de origem grega "antropus". Assim, o ser humano é aqui representado pelo dueto homo-antropus 261. Mantenho a posição do prefixo de origem romana (homo) para evidenciar a tentativa do "direito romano" sobrepujar e mudar o "direito natural". Esse dueto passa a simbolizar o statu quo do ser humano enquanto produtor e produto da cultura greco-romana que lançou as bases da atual 'cultura global' da Humanidade. Num desenvolvimento já feito metodologicamente por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 64, 71-72, 86-88), ao assumir-se como empreendedor complexo num processo humano social 262, o Homo-Antropus (HA), a partir de suas "características indiferentes" ("dominus", "humanus" e "regionalis")

263

, integra-se

a três tríades identificadoras do que chamei então de Homo Ecleticus genuíno ("eticus" ↔ "moris" ↔ "iuris"; "pluribus unum" ↔ "orbis" ↔ "urbis"; e "biotopus" ↔ "ecotopus" ↔ "biosfericus") (HAE)

264

, e transforma-se no Homo-Antropus Ecleticus

265

. Tudo "na onda antrópica complexa da dinâmica socioeconômica 'normal',

mas ameaçado de afogamento pela dinâmica socioeconômica 'abnormal' de uma contra-onda da complexidade humana". Também como parte sequencial desse desenvolvimento, a esse HomoAntropus Ecleticus (HAE) atribui a responsabilidade de ordem humana (ROH), transformando o HAE em Homo-Antropus-Ecleticus Responsabilis (HAER). Por derradeira parte dessa sequência, o que interessa ao ser humano é ele mesmo ser imanente. Ou seja, ele está compreendido na própria essência do todo. E, num efeito matriosca

266

, apesar dele ser o menor, é o único com

"conteúdo" no "ambiente humano" (u)tópico HASoHoReViReGeCo da incubadora humana InHum.

261

Ver GLOSSÁRIO. Sob a sigla de "HA". Ver ANEXO "O" – Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE 263 Onde: "dominus" corresponde a "domínio"; "humanus" equivale a "humano"; e "regionalis" representa a pertença a uma "região". 264 Onde: "eticus" ↔ "moris" ↔ "iuris" equivale a ético" ↔ "moral" ↔ "direito"; "pluribus unum" ↔ "orbis" ↔ "urbis" equivale a "um entre vários" ↔ "mundo" ↔ "cidade"; e "biotopus" ↔ "ecotopus" ↔ "biosfericus" equivale a "vida local" ↔ "áreas de deslocamento de vidas" ↔ "vida global". 265 Ver GLOSSÁRIO. 266 Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. 262


131

É aí que ocorre a "última" transformação, e o HAER vira Homo-AntropusEcleticus-Responsabilis Matrioscas (HAERM) 267. E, na "árvore da vida" antrópica do UNI(REVIRE)VERSO da UIALoc, substitui o HoSaSa (já reduzido, por mim, apenas a "H") pelo HAERM. Agora, no ambiente integrado HASoHoReViReGeCo na InHum, que protege, sustenta e mantém esse UNI(REVIRE)VERSO, o HAERM é tanto o

"menor

ambiente" hologramático (onde se encontra o ecletismo, o regionalismo crítico e a responsabilidade humanos), como o output-input do processo endo-exo-humano existencial dialógico e diacrónico em espiral intra-inter-retroativa-recursiva localregional-global. Ainda como parte sequencial daquele desenvolvimento já feito por mim, o HAERM é humano (reconhecendo-se como um entre vários) com sentimento de pertença (a biotopo, a ecotopo, a biosfera) e autodomínio (ética, moral, direito). Ele age efetivamente (pensa, converge, sabe, aprende e conhece), correndo riscos e aceitando desafios (no fazer, no estar, no conviver, no poder, no sobreviver)

268

.

Enquanto vai percebendo os contornos e imbricações da responsabilidade de ordem

cósmica

(ROC),

responsabilidade

de

ordem

terrestre

(ROT)

e

responsabilidade de ordem humana social (ROHS) - para envolver sua própria responsabilidade

de

ordem

humana

individual

(ROHI)

e

fortalecer

a

responsabilidade de ordem humana (ROH), aproveitando a neo-estabilização humana (NeEsHu) da InHum, nos âmbitos local, regional e global. 269 Então, a Unidade de Integração Ambiental Complexa (UIAC) evoluiu para a Unidade de Integração Ambiental Complexo-Teleológica (UIACT). Nessa UIACT, o HAERM é uma "agente de mudança com amor" - entre uma herança maldita e um futuro que pretende bendito

270

- que assimila os princípios

adotados pela ITEP/UENF: 1º) construção e difusão dos valores da cidadania; 2º) prioridades do local e da região; 3º) sensibilidade aos problemas sociais; 4º) superação de condições de desigualdade e exclusão; 5º) acesso às informações resultantes das pesquisas acadêmicas; e 6º) trabalho social para transformação social. 267

Ver ANEXO "Q" - HAERM: Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas. Rever ANEXO "O" - Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE. 269 Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras. 270 Rever ANEXO "Q" - HAERM: Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas. 268


132

Porém, o HAERM não nasce feito. Mas está disposto e disponível para construir o próprio futuro, e com visão para realizar profundas transformações sociais, comprometendo-se com projeto(s) ou atividade(s) significante(s) no seu presente para obter tais alterações sociais, combinando pragmatismo e esse(s) compromisso(s). Em termos aplicativos, ao identificar-se uma dimensão, deve-se caracterizá-la de forma a reconhecer os pares de contraditório, ou elementos que estão em tensão ou conflito, que existem nessa dimensão. A partir desse reconhecimento, torna-se possível propor um terceiro fator, chamado de fator T, que está em outra dimensão e que, emerge da relação entre os pares de contraditório, (sic) oferecendo um caminho de mediação e relação entre as dimensões. (PALAVIZINI, 2006 p. 130) apud (SANDES-SOBRAL, 2008 p. 95; grifos meus)

Desse modo a UIACT, na InHum, "integra" um ambiente moral-ético e orgânico de HAERM's numa Unidade Homo-Antrópica Individual-Social (UHAIS)

271

.

Esse novo ambiente, torna-se "ético-moral e (in)orgânico", para proporcionar um "verdadeiro" bem-estar a cada HAERM, enquanto mantém unida e a funcionar supra-infra localmente uma sociedade humana (u)tópica. O conjunto de (des)valorização e (des)adaptação do espaço-tempo de cada HAERM - como ser humano e empreendedor complexo integrado naquela Unidade Homo-Antrópica Individual-Social (UHAIS) por uma "imagem" do seu próprio processo existencial e pelo processo social pelos quais cada HAERM se insere responsavelmente na UIACT -, (des)faz-se numa Unidade de Integração Ambiental Homo-Antrópica Complexo-Teleológica Individual-Social UIAHACTIS 272, na qual: As forças que modelaram [e modelam] o desenvolvimento da vida humana e da estrutura social são sem dúvida ulteriormente redutíveis a termos de tecido vivo e ambiente material [UIAC]; mais aproximadamente, para o objetivo em vista, essas forças podem melhor ser definidas em termos de meio ambiente, em parte humano, em parte não humano, [UIAHACTIS] e num elemento humano ["ambiente integrado" HASoHoReViReGeCo] dotado de constituição física e intelectual mais ou menos definida [HAERM]. (VEBLEN, 1983 p. 87; grifos meus)

No entanto, o (des)envolvimento e integração socioambientais complexoteleológicos do HAERM na InHum, lançados numa espécie de homo-antropus-

271

Unidade Homo-Antrópica Individual (UHAI) ∩ Unidade Homo-Antrópica Social (UHAS) = Unidade Homo-Antrópica Individual-Social (UHAIS) 272 Unidade de Integração Ambiental Complexo-Teleológica (UIACT) U Unidade Homo-Antrópica Individual-Social (UHAIS) = Unidade de Integração Ambiental Homo-Antrópica Complexo-Teleológica Individual-Social (UIAHACTIS)


133

socialis-geo-localis-regionalis-globalis "counter-trade"

273

, esbarram em quatro

enormes limitações da sociedade "humana" minha contemporânea. A primeira limitação é a sociedade herdada (em legação) por procedimentos "homo-sapiens sapiens" violentos e irresponsáveis, usando levianamente "ídolos" que bloqueiam a mente humana. A segunda limitação é a sociedade em (re)transformação também bloqueada por "barreiras" que impedem ou deturpam a comunicação humana

274

.A

terceira limitação é a sociedade (con)formada pela (des)integração de cada ser humano na (in)sustentável leveza dos seus medos e terrores, do natural, sobrenatural e infranatural, bem como pelos seus (des)amores, intrigas e trocas na(da) sociedade

homo-antrópica

que (des)organiza

(n)este

(in)sustentável

ecossistema frágil da Terra (que está presa a uma organização orbital de ordem cósmica suspensa alhures no Caos). E a quarta limitação é a sociedade (de)formada por uma maioria de "pessoas incapazes" e uma minoria de "pessoas criativas", que não desfrutam do seu tempo terrestre como um recurso não renovável e, por isso, não têm uma vida antropo-ética com qualidade o quanto baste. No que tange aos ídolos, segundo Bacon (BACON, 1979 pp. 21-22; grifos meus) e conforme referi na minha primeira monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 pp. 155-156), são: [...] de quatro gêneros os ídolos que bloqueiam a mente humana [...] Ídolos da Tribo; Ídolos da Caverna; Ídolos do Foro; e Ídolos do Teatro [...] [...] os ídolos da tribo estão fundados na própria natureza humana, na própria tribo ou espécie humana [...] todas as percepções, tanto dos sentidos como da mente, guardam analogia com a natureza humana e não com o universo [- em que o] intelecto humano é semelhante a um espelho que reflete desigualmente os raios das coisas [e o "raio das coisas"] e, dessa forma, as distorce e corrompe [...] [...] Os ídolos de caverna são os dos homens enquanto indivíduos. Pois, cada um – além das aberrações próprias da natureza humana em geral – tem uma caverna ou uma cova que intercepta e corrompe a luz da natureza: seja devido à natureza própria e singular de cada um; seja devido à educação ou conversação com outros; seja pela leitura dos livros ou pela autoridade daqueles que se respeitam e admiram; seja pela diferença de impressões, segundo ocorram em ânimo preocupado e predisposto ou em ânimo equânime e tranquilo [...] Por isso, bem proclamou Heráclito que os homens buscam em seus pequenos mundos e não no grande e universal [...]

273

Ver GLOSSÁRIO. A comunicação humana é um processo que se (re)inicia, em tempo real ou diferido ou on-line, codificado ou não codificado, com um (re)emissor (re)transmitindo informação para um receptor, através de um canal (fechado ou aberto, temporário ou permanente, digital ou analógico, humano ou não humano) e conclui-se: com a (re)interpretação da informação recebida - que pode ter chegado até ele com algum tipo de barreira (bloqueio, ruído, filtragem, atrito); ou com a resposta (feedback), completando esse processo de comunicação. 274


134

[...] ídolos de foro devido ao comércio e consórcio entre os homens [...] Nem as definições, nem as explicações com que os homens doutos de munem e se defendem, em certos domínios, restituem as coisas ao seu lugar [...] [...] Há, por fim, ídolos que imigraram para o espírito dos homens por meio das diversas doutrinas filosóficas e também pelas regras viciosas da demonstração. São os ídolos do teatro [...] mercê da tradição, da credulidade e da negligência.

No que concerne às barreiras, conforme também referi nessa minha primeira monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 pp. 156-158; grifos meus), essas barreiras da(na) comunicação humana, visíveis ou invisíveis, devem ser combatidas quando: o emissor é inadequado ou está inoperacional - o emissor não tem capacidade de emissão adequada ou é alvo de bloqueios, ruídos, filtros estranhos e atritos; o canal é inadequado ou está inoperacional - o canal de (re)transmissão não tem capacidade de transporte adequado e permite algum tipo de bloqueio, ruído, filtro estranho e atrito; o receptor é inadequado ou está inoperacional - o receptor da (re)transmissão também não tem capacidade de recepção adequada e é alvo de bloqueios, ruídos, filtros estranhos e atritos; a linguagem é ou está inadequada - a linguagem usada, codificada ou não, é diferente entre emissor e receptor, e exige a intervenção de um elemento estranho, o tradutor; a informação não é aproveitada. Ora, uma informação não é aproveitada por ser, dentre outros: inadequada informação recebida “não apropriada tendo em conta o contexto ou os objetivos pretendidos ou que não satisfaz as condições necessárias” (INFOPÉDIA, s/d); desajustada - informação recebida que “não cumpre a função que lhe foi atribuída” (INFOPÉDIA, s/d); cristalizada - informação recebida que não foi obtida pelo poder de refletir, meditar e raciocinar, como parte pertencente ao Universo; mal interpretada - informação recebida que não reproduz o pensamento ou intenção do emissor; omitida - informação que não é recebida (este tipo de bloqueio deve ser combatido pelo cruzamento de informações recebidas por informações análogas emitidas por outras fontes ou por outros canais para que se evitem quer a falta de ação, quer decisões equivocadas que levem a ações comprometedoras ou fatais); e excessivas - pior que um caminhão "sem qualquer ou pouca informação" é um trem "abarrotado de informações amontoadas". A meu ver, o(s) (re)produtor(es) desses ídolo(s) e barreira(s) humanos não deve(m), embora possa(m), continuar o vigente processo existencial autofágico, no embalo de uma história, de dominadores-segregadores/dominados-excluídos, que


135

cristaliza a soberba humana, a partir de berços esplêndidos. Ou, nestes dizeres, sempre atuais, de Bacon (1979 p. 79; grifos meus): [...] Não será a história natural maculada. Não pretendemos dedicar ou um capitólio ou uma pirâmide à soberba humana. Mas fundamos no intelecto humano [do HAERM] um templo santo [protegido na InHum] à imagem do mundo [mundo virtual]. E por ele [templo santo] nos pautamos. Pois tudo o que é digno de existir é digno de ciência, que é a imagem da realidade [mundo real-virtual]. [Em que as] coisas vis existem tanto quanto as admiráveis.

E os (re)produtor(es) desses ídolo(s) e barreira(s) humanos também não deve(m), embora ainda possa(m), continuar tal processo existencial autofágico, no embalo dos medos e dos terrores, do natural, sobrenatural e infranatural, dos (des)amores, das intrigas e das trocas na(da) sociedade homo-antrópica, usando e abusando da maioria de "pessoas incapazes", enquanto vão cooptando a minoria de "pessoas criativas". Perante aquelas quatro enormes limitações da sociedade "humana" minha contemporânea, hodiernas e hediondas, para as derrubar ou atenuar seus efeitos, a InHum adota um processo de incubação homo-antrópico, fundado no amor humano, para transformação e legação humanas, transparentes e responsáveis, pelo qual proporciona, catalisa, monitora, controla e divulga, atempadamente, a coresponsabilidade social de todos os HAERM's (des)envolvidos nos "quesitos humanos" de participação, coesão, solidariedade, submissão, comprometimento, conformidade, consenso, mutualidade e co-operação, na UIAHACTIS. Nessa UIAHACTIS, não interessa qualquer viabilidade econômica viabilidade cooperativa

276

275

ou

ou viabilidade financeira do "processo de incubação"

da InHum. Isso, porque nessa UIAHACTIS, interessam essencialmente: a dimensão bio-físico-química ou a dimensão ambiental natural - pela qual não se olvida a Hipótese Gaia, postulando que a própria "Terra deveria ser considerada como um organismo vivo"; e a dimensão psicossocial - pela qual cada HAERM aprende que a procura da verdade pede a busca e a elaboração de "metapontos de vista" que permitam a reflexividade e comportem especialmente a integração observador-

275 276

"Não interessa" nos termos em que hoje está "concebida" a economia humana real-virtual. "Não interessa" nos termos em que hoje está "concebida" a cooperação humana real-virtual.


136

conceptualizador na observação-concepção e a ecologização dessa observaçãoconcepção no contexto mental e cultural, que é o seu. Nessa UIAHACTIS, interessa remotamente a dimensão histórica, pois o progresso da Humanidade fica por conta dos HAERM's, da vigilância destes, de seus esforços, da clareza com que concebem seus fins e do realismo de suas escolhas, no espaço-tempo local e presente na InHum. Nessa UIAHACTIS, interessa concretamente a dimensão econômica, porquanto esta evidencia insofismavelmente o grande argumento de que, na InHum, o espaço pequeno é viável e conectável. Nessa UIAHACTIS, interessa abstratamente a dimensão sociológica ou a dimensão ambiental homo-antrópica, na qual o próprio conceito de nação tem de ser revisto, pois uma nação não se materializa necessariamente na coexistência de um exército, de uma polícia política e de guardas nas fronteiras. Ao contrário, uma nação emerge e consolida-se pelo sentimento de identidade e pertença de cada HAERM, a um local ou uma região, que (re)vitalizam o conjunto de HAERM's - a que cada um está ligado de alguma forma - cristalizando e vivificando tradições, valores, uma língua ou um dialeto, roupas e cultura - por um espaço público comunitário. Nessa UIAHACTIS, interessa esperançosamente a dimensão religiosa ou a dimensão ambiental sobre-infra-natural ou a dimensão noosférica, pela qual, certo ou errado, cada HAERM coloca esperançosamente seu interesse num destino sem limites, além de si mesmo, explorando e conquistando, pela fé, seu próprio futuro presente. E,

nessa

UIAHACTIS,

finalmente,

interessa

supra-infra-localmente

a

dimensão digital, pela qual a InHum: promove e consolida a inteligência geral de cada HAERM, para permitir que, no contexto espaço-temporal local e de forma trans-pluri-multi-dimensional atempada, cada um se posicione relativamente aos demais, compreenda e interprete a complexidade dos fenômenos sócio-ambientais como conjuntos de elementos e relações integrados em sistemas, não isolando partes do todo, nem as partes umas das outras; e molda um "mundo antrópico realvirtual", através de sua integração a um "mundo digital": o UNI(REVIDIRE)VERSO. Na sua influência sobre o sistema supra-infra-local onde está, apesar da atual preponderância dos seus ídolos, de barreiras na sua comunicação, do seu medo e do seu desfavorável intercâmbio com uma minoria dominante de pseudo HAERM's, o HAERM genuíno, mesmo atualmente "dominado-excluído", primeiramente, opta


137

pelo amor como seu fundamento inalienável para atender à satisfação aceitável quer de seus interesses e suas necessidades (suficientes) quer do interesse e necessidades comuns, visando a construção do futuro presente da Humanidade, com "qualidade" de vida para todos, o quanto baste. Seguidamente, esse HAERM opta por integrar tecno-digitalmente as dimensões bio-físico-química

(ou

ambiental natural),

psicossocial,

histórica,

econômica, sociológica (ou ambiental homo-antrópica) e religiosa (ou ambiental sobre-infra-natural ou noosférica). Para isso, na InHum - desse HAERM e doutros HAERM's genuínos -, o meu "método híbrido"

277

cria

278

uma zona de controle virtual da UIAHACTIS - a

Incubadora Tecnológica de Integração Humana (InTeInHu). Nesta são usadas tecnologias sociais sofisticadas, mas sem submeter esses indivíduos e sua sociedade a tais tecnologias. Estas agrupam-se em: Tecnologias de Hardware e Software

(TecHS),

como

instrumentos;

e

Tecnologias

de

Informação

e

Comunicação (TIC's), como recursos auxiliares. Nessa InTeInHu, TecHS e TIC's (respectivamente, "instrumentos" e "recursos auxiliares") serão integradas para (des)mobilização, (re)captação, (re)articulação, (re)informação, (re)análise, re(in)flexão, (in)fusão, (re)organização, (re)comunicação e (re)ação homo-antrópicas locais↔regionais↔globais. Porém, a incubação virtual↔digital de cada HAERM só será possível usando as TecHS. Portanto, na InTeInHu, as tecnologias de hardware e software são os instrumentos que "constroem dentro dela mesma" uma incubadora virtual↔digital, a que chamo Incubadora Digital de Integração Humana (InDiInHu). Lembrando aqui que: [...] Nem a mão nua nem o intelecto, deixados a si mesmos [HAERM], logram muito. Todos os feitos se cumprem com instrumentos [TecHS: InTeInHu e InDiInHu] e recursos auxiliares [TIC's], de que dependem em igual medida, tanto o intelecto quanto as mãos... Ciência e poder do homem coincidem [integração complexo-teleológica], uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito [a essência do próprio "paradigma moderno"]. Pois a natureza [UIAC] não se vence, se não quando se lhe obedece [UIAHACTIS]. (BACON, 1979 p. 13; grifos meus)

277

Rever meu "método híbrido": Caos-Local-Global-Global-Local-Ordem!Complexo-ReversoHiperbólico-Swotiano-Vesteriano-Coheniano (CaosLocBalGloCalOrdem!ComRevHipSwoVesCoh). 278 Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras.


138

Assim, na essência de uma genuína sociedade humana local de HAERM's vivos

-

integrada

complexo-teleologicamente

na

unidade

de

uma

InHum

(UIAHACTIS) -, a partir de seu local, com os olhos postos numa imagem-objetivo, de "mãos não nuas", com TIC's, e usando o seu "intelecto" e o dos outros HAERM's (genuínos ou pseudos), dentro do instrumento que é aquela InTeInHu, cada HAERM iniciará

seu

processo

individual-social

de

auto-incubação

real→virtual→digital→real na InDiInHu, individual ou coletivamente, com uma imagem-objetivo local↔regional↔global, para poder (des)locar-se consciente e mais facilmente (pelas)nas veredas do possível, em geo-eco(s), protegido e auxiliado, real, virtual e digitalmente. É

o

Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis-Matrioscas

Tecnologicus

(HAERMT) no UNI(REVIDIRE)VERSO. Ele é agente anônimo de mudança local da "1ª vida" (real), em contraponto ao atual "avatar"

279

da "2ª vida" (virtual), no

"mundo digital" vigente e global. Dessa forma, a InHum, incubando a InTeInHu e, esta, a InDiInHu, dá prioridade à "vida humana real com qualidade que baste" no UNI(REVIRE)VERSO.

