Forum Estudante 333B - Maio de 2021

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Prepara-te! Tudo o que precisas de saber sobre os exames nacionais em 2021

Revista Forum Estudante | Maio 2021 | Edição nº 333 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

Artes Por dentro do “Sete Anos, Sete Escolas” IPDJ Conhece o palco onde os jovens foram protagonistas

Testagem SARS-CoV-2 no Politécnico de Beja

Foto: Roberto Aires

IEFP Está a chegar o SkillsPortugal, Digital 2021



3 | Forum Estudante | abr’21 /Sumário

PASSATEMPOS

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 maio de 2021, salvo indicação em contrário no próprio passatempo. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Aos vencedores, os prémios serão enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.

Ganha 10 pares de óculos de sol* www.forum.pt Telefone 218 854 730 E-mail geral@forum.pt DIREÇÃO Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt FOTOGRAFIA Dreamstime, Freepik, Pexels, Unsplash DESIGN Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt REDAÇÃO Fábio Rodrigues fabio.rodrigues@forum.pt Rúben de Matos

A Forum Estudante e a OPTICALIA têm para te oferecer 10 pares de óculos de sol para que entres no verão com tudo. Estás à espera de quê para ganhar uns? Fica atent@ às redes sociais da Forum.

ASSINATURAS Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10,00€

*As imagens não são vinculativas, os modelos e cores podem diferir.

PUBLICIDADE Félix Edgar (Tel.: 218 854 103) felix.edgar@forum.pt COMUNICAÇÃO&DISTRIBUIÇÃO Vítor Silva (Tel.: 218 854 755) vitor.silva@forum.pt PROJETOS ESPECIAIS José Maria Archer josemaria.archer@forum.pt Diana Domingues diana.domingues@forum.pt FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: Press Forum, Comunicação Social, Lda. Capital Social: 17.000,00€ NIF: 502 981 512 Composição do Capital da Entidade Proprietária: Detentores de 5% ou mais do capital social: Rui Manuel Pereira Marques 29,9%; Roberto Artur Da Luz Carneiro 26,7%; Maria Francisca Castelo Branco De Assis Teixeira 21,7% Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Nº ERC: 114179 Sede da Redação e do Editor Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666 Estatuto Editorial Disponível em www.forum.pt

Gerência Rui Marques Gonçalo Gil Félix Pinéu

Prepara-te! Tudo o que precisas de saber sobre os exames nacionais em 2021

Revista Forum Estudante | Maio 2021 | Edição nº 333 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

Artes Por dentro do “Sete Anos, Sete Escolas” IPDJ Conhece o palco onde os jovens foram protagonistas

Testagem SARS-CoV-2 no Politécnico de Beja

Foto: Roberto Aires

IEFP Está a chegar o SkillsPortugal, Digital 2021

Ganha livros!

Ganha um amigo!

A Forum Estudante tem 3 exemplares do livro Tiny Pretty Things para ti. Sabe como podes participar em www.forum.pt

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A perfeição tem um preço. Quem conseguirá realmente brilhar? Gigi, Bette e June, três das melhores alunas na escola de ballet em Manhattan, estão habituadas a alguma dose de drama. A descomplicada Gigi só está interessada em dançar, mas esse simples desejo pode ser fatal. Bette é uma menina privilegiada que pretende sair da sombra da irmã, uma estrela do ballet, e isso torna-a, por vezes, perigosa, e a perfecionista June tem de conseguir um lugar de destaque este ano ou a mãe controladora acabará com o seu sonho. Quem triunfará?

O Melhor Amigo do Cão, investiga a ligação única que une cães e seres humanos, levando-nos numa viagem cultural, científica e histórica aos momentos mais importantes desta História partilhada. Este livro é uma homenagem à histórica amizade entre cães e seres humanos, escrita com toda a inteligência e sentido de humor de Simon Gargield. Uma leitura deliciosa, divertida e fascinante.

SUMÁRIO

#30 O regresso às aulas presenciais no IPBeja

04 Escolas Novidades do Mundo Escolar 06 Saberes Tudo sobre os exames 08 Profissões Conhece a rubrica Inside Job 10 Tech A app que reúne lugar para estudar 12 Livros Sabes o que é um bildungsroman? 14 Estreias A Estrada Subterrânea acaba na liberdade 20 Artes Conhece o projeto “Sete Anos, Sete Escolas” 32 IEFP Campeonato Nacional das Profissões... Digitais! 40 Transforma Portugal Projetos que fazem a diferença 52 Pancadas Entrevista exclusiva com o rei D. Dinis

Numa altura em que as atividades letivas presenciais são novamente uma realidade, fomos conhecer as preparações levadas a cabo pelo Politécnico de Beja para que este regresso se realize com a maior segurança. Fica ainda a conhecer as expectativas para o próximo ano letivo.

Revista Forum Estudante #333 // Maio 2021 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt


Começa a preparar-te para os exames nacionais! As primeiras provas realizam-se no dia 2 de julho: Português (639), Português Língua Segunda (138) e Português Língua Não Materna (839).

4 | Forum Estudante | mai’21 /Escolas

Brain Ideas Game Week tem prémios para as escolas

O Conselho Nacional de Educação indicou que

Conhecidos os vencedores das Olimpíadas do Turismo Realizou-se, no dia 5 de maio, a final das Olímpiadas do Turismo 2021, durante a qual 20 equipas disputaram a vitória. O evento envolveu 60 estudantes do 8.º e 9.º ano de escolaridade e procura “sensibilizar de forma inovadora os jovens do 8º e 9º ano de escolaridade, para a formação e empregabilidade na área do Turismo”, explica a organização, em comunicado. As três equipas melhor classificadas receberam prémios como hoverboards, máquinas fotográficas, entre outros gadgets. As Olímpiadas do Turismo são uma iniciativa da SFORI, com o apoio da Escolas Turismo de Portugal. Na

20 mil

final de dia 5 de maio, participaram as 20 equipas que garantiram o apuramento graças à sua prestação na primeira prova, no final de abril, respondendo a um quiz interativo sobre o tema do Turismo em Portugal. No total, a edição de 2021 desta iniciativa contou com o envolvimento de 172 equipas. A prova foi realizada a distância, a partir de uma plataforma online. A fase de apuramento para a final incluiu ainda a atribuição de dois prémios a escolas: escola com Maior Número de Participantes (EB 2/3 de Marinhais, com 74 Alunos) e escola com Maior Pontuação (Agrupamento de Escolas de Silves, com 5336 pontos).

CLASSIFICAÇÕES MOBILE CHALLENGE Prémio Escola com Maior Pontuação # 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Escola Agrupamento Escolas Silves Sul Agrupamento de Escolas Muralhas do Minho Escola EB 2,3 Diogo Cão Escola Básica e Secundária D. Sancho 11,Alijó Escola Secundária de Rio Tinto nº3 Agrupamento de Escolas de Macedo de Cavaleiros Escola Básica e Secundária de Sever do Vouga Agrupamento de Escolas Verde Horizonte - Mação Escola Secundária Arquitecto Oliveira Ferreira Escola Básica de Matosinhos Agrupamento de Escolas O.Dinis, Quarteira Escola da Básica e Secundária da Batalha E.B.2/3 de Marinhais Escola EB 2/3 S Pedro Ferreiro, Ferreira do Zêzere Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade Agrupamento de Escolas Carlos Gargaté Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo Agrupamento de Escolas de Carrazeda de Ansiães Dom Manuel I Alcochete Agrupamento de Escolas Rodrigues de Freitas do Porto

Pontuação 5336 5171 4922 4814 4603 4576 4499 4403 4351 4131 4122 4100 4049 4017 3918 3870 3852 3827 2645 2119

O projeto Brain Ideas Game Week, criado pela DECOJovem, incentiva os jovens, enquanto consumidores, a adotar escolhas que respeitem a propriedade intelectual (a propriedade industrial e o direito de autor) e que combatam a contrafação e a pirataria para salvaguardar os seus direitos, a sua segurança e, até mesmo, a sua saúde.

alunos “caíram fora do radar das escolas”, deixando de ir às aulas durante o primeiro confinamento.

~

A vacinação contra a Covid-19 dos profissionais do sistema educativo continua em Portugal. Até ao momento, já receberam a vacina

243 mil

docentes e não docentes, de todos os ciclos de ensino. No início de maio, contudo, havia ainda

45 mil ~

professores por vacinar. De acordo com um estudo promovido por 11 associações académicas,

25%

dos estudantes do Ensino Superior afirmam ter dificuldades em suportar os custos para prosseguir os estudos, sendo que

7%

ponderam abandonar a universidade.

O objetivo deste programa é que os estudantes fiquem mais conscientes e atentos aos temas da Propriedade Intelectual e a importância dos autores criadores e inventores, numa atividade que combina entretenimento e aprendizagem. A iniciativa é dirigida a todas as escolas dos 2º e 3º ciclos e escolas secundárias de Portugal Continental e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores. Há prémios para as escolas mais participativas que consistem na atribuição de vouchers para a compra de recursos materiais ou educativos para o estabelecimento de ensino.



6 | Forum Estudante | mai’21 /Livros

Tudo sobre os exames nacionais A data para inscrição nos exames nacionais terminou no mês passado e, por esta altura, já deverás estar a consolidar os teus conhecimentos. Sabe mais sobre o momento de avaliação que te espera e como podes te podes preparar. Que material necessito de levar para um exame? Começa por preparar duas esferográficas (azul ou preta) da mesma cor, caso uma falhe, para juntares às folhas de exame de modelo oficial fornecidas pelo estabelecimento de ensino. Em disciplinas como matemática podes usar lápis nas construções que envolvam material de desenho, mas deves sempre passar o resultado final a esferográfica. Outro dos objetos que podes levar é a garrafa de água, uma vez que é normal que tenhas sede ao longo do exame. Contudo, assegura-te que essa garrafa não tem rótulo. A estratégia copianço-no-interior-do-rótulo pode parecer criativa e eficaz, mas já é quase tão antiga como escrever nas palmas da mão. Existem disciplinas em que é permitido o uso de calculadora. Deves consultar o site do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) e ver o material necessário na prova pretendida, bem como os modelos que são permitidos. Independentemente da disciplina, não poderás levar contigo para a mesa objetos como o corretor, o telemóvel ou um relógio com sistema de comunicação remoto. Destaque ainda para o facto de, este ano letivo, ser implementada a in-

terdição de utilização de dicionário nos exames nacionais de línguas estrangeiras. De acordo com o IAVE, as provas de exame de línguas estrangeiras “serão elaboradas de modo a estarem alinhadas com este novo enquadramento e preparadas para a não utilização de dicionários”.

O exame vai ter perguntas “obrigatórias” e “facultativas”? Em outubro de 2020, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) revelou que, em 2020/2021, serão repetidas as normas excecionais criadas no ano letivo anterior. Desta forma, os enunciados vão incluir um conjunto limitado de perguntas com a mesma cotação em que apenas as melhores pontuações são levadas em conta, para além das questões “obrigatórias”. Tal como no ano passado, a quantidade destes dois tipos de perguntas vai variar de prova para prova, tendo em conta a especificidade da disciplina. Contudo, o presidente do IAVE já revelou que, no presente ano letivo, será procurada uma solução “mais equilibrada”, que deverá passar pela redução do número de perguntas em que apenas as melhores pontuações são levadas em conta.

Onde posso saber mais sobre a(s) prova(s) que vou realizar? Todos os anos, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) publica um conjunto de Informações-Prova específicas. Com recurso a estes documentos, poderás saber mais sobre o exame ou exames que vais realizar, conhecendo o “objeto de avaliação” (quais os temas que serão abordados), a “caracterização da prova” (tipos de questões e de itens de suporte), o material específico necessário e permitido para realização da prova e a duração total do exame. Por essa razão, não deixes de consultar este documento, para que saibas o máximo possível sobre o teu momento de avaliação.

Posso consultar exames realizados em anos anteriores? No Arquivo de Provas e Exames do IAVE podes encontrar “todos os instrumentos de avaliação externa concebidos no âmbito da missão” deste instituto, pode ler-se no site. O arquivo agrega todas os exames e provas realizados de 1997 até ao último ano letivo. Desta forma, para além de provas de aferição e de testes intermédios, tens à tua disposição o acervo de Exames Finais Nacionais do Ensino Secundário (descontinuados e em vigor). O IAVE coloca em destaque as provas relativas aos últimos dois anos letivos, incluindo as várias versões das provas em questão. Para consultar exames anteriores a 1997, terás de consultar a Direção-Geral de Educação.

O que é a reapreciação da prova? De acordo com a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), os estudantes (quando maiores de idade) ou os seus encarregados de educação


podem solicitar “a reapreciação da prova”. Para tal, devem solicitar, no próprio dia e no dia útil seguinte à publicação da classificação, a consulta da sua prova, através da entrega de um requerimento próprio nos serviços de administração escolar. Depois deste passo, a escola deve, até ao dia útil seguinte, entregar uma cópia da prova. Para avançar com uma reapreciação, deves entre-

gar um novo requerimento, nos dois dias úteis seguintes, bem como uma justificação (fazendo um depósito de 25€) onde são apontadas as razões para este pedido (que podem ser natureza científica, de juízo sobre a aplicação dos critérios de classificação ou existência de vício processual). Esta justificação não pode conter nenhuma informação pessoal sobre o aluno.

Mesmo que peças a revisão de apenas uma questão, toda a prova será reapreciada (exceptuando os casos de erro na soma das cotações). Ou seja, o resultado da reapreciação pode ser inferior à classificação inicialmente atribuída. Não poderá, contudo, resultar na reprovação do aluno, no caso de este já ter sido anteriormente aprovado, salienta a DGES.

Calendário de Exames 1.ª fase Exames 2 a 16 de Julho Afixação de resultados 2 de agosto

2.ª fase Exames 1 a 7 de setembro Afixação de resultados 16 de setembro


8 | Forum Estudante | mai’21 /Inside job

O que faz um/a Engenheiro/a Informático/a? A nova rubrica da Forum Estudante vai dar-te a conhecer mais sobre uma profissão em específica. Sabe o que faz alguém especializado em engenharia informática.

Que funções?

Que requisitos?

Onde exercer?

