


Reservas
+55 48 999183-3464
@pousadavilatamarindoecolodge
e-mail:
reservas@tamarindo.com.br
kito@tamarindo.com.br
www.tamarindo.com.br

Reservas
+55 48 999183-3464
@pousadavilatamarindoecolodge
e-mail:
reservas@tamarindo.com.br
kito@tamarindo.com.br
www.tamarindo.com.br
Com apenas 16 acomodações, nossa proposta é exclusividade e conexão. Do Centro Yoga Paz ao novo Beach Office — um espaço pensado para quem quer trabalhar cercado de beleza e liberdade — cada detalhe é inspirado em quem vive intensamente o mar e valoriza o conforto
No coração de Florianópolis, a poucos passos da Praia do Campeche, a Vila Tamarindo é muito mais que uma pousada: é palco de Camps esportivos, retiros holísticos e eventos corporativos, com vivências e experiências de imersão que inspiram, conectam, reunem e fortalecem a alma de cada um.
Aqui, o Rider acorda com o som dos pássaros, revisa o swell no jardim premiado, e parte para sessões de Surf, Kite ou Wing em um dos picos mais desejados do Brasil.
Ao voltar você, encontra um recanto de paz com piscina, bangalô de sapê, redes e suítes que se integram à natureza.
Camps Esportivos
Retiros Holísticos
Eventos Corporativos
sta edição nasceu no flow. Começou como “Ibira-Rosa”, mas o vento soprou para o Campeche e o verão de 2025 entregou dias de luz com nascer do sol às 5h, escadas na areia para enxergar o Riozinho com vento sul de 30 nós, e encontros que viraram páginas. Assim como no velejo, ajustamos a rota e deixamos a revista se construir de forma orgânica — com histórias que chegaram naturalmente.
Vieram conversas que renderam ouro: Formiga, lenda dos esportes radicais; Tiago Azzi e suas conexões com Diogo Guerreiro, que contou suas aventuras incríveis; Léo Sanção levando a gente ao Mar Vermelho com Tarek; Ale Kite e sua trip na Esquina do Brasil; e dias épicos de ciclones que ganharam seção própria. No auge, seis títulos mundiais juntos no Riozinho — Guilly Brandão (3x), Aian (1x), Pedro Matos (1x) e Gabriel Benetton (1x) — e a capa com Benetton no clique de James Thisted, num dia clássico.
a comunidade, a Ilha Store do Jean veste a vibe local; o dentista Regis Rossi trocou São Paulo por Floripa para surfar, velejar e viver melhor; o Boletim.Surf do Firmo é a checagem matinal; e a Dra. Maiara ensina nutrição para downwinds conscientes.
AKiteTourExperience conecta o velejo às experiências em terra: Vila Tamarindo, do Kito Ruas, com yoga na praia, Morro do Lampião e SUP até a Ilha; e os sabores do La Brasaria, Yuca, Tanoa e Charme, que alimentam corpo e conversa. Agradecemos aos parceiros Cae, La Brasaria, Robinson, do Yuca, Lili e Rodrigo do Tanoa e De Wit do Charme, pelas conversas e histórias.
esta edição também estreou a seção Kite&Culture, com o violinista e rider Elias Zanon, mostrando que música e esporte podem compartilhar o mesmo estado de flow. E falamos com o GBS — Grupamento de Busca e Salvamento, nossos Bombeiros do mar, sobre segurança, prevenção e resgates que mantêm nossa praia pronta para receber velejadores do mundo todo.
á 35 anos, assinei a Projeto Gráfico da FLUIR INDEX, primeira revista de moda surfwear do Brasil com computação gráfica. Hoje, criamos edições digitais OmniChannel — tecnologia muda, mas essência não: contar histórias verdadeiras de quem vive o mar.
Que esta edição inspire amanheceres antes do primeiro vento, dias salgados até o pôr do sol e aquele sorriso que só quem voltou da água entende.
Alex Mello, editor-fotógrafo
BRASILKITE&WING • Edição 8.3 FLORIPA•CAMPECHE
EDITOR Alex Mello |SAÚDE Dra. Mariana Lopez | Dr. Marcos Dias |NUTRIÇÃO Dra. Maiara Lucini
ENTREVISTAS Alex Mello e Pedro Lages
YOGA Samantha Maia |KITEGIRLS Alessandra Audino | FOTÓGRAFOS&FILMMAKERS Alex Mello | James Thisted | Pedro 048Filmes |
ENTREVISTADOS Gabriel Benetton | Guilly Brandão | Pedro Matos | Luiz Roberto Formiga | Diogo Guerreiro | Tiago Azzi | Ale Kite | Beth Schirmer | Mari Menegoto | Cae - La Brasaria | Robinson e Felipe Yuca | Lili e Rodrigo - Tanoa | Ricardo De Wit - Charme | Kito Ruas - Vila Tamarindo | Firmo Braga | Elias Zanon | Jean - Ilha Store | Régis Rossi | Tarek - Kiteboarding Ways | Leo Sanção.
MODELOS Carina Kindermann | Elias Zanon |IMPRESSÃO Boa Impressão Gráfica Digital
Editorial
Index
Gabriel Benetton
Guilly Brandão
Pedro Matos
Nutrição
Luiz Roberto Formiga
Diogo Guerreiro
Tiago Azzi
Boletim.Surf
Ilha do Campeche
Nascer do Sol
Lua Cheia
Ilha Store
Kite & Culture
GBS - 193
KiteGirlsFloripa
KiteTourExperience
La Brasaria
Comidaria Yuca
Tanoa Praia
Charme Fln
MORRO DAS PEDRAS TANOA
Fotógrafo no Flow Riozinho ON Área de Kite
Novo Campeche ON CarnaKite RIOZINHO ESSENCE PINA FKC NOVO CAMPECHE BAMBUZITO PICO DA CRUZ
PRAIA DA JOAQUINA
O Campeche é um corredor azul entre a Joaquina e o Morro das Pedras (10 km).
Existem locais ÁREAS DE KITE: Tanoa • Riozinho • Essence • Passarela do Pina • FKC/Layback/Torero • Novo Campeche • Bambuzito • Pico da Cruz, para decolagens e pousos.
O Campeão Mundial de KiteWave 2024 fala sobre trajetória meteórica, bastidores do Tour, Flow State, relação com Pedro Matos e o sonho de virar um verdadeiro Waterman.
Veja a entrevista do Gabriel com Pedro 048Filmes @gabrielmbenetton
Gabriel Benetton começou a vida esportiva bem cedo.
Com apenas 6 anos já praticava Wakeboard, e não demorou para colecionar títulos.
“Fui campeão mundial júnior de wake, campeão brasileiro profissional”, relembra.
Aos 13, num momento decisivo, virou para o pai e disse que não queria mais. “Larguei tudo, o wake, e fiquei um ano só surfando, que era o que eu gostava de fazer.” Foi então que um amigo apareceu com uma pipa na mão e mudou sua vida: “Primeiro dia que eu peguei o kite, já viciei completamente”
Apesar do crescimento do kite no mundo, o Tour ainda carece de estrutura.
