Ataque de Trump ao Brasil
Carlos Alberto Júlio
Ser líder é mais que saber mandar

NEGÓCIOS | NETWORK | IDEIAS | TENDÊNCIAS
A Revista da Folha de Alphaville
Alex Agostini
Os arranjos e desarranjos da economia
Ataque de Trump ao Brasil
Carlos Alberto Júlio
Ser líder é mais que saber mandar
NEGÓCIOS | NETWORK | IDEIAS | TENDÊNCIAS
A Revista da Folha de Alphaville
Alex Agostini
Os arranjos e desarranjos da economia
Empresário, influenciador e fotógrafo mistura criatividade, empreendedorismo e família.
118 M 2 / 3 SUÍTES
95 M 2 / 3 SUÍTES
82 M 2 / 2 SUÍTES
pessoas, mostrar atualidades e incentivar boas iniciativas.
Assim nasce a revista efe.
Acomeçar pela matéria de capa, com o fotógrafo, produtor digital e influencer de viagens, que consegue conciliar o trabalho com a presença da família em suas andanças e aventuras pelos mais diferentes e inusitados lugares. De Barueri, Guilber tornou-se uma referência nas redes sociais e hoje conta com 400 mil seguidores. Mas para chegar lá o caminho foi longo.
Também contamos com a colaboração de uma equipe de colunistas renomados em suas diferentes áreas de atuação, que nos trás um panorama de atualidades e tendências. Como Carlos Alberto Júlio, que fala sobre liderança; Fernando Barra, que nos atualiza sobre Inteligência Artificial; Alex Agostini, um mestre em economia; Leandro Karnal, que comenta os perrengues que um roteiro de viagem pode trazer; e William Waack, que faz uma análise dos recentes embates governamentais e tributários envolvendo Brasil e Estados Unidos.
Nesta primeira edição, mostramos também tendências imobiliárias da região com as novidades e diferenciais que estão chegando por aqui, dicas de decoração, arquitetura. E ainda matérias exclusivas sobre economia, cultura e entretenimento, automóveis, marketing e propaganda, gastronomia, inspiração motivacional e as mudanças viárias que vão impactar a mobilidade da região.
Enfim, a revista efe. chega no momento em que a tendência pela mídia impressa só aumenta, principalmente quando ela é feita de forma séria, comprometida e refinada. E é o que estamos fazendo para levar à você atualidades e referência da região. Uma boa leitura.
Heymar Lopes Nunes Editor da Revista efe.
William Waack é jornalista e apresentador do programa WW, da CNN Brasil. Ao longo de sua carreira, atuou em veículos como O Estado de S. Paulo, Revista Veja, TV Cultura e Rede Globo.
@CNNbrasil
Leandro Karnal é historiador, escritor, membro da Academia Paulista de Letras, autor de ‘A Coragem da Esperança’, entre outros.
@leandro_karnal
Carlos Alberto Júlio é um executivo experiente, professor, autor e palestrante de destaque no cenário corporativo brasileiro. Tem sólida formação internacional e extensa experiência como CEO e conselheiro.
@profcarlosjulio
Alex Agostini é economista com extensão pela USP e MBA em Gestão Estratégia e Econômica de Negócios pela FGV-SP, professor universitário e economista-chefe na Austin Rating.
@alexagostini1103
Fernando Barra é especialista em tecnologia e inovação, professor palestrante, fundador da Skillplace.com.br e autor do livro Meu Emprego Sumiu.
@ofernando.barra
João Branco é professor e autor do Desmarquetize-se. Ex-VP Marketing McDonald’s, eleito o profissional de Marketing mais admirado do Brasil e top 10 melhores CMOs pela Forbes.
@falajoaobranco
Luciana Zarif é proprietária da Ville du Vin Alphaville e está há mais de 15 anos no mundo dos vinhos. É advogada e sommelière formada com certificações nacionais e internacionais.
@lu_zarif
DE FOTOS INFANTIS A INFLUENCER E EMPRESÁRIO. OS CAMINHOS DO FOTÓGRAFO GUILBER HIDAKA QUE PRECISOU TRILHAR NÃO FORAM TÃO FÁCEIS.
22. Mercado Editorial
O publisher Cesar Foffá e sua nova investida na mídia impressa
46. Mídia OOH
Como a mídia eletrônica criada para divulgação interna se tornou um produto
56. Autos & Negócios
As diferenças e armadilhas que os carros eletrificados podem trazer
26. Alphagran
Com prédios residenciais exclusivos, pensados para cada tamanho de família e ótimo investimento
52. Liderança
Executiva Débora Bertini mostra como manter ritmo acelerado com equilíbrio
62. Falabella
Em entrevista exclusiva, Falabella fala sobre ser ator e empreendedor
PUBLISHER
Cesar Foffá
DIRETOR DE NOVOS NEGÓCIOS
Marcelo Foffá
DIRETORA ADMINISTRATIVA
Lourdes Foffá
EDITOR-CHEFE
Heymar Lopes Nunes
EDITORA ESPECIAL E DIGITAL
Beatriz Bononi
EDITOR DE ARTE E PROJETO GRÁFICO
Fábio Tateno
FOTOGRAFIA
Thiago Henrique Mol
Felipe Barros
Guilber Hidaka
COLABORADORES
Alex Agostini
Carlos Alberto Júlio
Fernando Barra
Gláucia Arboleya
Janete Monteiro Garcia
João Branco
Leandro Karnal
Luciana Zarif
Marcelo Foffá
Michelle Trombelli
William Waack
CIRCULAÇÃO
Joselito Santos
FINANCEIRO
Thiago Castilho
TECNOLOGIA
Guilherme dos Reis Silva
IMPRESSÃO
Margraf
JORNALISMO jornalismo@revistaefe.com.br (11) 95595.3433 | 3811.2820
PUBLICIDADE
Marcelo Foffá marcelo.foffa@revistaefe.com.br (11) 98890.6308
ASSINATURAS assinaturas@revistaefe.com.br (11) 95595.3433
Guilber Hidaka
efe. | A Revista da Folha de Alphaville
Alameda Cauaxi, 293 | Ed. Alpha Green Alphaville Barueri/SP | 06454-020 (11) 4208-1600
*Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista.
Com William Waack
Oataque de Donald Trump ao Brasil não tem paralelos históricos. Trata-se sobretudo de uma agressão política, cujos termos são por definição inegociáveis. Trump age com a prepotência de quem, de fato, escolheu dividir o mundo em esferas onde os fortões fazem o que querem, e os fracos - como o Brasilque se virem.
A última vez em que um presidente americano agiu contra o Brasil por questões políticas ocorreu sob Jimmy Carter em meados da década de 1970. As semelhanças são remotas dada a brutalidade - e a irracionalidade ideológica - exibida por Trump neste momento.
Naquela época, dois fatores haviam se combinado: a pressão contra a ditadura militar brasileira por violações de direitos humanos e o acordo nuclear do Brasil com a Alemanha, que incluía a transferência de tecnologia sensitiva. O presidente era o general Ernesto Geisel, que reagiu cancelando um acordo de cooperação militar com os EUA. O Brasil fez um programa nuclear
paralelo e a democratização liquidou a questão dos direitos humanos.
Do ponto de vista apenas comercial e geopolítico, o tratamento que Trump dá ao Brasil é simplesmente burrice. Mas é um extraordinário nível de mediocridade estratégica, ignorância histórica e posturas prejudiciais aos próprios interesses da superpotência que Trump vem exibindo desde que assumiu, em nome de um eleitorado que aplaude o populista, que está diminuindo, em vez de aumentar, a liderança e a capacidade de ação americana.
Os danos comerciais ao Brasil são consideráveis, mas em situações semelhantes de imposição de tarifas, Trump demonstrou a falta de consistência habitual - é algo que pode ser eventualmente “negociado”. Problema muito mais grave é político e terá impacto no contexto eleitoral doméstico brasileiro. Como aconteceu em países como Canadá, Austrália, México e, até certo ponto, Alemanha, a interferência política de Trump nos assuntos de cada um produziu os resultados contrários. Trump
desmoralizou, enfraqueceu e tirou potencial eleitoral das forças políticas que quis “proteger”. No caso brasileiro, o clã Bolsonaro e todo agente político que aderiu ao fã-clube de Trump. É claro que esse é um problema do capitão e sua ilusão infantilóide de que um prepotente como Trump possa livrá-lo da cadeia - onde provavelmente mais e não menos gente vai querer vê-lo agora. Bem mais complicada é a situação do governo brasileiro que, ao contrário da esquerdista que preside o México, não soube criar qualquer canal direto com a Casa Branca.
O Brasil é uma potência menor, com escassa capacidade de retaliação que não nos torne ainda mais vulneráveis, sobretudo em relação a insumos. É grande a tentação de pular para um lado no confronto geopolítico, mas um pouco de inteligência estratégica indica que os Trumps acabam indo embora, e a profundidade dos laços entre Brasil e EUA permanece. Mas o mais provável é que ninguém vai enxergar esse horizonte nos próximos dias.
Com Leandro Karnal
Aviagem perfeita é inimiga da crônica. Quanto mais bem-sucedido o roteiro, menos interessante o relato. Ninguém ouve atento uma história que começa com “deu tudo certo”. Ariano Suassuna, mestre em desconfiar de narrativas triunfantes, dizia com razão que as melhores memórias nascem do imprevisto. E ele estava certo.
Durante muitos anos, acompanhei grupos em viagens culturais. Roteiros de arte, história e gastronomia cuidadosamente planejados me ensinaram uma lição: por mais que o itinerário seja impecável, o universo tem uma vocação especial para improvisar. E é nesse espaço entre o plano e o caos que mora o melhor da experiência - e da crônica.
Quer ver? Em Londres, pleno inverno, embarcamos na famosa London Eye. Andaríamos no brinquedo apenas para ver
o fog de cima... Abre-se a porta, sentamos. Junto a nós, uma simpática família que dava sinais de cultivar hábitos alternativos de higiene.
O cheiro acre, na cabine fechada, tornou-se um suplício. Quando o rapaz abria os braços para uma foto próxima a nós, éramos castigados por uma nuvem tóxica. Minha aluna, elegante, discreta, disse em voz baixa: “Vou vomitar”. Olhei aterrorizado para a declaração porque percebi que, ato contínuo, a previsão se efetivou. Fomos envolvidos pela involuntária projeção da dama sensível. Toda a cápsula foi atingidainclusive os visitantes estrangeiros.
Terminou a gafe internacional? Não. Outra aluna do grupo, afetada pelo enredo e vítima de emetofobia (medo irracional de vomitar ou ver alguém vomitando), não se conteve. Imediatamente seguiu o exemplo. Desde o Grande Fedor de 1858, Londres não presenciava cena tão simbólica da condição humana. Saímos encharcados, envergonhados - e com uma nova compreensão sobre o que significa “atração turística”. As histórias de que me recordo com mais afeto não são aquelas em que tudo funcionou, mas aquelas em que quase tudo desandou - e sobrevivemos. O que dá errado é o que ensina. O que gera desconforto é o que fixa. O que nos tira do prumo é o que mais tarde se transforma em sabedoria - ou, no mínimo, em uma boa piada. No fim, a viagem é o ensaio da vida. Por mais que se planeje, o roteiro perfeito não existe. O que existe é a possibilidade de rir do atraso, da comida estranha, da cabine vomitada, da cidade errada e da tradução equivocada. Talvez seja isso que nos humaniza. E você? Já viveu um perrengue turístico? Se sim, parabéns: você tem matéria-prima para as narrativas divertidas.
Com Carlos Alberto Júlio
Espaço será dedicado para quem lidera, quer liderar ou apenas deseja pensar como líder. Vamos falar de negócios — e de vida. De quem empreende, inspira, erra, aprende e transforma. Porque liderar é, acima de tudo, um jeito humano de viver.
Liderar nunca foi apenas uma questão de cargo ou organograma. Liderar é, acima de tudo, uma forma de estar no mundo. É tomar decisões difíceis, inspirar pessoas, construir caminhos onde outros só veem obstáculos. Mas também é errar, aprender, recomeçar. Liderar é uma travessia — e ninguém atravessa sozinho.