Os e as profissionais da área da engenharia informática concebem, desenvolvem e gerem sistemas baseados em computadores. Desta forma, tratam de toda a programação (software) e de alguma parte do hardware (área onde trabalham também os/ as engenheiros/as electrotécnicos/ as). As suas funções podem passar por analisar sistemas de informação dentro de uma organização, criar a parte física de um computador, bem como os respetivos programas, entre outras tarefas. Na Internet e na Intranet (rede informática circunscrita a uma empresa, por exemplo), é responsável por criar a rede, definir ligações e parâmetros, estabelecer mecanismos de segurança (como transações bancárias seguras, assinaturas digitais, comércio electrónico, proteção de vírus, etc.).

Estes e estas profissionais devem ter uma boa capacidade de concentração e raciocínio lógico. De igual forma, devem ser capazes de conceptualizar processos mentalmente e saber trabalhar em grupo, na medida em que terá necessidade de interagir com profissionais de outras áreas (Mecânica, Electrotecnia, Gestão, etc.). Ser organizado, metódico e disciplinado será muito importante para conseguir conceber sistemas sem erros. Por fim, esta é uma área onde dominar o inglês e a matemática é essencial, assim como conseguir manter-se atualizado e adaptar-se às mudanças. Para se alcançar o título de Engenheiro Informático, é necessário concluir um mestrado nesta área, sendo importante ser acreditado pela Ordem dos Engenheiros. Esta é a entidade que regula o exercício da profissão, representando também estes profissionais.

Tendo em conta a disseminação das tecnologias da informação, há uma grande variedade de organizações e empresas onde estes profissionais podem trabalhar. A área das telecomunicações é um exemplo, sendo que, à medida que os vários setores industriais se vão automatizando, os engenheiros e engenheiras informáticos encontram trabalho na área da robótica, ao desenvolver sistemas digitais. Dentro do próprio setor da informática, estes profissionais podem também trabalhar em empresas de comércio de hardware e software ou de consultoria e auditoria informática. As grandes empresas de diversas áreas (nomeadamente da comunicação social), também têm necessidade de contar com o seu contributo. Contudo, mesmo as pequenas e médias empresas de todos sectores empresariais necessitam, atualmente, dos serviços prestados por estes profissionais.


9 | Forum Estudante | abr’21 /ISPA Publirreportagem

ISPA. IU ISPAMEDIA ISPA. PT

Escola de Biociências do ISPA

A arte de estudar a Vida Na Escola de Biocências do ISPA – Instituto Universitário os estudantes podem ter acesso recursos especializados nas atividades de ensino e investigação na área da Biologia. Sabe mais aqui! Laboratórios, embarcações ou veículos submersíveis são apenas alguns dos equipamentos que a Escola de Biociências do ISPA coloca à disposição dos seus estudantes – uma possibilidade que é representativa de uma aposta em cursos com uma grande componente prática. No âmbito da licenciatura em Biologia, por exemplo, é possível aos estudantes contactar com projetos de investigação existentes e também realizar, no último ano do plano de estudos, um curso de campo (com especializa-

ção em Comportamento Animal ou Biologia Marinha). Outra das marcas desta licenciatura é a proximidade entre professores e alunos, resultando numa dinâmica colaborativa durante as aulas e atividades letivas. Para além da licenciatura em Biologia, a oferta formativa integrada na Escola de Biociências do ISPA inclui ainda os mestrados em Biologia Marinha e em Neurociências Cognitivas e Comportamentais, bem como programas de doutoramento em áreas como Biologia do Compor-

OFERTA FORMATIVA Escola de Biociências do ISPA Licenciatura em Biologia Mestrados em Biologia Marinha e em Neurociências Cognitivas e Comportamentais Doutoramentos em Biologia do Comportamento, Neurociências, Biologia Integrativa e Biomedicina

tamento, Neurociências, Biologia Integrativa e Biomedicina. O contacto próximo com a investigação científica é outra das marcas do ensino praticado na Escola de Biociências do ISPA, destacando-se a integração no MARE – uma unidade de investigação que junta 7 das melhores universidades de todo o país. Como resultado, os alunos têm a possibilidade de ter aulas com quem está a desenvolver a ciência mais recente de alta qualidade, podendo, inclusivamente, colaborar com alguns dos projetos em curso.


10 | Forum Estudante | mai’21 /Tech

OndEstudo.

A app que reúne locais de estudo de todo o país O estudante de Engenharia Informática da Universidade Nova Lisboa, Guilherme Ribeiro, lançou uma aplicação que pretende contribuir para “evitar a monotonia de estudar sempre nos mesmos locais”. Em conversa com a FORUM, Guilherme contou-nos tudo sobre esta app. que abre a aplicação, o utilizador tem acesso a locais perto da sua localização (depois de confirmadas as permissões de privacidade). É também possível encontrar informação sobre o estado de ocupação, fotografias e horários, bem como uma review e avaliação.

“A ideia é que seja uma aplicação comunitária, onde os utilizadores podem partilhar os locais onde gostam de estudar e onde outras pessoas os possam conhecer” Guilherme Ribeiro, criador da app OndEstudo

Enquanto aluno do secundário, Guilherme Ribeiro estudou quase sempre na biblioteca da escola. Depois da entrada no ensino superior, passou a frequentar sobretudo o Caleidoscópio – a sala de estudo da Universidade de Lisboa, no Campo Grande. A certa altu-

Evitar a monotonia

ra, conta, sentiu que “já não havia por onde variar”. Foi então que teve uma ideia: “Pensei que deveria haver um espaço que reunisse, de uma forma simples e intuitiva, os vários locais onde se pode estudar”. Foi a partir desta ideia base que Guilherme construiu, durante o período de confinamento no início deste ano, a aplicação “OndEstudo”. “A ideia é que seja uma aplicação comunitária, onde os utilizadores podem partilhar os locais onde gostam de estudar e onde outras pessoas os possam conhecer”, conta. Assim

“A ideia é evitar a monotonia de ir sempre aos mesmos sítios”, realça Guilherme, que explica que existe ainda a possibilidade de encontrar coleções temáticas que “filtram” os resultados por tipo de local (jardim, café, biblioteca, etc.). Desta forma, esta ferramenta permite aos estudantes “encontrar locais adequados ao seu perfil e também ao estado de espírito do momento”. “Porque nem todos os dias são iguais”, reforça. Enquanto estudante, Guilherme pensa que esta aplicação é “uma ferramenta importante”, uma vez que variar o ambiente de estudo “pode inclusivamente aumentar o rendimento”. O atual contexto da pandemia da Covid-19 poderá ter algum impacto na adesão potencial de utilizadores, contudo, destaca o estudante, a OndEstudo poderá ainda servir para “distribuir os estudantes por vários locais” – o que será uma mais-valia no contexto pandémico. No mesmo sentido, a app inclui vários sugestões de espaços ao ar livre que acabam por “dar uma resposta adequada a este condicionamento”. Atualmente, a aplicação conta com mais de 400 downloads e um número semelhante de utilizadores registados. “Todos os dias chegam pessoas novas”, conta Guilherme, antes de explicar que a ideia passa por continuar a trabalhar a aplicação apresentando novas funções e funcionalidades (existem, por exemplo, planos para uma expansão para iOS): “A ideia é acrescentar inovação que permita continuar a chegar a mais pessoas e ajudar aquelas que escolhem utilizá-la”.


11 | Forum Estudante | abr’21 /Internet Segura Publirreportagem

/internetsegura.pt /internet_segura /cispt

#GirlsinICT

Porque as mulheres também fazem TIC

Conhece aqui as 6 histórias de 6 mulheres que trabalham na área das TIC

Em abril, o Centro Internet Segura juntou-se à 10.ª edição do Girls in ICT, um evento internacional que procura combater a disparidade de género no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). As celebrações incluíram a realização de seis entrevistas a mulheres relevantes neste setor. Foram seis entrevistas em nove dias, dando destaque a seis de mulheres de diferentes idades, mas que têm algo em comum – serem exemplos de mulheres relevantes no setor das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Marta Fernandes, Irene Natividad, Ana Castanheira, Célia Reis, Maria Potes Barbas e Isabel Baptista partilharam assim o seu testemunho, que podes ver no site do Centro Nacional de Cibersegurança (ver destaque). A iniciativa, apelidada de 2021 Cyber Girls, tem na sua base uma ideia simples, explica o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) – dar

visibilidade ao trabalho realizado por mulheres neste setor, de forma a colmatar a disparidade de género que o caracteriza. “Não podemos ser aquilo que não vemos”, destaca a organização, reforçando que esta comunicação procura contribuir para a “consciencialização e informação das mulheres sobre as oportunidades do setor educativo e profissional das TIC)”. Para alcançar uma mudança estrutural, acrescenta o CNCS, o trabalho de combate a esta disparidade tem de começar pela comunidade estudantil, para que, no momento de escolher uma carreira académica

ou formativa, “mais mulheres e raparigas sintam que esta é uma área apelativa e segura, pessoal e profissionalmente”. Esta comunicação deverá ainda ser acompanhada por iniciativas de formação e requalificação de mulheres, bem como de sensibilização das chefias para a importância do aumento da diversidade de género dentro das suas empresas e equipas.


12 | Forum Estudante | mai’21 /Livros

O bildungsroman ou as várias faces da adolescência Há cerca de 200 anos, um desconhecido professor alemão criava o termo que definia o “romance de formação” – uma obra centrada no crescimento e amadurecimento de jovens protagonistas (ver caixa). É por essa razão que, nesta categoria literária, poderás encontrar romances que evidenciam a diversidade de transformações que a juventude pode implicar. Conhece alguns exemplos.

#1 À Espera no Centeio, J.D. Salinger (1951)

#2 Persepolis, Marjane Satrapi (2000)

#3 O Grande Meaulnes, AlainFournier (1913)

Tido por muitos como o romance de formação mais popular do mundo, À Espera no Centeio apresenta muitos dos elementos que caracterizam este tipo de obra. O protagonista é um jovem de 17 anos, Holden Caulfield, que pertence a uma família rica e é expulso do seu colégio. Em vez de regressar a casa, Holden decide vaguear pela cidade de Nova Iorque, num trajeto marcado pelo encontro de novas e antigas amizades. O confronto com a vida adulta – que Holden considera “falsa” – é uma das marcas da viagem deste protagonista, que lida com temas como identidade, inocência, trauma ou alienação. Por essa razão, a obra é apontada como um dos exemplos da passagem da infância para a vida adulta.

Utilizando o formato de banda desenhada, Persepolis conta a história de Marji, uma jovem de 10 anos que vive no Irão durante a Revolução Islâmica de 1979. Publicada originalmente em quatro volumes, a obra acompanha as tensões políticas e respetivas consequências no amadurecimento da protagonista – a jornada de Marji relata a experiência da autora, Marjane Satrapi, num crescimento marcado pelo confronto entre as suas crenças e as mudanças e pressões que a rodeiam. Nesse sentido, Persepolis retrata temas que marcam muitos bildungsroman, como a formação de uma identidade em confronto com os valores da sociedade e a procura da independência e afirmação pessoal.

O único livro de Alain-Fournier acompanha a história de dois adolescentes – é a partir do relato do narrador François, de 15 anos, que conhecemos aquele que poderá ser considerado o verdadeiro protagonista da obra – Augustin Maulnes, de 17. A narrativa é vista como uma ode à juventude e à intensidade das primeiras paixões, onde a adolescência é vivida como sonho, através de elementos mágicos e fantásticos. A obra subverte também muitos dos elementos clássicos de um romance de formação, ao escolher um final pouco convencional, por exemplo. Por essa razão, O Grande Meaulnes ocupa um lugar especial, dentro desta categoria, ao ser um percursor na sua reinvenção.


O que é um bildungsroman?

Outros bildungsroman

Formado pelass palavras alemãs bildung [educação] e roman [romance], o conceito de bildungsroman foi criado pelo professor de Filologia Karl Morgenstern, por volta do ano de 1820. A categoria inclui obras onde existe o “amadurecimento” de um protagonista, habitualmente jovem, que poderá ter de ultrapassar várias tensões (emocionais, sociais, relacionais, etc…). A obra Os Anos de Aprendizagem de Wilhelm Meister, de Goethe, ou A História de Agatão, de Cristoph Martin Wieland, são normalmente apontados como os exemplos fundadores do romance de formação.

+ Mulherzinhas, Lousia May Alcott + Mataram a Cotovia, Harper Lee + A Montanha Mágica, Thomas Mann + Sinais de Fogo, Jorge de Sena + Uma Casa para o Sr. Biswas, V.S. Naipaul + Cândido ou o Optimismo, Voltaire + O Retrato do Artista Enquanto Jovem, James Joyce + A Vida Secreta das Abelhas, Sue Monk Kidd + Norwegian Wood, Haruki Murakami + Se o Disseres na Montanha, James Baldwin

#4 Duna, Frank Herbert (1965)

#5 Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante (2011)

#6 Detetives Selvagens, Roberto Bolaño (1998)

A fórmula bildungsroman é frequentemente utilizada na ficção científica, sendo encontrada em obras como O Feiticeiro de Terramar (Ursula K. Le Guin) ou Ready Player One (Ernest Kline), por exemplo. Um dos exemplos mais populares, dentro deste género, será mesmo Duna, publicado em 1965. O enredo acompanha o jovem Paul Atreides, príncipe herdeiro do planeta Arrakis, na sua jornada até ao trono. O protagonista mergulha em contradições filosóficas, religiosas, éticas ou psicológicas, no caminho até ao seu amadurecimento. Ao longo dos anos, a história de Duna já foi adaptada várias vezes para cinema e televisão. Em 2021, haverá nova versão, com Timothée Chalamet no papel principal.

Iniciada em 2011 com o livro A Amiga Genial, a tetralogia de Elena Ferrante tornou-se rapidamente um caso de sucesso mundial, com mais de 15 milhões de cópias vendidas. Das quatro obras publicadas nesta “série napolitana”, o primeiro título é o que se aproxima mais da fórmula de romance de formação, inaugurando o relato da vida de Lenu e Lina, bem como da sua intensa e fascinante amizade. Para além do crescimento individual destas personagens, na suas diferentes formas de relação com o mundo, a série de Ferrante foca ainda o peso das transformações políticas e sociais em Itália, durante as últimas seis décadas, no crescimento das protagonistas.