“A gente pede coisas básicas: um relógio na bateria, um sistema de comunicação. Às vezes parece que estamos competindo nos anos 90.”
“Você está numa etapa do campeonato mundial, tem que saber quanto tempo falta, se tem a preferência. Isso precisa evoluir.”
O Coach Guilly
Brandão está com uma câmera GoPro na boca, que ele usa para filmar a performance dos Campeões, Gabriel Benetton e Pedro Matos!
Depois eles assistem os vídeos e evoluem nas manobras!
Tri campeão mundial de KiteWave, Guilly é hoje o mentor e Coach por trás do título de Gabriel Benetton — e segue inspirando com visão de futuro.
O campeão Pedro Matos também entrou para o time .
A sua técnica apurada no KiteWave é o seu diferencial. Guilly tem projetos de impacto no Ceará e em Ibiraquera-SC.
@alexmello8
@guillybrandao
O Coach Guilly Brandão resgatou o Kite do Pedro Matos, que ejetou o seu equipamento. As ondas do Riozinho podem danificar o Kite e ejetar é bom!
Depois de um tempo longe, Guilly voltou ao clássico pico do Campeche e se surpreendeu com o desafio técnico.
“É uma onda rápida, com curva, e o vento exige muita maestria com a pipa.”
Mas foi o desempenho dos novos atletas que chamou sua atenção:
“Eles se adaptaram rápido, com muito power e precisão. Foi lindo de ver.”
Veja o vídeo da entrevista que o Pedro 048Filmes fez com o Coach Tricampeão Mundial de KiteWave
Guilly Brandão
O projeto de coaching à distância de Guilly está consolidado. Ele analisa sessões enviadas por alunos do mundo todo — inclusive do Tour.
“O feedback é super positivo. Tá rolando muito pelo boca a boca, o que é sempre o melhor termômetro.”
O principal erro que ele observa?
“Movimentação do Kite e posicionamento do corpo. É a raiz da maioria das
A chama que segue acesa
Guilly também está envolvido com iniciativas sociais — como um projeto educacional em Ibira, previsto para começar no ano que vem. Mas a grande novidade é sua atuação como embaixador da Fazenda Moreias, uma área preservada e paradisíaca entre Tatajuba e Camocim. “É uma área gigante, com planejamento urbano consciente, que vai beneficiar a comunidade e os esportes à vela.”
A Fazenda Moreias agora contará com um centro de Kitesurf estruturado pela DUOTONE, marca referência mundial na modalidade. Guilly lidera a consultoria técnica e será peça-chave na implementação. "Acabamos de fechar com a DUOTONE. O centro será referência e vai unir performance, sustentabilidade e conexão com o futuro."
Depois de uma carreira vitoriosa como atleta, Guilly seguiu sempre se desafiando.
Hoje, ele inspira, ensina e sonha com novos dias épicos.
“Quando você vive um daqueles dias mágicos, com vitória e propósito, você entende por que segue nessa jornada. E é isso que me move.”
@guillybrandao
Com raízes no surf, influência familiar e foco competitivo, Pedro Matos revela sua trajetória no circuito mundial e comenta a força do sul do Brasil para o Kitesurf
Da prancha de surf ao kite: a virada aos 13 anos
Pedro Matos começou sua história no mar cedo. Surfista desde criança, foi aos 13 anos que viu no KiteWave um novo caminho.
“Sempre surfei, e quando entrava o vento eu queria continuar na água. Vi a galera velejando nas ondas e disse pro meu pai: quero fazer isso.”
Desde então, a paixão virou profissão e títulos.
Influência familiar e a vida de atleta
Com um pai campeão mundial de voo livre e uma irmã campeã mundial de Jiu-Jitsu, Pedro cresceu respirando esportes. Essa bagagem esportiva ajudou a forjar o mindset competitivo. “A carreira de atleta tem muitos altos e baixos. Fui campeão mundial com 18 anos e só voltei a ganhar um título anos depois.” A evolução do KiteWave, com manobras aéreas e exigência técnica crescente, exigiu adaptação. “Eu só fazia kite wave, nunca imaginei saltar. Tive que treinar muito pra alcançar o nível dos que já faziam isso.”
Cabo Verde: onde os grandes se testam
Pedro celebrou uma das maiores vitórias de sua carreira em Cabo Verde, vencendo Airton Cozzolino, local lendário da ilha. “É uma das etapas mais difíceis do tour. Ele é local conhece a onda como ninguém. Tive que passar um mês por lá me adaptando.
Esse ano, deu altas ondas e consegui encaixar um 9,0 nos
Sempre surfei, e quando entrava o vento eu queria continuar na água.
Floripa e o sul no radar do KiteWave
Atualmente treinando em Floripa, Pedro se encantou com as ondas do sul. “Curti muito. Peguei altas ondas aqui no Campeche e em Ibiraquera.
Tem potencial internacional.”
A comparação com as ondas de Cabo Verde revelou as diferenças. “Aqui é mais maral, lá é totalmente terral, com uma parede cheia.
São duas técnicas completamente diferentes.”
Bastidores de um
Campeão Mundial: a equipe por trás do Título
Por trás de cada manobra, há uma rotina intensa. “Quando estou no Rio, treino físico específico pro esporte com o meu treinador Sérgio, focado em performance.” Pedro também trabalha com uma coach mental: “Tenho a Suzana, que me ajuda a manter a minha cabeça boa.”
Na água, ele conta com uma equipe técnica afiada. “Sempre tive o Léo Chinês comigo em todas as etapas. E agora o Guilly Brandão está junto, como coach, ajudando muito. Ele fez toda a diferença na última etapa.”
Além disso, Pedro integra o TRILOGY brasileiro ao lado de Gabriel Benetton e Sebastian Ribeiro, duas grandes referências do circuito mundial. “A gente chama de TRILOGY. Um ajudando o outro, puxando o sarrafo pra cima. Somos um time no Tour, e obviamente meus irmãos estão
Técnica, Quilhas e Evolução do Equipamento
Usando pranchas Duotone e quilhas Futures, Pedro sempre acompanhou de perto a evolução dos equipamentos. “Ganhei o último campeonato com a Blur de carbono nova.
Estou testando bastante.”
Opiniões e Sugestões para o Circuito Mundial
Com nove anos de tour, Pedro tem opiniões claras sobre os pontos a melhorar. “Ainda tem muito amadorismo na estrutura dos eventos e no julgamento. Às vezes um juiz dá cinco, outro dá oito.
Falta gente técnica especializada no KiteWave.”
Foco total: sem distrações por enquanto
Apesar do crescimento das redes e da mídia própria, Pedro segue 100% comprometido com a performance. “Ainda quero conquistar mais. Tenho meu canal no YouTube, mas ainda não é o momento de virar coach.”
Tive que treinar muito pra alcançar o nível dos que já faziam manobras aéreas.
@pedromatos
@jamesthisted Curti muito. Peguei altas ondas aqui no Campeche
Nasceu, há 12 anos, um espaço onde a saúde é vento no rosto e pé na areia. No Centro Árvore Raiz, temos uma equipe multidisciplinar pronta para cuidar de você com foco em saúde integral. Aqui, atletas, kitesurfistas e buscadores de bem-estar encontram Pilates, Yoga, Funcional, massagens e terapias com propósito. De Floripa seguimos onde a vida nos chama e o vento nos leva. Com alma nômade e raízes profundas, somos movimento com sentido.