Esta coluna nasce para isso: criar um espaço de conversa entre líderes. Homens e mulheres que empreendem, que colocam a mão na massa, que geram empregos, criam soluções, fazem a economia girar e o bem-estar acontecer. Mas também mães e pais que conciliam agendas lota-
das com reuniões escolares. Pessoas que sonham alto, mas sabem que a realidade, muitas vezes, exige pé no chão, humildade e resiliência.
Aqui, falaremos de negócios — claro. De tendências, inovação, estratégias, sucessos e fracassos. Mas falaremos também da vida por trás da liderança. Dos dilemas que não cabem em planilhas, das noites mal dormidas, das dúvidas que só quem
“Esta coluna nasce para isso: criar um espaço de conversa entre líderes.”
está no comando conhece. Esta coluna não pretende dar respostas prontas. Pretende provocar reflexões, compartilhar histórias reais, dar voz a quem faz acontecer todos os dias, longe dos holofotes.
Se você já lidera, está se preparando para liderar ou simplesmente quer enxergar o mundo com a perspectiva de quem assume responsabilidades e gera impacto — essa conversa é sua também. Porque entre líderes, a escuta é ativa, a troca é sincera e o aprendizado é contínuo.
Nos vemos por aqui, mês a mês, para pensar, sentir e agir como líderes — e, acima de tudo, como seres humanos em busca de sentido, realização e legado.
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incluindo o Complexo Aquático com piscinas além de várias quadras recreativas.
Com
Alex Agostini
Historicamente, o desempenho das contas públicas no Brasil sempre foi foco de instabilidade econômica, ainda que tenha ocorrido avanços importantes a partir da adoção do Plano Real, em 1º de julho de1994, como a instituição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF, LC 101/2000) que, em parte, acabou com a farra dos gestores públicos de entes subnacionais de financiarem seus orçamentos por meio de emissão de títulos públicos, bem como passaram a cumprir normas e limites de gastos para evitar um colapso fiscal com a ocorrência de calamidade pública financeira, além da necessidade de moralizar a gestão pública.
Nesse contexto, é importante destacar que o descontrole das contas públicas gera efeitos severamente negativos para toda a sociedade, como elevação do nível
da taxa de inflação, o inevitável aumento da carga tributária, a queda significativa da renda e aumento do desemprego, além da redução do nível dos investimentos em virtude da necessidade de direcionar boa parte do orçamento para pagamento de amortização e juros da dívida pública.
Desde o início de 2024, em virtude de ações de política fiscal adotadas equivocadamente nos últimos 15 anos, o Brasil passa por importantes debates no campo fiscal, sendo o principal deles a capacidade da União conseguir realizar sucessivos resultados primários (saldo positivo entre receitas e despesas) que possam impactar significativamente a relação dívida bruta sobre o PIB e alterar seu curso de alta. Em tempo, a relação Dívida Bruta/PIB encerrou o mês de maio/25 em 76,1% (em maio/2010 era de 56%) e essa tendência de alta deve continu-
ar nos próximos anos e super 90% até 2028. Infelizmente, os caminhos para se atingir o equilíbrio fiscal, e reduzir a pressão sobre a relação dívida bruta/PIB, são turvos e não deveriam. Primeiro, pairam dúvidas sobre a real capacidade (e desejo) do governo federal em corrigir e alterar a rota de sua política fiscal expansionista (gastos maiores que receitas), bem como a (in) disposição do Congresso Nacional em dar sua contribuição com redução do volume de recursos de emendas parlamentares e o judiciário reduzir o nível do seu tradicional corporativismo e retirar os chamados “penduricalhos” pagos a juízes e desembarcadores que somente em 2025 já somam mais de R$ 6,89 bilhões – valor que é superior pago a 5 programas sociais. Enfim, o Brasil pode dar certo, mas precisa mais que vontade política, precisa de compromisso efetivo.
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EM ENTREVISTA
À EFE., CEO DA CCR RODOVIAS LEMBRA QUE
ALPHAVILLE FOI LABORATÓRIO DO MAIOR PROGRAMA DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS DO BRASIL E FALA SOBRE A NOVA FASE DA EMPRESA, QUE
PASSOU A SE CHAMAR MOTIVA
NESTE ANO
Por Michelle Trombelli
Quando os primeiros carros passaram pelas cancelas recém-instaladas na Castello Branco e na Raposo Tavares, nos anos 1990, a ideia de pagar para usar uma rodovia pública parecia absurda para muitos motoristas. Em especial numa região como Alphaville, onde a dependência da malha viária para o dia a dia era (e ainda é) total. Houve protestos, resistência e até boicote. “Eu me lembro muito bem quando a CCR comprou a ViaOeste, tinha gente com adesivo no carro ´eu odeio a ViaOeste´. Com o tempo, a gente conseguiu transformar essa impressão. Tinha toda aquela polêmica de pagar pedágio somente nas marginais da Castello. Isso foi mudando, quando alteramos a forma de cobrança. As marginais, aliás, são um dos pontos mais emblemáticos da nossa concessão de 27 anos que transformaram a região”, destaca Eduardo Camargo, em entrevista exclusiva à Revista efe. O executivo está na CCR há 25 anos e é o CEO da plataforma de rodovias da Motiva, novo nome da empresa que começou como Companhia de Concessões Rodoviárias e teve justamente como um dos contratos pioneiros o da Castello Branco e da Raposo Tavares, nos trechos da Grande São Paulo. A operação durou quase três décadas e se encerrou em março deste ano, quando a Ecovias Raposo Castello assumiu o trecho depois de vencer o leilão de concessões do governo paulista. A concessão da ViaOeste marcou o início de uma revolução silenciosa na infraestrutura brasileira. E Alphaville, com o perfil urbano, tornou-se o grande campo de provas dessa transformação. “Tivemos que mostrar, com resultado prático, que o pedágio significava mais do que um custo. Era um investimento que retornava em forma de segurança, fluidez e conforto”, diz. Mas esse caminho foi difícil de percorrer.
Desde os primeiros anos da concessão da CCR, Alphaville e região passaram por muitas transformações urbanísticas e rodoviárias. Algumas obras, aliás, se arrastam até hoje sob o comando da CCR. Uma das intervenções mais emblemáticas foi o Complexo Jandira-Barueri, que reorganizou completamente o tráfego da região. Mas não foi a única. As marginais entre Alphaville e Osasco, os acessos ao Tamboré, as melhorias no sistema de drenagem — tudo isso ajudou a preparar a região para o crescimento acelerado que viria nas décadas seguintes. “Quando assumimos, havia congestionamento até aos domingos”, lembra.
A ViaOeste foi a primeira concessionária paulista a firmar um contrato com regras claras de desempenho e metas definidas — inclusive sociais. Segundo ele, o modelo de aditivos contratuais — tão criticado nos primeiros anos — mostrou-se uma ferramenta legítima de adaptação ao crescimento da demanda. “O contrato não é uma camisa de força. É um instrumento vivo. E precisa ser capaz de responder às mudanças do território e da sociedade”, afirma.
Apesar de a concessão da CCR ter terminado na Castello Branco há quase dois meses, existem obras ainda em andamento sob responsabilidade da companhia. Um dos principais projetos é a requalificação do trevo de Alphaville e a implantação de faixas adicionais, que sofreu atrasos em relação ao cronograma inicial. Segundo Eduardo Camargo, os desafios vieram principalmente da complexidade técnica da obra e da necessidade de aprovações complementares. “A gente costuma dizer que é um campo minado. Qualquer coisa que você fure, você vai achar um cabo novo de fibra óptica, uma adutora da Sabesp, um duto de gás. Tivemos que buscar novas soluções construtivas”, explica.
As obras chegaram a ficar paralisadas por cerca de três meses até que foram contratadas quatro novas empresas para tocar as intervenções. A nova data prevista para término é dezembro de 2026, ou seja, mais um ano e meio pela frente. Mas Eduardo diz que a empresa deve antecipar a nova data. “O ponto mais crítico é a intervenção no km 26, mas a partir do começo do ano que vem já começamos a liberar trechos importantes das obras, como a ponte Guilherme de Almeida e o trevo de Alphaville”.
‘BYE BYE PEDÁGIO
Até 2027, os trechos das rodovias Castello Branco e Raposo Tavares administrados pela Motiva não devem ter mais a cobrança de pedágio a partir de praças
como existem hoje. Vencedora do leilão para administrar a Rota Sorocabana, que abrange 460 quilômetros em 12 vias no interior paulista, a Motiva tem planos para implantar 100% de free flow nos próximos dois anos. “Os pedágios serão convertidos em pórticos para cobrança automática”. Atualmente, segundo Eduardo Camargo, cerca de 7% da arrecadação das rodovias administradas pela CCR vem do pagamento em dinheiro. Os tags automáticos repre-
sentam cerca de 70% da arrecadação e os cartões pouco mais de 20% da forma de pagamento.
MOTIVA E O FUTURO
Neste ano, a CCR deu lugar à Motiva. A mudança de nome veio num momento de consolidação e amadurecimento do grupo, que hoje é responsável pela operação de aeroportos, metrôs, trens urbanos e rodovias em todo o país. “A gente percebeu que era
Paralisação obras das marginais entre Alphaville e Barueri por problemas no projeto
hora de atualizar nossa forma de nos apresentar ao mundo.”, conta Eduardo Camargo. A plataforma de rodovias, que ele comanda, continua a ser um dos pilares centrais da companhia. Com contratos em São Paulo, Rio de Janeiro, Sul e Centro-Oeste do Brasil, a Motiva segue expandindo a lógica das concessões de infraestrutura. “Motiva é sobre movimento. Sobre transformar o território de forma positiva. E sobre ser um agente de futuro”, define Camargo.
2025
Retomada das obras na Castello com outras empresas contratadas
Início da concessão da ViaOeste do Sistema Castello-Raposo
Inauguração pistas marginais da Castello entre Alphaville e Cebolão
ViaOeste é incorporada ao Grupo CCR
Início da cobrança de pedágio nas marginais entre kms 18 e 20 (R$ 3,50)
Início das obras de duplicação da Castello entre Alphaville e Barueri
Março
Término do contrato de concessão da CCR ViaOeste. Ecovias Raposo Castello assume concessão dos trechos iniciais da Rodovia Castello Branco
2º Semestre
Previsão de entrega das obras da ponte Guilherme de Almeida e o trevo de Alphaville
2026
Previsão do término das obras de melhorias da Castello sob responsabilidade da CCR, incluindo km 26
Depois de 27 anos sob a gestão da CCR ViaOeste, os trechos iniciais da Castello Branco e da Raposo Tavares passaram a ser administrados no final de março pela Ecovias Raposo Castello. A nova empresa do Grupo EcoRodovias foi a vencedora do leilão do governo estadual com a promessa de investir R$ 8 bilhões em obras na malha ao longo dos 30 anos de contrato. Como previsto no projeto, assim que assumiu, houve uma redução média de 30% no valor das tarifas das praças de Osasco, Barueri e Itapevi da Castello, na região metropolitana de São Paulo. Na Cas-
tello, por exemplo, no trecho próximo à Alphaville, o valor caiu de R$ 5,90 para R$ 4. E o desconto chega a R$ 3,90 para quem utiliza o pagamento automático via TAGs. Ao todo, a Ecovias assume a operação de 92 quilômetros em quatro rodovias paulistas, atravessando 10 municípios. A empresa se compromete a implementar o Free Flow até 2027, acabando com as praças de pedágio existentes. Serão colocados pórticos de cobrança automática, como já existe em outras rodovias brasileiras.
Em meio à retomada do interesse por revistas impressas, Revista efe. chega ao mercado para contar histórias de negócios e pessoas que inspiram em Alphaville e região
Por Michelle Trombelli e Redação
A efe. chega com um time de profissionais experientes, como Cesar e Marcelo Foffá, Heymar Nunes, Beatriz Bononi e Gláucia Arboleya, além de colunistas de renome, entre eles, William Waack, Leandro Karnal, Carlos Alberto Júlio, Alex Agostini, Fernando Barra e João Branco.
