Edição 003 - Revista Efe

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Leandro Karnal

O primeiro passo de ensinar é seduzir

WilliaM Waack

Não se pode cometer crimes para combater crimes

NEGÓCIOS | NETWORK | IDEIAS | TENDÊNCIAS

A Revista da Folha de Alphaville

Ricardo Amorim Cuidado, as IAs agora pensam e argumentam

Carlos Alberto Júlio

A dificuldade da liderança na nova geração

Caixeta Samuel

Marcos Pelozato

Como não chegar na fase da recuperação judicial

João Branco

O cliente sempre percebe a diferença

O artista plástico que usa a arte para se superar e hoje mostra a importância da pintura no ambiente familiar e empresarial

CASTELlO BRANCO

Obras já têm data para terminar

Fernando Barra

Do “Só sei que nada sei” chega na IA

LANÇAMENTO

NO BAIRRO MAIS GASTRONÔMICO DE ALPHAVILLE, 18 DO FORTE.

SAIBA MAIS:

Na melhor localização da região.

Entre os residenciais

Zero

e o Um.

Matéria de capa

SAMUEL CAIXETA

O ARTISTA PLÁSTICO, CONTA SOBRE SUA ARTE, SEU INÍCIO E COMO A PINTURA O AJUDOU NA SUPERAÇÃO DE PROBLEMAS QUE O AFLIGIAM DESDE A JUVENTUDE

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Pedro Vilela, da Suit Makers, fala sobre a constante evolução da moda masculina

PUBLISHER

Cesar Foffá

DIRETOR DE NOVOS NEGÓCIOS

Marcelo Foffá

DIRETORA ADMINISTRATIVA

Lourdes Foffá

EDITOR-CHEFE

Heymar Lopes Nunes

EDITORA ESPECIAL E DIGITAL

Beatriz Bononi

EDITOR DE ARTE E PROJETO GRÁFICO

Fábio Tateno

FOTOGRAFIA

Abner Palma

Felipe Barros

Gil Bianchini

Nivania Cabral

Rogério Macedo

Thiago Henrique Mol

COLABORADORES

Alex Agostini

Carlos Alberto Júlio

Fernando Barra

Gláucia Arboleya

Janete Souza Monteiro

João Branco

Leandro Karnal

Ricardo Amorim

William Waack

CIRCULAÇÃO

Joselito Santos

FINANCEIRO

Thiago Castillo

TECNOLOGIA

Guilherme dos Reis Silva

IMPRESSÃO

Margraf

JORNALISMO jornalismo@revistaefe.com.br (11) 95595.3433 | 3811.2820

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efe. | A Revista da Folha de Alphaville Avenida Cauaxi, 293 | Ed. Alpha Green Alphaville Barueri/SP | 06454-020 (11) 4208-1600

*Os artigos assinados não refletem, necessariamente, a opinião da revista.

18. Branding
Novas marcas de luxo chegam na região
51. ARQ y DSGN
Nesta edição: arquiteta Teresa Simões
23. Especial 52 anos de Alphaville
62. Cultura
Andrea Bocelli volta ao Brasil em novembro
58. Moda

Alphaville 52 anos, muito mais que um legado

Ao completar 52 anos, Alphaville se tornou uma referência em crescimento sustentável ao mostrar que é possível sim unir urbanismo consciente, qualidade de vida e arquitetura pujante.

Segundo estimativas, a região possui cerca de 70 mil moradores e população flutuante de 180 mil pessoas/mês entre os setores residencial, comercial e industrial. Ou seja, é uma cidade praticamente independente que merece ser vista com o cuidado merecido.

Por isso fizemos uma matéria completa sobre seu aniversário, sua história, sua arquitetura pujante, a valorização imobiliária constante e seus desafios. Trazemos, com exclusividade, quando teremos de vez os problemas de mobilidade resolvidos com o fim das obras da Rodovia Castello Branco. A Motiva, concessionária responsável pelas obras, finalmente confirmou a data definitiva de todas as mudanças. Acompanhe.

Assim como Alphaville, a revista efe. está sempre em movimento e nesta edição também temos outros temas que interessam a todos. Como exemplo, está o artista plástico Samuel Caixeta que encontrou nos pincéis e esculturas, uma forma de superação de vida levando sua arte às mais consagradas exposições mundiais, e hoje passa seus ensinamentos a famílias e ambientes corporativos .

A revista efe. mostra também um perfil da atualidade com um time de renomados colunistas sempre atentos a tudo que acontece.

Parabéns Alphaville, continue sendo este celeiro de ideias e oportunidades.

Ricardo Amorim

Ricardo Amorim é economista, empreendedor, comentarista, palestrante e influenciador digital brasileiro. Graduado em Economia pela Universidade de São Paulo (USP) e com pós-graduação em Administração e Finanças Internacionais pela ESSEC Business School, em Paris. Foi apresentador do programa Manhattan Connection, na GloboNews, e eleito pela revista Forbes como um dos “100 mais influentes brasileiros”.

@ricamorim

William Waack

William Waack é jornalista e apresentador do programa WW, da CNN Brasil. Ao longo de sua carreira, atuou em veículos como O Estado de S. Paulo, Revista Veja, TV Cultura e Rede Globo.

@CNNbrasil

Leandro Karnal

Leandro Karnal é historiador, escritor, membro da Academia Paulista de Letras, autor de ‘A Coragem da Esperança’, entre outros.

@leandro_karnal

Carlos Alberto Júlio

Carlos Alberto Júlio é um executivo experiente, professor, autor e palestrante de destaque no cenário corporativo brasileiro. Tem sólida formação internacional e extensa experiência como CEO e conselheiro.

@profcarlosjulio

Alex Agostini

Alex Agostini é economista com extensão pela USP e MBA em Gestão Estratégia e Econômica de Negócios pela FGV-SP, professor universitário e economista-chefe na Austin Rating.

@alexagostini1103

Fernando Barra

Fernando Barra é especialista em tecnologia e inovação, professor palestrante, fundador da Skillplace.com.br e autor do livro Meu Emprego Sumiu.

@ofernando.barra

João Branco

João Branco é professor e autor do Desmarquetize-se. Ex-VP Marketing McDonald’s, eleito o profissional de Marketing mais admirado do Brasil e top 10 melhores CMOs pela Forbes.

@falajoaobranco

Briefing

O resumo de notícias que conecta você ao mercado

LAMBORGHINI

LEVA SEU DNA AO MAR COM O TECNOMAR 101FT

>> No Monaco Yacht Show, Lamborghini e The Italian Sea Group revelaram o Tecnomar 101FT, motoryacht de 30 metros que traduz a essência da marca em design e desempenho náutico. Inspirado nos supercarros da Casa de Sant’Agata, combina linhas icônicas, interiores sofisticados e três motores de 7.600 cv, atingindo 45 nós, proporcionando luxo, inovação e experiência única aos clientes.

Foto: Divulgação

O Conar determinou mudanças nas campanhas da 99Food, após denúncia do iFood sobre suposta propaganda enganosa. Segundo denúncia, o iFood apontou que anúncios da concorrente prometiam “0% de taxas” e “100% dos ganhos” para restaurantes, mas, em regulamento, a 99Food previa cobranças como taxa de entrega e processamento de pagamento, além de exigir investimentos adicionais. O conselho considerou que as mensagens poderiam induzir os parceiros ao erro e não atendem aos princípios de clareza, veracidade e honestidade. Em votação unânime, o Comitê de Ética solicitou a alteração imediata das expressões “0% de taxas” e “100% dos ganhos”, arquivando também a menção a “maximização de lucros”. A 99Food alegou que a campanha já havia sido encerrada e que seus ajustes atuais seguem as recomendações do órgão.

TEATRO YOUTUBE

>> O YouTube anunciou a criação do Teatro YouTube, em parceria com o Magalu e a Aventura Teatros. O espaço ficará no terceiro piso da Galeria Magalu, no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, em São Paulo, e será inaugurado em 2025. Inspirado no YouTube Theater de Los Angeles, o local terá gestão da Aventura, responsável por sua operação cultural. O projeto prevê apresentações artísticas, gravações de criadores e eventos especiais, como o retorno do YouTube Music Nights. Para o Google Brasil, o teatro será um “laboratório de inovação” que conecta artistas, marcas e comunidades. Já o Magalu reforça a proposta da galeria como polo de consumo, cultura e experiência.

KILLER BURGER EM ALPHAVILLE

>> Alphaville ganhou um novo ponto gastronômico: o Killer Burger, uma hamburgueria temática que recria o ambiente de um presídio de segurança máxima. Logo na entrada, a placa “Killer Burger County Jail” dá o tom da experiência, que inclui celas, grades e atendentes caracterizados como detentos. A proposta é oferecer uma imersão completa, unindo gastronomia americana com ambientação inusitada e interativa. O cardápio vai além dos burgers artesanais, trazendo steaks, massas, saladas, sobremesas, milkshakes e drinks. Com direito até a desafios temáticos, como o “Serial Killer”, a casa promete transformar cada refeição em um “crime inafiançável” contra a fome.

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

>> NOVO RELÓGIO

DA BULGARI

O Bulgari Octo Roma impressiona por seu design que une tradição e modernidade. Com caixa octogonal de aço polido e acabamento sofisticado, o modelo destaca-se pela elegância minimalista e precisão suíça. Seu mostrador, com índices aplicados e ponteiros luminescentes, garante leitura clara, enquanto a pulseira em couro ou aço reforça o conforto e o estilo. Movido por movimento mecânico automático, o Octo Roma combina engenharia refinada e estética contemporânea, consolidando-se como ícone de luxo e inovação no universo da alta relojoaria. Na loja oficial, o preço é de R$ 51.000.

APPLE LANÇA O NOVO IPHONE 17 E IPHONE 17 PRO

>> MONTBLANC LANÇA A CANETA WRITERS EDITION

A Montblanc lançou no Brasil a Caneta Rollerball Writers Edition Brothers Grimm Edição Limitada 1812, homenagem aos lendários Irmãos Grimm. Parte da prestigiada série Writers Edition, a peça de colecionador apresenta corpo em resina azul profundo, padrões gravados inspirados em contos como “Branca de Neve” e “Cinderela” e tampa adornada com safira em forma de estrela e ilustração do Castelo Neuschwanstein. Com sistema de tampa giratória e escrita suave, cada caneta é numerada individualmente, unindo artesanato de alta qualidade, design sofisticado e magia literária em uma obraprima para colecionadores. O preço é de cerca de R$ 35.000.

>> A Apple anunciou oficialmente a linha iPhone 17, confirmando os rumores que circulavam há meses. São quatro modelos: iPhone 17, iPhone Air, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max. O iPhone 17 mantém o visual da geração anterior, mas traz avanços, como câmera dupla de 48 MP, sensor frontal de 18 MP, tela maior de 6,3” com 120 Hz e o novo chip A19, além de opções de 256 GB e 512 GB. Já o iPhone 17 Pro estreia um design traseiro redesenhado, com módulo de câmeras mais amplo e três lentes de 48 MP, em corpo de alumínio e tampa de Ceramic Shield. O iPhone 17 Pro Max, maior da família, se diferencia pela tela de 6,9” e pela estreia do armazenamento de até 2 TB.

ÓCULOS RAY-BAN COM IA CHEGA POR R$ 3.299

>> Os óculos Ray-Ban Meta (Gen 2) já estão disponíveis no Brasil, unindo estilo icônico a recursos de Inteligência Artificial. Com até oito horas de bateria e captura de vídeo em 3K Ultra HD, o modelo chega às lojas Ray-Ban a partir de R$ 3.299 e, em breve, também estará disponível online e em redes como Sunglass Hut e Solaris. O acessório permite ouvir música, atender chamadas, publicar no Facebook e Instagram e até traduzir conversas em tempo real entre seis idiomas, incluindo português. Com a Meta AI integrada, os óculos oferecem respostas instantâneas, traduções ao vivo e conexão com WhatsApp, Messenger e Instagram, tornandose um companheiro tecnológico para o dia a dia.

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FUX SACUDIU O SUPREMO

Não se pode cometer crimes para combater crimes. Com essa famosa frase justificou-se no Supremo a anulação da Lava Jato. Os ecos dessa mesma frase voltaram para assombrar o mesmo Supremo.

Vieram pela boca do ministro Luiz Fux, no julgamento de Bolsonaro que, segundo ele, nem sequer deveria ser matéria para o Supremo. Em outras palavras, o julgamento tem um vício de origem que já está sendo amplamente explorado pelos réus e seus movimentos políticos.

Fux fez mais do que estragar uma festa da “lição de democracia” pelo julgamento de Bolsonaro. Arrebentou a imagem da própria instituição com a afirmação de que “papel do julgador não pode ser confundido com ator político”.

O problema na divergência aberta por ele na Primeira Turma não é apenas a meritória discussão jurídica sobre provas, cer-

ceamento ou não da defesa, normas internas do STF (no caso de turma ou plenário) e entendimento de foro privilegiado. Involuntariamente ou não, o que Fux levantou foi o papel político que o STF assumiu. Ele expôs uma rachadura perigosa para a instituição, que já teve embates violentos entre seus integrantes (por exemplo, no mensalão). A diferença fundamental em relação ao episódio de 20 anos atrás é o fato de o STF ser visto hoje por parcela substancial da sociedade como parte do embate político, não como instituição que apenas cumpre seu papel constitucional.