E

facilita

tecno-digitalmente

a

informação

comum,

responsável e atempada, monitorada e controlada por um SIHI medido por um IVCSH 280. É aqui que o UNI(REVIRE)VERSO vira UNI(REVIDIRE)VERSO. Assim, naquela imagem-objetivo, cada ser humano é um indivíduo singular, dotado de constituição bio-físico-química e recheado por constituintes genéticos, morais, mentais, intelectuais

e noosféricos, que gera forças locais individuais,

conhecidas e desconhecidas, que expandem e retraem, peristalticamente, ou movem, aleatoria ou teleologicamente, um campo real↔virtual↔digital↔real antrópico (ambiente genuinamente humano ou ambiente homo-antrópico individual, finitamente pequeno, de ondulações, marolas e calmarias, no "caldinho antrópico"). A(s) potencialidade(s) ou exercício(s) dessas forças locais individuais nesse campo móvel, expansível e retrátil, é que torna(m) o ser humano sujeito e vítima do local por (re)ação ou omissão antrópicas. Enquanto, tudo a um só mesmo tempo ou delongado, sujeita nesse (e está sujeito a esse) local as forças locais, conhecidas e desconhecidas, de um campo real cosmo↔terrestre organizado cosmicamente "via" integração bio-fisico-química naturalmente tópica do planeta 279 280

"Avatar": usado aqui como "imagem" representativa de um "ser humano real" num "mundo virtual". Rever ANEXO "P" - Sistema de ambientes imbricados "SIHI" e Índice "IVCSH".


139

Terra (ambiente não humano ou ambiente não-homo-antrópico, finitamente pequeno-grande, de ondulações, marolas e calmarias, quer na "sopa cósmica", quer no "caldo terrestre"). Em que esse não humano é apenas no sentido de não influência homo-antrópica. Isso, porque, no meu pensamento complexo, o ser humano é um elemento natural que carrega hologramatica, dialogica, diacronica e recursivamente o "nada absoluto" e o "todo absoluto", eternamente desconhecidos, e os "nadas relativos" e "todos relativos", conhecidos e desconhecidos, outros elementos naturais de que faz parte (o caos, a ordem e a organização cósmicas, infinitamente grandes-pequenos, em particular a sua "finitude" como o caos, a ordem e organização terrestres, ou cosmo-topo-geo-ecocaos, cosmo-topo-geo-eco-ordem ou cosmo-topo-geo-eco-organização), ao mesmo tempo que contém o seu próprio caos, a sua própria ordem e a sua própria organização internas (ou cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo caos, cosmo-topogeo-eco-homo-antropo ordem e cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo organização). Enquanto isso, cada sociedade humana local é um conjunto dessas singularidades humanas, com sentimento de pertença a esse local, que sujeita cada uma dessas singularidades "via" contrato social formalizado e imperativo (por exemplos, a República Federativa do Brasil, os Estados que constituem esta e os municípios

que

compõem

estes,

formalizam-se,

respectivamente,

pelas

"Constituição Federal do Brasil", "Constituições Estaduais" e "Leis Orgânicas"). Nessa

sociedade

local,

um

"ambiente

homo-antrópico"

(HASoHoReViReGeCo) é a um tempo humano e não humano, finitamente grandepequeno, no qual são refletidas ou congeladas ou filtradas ou sublimadas digitalmente,

pela

InDiInHu,

as

forças

interativas

do

campo

real↔virtual↔digital↔real e as forças do campo espiritual da noosfera, todas de cada HAERM, individual ou coletivamente. Porém, como eu já citei num trabalho meu (DA COSTA FERREIRA, 2009a p. 33): 1. O mundo não é um conjunto de transações monetárias e fluxos financeiros [MERCADOS, BANCOS e PIB's], pelo que os seres humanos [HAERMs] não devem ficar obcecados por categorias rígidas e fora da realidade [EMPRESAS, GOVERNOS, PREÇOS, MOEDAS e JUROS] conceitos que confundem os mais básicos fatos de ecologia e da cultura humana. Apud (WINNER, 1981) apud (HENDERSON, 1981 p. grifos meus) 2. Por isso, é necessário criar um ambiente moral e orgânico [InHum] em que organizações que não estão atendendo às necessidades do ser humano nem estão reparando erros [partidos políticos, e empreendedores empresariais ou empreendedores sociais] não sobreviverão na


140

competição com organizações recursivas que atendem a essas necessidades ou reparem tais erros [InTeInHu e InDiInHu]. Apud (SILK, 1978 p. 205) apud (BOULDING, 1968 p. 217; grifos meus) 3. Qualquer projeto de desenvolvimento responsável num [ou de um] território [não só ‘utilizado’] [HAExaAtoEs] deve considerar um modelo de civilização genuína num processo de articulação e parceria vitais entre “ordem natural” [UIAC] e “subordem humana”[UIAHACTIS].(grifos meus) 4. Há que: Respeitar a Ordem Natural [em particular a Ordem Ecológica]; e Ajustar responsavelmente a subOrdem Humana [como a Ordem Econômica] às propriedades naturais de resistência e de resiliência daquela [no campo real do cosmo-topo-geo-eco]. (grifos meus)

E uma integração complexo-teleológica de um ambiente moral e orgânico, em desenvolvimento responsável, permite imaginar, idealizar e desenhar, virtual e digitalmente, um rumo probabilístico - possível, avaliável, monitorável e controlável -, para a complexidade da EXA-atto esfera humana local (em enorme parte de si, desconhecida, insondável e incerta). Esse rumo é um caminho virtual↔digital de mediação e relação entre as hiper↔supra↔infra dimensões reais↔virtuais de um mundo homo-antrópico local↔regional↔global. Esse caminho é estabelecido em "outra dimensão" (dentro e fora desse mundo antrópico a que chamo EXA-atto esfera humana ou HAExaAtoEs), que emerge da relação do "par contraditório" 0 (impossível) e 1 (certo), de forma intuitiva e/ou científica e provável consensualmente. Desse modo, cada HAERM, individual ou coletivamente, com uma imagemobjetivo local↔regional↔global, poderá fixar-se conscientemente nas veredas do possível em um determinado cosmo-topo-geo-eco, sem necessitar de andar perambulando por outro(s) geo-eco(s), protegido, mantido e auxiliado, virtual e digitalmente, por uma Incubadora Tecnológica de Integração Humana que prioriza a vida humana no "mundo antrópico" 281: a InTeInHu. Mas é a InDiInHu, como um "submundo digital" no UNI(REVIRE)VERSO, que "contém" uma PLATAFORMA que permite um melhor alinhamento do "mundo real" (cosmo↔geo↔antrópico) e do "mundo virtual" (representação desse "mundo real" pelo HAERM) e que transforma o "infra-mundo antrópico" em "infra-mundo real↔virtual↔digital", e configura uma "subzona" de redes homo-antrópicas nesse "mundo antrópico" (e nele dispersas) 282.

281 282

Rever APÊNDICE "C": Abrangência da monografia – zona de intercepção de mundos. Rever APÊNDICE "E": Dispersão da monografia – "subzona" de redes sociais humanas.


141

E é na priorização dessa vida humana, nos ambientes integrados

283

dessa

"subzona" de redes, que, a partir de um topo ou local, a InDiInHu facilita o (des)envolvimento e integração teleológicos do HAERM como um participante necessariamente e suficientemente ativo, individualmente ou fazendo parte de equipe(s),

num

mundo

humano

"fechado↔aberto":

o mundo

humano

do

"meu/nosso↔teu/vosso/dele(s)". Portanto,

nesse

mundo

antrópico,

o

HAERM

é

dirigido

intra-inter-

dimensionalmente por uma imagem do seu "futuro presente" virtualizado a partir de sua mente, e protegido e assistido pela InDiInHu. E é esta que oferece a esse HAERM uma "dimensão digital" para a mediação as relações nas e entre as dimensões bio-físico-química, psicossocial, histórica, econômica, sociológica e religiosa, num "supra↔infra mundo real↔virtual↔digital". Contudo, no (des)conserto atual de cada GeoEco, intuitivamente, existe um gigantesco número de "pessoas incapazes" e apenas um ínfimo número de "pessoas

criativas",

com

(in)acesso

digital,

por

(in)competência

ou

(não)disponibilidade. Portanto, cabe a todos os HAERM's, incubados na InTeInHu, agir integradamente como Maestros-Consertadores (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 71), pelo menos inicialmente. Sendo cada HAERM - a partir de Morin (2000 p. 85) "realista no sentido complexo [complexidade como "potência" de massa e energia] para compreender [capacidade de pensar "c"] a incerteza do real [incógnita "x"], e saber que há algo possível ainda invisível [energia "e"] no real [massa "m"] ". Assim, a minha fórmula de integração teleológica, em que tudo existe e varia numa mesma relação espaço↔tempo, e que dá uma direção, sentido e intensidade complexos, é esta: e = mc|x| Em que e= energia do HAERM, m= massa real↔virtual↔digital do HAERM maestro, c= capacidade de pensar complexamente do HAERM consertador (ajustada pela velocidade do seu pensamento, que não é constante, e por instrumentos de apoio, como os proporcionados pela InTeInHu), e x= potência

283

Rever APÊNDICE "F" - Recortes da monografia: ambientes integrados


142

atribuída ao estrato da Exa-atto esfera humana local donde/para onde o HAERM dirige seu pensamento antes de agir. Como qualquer pensamento, por muito lento que seja, tem sempre alguma velocidade, usei o módulo matemático | x | para significar que a potência (u)tópica naquela fórmula será sempre positiva 284. Curiosamente, a posteriori, verifiquei que a fórmula científica da famosa teoria da relatividade de Einstein

285

, conhecida pela relação energia↔massa (e=mc2), em

que a energia "e" é igual à massa "m" multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz "c2" (que "é constante e equivale a 299.792.458 metros/segundo") e, portanto, uma "pequena massa" produz uma "enorme quantidade de energia". Essa "antiga" pérola científica cor

286

, "garimpada" por mim no passado, reforça a

287

do meu calhau alotrópico intuitivo de um todo-relativo em que cada HAERM é

uma pequena massa individual (na grande massa coletiva) que, por muito pouco que pense, produz um enorme quantidade de energia na sua hiper↔supra↔infra cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo-meta-socio complexidade humana local. Destarte, a "ignorância" não será mais álibi para as práticas (des)humanas (des)construtivas numa sociedade (des)humana. Em que esta é: (não)conservadora de materiais e energia; distribuidora (des)equilibrada dos frutos de produção; (des)controlada para obtenção de rendimentos (im)produtivos e (in)sustentáveis a curto, médio e longo prazos. Finalmente, adaptando agora de minha monografia anterior (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 71), na InTeInHu, catalisa-se e assiste-se, sistematicamente, digitalmente e supra↔infra localmente, o (des)envolvimento de gente (in)capaz local (cada HAERM) no seu Tempo de Vida Corpórea (TeViHACor) - este como base da sua contrapartida de "pequena massa↔enorme energia humana singular" em qualquer "countertrade" alotrópico, entrópico ou antrópico 288.

284

Isso tem especial relevância para a hemi deci-atto esfera humana, estratificadas por "potências negativas" que representam a "fragmentação" da unidade. Rever APÊNDICE "U" - Fatores (unidades SI): potências e prefixos-padrão. 285 Ver GLOSSÁRIO. 286 Da qual já não me lembrava! Talvez porque rejeito sumariamente qualquer tipo de "constante" em equilíbrios reais dinâmicos - ou equilíbrios reais aparentemente estáticos! 287 E poupa-me de qualquer elocubração matemática, mais profunda ou sofisticada, para "demonstrar cientificamente" minha fórmula. 288 Counter-trade antrópico: com outra(s) "pequena(s) massa(s)↔enorme(s) energia(s) humana(s) singular(s)"; ou com com outra(s) "pequena(s) massa(s)↔enorme(s) energia(s) humana(s) coletiva(s).


143

Nesse caso antrópico coletivo ou social, é do TeViHACor que se extrai o respectivo Tempo de Vida Social (TeViHASo). E sopesa-se o seu Tempo de Vida Social de Contribuição (TeViHASoCo), como base de "countertrade" social, na intra-inter-dependência de co-operação sistêmica desse HAERM com outros hologramas (antrópicos ou não), sob contrato ou não. Neste ponto, atinge-se parcialmente o quarto objetivo específico desta monografia - aquilo que respeita à integração de gente local numa região da Terra ! E, com isso, em seu espaço-tempo relativo e em abordagens por "macro(sub)processo", cada HAERM influí sobre o sistema de complexidade real↔virtual que o envolve, de forma autoconsciente, empreendedora, teleológica, interdependente, integrada, fluída, persistente, responsável e digital. Destarte, o processo de incubação adotado pela InTeInHu e digitalizado pela InDiInHu, independentemente do "estágio de (in)capacidade" de cada HAERM na InHum, é antropo-ético e co-responsabilizante de (auto)incubação co-operante na UIAHACTIS, usando Tecnologias de Informação e de Comunicação (TIC's) integradas por Tecnologias de Hardware e Software (TecHS) nano-pico-fempto. Logo, numa UIALoc da InHum, imergindo, emergindo, flutuando, nadando, esbracejando,

reproduzindo-se

e

fragmentando-se,

no

"caldo

antrópico",

principalmente entre as subesferas reais↔virtuais↔digitais de GIGA↔nano, TERA↔pico e PETA↔fempto, esse "ser menor", HAERM, é um agente (por isto, empreendedor) complexo, aninhado, protegido, integrado e assistido, e (des)envolvendo-se teleologica e responsavelmente como parte e em parte do mundo real↔virtual↔digital. Num surgir "todo novo" a partir de partes do velho "todo vivo" latente ou "adormecido" da Humanidade, como unidade complexa trans-pluri-multi-meta-dimensional,

integrado

e

intra-inter(retro)agindo,

na

imbricação da UIAHACTIS. No espaço lamacento e pastoso dessa UIALoc, onde o "tempo de vida do HAERM" esvai-se continuamente numa Ampulheta Complexa Reversa Hiperbólica Swotiana Vesteriana Coheniana - AmComRevHipSwoVesCoh: A [u]topia e o projeto possível, racional, com a colaboração da ciência e da técnica, fruto da discursividade democrático-intersubjetiva não é então: a) a utopia impossível do anarquista; b) nem tampouco a utopia do sistema vigente; c) nem uma idéia meramente reguladora e transcendental, como a comunidade de comunicação ideal da Ética do Discurso. É uma [u]topia que passou pela prova da factibilidade a partir do horizonte das exigências ético-materiais e moral-formais... A [u]topia se faz projeto possível e, posteriormente, programa empírico. (DUSSEL, 2002 p. 476; grifos meus)


144

3.2

INCUBADORA TECNOLÓGICA DE INTEGRAÇÃO HUMANA [...] há [...] elemento estabilizador e agregador [InTeInHu], existente tanto na lógica estrutural da unidade [UIAHACTIS] quanto da lógica organizacional do ambiente [HASoHoReViReGeCo], que uma vez explicitado, permite uma nova visão da realidade [HASoHoReViDiReGeCo], baseado na identificação da pertinência entre estas dimensões relacionais [real↔virtual↔digital]. Esta pertinência [HAERM] é o "padrão que liga", é o "sagrado" que encanta, é o nexo do complexo, é a química do processo. (SILVA, 2002 p. 8) apud (SANDES-SOBRAL, 2008 p. 93; grifos meus).

O meu método CaosLocBalGloCalOrdem!ComRevHipSwoVesCoh permite incubar, no geo-cosmo, uma incubadora humana (InHum) de "ambiente humano" (u)tópico, complexo-teleológico, HASoHoReViReGeCo, a qual incuba o HomoAntropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas (HAERM) para viver neste ambiente como "padrão que liga", como "sagrado que encanta", como "nexo do complexo" e como "química do processo", na Unidade de Integração Ambiental Homo-Antrópica Complexo-Teleológica Individual-Social (UIAHACTIS) dum UNI(REVIRE)VERSO 289 baseados num Raciocínio Dialógico de Foco Difuso e Estratégico (RaDiFoDiEs) de Lógica Intuitivo-Racional (LIR). Nessa InHum, cada HAERM começa naturalmente como "um ser infantil, neurótico e delirante"

290

, que, inaugurando uma nova dialógica no processo de

planejamento estratégico, busca o raciocínio complexo (como um entendimento dialógico, difuso e estratégico) para a comunicação entre a "lógica de sua intuição" (unicista e agregadora, alimentada pelo sagrado do HAERM em si ou de conjunto de HAERM's) e a "lógica de sua razão" (disjuntiva e esquartejadora, em cujo diagnóstico estratégico o futuro é uma extensão do presente com dados do passado). Aquela LIR fundamenta e enreda, de forma coesa e coerente, tanto a "Lógica Estrutural da Unidade" (LEU) que estrutura a UIAHACTIS quanto a "Lógica Organizacional do Ambiente" (LOA) que organiza e fortalece o ambiente real↔virtual↔real HASoHoReViReGeCo. Apenas uma abordagem integrativa, por processos de interação dessa LEU e dessa LOA (iLEULOA), estrutura, organiza e fortalece essa UIAHACTIS num UNI(REVIRE)VERSO. E essa mesma interação, seguindo o meu método CaosLocBalGloCalOrdem!ComRevHipSwoVesCoh,

289 290

Ver APÊNDICE "DD" - Incubadora Tecnológica de Integração Humana: InTeInHu. Parafraseando novamente Morin.


145

mediante o uso de uma plataforma digital em rede local↔regional↔global também digital,

estrutura,

organiza

e

fortalece

essa

UIAHACTIS

num

UNI(REVIDIRE)VERSO fruto de uma nova visão da realidade: um ambiente sóciocientífico de integração simbionte tecno-humana, o HASoHoReViDiReGeCo 291. O elemento estabilizador e agregador - mantenedor ou renovador desse novo ambiente (HASoHoReViDiReGeCo) que parte de "exigências ético-materiais e moral-formais" humanos no UNI(REVIRE)VERSO (u)tópico - é um MECANISMO HOMO-ANTRÓPICO: a Incubadora Tecnológica de Integração Humana (InTeInHu). Essa InTeInHu é "incubada" na InHum e "incuba" a InDiInHu. 292 Nessa InTeInHu, o HAERM (auto)instala-se virtual e digitalmente para agir no "seu" mundo "real",

protegido, fortalecido, (des)envolvido, educado,

(re)formado, preparado (estrategica, tecnica e gerencialmente) e integrado (social e ambientalmente). E é essa InTeInHu que se torna um projeto racional possível, não de um mero Ambiente Tecno-Humano (AmbTecHum), mas de um Ambiente Simbionte Tecno-Humano (ASTeHu)

293

em que a prioridade é a vida humana assistida por

técnicas e tecnologias humanas de ponta. Nessa InTeInHu, o "processo de incubação" é um programa empírico de TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Portanto, a InTeInHu é um "MEIO COMPLEXO" estabilizador, protetor e agregador de vidas humanas num "ambiente simbionte tecno-humano em rede local↔regional↔global" de integração sistêmica hologramática teleológica digital (u)tópica de uma sociedade homo-antrópica, eclética e responsável, num geo-eco alhures num espaço↔tempo cósmico. Além disso, a InTeInHu é também um "INSTRUMENTO ORGANIZACIONAL" para a construção e desenvolvimento de uma sociedade local mais humana e responsável. Pois aquela viabiliza a interação da diversidade, multiplicidade e pluralidade de "padrões que ligam", "sagrados que encantam", "nexos do complexo" e "químicas de processos", no UNI(REVIRE)VERSO da InHum, mediante uma associação de TIC's (Tecnologias de Informação e de Comunicação) às ciências 291

Rever APÊNDICE "DD": Incubadora Tecnológica de Integração Humana: InTeInHu. Ver APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. 292 Rever APÊNDICE "CC": Integração humana: ambientes e incubadoras. 293 Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social.


146

computacionais e à engenharia de computação das TecHS (Tecnologias de Hardware e Software), para moldar, "fora↔dentro" do espaço físico da InTeInHu, um "mundo antrópico real↔virtual↔digital, finitamente grande e finitamente pequeno, num só espaço↔tempo antrópico. E é beneficiando dessas TecHS que o UNI(REVIRE)VERSO da InHum se transforma em UNI(REVIDIRE)VERSO DNA sua incubada InTeInHu

294

, via

InDiInHu. Esta é que estratifica digitalmente o ambiente HASoHoReViDiReGeCo numa esfera humana (HAExaAtoEs) de neo-estabilidade digital (NeEsDi) e de Responsabilidade de Ordem Digital (ROD), onde a prioridade continua a ser a vida humana, como um todo e toda. 295 Todavia, neste subcapítulo esboço apenas a InTeInHu, como "incubada" da InHum e "incubadora" da InDiInHu, pois a interação hardware/software da InTeInHu, consubstanciada na estrutura da sua incubada InDiInHu, foge ao escopo desta monografia. Porém, dada a importância das TecHS e o fato de que cada pessoa pode obter e usar um celular facilmente (TIC individual), a InDiInHu, em si mesma principalmente por ser a Plataforma Digital de Censo, Senso e Integração Objetiva de Hologramas Interdependentes (PDC CSIOHI) -, constituirá o meu próximo passo acadêmico "trans-pluri-multi-meta-disciplinar" (EcolCompEcon), que integra a área da "ciência da economia" (Econ) e a área da "ciência da ecologia" (Ecol)- que engloba as "ciências da Natureza"-, via área da "ciência da computação" (Comp), antes da efetiva construção e efetiva implementação da InTeInHu. Assim, para o "esboço" desta InTeInHu, evidencio apenas: 1) o seu ambiente sócio-científico (seu ambiente tecno-humano; sua localização; riscos a que está sujeita, impactos que poderá causar e sua legitimidade de ação); 2) a sua estrutura (sua estabilização tecno-humana, seus valores, sua missão, sua visão, sua estratégia, suas partes interessadas com respectivas "responsabilidades", seus catalisadores de incubação e seu modelo de gestão); e 3) seu processo de incubação, num sistema integrado de (auto)gestão local - que inclui, como "inputs" ou entradas, ingredientes, um método de incubação, e, como "outputs" ou saídas, produto, subprodutos, desperdícios e resíduos. 294 295

Rever APÊNDICE "DD" - Incubadora Tecnológica de Integração Humana: InTeInHu. Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras.