Nostalgia, todo mundo sente ou já sentiu. É uma “saudade de algo, de um estado, de uma forma de existência que se deixou de ter; desejo de voltar ao passado.”
Do que você, leitor, sente falta? Fases que se foram, objetos, brinquedos, artistas… Essa é uma saudade que, inclusive, conecta gerações. Algumas pessoas sentem falta praticamente das mesmas coisas: a vitrola, o bonde, Autorama, máquina fotográfica de rolo, Atari, pogobol, Icq, Orkut. Mesmo os mais novos certamente vão se lembrar de algum hábito gostoso do passado ou brincadeira que já não faz mais parte do seu dia a dia.
Quando algo muito legal do passado volta à moda vira “retrô” ou “vintage”. Será que é o caso da revista impressa?
O PRAZER DE FOLHEAR
Na verdade, elas nunca saíram de cena. Mas é indiscutível que as publicações impressas perderam muito do seu espaço na última década com o avanço da tecnologia e do ritmo frenético e imediato com que as pessoas se comunicam entre si e consomem informação.
Só que, do ano passado pra cá, é possível dizer que há uma tendência global de retorno das revistas em papel.
E são alguns os motivos para isso. Um deles é a busca por experiências táteis e a vontade de “fugir” um pouco das telas que sugam boa parte da nossa atenção durante o dia e nos fazem dispersar com muito mais facilidade.
Outro ponto é a valorização de conteúdos mais profundos e colecionáveis. Algumas publicações físicas que foram retomadas no Brasil e no exterior atendem a um público que busca por uma conexão maior com o que leem e aí, pumba, querer ter a revista em mãos.
A revista i-D retornou às bancas do Reino Unido em março deste ano, após uma pausa desde 2023. Esse retorno foi motivado pela demanda crescente da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) por itens colecionáveis.
Já a revista masculina americana Complex, do grupo Buzz Feed, relançou sua edição impressa em dezembro do ano passado, aproveitando a nostalgia e o valor
percebido dos produtos físicos como ferramentas de marketing eficazes.
Na Austrália, a indústria de revistas impressas mostrou sinais de ressurgimento, especialmente no setor de luxo, com relançamentos bem-sucedidos de títulos como Elle e Harper’s Bazaar.
Aqui no Brasil, muitas marcas estão redescobrindo o valor das publicações físicas para se conectar de forma mais profunda com seu público.
Tivemos recentemente dois importantes lançamentos no mercado nacional: a icônica revista Manchete retornou com uma proposta bimestral e mais voltada às riquezas culturais e turísticas do Rio de Janeiro e a Esquire finalmente desembarcou em solo brasileiro. A renomada revista masculina americana lançou a primeira edição por aqui com foco em comportamento e cultura.
22 ANOS DE HISTÓRIA
Nesse contexto de uma busca por mais profundidade, inspiração e relacionamentos, nasce a Revista efe., publicação mensal com toda a credibilidade e experiência do Grupo Folha de Alphaville. Mas esse novo
Desde 2003, o Grupo Folha de Alphaville conta com uma linha de marcas e produtos que se integram levando cultura, lazer, entretenimento, serviços e informações de grande relevância.
E mais: A Folha manteve uma estrutura sólida com parque gráfico próprio, logística de distribuição e o Canal Folha de TV, transmitido pela Net – atual Claro. Com o avanço da mídia digital, a empresa também direcionou esforços para fortalecer o portal da Folha de Alphaville e ampliar sua presença nas plataformas sociais, levando informação de forma dinâmica e eficaz ao público da região.
produto é muito mais do que uma revista impressa, como explica o publisher Cesar Foffá: “estamos lançando um novo veículo que vai ajudar a conectar as pessoas de Alphaville com o que tem de melhor na região. São histórias e negócios que estavam carentes de um espaço com credibilidade e seriedade como o que temos há mais de 20 anos. Nesse período, entregamos comunicação e jornalismo de qualidade e de forma ininterrupta”.
“Alphaville foi feita por empreendedores e a gente quer mostrar exatamente as pessoas que movem Alphaville e a região. São pessoas com muita vontade, garra e histórias e inspirações que precisam ser compartilhadas. Ainda mais nesse novo momento de grande expansão do bairro”, destaca Cesar.
A cada edição mensal da Revista efe. os empresários e moradores de Alphaville terão a oportunidade de vivenciar uma experiência única de troca e relacionamento. Os lançamentos serão sempre ligados a eventos importantes para a comunidade e permitirão que marcas, influenciadores, consumidores e empresários se encontrem para trocar experiências e trazer ainda mais visibilidade para quem faz a região acontecer.
A Folha de Alphaville foi lançada em 2003 e, além do jornal e do portal com as notícias mais relevantes da região, também já foi responsável por várias outras publicações: a internacional CAR Magazine (revista automotiva inglesa), A Magazine (revista nacional de luxo) e a Metropolis (regional), mostrando o lifestyle para Alphaville e Brasil. Além das revistas, lançaram jornais no interior de SP, o diário BOM DIA e o semanal Jundiaí Hoje e a Folha de Louveira. O Grupo ainda investiu no segmento gráfico e lançou a Metromídia Gráfica, moderno parque gráfico responsável pela impressão dos jornais da casa e de terceiros.
Atualmente, as diferentes plataformas digitais da Folha de Alphaville possuem mais de um milhão de visualizações e a ideia é que esses números cresçam ainda mais com o conteúdo da efe., já que todas as reportagens serão publicadas também nos meios eletrônicos.
“A revista efe. é um grande lançamento e uma verdadeira ferramenta de network na região e futuramente em São Paulo, com conteúdo fino e escolhido por uma equipe de ponta. Iremos conectar pessoas através de eventos corporativos, publicações impressas, palestras, podcasts, redes sociais e vídeo. É a mais nova companhia dos leitores de Alphaville e região”, celebra o diretor de Novos Negócios da Folha de Alphaville, Marcelo Foffá.
Nossa matéria de capa conta um pouco dos caminhos que Guilber Hidaka precisou percorrer para, enfim, poder conciliar negócios sem abrir mão da presença da família. Percepção de mudanças de mercado, criatividade e arrojo sempre fizeram parte de sua filosofia, e foi desta forma que conseguiu alcançar parte de seus objetivos. Parte, pois sua cabeça nunca está parada. Quando menos se espera, vem ele com uma nova ideia que pode ditar uma nova moda ou embarcar em um projeto ainda não explorado pelo mercado. Mas se há uma coisa que ele não abre mão é de sua família. Qualquer viagem planejada, ela está em primeiro lugar. “É uma forma que encontrei de educar os três filhos de uma maneira prática, muito além do que os livros podem mostrar”, diz Guilber. Conheça um pouco mais sobre suas aventuras e ideologias de vida.
Em meio à fadiga digital, os veículos impressos voltam a conquistar leitores e marcas, agora como símbolo de exclusividade, estilo e pausa
Na última década, a revista impressa perdeu força, espaço e muitos diziam que ela “morreria” - assim como falaram do jornal impresso, da televisão e do rádio. Mas, do ano passado para cá, essa teoria vem sendo deixada para trás. A busca por experiências táteis e o desejo de se desconectar das telas têm impulsionado uma tendência global: o retorno das publicações em papel.
TWO SIDES “TREND
TRACKER 2023”, HOUVE
UMA RECUPERAÇÃO
SIGNIFICATIVA NOS HÁBITOS DE LEITURA
DOS CONSUMIDORES EM RELAÇÃO AOS MATERIAIS
IMPRESSOS DESDE A PANDEMIA DE COVID-19
Além das evidências já apresentadas nas páginas anteriores, estudos e publicações recentes mostram que esse cenário está, de fato, se concretizando. Confira, a seguir, informações que sustentam esse movimento.
LOCALIZADO NA AVENIDA ANDRÔMEDA, O BAIRRO TEM ATRAÍDO DIFERENTES EMPREENDIMENTOS
Por Beatriz Bononi
Bosque AlphaGran - JMF
Construtora e Incorporadora
Endereço: Al. Washington, 879 Apartamentos com metragens de 82m² a 118m²
Uma das regiões mais desejadas e promissoras dentro de Alphaville.
É assim que especialistas do setor imobiliário definem o AlphaGran.
Localizado na região da Avenida Andrômeda, com entrada em frente à Fieb, o novo bairro tem atraído empreendimentos e despertado o interesse de importantes incorporadoras.
Com uma área total de mais de 250 mil metros quadrados e cerca de nove empreendimentos já lançados, o AlphaGran se destaca por características exclusivas, distintas até mesmo de outras áreas de Alphaville e da capital paulista. Entre as empresas que já apostam na região estão MPD Engenharia, JMF Construtora e Incorporadora, RSF Empreendimentos e Spitaletti.
Segundo Marcelo Moralles, sócio-diretor da UpGrade Imóveis, um dos principais atrativos é o sistema de segurança em duas camadas.
“O AlphaGran é um bairro que foi concebido para loteamento de prédios, com portaria de acesso ao bairro e, adicionalmente, portarias em cada empreendimento. Outro ponto de destaque é a fiação toda subterrânea, não existe poste nem fiação externa em todas as ruas do bairro,
GRAN - RSF
Empreendimentos
Endereço: Al. Manhattan, 114 Apartamentos com metragens de 86m² e 112m²
KA’A Home Boutique - Spitaletti e RSF Empreendimentos
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o que gera uma qualidade visual muito grande”, diz.
A ampla área verde também é um dos destaques, de acordo com Moralles. “Dos mais de 250 mil metros quadrados do bairro, 122 mil são de área verde preservada. Dentro dessa área, há ainda dois quilômetros de pista de caminhada com madeira de demolição”, completa.
Débora Bertini, diretora geral de incorporação e vendas da MPD Engenharia, reforça que a localização estratégica é um dos grandes trunfos do AlphaGran, contribuindo para seu potencial de valorização.
“Na nossa visão, os fatores que contribuem para esse cenário positivo são os lançamentos de imóveis de médio e alto padrão, uma vez que a região tem atraído a construção de empreendimentos que atendem à crescente demanda por residências de qualidade. Além disso, a região possui localização estratégica, que oferece infraestrutura e qualidade de vida, além de fácil acesso com a capital paulista. É um atrativo para quem busca fugir da agitação de São Paulo sem abrir mão de estar presente na cidade”, avalia.
A RSF Empreendimentos também vê o AlphaGran como uma das áreas mais pro-
missoras de Alphaville, com grande potencial de valorização nos próximos anos.
“O AlphaGran vem recebendo investimentos expressivos de grandes incorporadoras, como a própria RSF, o que tem contribuído diretamente para consolidá-lo como um novo polo de desenvolvimento urbano e qualidade de vida. A presença de projetos modernos e bem-posicionados atrai um público exigente e estimula um ciclo virtuoso de valorização contínua”.
Para Tiago Golden, diretor comercial da JMF Construtora e Incorporadora, o crescimento do AlphaGran é resultado da combinação entre qualidade de vida, segurança e alto potencial de desenvolvimento.
“O AlphaGran tem se destacado como um dos bairros mais promissores de Alphaville, com localização estratégica, infraestrutura moderna e um projeto urbanístico muito bem planejado, que vem atraindo tanto moradores quanto investidores. Já realizamos três lançamentos no bairro e temos programado para julho o nosso 4º lançamento”, destaca.
A construtora e incorporadora Spitaletti afirmou que esse equilíbrio entre infraestrutura urbana e natureza atrai empreendimentos de alto padrão e impulsiona o potencial
“O ALPHAGRAN É UM BAIRRO QUE FOI CONCEBIDO PARA LOTEAMENTO DE PRÉDIOS, COM PORTARIA DE ACESSO AO BAIRRO E, ADICIONALMENTE, PORTARIAS EM CADA EMPREENDIMENTO”, AFIRMA MARCELO MORALLES, SÓCIODIRETOR DA UPGRADE IMÓVEIS
de valorização do bairro. “Os nossos projetos no AlphaGran, que são realmente vizinhos à mata preservada, se beneficiam diretamente dessa configuração privilegiada”.