Será justo dizer que Os Detetives Selvagens de Roberto Bolaño é bastante mais do que um romance de formação. Contudo, no diário do jovem poeta García Madero, um dos protagonistas da obra, encontramos uma subversão (e negação?) única deste tipo de romance. Enquanto acompanhamos o adolescente de 17 anos pelas ruas da Cidade do México, conhecemos as suas novas amizades e descobertas, sem que esse percurso o aproxime de uma conclusão prédeterminada. A obra poderá ser incluída, ainda assim, numa subcategoria de romances de formação que possuem artistas como protagonistas – o künstlerroman [romance de artista]. Uma lista onde encontramos nomes ilustres como Rainer Maria Rilke ou James Joyce.


14 | Forum Estudante | mai’21 /Estreias

A Estrada Subterrânea O caminho secreto para a liberdade

Em 2016, o realizar Barry Jenkins conquistou os elogios do público e da crítica com Moonlight. Em maio de 2021, a Amazon Prime estreia o seu mais recente projeto – A Estrada Subterrânea. A série será uma adaptação televisiva do romance de Colson Whitehead com o mesmo nome, que venceu o Prémio Pulitzer em 2017. Durante o século XIX, em plena era da escravatura americana, um conjunto de pessoas decidiu ajudar os escravos e escravas do sul dos Estados Unidos a escapar para o norte, onde poderiam encontrar liberdade. A esta rede de contactos, casas e caminhos deu-se o nome de “Underground Railroad” [linha de comboio subterrânea] – uma denominação metafórica que colocava em destaque o seu carácter secreto. Estima-se que, entre 1810 e 1862, esta rede tenha ajudado mais de 100 mil afro-americanos a alcançar a liberdade. Em 2016, o autor norte-americano Colson Whitehead publicou um romance de ficção histórica que dá corpo a um sistema de caminhos de ferro subterrâneo literal. O enredo acompanha Cora, uma escrava de uma plantação no estado da Geórgia, no sul dos Estados Unidos da Amé-

rica, que encontra esta estrutura imaginada. O romance venceu várias distinções, como o Pulitzer de 2017, o National Book Award For Fiction de 2016 e ainda Prémio Arthut C. Clarke Award. Foi a partir desta obra que o realizador Barry Jenkins criou a minissérie

Sabias que… O realizador Barry Jenkins venceu os Oscares de Melhor Realizador e de Melhor Argumento Adaptado, em 2017, graças a Moonlight. Baseado na autobiografia de Tarell Avin McCraney, o filme conta a história de um protagonista durante três fases da vida (infância, adolescência e vida adulta), explorando temas como sexualidade e identidade.

com o mesmo nome, que estreia, no dia 14 de maio, na Amazon Prime Video. No total, a série terá 10 horas de duração. “Foi a coisa mais difícil que já criei”, contou o realizador à IndieWire, explicando que a dificuldade não era física, mas sim emocional: “Nunca chorei durante nenhum trabalho que fiz. Neste caso, uma vez de quinze em quinze dias […] tinha de sair do estúdio durante 10 ou 15 minutos”. De acordo com a revista Empire, a série promete “recentrar e recontextualizar a narrativa sobre escravatura no ecrã”. De resto, em entrevista a esta publicação, Barry Jenkins deu a entender que esse seria um dos objetivos da série: “Há uma voz com o volume elevado e que é bastante proeminente […]. É altura para que esta outra voz alcance o mesmo nível”.


15 | Forum Estudante | mai’21 /CICCOPN Publirreportagem

Constrói um futuro com bases sólidas no CICCOPN Localizado no concelho da Maia, distrito do Porto, o Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN) tem como principal missão apoiar e valorizar os recursos humanos do setor da Construção Civil e Obras Públicas. Por essa razão, no CICCOPN, poderás encontrar a oportunidade de melhorar as tuas competências e conhecimentos nesta área, independentemente do teu nível de formação.

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Mais de 2000 profissionais – entre formandos, formadores e colaboradores – fazem parte do universo CICCOPN, onde poderás encontrar cursos que apostam na flexibilidade conferida pela formação a distância e que podem, por isso, ajustar-se melhor às tuas necessidades e perfil. Por outro lado, estes são cursos de um carácter prático, integrados numa lógica de formação profissional que é cada vez

mais valorizada pelo mercado de trabalho, nomeadamente no setor da Construção.

Mercado de trabalho Facilitar a entrada no mercado de trabalho é uma das apostas centrais do CICCOPN, ao ensinar os conhecimentos e competências necessárias para dar resposta à grande procura de pessoas qualificadas em profissões específicas do setor da

Construção. Isto porque, através da formação profissional, poderás obter competências relevantes para o mercado de trabalho de hoje e de amanhã, com foco na transição para a Construção 4.0 – a era digital desta indústria que está ligada a conceitos como cidades inteligentes ou o combate às alterações climáticas. Para saber mais sobre o CICCOPN, visita ciccopn.pt


16 | Forum Estudante | mai’21 /Gaming

25 anos de Resident Evil

Missão: sobreviver O mais recente título de Resident Evil chega no dia 7 de maio. A 31.ª adição a uma longa lista de jogos, remasters e remakes dá continuidade a uma saga que deixou a sua marca no mundo do gaming.

Foi em março de 1996 que a Capcom lançou o primeiro título Resident Evil para as PlayStation de primeira geração. Na altura, o título foi recebido com muito entusiasmo, ao misturar elementos do género survival horror com a mecânica de ação de um shooter. Rapidamente, tornou-se no jogo mais vendido de sempre da PlayStation, sendo que, no total, terão sido vendidas quase 3 milhões de cópias em todo o mundo. O primeiro título de Resident Evil deu a conhecer dois

dos principais protagonistas da saga: Chris Redfield e Jill Valentine. Chris e Jill são elementos de uma força especial denominada S.T.A.R.S. que investiga, nos subúrbios de Raccoon City, o desaparecimento de alguns colegas. Rapidamente, dão por si aprisionados numa mansão repleta de zombies e outros monstros. Nesse momento, a missão passa a ser apenas uma – sobreviver. 29 jogos (e seis filmes) depois, o novo título da saga chega a 7 de

Novo filme a caminho: A saga Resident Evil já deu origem a dezenas de jogos e seis filmes. Em 2021, será ainda lançado um novo filme com o subtítulo “Bemvindos a Racoon City”. A estreia está marcada para novembro.

maio, dia em que Resident Evil Village – que é também informalmente conhecido como Resident Evil 8 – será lançado para todas as plataformas. Chris Redfield volta a fazer uma aparição, desta vez como um elemento externo e misterioso cujas estranhas ações o jogador precisará de investigar.

O legado de Resident evil Com uma saga tão longa e recheada, é natural que nem todos os lançamentos tenham tido o mesmo sucesso. Um dos mais populares será certamente Resident Evil 4, um título de 2005 que trouxe grandes inovações como a hoje habitual perspetiva fixa acima do ombro do protagonista (e não em ângulos fixos, como até aí). Por essas e outras razões, “o legado deste jogo é complexo”, como realça a Venture Beat, sendo “o pai dos third-person shooters modernos.” Mesmo tendo em conta estas mudanças ao longo da série que a aproximaram de outros géneros, a verdade é que a saga Resident Evil revitalizou um em específico – o survival horror. E esse parece ser o caminho que a equipa da Capcom procura reforçar com Resident Evil Village. O produtor do jogo Peter Fabiano deixou mesmo a garantia: “[Este] é o melhor jogo survival horror de sempre”


17 | Forum Estudante | mai’21 /IPTomar Publirreportagem

Que apoios têm os estudantes do Politécnico de Tomar?

Conhece as residências e apoios que estão à disposição dos estudantes do Instituto Politécnico de Tomar (IPT).

#1 Residências

#2 Apoios e Bolsas

Com um total de 252 camas, a Residência de Estudantes do Politécnico de Tomar foi construída de raiz no campus do IPT, em Tomar. Para além desta estrutura, esta instituição de ensino superior conta ainda com uma outra residência, no centro histórico de Abrantes.

Bolsas de estudo, apoios para alojamento ou transporte, auxílios de emergência ou serviços psicológico ou de saúde são apenas algumas das dimensões em que o Politécnico de Tomar apoia os seus estudantes, através dos Serviços de Ação Social.

As Residências de Estudantes são constituídas por quartos individuais, duplos e triplos, com casa de banho privativa ou partilhada. Qualquer estudante poderá usufruir de alojamento. No entanto, as mesmas destinam-se, preferencialmente, aos estudantes bolseiros. Viver nas residências do Politécnico de Tomar implica ainda ter acesso a serviços como lavandaria, Internet wireless e limpeza diária, bem como acesso a cozinha, sala de convívio e sala de refeições.

Os apoios prestados dividem-se entre apoios diretos (bolsas de estudo, complementos para alojamento e transporte ou auxílios de emergência) e indiretos (acesso a unidades alimentares ou alojamento). Para além destes apoios, destacam-se ainda outras dimensões como o acesso a atividades desportivas e culturais ou apoio psicopedagógico e de saúde. Por outro lado, todos os anos, os esforços académicos dos estudantes do IPT são também reconhecidos através da atribuição de Bolsas de Mérito, sendo que, em 2019, o valor atribuído foi de 2178,88€ por aluno.

#3 Protocolos de cooperação A pensar no bem-estar e nas melhores condições para os alunos, o Politécnico de Tomar disponibiliza um conjunto de acordos e protocolos que oferecem aos alunos descontos e vantagens especiais em entidades locais. Alguns exemplos destes protocolos dizem respeito a ginásios de fitness, clínicas médicas de diversas especialidades, farmácias e ainda em muitos produtos e serviços de comércio quer na cidade de Tomar quer na de Abrantes

Para saber mais sobre os apoios prestados pelo IPT, visita www.ipt.pt


LICENCIATURAS › Contabilidade › Design Gráfico › Design Industrial › Engenharia Eletrotécnica e de Computadores › Engenharia de Sistemas Informáticos › Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais › Engenharia e Gestão Industrial › Engenharia em Informática Médica › Finanças › Fiscalidade › Gestão de Empresas › Gestão Pública › Gestão de Atividades Turísticas › Solicitadoria

MESTRADOS › Auditoria › Contabilidade e Finanças (APNOR) › Design Digital › Design e Desenvolvimento de Produto › Engenharia Eletrónica e de Computadores › Engenharia e Gestão Industrial › Engenharia Informática › Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais › Fiscalidade › Gestão › Gestão Autárquica (b-learning) › Gestão das Organizações (APNOR) › Gestão do Turismo › Ilustração e Animação › Inteligência Artificial Aplicada* › Marketing › Marketing Turístico › Sistemas Integrados de Gestão-QAS › Solicitadoria

PÓS-GRADUAÇÕES

ÁREA DO DESIGN › Design de Calçado › Design de Moda › Design para Media Digitais › Ilustração e Arte Gráfica ÁREA DE GESTÃO › Apoio à Gestão › Comércio Eletrónico › Exportação e Logística › Gestão Financeira e Contabilística › Gestão de Seguros ÁREA DE HOTELARIA E TURISMO › Organização e Gestão de Eventos › Turismo, Natureza e Aventura ÁREA DE TECNOLOGIA › Aplicações Móveis › Desenho Técnico e Maquinação › Desenvolvimento Web e Multimédia › Eletrónica, Automação e Comando › Energia, Telecomunicações e Domótica › Gestão Industrial da Produção › Manutenção Industrial › Mecânica Automóvel › Metrologia, Instrumentação e Qualidade Industrial › Mobilidade Híbrida › Moldação de Plásticos por Injeção › Redes e Segurança Informática › Sistemas Eletrónicos e de Computadores › Soldadura Avançada NOVOS CURSOS CTeSP

› Assessoria e Comunicação Empresarial* › Audiovisual Digital* › Gestão das Instalações Desportivas e Desporto* › Inovação Alimentar e Artes Culinárias* › Jardinagem Avançada* › Marketing Digital e Social Media* › Preparação e Gestão de Obra* › Robótica Colaborativa e Inteligência Industrial* › Segurança e Proteção de Dados para Sistemas de Informação*

› Contabilidade Financeira Empresarial › Contabilidade de Gestão e Estratégia Empresarial › Cibersegurança e Informática Forense *Aguarda aprovação da DGES › Design de Têxtil e Moda › Data Analysis for Business › Ecocidades e Desenvolvimento Sustentável (b-learning) › Fintech › Fiscalidade › Gestão de Alojamentos Turísticos › Marketing Digital › Sistemas de Normalização Contabilística para as Administrações Públicas



20 | Forum Estudante | mai’21 /Artes Trabalho dos alunos das Escolas Secundárias Fernão Mendes Pinto, Cacilhas-Tejo e Francisco Simões durante o ano letivo 2019/2020

Projeto “Sete Anos, Sete Escolas”

Criar em coletivo, para encontrar uma voz Ao longo dos últimos cinco anos, 350 estudantes de seis escolas já participaram no “Sete Anos, Sete Escolas”. Este projeto cultural, artístico e pedagógico é uma criação da coreógrafa Cláudia Dias e pretende “formar cidadãos mais atentos e integrados na sociedade”, apostando no seu desenvolvimento e empoderamento. A recordação mais marcante da participação no “Sete Anos, Sete Escolas” está bem presente na memória de Daniel Estevão. “Recordo-me muito bem do momento em que apresentámos o nosso trabalho”, conta. Depois de alguns meses de envolvimento no projeto, no ano letivo 2016/2017, o então estudante da Escola Básica e Secundária Francisco Simões apresentou ao público, na Casa Municipal da Juventude de Almada, um filme documental realizado em conjunto com os seus colegas: “Senti-me orgulhoso e senti o reconhecimento dos colegas, dos seus pais e do público. Foi muito gratificante”.