Você no presente com seu corpo ao vento.
@arvoreraiz
www.arvoreraiz.com
Rodovia Dr. Antônio Luiz Moura Gonzaga, 979 Rio Tavares
Florianópolis, Santa Catarina
Como a alimentação certa pode transformar sua performance
Por Dra. Maiara Lima Lucini – Nutricionista Esportiva, Velejadora e Doutora em Nutrição (UFSC)
Nutrição: a peça que falta no seu velejo
Quem veleja sabe: estar na água é mais do que um esporte — é conexão, liberdade e estado de presença. Mas poucos percebem que a performance começa bem antes de você colocar o pé na prancha. A forma como você se alimenta impacta na sua força, no seu foco, resistência muscular e até na prevenção de lesões.
“A nutrição é parte do seu kit de performance tanto quanto a prancha e o Kite.”
Energia, hidratação e recuperação: os três pilares
A performance de um velejador depende de três pontos-chave: energia, hidratação e recuperação. Sem o equilíbrio entre eles, você pode sentir fadiga precoce, quedas de glicemia ou até cãibras inesperadas.
Antes do velejo:
Se houver 2 a 3 horas até a sessão, prefira uma refeição completa: arroz integral, peixe grelhado, purê de batata-doce ou abóbora e água de coco.
Se a janela for de apenas 1h a 1h30, escolha opções de rápida digestão: banana com pasta de amendoim, pão com geleia e whey protein.
“O que você come antes de entrar na água define seu nível de energia nos primeiros minutos do velejo.”
Maiara Lima Lucini
Nutrição e Alta Performance em Downwinds: Aprenda a Maximizar sua Performance na Água. Acesse esse QR Code>>
@nutrimai
+55 48 9117-6446
Durante o velejo: glicose e eletrólitos na medida
Sessões acima de 1 hora exigem reabastecimento.
A recomendação é ingerir de 30 a 60g de carboidratos por hora em géis, isotônicos ou snacks.
A hidratação também é crítica: a perda de apenas 2% do peso em suor já pode diminuir em até 10% a sua performance.
“Não subestime o poder dos eletrólitos — eles mantêm seus músculos e seu cérebro funcionando em alta rotação.”
Desidratação: o inimigo invisível
Durante downwinds ou velejos longos, um velejador pode perder até 800mg de sódio por hora, o que afeta músculos, reflexos e clareza mental.
A solução é simples: bebidas com 300 a 400mg de sódio por litro, cápsulas de eletrólitos ou água de coco bem dosada.
“A água do mar engana sua sede — hidratar não é apenas beber água, é repor minerais.”
O impacto além da água
Performance não se constrói apenas na água ou no vento. Cada refeição é uma oportunidade de dar combustível para o corpo reagir melhor, com mais clareza mental, força e segurança.
Recuperação: o segredo da evolução
O pós-velejo é o momento de reconstruir o corpo.
A combinação de carboidratos e 20–30g de proteína logo após a sessão é essencial. Refeições fracionadas ao longo do dia garantem uma recuperação consistente e preparam você para o próximo velejo
“Cuidar da recuperação é evoluir com consistência — e velejar melhor a cada sessão.”
Suplementos que fazem diferença
Alguns aliados podem acelerar a recuperação e melhorar o rendimento:
Creatina (3–5g/dia): mais potência para a próxima sessão.
Glutamina (5–10g): suporte para a imunidade e recuperação intestinal.
Magnésio (200–400mg): combate cãibras e melhora a qualidade do sono.
“A nutrição não é sobre milagres, é sobre estratégia e constância.”
“Com escolhas inteligentes, qualquer velejador pode elevar sua experiência no mar.”
Na beira da Praia do Campeche, onde o vento desenha ondas e histórias, o Tanoa convida você a viver a essência de Floripa. Mais que um restaurante, é um ponto de encontro. Surfistas, kitesurfistas, famílias e amigos compartilham momentos à mesa com sabores autorais, ingredientes locais e um ambiente que acolhe corpo, alma e apetite.
DO NASCER AO PÔR DO SOL, O TANOA CELEBRA A VIDA COM PRATOS CRIATIVOS, DRINKS ESPECIAIS E O ESPÍRITO DE COMUNIDADE
QUE MOVE O BAIRRO E OS ESPORTES À BEIRA-MAR.
Do skate ao Skysurf, do Kite ao Foil, o lendário Luis Roberto “Formiga” compartilha sua trajetória pioneira, memórias com Ayrton Senna, experiências de quase morte e sua busca constante pelo flow nos esportes de ação.
@luisrobertoformiga
Skate, Surf e o Começo da Revolução Radical
"Comecei a surfar nos anos 70, mas como era um garoto urbano de São Paulo, achei no skate o concreto perfeito pra simular as ondas."Com influência no sangue e atitude no asfalto, Formiga se destacou na cena brasileira desde cedo. “Ganhei os dois primeiros campeonatos brasileiros de skate em 1978, aqui em Floripa, no Clube 12. Fui o primeiro brasileiro a dar aéreo de frontside.”
"Eu fui da primeira equipe de esportes radicais do Brasil. Olha o time: Ayrton Senna no kart, Nelson Piquet na Fórmula Ford, Bocão no surf, Casarini na moto, eu no skate.”
"A Gledson-Coca-Cola reuniu um verdadeiro dream team das ações radicais no Brasil.”
“A gente se encontrava no showroom da Gledson, cheio de modelos incríveis, a gente criança, comendo misto quente, e eles ali, ídolos reais, convivendo com a gente.”
"Na estreia da ESPN Brasil, transmitimos os Extreme Games. O esporte mais bonito era o Skysurf. E eu tava lá.
"Entre saltos de avião e pautas ousadas, Formiga produziu, narrou e protagonizou reportagens icônicas.
“Mostrei o KiteSurf quando ninguém queria. Fui repreendido. Um ano depois, uma menina de 9 anos era campeã mundial.”
“O flow real é quando você tá na maior onda, sem medo, 100% concentrado e executando tudo na tua forma mais precisa.”
Formiga descreve o flow não como êxtase, mas como sintonia plena.
“Tem que somar preparo físico, técnico, mental, equipamento certo, condição climática… quando tudo isso encaixa, você entra no flow.
A mente para.”
Só existe o agora.”
“Vi o Ayrton com a cabeça tombada, sangue escorrendo. Pensei: será que é um sinal? Mas eu saltei.
”Na mesma manhã em que Senna morreu em Ímola, Formiga enfrentou seu segundo salto de Skysurf. “Eu tinha quase morrido no primeiro salto. Mas naquele dia, com medo, com tudo contra, rezei e fui. Estabilizei a prancha e foi um momento inesquecível.”
“O Jet Ski estragou no meio do mar, ondas de 55 pés. Eu já tinha vomitado água salgada, tava entregue. ”Em uma das situações mais críticas da vida”, Formiga sobreviveu graças ao trabalho de equipe. “Meu parceiro saiu remando, achou um outro Jet Ski e me salvou. Ali, você entende que sozinho você não vai longe. Ter alguém contigo faz toda a diferença.”