A rachadura é séria, pois não se registrou nada parecido quando o Supremo assumiu, na prática, o papel de “ministro da Saúde” informal durante o governo Bolsonaro, por exemplo. Ou quando seus integrantes, por meio de conversas coordenadas, se mobilizaram para colocar freios institucionais no próprio Bolsonaro.

O “pecado original” desta vez não está apenas na gradativa transformação do STF em mais uma instância da política brasileira. Refletindo o que ocorre em outros setores, também a Corte perdeu figuras de projeção e liderança - ou as que ainda existem internamente perderam a capacidade de “dirigir” informalmente a conduta do conjunto.

Perdeu-se o controle sobre um de seus principais integrantes, o ministro Alexandre de Moraes, cuja conduta já vinha causando sensível irritação entre alguns dos colegas. Isso viria à tona mais cedo ou mais tarde, mas explodiu com virulência num momento de circunstâncias particularmente difíceis.

Elas são a brutal pressão política da Casa Branca sobre o Brasil, exatamente pela atuação do STF, e a articulação de anistia que é uma afronta declarada à própria Corte. A questão de legitimidade do STF é o problema que o voto de Fux levantou.

O FUTURO DA CONVERSA NÃO É SÓ DIGITAL... É TAMBÉM ARTIFICIAL

As IAs já estão entre nós. Elas não andam, não são visíveis, mas pensam e argumentam. E melhor do que a grande maioria dos humanos.

Recentemente, um grupo de pesquisadores suíços fez um experimento que parece saído de um filme de espionagem. Eles invadiram um fórum do Reddit — famoso por discussões intensas e desafiadoras — com contas automatizadas de inteligência artificial. O objetivo? Descobrir se essas IAs seriam capazes de passar despercebidas e convencer pessoas reais a mudarem de opinião.

O resultado foi impactante, para não dizer alarmante: não só ninguém desconfiou que estava discutindo com bots, mas os bots foram 6 vezes mais eficazes que humanos em fazer outros humanos mudarem de opinião.

No experimento, foram testados três tipos de bots:

• Genéricos, que respondiam com base apenas no conteúdo do post.

• Personalizados, que sabiam localização, tendências políticas e estilo do autor original.

Alinhados com a comunidade, que imitavam o “jeito de falar” mais aceito pelo grupo.

Os resultados foram impressionantes:

• Os bots genéricos convenceram 17% das pessoas a mudarem de ideia.

• Os personalizados, 18%.

Os que imitavam a comunidade, 9%.

• A média dos humanos? Apenas 3%.

Esses bots ficaram 4 meses no ar e ninguém percebeu. Todos os bots foram bem mais convincentes do que os humanos. O menos convincentes entre eles foi o que “imitava” o jeito dos humanos. Um dos bots chegou ao top 1% dos usuários mais influentes do Reddit.

Se um grupo de pós-graduandos, com orçamento limitado, conseguiu esse nível de influência usando IA… imagine o que empresas, governos e organizações com milhões, bilhões e, em alguns casos, até trilhões de orçamento já estão fazendo ou podem fazer nas redes sociais para influenciar suas decisões políticas ou de consumo, por exemplo.

Com eleições se aproximando em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, é mais importante do que nunca estarmos atentos para possíveis manipulações.

Mas aí vem um ponto-chave: esses bots não usaram nenhuma fake news

para convencer ninguém. Não houve nenhuma mentira, nem nenhum apelo emocional barato. Eles convenceram com lógica, dados e argumentos melhores. A vitória da razão.

Aí é que está a grande oportunidade. Se bots conseguiram tanto sucesso com bons argumentos, se a IA for bem usada, ela tem o potencial de melhorar a qualidade da discussão, ao contrário do que muitos temem.

Em resumo, é hora de você aliar, de forma ética:

• Inteligência Artificial + Inteligência Humana.

• Tecnologia + Estratégia.

• Informação + Intenção.

Se precisar de inspiração e de exemplos práticos de como fazer isso, não deixe de assinar meu canal de YouTube e conferir cada um dos episódios do metamorfoseZ, o programa que criei para mostrar, na prática, como isso já está sendo feito.

Se quiser ir ainda mais fundo, na sua empresa, com seus clientes, colaboradores e parceiros, fale com a minha equipe para levar minha palestra sobre como a IA pode potencializar seu negócio para seu evento.

AS TAXAS DE JUROS SÃO ELEVADAS NO BRASIL, POR QUÊ?

Em 1º de julho de 2025, o Plano Real completou 31 anos de vida. Durante esse período, a taxa básica de juros da economia brasileira, mais conhecida como taxa Selic, passou de mais de 50% ao mês para pouco mais de 1,1% atualmente (ou 15% ao ano). Apesar do notável avanço, não há nada para comemorar. Muito pelo contrário, a taxa de juros do Brasil ainda é uma das maiores do mundo, lamentavelmente.

A situação torna-se ainda mais crítica quando avaliamos os “juros de mercado”, ou seja, aqueles juros que são cobrados pelas instituições financeiras e lojas de departamentos quando realizamos operações de crédito pessoal (empréstimos), ou utilizamos o cheque especial, ou mesmo quando decidimos financiar a compra de um carro ou um imóvel.

Segundo dados sobre operações de crédito divulgados pelo Banco Central do Brasil no último dia 27/08/2025 e referentes ao mês de Jul/2025, a taxa média de juros cobrada nas operações de crédito realizadas pelas pessoas físicas foi de 57,7% ao ano ou média de 3,85% ao mês. Apenas como referência, a taxa bruta de retorno de investimentos conservadores em bancos de primeira linha é de aproximadamente 0,9% ao mês.

Nem mesmo as operações de crédito consignado, que detém uma das menores taxa de juros, conseguem fazer o papel

de “mocinho” e não se salvam de ter juros muito elevados. Ainda segundo dados do BACEN, a taxa de juros dos empréstimos consignados para servidores públicos e beneficiados do INSS foi de 24,5% ao ano, o equivalente a 1,85% ao mês (ou 160% do CDI). No papel de “vilão”, estão as taxas de juros cobradas nas operações de financiamento do rotativo do cartão de crédito que, pasmem, superam 15% ao mês, ou inimagináveis mais de 440% ao ano. Agora, pensa em um pai de família que ganha míseros 1 salário-mínimo (R$ 1.518/mês) e por um infortúnio da vida ficou devendo R$ 100,00 no cartão de crédito e acabou caindo nos juros do rotativo e viu mais de um terço da sua renda mensal ser tragada pelo pagamento de quase R$ 550 ao final de 12 meses (isso é mais de 1.300% do CDI). Por tudo descrito anteriormente, é fato que a taxa de juros no Brasil é quase uma aberração econômica e isso tem alguns fatores que explicam, começando pelo chamado spread bancário que nada mais é do que a diferença entre a taxa de captação paga aos poupadores de recursos (investidores) e a taxa de aplicação aos tomadores de recursos (consumidores de créditos ou endividados). Dizem que o spread é elevado em virtude da cunha fiscal, da inadimplência e da estrutura administrativa, porém, não falam que a inadimplência é baixa

e que ao menos 40% do total do spread se refere ao retorno dos bancos.

Outro fator que mantém os juros altos é a concentração bancária. Mais de 80% das operações de crédito estão concentradas apenas nas 5 maiores instituições do país, portanto, baixo nível de competição. Um terceiro fator é o elevado nível de endividamento do setor público que faz com que haja um forte desequilíbrio na demanda por crédito, afinal, o risco de “emprestar” ao governo comprando títulos públicos é infinitamente menor do que emprestar aos bravos e guerreiros cidadãos de bem que ganham em média um salário de apenas R$ 3.500, segundo o IBGE. Por fim, outra justificativa é a estrutura de preços da economia que ainda mantém resquícios de indexação, que geram a chamada inflação inercial, como os reajustes de aluguéis, contratos de prestação de serviços privados e, principalmente, os reajustes anuais das tarifas públicas que representam aproximadamente 25% do índice de inflação e são 100% imunes as taxas de juros. Logo, os demais 75% de preços que dependem do equilíbrio entre oferta e demanda que, por sua vez, dependem do mercado de trabalho, acabam sofrendo com os juros elevados para tentar colocar a inflação no seu lugar, que é variar numa banda entre o piso de 1,50% ao ano e teto de 4,50% ao ano. Uma tarefa para Tom Cruise!

Segurança

Novas marcas internacionais chegam ao Brasil

Grifes como Loewe, Le Labo, Alo Yoga, H&M e Comme des Garçons desembarcam no Brasil com grandes expectativas para agradar os clientes deste mercado

Por Janete Monteiro Garcia

Na esteira do crescimento de 3,4% na economia brasileira, em 2024, novas tendências e grifes estrangeiras desembarcaram no Brasil, com vistas a expandir os negócios, fortalecimento e reconhecimento das marcas no mercado internacional. A referência aqui é para empresas como Loewe e Le Labo Frangances, que chegaram no final de 2024 e respectivamente, a Alo Yoga, H&M, Comme des Garçons, no primeiro semestre de 2025 — algumas delas já queridinhas do público, outras que vêm conquistando novos gostos e olhares. Segundo pesquisa da Bain & Company, em parceria com a Vogue Brasil e o Jornal Valor Econômico, enquanto o mercado de luxo global cresceu aproximadamente 3% ao ano, no Brasil, o setor teve crescimento de 12%, movimentando quase R$ 100 bilhões só em 2024. Somado a este forte atrativo, o Brasil é destaque e vitrine na América Latina neste sentido, o que coopera significativamente para a instalação destas marcas no país. Esta mesma sondagem da Bain & Company faz uma projeção de investimentos na ordem de R$ 150 bilhões até 2030. E com uma proposta de concorrência mais equilibrada para o e-commerce internacional, novas regras da Receita Federal reduzem parte da assimetria com o varejo local premium, indo fortemente ao encontro dos objetivos destes negócios. Em outubro de 2024, a Loewe, que atua no ramo da moda feminina, bolsas, sapatos e acessórios, tendo como base o artesanato e a cultura, foi a primeira a se instalar no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Já a Le Labo Fragances, marca de perfumes e essências, traz consigo uma ideia de interatividade que possibilita ao cliente personalizar suas próprias fragrâncias.

No primeiro semestre de 2025, seguindo a tendência da moda japonesa, assinada pelo estilista Rei Kawakubo, a Comme des Garçons estreou no Brasil com a linha Play Converse (icónico logo de um coração com olhinhos,) o Homme Plus e Shirt/Forever, exibindo uma estética conceitual e refinada a fim de atender as exigências deste público. Neste mesmo período, também foi a vez da Alo Yoga comemorar a abertura de sua primeira loja física no Brasil. Presente no Shopping Iguatemi, a marca californiana aposta numa imersão completa no lifestyle, que por sua vez, tem conquistado celebridades, fashionistas, praticantes de yoga (e outros exercícios) ao redor do mundo. Trabalha com a linha masculina e feminina, com elementos que atendem desde a demanda do treino a compromissos casuais.

A rede de moda sueca H&M é outra empresa que tem como proposta fornecer artigos de alta qualidade com menor preço. Outro diferencial, além da experiência suficiente que traz na bagagem para disputar o mercado nacional ao lado de outras marcas como as chinesas, por exemplo, fabricará seus produtos em solo brasileiro.

Seja qual for seu estilo, a instalação destas novas marcas no Brasil oferece sofisticação, exclusividade e o luxo como pilares para a realização de bons negócios neste segmento, que é cada vez mais desejado. Mais do que isso, representa uma variedade de itens estrangeiros à disposição no mercado nacional bem pertinho de você, sem que haja a necessidade de preocupações com excesso de bagagens na sua próxima viagem ao exterior.

A marca de moda sueca H&M é uma das que já desembarcou no Brasil

O CLIENTE PERCEBE

Uma frase simples que carrega uma profundidade enorme. No marketing, muitas vezes, caímos na ilusão de que só somos notados quando criamos campanhas barulhentas, slogans diferentes, comerciais emocionantes ou ativações criativas. Mas a verdade é que antes mesmo de qualquer peça de comunicação existir, o cliente já percebe. Ele percebe coisas aparentemente invisíveis, mas que revelam se há alma, cuidado e verdade por trás do que uma marca faz.

Pense em situações do seu dia a dia. Você vai a um restaurante e pede ao garçom para agilizar a conta porque está com pressa. Se ele realmente agiliza, você percebe. Se ele ignora o seu pedido e continua atendendo outras mesas como se nada tivesse acontecido, você também percebe. Você vai à dentista e confessa que morre de medo da injeção. Se ela respira fundo, segura sua mão e aplica a anestesia com um cuidado extra, você percebe. Se ela faz do mesmo jeito que faria com qualquer outra pessoa, também percebe. Você entra em um táxi e comen-

ta que está com calor. Se o motorista abre a janela ou liga o ar-condicionado, você percebe. Se ele faz de conta que não ouviu, você também percebe.

O cliente percebe. Pode não falar nada, pode não reclamar, pode até sorrir, mas por dentro já registrou como foi tratado. E esse registro vale mais do que a propaganda mais criativa que você poderia fazer.