21 | Forum Estudante | mai’21 /Artes

“Há aproximação dos jovens ao ativismo político, querem questionar e conhecer o que está acontecer na sociedade, colocando questões, procurando soluções, alertando para problemas. Projetos como este ajudam certamente os jovens a despertar essa consciência” Daniel Estevão, antigo participante do “Sete Anos, Sete Escolas” objetos artísticos relacionados. O processo de criação é acompanhado por sessões de trabalho dentro e fora da escola que focam áreas como a voz, a escrita, a composição musical ou a improvisação. Em 2020, o projeto “Sete Anos, Sete Escolas” foi vencedor do Prémio BPI “la Caixa” Solidário, sendo que, ao longo dos últimos cinco anos letivos, o resultado do trabalho dos estudantes é diversificado. Para além de peças originais, já foram

criados filmes de animação, livros ou eventos digitais. No presente ano letivo, o resultado será uma exposição a apresentar na Oficina da Cultura de Almada, de 4 a 19 de junho. Para Cláudia Dias, essa diversidade de objetos artísticos é parte essencial do “Sete Anos, Sete Escolas”: “Não

promover o pensamento crítico junto destes jovens, lembrando-lhes que são cidadãos de pleno direito, com direitos económicos, sociais e culturais”. Um objetivo que, para o participante Daniel Estevão, foi cumprido, ao revelar que o projeto o ajudou a encontrar uma

queremos que [os estudantes] sejam reprodutores dos nossos modelos, é a sua voz e palavra que conta, sempre”.

voz, antes de acrescentar: “Há uma aproximação dos jovens ao ativismo político, querem questionar e conhecer o que está acontecer na sociedade, colocando questões, procurando soluções, alertando para problemas. Projetos como este ajudam certamente os jovens a despertar essa consciência”.

Créditos: Américo Jones

O filme documental apresentado por Daniel dava a conhecer o trabalho de um outro grupo de estudantes que participou na mesma edição do “Sete Anos, Sete Escolas”. Em específico, o filme focava os alunos e alunas da Escola Secundária António Gedeão, registando a forma como criaram o seu próprio objeto artístico a partir do contacto com a peça do projeto-mãe “Sete Anos, Sete Peças” (ver caixa). Essa apropriação é, de resto, uma das ideias bases do “Sete Anos, Sete Escolas”, explica a criadora, Cláudia Dias: “A cada ano letivo, os alunos têm contacto com a peça do projeto-mãe e apropriam-se dos conteúdos, de forma aberta”. Desde 2016, a mesma dinâmica tem-se repetido, ao longo dos vários anos letivos. Tal como na primeira edição, o trabalho de criação realizado pelos estudantes (com idades entre os 15 e os 19 anos) é registado pelos alunos de uma turma do Curso Profissional de Multimédia da Escola Básica e Secundária Francisco Simões, que criam também outros

Dar voz aos estudantes Se é verdade que um dos principais focos do projeto é permitir aos estudantes participar num processo criativo, Cláudia Dias ressalva que “o objetivo não é formar artistas”. Antes, através deste trabalho conjunto, é possível mostrar aos alunos e alunas “que, potencialmente, são criadores”. “A verdadeira experiência transformadora não está na fruição, está na criação. É importante que todos estes jovens não fiquem logo catalogados como fruidores, numa atitude passiva”, reforça. A mesma ideia é reforçada pelo compositor João Miguel Fonseca, que colabora com o projeto vertente de formação musical. Para o músico, este contacto permite aos participantes ter noções mais aprofundadas do que são as várias áreas artísticas: “É uma parte importante do projeto que os estudantes possam sentir-se criadores”. O contacto com a criação artística resulta ainda no que Cláudia Dias descreve como “o empoderamento” dos estudantes: “[Queremos]

Contactar com o mundo A primeira peça criada pelos estudantes, no ano letivo de 2016/207, foi vista por cerca de 300 pessoas,

Sete Anos, Sete Peças. O projeto-mãe O projeto “Sete Anos, Sete Escolas” está inserido no ciclo “Sete Anos, Sete Peças” – uma criação de Cláudia Dias que se realiza ao longo de sete anos, de 2016 a 2022. Depois da apresentação da primeira peça Segunda-Feira: Atenção à Direita!, em 2016, o projeto inclui a criação de um espetáculo por ano associado a um dia da semana. A descrição do projeto descreve cada peça como “um ponto de partida para outros encontros, nomeadamente com as escolas e a comunidade”, através de diversas formas de expressão.


22 | Forum Estudante | mai’21 /Artes

no total de todas as suas apresentações. Uma dimensão que é descrita como crucial por todos os envolvidos. “Esse momento de vitória e orgulho também tem impacto”, destaca Cláudia Dias, salientando o contributo desse impacto no “desenvolvimento da autoconfiança e da capacidade de defender pontos de vista e visões sobre o mundo”, reforçando a ideia de que “podemos estar em desacordo e, ainda assim, criar objetos em coletivo”. O contacto com espaços fora da escola é também destacado como uma oportunidade de crescimento para os alunos, numa lógica de quebrar ideias pré-concebidas e conhecer outras realidades. Para além da relação direta com artistas, há ainda o contacto com “outras pessoas e profissões que estão por trás do fazer artístico”, destaca Cláudia Dias, como produtores ou diretores técnicos de luz e som, por exemplo. Por outro lado, desde que, em 2019, o projeto foi integrado no programa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian, passou também a contar com a participação de uma equipa de sociólogas. Esta pode ser uma forma de conhecer “uma série de possibilidades e vias profissionalizantes de que nem sequer tinham conhecimento”.

O papel da Escola Américo Jones é professor do Curso Profissional de Técnico de Multimédia na Escola Básica e Secundária Francisco Simões, em Almada. Está envolvido no “Sete Anos, Sete Escolas” desde o seu início – um convite que, conta, aceitou rapidamen-

te: “Disse logo que sim, pensando que o projeto poderia dar aos estudantes uma visão artística e conceptual que a Escola, só por si, não dá”. Para Américo Jones, os estudantes “não devem ficar encerrados

artístico, algo que considerou “uma opção muito interessante”. De resto, para o professor, a oportunidade apresentada por iniciativas como esta “favorecem o papel da Escola”, ajudando os estudantes a trabalhar em equipa, a compreender o outro e a ganhar autonomia, por exemplo. “Não quero que os meus alunos sejam puramente técnicos de Multimédia – para isso podem ir ao YouTube ver tutoriais – eles têm de aprender a pensar por eles próprios ”, acredita, destacando a importância da construção e partilha da sua própria voz. Dar aos jovens uma voz é um dos objetivos mais salientados por Cláudia Dias, ideia que ilustra com uma recordação. Em 2019, o projeto estendeu-se ao Vale da Amoreira, no concelho da Moita, trabalhando com um grupo de jovens que, em parte, tinha

“A cada ano letivo, os alunos têm contacto com a peça do projetomãe e apropriam-se dos conteúdos, de forma aberta. […] “Não queremos que sejam reprodutores dos nossos modelos, é a sua voz e palavra que conta, sempre” Cláudia Dias, criadora do projeto “Sete Anos, Sete Escolas” na sala de aula”, razão pela qual organiza com frequência visitas ao teatro, cinema ou a exposições, onde são consumidores. O projeto “Sete Anos, Sete Escolas” oferecia uma viagem “ao lado de lá” do objeto

abandonado a Escola. O trabalho contou com uma apresentação pública, onde se encontrava um representante do poder local. “Nessa altura, um dos jovens disse-me: ‘Cláudia, diz lá para fazerem mais iniciativas como esta’. Foi então que eu respondi: ‘Tu é que vais dizer. Toma o microfone e diz’”, recorda a criadora, antes de acrescentar: “O momento em que esse miúdo, que tem o mundo contra ele, agarra o microfone e se dirige, na primeira pessoa, ao vereador, dizendo que quer mais projetos como aquele, é o objetivo máximo do ‘Sete Anos, Sete Escolas’”. “Este projeto visa o que foi materializado nessa noite”, conclui.





26 | Forum Estudante | mai’21 /Politécnico de Portalegre Publirreportagem

Politécnico de Portalegre

Tempo para viver esta experiência “Uma experiência para a vida” é a promessa do Politécnico de Portalegre. No interior das suas quatro escolas, cerca de 2500 estudantes constroem o seu futuro através de CTeSP, licenciaturas e mestrados em áreas como jornalismo e comunicação, marketing e design, tecnologias, turismo, educação, ciências sociais, gestão informática, saúde ou ciências agrárias e veterinárias. Fica a saber mais sobre as iniciativas e missão desta instituição de ensino superior cuja taxa de empregabilidade ronda os 94%, de acordo com os dados de 2018. Sabias que...?

www.ipportalegre.pt

/politecnicodeportalegre

/politecnicodeportalegre


www.ipportalegre.pt

Politécnico de Portalegre pioneiro no combate às alterações climáticas Foi recentemente aprovado o Projeto Guardiões, desenvolvido em parceria pelo Politécnico de Portalegre, o Fórum da Energia e Clima, e a CCDR Alentejo.

Este Projeto de I&D, Coordenado pelo Professor Luís Loures, pretende assumir-se como um instrumento de elevado impacto na sensibilização,

formação e informação da sociedade civil para a temática das alterações climáticas. Para tal, apostas na criação de conteúdos e na realização de um conjunto de ações junto das diversas instituições da administração pública, de instituições de ensino e da comunidade. Integrando uma equipa multidisciplinar, o projeto Guardiões conta com um financiamento global de 2,4 milhões de euros vai ainda potenciar o desenvolvimento das melhores soluções aplicáveis à região Alentejo, sendo um laboratório vivo e banco de ensaio para a implementação de medidas capazes de contribuir para o aumento da resiliência da região face aos impactos decorrentes das alterações climáticas. Este projeto contempla ainda realização de outras atividades como conferências temáticas internacionais que vão trazer ao Alentejo as melhores experiências e exemplos nacionais e internacionais ao nível do combate às alterações climáticas.

BioBIP acolhe laboratório da IBM O laboratório especializado de Portalegre da Softinsa do grupo IBM, instalado na BioBIP Bioenergy and Business Incubator do Politécnico de Portalegre, iniciou atividade com a sua primeira equipa dedicada exclusivamente a projetos na área de IoT – Internet of Things. Esta recente equipa, composta por seis profissionais, vai focar-se nas soluções Max2Green for IoT e, numa primeira fase, a projetos ligados à otimização dos sistemas de rega, automatização das leituras dos conta-

dores de água, gestão inteligente do parque de luminárias e monitorização do sistema de recolha e tratamento de resíduos. Um dos objetivos será analisar as necessidades na região noutras áreas e desenvolver projetos piloto em prol da comunidade e promovendo uma economia mais sustentável e ecológica. O projeto vai permitir ao Politécnico de Portalegre fazer parte de uma história que alia tecnologia, inovação e investigação, potenciando o desenvolvimento da região e o enriquecimento da academia.

O CLiC (Centro de Línguas e Culturas) do Instituto Politécnico de Portalegre O CLiC (Centro de Línguas e Culturas) do Instituto Politécnico de Portalegre, com vários polos em funcionamento na região, tem como objetivos o ensino, a divulgação e a promoção das línguas e culturas, providenciando igualmente apoio académico, linguístico e cultural à comunidade académica e ao público externo em geral. O gosto para aprender outras línguas, o reforço das aprendizagens, os projetos pessoais ou profissionais, a preparação para exames internacionais requeridos para estudar no estrangeiro são algumas das razões que motivam a frequência de cursos no CLiC, nas suas diversas modalidades (cursos semestrais, anuais, intensivos, em grupo restrito, e aulas particulares). O CLiC tem, como oferta formativa, cursos de várias línguas estrangeiras, como o Inglês, o Francês, o Espanhol, o Alemão, o Mandarim e o Japonês, beneficiando a comunidade do Politécnico de Portalegre de reduções nas respeitantes propinas. Grande parte dos cursos do CliC são validados como suplemento ao diploma para os estudantes do PPortalegre.


28 | Forum Estudante | mai’21 /Politécnico de Portalegre Publirreportagem

Ser empreededor. Uma experiência para a vida O Politécnico de Portalegre dá-te a conhecer tudo sobre capacidade empreendedora, realçando a forma como os seus cursos e estruturas te vão ajudar a desenvolver essas tuas competências. Se achas que isto de ser empreendedor é só para os outros, enganas-te. Há quem pense que tem que ver com mover montanhas ou viver num estado de permanente luta para alcançar aquilo que é o objeto dos seus sonhos. Será que é realmente assim? Sabes o que significa empreender? Existem várias definições em torno de um significado comum, mas todas elas remetem para o

ato de dar “início a”. E aí é que comummente reside a raiz do problema, porque muitas vezes até gostarias e anseias por fazer. Olhas para outros à tua volta e pensas em quanto gostarias de teres sido tu a ter aquela ideia, chegar aquele objetivo ou ter aquele percurso. Tu até tens as ideias, mas não avanças – aqui é que está o verdadeiro problema. Avançar assusta: dispara o teu nível de auto-exigência, que se por um lado pode

ser um bom conselheiro nalgumas circunstâncias, noutras pode boicotar-te. Ainda por cima, avançar sem seres obrigado a isso… Recua um pouco… como foram as tuas aulas de História? Elas ensinam-te muito mais do que um conjunto de datas. Lembras-te do Cabo das Tormentas e do monstro Adamastor? E lembras-te de como, com um feito, o Cabo das Tormentas passou-se a designar Cabo da Boa Esperança? Esta mudança de perspetiva diz muito sobre a capacidade de ultrapassarmos


www.ipportalegre.pt os obstáculos exteriores e interiores quando nos propomos a isso. Se olhares bem para a nossa história verás que os nossos antepassados já eram empreendedores. Por outras palavras, está no nosso ADN.