147

3.2.1 Ambiente socio-científico As hierarquizações tradicionais dos espaços já são insuficientes, ou inadequadas, precisamos de muito mais democracia, de uma visão mais horizontal e inter-conectada da estrutura social. (DOWBOR, 1996 p. 7; grifos meus)

A InTeInHu

296

enfrenta a complexidade própria de um ambiente de

"dominados-excluídos" de uma sociedade local. Ou seja, um ambiente integrado (u)tópico HASoHoReViReGeCo, como um holograma real↔virtual numa Ampulheta Complexa

Reversa

Hiperbólica

(AmComRevHipSwoVesCoh). (MetComRevHipSwoVesCoh)

Esta,

Swotiana tendo

sido

Vesteriana obtida

pelo

Coheniana meu método

297

, constitui um limite "espaço↔tempo" de cada

HAERM, com o Tempo de Vida Corpórea deste (TeViHACor), com o seu Tempo de Vida Social (TeViHASo) e com o seu Tempo de Vida Social de Contribuição (TeViHASoCo). Visando a enfrentar localmente essa complexidade espaço↔temporal, de forma verdadeiramente democrática, a InTeInHu não aceita representantes de "dominados-excluídos locais" (constituídos por hierarquizações tradicionais em espaços insuficientes) e aceita todos "dominados-excluídos locais" como HAERM's (para formar uma corporação horizontal que inter-intra-conecte toda a estrutura social local destes). Assim, para o efetivo exercício responsável de vivência, convivência e sobrevivência amorosos na complexidade ambiental de cada um desses HAERM's genuinamente democráticos, a InTeInHu mantém, interconecta, integra e re(i)nova um Ambiente Tecno-Humano (AmbTecHum). Imbricando neste um Ambiente SocioCientífico (ASoCie) que, por sua vez, imbrica nele um Ambiente Simbionte TecnoHumano (ASTeHu). Este acomoda e reflete digitalmente todo o holograma de um ambiente real↔virtual HASoHoReViReGeCo num holograma de um ambiente digital: o HASoHoReViDiReGeCo. Na InTeInHu, o ponto de partida é o seu núcleo (NuInTeInHu). Este "ganha" corpo, ainda que frágil, e competências, ainda que titubeantes, a partir de "embriões humanos" incubados naturalmente na InHum como Homo-Antropus (HA). Num

296 297

Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu: (Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. Essa ampulheta contem hologramaticamente esse mesmo método que a (re)forma.


148

processo

de

integração

complexo-teleológico

(PrintComTel),

composto

de

subprocessos... Portanto, o PrintComTel é um processo de incubação que inclui o próprio processo de formação, constituição e implementação da InTeInHu e do NuInTeInHu. Bem como inclui a transformação de cada um desses Homo-Antropus (HA): primeiro, em Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas (HAERM); segundo, em Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas Tecnologicus (HAERMT); e, terceiro, em Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas Digitalis (HAERMD)

298

. Esta é a transformação faseada de HA em Homo-Antropus-

Ecleticus-Responsabilis Matrioscas Tecnus-Digitalis (HAERMTD). Esse NuInTeInHu, em Neo-Estabilização Tecno-Humana (NeEsTeHu) e como partícipe da Responsabilidade de Ordem Síncrona Tecno-Humana GeoCósmica (ROSiTeHuGeCo), facilita aquele PrintComTel. Ou seja - adaptando o que eu já escrevi num trabalho meu para o curso a que se refere esta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2008c), mediante um ‘livre forçar’ de uma UNI(REVIRE)VERSIDADE integrada por uma UIAHACTIS, e cujas relações sistêmicas são aferidas por uma Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica (UCAHA). Isso, num processo de incubação de pessoas residentes (não necessariamente "naturais") num "território”, mas valendo-se de uma genuína ciência, "trans-pluri-multi-meta-disciplinar", "trans-pluri-multi-meta-dimensional" e epistemológica (não numa enorme e frágil super-disciplina), re-articulada (real, virtual e digitalmente) em todas as esferas humanas (individual, social, local, regional, nacional e internacional),acadêmicas ou não. Na re-definição virtual↔digital desse "território", o NuInTeInHu permite virtualizar digitalmente a UNI(REVIRE)VERSIDADE numa UIAHACTIS composta por supraUnidades de: Integração de Ar Respirável (UIAR); Integração Hidrográficas (UIH); Integração de Solos (UIS); e Integração Litográficas (UIL) 299. O NuInTeInHu permite também que essas supraUnidades condicionem e restrinjam virtual e digitalmente estas infraUnidades de: Integração de Abrigos

298 299

Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras.


149

Humanos (UIAH); Integração de Trabalhos Humanos (UITH); e Integração de Deslocamentos Humanos (UIDH) 300. O NuInTeInHu permite ainda que, através do SIHI local e respectivo IVCSH, essas infraUnidades se relacionem virtual e digitalmente em tempo real com aquelas supraUnidades de modo a valorizar a vida humana, em Biótopos e Ecótopos reais. Priorizando a re-definição real de fronteiras locais e dos limites da sua própria região ou estado ou nação. Tudo em função do essencial para a vida humana daquele "território", rigorosamente nesta ordem: "1-ar", "2-água", "3-solo" e "4-litosfera; "5áreas de residência humana"; "6-áreas de trabalho humano"; e "7-áreas de deslocamento humano". O NuInTeInHu não estabelece tempos específicos do processo ou de partes dele (como as comuns Pré-Incubação, Incubação e Pós-incubação). E usa a pesquisa-participação, integradora e erudito-popular. Este tipo de pesquisa promove a produção e aplicação de conhecimento simultaneamente à intervenção, na medida em que se trabalhe de maneira participativa efetiva com o grupo local populacional a ser

beneficiado

-

incluindo

a

(auto)elaboração

do

projeto

do

próprio

(des)envolvimento social desse grupo no seu local. O NuInTeInHu, na forma de projetos, continuados ou não, e de programas, promove um choque tecno-amoroso (individual, social, local, dendítrico, infra-local e supra↔local, informacional, comunicacional e computacional, contestatário, multivariado, crítico, firme e determinado). Choque que constrói: uma outra academia; uma genuína identidade local; uma outra cultura local; uma outra economia local; um outro estado nacional; um outro ambiente; e um outro paradigma (ou não-paradigma). Tudo levando à formação co-responsável de uma outra sociedade local, legitimamente humana e transparente, em co-liderança e em co-operação ! 3.2.1.1 Ambiente Tecno-Humano O ambiente HASoHoReViReGeCo é um ambiente virtual numa perspectiva humana do ambiente real em si que parte de uma UIAHACTIS em NeEsTeHu com uma UNI(REVIRE)VERSIDADE de ROSiTeHuGeCo. Nesse ambiente, o processo de integração complexo-teleológico (PrintComTel) se desenvolve efetivamente por 300

Rever APÊNDICE "CC" - Integração humana: ambientes e incubadoras.


150

estas cinco fases

301

: FASE 0, Sensibilização e Mobilização de HAERM’s; FASE I,

Transformação de HAERM’s em HAERMT’s; FASE II, Transformação de HAERMT’s em HAERMD’s; FASE III, Censo; FASE IV, Senso; e FASE V, Integração Objetiva de Hologramas Interdependentes (IOHI). Esse PrintComTel, composto por subprocessos que seguem um método de incubação, é para melhor integrar o HAERM (real) ao (des)envolvimento de um local inserido na sua região, na sua nação e no restante do globo terrestre. Isso, por intermédio de um Ambiente Tecno-Humano (AmbTecHum). Neste, destaca-se um ambiente digital

302

- cujo acesso, por TIC individual (celular ou computador em

rede) ou TIC coletiva (telecentro em rede), é feito remotamente por um Portal Virtual Local Corporativo (PoViLoCo). 303 Esse portal é horizontal e colaborativo Ele é monitorado, controlado e disponibilizado remotamente por aquele local, mediante um Sistema Integrado de Gestão Local (SIGeLo). 304 As relações desse sistema são aferidas por uma Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica (UCAHA) local. 305 3.2.1.2 Localização A InTeInHu fica fisicamente num Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (LabCieSocApl), numa universidade pública (UniPub). 3.2.1.3 Riscos [...] Quanto ao que você considera inconveniente, isto é, que o meio que convém, pela espécie, a outro meio, virá a ser mais distante daquele que o centro da periferia, que são naturalmente contrários, e por isso devem ser afastados ao máximo, eu respondo: primeiro, que os contrários não devem estar afastados ao máximo, mas somente aquele tanto que um possa ter ação sobre o outro e possa sofrer a ação do outro... Visto que a ordem da natureza estabeleceu que um contrário subsista, possa viver, e se alimente pelo outro, enquanto um é afetado, alterado, vencido e [ou] se converte no outro. (BRUNO, 1978 p. 85; grifos meus)

O ambiente sócio-científico (ASoCie) para a integração ambiental, a estrutura da incubadora e o seu processo de incubação - por falta ou insuficiência, bem como por prevenção, precaução, negligência, imperícia e imprudência humanas -, estão 301

Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. Lembro aqui que nem todo o virtual é digital, mas todo digital é necessariamente virtual. 303 Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. 304 Idem. 305 O estudo desta unidade de conta está fora do escopo desta monografia. 302


151

sujeitos a estes tipos de perigo: perigos físicos, oriundos da Natureza e da Tecnologia Humana; perigos do comportamento humano, por omissão, ação ou reação humana; e perigos inerentes aos processos de controle humano, pelo uso indevido ou abusivo das informações e das tecnologias humanas, na administração e operação de suas atividades. Ora, o risco é uma medida associada à possibilidade de ocorrência (frequência) de evento indesejado com magnitude causadora de dano(s) a (ou inibidora de) situação considerada normal, a vida humana, e a outros seres ou coisas. Assim, os riscos relacionados àqueles tipos de perigo devem ser identificados, avaliados, gerenciados e comunicados, atempadamente. A análise desses riscos visa a realizar uma estimativa qualitativa (ou quantitativa) deles, empregando-se técnicas cientificas, de forma a promover a combinação das frequências com a magnitude dos eventos indesejados. E a avaliação desses riscos é um processo que utiliza os resultados dessa análise para a tomada de decisão no gerenciamento desses riscos, através da comparação com os critérios de tolerabilidade de riscos previamente estabelecidos. No caso dos riscos da InTeInHu, essa análise, essa avaliação, esse gerenciamento e as respectivas comunicações, são todos competência do NuInTeInHu. E devem ser usados - de forma científica, quando possível - para recalcular os "graus de esperança de satisfação humana de necessidades genéricas e específicas", bem como o "peso" desses graus, no SIHI e respectivo IVCSH. 3.2.1.4 Impactos Sendo todas as coisas causadas e causadoras, ajudadas ou ajudantes, mediatas e imediatas, e sustentando-se todas por um elo natural e insensível que une as mais distantes e as mais diferentes, considero ser impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, tampouco conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes. (PASCAL, 1976) apud(MORIN, 2000)

O

ambiente

sócio-científico

(ASoCie)

para

a

integração

ambiental

(HASoHoReViReGeCo), a estrutura da incubadora (InTeInHu) e o seu processo de incubação (PrintComTel), todos causam/sofrem impactos, mais ou menos significativos, na/da estabilização dinâmica do cosmo-holograma (CoHoRe), do geo-


152

holograma (GeHoRe) e do antropo-holograma (AnHoRe) reais, bem como do próprio antropo-holograma virtual (AnHoVi). A prioridade naquela integração ambiental (e na própria InTeInHu e seu próprio PrintComTel) é valorizar cada vida humana real (HARe), em sociedade virtual (SoVi), no planeta Terra como conjunto de Biótopos e Ecótopos reais algures no Cosmo real (GeCoRe), todos como partes de um todo imanente a esses todos (holograma Ho). Assim, a avaliação desses impactos e a apuração de seus "saldos" são

feitas

mediante

encontro

de

contas

eco↔homo-antropo↔socialis

(ConEcoHASo), medidas por Unidades de Conta Ambiental Homo-Antrópica (UCAHA's) 306. Em função do que é essencial para a vida humana num "território", as contas ecológicas (de estoque e de serviços) "ConEco" são ar, água, solo e litosfera. Enquanto que as contas sociais (de estoque e de serviços) "ConSo" são residências humanas, trabalhos humanos e deslocamentos humanos. E as contas individuais (de estoque e de serviços) "ConHA" são prole, esforço-lazer e contribuição social. Apesar das questões "contábeis" não serem de minha competência, nem pertencerem ao escopo desta monografia (lembrando-me agora de confrontar as iluminadas

visões "pibóticas"

e "de

rendas"

307

- míopes,

estrábicas e

financeirizadas), ilustro aqui apenas as contas sociais ConSo na sua relação genérica com os outros dois "tipos de conta" (ConEco e ConHA). Assim, na ConSo: a débito social, "entram" ar, água, solo e litosfera (ConEco), bem como prole, esforço-lazer e contribuição social (ConHA); e a crédito social, "entram"

arquitetura

e

urbanismo

(residências

humanas),

organização

e

compensação das atividades humanas (trabalhos humanos) e infraestruturas (assentamentos e deslocamentos humanos). Um saldo devedor dessa conta significa um "déficit social", enquanto que um saldo credor dessa conta significa um "excedente social". Porém, qualquer um desses saldos, negativo ou positivo, de uma sociedade local, regional, nacional, internacional ou global, em termos privados ou públicos, 306

O estudo desta unidade de conta e de seus próprios impactos está fora do escopo desta monografia. 307 Faço aqui claro confronto e clara alusão aos PIB's e Rendas (brutas, líquidas, nacionais, internas e per capita) que atormentam e moldam (pseudo)racionalmente a vida do cidadão moderno.


153

significa um afastamento do equilíbrio dinâmico desejável. Neste, as "forças devedoras" e as "forças credoras" da sociedade se anulam, enquanto se auto-interorganizam no mundo real↔virtual↔digital↔real (composto por diversos "caos" e "ordens", naturais ou antrópicos). 3.2.1.5 Legitimidade de Ação Citando [...] Milton Santos(1994), a base da ação reativa [e pró-ativa] é o espaço compartilhado no cotidiano [em que a] rearticulação dos espaços locais com os diversos espaços que hoje compõem a nossa sociedade complexa [...] passa por uma redefinição das instituições para que os espaços participativos coincidam com as instâncias de decisões significativas.(DOWBOR, 1996 p. 7; grifos meus)

A InTeInHu permite que a um "livre forçar" se alie o deslocar, o ordenar e o capacitar do poder social nominativo, participativo e deliberativo de cada HAERM. Este, adaptando de Amartya Sen (2000 p. 47), é pessoa diretamente envolvida, com oportunidade efetiva de participar eficiente e eficazmente (necessariamente tendo conhecimentos e um grau de instrução básico, a propiciar pela própria incubadora), para enfrentar, avaliar e decidir legitimamente sobre escolhas entre a preservação da tradição (livres da alçada da elite dos guardiães da tradição) e as (des)vantagens da modernidade. A InTeInHu permite outrossim um alinhamento de políticas das localidades de uma região da(na) União Federativa do Brasil - numa integração internacional, nacional, regional e local -, de forma participativa (na medida em que envolva todas as partes interessadas, bióticas e abióticas) e de maneira efetiva (participação não apenas formal e que não sirva apenas para legitimar interesse próprios, localismos ou regionalismos). Isso para construção de um hiper↔supra↔infra cosmo-topogeo-eco-homo-antropo-meta-socio espaço compartilhado - ou território em si. Um espaço ocupado por uma sociedade humana legitimamente construída e alinhada livremente pelos HAERM's residentes nessa região - com ou sem auxílio de HAERM's de outros locais, regiões ou nações. Finalmente, a InTeInHu viabiliza um alinhamento legítimo dos HAERM's, mediante uma convergência homo-antrópica de valores, missão, visão, estratégia, objetivos, métodos, processos e produtos, da sua e para a sua comunidade local.


154

3.2.2 Estrutura geral [...] o espaço compartilhado no cotidiano [...] tem de ser reconstituído, não numa visão poética de um small is beautiful generalizado. (DOWBOR, 1996 p. 7; grifos meus)

A InTeInHu compõe-se de instalações físicas comedidas, máquinas, utensílios e equipamentos inteligentes e aplicações informáticas sofisticadas. Isso, para constituir um "mundo antrópico real↔virtual↔digital↔real", mediante uma teia de elos tecno-digitais em rede(s) de nós tecno-digitais, local(is) em região(ões) do planeta Terra (e fora dele). Na Unidade de Integração Ambiental Homo-Antrópica Complexo-Teleológica Individual-Social (UIAHACTIS) dum UNI(REVIRE)VERSO, a InTeInHu diferencia este em Ecótopos com Acessos Tecnológicos (EcoAceTec) e Biótopos com Acessos Tecnológicos (BioAceTec) 308. O primeiro caracteriza o "nomadismo" do HAERM e o segundo evidencia o "sedentarismo" desse

mesmo HAERM. Este, aqui, é um Homo-Antropus com

Acessos Tecnológicos (HAAceTec), a que chamo também Homo-AntropusEcleticus-Responsabilis Matrioscas Tecnologicus (HAERMT)

309

, que se fixa algures

em biótopos e se movimenta por ecótopos. Para monitorar e controlar EcoAceTec(s), BioAceTec(s) e HAERMT(s), a InTeInHu tem o seu Núcleo da Incubadora Tecnológica de Integração Humana (NuInTeInHu). Cabe também a esse núcleo projetar, construir e implementar uma Incubadora Digital de Integração Humana (InDiInHu). Esta, composta só por hardware e software que "encolherá" tanto aquele UNI(REVIRE)VERSO num UNI(REVIDIRE)VERSO

quanto

o

HAERM

num

Homo-Antropus-Ecleticus-

Responsabilis Matrioscas Digitalis (HAERMD) 310. Esse NuInTeInHu é que desenha este UNI(REVIDIRE)VERSO numa PDCSIOHI da InDiInHu, de forma excludente, complementar e concorrente: um hemi-complexo "finitamente grande" (Exa-atto esfera humana real↔virtual); e outro

308

Rever APÊNDICE "DD": Incubadora Tecnológica de Integração Humana: InTeInHu. Idem. 310 Idem. 309


155

hemi-complexo "finitamente pequeno" (Exa-atto esfera humana virtual↔digital), a partir de uma perspectiva topo-homo-antropo-cêntrica 311. 3.2.2.1 Estabilização Tecno-Humana O ambiente tecno-humano HASoHoReViReGeCo é dinâmico e está em (neo) estabilização (NeEsTeHu). Desta, depende direta e reversamente a NeoEstabilidade Digital (NeEsDi). Porém, essa estabilização tecno-humana-digital depende também direta e reversamentemente da Neo-Estabilização Humana (NeEsHu). Esta, compreende a interação responsável da Neo-Estabilização Individual (NeEsIn) e da respectiva NeoEstabilização Social (NeEsSo). Além disso, essa estabilização tecno-humana-digital depende ainda direta e reversamentemente da Neo-Estabilização Humana Geo-Cósmica (NeEsHuGeCo). E esta é dependente de uma Neo-Estabilização Terrestre (NeEsGe) que, por sua vez, depende diretamente de uma Neo-Estabilização Cósmica (NeEsCo). Em suma, de forma imbricada, a estabilização tecno-humana da InTeInHu depende

diretamente

de

uma

Neo-Estabilização

Cosmo-Geo-Humana

(NeEsCoGeHu). 3.2.2.2 Valores, Missão, Visão e Estratégia da Incubadora A InTeInHu é um espaço tecnológico "compartilhado no cotidiano" de pessoas

que,

individualmente

ou

em

conjunto,

participam

e

decidem,

significativamente, na (re)articulação complexo-teleológica de seu "espaço local complexo" com outro(s) "espaço(s) local(is) complexo(s)", do mesmo ou outro "espaço regional complexo", numa "sociedade global complexa". Essa InTeInHu orienta-se pelos mesmos valores que me condicionam, quais sejam: valores de existência - carregados de valores potenciais de subsistência e sobrevivência - que condicionam os valores funcionais; valores alotrópicos e valores entrópicos que condicionam os valores funcionais de existências alteradas; e valores antrópicos que condicionam valores econômicos de produção,

311

Uma perspectiva a partir do HAERM, como indivíduo, integrado pela InHum tanto num ecossistema existente sem e com intervenção antrópica, quanto na própria sociedade humana local↔regional↔global de que esse HAERM é elemento ativo, mesmo se omitindo.