“O pioneiro paga o preço. Os que vêm depois têm YouTube, equipamento testado e feedback imediato.”Hoje, a lógica virou.
“As marcas ganham, os atletas se arriscam. Tá todo mundo de boné de energético pra ficar bonito no feed, mas sem estrutura, sem plano de saúde, sem grana.
Tá faltando essência.”
"Quando ninguém queria ir pro Nordeste por ventar demais, a gente foi. Hoje é o Éden do kite mundial.
"Formiga mapeou o litoral nordestino antes da febre do kite explodir. “Filmamos de helicóptero em Cauípe. Fomos a Tiopô, Vairal, Noronha. Tudo era mato, mas o vento já era perfeito.”
“Esse foil aqui foi do Senna. Ele adorava esportes aquáticos e era um cientista do movimento.”
”Formiga participou da adaptação dos primeiros foils no Brasil. “Era perigoso, pesado, com bota de neve, e mesmo assim fascinante.”
Hoje, é Esporte Olímpico.
Até o Laird Hamilton errou quando disse que Foil sem bota era impossível.
A evolução surpreendeu até os criadores.”
“Ali dentro da água, você esquece tudo. Contas, problemas, desaparecem. Você só pensa em respirar certo e não morrer.” Recentemente, Formiga se apaixonou pela pesca submarina. “É um flow puro. Você precisa estar 100% presente, senão não volta.”
Conselhos de uma Lenda
“Estuda. Lê, vê vídeo, pesquisa. Quanto mais você sabe, mais prazerosa é a prática”.
Ele alerta sobre o excesso de confiança.
“Todos meus acidentes graves vieram de eu relaxar, de me achar. A vida me ensinou: andar sobre ovos sem quebrar.”
Projetos e o Futuro:
Continuar Voando
“Quero continuar praticando tudo: skate, snow, foil, kite, mergulho. Mas agora com mais manha.” Formiga quer voltar ao Skysurf, retomar expedições e seguir escrevendo.
“Hoje faço reportagens pra revistas como a Mural, pra Confederação Brasileira de Snowboard. Estar no campo, captando ou praticando, é onde meu coração pulsa.”
Casa Pátina Kite House
Praia do Preá | Ceará | Brasil
Casa de 3 quartos para até 6 pessoas.
Uma Suíte e dois quartos com banheiro compartilhado.
Muito arejada e iluminada, a casa possuí uma ampla área de varanda, com acesso direto aos quartos de casal.
Terreno privativo, com garagem para até dois carros, guardaria de equipamentos, lavanderia e jardim.
700m da Praia do Preá
Próximo ao Rancho do Peixe | Rancho do Kite e outros clubs de kitesurf
@diogoguerreiroazul
Arquivo Pessoal
A infância ancorada na aventura
"Enquanto outras crianças ouviam histórias infantis, eu cresci escutando relatos sobre o Polo Sul, o Shackleton e travessias lendárias contadas pelo meu pai."
Filho de um dos grandes "Legends do Kitesurf" em Floripa, o Luiz Paulo Vieira (foi matéria em nossa primeira edição FLORIPAKITE LIFESTYLE), Diogo Guerreiro teve desde cedo o mar como brinquedo e escola. Vivendo em Florianópolis, a transição do surfe para o windsurf foi natural. Ainda jovem, trocou a faculdade de Arquitetura por um sonho improvável: dar a volta ao mundo. Sem barco, sem dinheiro, com apenas uma ideia audaciosa.
Velejador, documentarista e explorador, Diogo Guerreiro fala sobre suas expedições extremas, o papel da tecnologia no mar e o legado familiar que o impulsiona a seguir velejando com coragem e criatividade.
Explorar o desconhecido: Cazaquistão de Foil e Kite "Lá, a água acabou. A gente estava no segundo dia de travessia e precisou confiar em dois cavaleiros locais que surgiram do nada." Ao lado do filmmaker Tiago Azzi, Diogo explorou um lago de 600 km no Cazaquistão. A expedição combinou baixa tecnologia local, alto risco e o uso do Hidrofoil e Kite como solução para ventos fracos e logística leve. A viagem virou série de TV.
"A gente resolveu parar de reclamar e resolvemos criar um projeto em que a responsabilidade era 100% nossa."
Sem apoio externo, Diogo, Flávio e Eduardo (teve que sair do grupo) decidiram velejar do Chuí ao Oiapoque de Windsurf.
A viagem durou um ano e dois meses, dormindo em praias, casas de amigos e vilarejos.
A travessia ganhou visibilidade nacional, do nicho da vela à grande mídia.
A viagem durou um ano e dois meses, dormindo em praias, casas de amigos e vilarejos.
A 200 km da terra mais próxima, eu sabia que ia dormir em cima da prancha.
"A 200 km da terra mais próxima, eu sabia que ia dormir em cima da prancha. Nada ia me tirar dali."
Uma das viagens mais intensas que o Diogo fez, foi a travessia Noronha-Natal, 400Km sozinho.
O parceiro de aventura foi mordido por um cachorro na véspera.
A decisão de seguir adiante o colocou frente a frente com seus limites mentais e físicos.
"Ninguém vai saber contar minha história melhor do que eu."
Com formação em pós produção e efeitos visuais, Diogo decidiu documentar suas próprias jornadas.
Trabalhou com Cauli, Alexandre “Pato” no Psicopato, produziu "Dias de Sobrevivência", "Cinto Mar" e participou da produção de "O Rei Leão" para a Disney.
"Minha esposa é especialista em I.A. (Inteligênçia Artificial).
Hoje uso a I.A. como co-criação de brainstorming, refinamento de roteiros e expansão criativa."
O futuro da família Guerreiro está traçado: morar em um veleiro com a filha Bali, usar robôs para tarefas cotidianas e ensinar, em primeira pessoa, o valor da simplicidade, do offline e do mar!
Narrativas que conectam
"Um backflip é impressionante. Mas ver um iniciante tentando, conhecendo sua história, conecta muito mais."
Diogo acredita que a força das narrativas está na identificação. Quanto mais autêntica a jornada, mais profunda a conexão do público com a história o valor da simplicidade, do offline e do mar!
Conselho para novos aventureiros
"Executar uma ideia média é melhor do que não tirar do papel a melhor ideia do mundo."
Adaptabilidade, coragem e foco na ação: essa é a rota de Diogo Guerreiro para navegar entre paixão, tecnologia e um oceano de possibilidades.
Arquivo Pessoal
Tiago Azzi leva sua lente para onde o Kite o conduz – das ondas da Ilha de Santa Catarina às produções documentais com alma e identidade em algum lugar do Mundo!