No mundo das marcas acontece a mesma coisa. O cliente percebe quando você faz uma embalagem difícil de abrir só porque era mais fácil de produzir. Ele percebe quando você atrasa a entrega de uma campanha porque estava ocupado demais em outras concorrências. Ele percebe quando você cobra mais caro do que aquilo realmente vale. Não adianta explicar, justificar ou colocar uma campanha bonita para disfarçar: o cliente já sentiu.

E não é só no produto final. O cliente percebe quando a empresa troca qualidade por pressa, quando usa palavras complicadas para disfarçar um erro simples, ou quando promete “inovação”, mas entrega mais do mesmo.

A boa notícia é que o cliente também percebe quando você faz o contrário. Ele percebe quando você escreve um recado simpático na sacola do delivery. Ele percebe quando você se desdobra para cumprir uma data de entrega apertada. Ele percebe quando você erra sem querer, mas demonstra um coração genuíno tentando consertar. Ele percebe quando você realmente se importa. Cliente não lê embalagem. Cliente não entende mensagem complicada. Cliente não estuda o texto de avisos jurídicos do anúncio. Mas o cliente… percebe.

O marketing não deveria ser uma disputa de quem chama mais a atenção. Nenhum anúncio viral supera a lembrança de ter sido ajudado em um momento de necessidade.

O marketing que fica não é o que faz mais barulho, mas o que gera mais significado. O consumidor não vai decorar cada campanha que você fez, mas vai lembrar de como foi servido. Ele não vai entender todas as suas estratégias, mas vai notar se sentiu que você se importava. O cliente percebe. E usa as suas percepções para decidir se fica ou se vai embora.

COMO LIDERAR AS NOVAS GERAÇÕES

Liderar sempre foi um desafio, mas liderar as novas gerações parece ser um jogo com regras inéditas. Muitos líderes de negócios me confessam, entre cafés e reuniões de conselho, a dificuldade de engajar jovens talentos. “Eles não querem dar o sangue pela empresa, como a gente fazia”, dizem. E é verdade: essa geração não quer repetir o modelo de dedicação absoluta que, por vezes, custava saúde, vida pessoal e até sonhos.

Mas cuidado com a leitura apressada. O que alguns veem como “falta de compromisso”, outros chamam de “lucidez”. Em vez de viver para trabalhar, eles querem trabalhar para viver. E nesse equilíbrio está um alerta para os líderes mais veteranos: talvez haja sabedoria nessa busca por propósito, flexibilidade e autonomia.

Por outro lado, é inegável: os jovens chegam com energia disruptiva, vontade de reinventar negócios e uma coragem de testar novas tecnologias, modelos e lingua-

gens que, em muitas empresas, são o motor da inovação. Se olharmos bem, já vimos esse filme antes: toda nova geração parece impaciente para crescer rápido demais — e toda geração mais sênior olha isso com certo estranhamento.

A questão que se impõe não é julgar quem está certo, mas integrar os diferentes. Os profissionais experientes trazem um repertório precioso em finanças, governança, processos, negociação, leitura de riscos. Conhecem atalhos, evitam armadilhas e carregam soft skills que não se aprendem em MBAs, mas em anos de vida real. Os jovens chegam com ousadia, velocidade, criatividade digital e um olhar fresco para velhos problemas.

O desafio da liderança contemporânea é juntar essas duas forças em vez de colocá-las em choque. Isso significa criar ambientes de diálogo intergeracional, onde a energia do novo não desqualifica a experiência do velho, e onde a experiência não sufoca a ousadia. Significa também re-

desenhar a liderança: menos “comando e controle”, mais “mentoria e inspiração”.

Um líder preparado hoje sabe que precisa ser tradutor. Tradutor dos valores da empresa para os jovens talentos e tradutor das novas linguagens digitais e culturais para os profissionais sêniores. Precisa criar pontes, não muros. Porque, no fundo, não se trata de convencer os jovens a pensar como os mais velhos, nem de forçar os veteranos a se comportarem como nativos digitais. Trata-se de desenhar um terreno comum onde ambos possam florescer.

O futuro da liderança não é escolher entre experiência ou inovação. É ter a coragem de promover encontros, gerar confiança e transformar diferenças em complementaridade. Quem conseguir fazer isso terá equipes mais engajadas, criativas e, sobretudo, sustentáveis — em todos os sentidos da palavra. E, convenhamos, se existe algo que sempre caracterizou um grande líder é justamente essa habilidade: olhar para frente sem esquecer de onde veio.

Especial ALPHAVILLE aniversário anos

ALPHAVILLE 52 ANOS:

PASSADO, PRESENTE E FUTURO DE UM PROJETO VISIONÁRIO

Em setembro de 1973, Renato de Albuquerque e Yojiro Takaoka deram início à construção do bairro que se tornaria referência em qualidade de vida

Cinquenta e dois anos. Esse não é apenas o tempo de existência de Alphaville – completados em 21 de setembro –, mas também o período em que o bairro se consolidou como exemplo de sucesso e qualidade de vida para quem escolhe viver aqui, além de se destacar pela força da sua comunidade empresarial e por ser um ponto de referência no cenário econômico do Brasil.

A criação de Alphaville surgiu pelas mãos dos colegas de faculdade da Escola Politécnica da USP e fundadores da construtora Albuquerque & Takaoka S.A., Renato de Albuquerque e Yojiro Takaoka. Em setembro de 1973, com projeto assinado por arquitetos renomados, eles deram início à construção de um bairro planejado na região metropolitana de São Paulo.

Neuman Storto, fundador e CEO da NLS Incorporadora, chegou a Alphaville no início da década de 1980. Segundo ele, o que mais chamou atenção foi o espírito visionário do projeto.

“Um espaço planejado, com infraestrutura, segurança e qualidade de vida e muito próximo de São Paulo. Percebi desde então que Alphaville tinha potencial para se tornar uma referência nacional em urbanismo e qualidade de moradia”, diz.

A trajetória do fundador da NLS se mistura com a história do bairro. Sua empresa foi responsável pela construção do primeiro edifício residencial da região, o Mirage, em 1981, localizado na Alameda Mamoré.

“Na época, muitos duvidavam se Alphaville teria mercado para esse tipo de empreendimento. Hoje, olhar para o skyline e ver como ele se transformou é motivo

de orgulho. É gratificante saber que ajudamos a consolidar Alphaville como sinônimo de inovação e bem viver”, destaca.

Já Mauro Dottori, fundador da MPD Engenharia, chegou ao bairro em 1976 e encontrou uma região em desenvolvimento, com o Alphaville 1 e o clube já estabelecidos, e o Alphaville 2 em construção.

“O que me chamou atenção foi o loteamento enorme, super bem feito e o conceito do bairro, que para época era arrojado. Sobre os momentos marcantes em relação ao crescimento do bairro, são vários, começando pela inauguração da Boate Moleca. Alguns anos depois teve a duplicação da Castello Branco, que trouxe uma outra perspectiva para a nossa região. O lançamento do Shopping Tamboré e o crescimento de áreas como Jubran foram outros pontos significativos”, pontua.

Alphaville se consolidou como exemplo de sucesso e qualidade de vida para quem escolhe viver aqui, além de se destacar pela força da sua comunidade empresarial

A CRIAÇÃO DE ALPHAVILLE SURGIU PELAS MÃOS DOS COLEGAS DE FACULDADE DA ESCOLA POLITÉCNICA DA

USP E FUNDADORES

DA CONSTRUTORA ALBUQUERQUE & TAKAOKA S.A., RENATO DE ALBUQUERQUE E YOJIRO TAKAOKA

O fundador da MPD lembra ainda que, com o passar dos anos, a paisagem de Alphaville mudou, com a construção de prédios a partir da década de 1980.

“Os primeiros foram o Mirage, o Concorde, depois, mais para frente, teve o Phantom. Neste momento, o bairro começou a mostrar uma outra característica, que não era só de residências unifamiliares, de casas”.

POLO ECONÔMICO

Além da infraestrutura e da qualidade de vida, Alphaville se destaca como um dos polos econômicos mais promissores do país. Só em Santana de Parnaíba, das cerca de 30 mil empresas existentes na cidade, 6.388 estão localizadas em Alphaville (21%).

Somente neste ano, marcas como Lexus, Fogo de Chão e iGUi chegaram ao bairro, demonstrando confiança no potencial de crescimento para os próximos anos. Outros nomes, como Awto, Mambo, Multilog, Justo Supermercados, Positivo Tecnologia, by Kamy, Paylivre, Housi, Duckbill Cookies, Energy Brasil, Wine, ALE, Sushi Nouveau, Instituto Liebe, Instituto do Peso, Movement, Omo, Grand Brasil Alphaville e Ford Sinal Alphaville já marcam presença na região.

DESAFIOS

Passados 52 anos desde sua criação, Alphaville ainda se destaca por inúmeros fatores positivos. Mas, como em todo lugar que cresce – são mais de 65 mil moradores e cerca de 180 mil visitantes e trabalhadores diariamente, segundo estimativas –, a região enfrenta desafios, como o trânsito. Com foco no futuro, desde 2022, a CCR ViaOeste, hoje chamada Motiva, realiza obras na Rodovia Castello Branco. Entre as melhorias estão a expansão das pistas marginais, do km 23 ao km 27, e a remodelação do trevo de Alphaville.

Essa última obra promete trazer grandes avanços para o fluxo viário. De acordo com a concessionária, a principal mudança será a segregação dos fluxos, eliminando cruzamentos e as chamadas disputas de veículos. Serão criadas duas entradas para o bairro, ambas pela pista local da marginal. A saída 23 atual será destinada a quem segue para a Aldeinha, enquanto o novo acesso 23A, mais à frente, dará acesso à Alameda Rio Negro. A previsão é que as obras sejam concluídas em 2026. Além disso, a Prefeitura de Santana de Parnaíba investe na ampliação de faixas de importantes vias do bairro, como a Avenida Yojiro Takaoka – concluída recentemente, e na duplicação da Estrada Bela Vista (confira na página 28).

FUTURO

Para o futuro, Mauro Dottori afirma que seu desejo é que Alphaville mantenha suas qualidades, como o respeito ao urbanismo e ao meio ambiente, enquanto continua a crescer.

“Enquanto Alphaville mantiver seus valores e nós, moradores, também mantivermos os nossos em relação a Alphaville, acredito que teremos muito sucesso”.

UM BRINDE AOS 52 ANOS DE ALPHAVILLE

Empresários, líderes e entidades celebram o aniversário do bairro e reforçam o orgulho em fazer parte dessa história de sucesso

“Alphaville é um orgulho para todos nós de Santana de Parnaíba. Um bairro que representa modernidade, qualidade de vida e as pessoas que vivem e fazem Alphaville acontecer. Neste aniversário, eu quero parabenizar cada morador, comerciante e empresário que ajuda a construir essa história todos os dias. Que o novo ano traga ainda mais conquistas, segurança, união e oportunidades. Estamos juntos, trabalhando para que Alphaville e a cidade continue crescendo com planejamento e cuidado, sempre pensando nas pessoas”, Elvis Cezar, prefeito de Santana de Parnaíba

“Parece que foi ontem: cheguei a Alphaville em 1990 e lá se vão 35 anos. Essa foi a melhor decisão que tomei para minha família. Hoje, filhos, noras e netos, todos por aqui. Vivemos a região, seu comércio, escolas e o nosso clube - um dos mais lindos do Brasil. Parabéns Alphaville!”, Carlos Alberto Júlio, professor, palestrante e colunista da efe.