156

distribuição, consumo, desperdício e resíduo, bem como valores morais, éticos, espirituais e de direito. A razão de ser da InTeInHu, fundada na minha missão como HAERM "primordial", é: proteger embrionariamente os (e facilitar a vida dos) empreendedores complexo-teleológicos (HAERM's); e viabilizar os empreendimentos complexos (não necessariamente na forma de "empresas" ou "cooperativas"), de modo responsável e sistemático, em diversos locais, através de método de incubação complexoteleológica, alinhando estrategicamente atividades e interesses naturalmente antagônicos de grandes, médios e pequenos, bem como de privados, de públicos e do terceiro setor, num território. Por isso, esta é a missão da InTeInHu: RE-INCUBANDO PARA RE-INTEGRAR O que foca essa missão é a visão da InTeInHu, ou seja, onde esta incubadora quer estar num futuro próximo. Essa visão funda-se também na minha visão como HAERM "primordial", de que é possível uma interação inteligente de processos dinâmicos de alteração do mundo herdado, topo-homo-antropo-cêntricos, alinhados sistematicamente, para desfrutar, preservar e legar um mundo bem melhor que esse que tem estado por aí. Sendo essa interação e alinhamento feitos a partir da "re-constituição" genuinamente democrática do "espaço compartilhado cotidiano" em ambientes complexos, hostis ou pouco amigáveis. Assim, esta é a visão da InTeInHu: Estar apta a permitir, manter e renovar a incubação virtual↔digital de gente que se considere dominada e/ou (auto)excluída e que queira tornar-se capaz e responsável pelos seus próprios destinos, individual e socialmente, eficiente, eficaz e efetivamente. A estratégia da InTeInHu para concretizar a sua visão (imagem de um futuro possível a partir de hoje) é: delimitar virtualmente uma região numa plataforma digital (a PDCSIOHI), com base na cultura regional reconhecida e aceite pela Antropo-Ética Contemporânea; pontuar digitalmente os locais dessa região; identificar digitalmente cada indivíduo residente (HAERM potencial) em cada um desses locais (comunidade); permitir o acesso àquela PDCSIOHI, de forma individual, digital e remota, de cada um desses HAERM's potenciais; e


157

disponibilizar espaço digital suficiente para que cada um desses HAERM's se apresente, conheça os demais HAERM's, se informe, se conheça, se aperfeiçoe, se comunique, aja, individualmente ou em equipe, e seja reconhecido por rede social auto-gestionária. A partir da convergência dos seus incubados, a InTeInHu permite também que se estabeleça a política, os princípios, os objetivos, as metas, os indicadores e as ações, todos estratégicos. Bem como os instrumentos e parcerias estratégicos que fundarão o auto-planejamento, auto-monitoramento e auto-controle estratégicos desse território. Assim, re-constituindo uma corporação horizontal de co-liderança, co-operação e co-responsabilidade local. A respeito da (auto)organização e (auto)gestão do(s) HAERM(s), convém ressaltar (e adaptar), agora, parte da minha resposta à pergunta

312

ajustada de

outros trabalhos meus do curso a que se refere esta monografia para o meu trabalho da disciplina de "Paradigma das Ciências Sociais", desse mesmo curso, intitulado "Sopa Cósmica - Caldo Antrópico de Signos"(DA COSTA FERREIRA, 2009b pp. 2123). Nessa resposta, agora adaptada de forma mais ajustada, os pontos de partida (e pontos de chegada) são os "ambientes naturais" (hiper↔supra↔infra cosmotopo-geo-eco-homo-antropo complexidade supra↔infra local ou, reduzidamente, GeoEco's) inseridos numa "zona de integração meta-caótica" (parte cósmica, parte terrestre, parte homo-antrópica e parte socio-antrópica). Esta zona esconde (e revela)

sistemas

complexos

interativos

em

equilíbrios

dinâmicos

(hiper↔supra↔infra cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo-meta-socio complexidade supra↔infra local). Estes sistemas obedecem a uma ordem natural não teleológica (ordem

cósmica

e

ordem

terrestre).

Mas

são

"alfinetados",

"agulhados",

"esventrados", "metamorfoseados" ou "extintos", tudo por uma ordem humana teleológica (individual ou social). É por esses dois tipos de ordem que aqueles sistemas convergem, gradual ou abruptamente, para “estados estáveis”. Isto, mediante fluxos e processos balanceados por “mecanismos estabilizadores”...

312

Pergunta: Como pode ser eficiente, eficaz e efetivo o processo humano global de desenvolvimento para a subsistência e sobrevivência da Humanidade, através dos subprocessos de cada ‘país’ atual, combatendo problemas que são enormes, complexos e muito profundamente enraizados?


158

Também nessa resposta, o meio para qualquer partida (e chegada) é a homoantropo compreensão dessa frágil (in)sustentabilidade natural (de GeoEco's), via uma meta-ciência-praxis trans-pluri-multi-disciplinar, trans-pluri-multi-dimensional e epistemológica 313. Ora, a InTeInHu é um mecanismo estabilizador que usa uma meta-ciênciapraxis supra↔infra local para balancear o "processo" existencial e social de cada HAERM, individual ou coletivamente, num determinado GeoEco. Esse mecanismo estabelece, orienta, monitora, controla e responsabiliza socialmente cada HAERM. Nesse

balancear

pela

InTeInHu:

os

GeoEcoValores

são

inalienáveis;

a

GeoEcoMissão é inadiável; a GeoEcoVisão é cristalina; a GeoEcoEstratégia é inevitável; os GeoEcoPrincípios estratégicos são inabaláveis; o GeoEcoObjetivo estratégico é compreensível por todos; os GeoEcoInstrumentos estratégicos (sofisticados e de ponta) são acessíveis por todos; e o GeoEcoPlano estratégico é controlável. Assim, sob a égide de seus GeoEcoValores, a InTeInHu valoriza: o respeito humano pela ordem natural; o amor humano pela geo(a)bio-diversidade e geo(a)biosustentabilidade; a integração humana na co-operação natural; e a participação humana na divisão do trabalho natural. Consciente de sua GeoEcoMissão, a InTeInHu mostra, a cada HAERM e às demais partes interessadas, a razão de ser "humano". Isto, como uma tentativa homo-antrópica-meta-social genuína de analisar criticamente, empreender eclética e sistematicamente,

monitorar

e

controlar

responsavelmente,

e

alinhar

estrategicamente atividades e interesses naturalmente comuns ou diferentes de todas as “partes interessadas” (bióticas ou abióticas). Tudo isso, rumo a “estados dinâmicos estáveis”, de forma gradual ou abrupta. Numa integração matriosca

314

real↔virtual↔digital↔real, em que cada HAERM é o "único ambiente" não oco. Acreditando em sua GeoEcoVisão, a InTeInHu conjetura, "evidenciando" a cada HAERM e às demais partes interessadas, onde estará o ser humano no mundo real↔virtual↔digital↔real. Isso, focando o HAERM (agente ou "ator") em todo o ecossistema Terra ("teatro") e em cada subespaço desse HAERM ("palco"). E observando, descrevendo e ajustando ou desenvolvendo ou implementando, 313 314

Ver GLOSSÁRIO. Ver GLOSSÁRIO.


159

responsavelmente,

outros

mecanismos

estabilizadores

de

interação

e

de

(re)alinhamento natural de fluxos e processos de mutação - incluindo a (auto)incubação de tal HAERM. Seguindo sua GeoEco-estratégia, a InTeInHu (re)desenha um modelo complexo-teleológico de (des)envolvimento responsável de HAERM's (tanto no seu GeoEco quanto nos demais GeoEco's por onde ele transitar). Esse modelo permite observar, descrever, monitorar, controlar, ajustar e desenvolver a satisfação possível de todas as “partes interessadas” (bióticas ou abióticas). A InTeInHu usa o método ”CaosLocBalGloCalOrdem!” para conseguir um ambiente HASoHoReViDiReGeCo e delimitar um UNI(REVIDIRE)VERSO. E, encaixando o método Complexo Reverso Hiperbólico

Swotiano

Vesteriano

Coheniano

(MetComRevHipSwoVesCoh),

transforma a própria InTeInHu numa Ampulheta Complexa Reversa Hiperbólica Swotiana Vesteriana Coheniana (AmComRevHipSwoVesCoh) supra↔infra Local. Obedecendo aos seus GeoEcoPrincípios estratégicos, a InTeInHu fundamenta o que deve subjazer em cada ação de um HAERM, individualmente ou em

equipe,

para

manter

a

sua

UIAHACTIS.

Primeiro,

o

princípio

da

sustentabilidade complexa - pois, quer um ambiente real, CoGeAnHoRe, quer um ambiente

virtual,

HASoHoReViReGeCo,

quer

um

ambiente

digital,

HASoHoReViDiReGeCo, são produtos e produtores de um "processo complexoteleológico"

hiper↔supra↔infra

cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo-meta-socio-

supra-infra-local caótico, e, por isto, instável, mas potencialmente convergente para “estados estáveis”. Segundo, o princípio da meta-identidade dialógica - a integração socioambiental mantém a dualidade e a diversidade, na sua unidade, UIAHACTIS, e nas suas partes. Terceiro, o princípio da meta-recursão organizacional - a integração socioambiental tem um mecanismo estabilizador natural que é o geociclo (composto de subciclos vitais naturais e subprocessos de velocidades e de ritmos diferentes). Quarto, o princípio do (des)envolvimento meta-hologramático - na integração socio-ambiental, a parte, o HAERM, individual ou em sociedade, está no "todo integrado", UIAHACTIS, mas este também está no HAERM, individual ou em sociedade. Quinto, o princípio da resistência metanatural - "como" e "quanto" a UIAHACTIS é inflexível a um distúrbio - ambiental, individual ou social. Sexto, e último, o princípio da resiliência meta-natural - quão rapidamente uma UIAHACTIS "perturbada" retorna ao seu equilíbrio imediatamente anterior (ambiental, individual e/ou social).


160

Para atingir um GeoEcoObjetivo estratégico, a InTeInHu destaca a sua finalidade de identificar a satisfação possível esperada por cada HAERM e por todas as

“partes

interessadas”

(bióticas

ou

abióticas,

intra-inter-geracionais)

na

UIAHACTIS, e obter a posição relativa dos graus de satisfação observados (o IVCSH). Isso, através de um "processo complexo-teleológico" hiper-supra-infracosmo-topo-geo-eco-homo-antropo-meta-socio-supra-infra-local caótico (o SIHI). Para essa finalidade a InTeInHu diferencia uma "função objetivo". Tendo como variável dependente a "curto prazo": a hiper-supra-infra-cosmo-topo-geoeco-homo-antropo-meta-socio-supra-infra-local vivência humana (alimentação e segurança próprias para manter o indivíduo HAERM "vivo" individualmente). E tendo como variável dependente a longo prazo: a hiper-supra-infra-cosmo-topo-geo-ecohomo-antropo-meta-socio-supra-infra-local sobrevivência humana (reprodução e proteção da nova geração para manter a espécie HAERM "viva"). E a InTeInHu diferencia também uma "região viável" (área de des-envolvimento da meta-biodiversidade, a partir da meta-abiodiversidade) É essa região que condiciona e restringe aquela função, mediante "regiões críticas" socioambientais. Aqueles princípios, aquela finalidade e esta dupla diferenciação constroem este diagrama-objetivo: ... InCosGeo ↔ Organização Real (OrgRe) ! ↔ ↔CaosLocBalGloCalOrdem! ↔ ↔ NeEsCoGeHu ↔ ↔ UIAC ↔ HA ↔ ↔ MetComRevHipSwoVesCoh ↔ AmComRevHipSwoVesCoh ↔ ↔ InHum ↔ HASoHoReViReGeCo ↔ ↔ Organização Real-Virtual-Real (OrgReViRe) ! ↔ ↔ UIACT ↔ HAERM ↔ UIAHACTIS↔ ↔ InTeInHu ↔ HASoHoReViDiReGeCo ↔ ↔ Organização Real-Virtual-Digital-Real (OrgReViDiRe) ! ↔ ↔ InTeInHu ↔ HAERMT ↔ ↔ InDiInHu ↔ HAERMD ↔ ↔ PDCSIOHI ↔ SIHI ↔ IVCSH ↔ ↔ Gestão Holística-Empreendedora-Corporativa (GesHolEmpCor) ↔ ↔ ReHASoHoReViDiReGeCo ↔ ↔ (Des)Envolvimento Amoroso Supra-Infra Local ou (D)EASI Loc !


161

Os GeoEco-instrumentos estratégicos da InTeInHu são: um Sistema Integrado de Hologramas Interdependentes (SIHI) - uma hiper-supra-infra-cosmotopo-geo-eco-homo-antropo-meta-socio-supra-infra-local

matriz,

que

inclui

as

ligações sistêmicas da sua abio-submatriz (mediante infra-matrizes para pirosfera, litosfera, solo, hidrosfera e atmosfera), com os das sua bio-submatriz (mediante infra-matrizes para seres autotróficos, seres heterotróficos e microrganismos) e destas com a sua cosmo-sobrematriz (mediante supra-matrizes para esfera celeste e espaço sideral), todas obtidas por tecnologias avançadas (de observação, cálculo, informação e comunicação), TecHS e TIC's; um Índice de Vivência, Convivência e Sobrevivência Humanas (IVCSH) - para monitorar e controlar esse SIHI; uma Plataforma Digital de Censo, Senso e Integração Objetiva de Hologramas Interdependentes (PDCSIOHI) - para ter um SIHI e um IVCSH, dinâmicos -, a qual se liga a uma (ou mais de uma) Rede de Homo-Antropo-Socialis-Hologramas-ReaisVirtuais-Digitais-Reais-Geo-Cósmicos (ReHASoHoReViDiReGeCo), ou Rede Social Homo-Antropo-Vitae Digital (ReSoHAViDi). No seu GeoEco-plano estratégico, a InTeInHu aborda, de modo trans-plurimulti-meta-disciplinar e trans-pluri-multi-meta-dimensional, cada hiper-supra-infracosmo-topo-geo-eco-homo-antropo-meta-socio-supra-infra complexidade local (ou GeoEco), numa efetiva mudança de paradigma. Assim, a InTeInHu abandona o "reducionismo" que tem pautado a investigação científica em todos os campos do conhecimento humano. E abraça a "criatividade" em cada GeoEco. 3.2.2.3 Partes Interessadas A tendência para um reforço generalizado da gestão política nas próprias cidades representa uma importante evolução da democracia representativa, onde se é cidadão uma vez a cada quatro anos, para uma democracia participativa, onde grande parte das opções concretas relacionadas com as condições de vida e a organização do nosso cotidiano passam a ser geridas pelos próprios cidadãos.(DOWBOR, 1996 pp. 4-5; grifos meus).

Uma vez que a democracia moderna (ou democracia representativa) concedeu a ilusão da prerrogativa da "voz ativa" e da quimera do poder de mando dos cidadãos de um local, de uma região e de uma nação, na InTeInHu só poderão participar "agentes de mudança" comprometidos com a genuína sociedade humana, e disponíveis. Eles agentes seguirão pelo caminho de integração sistêmica hiper-suprainfra-cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo-meta-socio local. Esta integração é


162

imprescindível à construção de uma outra sociedade local mais humana e mais responsável na UNI(DI)VERSIDADE local. Aproveitando que "o que está dando” em termos ambientais é “ser catador de lixo”, a InTeInHu deverá ter como seus agentes de mudança 3 (três) tipos de catadores(as): Catador(a) de lixo físico, depositado no meio-geo-aéreo, meio-geoaquático e no meio-geo-terrestre, para promover o seu reaproveitamento e inibir a continuidade da sua produção; Catador(a) de lixo acadêmico, para catalogar e classificar trabalhos de conclusão de cursos, monografias, dissertações, teses e projetos acadêmicos, civis ou militares, selecionar aqueles que possam promover a sua tradução para benefício de populações em geral ou de grupos desprotegidos em particular, convidar os seus autores para serem agentes de mudança ativos nessa incubadora local↔regional↔nacional↔internacional↔global, e reaproveitar todo o papel usado nos trabalhos que sejam apenas mais do mesmo e que, por isso, não têm qualquer interesse para a sociedade ou até para a academia. Catador(a) de lixo religioso, para promover uma purga na economicidade (ou melhor, financeirização) das religiões, e encontrar o “luxo” em cada uma delas. Para poder ser um desses três tipos de “catadores(as) de lixo”, cada agente de mudança parte destes dois únicos pressupostos: ser Catador(a) de lixo de si aquele depositado nele(a) ou por ele(a) mesmo(a); e ser Catador(a) de metalixo – lixo físico, lixo acadêmico e lixo religioso que possam ser integrados para (re)aproveitamento da sociedade local↔regional↔nacional↔internacional↔global. A instituição acadêmica que albergue a InTeInHu deverá olhar primeiro para dentro dela mesma, com a obrigação "moralética" e técnica de fazer uma autoincubação de “catadores de lixo acadêmico” - professores e alunos, internos e externos, que vasculharão cientificamente os seus "depósitos" de lixo ou desperdício ou resíduos acadêmicos. Os “catadores de lixo acadêmico” que forem professores formarão um Grupo Multidisciplinar de Intelectuais Excluídos (GMIE), de todas as áreas de conhecimento reconhecidas pelo (MEC/CNPq). Este será um conjunto não vazio e de adesão de professores dessa instituição acadêmica e de outras universidades públicas ou privadas na região onde se insere o "local". Cada intelectual excluído é aquele que se candidatou a bolsa(s) científica(s), e não teve sucesso ou recebeu uma "esmola", ou faz parte de grupo(s) de pesquisa “falido(s)” ou “morto(s)”. É também aquele que nunca se candidatou. Qualquer um deles tem que estar


163

disponível, estar motivado, ou que se deixe motivar, pelo (Des)Envolvimento Amoroso Supra↔Infra Local - (D)EASI Loc - e pelo (Des)Envolvimento Responsável de Integração Humana

Local - (D)ERIHI Loc -, e deve acreditar que outra

sociedade mais humana é possível. Os “catadores de lixo acadêmico” que forem alunos cotistas ou bolsistas, de todas as áreas de conhecimento reconhecidas pelo (MEC/CNPq), formarão um Grupo Multidisciplinar de Alunos Cotistas-Bolsistas (GMACoBol). Este será um conjunto não vazio e obrigatório de todos os alunos cotistas ou que recebam bolsas dessa instituição acadêmica e de outras universidades públicas ou privadas. Eles serão: os “pontas-de-lança” ou elementos primordiais do processo complexo de incubação nas respectivas comunidades; e “propulsores” do efeito “bola de neve” auto-controlada. Os “catadores de lixo acadêmico” que forem alunos não cotistas ou não bolsistas formarão um Grupo Multidisciplinar de Alunos Excluídos Prematuramente (GMAEP). Este será um conjunto não vazio de alunos da UENF e de outras universidades no Norte-Noroeste Fluminense (NoNoFlu), públicas ou privadas. Em que cada aluno excluído é aquele que se candidatou a bolsa(s) científica(s), e não teve sucesso ou recebeu uma "esmola", ou faz parte de grupo(s) de pesquisa “falido(s)” ou “morto(s)”. É também aquele que nunca se candidatou. Qualquer um deles tem que estar disponível, estar motivado, ou que se deixe motivar, pelo (Des)Envolvimento Amoroso Supra↔Infra Local - (D)EASI Loc - e pelo (Des)Envolvimento Responsável de Integração Humana Local - (D)ERIHI Loc -, e deve acreditar que outra sociedade mais humana é possível. Os “catadores de lixo não acadêmico” formam um Grupo Multidisciplinar de Elementos da Sociedade Civil Excluídos (GMESCE). Este será um conjunto não vazio de todos os que não são professores nem alunos dessa instituição acadêmica e de outras universidades, públicas ou privadas, que se considerem excluídos ou se auto-excluam da “sociedade em curso”. A contrapartida para esses "catadores" será feita por uma/numa Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica Local (UCAHA Loc). Ou, no caso de local no estado do Rio de Janeiro, Brasil, UCAHA_BR_RJ_Loc. É inteiramente vedado o trabalho voluntário ou outro que não seja compensado por uma "troca", real↔virtual↔digital↔real,

que

ambiente↔indivíduo↔sociedade.

use

essa

unidade

via

"countertrade"


164

Para esse (des)envolvimento local, integrado numa região do planeta Terra algures no "Cosmos", a InTeInHu permite a participação de grupos de trabalho multi-institucionais, locais, regionais ou nacionais ou internacionais, mediante projetos específicos que visem ao atendimento, diferenciado, consistente e sustentável, das necessidades mais prementes dos dominados-excluídos dessa sociedade local e, ao mesmo tempo, respondam pelos objetivos e anseios programáticos das instituições envolvidas. 3.2.2.4 Catalisadores de incubação ... devem nos ensinar a fazer o nosso trabalho e nosso sacrifício por esse trabalho, e não por amor de louvores ou para evitarmos censuras (POPPER, 1945 p. 234).

A InTeInHu é um catalisador "tecno-humano", digital, de utilidade não duvidosa, para: a (in)formação e comunicação metódica da identidade (individual e coletiva) e da referência social (de cidadania e profissional); a satisfação das necessidades humanas genuínas (individuais e coletivas); e a realização de esperanças e expectativas humanas (individuais e coletivas, não necessariamente racionais), através de (in)certezas acadêmicas ou não acadêmicas. Por isso, a InTeInHu facilita movimentos e evidencia responsabilidades dos agentes humanos locais no vórtice do (des)envolvimento social de mundos humanos individuais no "caldo antrópico de signos e contra-signos" (mundos humanos coletivos ou sociais. Estes dois tipos de "mundos", também eles catalisadores das ações humanas locais numa região de “UNI(DI)VERSIDADE”. A InTeInHu tem um Núcleo (NuInTeInHu) se auto-(re)construindo e cooperando, em co-liderança e co-responsabilidade, composto pelos quatro grupos já descritos no tópico "partes interessadas" (GMIE, GMACoBol, GMAEP e GMESCE). É esse núcleo que construirá, ajustará, monitorará e controlará: o Sistema Integrado de Hologramas Interfuncionais na/da UNI(DI)VERSIDADE local (SIHI loc); e a evolução do Índice de Vivência, Convivência e Sobrevivência Humanas na/da "UNI(DI)VERSIDADE local" (IVCSH loc), usando uma Ampulheta Complexa Reversa Hiperbólica Swotiana Vesteriana Coheniana (AmCoReHiSwVeCo). Esse IVCSH loc é o indicador geral que substitui qualquer outro indicador de desenvolvimento homo-antrópico local e supra↔infra local - como, por exemplos, estes famigerados indicadores gerais: Produto Interno Bruto (PIB); Produto Nacional Bruto (PNB); Renda per capita (Rpc); e Pegada Ecológica (PE).