@tiagoazzi
Manézinho de Floripa, rider e filmmaker, Tiago Azzi une sua vivência com o vento à arte de contar histórias visuais – do Delta do Parnaíba a Cabo Verde, passando por produções com Sebastian Ribeiro, Wesley Brito e o Canal Off
Manézinho, rider e filho do vento
Do Kite para as lentes: uma transição natural Natural de Florianópolis, nascido em 1996, Tiago Azzi cresceu no ambiente perfeito para se conectar com os esportes de vento. Influenciado pelo pai, que trocou o Rio Grande do Sul pelas brisas da Lagoa da Conceição, foi introduzido ao Kitesurf ainda menino, embora a paixão tenha surgido de forma inesperada.
“Comecei no Kite porque meu pai era surfista. No começo nem me chamou atenção, mas quando testei, me amarrei.”
Foi nas trips com Sebastian Ribeiro, um dos nomes mais expressivos do Kite Wave mundial, que Tiago começou a explorar o audiovisual. Dividiam a câmera e as manobras, em um revezamento informal que logo virou caminho profissional.
“Eu e o Sebas filmávamos um ao outro. Um dia, mandamos um vídeo pra Duotone e eles postaram. Aí percebi que podia ser trabalho.”
O envolvimento com a produtora do filmmaker Diogo Guerreiro –referência em esportes de aventura e Canal Off – foi outro marco. Tiago começou carregando equipamentos e logo ganhou espaço na captação e edição de conteúdos, inclusive em uma produção no Chile com o surfista Alexandre Pato.
“Foi uma viagem internacional, minha primeira grande experiência profissional com filmagem. Eu pensei: olha onde eu tô!”
Tiago optou por deixar a faculdade de administração para mergulhar de vez no audiovisual. Estudou Direção de Fotografia em Maine, na costa leste dos EUA, além de fazer diversos cursos em São Paulo, mas destaca o aprendizado prático como essencial para desenvolver sua própria linguagem.
Tiago optou por deixar a faculdade de administração para mergulhar de vez no audiovisual. Estudou Direção de Fotografia em Maine, na costa leste dos EUA, além de fazer diversos cursos em São Paulo, mas destaca o aprendizado prático como essencial para desenvolver sua própria linguagem.
“Aprendi muito testando, vendo e depois estudando para entender o que eu já fazia. Foi um processo quase inverso, mas muito valioso.”
“Aprendi muito testando, vendo e depois estudando para entender o que eu já fazia. Foi um processo quase inverso,
Mais do que registrar manobras, Tiago encontrou propósito em projetos com pegada humana.
Um dos mais significativos foi a série “De Onde Vem”, produzida para a Positiva, marca de autocuidado e limpeza ecológica.
“Fomos até os fornecedores entender “De Onde Vem”, seus produtos.
Mostramos o impacto social e ambiental de cada escolha.
Foi muito mais do que uma campanha, foi uma incrível série documental.”
Tiago participou desde a pré-produção. passando até as entrevistas, e também atuando na direção e nas filmagens, muitas vezes com equipe reduzida, no estilo “one man band”.
Cabo Verde e Wesley Brito: um filme sobre superação
Outro trabalho marcante foi o documentário sobre Wesley Brito, campeão mundial de Wind Foil Wave em 2024. Tiago conhecia a história difícil de Wesley e propôs à Duotone uma viagem até Cabo Verde, onde captou imagens que uniam potência visual e emoção.
“O projeto ‘The Wes Side’ foi muito especial. A história dele é inspiradora e Cabo Verde tem cenários incríveis, com ondas perfeitas e contraste de terra seca com mar azul. Foi inesquecível.
Filmando os melhores do mundo: GKA e GWA em Ibiraquera
Em outubro de 2024, Tiago integrou a equipe de mídia oficial das etapas mundiais da GKA e GWA em Ibiraquera. Trabalhou com workflow dinâmico, captando imagens e entregando conteúdo direto para os editores.
“Ter o tour mundial aqui do lado de casa, com meus amigos do circuito, foi um sonho. Em 1h30 eu estava no pico, com todos os melhores do mundo na minha frente.”
Delta do Parnaíba e os paraísos pouco explorados
Além das produções já realizadas, Tiago revela a vontade de explorar lugares pouco filmados, como ilhas isoladas da África e pontos específicos do Nordeste brasileiro. Um de seus destinos favoritos é o Delta do Parnaíba.
“Já estive lá e vi que tem um potencial incrível. Quero voltar num swell raro, com ondas grandes e vento, para fazer uma produção maneira.”
Veja o vídeo
“The Wes Side” do Wesley Brito, em Cabo Verde pelo Tiago Azzi!
Flow: o estado onde tudo se conecta
Durante a entrevista, o tema Flow – o estado de imersão total, onde corpo e mente se alinham com o desafio – surgiu como um ponto alto. Para Tiago, esse estado aparece tanto nas sessões intensas de Kite Wave quanto nas longas travessias de Foil. E para acessá-lo, o desafio é fundamental: vento, onda, correnteza – tudo contribui para alcançar o foco absoluto.
“Quando estou surfando uma onda, entro num lugar instintivo. Nada passa na mente, só estou presente.”
Ele lembra de momentos profundos durante a volta à ilha de Foil, onde o silêncio e a imersão visual o transportaram para um estado
“Foi muito forte fisicamente, mas teve um momento ali que entrei num silêncio, num flow total.”
KiteWave com alma de surfista
Ao falar do estilo de velejo, Tiago reforça sua identidade como rider que vem do surf. Isso molda sua abordagem nas ondas, buscando a fluidez e a leitura precisa da linha ideal. “Quanto menos eu precisar mexer no kite, melhor. Quero usar só pra me posicionar e fazer as manobras como no surf.”
Ele destaca a diferença entre quem começa direto no Kite e quem tem base no Surf. Para ele, a leitura da onda e o estilo de manobras ganham uma outra dimensão.
Inspirações e conselhos para novos riders e filmmakers
Tiago reconhece Sebastian Ribeiro como sua maior inspiração no Kite, e Diogo Guerreiro no audiovisual. Para quem está começando, ele aconselha atitude e conexão.
“Se joga com o que tiver. E se conecta com quem tu admira. Manda mensagem, marca papo, cola nas produções. É assim que se aprende.”
No Campeche, onde o vento terral desenha tubos e o mar inspira encontros, o seu almoço no YUCA , é o seu combustível para a tarde, bem nutrida e feliz!
A Comidaria YUCA é mais que um restaurante: é ponto de encontro de surfistas, velejadores e famílias que vivem o melhor da ilha com o pé na areia e o coração aberto para o mar.
Comida de verdade, feita com alegria e escolha pelos melhores ingredientes.
Do campeão mundial ao local salgado do mar — aqui, todas as tribos se sentem em casa.
Tá no YUCA, Tá em Casa.
Av. Campeche, 2765
Por trás das câmeras e previsões, Firmo Braga revela a alma do surf e dos ventos de Santa Catarina
Assista a entrevista de Pedro 048Filmes com Firmo Braga - Boletim.Surf
“Amanhecer
Mapa Windy
@alexmello8
Da Rádio ao Instagram: A origem de uma paixão
Como o Boletim.Surf transformou filmagens matinais em conexão diária com o mar, o vento e a comunidade.
Virou um Ritual ver o Boletim.Surf antes de sair para o Surf e assim decidir que tipo de prancha levar, qual o melhor lugar pra surfar…em Tempo Real, você pode ver como estão as Ondas no amanhecer!