Foto:

“Parabenizo

Alphaville pelos seus mais de 50 anos de história. O bairro é hoje um exemplo de desenvolvimento, qualidade de vida e espírito comunitário. O Alphaville Tênis Clube tem muito orgulho de ter participado dessa trajetória desde o início e de continuar sendo um espaço que acolhe, integra e fortalece a vida social e esportiva da região” Carlos Eduardo Mantelli Martins, presidente do Alphaville Tênis Clube

“Alphaville é mais que um bairro, é uma cidade completa. Aqui construí minha vida pessoal e profissional, e tenho orgulho de ter participado dessa trajetória desde a construção dos primeiros prédios até os empreendimentos que hoje marcam a paisagem. Parabenizo Alphaville por mais um aniversário e reforço minha confiança no futuro, que acredito seguir promissor e cheio de oportunidades”, Neuman Storto, fundador e CEO da NLS Incorporadora

“Com orgulho celebramos os 52 anos de Alphaville, um bairro que se tornou referência em qualidade de vida, prosperidade e desenvolvimento. Reafirmamos nosso compromisso em seguir trabalhando pelo progresso e bem-estar de todos que fazem parte desta história”, Geraldo José Michelotti, Presidente da AREA - Associação Residencial Empresarial Alphaville

Foto: Divulgação

“Parabenizo Alphaville pelos seus 52 anos, um bairro maravilhoso cheio de pessoas fantásticas e empresas em pleno desenvolvimento. Quando aqui cheguei, há 30 anos, jamais imaginaria tamanho crescimento. Que este novo ano seja cheio de muito amor, respeito e prosperidade a todos”, César Augustos Mathias, Diretor da UNIP Alphaville

Foto:

“Alphaville faz parte da minha vida, faz parte da história da MPD, faz parte da minha vida pessoal. Sempre falamos que a vida passa rápido, mas para Alphaville não só passou rápido, como foi uma história de sucesso, em que eu pude fazer parte. Meu desejo é que Alphaville não perca suas características e que cresça sempre com qualidade, respeito à vida, ao urbanismo e ao meio ambiente”, Mauro Dottori, fundador da MPD Engenharia

“Celebrar mais um aniversário de Alphaville é também celebrar a história do Shopping Tamboré, que nasceu como o primeiro grande centro de compras da região e acompanha de perto cada etapa desse crescimento. O bairro se transformou em um polo vibrante de negócios, moradia e convivência, e o shopping tem orgulho de ser parte dessa trajetória, oferecendo lazer, entretenimento e conveniência para quem vive e trabalha aqui. Que este novo ano de Alphaville seja marcado por ainda mais desenvolvimento, oportunidades e conquistas, e que o Tamboré siga lado a lado com a comunidade, compartilhando histórias e momentos especiais”, Rodrigo Galo, superintendente do Shopping Tamboré

Foto: Divulgação

“Parabéns Alphaville por mais um ano de história! Que continuemos a acelerar juntos para ainda mais sucesso e crescimento”, Graziella Baida, vicepresidente do Grupo Sinal

Foto: Rogério Macedo
Foto: Divulgação
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Divulgação

O QUE VEM POR AÍ:

OBRAS E PROJETOS QUE VÃO TRANSFORMAR A REGIÃO

Alphaville e região vivem um momento de mudanças com importantes obras e projetos anunciados pela Prefeitura de Santana de Parnaíba. Novos equipamentos de saúde, avanços na mobilidade urbana e iniciativas voltadas à inovação tecnológica prometem trazer mais qualidade de vida, dinamismo econômico e integração para os moradores da região. Confira os destaques do que vem por aí.

HOSPITAL MUNICIPAL DE SANTANA DE PARNAÍBA

Com inauguração marcada para o dia 14 de novembro, o novo equipamento de saúde tem cerca de 14 mil m² de área e contará com pronto-socorro infantil e adulto e centros cirúrgicos. A unidade terá 200 leitos e equipamentos de ponta, como raios-x fixos e móveis, tomógrafo, arcos cirúrgicos, autoclaves e lavadora ultrassônica. A organização social AGIR Saúde será a responsável por fazer a gestão do hospital. “Esse hospital é fruto de dedicação e da união de pessoas que sonharam com uma saúde de qualidade para a população parnaibana”, diz o prefeito da cidade, Elvis Cezar.

INAUGURAÇÃO DO PARQUE

TECNOLÓGICO

Localizado na região do Itahyê, o Parque Tecnológico tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento econômico e social de Santana de Parnaíba, atraindo empresas de base tecnológica, startups e centros de pesquisa. Com 5.000 m² de área, o espaço reúne salas, auditórios, ambientes de treinamento, um centro de desenvolvimento em manufatura avançada e laboratórios multiuso e de simulação. A iniciativa busca estimular a inovação, gerar empregos qualificados e fomentar o empreendedorismo, fortalecendo a integração entre governo, universidades e setor privado.

“Além de diversificar a economia local, o Parque ampliará investimentos, transformará conhecimento em negócios e colocará Santana de Parnaíba como referência em tecnologia e inovação na região metropolitana”, destaca a gestão municipal.

UMA PONTE PARA LIGAR

BARUERI E PARNAÍBA

Uma nova ponte, que ligará os municípios de Barueri e Santana de Parnaíba, será construída em Alphaville. De acordo

com informações da Prefeitura de Santana de Parnaíba, o equipamento será implantado na Via Parque, próximo ao Grupo de Escoteiros Bacury, e será ligado à avenida Antônio Furlan, próximo ao Parque da Juventude, no lado de Barueri. A administração municipal afirma que o projeto está em fase de estudo e não tem previsão de data para a obra ser iniciada.

DUPLICAÇÃO DA ESTRADA BELA VISTA

A Prefeitura de Santana de Parnaíba anunciou uma nova etapa do projeto de melhoria da mobilidade urbana em Alphaville: a duplicação da Estrada Bela Vista, via que conecta o bairro ao centro da cidade. A ampliação, ainda em fase de estudos,

abrangerá o trecho entre o Residencial 11 e a sede do Corpo de Bombeiros – complementando os segmentos já duplicados desta via recentemente.

Paralelamente, a administração concluiu a duplicação de toda a Avenida Yojiro Takaoka, outra via estratégica para a região, com o objetivo de aumentar a fluidez do trânsito, especialmente nos horários de pico.

ADEQUAÇÃO DA PAIOL VELHO

Outro projeto com foco na mobilidade urbana é a adequação da Paiol Velho, no trecho de Santana de Parnaíba. A via concentra intenso movimento de veículos diariamente. A prefeitura informou que a obra ainda está em fase de estudos, sem previsão de início.

Novo Hospital Municipal de Santana de Parnaíba
Parque tecnológico Alphaville/Tamboré
Estrada Bela Vista Fotos: Divulgação/Secom Santana de Parnaíba

Escola Internacional é

IB CONTINUUM

26 anos

Nossa história é construída por pessoas, movida por sonhos e guiada pe o futuro.

Nossa história é construída por pessoas, movida por sonhos e guiada pelo futuro.

fazendo de um sonho uma realidade em constante evolução.

Formamos cidadãos globais, celebramos culturas e espalhamos conhecimento. Cada sorriso, cada conquista e cada desafio superado fazem parte dessa história de orgulho e gratidão.

MATRÍCULAS ABERTAS

Um futuro brilhante começa com um primeiro passo.

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ALPHAVILLE TÊNIS CLUBE SE PREPARA PARA CELEBRAR MEIO SÉCULO DE EXISTÊNCIA NO BAIRRO

Prestes a completar 50 anos em setembro de 2026, o clube já faz parte da identidade da região

Édifícil encontrar um morador de Alphaville que não conheça ou nunca tenha ido ao Alphaville Tênis Clube, o ATC. Prestes a completar 50 anos em setembro de 2026, o clube já faz parte da identidade do bairro. Afinal, não dá para falar de Alphaville sem mencionar o ATC.

Desde os primeiros moradores, o clube acompanhou o crescimento da região e hoje se consolidou como um dos pilares da vida social, esportiva e cultural.

“O clube acompanhou a evolução de Alphaville, sendo palco de grandes conquistas esportivas, eventos sociais memoráveis e, principalmente, de histórias de famílias que cresceram conosco. Mais do que um Clube, o ATC é um espaço de convivência, de formação de atletas e de fortalecimento de laços comunitários”, afirma Carlos Eduardo Mantelli Martins, presidente do ATC.

Mesmo após quase cinco décadas e diante de um cenário bem diferente do encontrado no início, o ATC segue relevante. Para Carlos Eduardo, o segredo está em olhar para o futuro sem perder a essência.

“O ATC se reinventou ao longo dos anos, ampliando modalidades esportivas, modernizando sua infraestrutura e oferecendo experiências sociais e culturais que refletem os desejos dos nossos associados.

Ao mesmo tempo, preservamos o espírito comunitário, que é a alma do clube. Alphaville mudou muito, cresceu, diversificou-se, e o ATC esteve sempre pronto para acompanhar essa evolução”, destaca.

ANIVERSÁRIO DE 50 ANOS

Para celebrar o aniversário de 50 anos, em 2026, o clube prepara uma comemoração em grande estilo, com programação especial que vai unir memória e inovação.

“Eventos comemorativos, ações esportivas, culturais e sociais que resgatem a trajetória do clube e projetem o futuro. Queremos que os 50 anos sejam um marco para os associados e suas famílias, que têm no ATC um ponto de encontro e referência.”

O presidente ainda reforça que o futuro do ATC será de expansão e de valorização da experiência dos associados.

“Vamos continuar investindo em infraestrutura moderna, programas esportivos de excelência e eventos culturais que reforcem nosso papel como protagonista da vida em Alphaville. Mais do que oferecer serviços, queremos entregar pertencimento, bem-estar e qualidade de vida para as famílias. O associado pode esperar um clube conectado às tendências, mas sempre fiel à tradição que o tornou único”, finaliza.

“O

CLUBE ACOMPANHOU A EVOLUÇÃO DE ALPHAVILLE, SENDO PALCO DE GRANDES CONQUISTAS ESPORTIVAS, EVENTOS SOCIAIS MEMORÁVEIS E, PRINCIPALMENTE, DE HISTÓRIAS DE FAMÍLIAS QUE CRESCERAM CONOSCO”

Mesmo após quase cinco décadas e diante de um cenário bem diferente do encontrado no início, o ATC segue relevante

A informação que importa

A informação que importa é aquela que é relevante e útil para a tomada de decisões.

Ela pode ser classificada em diferentes tipos, como informação qualitativa e quantitativa, e é fundamental para a comunicação e a gestão de resultados. A forma como a informação é apresentada, através do “efeito de enquadramento”, influencia a percepção e a interpretação, tornando-se crucial para a construção de opiniões e decisões informadas.

Além disso, a relevância da informação é determinada por critérios como utilidade, atualidade e aplicabilidade, sendo essencial para o sucesso em diversas áreas, como negócios e educação.

O GRANDE FOCO DO MERCADO IMOBILIÁRIO

ALPHAVILLE: Q

Mesmo após 52 anos de sua criação, o bairro segue como uma região desejada e em constante valorização

ualidade em diferentes setores. Este é um dos atributos que mantêm Alphaville como uma região desejada e em constante valorização, mesmo após 52 anos de sua criação.

“Alphaville tem qualidade de implantação, qualidade de urbanismo. Alphaville sofre transformações como todo o meio, todo o tecido urbano sofre, mas ela continua mantendo os seus valores. Então, isso continua atraindo. Temos aqui qualidade de vida, de uma maneira geral, seja pelo verde, seja pela segurança, que é uma das coisas que mais se quer hoje em dia”, afirma Mauro Dottori, fundador da MPD Engenharia.

Neuman Storto, CEO da NLS Incorporadora, compartilha da mesma visão e destaca a qualidade de vida, a segurança elevada, a infraestrutura robusta, os serviços de excelência e a localização estratégica próxima à capital. “Essa combinação mantém o bairro como polo de investimentos sólidos, atraindo famílias, empresas e investidores ao longo das décadas”, diz.

Para Daniel Luxo, vice-presidente da CNL, Alphaville é hoje uma das melhores áreas da Região Metropolitana de São Paulo, reconhecimento que também vem dos paulistanos.

“Com o decorrer dos anos, nossa região passou a oferecer uma infraestrutura completa de lazer, educação, saúde e segurança, além de ter se tornado um polo empresarial dos mais importantes no Estado de São Paulo. Esses fundamentos proporcionam um ambiente favorável para o desenvolvimento imobiliário, inclusive porque os preços praticados na região são muito inferiores aos da cidade de São Paulo”, aponta.

“TEMOS

UM GRANDE PRIVILÉGIO QUE É A SEGURANÇA, POIS NOSSOS ÍNDICES DE VIOLÊNCIA SÃO MUITO MENORES

QUE A MÉDIA DAS OUTRAS REGIÕES E DA GRANDE SÃO PAULO”, DIZ DANIEL LUXO, VICE-PRESIDENTE DA CNL

DEMANDA ATUAL

Após 52 anos, o perfil dos moradores de Alphaville mudou e, com ele, os tipos de empreendimentos buscados. Segundo Neuman, no início, os compradores eram famílias que buscavam casas amplas em condomínios horizontais. Hoje, o público é mais diverso, abrangendo jovens profissionais, investidores e famílias menores.

“O comprador atual busca sustentabilidade, tecnologia e conveniência, sem abrir mão da segurança e da valorização patrimonial. Há uma demanda crescente por empreendimentos residenciais compactos, entre 40 e 60 metros quadrados, voltados especialmente para investidores que buscam imóveis para locação. Ao mesmo tempo, empreendimentos de médio e alto padrão, com áreas de lazer completas e soluções sustentáveis, continuam sendo muito procurados por famílias que desejam se estabelecer em Alphaville”, afirma.

Na visão de Daniel, no início, Alphaville era visto como um local voltado para a moradia em condomínios de casas, com muito espaço, conforto, proximidade com a natureza e lazer.

“Com o passar das décadas, esse perfil foi se alterando, em função do crescimento das atividades de serviços, passando a receber pessoas e famílias com preferência à vida cosmopolita, com moradia mais central, facilidades de acesso a todas as atividades rotineiras sem perder a essência de segurança, lazer e proximidade com a natureza, reunindo o melhor de dois mundos”, pontua.

Já Dottori destaca que a pandemia também trouxe um novo perfil de moradores: aqueles que buscavam qualidade de vida e segurança.

“Hoje temos uma gama maior de produtos que abrange o que os compradores querem. Então, eu diria que o que mudou foi isso. E em relação aos tipos de empreendimentos que têm maior demanda atualmente, eu diria de A a Z. Você tem desde casas sofisticadíssimas, caríssimas, em condomínios, que têm uma grande atratividade, até apartamentos mais em conta, de grandes a menores”, explica.