Como passar à ação? E agora pensas: sim, mas e então? Como é que eu passo da ideia nebulosa à ação? As ideias e o processo criativo - inerentes ao processo empreendedor - precisam de uns quantos ingredientes. Um deles é certamente o conhecimento específico sobre o tema que queres trabalhar e isso inclui uma série de itens aos quais tu certamente terás de te dedicar com muito boa vontade, porque fazem parte daquilo que te motiva. Esta é a fase de pesquisa, de recolha de informação que pode ser realizada recorrendo a vários meios. Precisas de reunir tudo aquilo que precisas de saber sobre o que pretendes desenvolver ou solucionar. Pouco a pouco e sem te dares conta, estás a tornar-te

num “expert” sobre a matéria. A auto-confiança é outro dos elementos-chave no processo. Com moderação e em doses q.b., acreditares em ti faz toda a diferença para dares o salto - aquele que falámos lá atrás e que é decisivo no ato de empreender. E se o conhecimento técnico que reuniste é vital para o sucesso da tua empresa/projeto/do teu intento, há outro fator crítico/ determinante: o ambiente que te rodeia. Uma ideia florescerá melhor, quanto mais propício for o ambiente ao seu desenvolvimento. Um ambiente que te estimule e que desperte o teu sentido crítico, dotando-te simultaneamente de conhecimentos e competências que te habilitam a “dar corpo” ao teu projeto, pode ser muito vantajoso. Se já vislumbras a importância da componente técnica que funciona como o suporte mais visível, existe uma outra que faz valer o ditado “vale mais quem quer do que quem pode” e que é a dimensão humana.

também algumas instituições em que a educação para o Empreendedorismo começou quando ainda não se falava do tema como se fala hoje e que tem vindo ano após ano, a implementar-se e a ganhar terreno. E um desses casos situa-se no interior de Portugal, no Politécnico de Portalegre, onde o espírito empreendedor e a cultura para o empreendedorismo se materializam, como por exemplo na BioBIP (Bioenergy and Business Incubator of Portalegre). Caso não conheças, a BioBIP é uma incubadora de empresas de base tecnológica que alia o melhor de dois mundos: o conhecimento da academia e a visão do mercado de trabalho.

A cultura do Politécnico de Portalegre

Tens ao teu dispor recursos humanos que reconhecem a importância de seres empreendedor e que te motivam e apoiam, o que vai fazer toda a diferença. Seja através de conteúdos ministrados no âmbito de unidades curriculares do curso, de formações específicas para desenvolvimento de soft skills, ou de iniciativas como o Poliempreende, a valorização pessoal de cada um é uma tarefa que professores e restante equipa levam muito a sério. E isso explica, que do interior de Portugal, vindos de todos os pontos do país, saiam diplomados que se destacam nacional e internacionalmente nos mais variados domínios. Porque “ganhar asas” é o que define esta experiência, que se torna única e uma Experiência para a vida. Se ainda tens dúvidas pergunta aos nossos diplomados, como a Patrícia Matos que durante dez anos apresentou o Diário da Manhã na TVI - nossa aluna de Jornalismo e Comunicação - ou à Inês Freitas e ao Miguel Mendes que fizeram a animação da música “Animals”, dos britânicos Muse, nossos alunos de Design de Animação e Multimédia. Já podes também ter ouvido falar do nosso João Torrão, cavaleiro profissional, Campeão Nacional de Dressage em 2020, nosso aluno da licenciatura em Equinicultura. Também tu podes viver esta experiência e este é o teu tempo de a viver. Até já!

No Ensino Superior encontras uma série de instituições que estão dispostas a dar-te apoio na tua missão. No decorrer da tua formação, encontrarás conteúdos que serão os alicerces do teu conhecimento e do teu projeto. Mas encontrarás

«No Politécnico de Portalegre, o espírito empreendedor e a cultura para o empreendedorismo materializam-se»


30 | Forum Estudante | mai’21 /IPBeja Publirreportagem

Como o IPBeja preparou o regresso às aulas presenciais A diretora da Escola Superior de Saúde de Beja, Ana Canhestro, descreve-nos alguns dos passos dados por esta instituição para o combate e prevenção da Covid-19, revelando algumas novidades para o próximo ano letivo. Realizou-se recentemente uma ação de testagem massiva da comunidade do Politécnico de Beja. Que balanço faz dessa iniciativa? Qual a sua importância? Foi importante para dar segurança no regresso ao ensino presencial, sobretudo para os cursos com maior componente prática. Permitiu-nos ainda reforçar a importância da manutenção das medidas de proteção individual junto da nossa comunidade. A adesão ao programa de testagem foi significativa, apesar de voluntária. O facto de apenas termos registado um resultado positivo trouxe também alguma tranquilidade neste regresso ao ensino presencial. Que outro tipo de trabalho de preparação para enfrentar a pandemia em segurança tem realizado o IPBeja? Na preparação do plano de contingência, reunimos com os vários grupos profissionais e com os estudantes, reforçando a capacidade de enfrentar uma ameaça nova para todos nós. Também adaptámos os espaços e os circuitos internos à nova realidade e difundimos informação sobre as medidas de proteção individuais e coletivas. Criámos circuitos de comunicação para uma eficiente gestão de casos. Houve igualmente um esforço dos serviços de ação social para dar resposta a todas as situações de estudantes que, em situação de isolamento ou quarentena, necessitam de suporte (alimentar ou outro). Reforçámos ainda as competências da comunidade académica para as metodologias de ensino a distância e para o teletrabalho – medidas aplicadas sempre que necessárias.

Olhando para aquilo que foram os últimos 15 meses de atividade letiva do IPBeja, como avalia a adaptação às dificuldades criadas pela pandemia da Covid-19? A primeira dificuldade foi a componente humana. Aprender a lidar com uma pandemia que nos obriga ao distanciamento social é um esforço quase sobre-humano. Sobretudo, quando falamos do Ensino Superior Politécnico que se pauta por pela proximidade entre o corpo docente e os estudantes.

«Estamos hoje mais preparados para que o próximo ano letivo possa decorrer com maior normalidade» Em alguns cursos, as aulas práticas que implicam essa proximidade foram repensadas para serem lecionadas com maior segurança. Em geral, a adaptação foi bem-sucedida. Como pode descrever o papel dos estudantes nesse esforço? E dos professores e pessoal não-docente? Houve um esforço de todos para nos adaptarmos a esta nova realidade. Sempre com a consciência que, apesar de estarmos a dar o nosso melhor, há uma mais-valia clara no ensino presencial. Sempre que as condições o permitem, há o desejo de todos em voltar à nossa prática habitual, mantendo os recursos a distância para algumas reuniões e orientações tutoriais.

Enquanto Diretora da Escola Superior de Saúde de Beja, o que nos pode contar sobre a ação e impacto do Instituto Politécnico de Beja na região, durante a pandemia? Durante a pandemia, IPBeja manteve a articulação com os seus parceiros, evidenciando disponibilidade para colaborar. Um exemplo desta disponibilidade é o projeto SERHUMANO que combate a Covid-19 no concelho de Beja e resulta de uma parceria informal que reuniu, para além do IPBeja, a Cáritas Diocesana de Beja, a Garrafeira Soares e a Herdade da Malhadinha Nova. O projeto traduziu-se na criação de um fundo que reuniu, no espaço de cerca de um mês (abril-maio de 2020), cerca de 14.000€ destinados à aquisição de EPI para distribuição pelos lares do concelho. Perspetivando o próximo ano letivo, é possível prever o impacto que pandemia terá na organização letiva e académica? Existem já ações e medidas planeadas? Estamos hoje mais preparados para que o próximo ano letivo possa decorrer com maior normalidade. Ainda que possamos ter de, em algum momento, recorrer ao Ensino a distância, essa transição será sempre realizada com maior serenidade. Vamos manter em vigor o plano de contingência e alguns rastreios periódicos, sendo que perspetivamos o futuro com esperança e vontade de aumentar a nossa oferta formativa, respondendo às expectativas das comunidades que servimos. No próximo ano letivo, por exemplo, iremos abrir duas Pós-Graduações (Cuidados Paliativos e Terapia da Mão/Reabilitação do Membro Superior) pensadas para B-learning.


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32 | Forum Estudante | mai’21 /IEFP Publirreportagem

Em 2021 há... Campeonato Nacional das Profissões digitais Em 2020, formandos de todo o país disputaram entre si o título de campeão nacional da sua profissão, no Campeonato Nacional das Profissões. Este ano, pela primeira vez, realiza-se uma nova competição em formato digital. Sabe tudo sobre o Campeonato Nacional das Profissões Digitais. Num contexto normal, 2021 não seria ano de Campeonato Nacional das Profissões. Isto porque esta competição se realiza de dois em dois anos, tendo a mais recente edição acontecido em fevereiro de 2020, em Setúbal. Contudo, este ano, o cenário de pandemia causada pela Covid-19 levou a uma novidade: em 2021 vai realizar-se, pela primeira vez, o Campeonato Nacional das Profissões Digitais – SkillsPortugal, Digital 2021. A mudança está relacionada com as alterações de calendário motivadas pela pandemia, depois de todas as competições internacionais terem sido adiadas por um ano. Será então entre 21 junho e 9 de julho que esta nova competição colocará frente a frente formandos de todo o país, para testar as suas competências em 18 profissões digitais. Cloud Computing, Cyber Security, Marketing Digital ou Modelação 3D são apenas alguns dos exemplos (ver caixa).

A importância da qualificação digital No total, vão participar nesta nova competição criada pelo IEFP e pela WorldSkills Portugal cerca de 150 concorrentes, com idades entre os 16 e os 35 anos. Estes participantes são formandos dos centros de formação profissional do IEFP, bem como estudantes de escolas profissionais, escolas secundárias (com oferta de formação), entidades formadoras externas ou institutos politécnicos e universidades, que foram inscritos na competição até dia 9 de abril. Serão estas

entidades a selecionar os seus concorrentes. O SkillsPortugal 2021 assume como objetivos sensibilizar a sociedade para a importância das qualificações na área do digital, concretizando as orientações europeias e nacionais neste âmbito. Por outro lado, esta é também a forma encontrada pelo IEFP e pela WorldSkills Portugal de responder ao desafio deixado pela WorldSkills Internacional – fazer de 2021 o Ano da Inovação. Tendo em conta o âmbito digital desta competição, entre os parceiros contam-se a Microsoft, a Amazon, a CISCO, a Google, entre outras empresas de referência a nível nacional e internacional nesta área. Esta vai ser ainda a primeira competição da WorldSkills desenvolvida numa lógica totalmente digital e à distância.

Duas fases, um título Os cerca de 150 concorrentes terão de ultrapassar duas fases principais. Primeiro, no início de maio, vão realizar um teste de pré-seleção, que eliminará todos os que não obtiverem uma pontuação mínima. Esta prova tem como objetivo estabelecer um conhecimento mínimo nos participantes que realizam a prova nacional e filtrar o número de concorrentes, que


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será reduzido, no máximo, a 20 por profissão. Depois de selecionados, os participantes vão ter um período de preparação e formação que será disponibilizada pela organização. Este momento formativo envolve normalmente o apoio dos parceiros que patrocinam o desenvolvimento de cada profissão. Tudo para que se preparem para a fase final do Campeonato Nacional das Profissões Digitais, que se realiza a partir de 21 de junho. As provas do SkillsPortugal são organizadas em grupos de 6 por semana. Cada prova referente a uma profissão terá uma duração 12 e 15 horas e será realizada ao longo de 4 dias. Tendo em conta que todos os trabalhos serão realizados online, o concurso vai decorrer sobre a tecnologia de computação em nuvem, sendo a equidade entre todos os concorrentes garantida através de tecnologias como Infraestrutura como Serviço (IaaS) e Plataforma como Serviço (PaaS). Desta forma, cada concorrente terá acesso a computadores virtuais e ao software necessário para realizar a prova. No final, serão encontrados os primeiros 18 Campeões Nacionais das Profissões Digitais. Em breve, vamos trazer-te mais informações sobre esta competição. Fica atento ou atenta às novidades!

Para mais informações, visita: @worldskills_portugal @WorldskillsPortugal @Worldskills Portugal

Calendário 21 de junho Cerimónia de abertura 22 de junho a 8 de julho Provas de profissões 9 de julho Cerimónia de encerramento

Profissões representadas no SkillsPortugal 2021 • Animação | Vídeo • Cloud Computing • Contabilidade e Gestão | CRM • Cyber Security • Desenho Gráfico • Desenvolvimento de Aplicações Informáticas Empresariais • Desenvolvimento de Aplicações para Dispositivos Móveis • Desenvolvimento de Jogos Digitais • Design de Moda – Calçado • Design de Moda – Vestuário • Domótica | KNX • Gestão de Redes Informáticas • Marketing digital | E-commerce • Modelação 3D | Realidade aumentada • Prototipagem Rápida • Robótica Móvel • Tecnologias da Informação | Microsoft • Web Technologies


34 | Forum Estudante | mai’21 /Redescobrir a Terra

Qual a importância de comer frutas e legumes da época? Há vários argumentos a favor do consumo de frutas e verduras da época. Entre estas razões, encontramos justificações económicas, nutricionais e de sustentabilidade do planeta. Sabe mais, conhecendo o calendário dos produtos da época em Portugal.

#1 Sabor e Nutrição

#2 Preço

Uma vez que são produtos adaptados ao contexto da altura do ano, os produtos da época apresentam normalmente características superiores no que toca ao sabor, à frescura, ao odor ou à cor, por exemplo. Para além disso, este tipo de produtos é também, de forma geral, nutricionalmente superior, ao amadurecerem nas condições adequadas e necessitarem de uma menor intervenção na sua cultura, por exemplo.

O facto de um produto ser da época implica também que, em princípio, ele existirá em maior abundância. Este detalhe tem impacto a nível económico, ao resultar na diminuição dos preços destas frutas e legumes face a outros produtos. Esta vantagem económica resulta também da menor necessidade de implementação de processos de conservação e transporte, por exemplo.

uma iniciativa

C o fi n a n c i a d o p o r :

parceiros

Escola Profissional Agrícola

Afonso Duarte


#3 Impacto local

#4 Sustentabilidade

Comprar e consumir frutas e legumes da estação é também ter um impacto positivo na comunidade envolvente. Isto porque este tipo de alimentos são produzidos, por norma, a uma menor distância do consumidor e dos locais onde são vendidos. Desta forma, é possível contribuir para o reforço da economia local, apoiando os produtores da região.

Numa altura em que o esforço para garantir a sustentabilidade do planeta é feito através de ações como a reciclagem ou a escolha de transportes menos poluentes, comprar e consumir fruta e legumes da época pode ter um impacto igualmente importante. Isto porque estes produtos possuem, por norma, uma pega ecológica inferior, ao necessitarem tendencialmente de menos transportes e produtos químicos.