165

Por tal "ampulheta", a InTeInHu facilita o filtro, monitoramento e controle destes catalisadores ambientais naturais: matéria escura (composta por partículas exóticas elementares); matéria convencional ou matéria normal (a não luminosa ou "invisível", e a "visível"); energia escura (campo quântico); e serviços (relações naturais, entre "matéria" e "energia", entrópicas e alotrópicas) do supra↔infra sistema natural em curso no planeta Terra. Também por essa "ampulheta", a InTeInHu permite o filtro, monitoramento e controle destes catalisadores ambientais homo-antrópicos: deveres e direitos herdados e alterados pela sociedade humana, desde que tenha havido consenso planetário e, deste modo, passando a constituir a ética homo-antrópica inter-nações, já estão consagrados como 'inegociáveis' entre os seres humanos de qualquer nação ou região ou local; problemas sociais considerados relevantes pelos cidadãos Terráqueos, com preferência, primeiro, para a origem local↔regional, a seguir, para a origem nacional e, finalmente, para a origem internacional; educação de qualidade, adequada a problemas sociais do local, disponível pela Humanidade e para qualquer cidadão do planeta Terra, sem qualquer tipo de preferência quanto à origem; formação de qualidade, adequada a esses problemas sociais e disponível pela Humanidade e para qualquer cidadão do planeta Terra, sem qualquer tipo de preferência quanto à origem; tecnologia social humana adequada a esses problemas

sociais,

com

preferência,

primeiro,

para

a

origem→destino

local↔regional, depois, para a origem→destino nacional e, finalmente, para a origem→destino internacional; trabalho mental (do ser humano complexo vivo no planeta Terra) focado nesses problemas sociais, com preferência, primeiro, para a origem→destino local↔regional, depois, para a origem→destino nacional e, finalmente, para a origem→destino internacional; trabalho físico (desse ser humano) adstrito a esses problemas sociais e organizado para solucionar tais problemas

sociais,

com

preferência,

primeiro,

para

a

origem→destino

local↔regional, depois, para a origem→destino nacional e, finalmente, para a origem→destino

internacional;

e

trabalho

espiritual

(desse

ser

humano)

independentemente desses problemas sociais e organizado livremente, com preferência, primeiro, para o destino local-regional, depois, para o destino nacional e, finalmente, para o destino internacional. Tudo isso "medido" ou "referenciado" por uma Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica

Complexo-Teleológica

Individual-Social

(UCAHACTIS)

ou,


166

abreviadamente, Unidade de Conta Ambiental Homo-Antrópica (UCAHA)

315

. Em

que mutações (homo-antrópicas ou forçadas pela "Natureza") impactarão, positiva ou negativamente, no seu sistema (SIHI local) e, dependendo de sua magnitude e da área atingida por elas, serão mostradas digitalmente, supra↔infra localmente, por um índice local (IVCSH local), a todos os HAERM's e outras "partes interessadas". Para tudo isso, a InTeInHu usa materiais, máquinas, equipamentos, utensílios, energia, tecnologias e serviços, herdados ou alterados pela sociedade humana, com preferência, primeiro, para a origem local↔regional, depois, para a origem nacional e, finalmente, para a origem internacional. A InTeInHu consente que TIC individuais conectem remotamente a sua Plataforma Digital de Censo, Senso e Integração Objetiva de Hologramas Interdependentes (PDCSIOHI). Esta utiliza: um Sistema Integrado de Hologramas Interfuncionais (SIHI); e o respectivo

Índice de Vivência, Convivência e

Sobrevivência Humanas (IVCSH). E está em Rede Social Antropo-Vital Digital (ReHASoAnViDi). Essa PDCSIOHI, integrada nessa ReSoAnViDi, é um infra-facilitador316 que permite objetivamente à InTeInHu: (re)estabelecer um "sentimento de pertença" supra↔infra local317 de HAERM's, através do Método Complexo Reverso Hiperbólico Swotiano

Vesteriano

criteriosamente

cada

Coheniano HAERM,

(MetComRevHipSwoVesCoh);

mediante

um

modelo

complexo

orientar no

qual

(intra)interagem um modelo estratégico, um modelo ambiental e um modelo gerencial318; e delimitar, a sustentação e o sustento dos biótopos e dos ecótopos do possível cenário local (ou "cenário indígena"), ao orientar, proteger, conduzir e responsabilizar adequadamente cada "ator". Por essa PDCSIOHI, mediante comunicação digital remota, individual ou coletiva, privada ou pública, cada HAERM, (auto)organiza e (auto)gere digital e

315

O plural de UCAHA é UCAHAS. A qualquer unidade de conta não ambiental (moedas fiduciárias ou lastreadas em algo real, locais, regionais, nacionais ou internacionais, de qualquer tipo ou, mesmo, na qualidade de moedas sociais avulsas) designo genericamente por Unidade de Conta Homo-Antrópica (UCHA) 316 Porque dentro de outro facilitador, que é a prória incubadora InTeInHu. 317 Pertença local, pertença regional, pertença nacional e pertença global. 318 Este modelo gerencial implica a interação de: abordagem integrativa, gestão empreendedora, gestão holística e corporação virtual.


167

amorosamente toda a sua sociedade humana local, sob um modelo de gestão com base nestas duas tríades: real ↔ digital ↔ virtual medo ↔ amor319 ↔ intercâmbio 3.2.2.5 Modelo de Gestão da Incubadora A InTeInHu, no seu processo de incubação complexo-teleológica, segue um "modelo ambiental de sustentabilidade local↔regional↔global". Esse modelo é que relaciona o bem-estar do HAERM e os recursos naturais, que incluem o próprio HAERM sem instrumentos ou elementos auxiliares. Essa relação é feita por abordagens integrativas que promovam uma ruptura com as visões mais “cientificas” ou “racionais” do planejamento e da gestão estratégica. E é feita também pela a interposição de três tipos de valorização vital ou vivencial do HAERM na hiper-supra-infra estratificação cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo-metasocio complexidade humana local: a vida individual ou vivência homo-antropica do HAERM; a vida coletiva ou convivência homo-antrópica do HAERM; e a "perpetuação" dessas duas vidas (individual e coletiva) ou sobrevivência homoantrópica do HAERM. Esse modelo impõe à InTeInHu uma gestão local holística, empreendedora e de corporação real↔virtual↔digital . E o HAERM obedece a essa gestão. Esse tipo de gestão híbrida: dispensa qualquer tipo de autoridade humana; estabelece altos níveis de comunicação lateral; demanda rodízio de funções, com visão holística, buscando uma hiperhipofuncionalidade que seja trans-meta-plurimultifuncional; exige o comprometimento individual e/ou coletivo; é extremamente receptiva à inovação e mudança, vendo nesta uma oportunidade ao invés de uma ameaça; busca parceria(s) com o(s) "outro(s)", pensando nesse(s) "outro(s)"; implanta horários flexíveis; desenvolve um clima organizacional favorável, através da transformação de cada HAERM e do uso do endomarketing; organiza os HAERM's mediante uma estrutura baseada e acordada localmente em "unidades de atividades", em que cada "unidade" visa a um objetivo específico e comum; forma uma “federação” de pequenos empreendimentos autônomos sob a filosofia da “sociedade-rede”; institui a automação de serviços administrativos; promove a

319

Rever ANEXO "Q" – HAERM: Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas.


168

inovação em produtos e serviços; impõe o estilo participativo de gestão; mobiliza um núcleo de pessoas disponíveis para fazer um trabalho preliminar, determinar a estrutura básica da InTeInHu e elaborar um plano estratégico; e integra o setor privado e o setor público através de universidades públicas, na forma de processo de incubação - em que os inputs são tanto o ensino e a aprendizagem do HAERM, quanto a transferência de tecnologia social humana para a InTeInHu criar ou promover empreendimentos sociais complexos, e os outputs são a criação desses empreendimentos, a valorização da autogestão, da inclusão social e do diálogo na interação entre saberes e práticas cotidianas de trabalho e vivência dos grupos incubados, estabelecendo nexos complexos (não necessariamente complicados) de reflexão↔ação. Assim, o modelo de gestão da InTeInHu é um modelo complexo-teleológico de (des)envolvimento amoroso de HAERM's. E esse modelo implica a interação responsável de abordagem integrativa, gestão empreendedora, gestão holística e corporação virtual - a que chamo Gestão Holística-Empreendedora-Corporativa (GesHolEmpCor) 320. E esse modelo, cujo estudo não cabe no escopo desta monografia, "garante" tanto um (Des)Envolvimento Responsável de Integração Humana Local - (D)ERIH Loc - quanto um (Des)Envolvimento Amoroso Supra↔Infra Local - (D)EASI Loc.

320

Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social.


169

3.2.3 Processo de Incubação O indivíduo encontra-se, neste processo de reordenamento dos espaços, desorientado. Na linha dos estudos do Pierre Lévy(1994), ou até na visão generalizadora do 'Powershift' de Alvin Toffler, as novas tecnologias e a conectividade eletrônica abrem novos canais de articulação social em torno aos espaços do conhecimento compartilhado. Outros têm mais presente a dramática marginalização de dois terços da humanidade, neste processo de modernização desigual. (DOWBOR, 1996 p. 7; grifos meus)

O processo de incubação da InTeInHu é um processo de integração (ProInt ou Print) que reordena espaços e orienta ocupantes humanos desses(nesses) espaços. Isso, sob a forma de um processo humano social (ProHumSoc ou Prhuso), de dinâmicas humanas normais e abnormais321 orientadas por valores, imbuídos de uma missão, seguindo uma visão e obedecendo a uma estratégia de integração local↔regional↔global. Esse Prhuso tem como objetivo a satisfação das necessidades humanas desses ocupantes, incontornáveis e inegociáveis. Esse Prhuso congrega a digitalização dinâmica de um processo de integração complexo-teleológica (PrintComTel) e a incubação tecno-digital dinâmica de cada um dos indivíduos marginalizados nesses espaços "humanos" reais (HA dominado-excluído ou HADoEx). Nesta tríade "haermética": ... HAERM↔HAERMT↔HAERMD... Esse PrintComTel co-integra digitalmente uma sistematização supra-infrainterativa local do (u)topo onde vivem, convivem e sobrevivem os HAERM's. E, assim, o Prhuso vira processo de integração complexo-teleológica digital (PrintComTelDig), e a incubação torna-se digital. Esse PrintComTelDig processa-se a partir de diversos "ingredientes". Desses ingredientes, faz parte, em espiral retroativa-recursiva, cada um dos HAERM's que, sujeito a vários perigos e desafios, corre riscos para gerar responsavelmente produtos, subprodutos, desperdícios e resíduos, e causa impactos à sua envolvente... O PARADOXO - do Print, Prhuso, PrintComTel e PrintComTelDig - é que cada um dos indivíduos não marginalizados nesses espaços "humanos" reais, HA

321

Rever ANEXO "O"- Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE.


170

dominante-incluído (HADoIn), ao serem excluídos desses processos humanos sociais, passam automaticamente a "fazer parte" dos excluídos. E é esse paradoxo que "obriga" qualquer ser humano, num local, a empreender

de

modo

eclético,

responsável

e

sistemático,

alinhando

estrategicamente atividades e interesses naturalmente antagônicos de "dominantes" e "dominados", "grandes", "médios" e "pequenos". Ou seja, a entrada no PrintComTelDig e, portanto, no PrintComTel, é para TODOS ! 3.2.3.1 Ingredientes Como entradas (inputs) do PrintComTel (o macro-processo de incubação da InTeInHu

322

), em espiral inter-intra(retro)ativa recursiva, sublinho a seguir os

"ingredientes" utilizados... O princípio da incerteza e o princípio da revolução sistêmica são (i)legítimos e (des)alinhados substratos da "sopa cósmica num cadinho cósmico", do "caldo terrestre num cadinho terrestre", do "caldinho antrópico num cadinho antrópico" e do "caldo social em vários e distintos cadinhos homo↔antropo↔socialis". Esses dois princípios emanam do vórtice do (des)envolvimento da "condição social" (socialis) que não ofusca a "condição humana" (antropo) nem "o humano do humano" (homo) e subordina-se tanto à "condição cósmica" quanto à "condição terrestre". Esses dois princípios magnetizam a supremacia do conhecimento integrado dos seres humanos. Esse conhecimento potencializa um clima organizacional favorável à intrainter(retro)ação

desses

seres

humanos.

Esses

seres

humanos

são

"dominados↔excluídos" ↔"dominantes↔incluídos" locais, com seus interesses. Esses residentes locais "entram nesse clima" com comprometimento individual e criatividade e imaginação para distinguir as partes e reunir tudo. Esses seres humanos também "entram nesse clima" porque vão na busca de sua multifuncionalidade323 e parceria(s). 3.2.3.2 Método de incubação Apenas o sábio mantém o todo constantemente na mente, jamais esquece o mundo, pensa e age em relação ao cosmo. (GROETHUYSEN) apud (MORIN, 2000 p. 63).

322 323

Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. Essa multifuncionalidade é o "ecletismo" de cada homo-antropo.


171

A InTeInHu usa em seu processo de incubação o Método Complexo Reverso Hiperbólico Swotiano Vesteriano Coheniano (MetComRevHipSwoVesCoh). Seguindo esse método, a InTeInHu desenvolve um máster-processo complexo-teleológico "UNI(REVIRE)VERSO"

de

INCUBAÇÃO

TECNOLÓGICA

de

um

324

.

Nesse máster-processo, a InTeInHu (não)(des)sincroniza estes cinco megaprocessos: 1) incubação local - cada microbacia hidrográfica em que se fragmenta o "território", com todos os tipos de aglomerados e deslocamentos humanos existentes em cada uma dessas microbacias; 2) incubação regional - da(s) bacia(s) hidrográfica(s) onde se insere esse território; 3) incubação supra-regional - do(s) território(s) de outras nações indígenas e bacia(s) hidrográfica(s) contíguo(s) a esse território, do(s) território(s) de outras nações indígenas no espaço políticoadministrativo designado hoje Estado do Rio de Janeiro e bacia(s) hidrográfica(s) não contíguos ao território, do(s) território(s) de outras nações indígenas no espaço político-administrativo designado hoje República Federativa do Brasil e bacia(s) hidrográfica(s) não contíguos a esse território; 4) incubação subregional - dos subterritórios de Nações "Índias" (tribos) e das sub-bacia(s) hidrográfica(s) em que se fragmenta esse território; 5) incubação itinerante - do território e das famílias dispersas nele. Para efeitos deste trabalho, interessa desenvolver apenas o método do megaprocesso de incubação local: o Processo de Integração Complexo-Teleológico Local (PrintComTelLoc). Nesse PrintComTelLoc, os "ingredientes" são utilizados num Processo de Mudança

Social

(ProMuSo)

que

segue

um

MÉTODO

DE

INCUBAÇÃO

COMPLEXO-TELEOLÓGICA. Esse processo é composto por estes dez grandes passos

325

: 1º) sensibilização de partes interessadas; 2º) mobilização de partes

interessadas; 3º) (re)formação do núcleo da incubadora (NuInTeInHu); 4º) identificação dos dominados-incluídos e dos dominados-excluídos locais; 5º) (re)caracterização dos dominados-incluídos e dos dominados-excluídos locais; 6º) ensino, aprendizagem e formação intuitivo-racionais teleológicos; 7º) observação, reflexão, decisão e responsabilidade, num mundo de complexidade na unidade 324 325

Rever "UNI(DI)VERSO" em GLOSSÁRIO. Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu: (Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social.


172

aberta (HASoHoReViReGeCo); 8º) produção antropo-ética local; 9º) monitoramento, controle e medição de graus de satisfação local; e 10º) desenvolvimento local, hiperdisciplinar e integrado na sua região. 3.2.3.3 Resultado O resultado da inter-intra(retro)ação daqueles ingredientes (inputs), como entradas no ProMuSo, seguindo aquele método de incubação complexo-teleológica, são saídas (outputs), desse Processo de Mudança Social, aquelas relacionadas num sistema integrado de um produto, um ou mais subprodutos, desperdícios e resíduos (in)controlados 326. E que se destacam a seguir ... 3.2.3.3.1 Produto O produto do ProMuSo é único: o Homo Antropus Ecleticus Responsabilis Matrioscas Tecnologicus, Fortalecido, Capaz e Empreendedor (HAERMT_FoCaEm). Cada HAERMT_FoCaEm é gente local real de origem local transformada realmente em empreendedor humano responsável pela própria vivência, convivência e sobrevivência, numa "Uni(di)versidade". 3.2.3.3.2 Subprodutos Os principais subprodutos do ProMuSo são estes dez: 1) HAERM's; 2) HAERM‘s tecnológicos (HAERM T); 3) HAERM’s digitais (HAERMD); 4) HAERM’s fortalecidos em sua moral, sua intuição e seu raciocínio; 5) HAERM’s capazes de exercer sua cidadania e de trabalhar em equipe; 6) HAERM’s empreendedores objetivando atividades humanas necessárias para eles e para outros; 7) Núcleo da incubadora (NuInTeInHu) formado por HAERM ‘s primordiais; 8) Produtos e serviços éticos do local; 9) Grau(s) de satisfação humana local (SIHI e IVCSH) e

social;

e

10)

Neo-estabilização

do

ambiente

327

integrado

, individual (u)tópico

(HASoHoReViReGeCo) local. 328 3.2.3.3.3 Desperdícios [...] o modelo de desenvolvimento da atual civilização do desperdício pode ser representado como um processo altamente dissipativo, que consome muitíssima energia para manter níveis de complexidade injustificados. (TRONCONI, et al., 1991 p. 18 da tradução; grifos meus)

326

Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. Rever ANEXO "P": Sistema de ambientes imbricados "SIHI" e Índice "IVCSH". 328 Rever APÊNDICE "EE" - InTeInHu:(Neo)Ambientes,(Re)Estrutura e (Re)Processo social. 327


173

Com base em minha monografia anterior a esta(DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 65), é provável que, nesse ProMuSo, dentre outros, ocorram os "desperdícios" 329 que seguem... O mutável homo imaginarius, participando de redes sociais mundiais virtuais, com "outra vida" ou "avatar", mas esquecendo de sua "vida real" de valores, inércias, interesses, coerções, fortalezas, oportunidades, fraquezas, ameaças, proveitos, limitações, riscos e desafios. O inconsequente homo poeticus, acossado por seus sonhos, devaneios e idealismos, e frustrado em seu amor repreendido. O irresponsável homo ludens ou falso homo economicus, no "jogo da vida": jogo lotérico para as famílias; jogo de mercado e jogo de logística para os empresários; jogo democrático; e jogo de privilégios para os partidos políticos, governos, empresas e academias. O irrefletido homo consumans, tanto desamparado no consumo essencial à sua subsistência e sua sobrevivência, quanto perdulário no seu consumo suntuoso e supérfluo. O incansável (empacado e incompreensível) Homo Operarius Populis Mercatus. Uma mixórdia de Consumans Burrus, Logisticus, Falsificantis, Falsus, Organismus, Proletarius Burrus, Otiosus e Filantropus. Além disso, também é desperdício a efetiva irrelevância dos problemas sociais "antes considerados relevantes pelos cidadãos". Todos os "desperdícios" devem ser reavaliados pelos empreendedores humanos. Se essa reavaliação os mantiver como problemas sociais, estes retornarão recursivamente ao processo de incubação como um dos insumos deste; senão, deverão ser 'destruídos' mediante sua cristalização no histórico de aprendizado da incubadora tecnológica. 3.2.3.3.4 Resíduos Também com base em minha monografia anterior a esta (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 65), é provável que, nesse ProMuSo, dentre outros, se encontrem os "resíduos"

329 330

330

conforme a seguir...

Rever ANEXO "O" - Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE Rever ANEXO "O" - Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE


174

O aparentemente invisível ("por isso", inimputável) Homo demens dominando o homo sapiens, fabricando armas e drogas pesadas, e urdindo nações, grupos, leis, contratos, intrigas, guerras e guerrilhas. O temível Homo Luciferus - composto de Malus Tolerantis, Cogitus Interruptus, Malus Alter Humanus Anonimus, Malus Principatus, Ego Responsabilis Anonimus, Ego Inumanus Anonimus e Erga Omnes. O ignóbil Homo Dolus Malus Globalis - composto de Infraprosaicus, Ignorantis, Monetarius, Tributus, Censoris, Miserabilis, Ultrafaber, Usurarius e Corruptus. O presumível responsável Homo sapiens, ou seu "aprimorado" Homo sapiens sapiens. Além disso, também são considerados "resíduos": pessoas de origem local permanecendo ou transformadas em cidadãos irresponsáveis; pessoas de origem local permanecendo ou transformadas em empreendedores irresponsáveis; e problemas sociais dos cidadãos - de origem local - não solucionados. Todos os "resíduos" do processo de incubação devem ser reavaliados pelos empreendedores humanos. Se essa reavaliação os mantiver como problemas sociais, estes retornarão recursivamente ao processo de incubação como um dos insumos deste; senão, deverão ser 'destruídos' mediante sua cristalização no histórico de aprendizado da incubadora tecnológica. Finalmente, nesse (e por esse) mecanismo meta-estabilizador que é a incubadora tecnológica de integração humana (InTeInHu), qualquer pessoa de um mesmo local, dominante-incluído e/ou dominado-excluído, devidamente (re)educado e (in)formado, decide e comunica, livre e responsavelmente, sozinho ou em equipe, sobre seu(s) próprio(s) caminho(s), de forma intuitiva, afetiva e racional, e de maneira efetiva, eficaz e eficiente. Neste ponto, atinge-se totalmente o 4º objetivo específico desta monografia! Mas sempre tendo em mente que: [...] de toda forma, os rumos que apontamos prendem-se mais à necessidade de manter esperanças do que a certezas científicas. Perdemos as referências sociais, os "espelhos" da formação da nossa identidade, enquanto somos invadidos por um mar de quinquilharias tecnológicas de utilidade cada vez mais duvidosa, que apenas contribuem para a nossa desorientação. (DOWBOR, 1996 p. 7; grifos meus)


175

4 CONCLUSÃO Os quatro objetivos específicos desta minha monografia distribuem-se pelo estado da arte (1º, 2º e 3º objetivos específicos) e minha proposta (4º objetivo específico). Foi tanto o meu pesquisar, analisar e sintetizar sobre o estado da arte referente a "empreendedores humanos", "incubadoras tecnológicas", "metodologias de

incubação",

quanto

os

meus

métodos

de

"integração

local'

(”CaosLocBalGloCalOrdem!” e MetComRevHipSwoVesCoh), que me permitiram esboçar uma incubadora tecnológica de integração humana (InTeInHu) de gente local, homo antropus (HA), socialmente "dominante e incluída" e/ou "dominada e excluída", numa região, algures no globo terrestre, errando no Cosmo. Gente essa inter-intra-conectada remotamente por tecnologia de informação e comunicação (TIC) "a" e "por" uma Plataforma Digital de Censo, Senso e Integração Objetiva de Hologramas Interdependentes (PDCSIOHI), da qual se destaca um Portal Virtual Local Corporativo (PoViLoCo). Porém,

essa

segregação

teórica/prática

do

estado

da

arte

para

empreendedor, incubadora tecnológica, metodologia de incubação, complexos, e a minha

integração

ambiental

REAL↔VIRTUAL↔REAL,

de

complexo-teleológica ambiente

num

(a)biótico

UNI(DI)VERSO endo-exo-humano

(HASoHoReViReGeCo), é que fundamentam a minha proposta de agregação teórica/prática de integração ambiental complexo-teleológica num UNI(DI)VERSO REAL↔VIRTUAL↔DIGITAL↔REAL, de ambiente digital (a)biótico endo-exohumano (HASoHoReViDiReGeCo). E foi com essa segregação/agregação que alcancei o objetivo geral desta monografia, qual seja: esboçar teoricamente um meio instrumental dinâmico de integrar metodologicamente, de forma virtual, digital multilateral, transparente e democrática, os “dominados-excluídos” de uma sociedade atual de uma região, permitindo-lhes estar e empreender responsavelmente, individual ou coletivamente, tendo em conta (mas sem subordinação) as características socioculturais e educacionais da população dessa região. Decorrente disso, agora, respondo à questão desta monografia...