VALORIZAÇÃO

Para os especialistas, a infraestrutura completa, capaz de atender a todas as necessidades da população, está entre os principais fatores que garantem a valorização do bairro até hoje.

“Temos um grande privilégio que é a segurança, pois nossos índices de violência são muito menores que a média das outras regiões e da Grande São Paulo. A soma de todos esses atributos torna Alphaville única e incomparável”, diz Luxo.

Neuman reforça que infraestrutura e segurança são os pilares da valorização de Alphaville.

“Desde o início, o bairro foi pensado para integrar áreas residenciais, empresariais e comerciais em harmonia. A oferta de escolas, hospitais, shoppings e restaurantes reforça essa qualidade de vida. Já a segurança, marca registrada do bairro, segue como um dos principais diferenciais, dando confiança a moradores e investidores”, finaliza.

Para os especialistas, a infraestrutura completa, capaz de atender a todas as necessidades da população, está entre os principais fatores que garantem a valorização do bairro até hoje

completa 30 anos de inovação e excelência em Alphaville.

Presente nos melhores terrenos da região, desenvolvemos empreendimentos que se destacam no mercado imobiliário de alto padrão.

Mas a nossa missão vai além da construção de marcos arquitetônicos, criamos verdadeiros projetos de vida, pensados para proporcionar experiências únicas e memoráveis aos moradores.

Cada empreendimento nosso apresenta inovação, compromisso com os prazos, responsabilidade ambiental e atendimento diferenciado, garantindo total segurança e tranquilidade aos nossos clientes.

Jesus Andrade
Saiba mais:

NLS INCORPORADORA CELEBRA 46 ANOS COM R$ 2 BILHÕES

EM PREVISTOSLANÇAMENTOS ATÉ 2026

A EMPRESA CARREGA TRAJETÓRIA DE CREDIBILIDADE, TRADIÇÃO, INOVAÇÃO E PIONEIRISMO EM ALPHAVILLE

Com forte presença no segmento de incorporações de alto padrão em Alphaville e região, a NLS Incorporadora celebra 46 anos de atuação no mercado imobiliário, consolidando-se como uma das principais referências em empreendimentos premium no bairro.

Ao longo de sua trajetória, a empresa já lançou mais de 20 empreendimentos, totalizando mais de 600 mil m² construídos, reafirmando sua credibilidade, tradição e compromisso com a excelência. Sua atuação combina a solidez de uma gestão familiar, foco em inovação e parcerias estratégicas com construtoras de alto nível técnico.

Fundada pelo executivo Neuman Storto, a NLS nasceu com o propósito de desenvolver projetos que valorizassem Alphaville e elevassem os padrões de qualidade da região. “Quando fundei a NLS, meu sonho era contribuir para transformar Alphaville em um polo de referência em qualidade de vida e imóveis de alto padrão. Hoje, ver esse legado sendo continuado pelos meus filhos é a maior realização da minha trajetória”, afirma Neuman.

PILAR FAMILIAR

O pilar familiar permanece como uma das marcas mais fortes da NLS Incorporadora. Atualmente, a gestão está nas mãos dos filhos do fundador, Marcelo e Leandro Storto, dando continuidade a um processo de sucessão estruturado e bem-sucedido, iniciado há mais de 10 anos.

Neuman Storto segue atuante como CEO e membro do conselho, participando das decisões estratégicas da empresa. “A

sucessão foi um processo natural e cuidadosamente planejado. Nosso compromisso é honrar a credibilidade construída por meu pai e, ao mesmo tempo, inovar continuamente em produtos e processos para manter a NLS na liderança do mercado de alto padrão”, destaca Leandro, diretor de incorporação.

DESEMPENHO ACIMA DA MÉDIA

A NLS também se destaca pela agilidade nas vendas de seus empreendimentos, que geralmente são comercializados em até 60 dias após o lançamento — um desempenho muito acima da média local, que gira entre 12% e 15% de VSO (Velocidade de Vendas) mensal.

“Nossa missão é continuar expandindo os horizontes da NLS com projetos que unam sofisticação, tecnologia e sustentabilidade. Alphaville segue como nosso principal foco, mas estamos sempre atentos às tendências para antecipar os movimentos do mercado imobiliário de alto padrão”, afirma Marcelo Storto, diretor de Planejamento e Expansão Imobiliária.

OLHAR ESTRATÉGICO PARA O FUTURO

Além da tradição consolidada, a NLS mantém um olhar estratégico voltado para o futuro. O pipeline de lançamentos previsto para 2025 e 2026 ultrapassa R$ 2 bilhões em investimentos, com projetos icônicos como o Copa 18 do Forte, RYO Copacabana e Gallery Gardens — empreendimentos que prometem transformar a paisagem urbana da região com propostas inovadoras, sustentáveis e de alto valor agregado.

Neuman Storto, fundador da NLS Incorporadora

NLS FOI RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO DO PRIMEIRO

EDIFÍCIO RESIDENCIAL DA REGIÃO, O MIRAGE

Entre as iniciativas que reafirmam o compromisso da incorporadora com a inovação e a leitura atenta das mudanças sociais e econômicas, destaca-se o Ocean Club Alphaville — projeto em desenvolvimento há mais de dois anos e com lançamento previsto para os próximos meses. Com localização estratégica, o empreendimento marca a expansão natural da NLS para além dos limites tradicionais da construção civil.

Como em grande parte de sua trajetória, a NLS reforça seu compromisso com parcerias sólidas e de alta reputação, compartilhando esta realização com empresas de reconhecida competência. Assinam o projeto a Beta Empreendimentos, liderada por Paulo Rossi; a Rainha Incorporações, comandada por Zuleica Quicholli Arrue Juan; e a The Peak, representada por Leonardo Biazus Fagherazzi e Kevin Bradley Smith. Juntas, essas parcerias traduzem a crença da NLS de que grandes conquistas nascem da união, da visão compartilhada e da complementaridade de talentos. Com mais de 20 opções de lazer planejadas para toda a família, o Ocean Club Alphaville é fruto da busca constante por oferecer experiências completas, que unem bem-estar, convivência e tecnologia de ponta. Para isso, a NLS recorreu às melhores referências internacionais, adaptando soluções de excelência à realidade brasileira.

O resultado é um conceito inédito na região, que reforça a vocação da empresa em criar projetos pensados de família para família, com inteligência, planejamento e um firme compromisso com o futuro.

A NLS INCORP

A NLS Incorp é uma incorporadora com mais de quatro décadas de atuação em Alphaville, reconhecida por transformar o skyline da região com empreendimentos icônicos, contemporâneos e de alto padrão.

Pioneira no mercado local, a empresa foi responsável pela construção do primeiro edifício residencial de Alphaville — o Mirage, na Alameda Mamoré — e hoje assina projetos exclusivos como o OKA Mamoré.

Com uma equipe multidisciplinar formada por renomados profissionais de arquitetura, design e paisagismo, a NLS se destaca por oferecer uma nova perspectiva ao segmento imobiliário. Seu objetivo é se consolidar como referência nacional em incorporações residenciais e comerciais de alto padrão, sempre pautada pelos pilares da inovação, exclusividade, valor, experiência e pioneirismo.

A empresa mantém como base a confiança e o relacionamento duradouro com clientes e parceiros, além de um compromisso sólido com a excelência na execução e o rigoroso cumprimento de prazos em todas as suas obras.

O residencial Oka Mamoré fica no coração de Alphaville, Alameda Rio Negro x Alameda Mamoré

Oadvogado Marcos Pelozato consolidou-se como uma figura proeminente no cenário jurídico e empresarial brasileiro, especializando-se na área de recuperação judicial e reestruturação de empresas. Sua trajetória profissional se distingue pela combinação de qualificações e uma estratégia de posicionamento de mercado bem-definida, que o elevou à posição de referência em seu nicho.

A base de sua expertise reside em uma rara e estratégica formação dupla: além de advogado, Pelozato é também contador. Essa junção de competências é fundamental para a atuação na recuperação judicial, um processo que, embora regido pela Lei, exige uma profunda compreensão de balanços, viabilidade financeira e estruturas de dívida. A capacidade de navegar tanto pelo arcabouço jurídico quanto pela complexidade dos dados contábeis confere-lhe uma abordagem holística e completa, que transcende a mera representação legal para se aprofundar na consultoria estratégica.

A reputação de Marcos Pelozato é fruto de uma estratégia multicanal focada na disseminação de conhecimento. O autor do livro “Recupere sua empresa”, publicado pela editora Figurati, ele utiliza a obra como uma ferramenta de marketing de conteúdo, estabelecendo-o como uma autoridade incontestável no assunto. O objetivo da publicação é claro: educar empresários e investidores sobre as nuances da recuperação judicial, desmistificando o processo e apresentando-o como uma solução viável para a crise empresarial.

O REI DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL MARCOS PELOZATO

Complementando sua obra literária, Pelozato mantém uma forte presença digital, especialmente em seu canal no YouTube, onde compartilha insights e análises sobre o tema. Essa plataforma digital atua como um pilar de sua comunicação, permitindo-lhe alcançar um público amplo e qualificado. A abordagem prática, com a discussão de casos milionários e a reflexão sobre a alta taxa de fechamento de empresas no Brasil, demonstra seu alinhamento com as necessidades do mercado.

Sua filosofia de trabalho está intrinsecamente ligada à sua história de vida. Pelozato argumenta que a recuperação judicial deve ser vista como uma “ferramenta poderosa para salvar empresas e empregos” e dar uma “segunda oportunidade” aos empreendedores, desmistificando a visão de que o processo é um sinônimo de fracasso. Essa perspectiva humanizada e focada em soluções é um diferencial que ressoa com o público em crise, que busca não apenas assistência técnica, mas também esperança.

O escritório “Pelozato Advogados Associados”, sediado em Alphaville, posiciona-se estrategicamente para atender clientes corporativos de alto padrão. No entanto, a flexibilidade de sua atuação se estende a diferentes comarcas, o que é consistente com sua missão de atender a uma ampla gama de empresas em dificuldades financeiras.

Em conversa com a revista efe., ele nos respondeu alguns momentos de seus 13 anos de atuação na área, acompanhe:

efe. - Qual foi a transformação mais marcante trabalhando com empresas que apresentam algum problema:

MP - Ver empresas à beira da falência se reerguerem, gerando empregos novamente e restaurando a dignidade dos empresários.

efe. - Quais os erros recorrentes de gestão de empresas.

MP - Falta de controle de caixa, endividamento sem estratégia e ausência de planejamento de longo prazo. Isso leva as empresas a terem problemas num futuro muito rápido.

efe. – Quais os pilares da recuperação (estratégia, gestão e segurança jurídica)

MP - Eles se complementam como um tripé: estratégia define o caminho, gestão executa e controla, e a segurança jurídica garante estabilidade para avançar.

efe. - Como blindar uma empresa em tempos de crise.

MP - Diversificar receitas, manter reserva de caixa, revisar custos e ter governança financeira sólida e constante.

efe. – Como lidar com a pressão emocional dos empresários.

MP - Acolher, ouvir e mostrar que existe um caminho possível; transmitir clareza e confiança é parte do tratamento.

efe. – Sobre a legislação brasileira.

MP - A lei oferece instrumentos, mas ain-

da existem lacunas que tornam o processo lento e burocrático.

efe. - Mentoria pessoal e performance.

MP - Quando o empresário cresce como líder, a empresa acompanha; desenvolvimento humano é motor da performance organizacional.

efe. - Qual sua mensagem em livros e palestras.

MP - Transmitir esperança e estratégia: crise não é fim, é oportunidade de recomeço com mais inteligência.

efe. – Sobre a digitalização e gestão financeira.

MP - Abre oportunidades de controle em tempo real, mas traz riscos de exposição e decisões precipitadas se não houver preparo.

efe. - Conselho essencial em uma frase.

MP - “Recuperar não é sobreviver, é renascer com propósito e disciplina.”

“ME ORGULHO EM VER EMPRESAS À BEIRA DA FALÊNCIA SE REERGUEREM, GERANDO EMPREGOS NOVAMENTE E RESTAURANDO A DIGNIDADE DOS EMPRESÁRIOS”.

CASTELLO BRANCO: OBRAS

EM BARUERI PROMETEM

TRANSFORMAR A MOBILIDADE E ANTECIPAM

ENTREGAS EM SEIS MESES

Antecipada em seis meses, a maior obra viária da Grande São Paulo promete muito mais do que aliviar o trânsito na Castello Branco. O projeto de R$ 1 bilhão em Barueri deve redefinir a logística regional, fortalecer o ambiente de negócios em Alphaville e reposicionar a rodovia como um dos corredores estratégicos para a economia paulista.

As obras de ampliação da Rodovia Castello Branco (SP-280), no trecho entre os quilômetros 22 e 27, em Barueri, avançam em ritmo acelerado. Com 80% do projeto concluído e mais de mil trabalhadores diretamente mobilizados, a concessionária ViaOeste promete entregar a modernização seis meses antes do previsto. A conclusão total, inicialmente marcada para dezembro de 2026, agora está programada para junho de 2026.