Por reunir localização privilegiada e infraestrutura de alto padrão, o AlphaGran tem atraído três perfis principais de público, segundo Marcelo Moralles.
“O primeiro é o morador tradicional de Alphaville que deseja sair de casa para viver em um apartamento com o mesmo padrão de conforto. O segundo é o público flutuante, que trabalha em Alphaville e quer proporcionar mais qualidade de vida à família que vive em São Paulo. E o terceiro são os investidores, que já identificaram o potencial de valorização do bairro”, aponta.
EXPECTATIVAS PARA O FUTURO
As perspectivas para os próximos anos são otimistas. A RSF acredita que o Alpha-
Gran deve se consolidar, nos próximos cinco anos, como um dos principais bairros de Alphaville em termos de urbanismo e valorização.
“A expectativa é de que a região continue atraindo empreendimentos de excelência, com foco em sustentabilidade, segurança e bem-estar. A RSF seguirá apostando no AlphaGran como um território estratégico de atuação, contribuindo ativamente para seu desenvolvimento com projetos cada vez mais alinhados às novas demandas do mercado e do morar contemporâneo”.
A JMF, por sua vez, tem outros três lançamentos previstos no bairro nos próximos dois anos. “Temos a projeção de seguir no bairro e fazer dele um lugar focado em projetos de alto padrão”
A MPD Engenharia também deve continuar investindo na região, que considera uma das mais promissoras da Grande São Paulo.
“A MPD tem uma expectativa muito positiva para o desenvolvimento do AlphaGran e das regiões do entorno nos próximos cinco anos. Embora não possamos revelar detalhes sobre os planos futuros, continuamos enxergando Alphaville como uma área de grande potencial, um dos destinos mais procurados por sua qualidade de vida, segurança e infraestrutura bem organizada, atraindo o interesse de pessoas de todo o Brasil”, diz Débora.
A Spitaletti acredita que o AlphaGran vai se consolidar como o bairro mais desejado e exclusivo de Alphaville. “Nenhuma outra localização reúne tantos benefícios em um só lugar: qualidade de vida, contato com a natureza, localização estratégica, planejamento urbano e projetos diferenciados. Estamos acompanhando de perto esse crescimento e preparados para continuar contribuindo com empreendimentos à altura desse cenário”.
PROJETO DA CONSTRUTORA ARQOS BUSCA REINVENTAR O URBANISMO NA REGIÃO COM ARQUITETURA AUTORAL, FOCO NA VIDA A PÉ E INTEGRAÇÃO COM A PAISAGEM
Por Michelle Trombelli
Fundado em 1973 pelos engenheiros Renato Albuquerque e Yojiro Takaoka, Alphaville se consolidou como um dos mais conhecidos projetos de urbanização planejada do país. Mas quem percorre hoje suas ruas percebe um distanciamento entre o desenho original do bairro e a maneira como ele de fato cresceu. Mais de 50 anos depois, a região está prestes a inaugurar uma nova fase de sua história urbana.
“ACREDITAMOS QUE É POSSÍVEL TER SEGURANÇA SEM PRECISAR CONSTRUIR BARREIRAS FÍSICAS QUE AFASTAM O BAIRRO DA CIDADE”
Em um terreno de mais de 600 mil m² de Santana de Parnaíba, começa a ganhar forma o Distritq — um bairro inteiramente planejado, que propõe um novo olhar sobre como morar, circular e conviver na região. Com 16 empreendimentos residenciais e cerca de 20 mil m² voltados para o comércio, o projeto é desenvolvido pela Arqos, construtora fundada em Alphaville em 2020, e será implantado em etapas até o fim da década.
Mais do que um novo conjunto de edifícios, o Distritq parte de uma provocação: seria possível recuperar a vocação urbana original de Alphaville e, ao mesmo tempo, atualizar essa visão para os desafios contemporâneos das cidades? Para Felipe Chukr, CEO da Arqos e morador do bairro, a resposta está no que ele chama de “urbanismo consciente”. “Nosso objetivo é propor um urbanismo mais humano, onde as pes-
soas voltem a caminhar, a ocupar o espaço público, a encontrar comércio na rua. E tudo isso com uma arquitetura que respeita o entorno e dialoga com a paisagem”, diz.
Inspirado no conceito de cidade de 15 minutos — em que o cotidiano se resolve a pé. Haverá residências, comércio de base, praças e áreas de convivência, pensadas para criar polos de vida ativa no bairro. A circulação será reforçada por calçadas generosas, fachadas voltadas para a rua e um sistema interno de transporte com vans elétricas que conectam os diferentes pontos do condomínio.
Outra aposta do projeto está na relação entre arquitetura e paisagem. Os condomínios, embora murados por questões legais, terão permeabilidade visual, com gradis em vez de muros opacos, e integração com áreas verdes e ruas adjacentes. A segurança será garantida por sistemas de monitoramento 24h e tecnologia, evitando a criação de “ilhas fechadas”. “Acreditamos que é possível ter segurança sem precisar construir barreiras físicas que afastam o bairro da cidade”, diz Chukr.
ARQUITETURA AUTORAL
Os projetos foram encomendados a escritórios renomados, priorizando a luz natural, a ventilação cruzada e o diálogo entre os edifícios e a natureza do entorno. O primeiro empreendimento, o Vista Alta, conjunto de casas padronizadas com design contemporâneo, teve quase todas as unidades vendidas em menos de 90 dias. O segundo,
o Boulevard, é formado por edifícios baixos. A Arqos propõe garantir a coerência urbana do bairro a longo prazo, por meio da Associação do Distrito, da qual é sócia-fundadora. A entidade será responsável por temas como zeladoria, incentivos ao comércio local, convivência e manutenção dos espaços públicos. “A gestão do bairro será comunitária, com uma governança que promova o que estamos propondo agora por muito tempo”, explica Chukr.
Os primeiros sinais da transformação vão começar a ser vistos já em 2026, com a implantação da infraestrutura urbana e paisagística e a chegada dos primeiros moradores do Vista Alta. Em 2027, os comércios previstos no Boulevard começam a ganhar vida. A expectativa é que, ao longo dos anos seguintes, o bairro se consolide como um novo polo residencial e comercial na região. A projeção de valorização do empreendimento chega a 30%.
Chukr, que mora em Alphaville desde a infância, continuará na região: “minha casinha já está reservada no próximo lançamento”. Ele acredita que o Distritq pode se tornar uma referência em urbanismo contemporâneo. “Alphaville foi, em seu início, um grande experimento de urbanismo moderno no Brasil. Nossa ambição é que o Distritq se torne, no futuro, uma nova referência. Que, ao olhar para trás, possamos dizer que aqui nasceu uma nova maneira de pensar a cidade, mais conectada com as pessoas, com o tempo e com o território”, conclui Felipe Chukr.
Vencendo obstáculos, rompendo barreiras e encarando novos desafios,
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IPÊ REALTY, EMPRESA DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO, CONTRATOU A NOVO MODO PARA GESTÃO DA INCORPORAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ALPHA VERT
OAlpha Vert, empreendimento de alto padrão localizado na região de Alphaville, abre as portas em julho para visitação de uma casa pronta decorada, marcando um novo momento em sua trajetória. Lançado originalmente como “Ekko Live Alpha One”, o projeto conquistou o mercado em 2021 com vendas expressivas e valorização contínua desde então. Com localização estratégica, cercado por áreas verdes e com fácil acesso às principais rodovias e serviços da região.
NOVA GESTÃO, NOVO RITMO DE OBRA E COMPROMISSO
COM O CLIENTE
Desde o final de 2024, o empreendimento conta com uma nova estrutura societária. A Ipê Realty, especializada em investimentos no setor imobiliário, assumiu integralmente a condução do projeto e contratou a Novo Modo, para a gestão da Incorporação, devido à sua experiência e excelência no mercado.
Desde então, foram tomadas todas as providências necessárias para imprimir um novo ritmo às obras, e o novo cronograma prevê a entrega do Alpha Vert em maio de 2026
O relacionamento com os clientes também foi reformulado: informes mensais sobre a evolução da construção são enviados aos clientes, e atualizações são publicadas no site da Novo Modo: novomodo.com.br/alpha-vert.
“O compromisso é entregar o empreendimento exatamente como prometido, com responsabilidade e total transparência”, afirma Enzo Riccetti, diretor executivo da Novo Modo. “As características da região e do projeto fazem do Alpha Vert uma oportunidade rara.”, enfatiza.
Além da reorganização das obras e do atendimento ao cliente, a nova gestão também promoveu a mudança de nome do empreendimento — agora chamado Alpha Vert. A alteração marca o início de um novo ciclo, com foco na transparência e comprometimento com os clientes. A atualização da marca teve como objetivo desvincular o projeto de eventos passados e reforçar a seriedade da nova condução do negócio.
O Alpha Vert traz um conceito exclusivo que une casas e apartamentos em um único condomínio, oferecendo diversidade de plantas e experiências. São:
• 100 casas com 223m² ou 277m², todas com três suítes, piscina privativa e churrasqueira;
• 144 apartamentos com opções de 125m² e 167m² (três ou quatro dormitórios), além de versões garden e duplex com até 279m².
O destaque vai para o clube de lazer de uso comum com aproximadamente 1.800 m², que conta com piscinas coberta e descoberta (com deck molhado e infantil), quadra de tênis, espaço gourmet, salão de festas, brinquedoteca, salão de jogos, fire pit, playground, sauna seca, beauty place, coworking, sala de reunião, mini mercado, entre outros.
Os moradores dos apartamentos contam ainda com espaços exclusivos, como praça de chegada, hall de entrada, fitness indoor e outdoor, car wash com recarga para carro elétrico, bicicletário e muito mais.
Com assinatura da Ide Studio Arquitetura, o Alpha Vert é um empreendimento único, em um terreno privilegiado de mais de 51 mil m², o qual proporciona ao mesmo tempo tranquilidade de viver bem rodeado pela natureza e acesso rápido à capital paulista.
• Guarita blindada com pulmão de segurança Piso permeável nas calçadas e viário
• Cabeamento subterrâneo
• Ponto para recarga elétrica de veículos
• Piscinas climatizadas nas áreas comuns
Paisagismo com espécies nativas dos biomas Mata Atlântica e Cerrado
• Casas isoladas e voltadas para duas ruas
• Fechadura biométrica digital no acesso principal
• Área gourmet com churrasqueira entregue
• Persianas de enrolar automatizadas
• Infraestrutura para ar-condicionado (carga elétrica e dreno) nas unidades
• Medição individualizada de água, gás e energia
ÁREA DO TERRENO
51.885 m²
UNIDADES
244, sendo 100 casas e 144 apartamentos
Local: Avenida Marcos Penteado de Ulhôa Rodrigues, 1116, em Santana de Parnaíba.
CASAS
92 CASAS de 277 m², com 4 pavimentos e 3 suítes
8 CASAS de 223 m², com 3 pavimentos e 3 suítes
TORRES RESIDENCIAIS
8 torres, sendo 4 subcondomínios com 2 blocos cada, contendo 2 subsolos + térreo + 4 pavimentos 4 unidades por andar
APARTAMENTOS
TIPO: 48 unid. de 167m² e 48 unid. de 125m²
GARDEN: 8 unid. de 169m² e 8 unid. de 198m²
DUPLEX: 16 unid. de 279m² e 16 unid. de 213m²
No 1º semestre deste ano, mais de 4 mil pessoas foram inseridas no mercado de trabalho na cidade
Santana de Parnaíba se destaca como potência econômica, uma locomotiva geradora de empregos. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Emprego, o município conquistou novamente o 1º lugar no ranking regional de performance dos Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs).
No primeiro semestre deste ano, os postos municipais inseriram 4.024 pessoas no mercado de trabalho. Junho liderou as contratações (817), seguido por fevereiro (731), janeiro (696), março (657), maio (611) e abril (512). Os números refletem o impacto positivo das ações da Prefeitura voltadas à geração de emprego.
Entre os destaques está o Megafeirão do Emprego, que atraiu cerca de 7 mil pessoas à Arena de Esportes, com 2.500 candidatos selecionados para vagas de estágio, aprendizagem e empregos efetivos e temporários.