176

Como consequência de meu objetivo geral atingido, via meus objetivos específicos e procedimentos metodológicos para atingir estes, este meu trabalho acadêmico, que se pretende científico, mostra que, nos estratos hostis do "mundo antrópico", hoje, já é possível a real execução de um projeto-piloto de autogestão

responsável

de

uma

incubadora

local↔regional↔global,

real↔virtual↔digital↔real, de empreendedores e processos sociais, humanos, locais, e com consciência crítico-cotidiana. Esse projeto-piloto constitui uma nova concepção de (des)envolvimento a partir de diagnósticos locais integrados pela ciência humana e pela reflexão prática das próprias comunidades locais numa determinada região. Em particular, a partir de biótopos e ecótopos na atual mesorregião Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro, no país Brasil, no subcontinente da América do Sul, no planeta Terra, algures no Cosmo, entre "um Nada" e "um Tudo"... Isso, numa era da "sociedade de informação" em que o exercício de um poder "dominador-excludente" em condições ou conjunturas objetivas concretas pode ser contrariado pela capacidade que uma comunidade organizada de "dominados(auto)excluídos" tem para transformar a atual "sociedade estupidificada por informação distorcida" numa "sociedade informada e esclarecida para (sobre) (con)viver

331

". E, com isso, alterar o modelo do seu próprio (des)envolvimento

humano num ambiente

local↔regional↔global,

ainda

"hostil" a

essa

comunidade, aproveitando, parcial ou totalmente, os próprios signos e diagramas daquele poder e da tecnologia humana. Onde o aproveitamento dessa tecnologia humana por cada "dominadoexcluído" (autoconsciente, autocrítico, auto-estruturante, auto-controlado, não imbecilizado, não assistencialista, solidário, antropo-ético, não sufocante, co-líder e co-responsável), permite a este organizar dignamente a intra-inter-retro-ação entre massa humana no mundo real (local↔regional↔global) e massa humana no mundo social (virtual↔digital), mediante o desenvolvimento de um portal corporativo e colaborativo, conectado em rede e fazendo parte de um sistema integrado de gestão.

331

Viver, conviver e sobreviver !


177

Em suma, usando o palavreado muito em voga nos dias de hoje, que já virou jargão politicamente correto em todo o mundo humano, é a inclusão social humana via inclusão digital amorosa! Todavia, essas (pseudo)inclusões, até agora, têm sido feitas "jogando" computadores para massas populares de analfabetos, a maioria sem habitação própria e renda mínima dignas, e cujos filhos vão às escolas com o único fito de conseguirem uma merenda escolar. Não obstante aquele jargão, é mesmo o "mundo digital" o único que, no "mundo antrópico" (inicialmente apenas real↔virtual), permite, metodica, rapida e transparentemente:

identificar,

conhecer

e

posicionar

cada

"dominado"

(e

"dominante") na sua comunidade; evidenciar e justificar a necessidade individual e coletiva do seu sacrifício (o trabalho); ensinar a fazer esse trabalho (não por amor de louvores ou para evitar censuras); e perceber esse sacrifício feito anonimamente332. Por fim, e tendo concluído tanto o esboço teórico da minha incubadora tecnológica, com a respectiva plataforma digital, o próximo passo é a arquitetura física

de

ambos,

que

redesenharão

um

novo

"mundo

antrópico"

(real↔virtual↔digital↔real). Isso, mediante um projeto científico de uma incubadora tecnológica de integração humana (InTeInHu), simultanea e complexamente,

local, regional e

global ! Uma vez que não conheço uma universidade de ensino e extensão adstrita apenas a um local e dadas as minhas vivência e experiência na "atualmente carente" região Norte/Noroeste Fluminense, do estado federado brasileiro do Rio de Janeiro - originalmente povoada "livremente" pela extinta nação indígena GOITACÁ num "território" cortado pelos rios hoje designados por Paraíba do Sul e Itabapoana -, SUGIRO que se faça um projeto científico de incubadora tecnológica de integração humana Goitacá (InTeInHu_Goitacá) para ali re-construir um novo espaço de abrangência supra-local (regional): o "TERRITÓRIO GOITACÁ”. E dado que a Universidade Estadual Norte Fluminense (UENF) tem como missão "desempenhar o papel de promover o [des]envolvimento nessa região [antes, apenas região Norte Fluminense]".

332

Ver "epígrafe" desta monografia.


178

Então, a UENF, unida a outras universidades atuando nessa região, públicas (UFF e IFF, de Campos dos Goytacazes) ou privadas (como a UCAM), deve promover um Laboratório de Ciências Sociais Aplicadas (LabCieSocApl), via ciências computacionais e engenharia de software, para construir e albergar a InTeInHu_Goitacá com a respectiva InDiInHu_Goitacá. Essa

InTeInHu_Goitacá

é

uma

incubadora

de

complexidade

real↔virtual↔digital↔real, que executa a experimentação não-lucrativa de um novo modelo de sociedade humana e de sistemas integrados “justos”, de produção, distribuição e serviços, aferidos por uma Unidade de Conta Ambiental HomoAntrópica Local (UCAHA Loc). Neste caso, uma UCAHA_BR_RJ_Goitacá, com lastro possível em "lixo reaproveitável" - seja este lixo físico, biológico, químico, intelectual-(não)acadêmico ou espiritual-(não)religioso ou (não)vernacular. Assim,

a

InTeInHu_Goitacá

é,

num

determinado

espaço↔tempo,

simultaneamente, um projeto científico possível de [u]topia e um programa empírico de interesse social, numa re-articulação teleológica de espaços locais com os diversos espaços que hoje compõem a sociedade humana em sua complexidade. Terminando agora esta monografia, o rumo que aponto prende-se mais à necessidade de manter esperanças do que a certezas científicas. Por isso, no meu saber e por ele: Não imagino os seres humanos apartados da ciência aberta e refutável, mas, também, não concebo os seres humanos a fazer ciência sem os espíritos dos próprios seres humanos e o espírito da própria ciência! (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 49)


179

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apud

WINNER,

Langdon.

Tradução

do

aluno-autor.


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2011.]

Ano

5

-

58

e

Edição

Especial

-

1,

p.45.

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Apud

Redação

do

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Inovação

Tecnológica:

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Elisabeth.

2005.

Responsabilidade

social:

o

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de

1981.

In

Article

Archive:

1851-

present.

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et

al.Tradução:

Francisco

Renato

Vieira

da

Costa

Ferreira.

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193

GLOSSÁRIO ABSTRATO Adjetivo masculino singular de origem no latim clássico (abstractu) que pode significar uma qualidade com exclusão do sujeito. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

ALINHAMENTO Característica linear topográfica que pode representar uma estrutura da crusta (HAMILTON, 2000c). Usei como analogia para definir uma estrutura teórica de "encaixe" de fora para dentro.

ALOTROPIA Na Física e Química: propriedade que têm certos elementos químicos de se apresentar em formas diferentes, cada uma delas com características próprias, como é, por exemplo, o caso do diamante e da grafite, formados do mesmo elemento - o carbono.(INFOPÉDIA, s/d p. s/nº; grifos meus)

ANTROPIA O princípio antrópico se divide em forte e fraco. O forte diz em linhas gerais que todo o comportamento do Universo se deu pra resultar justamente no homem. O fraco diz que o Universo se comportou de forma a surgir o homem sem esse pleito pré-definido. (WIKIPÉDIA, s/d p. s/nº; grifos meus). Quando uso o termo "antropia" ou suas variantes (antropo ou antropus como prefixos simples ou compostos, ou sufixos, ou as palavras antrópico, antrópica ou antropismo, dentre outras variantes) quero dizer que, independentemente de gênero, grau e número, se trata do ser humano aninhado no Universo(Di)Vivo. Quando uso antropo ou antropus como prefixo, simples ou composto, pretendo destacar a parte grega do todo da cultura greco-romana, conotando-a ao domínio do (sobre)natural relativamente a esse ser humano aninhado no Uni(Di)verso Vivo. Confrontar com o prefixo homo.

ÁRVORE DA VIDA (ou ÁRVORE SIMBIONTE) Não confundir com a árvore da vida eterna bíblica. Esta é formada a partir da integração de uma "árvore do conhecimento" (conhecimento humano não maniqueísta), uma "árvore hiperbólica", uma "árvore de problemas" e uma "árvore de objetivos" (locais, regionais, nacionais, internacionais e globais).

ÁRVORE DE OBJETIVOS É uma técnica humana de encadeamento de meios e fins. (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 26)

ÁRVORE DE PROBLEMAS É uma técnica humana de encadeamento de causas e efeitos. (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 26)

ÁRVORE DO CONHECIMENTO Não confundir com a árvore bíblica do fruto proibido ou árvore do conhecimento do "bem" e do "mal". Esta é a árvore do conhecimento humano não maniqueísta, cujo fruto é a representação humana, consciente ou não, da realidade complexa, visível e invisível, conhecida e não conhecida. Pode assumir a aparência de uma árvore hiperbólica.

ÁRVORE HIPERBÓLICA É uma "ferramenta baseada em navegação hiperbólica para minimizar a navegação desnecessária e possibilitar ao usuário acessar a informação mais rapidamente, com o máximo de informações" e essa ferramenta "se apresenta, graficamente, na forma de uma hipérbole cujo centro representa a informação desejada e de onde partem eixos radiais em direção aos nós, de onde, por sua vez, partem novos eixos e assim por diante" (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 26). Esta árvore hiperbólica torna-se uma árvore do conhecimento humano "quando essa árvore é formada por uma rede de nós que contêm informações que se desdobram em suas componentes hierarquicamente dependentes, representadas por seus nós filhos", em que a "inclusão de conteúdo em cada nó da árvore, incluindo os textos principais propriamente ditos, e todo conjunto de informações adicionais e complementares, na forma de arquivos de texto, imagens, mapas, vídeos, sons, banco de dados, entre outros, podem ser consultados na íntegra". (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 26)

AUTOTROFISMO (Do grego trofein, alimentar-se), em biologia, é o nome dado à qualidade do ser vivo de produzir seu próprio alimento a partir de material inorgânico, por meio de fotossíntese ou quimiossíntese... Os seres vivos com essa característica são chamados de Autótrofos ou autotróficos... Estão entre eles bactérias (Cyanobacteria), protistas (algas), e plantas. (WIKIPÉDIA, s/d) apud(DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 100). Confrontar com "Heterotrofismo".


194 BRECHA Rocha de grão grosso, composta por fragmentos de outras rochas, que se mantêm juntos por um cimento mineral ou uma matriz de grão fino (HAMILTON, 2000c). Usei como analogia para representar a fragilidade do pensamento não complexo do paradigma moderno da atual "intelectualidade humana". Essa fragilidade é proveniente do que Morin (2000 pp. 21-24) chama de "erros mentais", "erros intelectuais", "erros da razão" e "cegueiras paradigmáticas".

BURACO NEGRO Um objecto cuja gravidade é tão intensa que a velocidade de escape excede a velocidade da luz (HAMILTON, 2000c p. s/nº; grifos meus). Usei como analogia para representar o atual estágio da "ciência humana", que descobriu muito após a vida humana até a Idade das Trevas (Idade Média) com o "arranque" dado pelo Iluminismo e "passando" pela Teoria da Relatividade -, e esbraceja agora no foco difuso e errante da Teoria do Caos e da Teoria Quântica, continuando a desconhecer muito mais do que teria (e deveria) de conhecer.

CADINHO s. m. Vaso de argila refratária, de ferro, de prata, de platina ou de outra matéria, que serve para nele se fundirem metais ou outros minerais; crisol. (Tem geralmente a fôrma de um tronco de cone.) A parte do forno onde se opera a fusão. Fig. Lugar onde se mesclam idéias diferentes, elementos de origens variadas. Inserido de http://www.dicionarioweb.com.br/cadinho.html

CAMPO MAGNÉTICO Uma região do espaço perto de um corpo magnetizado em que as forças magnéticas podem ser detectadas. (HAMILTON, 2000c)

CARTA DA TERRA (Linha do tempo) Iniciativa da Carta da Terra: Linha do tempo(CONSELHO DA TERRA, et al., 2008a pp. 1-2; grifos meus). Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas (conhecida como "Comissão Brundtland") recomenda a criação de uma declaração universal sobre proteção ambiental e desenvolvimento sustentável na forma de uma “nova carta” que estabelecerá os principais fundamentos do desenvolvimento sustentável. Em 1992, a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro indica como meta, entre outras, criar uma Carta da Terra aceita internacionalmente. Em 2000: no mês de março, a Comissão da Carta da Terra se reúne em Paris, França, para acordo sobre a versão final do documento; no mês de junho acontece o lançamento público oficial da Carta da Terra, no Palácio da Paz, em Haia, Holanda. Em 2006, é constituído um novo Conselho Internacional da Carta da Terra, com 23 membros para substituir o Comitê Diretivo e supervisionar os programas centrais e a Secretaria; esse novo Conselho juntamente com a Secretaria são reorganizados como Carta da Terra Internacional. Em 2008, essa Carta da Terra, já traduzida para 40 línguas e subscrita por 4.600 organizações, representa os interesses de centena de milhares de pessoas; e o Conselho da Carta da Terra Internacional adota um novo plano estratégico de longo prazo que enfatiza a expansão descentralizada da Iniciativa.

CIÊNCIA Substantivo feminino singular de origem no latim clássico (scientia) que pode significar conhecimento sistematizado em campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem ou conhecimentos humanos considerados no seu todo, segundo a sua natureza e progresso. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

COMPLEXO (COMPLEXUS) Complexus significa o que foi tecido junto; de fato, há complexidade quando elementos diferentes são inseparáveis constitutivos do todo (como o econômico, o político, o sociológico, o psicológico, o afetivo, o mitológico), e há um tecido interdependente, interativo e inter-retroativo entre o objeto de conhecimento e seu contexto, as partes e o todo, o todo e as partes, as partes entre si. Por isso, a complexidade é a união entre a unidade e a multiplicidade. Os desenvolvimentos próprios a nossa era planetária (sic) nos confrontam cada vez mais e de maneira cada vez mais inelutável com os desafios da complexidade. Em consequência, a educação deve promover a “inteligência geral” apta a referirse ao complexo, ao contexto, de modo multidimensional e dentro da concepção global. (MORIN, 2000 pp. 38-39)

CONCRETO Adjetivo masculino singular de origem no latim clássico (concretu) que pode significar ser subsistente por si só. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues


195 COSMO-TOPO-GEO-(A)BIO-ANTROPO (ALINHAMENTO) Inter-retroação integrada em ambientes multivariados sujeitos a condições cósmicas, terrestres (biológicas ou não) e humanas. É o mesmo que alinhamento ou integração cosmo-topo-geo-ecoantropo ou cosmo-topo-geo-eco-homo-antropo. Desse alinhamento primordial deriva o alinhamento ou integração responsável: cosmo-topo-geo-eco-antropo-meta-social.

COUNTERTRADE (ENCONTRO DE CONTAS) Encontro de "contas sociais", em que: a débito social, "entram" o tempo, os recursos materiais e as obrigações contratuais individuais ou coletivas disponibilizados por cada indivíduo e utilizados efetivamente na "sociedade" local, regional, nacional, internacional ou global, em termos privados ou públicos; a crédito social, "saem" o tempo, os recursos materiais e os direitos contratuais individuais ou coletivos disponibilizados por cada sociedade local, regional, nacional, internacional ou global, em termos privados ou públicos, e utilizados efetivamente pelo "indivíduo". Um saldo devedor dessa conta significa um "déficit social", enquanto que um saldo credor dessa conta significa um "excedente social". Qualquer um desses saldos, negativo ou positivo de uma sociedade local, regional, nacional, internacional ou global, em termos privados ou públicos, significa um afastamento do equilíbrio dinâmico desejável, onde as "forças devedoras" e as "forças credoras" da sociedade se anulam, enquanto se auto-inter-organizam no mundo real-virtual-digital (composto por diversos "caos" e "ordens", naturais e antrópicos).

DIACRONISMO Dialógica na alteração do espaço ao longo do tempo, num determinado topo ou todo-relativo.

DIALÓGICA Partes de um todo em associação simultaneamente complementar, concorrente e antagônica. (MORIN, 1999) apud (SANDES-SOBRAL, 2008 p. 93).

ECOLOGIA É o estudo das interações dos seres vivos entre si e com o meio ambiente. A palavra Ecologia tem origem no grego “oikos" que significa casa e "logia", estudo, reflexão. Logo, seria o estudo da casa, ou de forma mais genérica, do lugar onde se vive. Foi o cientista alemão Ernst Haeckel, em 1869, quem primeiro usou este termo para designar a parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem, além da distribuição e abundância dos seres vivos no planeta. (WIKIPÉDIA, s/d p. s/nº; grifos meus). Segundo Limburg et al. (2002 p. 409; tradução minha) o complexo ecológico, tal como o complexo econômico, é um sistema adaptável e compartilha de muitas características deste, nomeadamente: ambos são redes complexas de partes componentes ligadas por processos dinâmicos; ambos contêm componentes bióticos e abióticos interativos, abertos a trocas através de suas fronteiras, cujos limites, que se expandem e se contraem, são um tanto arbitrários porque dependem de como são desenhados pelo observador.

ELIPSE Uma curva fechada que é criada a partir de dois focos ou pontos nos quais a soma das distâncias de qualquer dos pontos da curva para os dois focos é constante. Johannes Kepler foi o primeiro a descobrir que as órbitas dos planetas são elipses e não círculos; ele baseou a sua descoberta em observações cuidadosas de Tycho Brahe. (HAMILTON, 2000c p. s/nº)

ENERGIA ESCURA Um nome evocativo, por se tratar de algo cuja natureza é desconhecida e de difícil detecção (REVISTA SCIENTIFIC AMERICAN, 2007).

ENTROPIA (Do gr. entropé, «mudança; volta», pelo fr. entropie, «entropia») valor que permite avaliar esse estado de desordem e que vai aumentando à medida que este evolui para um estado de equilíbrio (INFOPÉDIA, s/d). [...] é uma grandeza termodinâmica geralmente associada ao grau de desordem. Ela mede a parte da energia que não pode ser transformada em trabalho. É uma função de estado cujo valor cresce durante um processo natural em um sistema fechado. (WIKIPÉDIA, s/d p. s/nº; grifos meus)

EPINOSFERA Formada por epinossistemas, que englobam os ecossistemas terrestres

EPISTEMOLOGIA Substantivo feminino singular de origem grega (episteme) que pode significar o estudo da origem, da estrutura, dos métodos e da validade do conhecimento (daí também se designar por filosofia do conhecimento) e a avaliação da consistência lógica da teoria e da sua coesão fatual, ou teoria ou ciência da origem, natureza e limites do conhecimento [humano]. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues


196 ESPIRAL RETROATIVA-RECURSIVA Uma espiral que, em seu percurso inacabado, vai transformando os termos que a compõem. (MORIN, 1969, apud SÁNCHEZ, 1999, p.172, apud SANDES-SOBRAL, 2008, p. 93).

FENÔMENO Substantivo masculino singular de origem grega (phainómenon) que pode significar qualquer manifestação ou aparição material ou espiritual ou tudo o que pode ser percebido pelos sentidos ou pela consciência. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

GEOTRANSGIRO Neologismo criado por mim para representar a simultaneidade na rotação e translação do planeta Terra.

GERAL Substantivo masculino singular de origem no latim clássico (generale) que pode significar universal ou comum ou aplicável a um grande número ou à maior parte. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

GRAVIDADE Uma força física que atrai mutuamente dois corpos. (HAMILTON, 2000c p. s/nº)

HELIOCÊNTRICO Centrado no Sol. (HAMILTON, 2000c p. s/nº)

HETEROTROFISMO (Também chamado mais informalmente de consumidor), em biologia, é o nome dado à qualidade do ser vivo que não possui a capacidade de produzir o seu alimento a partir de material inorgânico, e por isso se alimenta de outros seres. São heterotróficos ou heterótrofos... todos os animais, a maioria dos fungos e algumas plantas (apenas parcialmente e de forma muito limitada). Os seres humanos são incapazes de usar diretamente a energia luminosa e a matéria inorgânica disponíveis no seu meioambiente para produzir os seus próprios alimentos e demais substâncias necessárias ao seu desenvolvimento e sua proteção. (WIKIPÉDIA, s/d) apud (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 100). Confrontar com "Autotrofismo".

HIPÓTESE GAIA Uma hipótese com o nome da deusa Grega da Terra, Gaea, segundo a qual a Terra deveria ser considerada como um organismo vivo. O biologista inglês James Lovelock avançou com esta ideia em primeiro lugar em 1969. (HAMILTON, 2000c p. s/nº).

HOLOGRAMÁTICO Contêm o “todo” do qual faz “parte” e, simultaneamente, está contido nesse "todo".