“Como
A ideia do Boletim.Surf nasceu a partir de uma discussão em um grupo de WhatsApp sobre erros recorrentes em um boletim de ondas da Praia Mole. Firmo Sperotto Braga teve então a iniciativa de criar um boletim de alta qualidade e convidou o especialista em previsão de ondas Pitch Lordello para desenvolver o projeto. A dupla apresentou um piloto à Rádio Atlântida com a proposta de lançar um programete, mas, com a transição da RBS para a NSC, o processo demorou. Durante esse período, dois amigos se juntaram ao time: Júlio Gianvechio (diretor de criação) e Luiz Kozma (financeiro/administrativo), participaram ativamente do projeto nos seus três primeiros anos.
“Chamamos muita atenção, pois na época não havia câmeras, e ninguém fazia report do Campeche, Morro das Pedras e Caldeira. O Boletim.Surf começou de segunda a sábado e continua até hoje — faça chuva ou faça sol! Lembro que tivemos alguns contratempos com o localismo”, disse Firmo nos bastidores da entrevista.
Ana Martins Oceanógrafa
O programa foi reconhecido nacionalmente pela Associação Brasileira de Voo Livre como o primeiro boletim em rádio do país dedicado aos esportes de vento, como o Kitesurf e o Parapente — um marco pioneiro na comunicação outdoor no Brasil.
Com essa bagagem, em 2017 nasceu o Boletim Ponto Surf, focado nas condições do mar e dos ventos em Florianópolis. Hoje, são mais de 12 mil boletins publicados e uma comunidade engajada de quase 50 mil seguidores no Instagram.
O Boletim.Surf conta com o meteorologista Leandro Puchalski e a oceanógrafa Ana Martins, que oferece uma previsão detalhada semanalmente.
No futuro, Firmo deseja retomar o site e expandir para plataformas como YouTube e Spotify. E quem quiser ser parceiro comercial do projeto, pode entrar em contato diretamente com ele.
“O Boletim.Surf é gratuito, mas ele é sustentável graças aos parceiros que entendem o valor dessa entrega.”
Com apoio de plataformas como WindGuru, Surf Guru, Surfline, SurfView e Waves
Now, Firmo consegue combinar dados técnicos com observações locais e informantes espalhados pelas praias de Floripa. Ele entende como poucos os microclimas da ilha e valoriza também o papel do surfista em "fazer a busca", mantendo o espírito do search vivo.
Além disso, a experiência de Firmo em anos de observação revelou que o vento nordeste é predominante em Florianópolis, presente em mais de 50% dos dias do ano, segundo dados coletados por uma estação meteorológica mantida por ele há 8 anos no Campeche.
Um dos grandes diferenciais do Boletim Ponto Surf (Boletim.Surf) é a forma leve, direta e bem-humorada com que comunica as condições do mar. Firmo valoriza vídeos de qualidade, com foco na onda, e uma linguagem que entretém tanto quanto informa.
“Acordar cedo, dar risada e decidir se vai pro mar ou não: essa é a vibe do Boletim.”
Alex Mello
Amanda Lima
Além do Boletim.Surf, Firmo é proprietário da Forma Surf School, localizada no Campeche, entre o Palanque e a Lagoa da Chica. A escola atende especialmente iniciantes e conta com aulas orientadas pelo professor Gabriel, educador físico especializado, garantindo uma introdução segura e técnica ao esporte.
As praias ideais para iniciantes, segundo Firmo, são Campeche, Barra da Lagoa, Ingleses e Matadeiro, onde o fundo mais raso e ondas pequenas e bem formadas criam um ambiente perfeito para quem está começando.
Floripa tem opções para todas as tribos da água e do ar. O Campeche é hotspot para o surf e o kitesurf, especialmente no Riozinho com vento sul. Já para o Voo Livre, as rampas da Praia Mole, Praia Brava e Lagoa da Conceição são referências.
“Mais de 50% dos ventos em Florianópolis são de nordeste.”
Na Lagoa da Conceição, há velejos possíveis em praticamente todos os quadrantes de vento — nordeste, norte, sul, sudeste e sudoeste — tornando-se um local versátil e estratégico tanto para o Kitesurf quanto para o Wind e o Wing Foil. Apenas o vento oeste é menos favorável para a prática.
@alexmello8
A Ilha do Campeche é realmente um dos mais bonitos cartões postais de Floripa, e o contraste de sua beleza com a energia dos riders de KiteWave e os surfistas enfrentando os tubos cria um cenário fascinante.
A lua cheia e o sol nascendo no horizonte são detalhes que agregam um toque mágico à narrativa.
O tom da água do mar impressiona o visitante, que chega na Ilha do Campeche. Esse verde azulado, com brilho e transparência!
A Ilha do Campeche, em Florianópolis, é um sítio arqueológico tombado pelo IPHAN, conhecida por abrigar mais de 100 inscrições rupestres feitas por povos pré-históricos, com até 5 mil anos de idade.
Nesse final de tarde e nício de noite, a Lua Cheia saiu por detrás das nuvens e surpreendeu a todos nós que sabíamos dessa possibilidade, pelas previsões, o vento Sul ficou até durante a noite e Um metrão de ondas nas séries com muitos Riders velejando e curtindo esses momentos únicos!
Floripa, a Ilha da Magia, se revela em todo o seu esplendor quando a Ilha do Campeche aparece no horizonte, especialmente nos dias clássicos de Swell de Sul. O cenário se torna um verdadeiro espetáculo para os olhos e um convite para os praticantes de esportes radicais, como o KiteWave e o surfe, que têm na Ilha do Campeche um ponto de encontro para a perfeição.
O Amanhecer na Praia do Campeche é uma excelente opção para contemplar ou meditar nos primeiros momentos que o Sol começa a aparecer. Quando tem nuvens , o colorido do céu surpreende a todos que estão presentes e já é rotina de muitos moradores e visitantes, além dos fotógrafos que sempre captam registros incríveis do Nascer do Sol
@alexmello8
AH! A Lua Cheia que surge no horizonte da Praia do Campeche sempre de forma Majestosa, Linda, Mística, que nos tráz ao Presente. É aquele momento de conexão que eu adoro registrar, na fotografia, mudo as configrações da câmera e altero a velocidade, abertura e ISO no meu equipamento enquanto estou no meu FLOW! Contempar a Lua Cheia é um Ritual, também pode ser festa celebrando no Tanoa Praia. Habitando a “Encantadora Ilha da Magia”, reverenciar a Lua Cheia, tem essa mística!
No coração do Campeche, a Ilha Store Board Shop virou ponto de encontro entre surfistas, kitesurfistas e amantes do lifestyle praiano. Jean, o idealizador do projeto, conta como transformou uma oportunidade local em um espaço autêntico, conectado com a comunidade, o mar e a cultura da prancha.
Tudo começou com uma oportunidade ao lado de casa
Em 2016, Jean assumiu o ponto de uma antiga loja local que fechava as portas. Representante comercial de marcas de surf, ele já atendia o espaço e foi convidado a continuar a história ali.
“Era do lado da minha casa, foi uma chance que apareceu e mergulhei de cabeça.”