PROGRAMA DE ESTÁGIO MUNICIPAL
O reconhecido Programa de Estágio Municipal também segue como referência. Em 11 anos, beneficiou milhares de estudantes e foi eleito o 2º Melhor Programa
de Estágio do Brasil, de acordo com o 13º Prêmio do CIEE, em 2022.
FÁBRICA DE PROGRAMADORES
A gestão também prioriza o caminho da inovação e da tecnologia. E uma das grandes apostas da administração é a Fábrica de Programadores, a primeira do tipo no Brasil. A fábrica está localizada na Rua São Miguel Arcanjo, 100, Centro.
O espaço foi inaugurado em abril deste ano, com a oferta de 1,6 mil vagas para estudantes do Ensino Médio, que serão preparados para uma das áreas que mais crescem no mundo, a Tecnologia da Informação. Os formandos podem se especializar em jogos digitais e Python, a principal linguagem de programação da internet.
Com metodologia do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), os cursos foram estruturados para oferecer conhecimento técnico e suporte necessários para que os alunos se transformem em especialistas em programação, mesmo aqueles que estejam começando do zero.
O projeto foi instituído pelo Decreto nº 5151/2025 e as atividades são acrescidas ao currículo e histórico escolar dos estudantes da 3ª série do Ensino Médio.
Município inaugurou a 1ª Fábrica de Programadores do Brasil com oferta de 1,6 mil vagas
A estrutura conta com sete salas de aula com divisórias em vidro, paredes envelopadas, 21 mesas em cada sala, computadores e aparelhos de televisão de 50 polegadas.
A duração da capacitação é de 240 horas e, ao final, os alunos recebem titulação em Programação Back-End, ênfase em Python, Análise de Dados e Formação Técnica em Programação de Jogos Digitais.
PRÊMIO INOVACIDADE 2025
Logo em seus primeiros meses de existência, a Fábrica de Programadores foi reconhecida no cenário nacional com o Prêmio InovaCidade 2025, do Instituto Smart City Business América Latina, em cerimônia realizada em junho no Expo Center Norte, em São Paulo.
O prêmio tem como objetivo destacar as iniciativas mais inovadoras na gestão pública, que utilizam tecnologia e inteligência para transformar as cidades em ambientes mais inteligentes, sustentáveis e conectados.
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DE FOTOS INFANTIS A INFLUENCER E EMPRESÁRIO. OS CAMINHOS DO FOTÓGRAFO GUILBER HIDAKA QUE PRECISOU TRILHAR NÃO FORAM TÃO FÁCEIS.
Pouco antes de fazer um intercâmbio no Canadá, ele já havia trabalhado de garçom e estoquista. Lá fora trabalhou de pedreiro e até faxineiro. De volta, formou-se em Propaganda e Marketing.
Empreendedor desde cedo, começou vendendo ovos que produzia em um sítio de seu pai na cidade de Porto Feliz-SP. Trazia de lá e distribuía em alguns restaurantes de Alphaville e Tamboré. Deu certo e tinha clientes que diariamente faziam encomendas. Visionário, naquela época, tentou implantar algo que só agora vai se tornar lei no país: cada ovo terá identificação da data de produção e de validade, para garantir aos seus clientes que os ovos realmente eram frescos. Parou, pois tinha outros planos.
De seu lado empreendedor, passou a mostrar o dom das artes, tornando-se fotógrafo. Primeiro fazendo fotos de aniversários e festas infantis, book para modelos e aí vai. Era pouco ainda, seu lado artístico era bem maior e o fazia sonhar alto.
Passou a se especializar naquilo que era seu objetivo inicial e passou a fazer fotos de carros para revistas do segmento, sendo constantemente chamado para novos trabalhos nas principais revistas. Passado o tempo de se inserir no segmento e mostrar seu trabalho, era a vez de investir em novos equipamentos, algo extremamente importante para entregar fotos e campanhas com ainda mais qualidade.
O próximo passo seria fazer trabalhos para agências de publicidade. Novamente investiu e montou uma produtora, a BufalosTV, de audiovisual, entregando para essas agências desde pequenos jobs até campanhas completas. Muito atuante, a agência atende diversos clientes com campanhas em nível nacional. Também produz vídeos instrucionais para os mais diversos segmentos. Isso tomou muito seu tempo pois, exigia imersão nos trabalhos para poder concluí-los da melhor forma e atender o tempo estipulado pelo cliente.
Entre os trabalhos produzidos, está uma websérie de 7 episódios cobrindo a temporada inaugural da Fórmula 4 Brasil, que mostra os bastidores, evolução humana e desafios dos pilotos adolescentes – inspirado no Drive to Survive. Com mais de um ano de produção, a obra tem duração total de aproximadamente 4 horas e 20 minutos.
Guilber também criou o curso/mentoria, que orienta os alunos a transformar ideias em projetos tangíveis, com encontros ao vivo.
TUDO COMEÇOU COM A PAIXÃO POR VIAGENS E AVENTURA. LONGE DOS ROTEIROS
CONVENCIONAIS, COLOCAMO‑NOS NA ESTRADA COM OLHOS ATENTOS AO NOVO E AO
DIFERENTE, SEMPRE EM BUSCA DE GRANDES EXPERIÊNCIAS, PERSONAGENS E HISTÓRIAS
VIRADA DE CHAVE E NOVA FILOSOFIA
Foi aí que entrou o lado familiar, ao perceber que pouco estava se dedicando à sua casa. Ele passou a se dedicar ao trabalho desde que pudesse conciliar a união com a família. A partir daí, toda viagem era feita em companhia da da esposa e dos filhos. Seu primeiro projeto desta nova fase foi com a Mitsubishi Motors em 2017, com quem mantém parceria até hoje. Chamava-se Hidaka Explorer, que tinha como objetivo descobrir novos lugares, o turismo fora do óbvio, ter contato direto com a natureza. À bordo do carro estavam sempre Lucia, com quem se casou depois de 14 anos de namoro, e os três filhos: Naomi (12), Koa (9) e Akira (7).
Deu certo, o projeto teve um enorme retorno, e Guilber deixou de ser apenas fotógrafo para se tornar um influenciador digital e de viagens. No Brasil, rodou por todos os lados, conheceu praias desertas, povos praticamente isolados, comida típica local e histórias pitorescas.
O aniversário de cinco anos da mais velha, Naomi, foi em um acampamento improvisado no alto de uma montanha em Itirapina (SP), com tios e primos cantando e dançando em volta da fogueira. Da alegria que a comemoração gerou, vieram novas ideias.
“DEIXAMOS TUDO PRONTO LÁ, MALA, REMÉDIOS, COISAS PARA ACAMPAR, E QUANDO CHEGA SEXTA OU SÁBADO É SÓ SAIR”
E MOSTRAR PRA ELES AO VIVO
“A gente optou por não ter TV em casa, não usar aplicativos e celulares pra educar as crianças, até pelo menos as primeiras infâncias, até por volta dos nove anos. No lugar disso, nós resolvemos viajar e mostrar pra eles ao vivo, tudo que eles poderiam ver pela TV ou mesmo nas escolas tradicionais e em livros”.
“E com isso surgiu, depois de um acidente que passei, eu fui atropelado no meio de uma gravação no Japão e fiquei muito tempo deitado, foi onde também tive um estalo que a vida também passa a perna e a qualquer momento a gente pode perder tudo isso que temos que é o maior presente de Deus, o tempo, daí depois desse acidente eu resolvi criar Instagram que chama @hidaka.explorer.”
Em busca de mais liberdade, surgiu a ideia de comprar um trailer. “Deixamos tudo pronto lá, mala, remédios, coisas para acampar, e quando chega sexta ou sábado é só sair”, diz. “Em quatro dias, por exemplo, fomos para Foz do Iguaçu e voltamos. Parece loucura, mas essas doze horas dirigindo se apagam da memória quando relembramos os dois dias que passamos lá”, relata.
No embalo do trailer, o empresário Guilber Hidaka, tornou-se dono de um camping com quatro trailers em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. Hidaka diz que se adaptou tanto ao estilo de vida
em meio à natureza que, no começo da pandemia decidiu alugar sua casa em Alphaville para morar em um trailer com a esposa e os três filhos.
Além de passar a semana morando no trailer, nos fins de semana Hidaka engata a “moradia” no carro e sai para algum destino em meio à natureza. Sempre com a família, o empresário já rodou o Brasil e a América Latina. E chegou até mesmo a transformar uma Kombi em motorhome. Pintada de verde, foi apelidada por ele de “azeitona”.
Junto com a Bufalos produziu conteúdos autorais e para marcas, como a websérie Bufalos na Califórnia (Discovery), Start (Youse), viagens a países como Japão, Marrocos, Ucrânia. Tudo parte da expansão da cultura de inovação e criatividade, sempre acompanhado da família.
Depois de mais de 50 países visitados, Guilber (e família) não param. Enquanto Lucia educa os filhos no sistema home school, ele cuida de seu sítio em Porto Feliz, onde aluga cabanas pelo Airbnb, administra sua produtora, produz vídeos para suas redes sociais, ministra palestras, responde a entrevistas e planeja as próximas viagens. E os projetos não param, ele está sempre preparando algo mais com projetos que possa aliar a família e suas aventuras por aí afora.
Você já deve ter percebido enquanto passeia pelas alamedas de shoppings, vai ao cinema ou faz compra, uma variedade de anúncios em áreas de grande fluxo e visibilidade do público. Estas publicidades estão em colunas, mesa de praças de alimentação, totens, megabanner, outdoor, nos elevadores.
E todo a iniciativa começou justamente no Shopping Tamboré, quando perceberam que a implantação da mídia digital em seus corredores internos poderia tornar-se um novo negócio. E assim foi.
Numa época em que a comunicação visual estratégica se faz necessária para a conquista, o fortalecimento de marcas e a expansão dos negócios, a proposta da Helloo, Out Of Home (OOH) do Grupo ALLOS, ganha cada dia mais adeptos. Com a ideia de que “sua marca entra em contato com seus consumidores onde eles escolherem estar”, a empresa se firma como uma das maiores plataformas de mídia em shoppings do Brasil e condomínios residenciais.
Uma pesquisa realizada pela ALLOS/ Helloo, em parceria com a consultoria Alexandria, apontou dados importantes sobre o comportamento do consumidor nesses espaços: 70% dos frequentadores de shopping estão mais propensos ao consumo ao ver anúncios; 50% desse público aprecia a publicidade exibida nesses locais; e 60% dos moradores de condomínios se sentem influenciados por ideias de compra após o contato com as telas da empresa.
Neste contexto, a OOH conta com um portfólio expressivo de mais 16 shoppings no Estado de São Paulo, espalhados pela capital e por importantes cidades do interior. O variado aporte publicitário está presente na região do Barueri, no Shopping Tamboré e em ambientes residenciais do Alphaville, Alphaville Empresarial e Alphaville Industrial, na grande São Paulo.
COMPROMISSO AMBIENTAL
Este ano, a ALLOS lançou a KARG, sua nova empresa de eletropostos para veículos elétricos nos shoppings, transformando esses empreendimentos em verdadeiros hubs de mobilidade sustentável. A meta da KARG é expressiva: até 2026, serão 600 vagas de carregamento espalhadas pelos shoppings da ALLOS, sendo que 200 já estão em funcionamento em 13 shoppings localizados em diferentes regiões do país.
A infraestrutura oferecida inclui carregadores rápidos para veículos 100% elétricos e híbridos, sistema de gestão integrada e carregamento via aplicativo, além de fornecimento de energia renovável em larga escala. Desta maneira, a ALLOS se posicionará como a 3ª maior rede de eletropostos do Brasil, reforçando sua atuação em inovação e sustentabilidade. A KARG também está conectada à meta climática da ALLOS de usar 100% de energia renovável até 2030 em todos os seus shoppings, contribuindo diretamente para um futuro de baixo carbono e mais sustentável.