O investimento, que soma R$ 1 bilhão, não apenas amplia a capacidade de tráfego de uma das rodovias mais importantes do Estado, mas também deve redefinir o eixo de mobilidade de Barueri e Alphaville, região que concentra alguns dos maiores polos empresariais da Grande São Paulo.

Para especialistas em infraestrutura, a antecipação do cronograma é um ponto estratégico para os negócios instalados em Alphaville. A região abriga mais de 2.300 empresas, entre multinacionais e startups, e sofre diariamente com congestionamentos que comprometem a logística e elevam custos de operação.

O

MARCO DO PROJETO: PONTE GUILHERME DE ALMEIDA

A obra mais emblemática é a Ponte Guilherme de Almeida, que terá duas estruturas paralelas compostas por 69 aduelas cada. Em setembro, foi concluído o fechamento do tabuleiro da ponte Oeste, em um processo conhecido como “aduela do beijo”. Já a ponte Leste deve ser concluída em novembro.

Essa ligação permitirá integrar as novas marginais, com pavimentação prevista para março de 2026. Segundo engenheiros da obra, trata-se de um divisor de águas para a fluidez do tráfego na região.

MOBILIDADE E QUALIDADE DE VIDA

A expectativa é que os impactos sejam sentidos além da logística empresarial. Para moradores e trabalhadores que dependem da Castello Branco diariamente, a redução dos congestionamentos pode significar mais qualidade de vida.

As melhorias incluem ainda a construção de novas passarelas e a modernização da iluminação, o que deve garantir mais segurança para pedestres e motoristas.

Com a conclusão antecipada, a Castello Branco se consolida como um dos eixos rodoviários mais modernos do país. Para o setor de concessões, o projeto também se torna um case de eficiência em gestão de obras de grande porte.

Se mantido o ritmo, os resultados poderão ser sentidos já a partir do primeiro semestre de 2026, consolidando Barueri e Alphaville como um dos principais corredores de negócios do Brasil.

Entregas escalonadas

Entre as entregas já confirmadas estão:

DEZEMBRO DE 2025

MARÇO DE 2026

ABRIL DE 2026

JUNHO DE 2026

Liberação da marginal leste (sentido capital), do retorno do Café do Ponto e da nova base operacional de atendimento ao usuário (SAU)

Entrega da Ponte Guilherme de Almeida (lado leste) e liberação parcial do Trevo de Alphaville

Entrega da Ponte Guilherme de Almeida (lado leste) e liberação parcial do Trevo de Alphaville

Finalização do Trevo de Barueri, implantação de iluminação moderna e reforço completo da sinalização

QUE TRANSFORMA VIDAS

O TRAÇO DA IMPERFEIÇÃO EM TELAS GLOBAIS
Por Heymar Lopes Nunes
Fotos Abner Palma e Nivania Cabral

Ainda muito antes de pensar em ser artista plástico, Samuel já convivia com telas, pincéis e tudo mais que envolve um ateliê, já que seus pais eram pintores. “Meu pai tinha um Fusquinha, que ele deitava os bancos para levar suas telas e para vender na rua. Tinham uma vida simples em Goiânia-GO”. Com o tempo, seu pai começou a ter um destaque maior, passou a fazer exposições em vários países e a vender seus quadros para grandes colecionadores. “Nessa época, eu pequeno ainda, gostava de fazer escultura em barro ou argila. Meu pai então me levava para cursos de artes e esculturas por que eu pedia. Mais tarde, já na escola passei então a desenhar. Quando estava em uma aula entediante, começava a desenhar na folha do caderno mesmo. Como sempre fui muito tímido e com poucos amigos, pois tinha dificuldades em tirar boas notas – repeti o Jardim 1 e depois a primeira série – tinha séria dificuldade em ler e escrever. Todo meu tempo eu passava desenhando. Tenho até hoje todos meus desenhos, não me desfiz nenhum. Mais tarde fui diagnosticado com TDAH e também TPAC (Transtorno do Processamento Auditivo Central, uma condição neurológica em que a pessoa apresenta dificuldade em processar sons de forma eficiente, apesar de ter audição normal). Passei então a fazer terapias com médicos e fonoaudiólogos para poder me desenvolver.”

“A PINTURA EM NFT NÃO VAI SUBSTITUIR A FÍSICA, MAS É UM MERCADO EM EXPANSÃO”
As tintas têm o poder de transformar pessoas
Samuel

AGORA ESTOU USANDO MAIS A COR AZUL, ESTOU MAIS RELAXADO, TRANQUILO. ATÉ POUCO TEMPO ESTAVA NO ALARANJADO, QUE É INTENSO, AGITADO.

Samuel descobriu então que a pintura era a forma da qual conseguia se expressar e se comunicar.

Minha mãe pegou meu diário que eu teria que apresentar na classe no outro dia e não entendeu nada. Só tinham letras desconexas que não formavam uma palavra sequer e desenhos. Era assim que eu me comunicava, lendo as pinturas”.

Na adolescência, o artista demonstrou interesse pela “pixação e pelo grafite de rua”, uma forma de arte que é pura expressão e rebeldia.

“Mas ainda não me via um artista. Me comparava com meu pai que já tinha téc-

nicas e eu apenas “brincando” de pintar e desenhar. O meu pai ter sido bem-sucedido não queria dizer que eu também conseguiria. Não acreditava que eu fosse poder viver da arte. Após isso, tive uma experiência muito grande com Deus. Quando meus pais me apresentaram a Deus (somos evangélicos) comecei a questioná-lo sobre as feridas internas que tinha, dos preconceitos que eu tinha comigo mesmo, qual a razão de ter nascido com problemas. Até meus 16 anos tinha um problema sério de intestino, o que me afastava ainda mais das pessoas. Eu o contestava cada vez mais. Quando nos reuníamos em casa para lei-

tura da Bíblia, meus pais me mostravam os propósitos que Deus teria comigo, as opções que teria, e que lá na frente tudo isso faria sentido para mim, que não era minha a culpa. E que Deus era a minha força e a vencer os problemas. Neste momento passei a ter uma intimidade muito maior com Deus e por isso resolvi estudar teologia. Foi onde eu encontrei a razão de o porquê estou meus problemas, minha criação. Isso me abriu uma luz, eu me aceitei e parei os questionamentos. Aí começa meu interesse maior pela pintura, até então era tudo sem compromisso. Passei a investir todo meu tempo e recursos na arte para que ela refletisse para as outras pessoas toda a minha dor e mostrar a eles que existe solução para tudo. Criei um personagem chamado Narigudo, uma pessoa imperfeita, que nasceu com dificuldades mas está sempre sorrindo e contente. Ele reflete a pessoa que está realizando seus sonhos, por isso está sempre alegre. É a minha história. Aos 23

anos passei a me dedicar a sério à pintura, os resultados começaram e passei a fazer exposições em algumas galerias. Mas sabia também que tinha que me aprimorar cada vez mais. Precisava me aprimorar. Entre os cursos estão a pós-graduação em marketing para entender como um artista pode se conservar como uma marca e depois um MBA em gestão comercial para entender o comércio, logística, gestão de pessoas e mais. Gosto de fazer analogias sobre o que estamos vivendo e sobre o que eu acredito”. Hoje, suas telas, imbuídas de um neoexpressionismo vibrante, já foram exibidas em vitrines prestigiadas como o Museu do Louvre em Paris e a Art Basel Miami, e em diversas outras cidades ao redor do mundo, incluindo Nova York, Veneza, Egito e Dubai. Samuel também participou de workshops com grandes nomes da arte, como Jay Milder, pioneiro do grafite e mentor de Jean-Michel Basquiat, e foi premiado no International Salon of Contemporary.

Em seu ateliê, Samuel também produz pinturas sob encomenda

Essa consagração internacional, contudo, é apenas uma faceta de sua trajetória. A outra, igualmente central, é a sua dedicação a projetos sociais que utilizam a arte como uma poderosa ferramenta de transformação. “No Cairo pintei sobre papiro para uma visão de como seria o futuro vivendo naquela época, usando uma técnica moderna sobre um papel tão antigo. E toda minha arte tem este significado, mostrar para as pessoas que devem acreditar nelas mesmo, mesmo não sendo tão perfeito. Quem se acha perfeito, já mostra seu primeiro erro. O surgimento do meu ateliê era um projeto antigo, que eu já vinha desenhando. O objetivo principal é mostrar que a arte tem um poder muito grande de curar. Veja o exemplo do ator Jim Carrey, que sofreu uma profunda depressão e foi curado com a arteterapia. Grupos de empresas vêm até aqui para se divertir com a pintura, de extravar suas amarguras e até resolver seus confli-

tos internos e saem relaxados, mudando completamente o ambiente de trabalho. Famílias também vêm para “se encontrar” pois não basta sentar todos juntos para almoçar, mas cada um com seu celular na mão conversando com alguém que está do outro lado e não com aquele que está tão próximo. Aqui eles se desconectam da tela virtual e se concentram nas telas físicas, um olha para os olhos para o outro durante a pintura de um quadro, comentam, riem e se abraçam”.

A “arterapia” vai além da criação de um produto final, priorizando o processo criativo como um momento de “intimidade” e de “despertar do grito que temos internalizado em nosso coração”. As sessões incluem atividades lúdicas e catárticas como arremessar tinta e usar armas de água, incentivando os participantes a liberar suas emoções e a transformar o processo em uma jornada de autoconhecimento.

“SÃO DOIS OS COMPRADORES DE ARTES. AQUELE QUE QUER MOSTRAR PARA OS OUTROS; O OUTRO NÃO QUER QUE NINGUÉM VEJA”
Samuel já pintou quadros para diversas personalidades
“GOSTO DE FAZER ANALOGIAS SOBRE O QUE ESTAMOS VIVENDO E SOBRE O QUE EU ACREDITO”

pintor

Questionado sobre qual a idade ideal para se iniciar na arte, Samuel diz que não há. “Embora meu pai já fosse pintor precoce, minha mãe passou a se interessar quando já tinha mais de 20 anos. Aqui no ateliê, há alunos crianças ainda e uma senhora que começou agora aos 75 anos”. Essa visão social não se restringe ao seu ateliê. Caixeta também é o fundador do Instituto Social “Eu Acredito no Seu Sonho”, que realiza ações sociais em diversas partes do Brasil e do exterior. A missão do instituto se baseia em quatro pilares fundamentais: “Saúde (Física, Mental e Emocional), Cultura (Artes Plásticas, Música e Teatro), Empreendedorismo e Espiritualidade”. Sua atuação já alcançou comunidades carentes na Zâmbia, na África, e em Bruxelas, na Bélgica, levando a “arterapia” e a mensagem de que é possível impactar a vida das pessoas pelos seus próprios sonhos, usando técnicas artísticas. Um dos pontos que mais emociona Samuel, de sua carreira, é a colaboração artística com o pai, Cláudio Caixeta. A exposição “O Legado – Sementes do Nosso Coração”, apresentada em Goiânia, foi mais do que uma simples mostra; foi uma celebração da família, da fé e da transmissão de conhecimento entre gerações. A mostra contou com obras criadas individualmente e também a quatro mãos, unindo o traço do filho ao meio século de experiência do pai. Samuel Caixeta afirma que, embora cada exposição seja especial, criar com o pai tem um “peso diferente”, um privilégio de “viver esse legado” que ele considera ser a maior recompensa.

O
já recebeu diversas celebridades em seu ateliê

NEO ALPHAVILLE MARCA 26º LANÇAMENTO DA MPD NO BAIRRO E CONSOLIDA LIDERANÇA NO ALTO PADRÃO

EMPREENDIMENTO UNE ARQUITETURA ICÔNICA, INOVAÇÃO, LAZER COMPLETO E MORADIA COM EXPERIÊNCIA PERSONALIZADA

AMPD Engenharia concluiu a entrega do Neo Alphaville, empreendimento de alto padrão que se destaca como novo ícone urbano da região. Localizado no quadrilátero mais valorizado do bairro, o projeto une sofisticação, design autoral e bem-estar.

Com arquitetura do MCAA Arquitetos, interiores de Carlos Rossi e paisagismo de Beth Miyazaki, o edifício alia estética e funcionalidade em traços curvos, materiais nobres e integração com áreas verdes.

Pensado para refletir um novo estilo de vida, o Neo prioriza convivência, praticidade e conforto, com plantas versáteis e espaços que valorizam o tempo em família, sem abrir mão da inovação.

A volumetria do edifício se integra ao vizinho Level Alphaville, formando um conjunto arquitetônico coeso na Avenida Sagitário. O projeto conta com 39 pavimentos — três subsolos, térreo e 37 andares tipo — com unidades de 175 m², 244 m², além de um duplex de 432 m² e um penthouse de 362 m², todos com depósito e área técnica privativos.

As plantas são versáteis: os apartamentos de 175 m² oferecem até três opções de layout, enquanto os de 244 m² podem ter até quatro suítes ou ambientes ampliados com home office. A proposta do empreendimento é clara: adaptar-se ao estilo de vida contemporâneo, unindo conforto, flexibilidade e bem-estar.

EXCLUSIVIDADE

Entre os diferenciais do Neo Alphaville está o Neo Balcony, conceito que conecta todos os apartamentos ao terraço por meio de elevador privativo, ampliando a integração com o exterior e favorecendo a entrada de luz natural e a vista panorâmica.