Alguns frutos e legumes da época em Portugal

Inverno

Primavera

Verão

Outono

Fruta: Amêndoa, Noz, Pinhão, Morangos, Banana, Laranja, Limão, Tangerina, Maçã, Pêra

Fruta: Ananás, Banana, Laranja, Limão, Maçã, Cereja, Alperce, Nêspera, Mirtilo, Morango, Tangerina

Fruta: Ananás, Banana, Amoras, Ameixa, Limão, Figo, Framboesa, Meloa, Melão, Melancia e Uvas

Fruta: Ananás, Banana, Laranja, Limão, Pêssego, Dióspiro, Romã, Pêra, Maçã, Castanha, Noz, Avelã, Amêndoa.

Legumes: Acachofra, Agrião, Abóbora, Ervilhas, Courgette, Fava, Cebola, Espinafre, Grelos, Rúcula, Espargos, Cenoura, Nabiças, Funcho, Rabanete, Alface, Couve portuguesa, Couve lombarda, Couve-de-bruxelas

Legumes: Tomate, Alho-porro, Cebola, Courgette, Beringela, Chuchu, Pepino, Cenoura, Pimento, Feijão-verde, Milho-doce

Legumes: Repolho, Cebola, Abóbora, Alface, Cenoura, Beterraba, Nabo, Espinafre, Grelos, Espargos, Nabiças, Couve-lombarda, Couve Portuguesa, Couve-de-bruxelas

Legumes: Abóbora, Funcho, Repolho, Tomate, Cebola, Courgette, Beterraba, Alface, Rúcula, Couve portuguesa, Couve-de-bruxelas, Nabo, Espinafre, Beringela, Rabanete, Pepino, Chuchu, Grelos, Nabiças.


36 | Forum Estudante | mai’21 /IPDJ Publirreportagem

O palco onde os jovens foram protagonistas

Entre os dias 25 e 30 de abril, o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), a Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ) e o Conselho Nacional de Juventude (CNJ) promoveram o evento online “Palco Jovem”. Sabe tudo aqui!

Tiago Brandão Rodrigues, Ministro da Educação

Foi com o objetivo de promover o talento, o empreendedorismo e o associativismo jovem, impulsionando o movimento associativo juvenil, que IPDJ, FNAJ e CNJ promoveram, no final de abril, um evento online de 5 dias. “Palco Jovem” espalhou-se por várias regiões do país, incluindo performances artísticas, entrevistas e debates. De norte a sul de Portugal, chegaram exemplos de criatividade e atividades promovidas pelas associações juve-

nis, reunidas neste palco virtual. No dia 30 de abril, Dia do Associativismo Jovem, realizou-se uma sessão nacional que reuniu alguns dos melhores momentos e contou com a participação de várias personalidades. O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, começou por explicar que a criação deste “Palco Jovem”, de âmbito nacional, serviu para dar protagonismo às associações jovens. Nesse sentido, reforçou, a iniciativa serve também

como «reconhecimento do papel da juventude na nossa sociedade». Durante os quatro dias anteriores, foram as associações juvenis de todo o país que preencheram o “Palco Jovem”. Através da realização de sessões regionais, organizadas entre Região Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve (ver caixa), foi possível conhecer a diversidade do trabalho realizado pelos jovens em Portugal, sabendo mais


37 | Forum Estudante | mai’21 /IPDJ

Podes rever a iniciativa “Palco Jovem” nas redes sociais do IPDJ

/ IPDJip

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sobre algumas das iniciativas e o seu impacto na comunidade, através de entrevistas e demonstrações.

Os jovens e o futuro Atividades desportivas, culturais, de preparação para o mercado de trabalho ou de apoio à comunidade foram alguns dos exemplos partilhados no “Palco Jovem”. Como destacou, na tertúlia que encerrou o evento, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, «a comemoração do Dia do Associativismo Jovem começou nos dias anteriores, com a criação deste palco jovem». Durante esta sessão de encerramento, refletiu-se sobre a forma como a pandemia da Covid-19 trouxe novos desafios às associações juvenis. Destacando «o impacto brutal da pandemia em todos os setores de atividade», João Paulo Rebelo destacou a importância do apoio ao associativismo jovem enquanto «escola de cidadania e de aprendizagem, onde são aprendidas competências muito importantes». Para o presidente da FNAJ, Tiago Manuel Rego, o impacto das associações de juvenis nas suas comunidades e nos jovens que nelas participam resulta «do trabalho conjunto, de forma altruísta, ao serviço dos outros». «Não tenho dúvidas que este movimento irá prosperar duran-

te muito mais anos, por tudo aquilo que já deu ao país», acrescentou, reforçando que «quem passa por ele, não fica indiferente». Também presente na sessão, o presidente do Conselho Nacional de Juventude (CNJ) - Portugal, João Pedro Videira, destacou a importância de todos os agentes de mudança «contribuírem positivamente para que as novas gerações possam concretizar os seus sonhos e projetos de vida». «Assegurar o futuro das novas gerações, dando condições no presente para que se emancipem e se auto-determinem é estarmos a garantir o futuro do nosso país», concluiu.

Sabias que… O IPDJ tem cinco direções regionais, de forma a poder dinamizar e apoiar, de forma descentralizada, atividades inseridas nas áreas do desporto e juventude. Desta forma, as direções Regionais do Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve atuam de forma ajustada às caraterísticas e necessidades do território.




40 | Forum Estudante | mai’21 /Transforma Portugal

TRANSFORMA

Friends In The Arts A jogada certa no momento certo Para lá da saúde, a Covid-19 veio por à prova a economia e o mundo laboral. O trabalho remoto é uma nova realidade e pode abrir portas por todo o mundo. Também no mundo da arte. O “Friends in the arts” quer dar uma ajuda. Por Rúben de Matos

É difícil conseguir associar uma cidade à vida de Francisca Gigante. Em Portugal, licenciou-se em Comunicação Social e Cultural. Nessa altura, o sonho de ser jornalista começou a ser ultrapassado pela vontade de trabalhar no mundo da arte. Por isso, rumou a Nova Iorque para tirar um mestrado na área. Em solo norte-americano, conheceu os maiores galerias e empresários da área. Na parte final do mestrado, já em Londres, surgiu a oportunidade de estagiar numa das mais prestigiadas galerias de Veneza. À segunda tentativa, conseguiu uma vaga. Foi lá ainda que nasceu a ideia do “Friends In The Arts”, no início de 2020. A pandemia veio cancelar toda a programação cultural da cidade e Francisca, hoje com 27 anos, decidiu regressar a Portugal. Em outubro de 2020, a plataforma Friends In The Arts foi lançada. “Nascemos com o objetivo de facilitar a procura de emprego dos jovens nesta área. Queremos juntar estes novos

talentos a outros profissionais que já estão enquadrados no mundo de trabalho e a associações já estabelecidas que possam facilitar a procura”, explica. Os jovens podem fazer

“Queremos juntar estes novos talentos a outros profissionais que já estão enquadrados no mundo de trabalho e a associações já estabelecidas que possam facilitar a procura.” uma subscrição mensal, e assim ter acesso a todas as ofertas. Em pouco mais de sete meses, os friends são já 153. Oito já conseguiram fechar contrato.

Lisboa, durante o verão, em parceria com uma das freguesias da cidade. A meta máxima é fácil de definir: “Queremos fazer os possíveis e os impossíveis para que todos os friends consigam encontrar emprego”. “Acreditamos que o emprego é a base para o sucesso não só profissional, mas também para o próprio bem-estar das pessoas. E depois essas pessoas ficam tão contentes, que querem ajudar. E assim continuam a criar-se oportunidades”. Os tempos, apesar de difíceis para a Cultura, foram a altura certa para a jogada certeira de espalhar o talento pelo mundo, “de Nova Iorque a Xangai”, conclui Franscisca: “Não estava a contar, mas neste momento isto é já quase como se fosse uma fita que está a crescer e a espalhar-se pelo mundo”.

Uma FITA pelo mundo A equipa, agora com nove pessoas, apostou também na criação de uma publicação impressa, com o apoio recebido do Transforma Portugal, lançando a “FITA´S magazine” – uma publicação artística bianual aberta à comunidade. Está na calha também a promoção de uma série de eventos culturais em

Francisca Gigante


A voz dos estudantes que fazem voluntariado Nesta edição, trazemos-te as histórias de dois projetos apoiados pelo movimento Transforma Portugal. Em breve, a Forum vai publicar o Guia do Voluntariado, publicação que te vai dar a conhecer muitos outros exemplos de ações e iniciativas de estudantes que fazem a diferença no terreno.

Já Dizia a Minha Avó Recuperar tradições Só em Portugal, meio milhão de idosos vivem sozinhos. Alguns, ainda que em lares, foram separados da família. Longe de ser uma novidade, a solidão é agora mais forte. O “Já Dizia A Minha Avó” pretende quebrá-la com o envio de cartas.

Joana

Laura

Por Rúben de Matos

O último ano das nossas vidas foi produtivo no que ao uso de formas de reunir online diz respeito. Dezenas de aplicações, à distância de uns segundos, conseguem estabelecer o contacto visual com pessoas de outras partes do mundo. Para trás, ficaram um conjunto de tradições que correm o risco de desaparecer. Pelo menos uma delas está a ser salvaguardada pelo “Já Dizia A Minha Avó” – o envio de cartas. A ideia nasceu entre seis amigas de faculdade, a estudar no Instituto Superior de Agronomia (ISA), em Lisboa. Uma delas participou num envio de cartas a idosos. Na altura, o gesto ficou-lhe na cabeça. Numa insónia,

Madalena

Maria

conta-nos Maria Almeida, nasceu a conceção do projeto. A data do lançamento não foi escolhida em vão – 25 de dezembro. Porquê no fim do Natal? “Os idosos precisam de nós o ano inteiro, e não só nessa altura. Esta é uma forma de voluntariado super fácil de pôr em prática. Não há desculpas”.

“Os idosos precisam de nós o ano inteiro. Esta é uma forma de voluntariado super fácil de pôr em prática. Não há desculpas.” A divulgação começou nas redes sociais, mas aos poucos foi chegando aos jornais e até à televisão. “Foi tudo muito orgânico. Não precisámos de ninguém para o publicitar. O projeto cresceu naturalmente”, diz. A ideia é simples: cada jovem fica ligado a um idoso inscrito no projeto, trocando cartas um com o outro. “É uma forma de criar uma relação aos poucos, quase como no antigamente”, acrescenta Maria.

“A vida do avô” A equipa procura agora chegar ao maior número de lares e centros de dia pelo país, mas também aos idosos que se queiram inscrever a título individual. Esse é mesmo o maior

Catarina

Liana

desafio. Neste momento, são 800 os voluntários e 500 os idosos. Quantos mais os idosos, mais voluntários conseguirão participar ativamente. Hoje, a logística é bem mais complexa. “Até os intervalos de 10 minutos entre aulas servem para respondermos a e-mails”, reconhece. O Transforma Portugal veio também ajudar a cobrir os custos relacionados com os envios das cartas em algumas instituições que têm já muitos idosos a participar. A reação de jovens e idosos é impagável. “Ainda no outro dia estávamos numa reunião e um amigo recebeu em casa uma carta. Perguntámos-lhe o que dizia, e ele disse: ‘Não posso dizer, isto é a vida do avô’”, conta Maria, antes de concluir: “É isto que nós queremos”.


42 | Forum Estudante | mai’21 /Politécnico de Lisboa

Publirreportagem

© Vilma Serrano, 2016

Escola Superior de Dança

© Edgar Libório, 2018

O corpo também fala Diz-se que um silêncio vale mais do que mil palavras. O desafio na Escola Superior de Dança (ESD) é diferente. Conseguir falar só com o corpo. Na primeira paragem, aterramos na Escola Superior de Dança (ESD), no Campus do ISEL, na zona oriental da cidade de Lisboa. No futuro, a escola vai passar o Campus de Benfica do Politécnico de Lisboa, com instalações feitas à medida das necessidades dos alunos. Do seu leque de cursos fazem parte a licenciatura em Dança, um mestrado em Ensino de Dança, e ainda um doutoramento em Artes Performativas e da Imagem em Movimento, resultado de uma parceria com a Universidade de Lisboa. A ESD assegura um conjunto de serviços indispensáveis ao sucesso dos alunos: uma biblioteca especializada em dança, vários estúdios de dança, um gabinete de massoterapia, e ainda um ginásio.

“Os anos mais loucos da tua vida” O acesso à escola enquanto aluno está sujeito à realização de um conjunto

diverso de provas práticas que fazem parte do concurso local de acesso – desde provas de técnicas de dança, a criação de uma coreografia individual e exercícios onde a capacidade de improvisação é posta à prova. A presidente da Associação de Estudantes da ESD, Daniela Gonçalves, destaca essa articulação. “Nesta casa artística vais ter contacto com imensas linguagens corporais, métodos de ensino, e vais conseguir consolidar conhecimentos no que diz respeito à interpretação, ao ensino e à coreografia”. E deixa uma mensagem: “peço que te prepares para os anos mais loucos da tua vida”. A dança é um todo de entrega e trabalho, e na estada na ESD há espaço para “rir, chorar, querer desistir e voltar”. Como no momento em que o bailarino se entrega de corpo e alma em palco, podes preparar-te para uma experiência intensa e por inteiro.

Ciclo de espetáculos Não só na sala de aula os alunos têm a oportunidade de mostrar as suas coreografias e o trabalho aprimorado nas várias unidades curriculares. A cada cinco semanas, a ESD apresenta um ciclo de espetáculos abertos à comunidade. Uma oportunidade para os estudantes – que podem, a pouco e pouco, sentir a adrenalina de pisar um palco –, mas também para quem queira assistir e quem sabe ver as primeiras performances de grandes promessas da dança.

www.esd.ipl.pt


43 | Forum Estudante | mai’21 /Politécnico de Lisboa

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Escola Superior de Teatro e Cinema

Contar histórias

À frente ou atrás das câmaras, na televisão ou no cinema, no palco ou nos bastidores, atores, realizadores e equipa técnica. Todos constroem arte. Para muitos, a caminhada começa na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC).

São muitas as personalidades portuguesas relevantes das áreas de Teatro e de Cinema formadas pela ESTC destacadas no novo site da escola, sendo que, a cada ano que passa, esse grupo de diplomados vai aumentando. Tal reconhecimento é exibido na tela ou no palco, mas não só — evidenciamse também os e as profissionais que trabalham por trás do objeto artístico como cenógrafos, produtores, diretores de cena e técnicos de som ou luz. Independentemente desta variedade de percursos, há um caminho comum partilhado por estes diplomados: a Escola Superior de Teatro e Cinema.