Painéis que estão sendo utilizados no Shopping Tamboré; Tecnologia está sendo utilizada em outros empreendimentos administrados pela ALLOS, como aeroportos. CRÉDITO
O Shopping Tamboré acaba de anunciar a chegada de Vivianne Banharo para o cargo de gerente de marketing. Ela será responsável por liderar o time de marketing do mall. Com mais de 15 anos de experiência na área, a executiva tem sólida atuação na gestão de marcas, planejamento estratégico, campanhas promocionais e ações de relacionamento e de transformação digital, impulsionando KPIs de performance e retenção de clientes, e já passou por empresas como Globo News e Globoplay.
Por que, num mundo que muda mais rápido do que o rosto da Anitta, a gente insiste em revisitar o que já foi? Em pleno auge da inteligência artificial, dos drones e dos algoritmos, por que tantas marcas estão abrindo o baú de memórias?
A Kibon relançou o palito premiado. A Adidas está bombando com o Samba (da década de 50!). O Omo trouxe de volta a promoção das minibolas. A Notco fez referência aos bichinhos da Parmalat. A Coca-Cola reimprimiu com os nomes nas latinhas. E até a turma do Ronald McDonald (quem diria?) está reaparecendo aos poucos.
Está claro: a nostalgia está em alta. E não é um truque barato de “reviver coisas velhas”. É uma estratégia poderosa para conquistar corações, cliques e carrinhos de compra.
O marketing nunca andou tão de mãos dadas com o saudosismo. Por que isso está acontecendo? A resposta pode estar menos no que a tecnologia promete, e mais
no que o ser humano precisa: segurança. Quando tudo se transforma o tempo todo, o passado vira um porto seguro. É como previu Martin Lindstrom, no seu clássico livro Buyology (traduzido como “A Lógica do Consumo”): “Quanto maior o estresse a que estivermos submetidos em nosso mundo e quanto maior for o medo, maior será a nossa procura por bases sólidas.”
Por um lado, vivemos uma época fascinante de transformação. Mas, por outro, viver em um ritmo tão acelerado é exaustivo. No meio desse vendaval de novidades, o que é familiar se torna refúgio. Quando o mundo assusta, a nostalgia abraça. É como se o passado fosse aquele cobertor velho que a gente guarda no armário: meio gasto, mas com o cheiro da nossa infância. O consumidor de 2025 é hiperconectado, mas também é humano e tem receio do desconhecido.
E aí mora uma decisão estratégica: que papel sua marca quer ter nesse turbilhão?
Tem quem escolha ser parte do medo. É o curso que grita: “Aprenda IA hoje ou vire dinossauro amanhã!” ou a consultoria que lucra espalhando ansiedade. Mas também há outro caminho. O dos negócios que se colocam no lugar do seu público e mostram que estão passando tudo isso junto com eles. Marcas podem ser as bases sólidas que Lindstrom antecipou. O abraço no meio do caos. O lugar onde o cliente pensa: “Aqui eu sou compreendido.”
A nostalgia não é o fim da linha para a inovação, é uma ponte que liga o que as pessoas já amam ao que elas ainda nem sabem que vão amar. Saber atravessar essa ponte pode ser o maior diferencial competitivo de quem quer continuar relevante amanhã. O passado, esse arquivo vivo de afetos, virou a grande matéria-prima para marcas que querem se conectar num mundo onde tudo parece provisório. No meio de tanta tecnologia, o cliente também quer boas memórias e companhia.
Com Fernando Barra
A combinação entre a inteligência humana e o algoritmo da inteligência artificial está criando uma nova geração de profissionais
Otema inteligência artificial começou a tomar força no Brasil em 2015, nessa época eu era gerente de software de dados & analytics na IBM Brasil. Em outras palavras, era responsável por um time de vendas que apresentava as soluções da IBM para empresas que desejavam analisar dados e tomar decisões dentro de suas empresas de forma simples e objetiva.
Com estas tecnologias, uma loja conseguia dizer qual produto deveria ser vendido para qual cliente e por qual preço seria mais aceito, uma grande indústria podia prever o momento correto de parar uma máquina para realizar uma manutenção preventiva antes dela quebrar e parar a produção e um banco conseguia calcular o valor correto de crédito para um cliente ou identificar uma possível fraude antes do dinheiro literalmente “desaparecer”.
A inteligência artificial nessa época era assunto apenas para entusiastas de tecnologia e meu papel com a minha equipe de vendas era explicar o que essa tecnologia poderia trazer de benefício para uma empresa.
Em uma das reuniões, um dos clientes, visivelmente perdido, me interrompeu:
“Fernando, você pode explicar isso... como se fosse para minha mãe?”
Eu ri. Respirei fundo. E fiz.
Usei uma analogia simples, uma metáfora divertida, e, em segundos, a sala se transformou. Os rostos franzidos relaxaram, as anotações começaram, o clima mudou. Ao final, o mesmo cliente veio até mim e disse:
“Cara, eu nunca entendi isso até hoje. Obrigado por traduzir o que ninguém conseguiu antes!”
Naquele momento, não foi a minha habilidade técnica que brilhou. Foi minha capacidade de tornar o complexo com-
preensível. De usar a tecnologia como uma ponte, não como uma barreira. Foi ali que eu entendi: eu não queria ser só mais um cara que sabia mexer em computadores. Eu queria ser alguém que conectava pessoas ao poder da tecnologia
E esse foi meu primeiro passo rumo à inteligência ampliada, mesmo sem ter a mínima ideia da existência dela!
Porque a inteligência, por si só, não é suficiente. Saber muito, mas não saber aplicar, ensinar e comunicar é como ter um GPS com o mapa errado.
Estamos em um momento único da história da humanidade, qualquer pessoa com um telefone e acesso à internet pode utilizar uma inteligência artificial com a mesma capacidade que uma grande empresa faz.
A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NÃO VEIO ACABAR COM A INTELIGÊNCIA HUMANA, ELE VEIO PARA “AMPLIAR” NOSSA INTELIGÊNCIA.
Mas, afinal, o que vai fazer a partir de agora a diferença entre um profissional competente ou não, o que vai nos diferenciar?
O que será da inteligência humana com a chegada da inteligência artificial?
E foi daí que eu entendi que não seria uma luta do homem contra a máquina. A inteligência artificial não veio acabar com a inteligência humana, ele veio para “ampliar” nossa inteligência.
Não era sobre saber tudo, mas sobre saber perguntar melhor. Não era sobre ser um gênio solitário, mas um conector de saberes e tecnologias a serviço de algo maior.
Esse é o espírito da inteligência ampliada.
Não é uma habilidade técnica. É uma nova forma de estar no mundo.
Um profissional com inteligência ampliada não trabalha mais sozinho. Ele entra em sala com sua bagagem humana, mas carrega também o poder computacional da máquina ao seu lado. Enquanto seu coração sente e sua intuição o guia, os dados informam, os algoritmos ajudam a prever e o tempo é otimizado.
PRODUTIVIDADE COM PROPÓSITO
Não é apenas fazer mais em menos tempo. É fazer melhor, com foco, leveza e intenção. A IA te ajuda a aprender, organizar, sintetizar e adaptar. Mas é você quem decide o que vale a pena fazer.
CRIATIVIDADE EM ESCALA
Com a IA, você tem ideias novas, testa protótipos, explora caminhos antes impensáveis. A criatividade deixa de ser um lampejo isolado e vira um processo contínuo e colaborativo.
EFICIÊNCIA COM LIBERDADE
Delegar o repetitivo para focar no essencial. Automatizar o que drena energia para liberar espaço mental. É quando você para de apagar incêndios e começa a ,de fato, construir pontes.
A INTELIGÊNCIA AMPLIADA NÃO É UMA SUBSTITUIÇÃO. É UMA EVOLUÇÃO. ENTÃO ME DIZ:
Você vai ser o profissional que aperta os mesmos botões até que não sirvam mais?
Ou vai ser aquele que reprograma a própria forma de pensar, de agir, de evoluir?
Em um mundo de mudanças exponenciais, resistir ao novo é o verdadeiro risco.
E talvez, a única forma de não ser substituído… seja ampliar o que você tem de mais insubstituível.
“se a situação está sem saída, é porque você ainda não respirou o suficiente”
Por Michelle Trombelli
Liderança importante dentro da MPD, a executiva conta à efe. como lida com a pressão diária e também para se conectar consigo mesma
Débora Bertini fala de si com uma leveza que contrasta com a intensidade do que vive e realiza em seu dia-a-dia. Diretora geral de incorporação da MPD Engenharia, ela é responsável por investigar, estudar e embasar onde serão os próximos empreendimentos da empresa: “frio na barriga é pouco, congela a barriga. Porque a gente não sabe se aquele produto vai ser super desejado, se todo mundo vai querer. Você só sabe efetivamente no dia que lança. E nesse momento você gastou um caminhão de tempo, um caminhão de dinheiro. Mexeu com expectativas de investidores e de clientes. Então tem que ser um trabalho muito cuidadoso”, conta Débora.
Atualmente, a MPD possui 34 empreendimentos próprios em Alphaville, sendo três deles em fase de obras. A região representa 75% do portfólio da incorporadora. Débora cresceu no bairro e resolveu se estabelecer por aqui para criar os dois filhos, mesmo antes de alcançar a posição de destaque. “A gente vai na padaria, no clube, e encontra alguém que fez parte da nossa vida em algum momento. É um sentimento de pertencimento muito forte”.
No ritmo acelerado da liderança, Débora aprendeu que equilíbrio é uma prática diária – e silenciosa. “Às vezes, eu sumo, vou sozinha fazer uma respiração, uma mini meditação. Me centro de novo”, conta. É o jeito que encontrou de não explodir, de soltar a válvula da panela de pressão sem afetar ninguém. “Dificilmente eu perco meu equilíbrio. Quem convive comigo nunca me viu surtando. Se a gente enxerga uma situação sem saída, é porque ainda não respirou o suficiente”, destaca.
Ela admite que nem sempre é fácil manter esse autocontrole. Quando a tensão passa do limite, ela busca na corrida uma terapia – não por prazer, mas por necessidade. “Eu não gosto de correr. Corro porque me faz bem, porque me dá a sensação de purificação”. E quando quer mergulhar em si, o caminho é outro: artesanato, com vinho e música. “Fico ali umas 5 horas, se deixar, e saio outra pessoa. É um momento meu, de reencontro”.
LIDERANÇA FEMININA
Essa postura também se reflete no estilo de liderança que construiu no setor da
construção civil – um ambiente majoritariamente masculino. “A firmeza pode vir com delicadeza. O que precisa é ser segura”. Em reuniões, prefere se preparar com profundidade e puxar o protagonismo com conteúdo. “Se você está preparada, está segura, nada vai te combater”.
Débora aprendeu a se proteger, mas sem se endurecer. “A mulher tem que se fortalecer, não se doer com tudo. Você precisa saber onde traçar o limite. Daqui pra cá não passa”. E, para as mulheres de sua equipe, ela tenta ser espelho: “Quero que elas não pas-
sem por tudo que eu passei. Mas, se tiverem que passar, que estejam prontas”.
O legado que Débora Bertini quer deixar não está necessariamente nas paredes dos edifícios que ajuda a erguer, mas no impacto real e duradouro que pode causar na vida das pessoas. É essa construção diária que a inspira e também às pessoas à sua volta. “Eu queria que, quando alguém lembrasse de mim, dissesse: ‘Ela me ajudou. Ela me ouviu. Ela me disse algo que fez diferença na minha vida.’ Isso tem muito valor pra mim”.
Aprática regular de atividade física é um dos pilares fundamentais para uma vida saudável — e para quem frequenta o Centro Empresarial Alphaville, há um incentivo extra: a AREA mantém seus espaços sempre em excelentes condições, promovendo um ambiente ideal para o cuidado com o corpo e a mente.
A infraestrutura oferecida conta com pista de cooper, parques com equipamentos de ginástica ao ar livre e áreas verdes. Equipes do Departamento de Manutenção atuam diariamente com serviços de
jardinagem, limpeza, pintura, irrigação e manutenção geral para garantir que todos os ambientes estejam sempre limpos, bem cuidados e seguros.