Inicialmente, a loja funcionava dentro do Supermercado Dezimas, até que surgiu um novo imóvel na Avenida Campeche. Com o fechamento do seu showroom, Jean uniu forças e ideias para criar algo maior — e mais livre.
Board shop com alma: confecção na frente, sala dos sonhos ao fundo
A nova loja foi pensada para ter dois ambientes distintos. Roupas, acessórios e calçados ficam na entrada. Ao fundo, a “sala dos sonhos” guarda pranchas e equipamentos.“A gente queria um espaço mais reservado, onde o cliente se sinta à vontade para pensar, escolher, trocar ideia com calma.”
Inspirado por lojas da Califórnia e do Havaí, Jean colocou a mão na massa e criou um espaço que surpreende quem entra.“Quem chega aqui sente que é uma loja feita por quem vive isso.”
Sala dos Sonhos
Marcas consagradas e shapers fora da curva
O mix da loja inclui nomes como Silver Bake, SDA, Monsta, Farm, Rise Up e Godas. Mas o destaque são as pranchas exclusivas, feitas por shapers do próprio bairro, como Rodrigo Silva, duas vezes vencedor da MasterShape Brasil, e DG, radicado em Bali.“A gente tenta ter de tudo um pouco, mas com critério.
Só entra produto bom.”
Muito além do surf: integração total com o kitewave
A Ilha Store se tornou referência para atletas do surf e do kitesurf, especialmente no estilo KiteWave, que cresce nas ondas do Campeche. “Tenho muitos amigos que trocaram o surf pelo kite. A vibe é parecida, e a loja abraça os dois públicos.”
A parceria com a NOB trouxe coletes de ondas grandes, homologados e reconhecidos em picos como Nazaré.“
Hoje tem gente que iria até a fábrica buscar colete e, agora pode encontrar direto aqui.”
A parceria com a NOB trouxe coletes de ondas grandes, homologados e reconhecidos em picos como Nazaré, e coletes de Kitesurf, excelentes“
Do nome provisório à identidade própria, a Campeche Lab nasceu dentro da loja e hoje é marca registrada. Pranchas, camisetas, bonés e moletons dividem espaço com projetos colaborativos.
“A ideia é trazer shapers convidados para criar edições limitadas. Tipo: Campeche Lab por Zabo.”
Inspirado por modelos havaianos, Jean cria colaborações com artesãos brasileiros e imprime arte em cada peça.
“A gente quer mostrar que dá pra fazer coisa de qualidade com o DNA local.”
Mais que loja: serviços, aluguel e troca de ideias
Além da venda, a Ilha Store oferece troca de quilhas, consultoria para iniciantes e aluguel de pranchas via aplicativo.
“Muita gente tá saindo da softboard e quer experimentar algo mais técnico. A gente ajuda nessa transição.”
As conversas também fazem parte do atendimento:
“Tem cliente que entra só pra contar como foi a sessão de hoje. É isso que dá vida à loja.”
Sustentabilidade e Comunidade como pilares
A loja desenvolve projetos como reaproveitamento de parafina em velas aromáticas e coleta de tampinhas plásticas para criar raspadores reciclados.
“A gente sempre buscou formas de devolver algo pro bairro que nos acolheu.”
O apoio ao jovem surfista Yuri, desde os 8 anos, é motivo de orgulho:
“Hoje ele é campeão brasileiro sub-16. A gente acompanhou desde o começo.”
O espírito que move a Ilha Store
Jean define a loja como uma extensão do estilo de vida do Campeche.
“É um bairro que respira natureza, esporte, bem-estar. Quem entra aqui sente essa vibe.”
Para o futuro, ele planeja novas parcerias e produtos exclusivos para o verão de 2025.
“Queremos surpreender a galera com novidades e manter esse clima de loja de bairro, feita por quem vive o mar.”
No coração do Campeche, entre o vento que sopra e o mar que pulsa, existe uma chama que acende a brasa.
A La Brasaria é uma grife de churrascaria — onde você encontra "O Espetáculo da Carne” Cada corte tem origem nobre e destino em nossa churrasqueira: Angus, Hereford, Wagyu, costelas girando no ar, defumadores texanos sussurrando perfume de lenha de macieira.Bora nessa Experiência!
Subir no palco da Camerata Florianópolis e dropar um swell no Riozinho podem parecer mundos distintos. Mas não para Elias Zanon, violinista e rider local, que transita com maestria entre o silêncio atento das orquestras e a energia selvagem das ondas do sul da ilha. Nesta conversa com Alex Mello, ele revela como a música e o Kitesurf se cruzam no mesmo estado de presença: o FLOW.
“São dois mundos bem diferentes, mas ao mesmo tempo que se complementam”, conta Elias.
Para ele, a música e o mar têm algo essencial em comum: ambos são feitos de ondas. E navegar entre elas é uma forma de expressão e equilíbrio.
“Conseguir velejar e tocar com amor e presença é algo mágico. É o que alimenta o meu ser.”
Desde os 10 anos no violino e há quase uma década no kite, Elias encontrou na rotina intensa uma forma de vida integrada. Ensaios pela manhã, velejo à tarde e concertos à noite são dias ideais – onde corpo e alma se alinham.
com um dueto entre o violino e as ondas do Campeche!
A arte de entrar no Flow
A conversa mergulha fundo no estado de Flow – aquele momento raro em que corpo, mente e tempo se unem. Seja tocando um solo ou acertando uma rasgada perfeita, Elias busca a mesma coisa: foco total e presença.
“O Flow acontece quando você está 100% presente naquilo que está fazendo. Isso vale no mar ou no palco.”
E completa: “Na música, como no Kite, existe treino, repetição, tentativa, erro e presença. Muito estudo individual antes de se juntar ao grupo – como no surf, em que se treina dentro e fora d’água.”
Da orquestra ao Outside
Elias é integrante da Orquestra
Camerata Florianópolis, ele celebra o poder que a música tem de aproximar públicos. A orquestra vai do erudito ao rock com shows dedicados a Beatles, Queen e Led Zeppelin, em teatros e festivais por toda SC.
“Muita gente vai ver a orquestra por causa do Led e depois se encanta com a música clássica.”
Ele destaca o papel social dessa ponte sonora. Ao levar a música para diferentes públicos, aproxima novos olhares da arte e da cultura –um dos objetivos da nova seção KITE&CULTURE.
Viver entre notas e manobras @alexmello8
Natural de Blumenau, mas criado no Campeche, Elias carrega no sotaque do mar a alma da Ilha.
Participa como modelo ao lado da velejadora Carina Kindermann da BRASILKITE&WING e inaugura a seção cultural Kite&Culture da revista.
“Estar perto da natureza, do esporte e da cultura é alimento para a alma.”
E se despede com um recado aos pais: levar os filhos ao teatro, incentivar a arte, cuidar da natureza e valorizar os encontros que nos tornam mais humanos.
Com mais esportistas e turistas no mar, o Grupamento de Busca e Salvamento amplia a prevenção, capacita as equipes e fortalece a relação com a comunidade do Kitesurf
@cbmsc.florianopolis
Foco, prontidão e EstratégiaOperações de alto nível e reforço na estrutura
A Praia do Campeche deixou há tempos de ser um reduto tranquilo.