O “Submarino Amarelo” Situada na Amadora, a Escola é composta por dois departamentos: o de Teatro, fundado por Almeida Garrett, e o de Cinema, criado por um grupo de cineastas ligados ao “cinema novo” português. As instalações foram construídas de raiz, a pensar nas necessidades do currículo dos cursos.

Para os alunos de Cinema há um estúdio onde podem ser construídos vários cenários para a gravação de curtas-metragens ou outros trabalhos. Há também um espaço virado para a cenografia, onde se podem idealizar e construir cenários, ou um vasto guardaroupa pronto a servir as várias vidas que no palco são interpretadas. Dizem os alunos que o “submarino amarelo” – como é conhecida a Escola na comunidade – marca um antes e um depois na sua vida pessoal e profissional. João Maria Reis é um desses casos. Estuda atualmente na ESTC e não tem dúvidas em afirmar que “estudar na ESTC é uma experiência desafiante que marca e transforma qualquer pessoa que por cá passe”. Diz ainda o jovem que, como é hábito dizerse entre alunos, “ninguém sai pelas portas do “submarino amarelo” sem levar “algo de inesquecível dentro de si para o resto da vida”. No palco ou fora dele, toda a experiência que se tenha é pouca para tornar qualquer história o mais real e próxima do público possível.

Aluna premiada: uma em muitos A Escola conta com dezenas de alunos premiados nos principais festivais do mundo. Leonor Teles é exemplo disso mesmo. A jovem licenciada em Cinema já recebeu o Urso de Ouro da competição de curtas-metragens do Festival Internacional de Cinema de Berlim. O filme galardoado, “Balada de um Batráquio”, aborda o facto de alguns comerciantes colocarem sapos de cerâmica nas suas lojas, com o objetivo de evitar a entrada de membros da comunidade cigana nos seus estabelecimentos.

www.estc.ipl.pt


44 | Forum Estudante | mai’21 /Politécnico de Lisboa

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Escola Superior de Comunicação Social

Fazer a diferença, comunicando É no Campus de Benfica do Politécnico de Lisboa que encontramos a Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), uma instituição onde se formam muitos profissionais de referência na área comunicação.

Ana Cerveira entrou em 2019 na licenciatura em Relações Públicas e Comunicação Empresarial na ESCS. “Sempre tive interesse em trabalhar na área da comunicação”, conta a estudante de 19 anos. A decisão surgiu depois de pesquisar mais informação sobre este curso da ESCS: “percebi que o curso incluía as áreas que mais me interessavam dentro do mundo da comunicação, como as relações públicas e a comunicação empresarial ou estratégica, por exemplo”. Hoje, Ana não tem dúvidas e sente que está “no curso certo e na escola certa”. A vertente prática do ensino e a proximidade com os docentes são as características que destaca como sendo distintivas da ESCS, bem como a experiência e estatuto dos profissionais que dão aulas na escola. “Outra coisa boa é que grande parte dos nossos professores são diplomados da ESCS e, hoje, são referências no mercado. Isso acaba por ser inspirador”, conclui. Para além da licenciatura em Relações Públicas e Comunicação Empresarial, a escola inclui cursos nas áreas do Jornalismo, Audiovisual e Multimédia e Publicidade e Marketing. Os seus equipamentos, de que são exemplo os estúdios de televisão e de rádio, salas de edição e pós-produção de vídeo, ou ainda laboratórios multimédia e

de informática permitem o contacto com as mais recentes ferramentas do mundo da comunicação. Aqui, as câmaras servem para contar outro tipo de histórias.

Marcar a diferença A articulação com empresas da área da Comunicação facilita a existência de uma ligação entre a via académica e profissional. Provam-no a ligação a entidades de reconhecido mérito como a SP Televisão, a RTP ou a consultora de comunicação BAR Ogilvy. Ao sucesso dos alunos, muitos do quais galardoados com vários prémios nacionais e internacionais, também não é alheia a existência de um corpo docente de excelência, no ativo em empresas do setor. A título de exemplo, os alunos de Jornalismo podem contar com aulas lecionadas por Francisco Sena Santos, voz marcante da rádio em Portugal, ou por Vera Moutinho, jornalista especializada em multimédia do jornal Público. Das três décadas de história, fica uma frase célebre que quem frequenta diariamente a ESCS encontra logo à entrada do edifício. “Se formos apenas mais uma escola, seremos uma escola a mais”, disse António Pinto Leite, primeiro presidente da ESCS. Os que por cá passam, dizem que sentem a diferença.

Núcleos, o coração da ESCS Desde o primeiro dia que os alunos podem colocar as mãos na massa. Os núcleos – o “coração da ESCS”, como de forma unânime reconhecem os alunos – representam para muitos o primeiro contacto com a realidade da profissão. Da ESCS FM (rádio online), passando pelo E2 (programa de televisão da ESCS transmitido na RTP2), ou a Bright Lisbon Agency (a primeira Júnior Empresa em Portugal especializada na área da Comunicação), a participação é aberta a todos os estudantes.

www.escs.ipl.pt


45 | Forum Estudante | mai’21 /Politécnico de Lisboa

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Escola Superior de Educação de Lisboa

O futuro da educação Mais do que nunca, a importância da educação como promotor de igualdade e crescimento social entre os mais jovens está à vista de todos. Melhor educação precisa de alunos mais atentos, mas também de professores mais preparados para lidar com as novas gerações. Artes, Tecnologias, Ensino. Está tudo na Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) A viagem pelo campus de Benfica continua e já se pode tirar uma conclusão: este é um campus feito de grandes contrastes. Ao espírito e arquitetura moderna da Escola Superior de Comunicação Social e da Escola Superior de Música de Lisboa contrapõe-se o espírito palaciano de um edifício a meio do campus. Palácio? Casa senhorial? Não. É mesmo a histórica Escola Normal Primária de Lisboa, hoje Escola Superior de Educação de Lisboa. No passado das instalações, vive-se o futuro do ensino. Em dias de aulas, no jardim em frente à fachada principal do edifício da escola veem-se alunos com as suas guitarras, num ambiente de descontração e de partilha. Provavelmente, são alunos do curso de Música na Comunidade, que forma estes jovens para poderem desempenhar funções de animação através da música, ou de coordenação de projetos musicais. Para além desta licenciatura, a ESELx oferece mais 4 opções: Mediação Artística e Cultural, Artes Visuais e Tecnologias, Educação Básica e Animação Sociocultural.

Paixão em Comum Inês Inácio entrou na Escola Superior de Educação de Lisboa durante o último

ano letivo. O contacto com os mais novos sempre foi uma das suas paixões, pelo que não haveria grande margem na escolha que fez no final do 12.º ano. Aluna de Educação Básica, aquilo que mais destaca é o espírito de cooperação e proximidade vivido no seio da comunidade. “O ambiente entre alunos e professores é muito bom. Temos todos a mesma paixão, pelo que trabalhamos todos juntos para um objetivo comum: garantir a qualidade da educação do futuro”, ressalva a jovem. No seu projeto formativo, percebe-se o tipo de alunos que a ESELx quer formar. Alunos autónomos, capazes de colocarem a si próprios algumas das seguintes questões. “Quem é esta criança, ou jovem, ou adulto com quem estou a trabalhar? Qual o seu contexto? Como posso ajudar no seu crescimento. Como posso eu garantir a sua plena integração social?”. Assim, a ligação a contextos de intervenção social, cultural e educacional é permanente. É “serviço público”. O filósofo alemão Immanuel Kant já o dizia – “O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. A missão da ESELx é garantir que isso mesmo continua a acontecer. Ano após ano.

Educação = = Integração A Escola afirma acompanhar “as mudanças sociais recentes, estando atenta às situações de diversidade e exclusão social”, não deixando de reconhecer “a importância da educação não formal e informal no processo de integração dos grupos em risco (com particular enfoque na população sénior, nos imigrantes e nas crianças e jovens oriundos de meios socioeconómicos desfavorecidos)”. Porque a educação só faz sentido se servir todos por igual.

www.eselx.ipl.pt


46 | Forum Estudante | mai’21 /BPSS

Luz verde para BP Segurança ao Segundo! Até 21 de maio, podes inscrever-te no desafio nacional promovido pela Forum Estundante e pela BP que te desafia a mostrar a tua criatividade e a espalhar a mensagem da segurança rodoviária. No final, ainda podes ganhar vários prémios (caixa). Desde 2012, já mais de 11 mil estudantes participaram no BP Segurança ao Segundo (BPSS), pertencentes a quase 400 escolas secundárias e profissionais. Em 2021, o desafio lançado aos estudantes continua a ser o mesmo – em equipa, elaborar um vídeo que “inspire a segurança e prevenção rodoviária”.

Se quiseres juntar-te a esta iniciativa que te desafia a fazer um vídeo sobre segurança rodoviária, podes fazer a tua inscrição em bpsegurancaaosegundo.pt, até 21 de maio. Para tal, apenas necessitas de criar uma equipa de 4 a 10 estudantes e de indicar um professor ou professora que

Parceiros

EDUCAÇÃO


47 | Forum Estudante | mai’21 /BPSS

desempenhará papel de coordenação. Depois, cria um nome para a tua equipa e indica um título para o vosso vídeo. O vídeo produzido poderá ter vários formatos ou géneros. Poderás relatar a história verdadeira de um sobrevivente de um acidente rodoviário, por exemplo, ou filmar uma ficção teatralizada pela tua equipa. O importante será mesmo colocar toda a criatividade ao serviço da mensagem de prevenção rodoviária. Depois de produzido o vídeo, a tua equipa deverá enviar o trabalho para avaliação do júri BPSS, identificando o ficheiro com o título e o nome da equipa. Este envio poderá ser feito através de uma plataforma de envio de ficheiros (wetransfer, smash, myairbridge, etc...) para o e-mail bpss@bpsegurancaaosegundo.pt. No âmbito deste concurso nacional, serão escolhidos os cinco melhores trabalhos, depois de uma avaliação

do júri. Os vencedores serão classificados de 1.º a 5.º lugar, que possuem prémios associados.

E os prémios? Depois de encerradas as inscrições, os vencedores serão conhecidos a 14 de junho. Os prémios para esta edição 2020/2021 já foram divulgados e vão de airpods Apple a vales da Amazon, passando por colunas portáteis e vales Spotify. Também os professores ou professoras que coordenam as equipas vencedoras receberão cartões de combustível BP. Podes descobrir mais sobre cada um dos prémios em bpsegurancaaosegundo.pt

Quem pode participar? As equipas do BP Segurança ao Segundo devem ser constituídas por 4 a 10 estudantes da mesma escola, do 9.º ao 12.º ano de escolaridade, coordenados por um professora ou uma professora.

O desafio que te é colocado é simples: faz uma equipa e cria um vídeo que espalhe a mensagem da segurança rodoviária. Os cinco melhores vídeos serão escolhidos para participar na grande final BP Segurança ao Segundo, que incluirá vários prémios.

Prémios BPSS 2021

1.º Airpods Apple 2.º 100€ em vales Amazon 3.º Colunas portáteis Sony 4.º 42€ em vales Spotify 5.º 21€ em vales Spotify

CALENDÁRIO BPSS DATAS A FIXAR

1

2

3

Início do Concurso

Prazo para envio dos vídeos

Anúncio dos vencedores pelo júri

19 de abril

21 de maio

14 de junho

Visita bpsegurancaaosegundo.pt para saber mais e conhecer o regulamento!


48 | Forum Estudante | mai’21 /Justiça para Tod@s

O que é a Lei? E porque lhe devemos obedecer? O projeto Justiça para Tod@s é uma iniciativa da Forum Estudante e da Abreu Advogados que te desafia a conhecer o funcionamento da Justiça, simulando um julgamento, em conjunto com os teus colegas (ver caixa). Para que saibas mais sobre este tema, deixamos-te algumas perguntas e respostas sobre uma palavra fundamental neste âmbito: “Lei”. Qual o significado da palavra lei? “Lei” é uma palavra com vários significados. Numa utilização mais geral, “lei” pode ser sinónimo de “Direito”, ao significar o conjunto de regras jurídicas que regula a atuação das pessoas em sociedade. É esse o caso quando se diz que determinado comportamento “é contra a lei”. Por outro lado, quando centrada numa norma em específico, a palavra “lei” refere-se a uma ou várias regras jurídicas criadas pelas autoridades públicas, sob forma escrita. Quando se diz que certas matérias devem ser reguladas por “lei” do parlamento, por exemplo, está a utilizar-se a palavra “lei” com esse significado formal.

No entanto, existem outros modos de criar regras que regulam a atuação das pessoas em sociedade. É normal, por exemplo, que as pessoas se coloquem espontaneamente em fila, por ordem de chegada. Na maior parte dos casos, esse comportamento não é imposto por nenhuma “lei” – simplesmente, as pessoas entendem que têm o dever de se colocar em fila. Esta criação espontânea de regras jurídicas pelas pessoas chama-se “costume” e constitui uma forma alternativa à “lei”. Por essa razão, há “leis” – no sentido amplo de regras jurídicas – que são criadas intencionalmente por certas autoridades e há “leis” que são criadas espontaneamente pelas pessoas, quando adotam geralmente um deter-

minado comportamento perante determinadas situações, por entenderem ser obrigatório comportar-se assim.

Porque devemos ser todos iguais perante a lei? Segundo as conceções dominantes da nossa cultura, os seres humanos nascem livres e iguais e têm todos a mesma dignidade, isto é, o mesmo valor. Não importa o género, a classe social, a origem étnica, a riqueza. Cada ser humano é um valor em si, sendo esse valor idêntico ao de qualquer outro dos seus semelhantes. Sendo estas conceções partilhadas pela maioria das pessoas que formam as nossas sociedades, as leis que vigoram não podiam deixar de


49 | Forum Estudante | mai’21 /Justiça para Tod@s

as refletir e consagrar. É por isso que a Constituição portuguesa, assim como diversos tratados internacionais sobre direitos humanos de que Portugal é parte, consagram de forma solene o princípio da igualdade e da não discriminação. Esta igualdade não é, ou não tem de ser, uma igualdade real, no sentido de todos terem os mesmos bens materiais ou a mesma riqueza. O princípio da igualdade refere-se antes a uma igualdade jurídica, ou seja, a uma igualdade perante a lei, uma igualdade de direitos e deveres.