As unidades têm hall privativo com fechadura biométrica, persianas motorizadas, pontos USB nos dormitórios e amplos caixilhos que garantem luminosidade e ventilação. Os acabamentos reforçam sofisticação e durabilidade, com bancadas em porcelanato na suíte master, janelas maiores e vagas de garagem espaçosas. Cada unidade possui ainda depósito privativo e área técnica independente.

Para Débora Bertini, diretora de incorporação e vendas da MPD, o projeto reflete o desejo atual de morar com mais conforto, natureza, praticidade e elegância. “Queremos entregar um estilo de vida completo, que vá além da moradia”, reforçou.

CONDOMÍNIO CLUBE

Com o maior condomínio clube de Alphaville, o Neo oferece lazer como extensão da casa. O espaço Wellness reúne spa, sauna e piscina coberta, enquanto o Movement possui estrutura esportiva completa: quadras poliesportivas, tênis oficial, beach arena e fitness externo.

A convivência é valorizada em ambientes como sports bar, salão de festas e o Fun Space para crianças. Para os pets, o Pet Place, com área de agility e sombra.

Para facilitar o dia a dia, o Neo Facility oferece car wash, espaço delivery e vagas amplas. Logo na entrada, a sofisticação já se destaca com praça, espelho d’água e pergolado escultural.

SUCESSO DE VENDAS

Com mais de 90% das unidades comercializadas, o Neo Alphaville confirma a

sintonia do projeto com o público de famílias e casais que buscam mais espaço, sofisticação e qualidade de vida. A MPD Engenharia aposta em um relacionamento próximo com seus clientes, acompanhando cada fase com transparência e suporte personalizado.

As últimas unidades disponíveis, de 175m² e 185m², são voltadas a jovens famílias e profissionais em busca de um upgrade no padrão de moradia.

VALORIZAÇÃO IMOBILIÁRIA

O empreendimento promete forte potencial de valorização. Localizado em uma das áreas mais nobres e escassas para novos lançamentos, o Neo pode registrar crescimento de até 30% nos próximos anos, segundo estimativas do mercado. Com mais de 25 empreendimentos residenciais entregues em Alphaville ao longo de 43 anos, a MPD consolida sua presença na região com o Neo. “A entrega já aconteceu, mas a transformação que ele representa está apenas começando”, afirma Débora Bertini, diretora de Incorporação. O decorado segue aberto para visitação enquanto houver unidades disponíveis. Mais informações pelo site www.mpd.com.br.

Da esquerda para direita - Mauro Dottori, Stefano Dottori, Regina Dottori, Januário Dolores, Débora Bertini e Filipe Dottori
Entrega de Chaves Neo Alphaville

NESTA EDIÇÃO

Onde ideiais se tornam formas
Arquiteta Teresa Simões

ARQUITETURA COM PROPÓSITO: A TRAJETÓRIA DE TERESA SIMÕES

Com mais de 20 anos no mercado, profissional tem uma carreira marcada por mais de mil projetos residenciais e corporativos no Brasil e fora dele

Foi acompanhando o pai em obras que Teresa Simões desenvolveu uma paixão natural pela arquitetura. Formada pela Faculdade de Belas Artes e com mais de 20 anos de atuação no mercado, ela construiu uma trajetória marcada por mais de mil projetos residenciais e corporativos no Brasil — incluindo alguns em Alphaville — e também em Portugal.

“Ver ideias saírem do papel e se transformarem em lares despertou em mim a paixão por criar espaços que dialogam com as pessoas. Com o tempo, percebi que a arquitetura não é apenas sobre construir casas, mas sobre transformar vidas, criando ambientes que contam histórias e refletem estilos de vida”, diz.

Com o estilo contemporâneo como característica marcante, Teresa consolidou ao longo da carreira uma assinatura própria: a capacidade de unir sofisticação e funcionalidade, valorizando a integração entre ambientes internos e externos, o conforto, a identidade dos moradores e o uso inteligente da luz natural.

Essa visão se conecta a um dos grandes aprendizados da arquiteta: a importância da escuta e da empatia.

“Cada projeto é a tradução de sonhos e estilos de vida, e isso exige equilíbrio entre técnica e sensibilidade. Na prática, a arquitetura me ensinou que projetar é um ato de responsabilidade, não apenas criar espaços, mas gerar experiências memoráveis”, enfatiza.

PROJETOS EM ALPHAVILLE

Entre os locais onde deixou sua marca está Alphaville, onde já entregou cerca de dez projetos. Muitos começaram com clientes da própria região e se expandiram por meio de indicações.

Por Beatriz Bononi
Fotos: Pedro Torres
Teresa Simões é formada em arquitetura pela Faculdade de Belas Artes
“VER IDEIAS SAÍREM DO PAPEL E SE TRANSFORMAREM EM LARES DESPERTOU EM MIM A PAIXÃO POR CRIAR ESPAÇOS QUE DIALOGAM COM AS PESSOAS”

“Foi justamente essa experiência que reforçou nossa expertise em traduzir os desejos do público local em projetos que equilibram sofisticação, praticidade e bem-estar. Os clientes de Alphaville buscam residências que unam: localização e infraestrutura; conforto e integração; sustentabilidade e eficiência; design contemporâneo; segurança e privacidade; e gestão eficiente de prazos e custos. Nosso papel é traduzir essas prioridades em projetos personalizados, funcionais e únicos”, destaca.

ARQUITETURA ALÉM DA ESTÉTICA

Teresa observa que a arquitetura de hoje vai muito além da estética, incorporando temas como sustentabilidade, tecnologia, eficiência energética e bem-estar.

“O arquiteto deixou de ser visto apenas como quem desenha casas e passou a ser

Seus projetos estampam a sua marca registrada que une sofisticação e funcionalidade

reconhecido como alguém que pensa no espaço de forma estratégica, valorizando cada detalhe que impacta o dia a dia dos moradores. Em Alphaville, essa consciência é ainda mais clara: os clientes sabem que um bom projeto faz diferença na valorização do imóvel e na qualidade de vida.”

OLHAR PARA O FUTURO

Entre seus planos, estão a consolidação da atuação entre Brasil e Portugal e o fortalecimento dos trabalhos em Alphaville.

“Quero seguir ampliando projetos que unam sofisticação, sustentabilidade e inovação, transformando residências em verdadeiros refúgios contemporâneos. Alphaville representa um mercado estratégico, onde posso entregar soluções que conectam identidade, qualidade de vida e design atemporal, consolidando ainda mais a marca do escritório”, finaliza.

A52 ANOS DE ALPHAVILLE: UM BAIRRO QUE

CRESCE COM CUIDADO, SEGURANÇA E ORGULHO

lphaville chega aos seus 52 anos com motivos de sobra para comemorar.

O bairro, que nasceu de uma visão arrojada de urbanização em 21 de setembro de 1973, consolidou-se como um dos polos mais importantes e desejados do Brasil. Com infraestrutura de ponta, qualidade de vida exemplar e um modelo urbanístico que alia modernidade e natureza, Alphaville é hoje sinônimo de progresso com equilíbrio.

Mais do que um centro empresarial dinâmico, que abriga grandes corporações e gera milhares de empregos, Alphaville é também o lar de famílias que encontraram aqui segurança, ar puro, mobilidade e um ambiente que convida ao bem viver. E essa trajetória de sucesso tem um aliado fundamental: a AREA - Associação Residencial e Empresarial Alphaville, que há mais de quatro décadas cuida do bem-estar e segurança da região e acompanha e impulsiona o desenvolvimento local.

Fundada em 12 de novembro de 1980, a AREA é fruto da união de proprietários

visionários, que compreenderam a importância de uma gestão comprometida com a preservação, manutenção e valorização do bairro. Desde então, a associação tem sido protagonista na construção do Alphaville que conhecemos hoje, com ações concretas e constantes voltadas à segurança, ao cuidado com áreas verdes, ao funcionamento da infraestrutura urbana e à qualidade do espaço coletivo.

Um dos destaques da atuação da AREA é a Central de Controle de Operações, que opera com um sistema de vigilância 24 horas por dia. Os profissionais de segurança passam por rigorosos treinamentos no Centro de Treinamento da entidade, onde aprendem técnicas de liderança, abordagem, combate a incêndios e atendimento ao público. Esse padrão de excelência é estendido também aos condomínios verticais associados, ampliando a cultura de cuidado e preparo em todo o território.

Mas a atuação da AREA vai além da segurança. Ela está presente no dia a dia da

comunidade, apoiando iniciativas de sustentabilidade, zelando pelas áreas comuns, promovendo o convívio harmonioso entre moradores, empresários e visitantes, e sendo uma ponte ativa com o poder público e demais entidades do entorno.

Neste aniversário de 52 anos de Alphaville, é impossível não reconhecer o papel transformador da AREA. Ao longo de mais de quatro décadas, a associação caminhou lado a lado com o bairro, sempre guiada por valores como responsabilidade, pertencimento e inovação. O presidente da AREA, Geraldo Michelotti, faz questão de destacar que cada avanço é fruto da participação ativa de moradores e associados: “Parabenizamos a todos que, com dedicação e espírito coletivo, ajudam a construir esse Alphaville que tanto nos orgulha.” Parabéns, Alphaville. Que os próximos anos tragam ainda mais conquistas — sempre com a parceria e o cuidado de quem acredita no poder de uma comunidade bem gerida, conectada e unida.

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SÓ SEI QUE NADA SEI: A DIFÍCIL ARTE DE SABER

PERGUNTAR NA ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Em uma visita recente à Grécia, parei diante da célebre frase de Sócrates

“Só sei que nada sei” e confesso: ela nunca me pareceu tão atual!

Vivemos em uma era em que qualquer pergunta recebe uma resposta em segundos, entregue por inteligências artificiais que parecem saber tudo. Mas será que estamos mesmo fazendo as perguntas certas?

Sócrates não buscava respostas prontas, ele buscava clareza. E sua ferramenta não era o Google, era o questionamento. Em vez de dizer às pessoas o que pensar, ele ensinava a pensar. A verdade, para ele, não era algo que se impunha, mas algo que se descobria passo a passo, pergunta por pergunta.

Se estivesse vivo, Sócrates não seria um programador. Seria um engenheiro de prompt! Porque hoje, essa nova profissão não é sobre dominar códigos, é sobre dominar perguntas. Um engenheiro de prompt é aquele que sabe como pergun-

tar para extrair o melhor das inteligências artificiais. E, convenhamos, isso vale para muito além da tecnologia.

Nas empresas, quem pergunta melhor se conecta mais. Nas vendas, quem sabe ouvir antes de argumentar cria mais confiança. Nos relacionamentos, quem pergunta com interesse constrói vínculos mais profundos. No fundo, toda transformação começa com uma boa pergunta!

Mas tem um problema: nunca nos ensinaram a perguntar. Fomos treinados para acertar respostas. Na escola, responder era virtude, perguntar era distração. Criamos adultos com medo de parecerem ignorantes, quando, na verdade, toda sabedoria começa com a humildade de não saber.

Hoje, em uma sala de aula, costumo propor um desafio simples: conversar apenas com perguntas. Ninguém consegue. O cérebro busca uma resposta automática, como um reflexo condicionado. Somos programados para responder, não para pensar.

Mas, no mundo da inteligência artificial, quem não sabe perguntar... está fora do jogo. E isso não é só sobre trabalho, é sobre consciência.

Perguntar é o que nos protege do piloto automático. É o que nos impede de virar cópias uns dos outros. É o que nos salva da robotização emocional que assombra nossos dias.

A IA pode nos dar qualquer resposta. Mas só nós podemos escolher a pergunta que vale a pena ser feita. A pergunta certa abre portais, nos conecta com pessoas melhores, nos desafia a crescer, nos obriga a parar e refletir: “Será que estou vivendo com intenção ou apenas repetindo padrões?” Então, hoje, minha provocação é simples: você tem feito boas perguntas? Porque, na era da inteligência artificial, perguntar bem não é só uma habilidade, é um ato de coragem, é uma forma de existir e se destacar como um profissional do futuro de sucesso. E talvez, no fim das contas, seja isso que nos torna verdadeiramente humanos.

“A MODA É UMA ARTE QUE NÃO MORRE NUNCA, ESTÁ SEMPRE SE RENOVANDO”

Pedro Vilela, fundador da Suit Makers, fala sobre moda masculina, tendências e peças indispensáveis

Por Beatriz Bononi

Uma pesquisa recente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) revelou que o mercado de moda masculina no Brasil cresce a uma taxa de 30% ao ano. Esse avanço está diretamente ligado a mudanças no comportamento do consumidor, que passou a valorizar mais a aparência e o estilo pessoal.

Para Pedro Vilela, fundador da Suit Makers, marca especializada em alfaiataria e prêt-à-porter, com unidades no AlphaShopping e no Iguatemi Alphaville, o retorno ao trabalho presencial e dos grandes eventos deu um novo impulso à moda masculina.

“Os ternos, costumes, blazers e seus complementos vêm com força, porém, de uma forma mais confortável e contemporânea”, aponta.