Esse cuidado constante reforça o compromisso da AREA com o bem-estar dos frequentadores e da comunidade. A ideia é incentivar cada vez mais pessoas a adotarem hábitos saudáveis em um ambiente agradável, funcional e acolhedor.
Seja para uma caminhada, uma sessão de alongamento ao ar livre ou apenas um momento de pausa em meio à natureza, a AREA é um convite à qualidade de vida.
Mais do que im—veis ÿnicos em Alphaville, oferecemos experi»ncias memorøveis.
Acesse e d» um Upgrade na sua vida.
Por Heymar Lopes Nunes
Com o avanço da tecnologia e a crescente preocupação com a sustentabilidade, os carros eletrificados deixaram de ser raridade nas ruas brasileiras. Mas entre tantas siglas e opções — HEV, PHEV, BEV — surge a dúvida: qual é a diferença entre um carro híbrido, um híbrido plug-in e um elétrico? E mais ainda, quanto esses modelos perdem de valor de mercado.
1. CARRO HÍBRIDO (HEV): O EQUILÍBRIO ENTRE COMBUSTÃO E ELETRICIDADE
O carro híbrido tradicional (Hybrid Electric Vehicle – HEV) combina dois motores: um a combustão (geralmente a gasolina) e outro elétrico. A principal vantagem está na eficiência: o sistema decide automaticamente qual motor usar ou se os dois devem trabalhar juntos, reduzindo o consumo e as emissões.
O motor elétrico é recarregado durante a frenagem (freio regenerativo) e por meio do próprio motor a combustão — ou seja, não é necessário plugar o carro na tomada. Em média, os carros híbridos perdem 9% de valor no primeiro ano de uso e 3% a partir dos próximos anos Vantagens:
• Não precisa de recarga externa
• Economia de combustível principalmente no trânsito urbano
• Manutenção semelhante à de um carro convencional
Desvantagens:
• Autonomia elétrica muito limitada (em geral, abaixo de 20 km)
• Ainda depende de combustível fóssi
QUAL ESCOLHER?
2. HÍBRIDO PLUG-IN
O híbrido plug-in (Plug-in Hybrid
Electric Vehicle – PHEV) é uma evolução do híbrido convencional. Também tem dois motores, mas com uma bateria maior que pode ser recarregada na tomada. Isso permite rodar de 30 a 80 km apenas com eletricidade, ideal para o uso diário urbano.
Quando a bateria acaba, o carro funciona como um híbrido tradicional, garantindo autonomia total acima de 600 km.
Entre as novas tecnologias, os carros híbridos plug in, tem desvalorização menor que os elétricos, com 6% no primeiro anos de uso e 3% a partir daí.
Vantagens:
• Pode rodar distâncias curtas só com energia elétrica
• Menor consumo de combustível
Menos emissões no uso urbano
Desvantagens:
• Mais caro que o híbrido comum
• Precisa de ponto de recarga para aproveitar todo o potencial
• Pode ser menos eficiente em viagens longas se não for recarregado
3. CARRO ELÉTRICO (BEV): 100% LIVRE DE EMISSÕES
O carro elétrico puro (Battery Electric Vehicle – BEV) dispensa totalmente o motor a combustão. É movido apenas por um motor elétrico alimentado por baterias recarregáveis. Isso significa zero emissão de poluentes, funcionamento extremamente silencioso e aceleração instantânea.
São os carros com maior desvalorização, sobretudo no primeiro ano de uso, que pode chegar aos 20%. Isso mostra claramente o dissabor que seus proprietários tiveram ao perder horas carregando seus carros num país ainda sem infraestrutura suficiente. A do segundo ano, a média de perda de valor é de 9% ao ano.
Vantagens:
• Zero emissão de CO₂ durante o uso
• Custo por quilômetro rodado muito menor
• Condução mais silenciosa e confortável
Desvantagens:
• Tempo de recarga mais longo (ainda que exista carregamento rápido)
• Infraestrutura de recarga em expansão, mas ainda limitada em algumas regiões
• Preço mais elevado em comparação aos modelos a combustão
A escolha entre um híbrido, híbrido plug-in ou elétrico depende do seu perfil de uso e da infraestrutura disponível na sua região.
Veja algumas dicas rápidas:
Uso urbano intenso, sem ponto de recarga em casa: Híbrido tradicional pode ser a melhor escolha.
Deslocamentos diários curtos e acesso fácil à tomada: Híbrido plug-in traz o melhor dos dois mundos.
Busca total por sustentabilidade e economia no longo prazo: Invista em um elétrico puro.
O FUTURO É ELETRIFICADO
Independentemente da escolha, os três tipos de veículos representam avanços importantes em direção à mobilidade sustentável. E com os incentivos, isenções de impostos e maior oferta de modelos no Brasil, o carro eletrificado está mais acessível do que nunca. Está pronto para dar esse passo?
PENSANDO NESTES DETALHES, A LCVC ARQUITETOS TEM FORTE ATUAÇÃO NO MERCADO IMOBILIÁRIO DE ALPHAVILLE, BARUERI E OSASCO
Por Janete Monteiro Garcia
Acélebre frase “a primeira impressão é a que fica” nunca sai de moda. De fato, esta expressão influencia não apenas nas relações interpessoais, mas especialmente quando o assunto é morar bem. Neste quesito, a decoração exerce papel crucial refletindo no conforto e bem-estar das pessoas. Presente na construção de empreendimentos imobiliários e em ambientes internos, este é um dos itens que mais desperta o interesse e atrai potenciais compradores ou investidores no momento da construção/aquisição de um imóvel.
Com base nesses princípios, há 23 anos o escritório LCVC Arquitetos atua em projetos especializados no mercado imobiliário, principalmente na região do Alphaville, Barueri e Osasco, oferecendo soluções completas em arquitetura e interiores. A equipe tem como parceiros os Empreendimentos Symmetry e Eternity (RSF), Oka (CNL) e Oásis (CNA Spitaletti).
Com a atenção voltada desde a concepção arquitetônica até os projetos de arquitetura de interiores, tendo forte atuação em apartamentos decorados, áreas comuns e espaços de convivência, os profissionais do grupo LCVC buscam alinhar as necessidades do público às tendências do mercado. “O principal objetivo é oferecer um trabalho completo e integrado, que valoriza cada detalhe, levando em conta: design, arquitetura e comportamento, re-
sultando em inovação e sofisticação que se destacam no cenário imobiliário”, aponta uma das arquitetas responsáveis pelos projetos, Vivian Contri.
Por isso, uma dica importante é pensar bem antes de escolher o profissional que desenvolverá o projeto. “O que mais importa é sentir empatia e ter uma identificação real com o trabalho dele. É fundamental pesquisar bastante, conhecer os projetos já entregues, entender a metodologia empregada, que varia muito de profissional para profissional, e perceber se há essa conexão”, ressalta a arquiteta.
A especialista complementa que este é um processo longo, que envolve muitas reuniões, conversas e tomadas de decisão. “A fim de evitar dores de cabeça, ter est sintonia torna a troca entre profissional e cliente mais leve e produtiva e faz toda a diferença para que o resultado final realmente reflita os sonhos e as necessidades do cliente”, comenta.
Vivian destaca elementos essenciais, como cores, que compõem a decoração tanto de alguns espaços menores quanto nos grandes projetos por ela assinados. “ Em um imóvel ou cômodo pequeno, por exemplo, é efetivo utilizar tons mais claros, pois trazem a sensação de amplitude e leveza. No entanto, nada impede que usemos cores mais marcantes, tudo depende de como elas são aplicadas no projeto”. Atualmente os tons terrosos estão muito em alta, tra-
zendo aconchego, elegância e uma conexão com elementos naturais. O cinza, mesmo não estando no auge das tendências, segue sendo uma escolha muito versátil, por ser neutro e combinar facilmente com diferentes estilos e paletas. Uma base mais neutra permite ousar mais na decoração, nos tecidos, nos objetos e, inclusive, torna futuras mudanças muito mais simples, sem necessidade de grandes reformas. “Por isso, sempre buscamos esse equilíbrio na composição, respeitando tanto as preferências do cliente quanto as características de cada espaço”, reforça a profissional.
“O
Em ambientes maiores, o uso de cores pode ser mais ousado e diversificado. “Isso acontece porque, devido à amplitude e à proporção dos espaços, as cores mais intensas, escuras ou vibrantes não sobrecarregam visualmente o local. Pelo contrário, ajudam a criar aconchego, personalidade e profundidade. Além disso, espaços maiores permitem combinações mais ricas, texturas variadas e até contrastes mais marcantes, sem perder a harmonia e o equilíbrio visual”, enfatiza.
Sobre quais indicações faz ou não em uma obra, com base na experiência, Vivian aponta que geralmente não indica alguns
itens na decoração. “O primeiro deles é a luz branca. Acredito que ela empobrece o ambiente, deixa os espaços menos acolhedores e, muitas vezes, até altera a percepção das cores, além de transmitir uma sensação pouco agradável, quase artificial”, avalia.
Outro item que caiu muito em desuso, de acordo com a arquiteta e que ela não recomenda, são os revestimentos em 3D. “Além de não me agradarem esteticamente, costumam apresentar dificuldades na instalação, na limpeza e na manutenção, o que compromete tanto a durabilidade quanto a estética do ambiente ao longo do tempo”, opina.
Outra parte importante no acabamento são os pisos. Vivan destaca que é necessário ter muito cuidado acerca do uso de porcelanato em quartos. “De forma geral, prefiro optar por pisos mais aconchegantes, como madeira ou vinílico com textura amadeirada, que trazem mais conforto térmico e uma sensação de acolhimento. Mas, claro, cada caso precisa ser estudado
com atenção levando em conta o estilo de vida do cliente, as necessidades específicas e o contexto do projeto”.
Sobretudo, a profissional reforça que cada elemento dentro de um projeto tem um papel fundamental e precisa estar em harmonia com os demais. Pondera que mobiliário, marcenaria, tapetes, objetos e adornos não devem ser escolhidos de forma isolada. “Do contrário, eles precisam conversar entre si, criar uma unidade estética e sensorial. A combinação correta de materiais, acabamentos e, principalmente, o mix de texturas, é o que traz riqueza, profundidade e personalidade aos espaços. Essa mistura bem pensada proporciona não só beleza e sofisticação, mas também conforto e funcionalidade. Por isso, quando desenvolvemos um projeto, olhamos sempre para o conjunto: cada escolha faz parte de um todo, contribuindo para que o ambiente reflita exatamente aquilo que o cliente busca — um espaço bonito, eficiente, acolhedor e com identidade”, frisa.
Residência de 2.4 mil metros quadrados, entregue recentemente pelo escritório
COM 40 ANOS DE EXPERTISE, O ESCRITÓRIO TERESA SIMÕES ARQUITETURA E INTERIORES OFERECE PROJETOS PERSONALIZADOS, DO INÍCIO AO FIM DA OBRA
Uma arquiteta experiente não apenas desenha ambientes — ela projeta valor. Investir em arquitetura é garantir funcionalidade, beleza e aproveitamento inteligente dos espaços, elevando o padrão e o potencial de valorização do imóvel, seja para venda, aluguel ou uso próprio.
Cada detalhe faz diferença: iluminação natural, ventilação cruzada, escolha consciente de materiais, paisagismo bem integrado e estética alinhada ao estilo de vida do cliente. O resultado? Imóveis únicos, que se destacam e encantam.
COM ASSINATURA PREMIADA
A equipe do escritório Teresa Simões Arquitetura e Interiores é formada por especialistas e liderada pela arquiteta Teresa Simões, profissional com 40 anos de experiência no segmento. Premiada e reconhecida no mercado, Teresa atua nas áreas de planejamento, criação, execução e gerenciamento de projetos arquitetônicos e de interiores.
Com mais de 3 mil projetos entregues no Brasil e em Portugal, o escritório tem sede em São Bernardo do Campo, além de pontos de atendimento em Alphaville e em solo português.
“Entregamos mais que projetos: criamos soluções únicas, funcionais, modernas e sustentáveis, sempre focadas em valorizar cada metro quadrado.”
No Teresa Simões Arquitetura e Interiores, o cliente conta com suporte em todas as etapas: desde a concepção do projeto até a entrega das chaves.