HOMO Gênero referente aos "hominídeos", do grupo taxonômico "ordem dos primatas" (entre os quais não me incluo), a que pertencem estas espécies: Homo Habilis; Homo Erectus; Homo Ergaster; Homo Antecessor; Homo Heildelbergensis; Homo Neandertalensis; Homo Floresiensis; Homo Sapiens Idaltu; Homo Sapiens Sapiens. (DA COSTA FERREIRA, 2008a pp. 9-10; grifos e aspas meus, em texto de apostilha fornecida pelo professor). Quando uso este prefixo, simples ou composto, pretendo destacar a parte romana do todo da cultura greco-romana, conotando-a ao domínio do social não natural sobre o ser humano aninhado no Uni(Di)verso Vivo, enquanto satirizo a teoria científica autointitulada "evolucionista". Confrontar com os prefixos antropo ou antropus, em antropia.

HOMO-ANTROPUS (HA) Ser humano aninhado profundamente na Uni(Di)versidade Real-Virtual, sujeito, simultaneamente, a domínio (sobre)natural e a subdomínio social (não natural) (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 63,8487), em que este subdomínio, pela sua proximidade forçada e consentida, não só suga a maior parte do tempo daquele ser, como tenta subverter tolamente as ordens naturais (ordem cósmica, ordem terrestre e ordem humana). Tanto homo (latim) como antropus (grego) significam atributo do (ou atribuído ao) ser humano. Em meus métodos e dizeres, uso antropus como "topo-humano" e homo como "agente-humano". Daí, homo-antropus significar aqui agente humano num lugar, onde 'ele' é centro e o 'resto' periferia. Ou, também, ação humana num determinado lugar.


197 HOMO-ANTROPUS-ECLETICUS (HAE) Composto metodologicamente por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 64,86-87), a partir da integração do Homo-Antropus (HA) a três tríades identificadoras do homo ecleticus genuíno ("ETICUS" ↔ "MORIS" ↔ "IURIS"; "PLURIBUS UNUM" ↔ "ORBIS" ↔ "URBIS"; e "BIOTOPUS" ↔ "ECOTOPUS" ↔ "BIOSFERICUS"), o Homo-Antropus Ecleticus (HAE), "na onda antrópica complexa da dinâmica socioeconômica 'normal', mas ameaçado de afogamento pela dinâmica socioeconômica 'abnormal' de uma contra-onda da complexidade humana [...] tais como: (homo luciferus) maldade humana induzida ou exacerbada pela sociedade (ZIMBARDO, 2007) apud (ARAÚJO, 2010); (homo operarius populis mercatus) farsa eleitoral, amor ao trabalho, burrice do proletariado e falsificação empresarial (LAFARGUE); e (homo dolus malus globalis) potencialidades intrínsecas, globais e dolosas advindas dos dez mandamentos de Dowbor (DOWBOR, 2011)".- Ver ANEXO "N"

HOMO-ANTROPUS- ECLETICUS RESPONSABILIS (HAER) Composto metodologicamente por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 64), a partir da integração do Homo-Antropus Ecleticus (HAE) à responsabilidade social humana (Homo responsabilis), o HAE se transforma em HAERM- Homo-Antropus-Ecleticus-Responsabilis Matrioscas.

HOMO-ANTROPUS- ECLETICUS RESPONSABILIS MATRIOSCAS (HAERM) Composto metodologicamente por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 64, 71, 72, 88), humano (reconhecendo-se como um entre vários) com sentimento de pertença (a biótopo, ecótopo, biosfera) e autodomínio (ética, moral, direito), agindo efetivamente (pensar, convergir, saber, aprender e conhecer), correndo riscos e aceitando desafios (no "fazer", "estar", "conviver", "poder", "sobreviver" -, percebendo os contornos da ROC (Responsabilidade de Ordem Cósmica), ROT [Responsabilidade de Ordem Terrestre] e ROHS [Responsabilidade de Ordem Humana Social] para envolver sua ROHI [Responsabilidade de Ordem Humana Individual]. Ver ANEXO "O".

IDÉIA ou IDEIA Substantivo feminino singular de origem grega (idéa) que pode significar representação mental de uma coisa concreta ou abstrata. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

IDOLATRIA É a prática de adoração a ídolos, imagens, sendo essa criação do homem e não do Criador. Teologicamente... é o culto de adoração que se presta a uma criatura, a uma imagem, tributando-lhe a honra que é devida só a Deus... A Bíblia, a Torah e o Alcorão são particularmente taxativos quanto à idolatria, comparando-a com alguns dos piores crimes e pecados concebíveis... Desobedecendo as leis de Deus segundo os seus mandamentos. (WIKIPÉDIA, s/d)

IMANENTE Adjetivo singular de origem no latim clássico (immanente) que pode significar que está compreendido na própria essência do todo. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

INSTRUMENTO TEÓRICO Elaborados por mim: ao primeiro, que relaciona de forma complexa qualquer parte ao todo, chamei "CaosLocBalGloCalOrdem!" (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 pp. 144-153); ao segundo, que relaciona a sociedade humana ao seu tempo e ao seu espaço, chamei AmCoReHiSwVeCoAmpulheta Complexa Reversa Hiperbólica Swotiana Vesteriana Coheniana. (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 62)

IVCSH Índice de Vivência, Convivência e Sobrevivência Humanas (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 63, 65, 80) é a "satisfação possível das necessidades humanas na intercepção desses ambientes [cosmo, geo e antropo hologramas reais, e antropo holograma virtual], a qual é de responsabilidade social e medida por graus de esperança ponderados que atingem o máximo global de 15.280 pontos - que conduzem a um Índice de Vivência,Convivência e Sobrevivência Humanas (IVCSH) variando entre 0 (nenhuma satisfação humana) e 1 (satisfação humana plena possível)". O ANEXO "L" mostra o IVCSH "aplicado a um local, numa região hidrográfica (RH), num município (MUN) do estado do Rio de Janeiro (RJ), do atual país Brasil (BR), no subcontinente América do Sul (AS), no planeta Terra (GEO) como topo do Cosmo entre o 'nada' e o 'tudo'. É uma simulação para verificar o funcionamento da aplicação informática e observar uma satisfação real local relativamente à satisfação esperada no geral. No caso, o IVCSH local igual a 0,354 (ou 35,4% de satisfação de necessidades humanas locais) mostra: no geral, uma tendência para uma 'região insuportável'; e, em particular, que os pontos fortes - 'necessidades humanas genéricas' dos seres humanos - enfraqueceram assustadoramente".


198 LAGRANGE (PONTOS DE) [...] definidos pelo matemático italiano Joseph-Louis de Lagrange... existência de pontos especiais próximos de um sistema orbital de dois corpos massivos... ocorrem porque as forças gravitacionais das massas cancelam a aceleração centrípeta... Dos cinco pontos de Lagrange, três são instáveis e dois estáveis. Os pontos de Lagrange instáveis chamam-se: L1, L2 e L3... Os pontos estáveis chamam-se: L4 e L5. Formam o ápice de dois triângulos eqüiláteros que têm as massas dos astros grandes em seus vértices. A letra "L" que define os locais é usada em homenagem ao físico... No sistema Sol-Terra o ponto L1 é propício para a utilização de satélites artificiais de observação solar. A visão do astro neste local é ininterrupta... O ponto L2 está localizado na parte exterior da órbita terrestre ao largo da reta que une a Terra e o Sol... É sabido que os pontos de L1 e L2 são instáveis e que é necessário ajustar escala orbital... até chegar num ponto de equilíbrio... O ponto L3 também se encontra ao longo da mesma reta que liga L1-L2, mas numa posição simétrica oposta ao centro das massas... O Sol sempre estará entre este ponto e um observador da Terra durante o tempo todo... Os pontos L4 e L5 se situam sobre a órbita terrestre em posições simétricas à da Terra. As direções de ambos os pontos formam ângulos de 60° entre a reta que une os dois corpos. Nestes pontos as órbitas são estáveis e tão longas como a relação de massa entre dois corpos... L4 e L5 – são considerados estáveis uma vez que qualquer material que lá se encontre só pode ser libertado por colisão ou qualquer outro evento catastrófico... Os objetos em órbita nos pontos de L4 e L5 são chamados de Troianos... No Sistema Solar existem centenas de Asteróides Troianos[...]. (WIKIPÉDIA, s/d pp. s/nº, grifos meus)

LIMNOSFERA Formada por limnossistemas, que englobam os ecossistemas aquáticos continentais - que podem ser lênticos (lagos)

MATRIOSCA É um brinquedo tradicional da Rússia constituído por uma série de bonecas, feitas de diversos materiais, que são colocadas umas dentro das outras, da maior (exterior) até a menor (a única que não é oca).

MÉTODO Substantivo singular de origem no latim clássico (methodu) que pode significar maneira de fazer as coisas ou modo de proceder ou conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar um fim e, especialmente, para chegar a um conhecimento científico ou comunicá-lo aos outros. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

MÉTODO COMPLEXO( ou MetCom) Elaborado por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 59), mas "fundado nos três princípios básicos do pensamento complexo: diacrônico (diversidade de pontos ou partes - complementares, concorrentes e antagônicos - na unidade e unidade deles); hologramático (cada parte está no todo e o todo está nessa parte); organizacional recursivo (cada parte é causa do que produz e efeito do que produziu)". Isso, para obter um "topo de estabilização cósmica [...] - entre o nada e o tudo de giro cósmico, como (in)evolução cósmica do espaço↔tempo no caos cósmico - [...] esta tríade real estabilizadora [...] "cosmo↔topo↔geo" [...]".

MÉTODO HÍBRIDO (ou MetComRevHipSwoVesCoh) Elaborado por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 58-62, 79) "para 'estabilizar' um lugar cósmico relativamente ao diacronismo espaço↔tempo cósmicos na sopa de ordem cósmica e, ao mesmo tempo, 'isolar' a responsabilidade cósmica [inicialmente] sistematizou e integrou [...] num só método híbrido [...] método complexo, reverso e hiperbólico". Posteriormente, como parte do método híbrido em si, adicionei: categorização ("arrumação" de categorias sociais); métodos-integrados (interação dos métodos complexo, reverso e hiperbólico); análise SWOT (determinação de pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças); matriz de VESTER (posicionamento trigonométrico das ações humanas). Ainda adicionalmente, para mostrar o "processo humano econômico" e o "processo humano social", ajustei esse método pela parte metodológica do processo híbrido que também desenvolvi então - "apenas para a quarta categoria ['social'], ajustaram-se os quatro fatores sociais [de Cohen] que, coexistindo e interagindo na sociedade humana, explicam a ordem social (advinda do holograma antrópico não real que imputa as devidas responsabilidades sociais) e orientam o progresso social ". Daí, por fim, eu chamá-lo então Método Complexo Reverso Hiperbólico Swotiano Vesteriano Coheniano (MetComRevHipSwoVesCoh).


199 MÉTODO HIPERBÓLICO (ou MetHip) Elaborado por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 60-61), "aproveitando: o 'percurso' do método complexo; o método reverso para inverter a ordem de matéria e energia (então cósmicas) em mundo de matéria e mundo de energia num determinado cosmotopo (o planeta terra, num sistema solar, [numa constelação, numa galáxia] via láctea, no caos↔cosmo); centro e periferias, sistematizando-os e intra(inter)relacionando-os em três mundos distintos: mundo-matéria ↔ mundo-centro ↔ mundo-energia. Ao longo [de um] eixo diacrônico e tendo por fundo a [dialógica cósmica] de desordem↔ordem, torce-se o hiper espaço↔tempo cósmico. Essa torção cósmica gera um 'cosmotopo' (cosmo-holograma ou mundo local) e, alinhados com este e equidistantes dele, dois 'não-lugares' cósmicos (focos na periferia), numa linha de base posicional (distância focal), metamorfoseiam o "mundo local" em mundo-centro. Esses focos, 'represam concentricamente' e 'ligam hiperbolicamente' a 'matéria" e 'energia' cósmicas em mundo-matéria e mundo energia daquele 'mundo-centro'. Neste, não interessa as magnitudes em si dos 'mundos-periferia', mas interessa apenas que seja constante a diferença entre essas magnitudes. É essa 'constância' que evidenciará uma referência que permitirá a integração sistemática e intra(inter)funcionalidade da '(des)ventura cósmica' desse mundo-centro, orientando este num lugar geométrico construído pela interligação de pontos hiperbólicos hologramáticos de dois não-lugares 'enclausurando' um espaço↔tempo nesse lugar (a esta "clausura" chamo Ampulheta Complexa Reversa Hiperbólica Swotiana Vesteriana Coheniana ou AmComRevHipSwoVesCoh). Portanto, é um 'não-lugar' que estabilizará dinamicamente a 'vida local' de um cosmotopo. Esse 'não-lugar' é um espaço↔tempo de navegação local segura ou a zona de 'responsabilidade' cósmica. Para cada 'cosmo↔topo' do 'uni(di)verso vivo' existe uma 'torção própria' em que as 'consequências' e 'responsabilidades' dela repetem-se... Até o fim de cada 'mundo-centro' ou 'cosmotopo'."

MÉTODO REVERSO (ou MetRev) Elaborado por mim (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 60) - em adição ao método complexo, por este ser inter-retro-recursivo e, consequentemente, "organizacional por fora" - é um método "organizacional por dentro", pelo qual, "mantendo-se o 'fundo cósmico' resultante do 'método complexo' e, a partir do equilíbrio cósmico dinâmico integrado 'obtido' ("cosmo↔topo↔geo"), destacou-se, em ordem inversa, o holograma de cada parte - escondendo e revelando um todo (holograma de um todo que é a 'imagem' tridimensional de um cosmo↔topo ou todo↔parte). Na união dos dois métodos [complexo e reverso], cada ser humano é centro em seu próprio todo tramado junto pela ordem de seu corpo e contra-ordem de seu espírito, em sua alma - onde ficam os seus valores, os seus interesses, o seu arbítrio (onde 'mora' a responsabilidade individual) e aonde chegam as oportunidades e ameaças, dos "ambientes periféricos" que o perpassam - a 'sopa' cozinhada por ordem cósmica (onde 'vagueia' a responsabilidade 'cósmica') e o 'caldo' entornado pela ordem social (onde se 'metamorfoseia' a responsabilidade social).

MÔNADA A palavra "Mônada" vem do Grego monas = unidade. O termo foi usado primeiro pelos pitagóricos como o nome do número inicial de uma série de números. Giordano Bruno empregou o termo com sentido de "substância real", emprego que ele teria copiado de Plotino e passado a Leibniz, que certamente leu os seus escritos... O elemento material na mônada corresponde à passividade da matéria-prima, e o elemento imaterial corresponde à atividade da forma da substância; matéria e forma, como em Aristóteles, e mesmo como em Platão, pois cada mônada resulta de uma matéria prima ou princípio passivo, que é a sua imperfeição, e de um elemento ativo, uma alma, que busca a perfeição. (COBRA, 2000b p. s/nº; grifos meus).

MONOGRAFIA Pode ser um trabalho escrito, pormenorizado, em que se pretende dar informação completa sobre algum tema particular de um ramo de conhecimento. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

MUNDO REAL Realidade em si, de nada(s) e tudo(s), entre O NADA e O TUDO, em espaço(s) e tempo(s) de torções e distensões cósmicas NO HIPER ESPAÇO e NO TEMPO.

MUNDO VIRTUAL Realidade percebida pelo ser humano num topo (lugar) de uma torção cósmica.

NOOSFERA A esfera das coisas do espírito (MORIN, 2000 p. 28)


200 OBSERVAÇÃO Substantivo feminino singular de origem no latim clássico (observatione) que pode significar estudo ou exame minucioso de fenômenos ou fatos físicos ou morais. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

ÓRBITA O percurso de um objecto que se move à volta de um segundo objecto ou ponto. (HAMILTON, 2000c p. s/nº)

PARADIGMA Substantivo masculino singular de origem grega (parádeigma) que pode significar modelo ou padrão. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

PESO A força gravitacional exercida sobre um corpo. (HAMILTON, 2000c p. s/nº) PROBLEMAS (CLASSIFICAÇÃO) Os problemas são classificados em: Problemas Críticos - valor em total de ativos e total de passivos é alto por serem problemas que apresentam muitas causas e efeitos (de seu manejo e intervenção, dependem os resultados finais); Problemas Passivos - apresentam um total passivo alto e um total ativo baixo, significando que têm pouca influência causal (utilizam-se como indicadores de mudança e de eficiência da intervenção de problemas ativos); Problemas Indiferentes - têm total de ativos e total de passivos de baixo valor, de baixa influência causal, não são originados pela maioria dos demais (são de baixa prioridade dentro do sistema analisado). Problemas Ativos - valor em total ativos alto e em total passivos baixo, por serem de alta influência causal sobre a maioria dos restantes, mas não causados por outros (são chaves, por serem causa primaria do problema central, portanto, requerem atenção e manejo crucial). (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 62-63)

PROCESSO HÍBRIDO Elaborado por mim, é composto por três (sub)processos: metodológico (que ajustou o método híbrido); econômico; e social. (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 58-64)

QUINTESSÊNCIA A tradução deste termo é 'quinto elemento', uma alusão à antiga filosofia grega, que sugeria que o Universo é composto de terra, ar, fogo, água e uma substância efêmera que impede a Lua e os planetas de caírem em direção ao centro da esfera celeste. Quase cinco anos atrás, Robert R. Caldwell, Rahul Dave e um de nós (Steinhardt), todos da University of Pennsylvania, reintroduzimos o termo para nos referir a um campo quântico dinâmico, não muito diferente de um campo elétrico ou magnético, que gravitacionalmente repele. O dinamismo é a característica que os cosmólogos consideram atraente na quintessência. (REVISTA SCIENTIFIC AMERICAN, 2007 p. grifos meus)

RACIOCÍNIO Substantivo masculino singular de origem no latim clássico (ratiociniu) que pode significar operação intelectual discursiva, pela qual, da afirmação de uma ou mais de uma proposição, passamos a afirmar outra em virtude de uma conexão necessária com as primeiras. Inserido de http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

RELATIVIDADE (TEORIA DA) Decreve (sic) mais pormenorizadamente o movimento de corpos em campos magnéticos fortes ou próximo da velocidade da luz do que a mecânica de Newton. Todas as experiências efectuadas até agora concordam com as predições da relatividade num nível elevado de rigor [...] A fórmula da 2 famosa teoria da relatividade de Einstein, conhecida por relação energia-massa (e=mc ). A energia e 2 é igual à massa m multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz c . Uma pequena massa produz uma enorme quantidade de energia. (HAMILTON, 2000c p. s/nº; grifos meus)

RIPÁRIA Área próxima a corpo da água

RUACH HA KODESH É um dos registros da pronúncia do nome hebraico transliterado para HSDK H HCR (lê-se da direita para a esquerda) que é o nome do "Espírito Santo do Deus do povo hebreu" [YAHUVAH]. Eu considero RUACH HA KODESH como O INFINITAMENTE PEQUENO ABSOLUTO.

SATÉLITE Um corpo que roda à volta de outro corpo maior. (HAMILTON, 2000c p. s/nº)

SATÉLITE PASTOR Um satélite que limita a extensão de um anel planetário por meio de forças gravitacionais. (HAMILTON, 2000c p. s/nº)


201 SIGNO Substantivo masculino singular de origem no latim clássico (signu) que pode significar tanto cada uma das doze partes em que se divide o zodíaco e cada uma das constelações respectivas quanto a presumida influência de uma dessas partes sobre a vida das pessoas (e, por extensão, de outras influências) como a entidade semiológica que substitui o objeto a conhecer, representando-o aos indivíduos e apresentando-lhes em lugar do objeto. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues

SISTEMA [...] sistemas são caracterizados geralmente como tendo componentes (variáveis de estado ou estoques), interações entre eles (fluxos de matéria, de energia, ou de informação) e, em sistemas abertos tais como os ecológicos e os econômicos, fluxos para dentro e para fora dos limites do sistema (importações e exportações). (LIMBURG, et al., 2002 p. 410; tradução minha; grifos meus)

SISTEMA INTEGRADO DE HOLOGRAMAS INTERDEPENDENTES (SIHI) Matriz mostrando uma dinâmica possível da ECONOMIA HUMANA, mergulhada numa sopa cósmica (que sustenta a vida) e embrulhada num caldo antrópico de signos, contra-signos e signos contra signos (que condiciona a vida) de uma ORDEM SOCIAL em constante mutação informal, apesar da aparente estabilidade formal (que confunde a vida). Associou-se cada "holograma" a um "ambiente", evidenciando-se "pontos fortes e "fracos" dos seres humanos vivos, e as "oportunidades e ameaças" no local onde eles se fixam e movimentam. Por um lado, integram o "ambiente natural" os três hologramas reais (cosmo, geo e antropo hologramas). Por outro lado, o "ambiente social" é um único holograma não real (holograma antrópico). O objetivo desse sistema é a satisfação possível das necessidades humanas na intercepção desses ambientes, a qual é de responsabilidade social. (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 63, 64, 68, 80)

SISTEMA "S" Formado, entre outros serviços de educação e cultura do trabalhador, por SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Médias Empresas), SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio), SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), SENAT (Serviço Nacional de Aprendizagem em Transportes), SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), SESC (Serviço Social do Comércio), SESCOOP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo), SESI (Serviço Social da Indústria) e SEST (Serviço Social de Transportes).

STATU QUO ou STATUS QUO Substantivo masculino singular de origem numa expressão do latim clássico (in statu quo res erant ante bellum = "no estado em que se estava antes da guerra") que pode significar o estado atual das coisas. Inserido de: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Statu_quo&oldid=16130764

SUBLIMAÇÃO Ocorre quando uma substância muda directamente do estado sólido para o estado gasoso sem passar pelo estado líquido (HAMILTON, 2000c p. s/nº). Por analogia, uma antropo-dissipação, por já ser uma "meta-vida concreta", é a transformação direta da vida material-espiritual (dueto matériaenergia de cada ser humano ou cada sociedade humana) para a vida exclusivamente espiritual (energia de cada ser humano ou cada sociedade humana), abandonando a vida exclusivamente material (matéria de cada ser humano ou cada sociedade humana).