Com vasta experiência, o especialista ressalta que a alfaiataria sempre terá uma posição de destaque no closet masculino. Não à toa, sua marca busca unir estilo, conforto e personalização em peças que prezam pelos detalhes e pela qualidade dentro de um conceito minimalista.

Segundo Pedro, a clientela da Suit Makers é diversa: há quem procure peças prontas, mas também um público seleto, que exige tecidos de maior qualidade e um visual moderno.

“Somos adeptos à utilização de fibras naturais, atentos aos detalhes de modelagem e ao desenvolvimento da tecnologia, cada vez mais empregada nos produtos da cadeia têxtil”, diz.

Ele acrescenta que a força da moda está em sua constante renovação. “A moda é uma arte que não morre nunca, está sempre se renovando. Teremos cada vez mais tecnologia aplicada aos tecidos, alinhado ao conforto e à criatividade”, destaca.

ITENS ESSENCIAIS

Na visão do especialista, que também é morador de Alphaville, uma camisa bem-feita, com tecido de qualidade, é o item indispensável no guarda-roupa masculino.

“Um costume (2 peças) e um blazer ou paletó esporte também são imprescindíveis, não só para situações corporativas, mas para situações que exigem um traje mais formal. Não podem faltar bons acessórios como a gravata, o sapato, o cinto”, afirma.

Falando em acessórios, ao contrário do que muitos imaginam, eles sempre tiveram papel relevante na moda masculina. “Os acessórios são um braço representativo no mundo da moda. Sempre estiveram presentes, com mais ou menos intensidade, e expressam status, elegância, estilo, diversidade e poder. Os calçados estão em evidência, com estilo, qualidade, beleza e conforto”, enfatiza Pedro.

NA VISÃO DO ESPECIALISTA, UMA CAMISA BEM-FEITA, COM TECIDO DE QUALIDADE, É O ITEM INDISPENSÁVEL

NO GUARDA-ROUPA MASCULINO

Com vasta experiência, Pedro Vilela ressalta que a alfaiataria sempre terá uma posição de destaque no closet masculino

MCLAREN 750S:

DESEMPENHO MÁXIMO DE SUPERCARRO, PURA EMOÇÃO

Ainda não disponível no Brasil, a McLaren elevou o patamar dos supercarros com o lançamento do 750S, o modelo de produção em série mais leve e potente da marca, capaz de entregar 750 cv e 800 Nm de torque com seu motor V8 biturbo de 4,0 litros e tração traseira.

O 750S Cupê, com peso seco mínimo de apenas 1.277 kg, oferece uma relação peso-potência impressionante de 587 cv por tonelada, 22 cv a mais que seu concorrente direto. Já o Spider mantém a mesma filosofia de leveza, pesando 1.326 kg em sua versão mais leve, com capota rígida retrátil (RHT) em fibra de carbono, sem necessidade de reforço estrutural adicional. Ambos os modelos contam com rodas ultraleves, bancos de corrida em fibra de carbono e uma construção monocoque em fibra de carbono que garante rigidez e segurança excepcionais.

O desempenho do 750S impressiona: acelera de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos, chega a 200 km/h em 7,2 segundos e 300 km/h em menos de 20 segundos, superando os rivais em todos os parâmetros.

A transmissão de 7 velocidades, com relações revisadas, otimiza a aceleração, enquanto a nova suspensão hidráulica PCC III proporciona precisão, agilidade e conforto sem precedentes. A direção eletro-hidráulica, agora mais rápida e linear, junto com a geometria revisada da suspensão, garante máxima sensação e controle ao motorista.

O interior é focado no condutor, com painel de instrumentos centralizado na coluna de direção e controles do Active Dynamic ao alcance das mãos. O inovador McLaren Control Launcher (MCL) permite armazenar combinações personalizadas de aerodinâmica, trem de força e transmissão, ativáveis com um único toque. Tecnologia e luxo se combinam com Apple CarPlay®, sistema de áudio premium Bowers & Wilkins, USB-C, Alcantara e couro Nappa, além de iluminação ambiente personalizável.

Aerodinamicamente, o 750S apresenta divisor dianteiro estendido, novas entradas de ar, asa traseira ativa de fibra de carbono e perfil orgânico que otimiza fluxo de

ar, downforce e resfriamento do trem de força. O sistema de escapamento central oferece um timbre único, enquanto a atualização opcional de freios de pista garante desempenho extremo em circuitos.

Disponível nas versões Cupê e Spider, o McLaren 750S combina inovação tecnológica, engenharia leve e desempenho extremo, entregando uma experiência visceral de velocidade e emoção. Cada detalhe, do motor à cabine, é projetado para conectar emocionalmente o motorista ao carro, reafirmando a McLaren como referência máxima em supercarros para puristas. O 750S já está disponível para encomenda nas concessionárias McLaren, definindo um novo padrão de excelência e prazer ao volante.

Ainda não existe expectativa de quando o modelo chegará ao Brasil e também a que preço. Para se ter uma ideia, em sua versão 2025 o modelo Coupe é vendido por €274.983, enquanto o Spider tem preço de €309.400.

Fotos: Divukgação

do mundo:

Bocelli volta ao Brasil em novembro O tenor

O artista italiano, que conquistou fãs no mundo inteiro e se tornou um exemplo de perseverança, realizará duas apresentações em SP

Por Beatriz Bononi

AS APRESENTAÇÕES DE BOCELLI EM SÃO PAULO SERÃO NOS

DIAS

21 E 22 DE NOVEMBRO, NA MERCADO LIVRE ARENA PACAEMBU

Força, dedicação e superação. Esses são alguns dos adjetivos que vêm à mente de tantos brasileiros quando se fala em Andrea Bocelli. O tenor italiano, que conquistou fãs no mundo inteiro, se tornou um exemplo de perseverança. Nascido com glaucoma, perdeu a visão aos 12 anos após um acidente de futebol. Apesar da cegueira, seguiu sua paixão pela música, estudou canto e piano desde a infância e iniciou a carreira se apresentando em bares e casas noturnas. Hoje, Bocelli é um dos maiores nomes da música mundial e retorna ao Brasil, onde reúne uma legião de admiradores, para duas apresentações em São Paulo, nos dias 21 e 22 de novembro de 2025, na Mercado Livre Arena Pacaembu.

O concerto, que celebra sua trajetória e reafirma o vínculo com os fãs locais, promete momentos de grande emoção, com um repertório que mescla clássicos de sua carreira e sucessos que continuam encantando gerações. Bocelli estará acompanhado de orquestra e coro, somando mais de 200 pessoas no palco, além de artistas convidados — ainda a serem anunciados. Esta será sua sétima turnê no Brasil; a mais recente aconteceu em 2024.

A venda de ingressos acontece pelo site da Eventim (eventim.com.br/Andrea-Bocelli) e na bilheteria oficial.

UMA CARREIRA

LOUVÁVEL

Andrea Bocelli ficou reconhecido por sua voz inconfundível e pela habilidade de transitar com naturalidade entre o clássico e o popular. Em três décadas de carreira, ultrapassou a marca de 90 milhões de álbuns vendidos e soma mais de 16 bilhões de streams.

Entre os marcos de sua trajetória estão seis indicações ao Grammy, seis ao Grammy Latino, um Globo de Ouro, sete Classical BRIT Awards, sete World Music Awards e uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Bocelli também já se apresentou para papas, presidentes e membros da realeza, além de encantar plateias em eventos de prestígio, como a 24ª edição do Grammy Latino e o 96º Oscar.

Outro destaque é sua fundação, a Andrea Bocelli Foundation (ABF), que promove projetos de capacitação e transformação social em comunidades vulneráveis ao redor do mundo, ampliando o impacto de sua arte para além dos palcos.

O concerto de Andrea Bocelli promete momentos de grande emoção, com um repertório que mescla clássicos de sua carreira e sucessos que continuam encantando gerações
Foto: André Velozo/Dançar Marketing
Fotos: André Velozo/Dançar Marketing

LOLLA 2026: TRÊS NOMES PARA FICAR DE OLHO

2026 PROMETE MANTER O RITMO COM FESTIVAIS COMO O LOLLAPALOOZA BRASIL E O AGUARDADO ROCK IN RIO

OBrasil já provou, por diferentes motivos, que é o país da música. Além de ser berço de grandes artistas, também recebe alguns dos maiores nomes do cenário internacional e abriga festivais de renome.

Andrea Bocelli é apenas um dos grandes artistas que desembarcam no país ainda este ano. Entre o fim de outubro e o início de novembro, acontece o festival Rock the Mountain 2025, em Petrópolis (RJ), com shows de Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Ana Carolina, Pedro Sampaio, Chico César, Zeca Baleiro, Capital Inicial e Samuel Rosa. Já 2026 promete manter o ritmo: em março, o Lollapalooza Brasil trará nomes

como Sabrina Carpenter, Tyler, The Creator, Chappell Roan, Deftones, Lorde, Skrillex, Doechii, Turnstile e Lewis Capaldi. Criado em 1991 nos Estados Unidos, o Lollapalooza se tornou um ícone da música e da cultura, celebrando a diversidade de estilos como rock alternativo, hip hop, pop e música eletrônica. No Brasil, o festival estreou em 2012 e rapidamente conquistou espaço no calendário cultural.

Mais adiante, será realizado o aguardado Rock in Rio, que terá suas datas e atrações divulgadas em breve. Criado por Roberto Medina em 1985, o festival é hoje considerado um dos maiores eventos de música do mundo.

A cantora pop norte-americana lançou seu primeiro EP, Can’t Blame a Girl for Trying, em 2014. Desde então, já são seis álbuns de estúdio e sucessos como “Can’t Blame a Girl for Trying”, “Espresso” e “Please Please”.

Apontada como a nova sensação do pop, a artista tem se destacado pelo estilo descontraído, os vocais poderosos e o visual inspirado no universo drag. Neste ano, recebeu seis indicações ao Grammy e venceu na categoria Artista Revelação.

Lorde

A cantora, que retornou aos palcos neste ano após um período longe dos holofotes, é considerada uma das artistas mais singulares da música pop contemporânea. Revelada em 2013 com o single “Royals”, já soma quatro álbuns de estúdio. O mais recente, “Virgin”, foi lançado neste ano.

Sabrina Carpenter
Chappell Roan

SETE PASSOS PARA ENSINAR BEM

Todas as pessoas que estão lendo esta crônica e que possuem o ensino médio completo tiveram 11 (se mais velhas) ou 12 (se jovens) anos de aulas de português. Há a chance de terem tido igual tempo de aulas de matemática. Vamos pensar só nos dois campos citados.

Se você tivesse colocado seu filho em um curso de inglês por 12 anos, com aulas diárias, livros e provas, e, ao final, ele ainda não soubesse algumas coisas básicas, é provável que você duvidasse da eficácia do ensino.

Desafio: sublinhe na crônica que você está lendo os adjuntos adnominais. É algo básico, repassado desde o ensino fundamental. Mesmo caso da matemática: some duas frações com denominador diferente. Quem não for da área de Letras ou de Exatas, provavelmente, não saberá responder. O que fizemos durante doze anos?

Temos de perguntar o que é ensinar. Todos aprendemos muitas coisas. Algo ficou, mas infinitamente menor do que foi ensinado. Como melhorar?

O primeiro passo de ensinar é seduzir. Um professor ou professora é um anúncio

prévio das belezas e densidades de um saber. O primeiro patamar do ensino é a sedução que já se torna premonitória do caminho que ensino. Sou o cartão de visitas de um conhecimento, o porta-estandarte de um saber.

O segundo passo é o domínio de conceitos básicos de cada área. Um aluno deve entender que cada nova aula repassa alguns temas de outra forma. Assim, não se perde em uma infinidade de casos e de exceções, porém percebe que existe um todo que dialoga com conceitos básicos.

O terceiro passo de ensinar é criar mecanismos de retenção. Isso é fundamental para jovens. Jogos, palavras mnemônicas, humor, músicas, rimas: tudo é válido para garantir tramas na rede que vai capturar dados e organizá-los.

O quarto passo é a hierarquia de conhecimentos, do mais simples ao mais complexo. Quando ela é clara, não existe problema em perder algum dado anterior, porque o exercício de domínio do superior terá expandido a mente. O quinto passo é a virtude da repetição. Educar é repetir.

Paciência é a virtude central daquele que ensina e também de quem aprende. Como tocar um trecho difícil de uma peça de piano? Começamos pela mão direita lentamente, umas 50 vezes. Depois, aumentamos a velocidade até chegar ao ponto ideal. Em seguida, treina-se a mão esquerda lentamente, dezenas de vezes, crescendo a velocidade quando houver segurança. Por fim as duas juntas, lentamente. Após algumas horas, o trecho de quatro compassos estará bem treinado. Educar é repetir. Por fim, um sexto passo. Só pode dar aula quem não se comportar como um aluno mais avançado. Um discípulo antigo é irônico com os iniciantes. O professor nunca pode ser um aluno avançado. Ele pertence a outra categoria: é professor. Sétima e última: um professor é um aluno permanente. Ele estuda todo dia, lê e aprende. Se parar, deixa de poder ensinar. Minha esperança é, um dia, tornar-me o professor descrito nos conselhos anteriores... Após 42 anos de magistério, comecei a intuir agora o que seja ensinar. Estou apto a começar de verdade.

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