Porque devemos obedecer à lei? Qualquer grupo de pessoas, a partir de uma certa dimensão, tem de se organizar de alguma forma. As regras jurídicas são um instrumento fundamental para essa organização. Sem regras jurídicas mínimas, nenhuma sociedade humana conseguiria sobreviver. À medida que as sociedades crescem e se tornam mais complexas, também as regras jurídicas aumentam em quantidade e qualidade. Foi esse caminho feito até chegarmos às sociedades atuais, em que a maior parte da vida das pessoas está regulada por leis. Desobedecer às leis que regulam as sociedades é um pouco como desobedecer às regras do futebol. Se as violações forem ocasionais, o árbitro consegue impor as regras e continuar o jogo. Mas, se muito jogadores começarem a desrespeitar as regras ou a não obedecer ao árbitro, não é

possível continuar o jogo. Do mesmo modo, quando os cidadãos repetidamente violam as leis e as autoridades não conseguem impor a sua observância, as sociedades desagregam-se rapidamente e caem na violência e na anarquia, não se respeitando nenhuns direitos.

Posso invocar o desconhecimento da lei para justificar o seu incumprimento? Ninguém é obrigado a conhecer todas as leis. Desde logo, porque isso seria impossível e ninguém pode ser obrigado a fazer o impossível. Nas sociedades modernas, o número das leis é de tal forma elevado que ninguém sabe ao certo quantas leis existem, muito menos conhece todo o seu conteúdo. Porém, as pessoas devem conhecer a generalidade das leis que lhes impõem deveres. Os automobilistas têm de conhecer os deveres estabelecidos pelo Código da Estrada. Os contribuintes têm de conhecer os impostos que devem pagar. Os alunos têm de conhecer os regulamentos disciplinares da sua escola. Este conhecimento é muito importante, uma vez que não é possível escapar a uma sanção com o simples argumento de que se desconhecia as leis que impunham tais deveres. Contudo, em certos casos, pode acontecer que uma pessoa não sofra consequências por desrespeitar uma lei, se existirem motivos excecionais que levem a concluir que, naquele caso concreto, não era exigível que a pessoa conhecesse a lei.

LEVA A TUA TURMA A TRIBUNAL Milhares de estudantes já participaram no Justiça Para Tod@s, uma iniciativa da Forum Estudante em parceria com a Abreu Advogados que tem com o objetivo promover os valores democráticos através da educação para a Justiça e para os Direitos Humanos. Este projeto está de volta em 2021 e desafia-te a participar numa simulação de um julgamento, em que vários elementos da tua turma representam papéis diferentes, com o auxílio de um juiz verdadeiro, para que conheças a forma de funcionamento da Justiça. Para saber mais, visita justicaparatodos.net.


50 | Forum Estudante | mai’21 /Capital Jovem da Segurança Rodoviária

Cascais é a Capital Jovem da Segurança Rodoviária 2021/2022 Município de Cascais acolhe a oitava edição desta iniciativa que resulta da parceria da Forum Estudante, Automóvel Club de Portugal, BP e Brisa. Sabe mais sobre este projeto e as razões pela qual continua a ser relevante. Será na Semana Europeia da Mobilidade, de 16 a 22 de setembro, que a nova edição da Capital Jovem da Segurança Rodoviária será oficialmente inaugurada, por altura da abertura do ano letivo 2021/2022. A escolha da data coincidente com a iniciativa europeia dedicada à mobilidade sustentável (cujo tema este ano se liga às áreas da Segurança e Saúde) reforça o compromisso global com o tema da segurança na estrada. Depois de Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria, Porto, Viseu, Castelo Branco e Lisboa, será agora a vez de Cascais

CASCAIS

Promotores

acolher esta iniciativa anual que volta a organizar várias atividades de sensibilização e prevenção rodoviária, com um especial foco no público jovem. Para a edição 2021/2022, está já prevista a realização de atividades presenciais, nas ruas e em escolas. Por outro lado, aproveitando a experiência digital da edição de 2020, algumas das ações serão realizadas a nível nacional, através de meios e recursos online. O ano de 2021 marca ainda uma mudança no modelo desta iniciativa que, ao longo dos últimos oito anos,

Apoios

EDUCAÇÃO

tem espalhado a mensagem da segurança nas estradas por vários pontos do país. A Capital Jovem da Segurança Rodoviária passa agora a ser realizada em anos letivos, de forma a garantir uma melhor coordenação com os calendários escolares e, assim, facilitar a comunicação com os estudantes. Recorde-se que os mais jovens são o principal foco desta iniciativa, tendo em conta que a sinistralidade rodoviária continua a ser a principal causa de morte dos jovens até aos 29 anos, de acordo com a Organização


Mundial de Saúde. De igual forma, a faixa etária entre os 18 e os 24 anos tem um risco de morte nas estradas 30% superior.

E em Portugal? Em Portugal, os números mais recentes mostram que, muito embora o número de vítimas mortais tenha decrescido desde 2008, há um aumento recente. Entre 2016 e 2018, por exemplo, o número de mortos nas estradas aumentou 17%. E os dados da Autoridade Nacional

para a Segurança Rodoviária (ANSR) confirmam os jovens como um grupo problemático. De acordo com o Relatório de Sinistralidade de 2017, o grupo etário entre os 20 e os 24 anos é um dos que maior número de feridos graves envolvendo automóveis ligeiros (sendo apenas superado pelo grupo dos maiores de 65 anos). Um dado que ganha especial relevância se tivermos em conta que esta está longe de ser uma das faixas etárias que regista o maior número de condutores.

De igual forma, estudos recentes apontam para um risco de morte 30% superior para os jovens entre os 18 e os 24 anos. No seu site, a Prevenção Rodoviária Portuguesa destaca que estudos revelam que os fatores de risco resultam principalmente da “falta de maturidade, experiência, comprometimento e estilos de vida associados à sua idade”. O resultado é que, muitas vezes, “tendem a sobrestimar as suas capacidades e a subestimar os riscos”.


52 | Forum Estudante | mai’21 /Pancadas

Entrevista a D. Dinis

«O que é isso do eucalipto?» Poeta, lavrador e rei. São as raras as vezes que estas três palavras se juntam para descrever uma personalidade histórica. É o caso do Rei D. Dinis que, em pleno século XIII, se preocupava tanto com a natureza como com as suas cantigas de amigo. Em conversa com a FORUM, o monarca descreve as principais linhas orientadoras do seu reinado e não deixa de fazer perguntas.

Conhecido como o “Rei Lavrador”, o Rei D. Dinis é normalmente associado à criação do Pinhal de Leiria. Contudo, a História diz-nos que não foi o responsável pela sua fundação. Quer esclarecer esse ponto? Creede que haverei prazer em vos contar, rogo-vos ora que por isso me escutais, a história que per mi se vai explicar, mui gram prazer para mi é dizer mais, pois se desto sou sabedor, assi o sabedes vos, senhor.

refere. E olhe que eu sei que uma árvore pode ter consequências, fique sabendo. Foi para precisamente para proteger os terrenos agrícolas que o Pinhal de Leiria foi criado, por exemplo. Passemos a outro tema. A poesia e o trovadorismo são claramente importantes para si. Como surgiu essa paixão? Olhe, talvez seja mesmo de família. O meu avô, Afonso X de Castela, era também ele trovador. Penso que lhe segui as pisadas, criando quase 150 cantigas ao longo da minha vida. E este meu interesse pela palavra terá sido algo importante. Afinal de contas, foi por ele que, no final do século XIII, declarei o galego-português como língua oficial do nosso reino. É só a língua na origem da que estamos a falar agora. Só! (risos).

Tanto quanto percebemos, não respondeu à pergunta… Desculpem, foi minha culpa. Isto de ser trovador tem as suas consequências. Já me aconteceu estar a falar sobre o tempo e tal quando, do nada, sai-me um “non posso eu, meu amigo, com vossa soidade viver, bem vo-lo digo”. É chato. De qualquer forma, “o Lavrador” é um cognome mais do que adequado – sempre atribuí especial importância à agricultura. Quanto ao pinhal, foi mesmo o pai que mandou fazer. Ainda assim, eu aumentei-lhe a área consideravelmente. E como tem visto a evolução da mata portuguesa em Portugal? Hoje, fala-se muito do eucalipto e das consequências da sua presença, por exemplo... O que é que é isso do eucalipto? Ah, agora foi erro nosso. O eucalipto é uma espécie de árvore que só foi encontrada pelos portugueses quase 200 anos depois da sua morte. Bem, assim sendo, não posso ser responsabilizado por essa árvore e as tais famosas consequências que

«Quando me imagino como estudante universitário nos dias de hoje, vejo-me de pena na mão, alternando entre as lições de Cânones e a cantiga de amor ocasional. Isso, claro, sem esquecer uma boa caçada pela manhã»

Sendo esta uma revista para estudantes, não podemos deixar de fazer mais uma pergunta. Tendo em conta que criou a primeira universidade do país, como imagina a vida universitária atual? É verdade, fui eu que criei o Estudo Geral, que começou por funcionar em Lisboa e que daria origem à Universidade de Coimbra, um par de séculos depois. Sou um homem simples, sabem? Quando me imagino como estudante universitário nos dias de hoje, vejo-me de pena na mão, alternando entre as lições de Cânones e a cantiga de amor ocasional. Isso, claro, sem esquecer uma boa caçada pela manhã. Acertei?


INST

ÊNCIAS


46 | Forum Estudante | mai’21 /HorosCópos

Previsões dos exames nacionais Cada vez mais ouço por aí a frase “ah e tal, o verão está a chegar”. Se o verão está a chegar a alta velocidade, então os exames nacionais foram disparados do acelerador de partículas do CERN e estão prestes a espatifar-se no nosso quotidiano. Sondei os astros, para vos trazer o “Especial HorosCópos Previsões para Exames 2021/2022”.

Caranguejo

(21 de junho – 22 de julho) É curioso este conselho para os nativos e nativas de Caranguejo, adiantado pelo cinturão de Orion: “Preto e azul são as cores mais importantes dos exames”. A explicação? Orion responde. “Leva duas canetas da mesma cor, para não acabares como o Mister Bean”.

olímpica “corrida até ao frigorífico”. Os nativos e nativas de Balança levam este desporto tão a sério que, inclusivamente, em várias ocasiões, vão até à cozinha apenas por paixão, limitando-se a abrir o frigorífico e… fechar o frigorífico. O que será que procuravam? Ninguém saberá.

Leão

Escorpião

(23 de julho – 22 de agosto) A estratégia de estudo dos nativos e nativas de Leão é, no mínimo, inovadora: estudar em períodos muito concentrados de 90 segundos, intercalados com quatro horas de Youtube. Se os exames fossem sobre o Mr. Beast, esta seria uma boa técnica. Mas as cartas dizem-me que esse tema não vai sair. Pena.

Virgem

(23 de agosto – 22 de setembro) Alguém disse uma vez que “quanto mais estudamos mais descobrimos a nossa ignorância”. A frase até pode não cumprir o objetivo de aumentar a motivação par ao estudo. Mas realça, com bastante ênfase, a importância de começar o quanto antes.

Balança

(23 de setembro – 22 de outubro) Um clássico das sessões de estudo é a modalidade

(23 de outubro – 21 de novembro) Há um mito antigo na realização de testes e exames nacionais, que é esclarecido pela posição de Marte no firmamento. A chamada técnica “Euromilhões”, que consiste em preencher aleatoriamente as respostas de escolha múltipla, nunca (repito, nunca) funciona.

Sagitário

(22 de novembro – 21 de dezembro) Poderá ser útil para os Sagitári@s consultar a seguinte publicação: Manual Simplificado de Estudo 1) Escolha um local. 2) Abra o manual. 3) Comece a ler. 4) Fim.

Capricórnio

(22 de dezembro – 19 de janeiro) Depois de verificar pela 2354.ª vez se o material de estudo necessário estava reunido e ordenado da melhor maneira, os nativos

Gémeos (21/05 a 20/06)

Há uma dualidade muito interessante que se regista com os nativos e nativas de Gémeos, diz-me a constelação de Cassiopeia. Normalmente, nas semanas que antecedem o exame, dizem com muita confiança que só vão estudar perto da data porque “aumenta a motivação”. Contudo, na véspera do exame, enchem a almofada com lágrimas. A evitar.

e nativas de Capricórnio estão prontos para começar a abrir o manual e… Esperem, a minha bola de cristal não deixa margem para dúvidas. Estão mesmo a organizar as canetas num degradé de cor.

Aquário

(20 de janeiro – 18 de fevereiro) “Passar muito tempo a estudar é preguiça”, disse Francis Bacon. A frase é estranha, ao parecer indiciar que, para Bacon, o estudo é uma atividade de lazer. O que não surpreende, tendo em conta a sua carreira como político, cientista, filósofo e ensaísta. É muito estudo. Inspirem-se!

Peixes

(19 de fevereiro – 20 de março) Um segredo bem escondido e que pode ser muito importante na estratégia de estudo dos nativos de Peixes: NÃO VAI HAVER PERGUNTAS SOBRE PUBG NO EXAME.

Carneiro

(21 de março – 19 de abril) Aqui que ninguém nos lê, nativos e nativas de Carneiro: eu entendo. Há o medo de abrir o livro e perceber que nos falta estudar tanto, que sabemos tão pouco. É tão fácil pensar que podemos adiar o problema só mais um dia, só mais umas horas, só mais uns minutos, por favor. Mas as estrelas não deixam dúvidas: quanto mais cedo começares, melhor te vais sentir no final. Boa sorte.

Touro

(21 de abril a 20 de maio) O movimento de Júpiter dita que prestes atenção a um momento muito importante que, normalmente, se regista no final de um episódio de uma série. A diferença está em dizer baixinho a frase “bem, já chega, vamos ao estudo” e “vou só ver mais um”. Deixo as consequências à vossa imaginação.


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