SWOT (MATRIZ ou ANÁLISE) Uma matriz evidenciando um sistema integrado em quatro quadrantes: endogenamente, pontos fortes (strengths=fortalezas) e pontos fracos (weaknesses=fraquezas); e, exogenamente, pontos de oportunidade (opportunities=oportunidades) e pontos de ameaças (threats=ameaças). A inter(retro)dependência funcional nesses quadrantes é dada por outras tantas relações aplicáveis a cada ser humano: 1) potencialidades (fortalezas↔oportunidades); 2) limitações (fraquezas↔ameaças); 3) riscos (fortalezas↔ ameaças); e 4) desafios (fraquezas ↔ oportunidades). (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 61)

TALASSOSFERA Formada por talassossistemas, que englobam os ecossistemas oceânicos

TELEOLÓGICO Dirigido(s) por uma visão transformadora de um (ou mais de um) sistema.


202 TERRA (GEO) É o terceiro planeta a contar do Sol, a uma distância de 150 milhões de quilómetros (93,2 milhões de milhas). Demora 365,256 dias para girar em volta do Sol e 23.9345 horas para a Terra efectuar uma rotação completa. Tem um diâmetro de 12.756 quilómetros (7.973 milhas), apenas poucas centenas de quilómetros maior que o de Vénus. A nossa atmosfera é composta por 78 por cento de azoto, 21 por cento de oxigénio e 1 por cento de outros componentes. A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, no sistema solar. O núcleo do nosso planeta, de níquel-ferro fundido girando rapidamente, provoca um extenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas. A atmosfera da Terra protegenos dos meteoros, cuja maioria se queima antes de poder atingir a superfície. (HAMILTON, 2000a)

TOPO Do grego tópos, ou, lugar: elem. de comp. Exprime a noção de lugar. Obtido em http://www.priberam.pt

TOPOLOGIA [do grego topos, lugar e logos, estudo] é um ramo da matemática, uma extensão da geometria, que leva em conta a natureza do espaço, investigando tanto a sua ínfima estrutura quanto a sua estrutura global; constrói com base na Teoria dos Conjuntos e estuda funções ou mapas contínuos que estendem o espaço sem fragmentá-lo ou sem forçar a união de partes distintas. (INFOPÉDIA, s/d)

UNIDADE ASTRONÓMICA (UA) A distância média da Terra do Sol; 1 UA corresponde a [aproximadamente] 149,597,870 quilómetros 6 9 (92,960,116 milhas). (HAMILTON, 2000c p. s/nº). Isto é, 149,597870 x 10 km ou 149,597870 x 10 12 m ou 149,597870 x 10 cm. Ou seja, em termos de "Exa-atto" esfera terrestre (ver APÊNDICE A Fatores (unidades SI): potências e prefixos-padrão) e, mais especificamente, na "Exa-centi" sub-geo0 estrato-esfera ou supra-infra-região geo-orbital - a unidade terrestre igual a 10 -, usando a medida mais proporcional e mais adequada ao tamanho de qualquer ser humano - a unidade antrópica -2 medida em centímetros (cm) ou igual a 10 . Isto é, a unidade antrópica como uma fração ou fragmentação da unidade terrestre, posicionado no infra-estrato "geo-antropo-centi". Assim considerando, aquela mesma distância que essa unidade antrópica (um ser humano) "poderia" percorrer, se não fosse "dissipado" antes do término de sua viagem Terra→Sol (sem retorno), hoje, uma "representação virtual ou digital" (homo-antrópica) do "mundo real" (cosmo-topo-geo não antrópico) "colocaria" o popularizado "astro-rei" no supra-estrato "geo-antropo-TERA".

UNI(DI)VERSIDADE Neologismo criado por mim para designar tanto a diversidade numa unidade, percebida ou a perceber pela universidade, como a unidade nessa diversidade, percebida, pensada ou catalisada por uma universidade. O “(DI)” representa quer o princípio dialógico e diacrônico do pensamento complexo, na relação complexa entre universidade e diversidade, quer a espiral intra-inter-retroativa de excludências complementares (ou complementaridades excludentes) do saber dito erudito e do saber dito popular.

UNI(DI)VERSIDADE GOITACÁ Neologismo criado por mim para designar tanto a "diversidade numa unidade regional" (um "todorelativo" atualmente designado Norte-Noroeste Fluminense), percebida ou a perceber pela universidade, como a "unidade da diversidade de locais dessa região" percebida, pensada ou catalisada por universidades - a construir com base na cultura "ex-ante" ao "contado" e "retratado" pela "história ocidental" moderna dominante. O “(DI)” representa quer o princípio dialógico do pensamento complexo, nessa nessa inter-relação complexa entre universidade e diversidade, quer a espiral intra-inter-retroativa de excludências complementares (ou complementaridades excludentes) do saber dito erudito e do saber dito popular. Em suma, esse neologismo representa um possível CHOQUE CULTURAL LOCAL-REGIONAL-GLOBAL SINCRÉTICO.

UNI(DI)VERSO VIVO Neologismo criado por mim para designar o conjunto complexo da diversidade abiótica e da diversidade biótica que, hologramaticamente num determinado topo e num determinado espaçotempo, em dialógica (e diacronicamente), se complementam, concorrem e se antagonizam, numa espiral intra-inter-retroativa-recursiva, de energia e matéria (conhecidas e desconhecidas). Portanto, é a complexidade universal de "realidade dinâmica" em sua significativa "aparência estática". Obs: Não confundir com o "DI" de UNI(REVIDIRE)VERSO, que abrevia "DIGITAL".

VALOR Substantivo masculino singular de origem no latim clássico (valore) que pode significar caráter dos seres pelo qual são mais ou menos desejados ou estimados por uma pessoa ou grupo ou os julgamentos não diretamente procedentes da experiência ou de elaboração pessoal, em oposição aos julgamentos de realidade, próprios do conhecimento objetivo ou da ciência. Inserido de: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues


203 YAHUSHUAH (YH SH H) Traduzido erradamente para "Jesus", e significa: YAHUVAH SALVA. Por isso, YAHUSHUAH (CRISTO ou MESSIAS) não salva, mas carregou (carrega) com ele a esperança de salvação da maior parte da Humanidade.

YAHUVAH (YHVH) Tradução incorreta do NOME DO CRIADOR conforme revelado ao povo Hebreu [o tetragrama YHVH, transliterado (in WIKIPÉDIA, 2006)], qual seja YAHUVAH (uma das pronúncias que significa em português “AQUELE QUE É O QUE É” [por isso, não foi e nem pode vir a ser]). Eu considero YHVH como O INFINITAMENTE GRANDE ABSOLUTO, O QUAL a partir dO NADA criou O TODO (um todo absoluto com todos relativos, que inclui o próprio nada absoluto com nadas relativos). Essa criação, é fruto do pensamento divino complexo de YHVH e evidencia quer um "ADN [DNA] espiritual humano", quer a ordem espiritual que conduz ao bem-estar espiritual humano, nos mundos não espiritual e no espiritual. (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 pp. 49, 72-94, TCC II)

ZOPP (Ziel Orientierte Projekt Planung) Método para facilitar a obtenção de informações rápidas e por escrito. O ZOPP (sigla que significa Planejamento de Projetos Orientado por Objetivos) é constituído de duas grandes etapas que se sucedem de forma interligada e integrada. A primeira etapa, chamada de etapa de análises, é a fase em que são realizados: diagnósticos da situação existente; prognósticos da situação futura; análise dos envolvidos; seleção da estratégia mais adequada a ser adotada na fase seguinte. A segunda etapa, direcionada à concepção do plano do projeto, sumariza numa matriz lógica toda a estratégia do projeto. O desenvolvimento do ZOPP caracteriza-se por: identificação/classificação de problemas ou conflitos e potencialidades; hierarquização/priorização dos problemas ou conflitos; propostas de solução para os problemas e conflitos; e sistematização dos resultados do DRP (Diagnóstico Rápido Participativo) numa "matriz de resultados". (DA COSTA FERREIRA, 2009a pp. 23-30)


APÊNDICES APÊNDICE A - Minha consciência do ‘complexo’.................................................................................. 205 APÊNDICE B - Propósito essencial da monografia ............................................................................... 205 APÊNDICE C - Abrangência da monografia – zona de intercepção de mundos .................................. 206 APÊNDICE D - Zona de intercepção de mundos: mundo antrópico ..................................................... 206 APÊNDICE E - Dispersão da monografia – "subzona" de redes sociais humanas ............................... 207 APÊNDICE F - Recortes da monografia: ambientes integrados ........................................................... 207 APÊNDICE G - Relevância da monografia ............................................................................................ 208 APÊNDICE H - Zona de relevância: bases da problemática ................................................................. 208 APÊNDICE I - Estado da arte: estrutura e finalidade............................................................................. 209 APÊNDICE J - Estado da arte: perspectivas pesquisadas, analisadas e sintetizadas ......................... 209 APÊNDICE K - Estado da arte: empreendedores humanos (e minha 1ª opção) .................................. 210 APÊNDICE L - Empreendedor Humano: condicionantes da complexidade humana ............................ 210 APÊNDICE M - Empreendedor Humano: consciência .......................................................................... 211 APÊNDICE N - Empreendedor Humano: empreendedor complexo ...................................................... 211 APÊNDICE O - Estado da arte: incubadoras tecnológicas (e minha 2ª opção) .................................... 212 APÊNDICE P - Incubadora Empresarial: exemplo (IEBTUFF) .............................................................. 212 APÊNDICE Q - Incubadora Social: exemplo 1 (ITCP/UFRJ) ................................................................ 213 APÊNDICE R - Incubadora Social: exemplo 2 (ITEP/UENF) ................................................................ 213 APÊNDICE S - ITEP/UENF: Programa => Função Social .................................................................... 214 APÊNDICE T - ITEP/UENF: Programa => Princípios Básicos .............................................................. 214 APÊNDICE U - Fatores (unidades SI): potências e prefixos-padrão ..................................................... 215 APÊNDICE V - Incubadora tecnológica: incubadora complexa ............................................................. 215 APÊNDICE W - Estado da arte: metodologias de incubação (e minha 3ª opção) ................................ 216 APÊNDICE X - Incubação Empresarial: exemplo (IEBTUFF) ............................................................... 216 APÊNDICE Y - Incubação Social: exemplo (COPPE/ITCP/UFRJ)........................................................ 217 APÊNDICE Z - Metodologia de Incubação: pensamento complexo ...................................................... 218 APÊNDICE AA - Metodologia de Incubação: incubação complexa ....................................................... 219 APÊNDICE BB - Minha proposta: estrutura ........................................................................................... 219 APÊNDICE CC - Integração humana: ambientes e incubadoras .......................................................... 220 APÊNDICE DD - Incubadora Tecnológica de Integração Humana : InTeInHu ..................................... 222 APÊNDICE EE - InTeInHu: (Neo)Ambientes, (Re)Estrutura e (Re)Processo social ............................. 223


205 APÊNDICE A - Minha consciência do ‘complexo’

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE B - Propósito essencial da monografia

Elaboração: autor desta monografia.


206 APÊNDICE C - Abrangência da monografia – zona de intercepção de mundos

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE D - Zona de intercepção de mundos: mundo antrópico

Elaboração: autor desta monografia.


207 APÊNDICE E - Dispersão da monografia – "subzona" de redes sociais humanas

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE F - Recortes da monografia: ambientes integrados

Elaboração: autor desta monografia.


208 APÊNDICE G - Zona de relevância da monografia

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE H - Zona de relevância: bases da problemática

Elaboração: autor desta monografia.


209 APÊNDICE I - Estado da arte: estrutura e finalidade

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE J - Estado da arte: perspectivas pesquisadas, analisadas e sintetizadas

Elaboração: autor desta monografia.


210 APÊNDICE K - Estado da arte: empreendedores humanos (e minha 1ª opção)

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE L - Empreendedor Humano: condicionantes da complexidade humana

Elaboração: autor desta monografia.


211 APÊNDICE M - Empreendedor Humano: consciência

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE N - Empreendedor Humano: empreendedor complexo

Elaboração: autor desta monografia.


212 APÊNDICE O - Estado da arte: incubadoras tecnológicas (e minha 2ª opção)

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE P - Incubadora Empresarial: exemplo (IEBTUFF)

Elaboração: autor desta monografia.


213 APÊNDICE Q - Incubadora Social: exemplo 1 (ITCP/UFRJ)

Elaboração: autor desta monografia.

APÊNDICE R - Incubadora Social: exemplo 2 (ITEP/UENF)

Elaboração: autor desta monografia.


214 APÊNDICE S - ITEP/UENF: Programa => Função Social

Elaboração: aluno-autor desta monografia. APÊNDICE T - ITEP/UENF: Programa => Princípios Básicos

Elaboração: aluno-autor desta monografia.


215 APÊNDICE U - Fatores (unidades SI): potências e prefixos-padrão

FATOR

333

POTÊNCIA

NOME

SÍMBOLO

18

18

EXA

E

15

15 12 9

PETA TERA GIGA

6 3 2 1 0 -1

MEGA KILO HECTO DECA UNIDADE DECI

P T G M

-2 -3 -6 -9 -12 -15

CENTI MILI MICRO NANO PICO FEMPTO

10

10 12 10 9 10 6 10 3

10 2 10 1 10 0 10 -1 10 -2 10 -3

10 -6 10 -9 10 -12 10 -15 10 -18 10

-18

ATTO 334

Adaptação: aluno-autor desta monografia.

APÊNDICE V - Incubadora tecnológica: incubadora complexa

Elaboração: autor desta monografia. 333 334

Logaritmo do fator de base 10. SI - Sistema Internacional.(ECONOMIST, 1994 p. 264)

K H DA UN d c m μ n p f a


216 APÊNDICE W - Estado da arte: metodologias de incubação (e minha 3ª opção)

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE X - Incubação Empresarial: exemplo (IEBTUFF)

Elaboração: autor desta monografia.


217 APÊNDICE Y - Incubação Social: exemplo (COPPE/ITCP/UFRJ)

Elaboração: autor desta monografia.


218 APÊNDICE Z - Metodologia de Incubação: pensamento complexo

Elaboração: autor desta monografia.


219 APÊNDICE AA - Metodologia de Incubação: incubação complexa

Elaboração: autor desta monografia. APÊNDICE BB - Minha proposta: estrutura

Elaboração: autor desta monografia.


220 APÊNDICE CC - Integração humana: ambientes e incubadoras


221

Elaboração: autor desta monografia.


222 APÊNDICE DD - Incubadora Tecnológica de Integração Humana : InTeInHu

Elaboração: autor desta monografia.


223 APĂŠNDICE EE - InTeInHu: (Neo)Ambientes, (Re)Estrutura e (Re)Processo social


224

Elaboração: autor desta monografia.


225

ANEXOS

ANEXO A – Empreendedor humano: ações = verbos ........................................................................ 226 ANEXO B – Definições de incubadoras adotadas pela ANPROTEC e SEBRAE .............................. 227 ANEXO C – PRONINC: Universidades integrantes ............................................................................ 228 ANEXO D – UENF: Resolução CONSUNI de criação da ITEP/UENF em 2009/FEV ........................ 229 ANEXO E – ITEP/UENF: Projeto institucional no organograma da PROEX ...................................... 230 ANEXO F – Estrutura BSC p/ IEBTUFF (Esq) e suas Incubadas (Dir) .............................................. 231 ANEXO G – Sistema de Incubação da UFF (IEBTUFF) ..................................................................... 232 ANEXO H – Modelo conceptual da sustentabilidade - Pirâmide de Meadows ................................... 233 ANEXO I – Método ”CaosLocBalGloCalOrdem!” ................................................................................ 234 ANEXO J – Método "ComRevHipSwoVesCoh" ou "MeCoReHiSwVeCo".......................................... 235 ANEXO K – Homo-Antropus (HA): Genoma (HAGen) e Processo Existencial (HAPE) ..................... 237 ANEXO L – HA: ExaAtto Esfera (HAExaAtoEs) ................................................................................. 238 ANEXO M – HA agindo num micro-sistema ....................................................................................... 239 ANEXO N – HA numa "ÁRVORE DA VIDA TERRENA" num UIALoc................................................ 242 ANEXO O – Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE ................................................................... 243 ANEXO P – Sistema de ambientes imbricados "SIHI" e Índice "IVCSH" ........................................... 244 ANEXO Q – HAERM: Homo Antropus Ecleticus Responsabilis Matrioscas ...................................... 245


226

ANEXO A – Empreendedor humano: ações = verbos

Fonte: O autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 82)


227

ANEXO B – Definições de incubadoras adotadas pela ANPROTEC e SEBRAE

Fonte: ANPROTEC e SEBRAE (2002) apud Gurgel (2004 p. 110) In: Revista Gerenciais. v. 3, p. 101-111. São Paulo: UNINOVE, out. 2004.


228

ANEXO C – PRONINC: Universidades integrantes

Fonte: (BOCAYUVA CUNHA, et al., 2007b p. 52) In: 2º Livro do Projeto de Acompanhamento do PRONINC - Diagnóstico e impactos


229

ANEXO D – UENF: Resolução CONSUNI de criação da ITEP/UENF em 2009/FEV

Fonte: UENF/PROEX/ITEP


230

ANEXO E – ITEP/UENF: Projeto institucional no organograma da PROEX

Fonte: UENF/PROEX/ITEP


231

ANEXO F – Estrutura BSC p/ IEBTUFF (Esq) e suas Incubadas (Dir)

Fonte: ReINC (2001) apud Ribeiro e Andrade (2008 p. 81) In: ORGANIZAÇÃO & ESTRATÉGIA, v. 4, n. 1, p. 71-90, janeiro a abril de 2008


232

ANEXO G – Sistema de Incubação da UFF (IEBTUFF)

Fonte: Adaptado de Neves (2004) por Ribeiro e Andrade (2008 p. 83), com dados da IEBTUFF In: ORGANIZAÇÃO & ESTRATÉGIA, v. 4, n. 1, p. 71-90, janeiro a abril de 2008


233

ANEXO H – Modelo conceptual da sustentabilidade - Pirâmide de Meadows

Fonte: Adaptado de Meadows (1998) por Gama (2010 p. 31) In: Dissertação de Mestrado – Centro Universitário de Araraquara – UNIARA


234 ANEXO I – Método ”CaosLocBalGloCalOrdem!” PASSO

ENTRADA

SUBPROCESSO

SAÍDA

OBSERVAÇÃO

1

NADA ABSOLUTO

Afirmação de Existência

NADA ABSOLUTO

Tautologia ← a sua contradição é dada por qualquer parte existente

2

NADA ABSOLUTO

Contradição da Afirmação

PARTE EXISTENTE

Não existe ‘parte’ sem ‘todo’

3

PARTE EXISTENTE

Conclusão

TODO EXISTENTE

Subconjunto ESTÁTICO: {{}, {espaço}, {tempo}, {energia}, {matéria}}

4

TODO EXISTENTE

Fragmentação

TODO RELATIVO Subconjunto DINÂMICO: ø, matéria, energia, espaço e tempo existindo e [intra]interagindo → Caos

5

TODO RELATIVO Posicionamento Topológico

EXISTÊNCIA DO AGENTE

NASCIMENTO DO AGENTE → INÍCIO DO CICLO POSSÍVEL DO AGENTE: Loc

6

EXISTÊNCIA DO AGENTE

Limitação Topológica

ESFERA POTENCIAL MÁXIMA

ECOSSISTEMA DO AGENTE → Conflito da matéria e energia num espaço-tempo possível → Exa-Atto Esfera: Bal

7

ESFERA POTENCIAL MÁXIMA

Hierarquização Topológica

NÍVEIS DE HIERARQUIA

Estabilização orto-diagonal do conflito da matéria e energia no espaço-tempo → Exa-hemisfério e Atto-hemisfério : Glo

8

NÍVEIS DE HIERARQUIA

Plano Topológico PLANO DE LOCALIZAÇÃO DO AGENTE

VIZINHANÇA DO AGENTE: Cal → Ordem! → OBEDIÊNCIA DO AGENTE

9

PLANO DE LOCALIZAÇÃO DO AGENTE

Alteração Topológica

ECOSSISTEMA ALTERADO PELO AGENTE

AÇÃO DO AGENTE

10

ECOSSISTEMA ALTERADO PELO AGENTE

Fragmentação Existencial

NOVA POSIÇÃO DO AGENTE

MORTE OBSERVÁVEL DO AGENTE: FIM DO CICLO DO AGENTE

11

NOVA POSIÇÃO DO AGENTE

Topologia do Legado

ECOSSISTEMA LEGADO PELO AGENTE

HERDEIRO DO AGENTE, mesmo que não seja por reprodução do agente...

12

ECOSSISTEMA LEGADO PELO AGENTE

Topologia do Herdado

ECOSSISTEMA HERDADO DO AGENTE

HERDEIRO É O NOVO AGENTE com ø, matéria, energia, espaço e tempo existindo e [intra]interagindo → Caos

13

ECOSSISTEMA HERDADO DO AGENTE

Novo Posicionamento Topológico

POSIÇÃO DO NOVO AGENTE

Caos ↓ Repete passos 5 a 12, enquanto houver herdeiro [e mesmo se não houver...]

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 150).


235 ANEXO J – Método "ComRevHipSwoVesCoh" ou "MeCoReHiSwVeCo"


236

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 63-80).


237 ANEXO K – Homo-Antropus (HA): Genoma (HAGen) e Processo Existencial (HAPE)

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 70).


238 ANEXO L – HA: ExaAtto Esfera (HAExaAtoEs)

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2006-2007 p. 71).


239 ANEXO M – HA agindo num micro-sistema


240


241

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 pp. 84, 85).


242 ANEXO N – HA numa "ÁRVORE DA VIDA TERRENA" num UIALoc

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 84).


243 ANEXO O – Dinâmicas no HAPE da HAExaAtoEs: HAE

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 88).


244 ANEXO P – Sistema de ambientes imbricados "SIHI" e Índice "IVCSH"

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 81).


245 ANEXO Q –

HAERM: Homo Antropus Ecleticus Responsabilis Matrioscas

Fonte: aluno-autor desta monografia (DA COSTA FERREIRA, 2011 p. 88).


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