“Nossa missão é transformar sonhos em realidade. Alinhamos estética, funcionalidade e sustentabilidade ao estilo de vida de cada cliente. Criamos lares e espaços comerciais únicos”, afirma Teresa.
Após uma reunião de briefing, o time inicia o desenvolvimento do layout e imagens em 3D. “Normalmente apresentamos as propostas iniciais, como layout em até 10 dias úteis”, explica. Com a aprovação, começa o projeto executivo, detalhando tudo: hidráulica, elétrica, climatização, acabamentos, móveis, automação e mais. O prazo final depende do tamanho do projeto.
O escritório também presta suporte técnico aos prestadores de serviço, garantindo qualidade, prazos e tranquilidade para o cliente.
Solicite um orçamento e descubra como valorizar seu imóvel com um projeto único.
Rua Carlos Del Prete, 76 - Sala 23 - Centro - São Bernardo do Campo - SP (11) 4125-0929 e (11) 99627-3516
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“tenho que empreender, me angustio de ver colegas sem trabalho”
Por Michelle Trombelli
Um dos artistas mais versáteis do país falou à efe. sobre negócios, cultura e as grandes atrizes que “teve nos braços”
Ele já foi o Caco Antibes do Sai de Baixo. Ficou 15 à frente do Vídeo Show da TV Globo. Atualmente, vive nos palcos um escravo esperto que busca a liberdade na Roma Antiga. Atua, dança, canta, dirige, escreve e, além de nos fazer dar muita risada, é ainda um empreendedor. Miguel Falabella está longe de se considerar um homem de negócios, mas, no fundo, sabe que o seu espírito aguerrido e visionário faz a diferença num país em que educação e cultura são prioridades apenas no papel. Com mais de mais de 30 novelas no currículo, 14 filmes, cerca de 40 espetáculos e seis livros, o artista de 68 anos conversou com a efe. no camarim do musical “Uma coisa engraçada aconteceu a caminho do Fórum”, que está encerrando a temporada no Teatro Claro, no Shopping Vila Olímpia, depois de três meses. Confira:
efe. - Você acha que a receptividade do público brasileiro em relação aos musicais tem melhorado?
Falabella - Muito. É um mercado que se fortaleceu. Eu já faço musical desde 2000 e a retomada foi com o Beijo da Mulher-Aranha. Fomos atingindo, pouco a pouco, um nível técnico desejável. A gente foi no ´soco´, abrindo caminho, mas, pelo menos, recuperamos esse gênero que estava tão perdido. É difícil, é caro, tem orquestra, são muitos salários. E as pessoas não são educadas no teatro tanto quanto lá fora. Você vai à Broadway e vê os pais levando as crianças pequenas, faz parte da cultura. Mas eu acho que tem um público muito fiel para o gênero aqui também.
efe. – Mas ainda tem brasileiro que não vai a um musical aqui e vai na Broadway. O que você acha disso?
Falabella - Mas aí, coitados, esses não têm o menor interesse.
“O PROBLEMA NÃO É DA CULTURA. O PROBLEMA
É DE BASE. SE NÃO TEM EDUCAÇÃO, AÍ É UMA
QUE VAI AO TEATRO. A GRANDE MAIORIA
efe. - Você se considera um grande empreendedor da cultura no Brasil?
Falabella – Eu não me considero nada, eu vou fazendo. Eu tenho que fazer, eu tenho que empreender. Eu me angustio muito de ver meus colegas sem trabalho. Então, muitas vezes, eu faço uma coisa para gerar empregos, para manter a máquina girando. Por exemplo, esse musical que eu estou fazendo agora, são todos amigos de uma vida. Isso me engrandece como pessoa. Me deixa mais feliz. Eu durmo melhor.
efe. - Então, você é um homem de negócios?
Falabella – Não. Deveria ter sido mais, talvez. Mas nunca foi isso que me moveu. Ganhei numa época, porque fiz muito sucesso, porque trabalhei muito.
efe. - E o que te move até hoje?
Falabella - O teatro. Estar no palco. A minha relação com o público, a minha relação com os meus colegas. O clima que a gente gera aqui. É manter viva, sem nenhum cabotinismo, acesa uma chama que será passada adiante. Porque a gente vai embora, mas a luz continua. No meu entender, fazer a minha parte é empreender, é gerar trabalho, é movimentar a máquina. E o bom de a gente ficar mais velho é que a gente se torna a pessoa que sempre deveria ter sido. Outro dia meu filho falou: “você poderia ter tido mais...”. Eu disse: “Não poderia”. Eu nunca tive essa cabeça de acumular bens, acumular coisas. Nunca tive apego. Não tenho apego por nada.
efe. - O que você acha que falta no nosso país para termos mais interesse coletivo pela cultura?
Falabella – A educação, meu amor. O problema não é da cultura. O problema é de base. Se não tem educação, aí é uma bo-
lha que vai ao teatro. A grande maioria dos brasileiros nunca entrou num teatro. Eu vejo as pessoas aqui, porque, como somos obrigados pela Lei Rouanet a distribuir ingressos gratuitamente. Muita gente que nunca foi ao teatro e fica encantada. Porque o teatro é o espelho de uma civilização.
efe. - Por falar em teatro, você praticamente emenda duas peças agora. Termina o musical e começa a comédia “Fica Comigo Esta Noite”, com a Marisa Orth. É possível dizer que você e ela são um dos maiores ´matches´ da sua carreira? Falabella – Essa com a Marisa eu já tinha feito em Portugal. Foi um grande sucesso lá e agora vamos estrear aqui em São Paulo. Curiosamente, não temos uma relação intensa na vida. Somos amigos, muito respeitosos. Agora, no palco, é uma coisa muito engraçada. Lá em Portugal, ela dizia: “Me dá um beijo direito, porque estou carente hoje.” E a gente se pegava no palco e morria de rir depois. Temos muita química no palco. Ninguém acreditava no Caco e na Magda. O programa (Sai de baixo) foi feito pra Cláudia Jimenez e pro Tom Cavalcante. Nós éramos os coadjuvantes. E houve uma química muito surpreendente entre nós dois. Ela fazia aquela mulher descerebrada com muita graça.
efe. - Quem mais você destaca na sua trajetória?
Falabella - A (Zezé) Polessa, a Danielle Winnits. Eu tenho muita química com a Winnits, talvez seja uma das melhores pessoas em termos de produção para trabalhar. Descoladíssima. (Claudia) Raia também, trabalhei muito com a Raia na televisão e com a (Cristiane) Torloni, a gente funcionava muito na TV. Patrícia Pilar, Vera Fischer, Arlete (Sales), Suzana (Vieira), as minhas deusas da partilha. Estou escrevendo um livro que se chama “Eu as tive em meus braços”, que
é a minha história através das grandes mulheres com quem contracenei, trabalhei, dividi momentos de vida. Hoje estava até escrevendo sobre a Laura Cardoso, porque trabalhei muito com ela.
efe. - Qual a sensação de ser um produtor de conteúdo num mundo em que todo mundo produz conteúdo? Você fica agoniado de vez em quando?
Falabella - Hoje em dia, as pessoas vivem em bolhas. No passado, você saía em uma capa de revista, você tinha que ter algum feito para sair nesta capa. A fama vinha de alguma realização. Hoje em dia, não, as pessoas são celebridades porque são celebridades. O ser humano está vivendo um momento muito delicado, é uma década decisiva para saber se vamos ou não continuar no planeta. Outro dia, soube que a moda é a segunda indústria mais poluente do mundo. Um mundo de valores bizarros em que pessoas compram uma bolsa por 300 mil euros.
efe. - E o que você faz para alimentar a sua alma?
Falabella - Nessas épocas de internet é muito importante que você entenda que se você enche o seu disco rígido com m#rda, você ficará com m#rda girando na sua cabeça. A melhor tecla que existe na internet chama-se “não tenho interesse”. Quando você começa a dizer não tenho interesse, o algoritmo vai entendendo que você não quer lixo. É educar
o algoritmo. Aquilo que a Marilena Chauí diz é importantíssimo porque há uma nova subjetividade. Hoje em dia não é ´penso, logo existo´. É ´sou visto, logo existo´. Se você vive precisando do aval dos outros para te dizerem quem você é, aí está feia a coisa para o seu lado.
efe. - Que dica cultural você dá pra gente? Falabella - Como eu trabalho muito, não tenho tido tempo para assistir aos colegas. Eu sempre acho que música, boa música, ajuda. Isso é provado. Quando você ouve ópera, por exemplo, o seu cérebro faz ginásticas únicas.
“HOJE EM DIA NÃO É ´PENSO, LOGO EXISTO´. É ´SOU VISTO, LOGO EXISTO´. SE VOCÊ VIVE PRECISANDO DO AVAL DOS OUTROS PARA TE DIZEREM QUEM VOCÊ É, AÍ ESTÁ FEIA A COISA PARA O SEU LADO.”
O que ele está curtindo...
É como ler poesia. Leia um poema por dia e você se tornará uma pessoa melhor. Não é papo, não. Quando o cérebro humano absorve uma metáfora, ele faz uma ginástica que ele só faz nesses casos. É como se emocionar com a metáfora da Cecília Meirelles: “aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira”. Que coisa linda. Exercite o seu cérebro da mesma maneira que a gente exercita o corpo, da mesma maneira que a gente faz um botox. A gente tem que melhorar o cérebro, senão vira aquela múmia imbecil.
Série: O Estúdio
Onde: Apple TV+ Maratonando...
A geração ansiosa: Como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais
Autor: Jonathan Haidt Editora: Companhia das
Por Luciana Zarif
Ovinho é uma das bebidas mais versáteis que existem. Vai bem no verão, com pratos leves, saladas e frutos do mar, mas é no inverno que ele realmente brilha. Quando as temperaturas caem, o vinho deixa de ser apenas uma escolha agradável para se tornar um verdadeiro abraço em forma de taça.
A estação mais fria do ano pede comidas reconfortantes, que aquecem o corpo e a alma. E nada melhor do que harmonizá-las com vinhos que valorizem ainda mais seus sabores. Um clássico do inverno, o fondue de queijo, por exemplo, combina com brancos encorpados, como o Chardonnay com passagem por barrica, a exemplo do Chablis Domaine Chene (Bourgogne), que traz cremosidade e notas amanteigadas ideais para molhos ricos. Para o fondue de carne, servido com molhos variados, o convite é apostar em
tintos de taninos equilibrados, como um Merlot envelhecido ou um Malbec estruturado – neste caso, o Kaiken Ultra Malbec harmoniza perfeitamente com um bife de chorizo ou uma polenta com ragu. Já o fondue de chocolate encontra par ideal em um bom Vinho do Porto, como o Taylor’s LBV, perfeito com chocolate amargo ou queijos intensos, como o gorgonzola.
A raclette, outro clássico das noites frias, também ganha destaque com vinhos brancos, como o Viognier, aromático e envolvente, ou com tintos leves e frutados, como um Pinot Noir. Quem busca mais intensidade pode experimentar um Syrah, como o Pays d’Oc Les Cépages Syrah - Baron Philippe de Rothschild, ideal para acompanhar carnes de cordeiro e pratos defumados.
E para noites realmente geladas, poucos vinhos são tão acolhedores quanto
o Tannat, conhecido por sua estrutura e taninos marcantes. O Pizzorno Tannat, do Uruguai, harmoniza lindamente com pratos de cocção lenta por exemplo carne de panela, churrasco ou mesmo uma feijoada. Outra excelente pedida é o Amarone della Valpolicella, como o Antichello, potente e envolvente, ideal para acompanhar risotos de funghi ou assados com redução de vinho tinto.
Para quem prefere algo especial no fim da noite, um bom vinho de sobremesa, como um Sauternes francês ou uma Colheita Tardia nacional, vai muito bem com sobremesas à base de frutas ou queijos azuis. São rótulos que abraçam o paladar com doçura e intensidade, sem jamais perder a elegância.
Porque vinho é isso: uma celebração em todas as estações — e no inverno, com um toque a mais de aconchego.
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