Com o crescimento urbano e o aumento expressivo e crescente de esportistas e visitantes, a faixa de areia e o mar aberto passaram a exigir atenção redobrada das equipes de resgate.
O Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), é a unidade do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina que vem atuando com foco, prontidão e estratégia nesse novo cenário.
“A praia do Campeche se tornou um balneário muito procurado tanto por turistas como por moradores com o crescimento populacional da região.”
@alexmello8
Atuando 24 horas por dia com equipes treinadas para salvamentos terrestres, aquáticos e em altura, o GBS conta com apoio dos diversos postos de Guarda-Vidas implantados ao longo da orla. Durante o verão, mais de dez profissionais atuam na praia, com o reforço de moto aquática preparada para resgate e quadriciclos.
Em casos mais críticos, o apoio aéreo com o helicóptero Arcanjo 01 entra em ação, como ocorreu recentemente em uma operação registrada no Campeche. ao pôr do sol.”
“O procedimento foi realizado pelo nosso batalhão de operações aéreas, que também conta com o serviço de resgate no mar todos os dias do nascer ao pôr do sol.”
Temporada x vento forte: diferentes desafios
No verão, a maioria das ocorrências envolve banhistas que desconhecem o ambiente marítimo.
Já no inverno, predominam frequentadores mais experientes, como surfistas e kitesurfistas.
Até mesmo entre os atletas, emergências podem acontecer, exigindo o melhor preparo técnico, gerenciamento de riscos e equipamentos especializados.
“Apesar de ser grande a procura de velejadores de kitesurf na região, os registros de acidentes e ocorrências não são tão frequentes.”
Esporte, tecnologia e prevenção
O trabalho de patrulhamento e resgate é apoiado por uma combinação eficiente de quatro equipamentos: helicóptero, moto aquática(Jet Ski), quadriciclos e drones.
Além disso, a corporação conta com atletas profissionais que contribuem com treinamentos e ajudam a traduzir a dinâmica do esporte para os protocolos de resgate.
“Todos os equipamentos ajudam na agilidade do atendimento — as moto aquáticas em especial.”
Kitesurf na pauta dos treinamentos
Com a presença crescente dos kitesurfistas no Campeche, o CBMSC investe em capacitação contínua.
Tripulantes do Arcanjo-01 e outros militares passaram por treinamentos específicos sobre resgates envolvendo pipas, linhas e equipamentos de kite.
“No GBS temos um militar praticante desse esporte e entusiasta da atividade que leva capacitação aos resgatistas.”
A técnica de auto resgate e a leitura das condições climáticas são orientações básicas para quem quer velejar com segurança e evitar situações de risco.
Sinalização e bom senso: pilares da segurança
A corporação reforça a importância de respeitar as bandeiras de sinalização, os limites legais para práticas esportivas e a atuação dos Guarda-Vidas na areia.
Campanhas educativas e placas informativas são implantadas durante toda a temporada para orientar o público.
“Os acidentes graves são, em quase sua totalidade, em áreas não patrulhadas, o que dificulta o processo de resgate.”
Aconteceu um salvamento de um banhista na Praia do Campeche que teve a participação da equipe do Arcanjo 01 com apoio de Jet Ski
União entre esportistas e socorristas
Um ponto de destaque é o envolvimento da comunidade de esportes aquáticos com o trabalho dos Bombeiros.
Muitos salvamentos ocorrem com o auxílio direto de surfistas e kitesurfistas que estão atentos e prestam apoio até a chegada da equipe especializada.
“Todo surfista e kite surfista é um guarda-vidas em potencial.”
A mensagem do GBS para os leitores da BRASILKITE&WING
O Grupamento de Busca e Salvamento - GBS reforça seu compromisso com a vida e deixa um recado direto para todos que velejam ou frequentam a Praia do Campeche:
“Pratiquem o esporte com sabedoria e espalhem a cultura da prevenção aos acidentes no ambiente aquático. Em caso de emergências, disque 193.”
Créditos: Entrevista respondida pela equipe de comunicação do CBMSC – GBS, com apoio do Sgt Ernani.
Na esquina do Brasil, um movimento liderado por mulheres mostra que o Kite é mais do que um esporte: é uma jornada de empoderamento, superação e conexão.
Tudo começou com o movimento KiteGirls Floripa, criado para conectar mulheres apaixonadas por kitesurf em Floripa.
A proposta era simples: fortalecer o esporte entre elas, compartilhar vivências e incentivar a evolução técnica e pessoal. Quando a Pousada Amigos do Vento, no Rio Grande do Norte, fez o convite para uma parceria, nasceu o embrião da Kite Trip exclusiva para mulheres, em Touros, um dos pontos mais potentes de vento do Brasil.
@kitegirlsfloripa
Ale Kite Coordenadora
Veja a entrevista do Pedro 048Filmes com a Ale Kite, Coordenadora do KiteGirls Floripa e Organizadora desta KiteTrip.
Kite, conexão e cuidado
A viagem é mais do que uma semana de velejo. É um mergulho coletivo no universo do Kite com segurança, acolhimento e estrutura de ponta. São apenas oito vagas por edição, justamente para que cada participante receba total atenção especial e uma orientação adequada para seu nível — iniciante, intermediária ou avançada.
Parrachos RN
Esquina do Brasil
@fideldantas TOUROS RN
A expressão "onde o vento faz a curva" no Brasil refere-se a São Miguel do Gostoso, e também a Touros, ambas no Rio Grande do Norte, próximo ao marco zero da BR-101.
Parrachos RN
@fideldantas
Desafios e superações
Para muitas das participantes, é a primeira vez no mar. Algumas só tinham velejado em lagoas ou flatwaters.
O mar de Touros, com suas nuances e personalidade, exigia preparação — e coragem.
“O kite não é brincadeira. É um esporte radical. Tem que ter estrutura, responsabilidade e segurança.”
Com planejamento detalhado e apoio técnico, as velejadoras se desafiaram nos Parrachos (formações de recifes) e realizaram o sonho de velejar em alto mar.
Além do velejo: festas,
A Kite Trip é também um espaço de afeto e diversão. As participantes, que inicialmente não se conheciam, acabam formando uma pequena comunidade.
“Se tornaram uma família. Uma ajudava a outra. Foi lindo de ver.”
A semana termina com um sunset especial ao som de DJ, e, claro, uma celebração à liberdade, às conquistas e à força do grupo.
Nossa intenção é colocar o Rio Grande do Norte na rota do Kite no Brasil.
A Pousada Amigos do Vento é um charme à parte. Com apenas um ano de funcionamento na nova estrutura, oferece chalés espaçosos, uma boa piscina, suporte completo para Kitesurf e alimentação saborosa e de alto nível, comandada pela chef Pepê, filha dos proprietários, com cardápios personalizados para todos os perfis nutricionais.
Rio Grande do Norte: uma nova rota para o kite
Localizado em uma das pontas mais ventosas do país, Touros se apresenta como alternativa promissora ao tradicional circuito do Ceará.
O acesso fácil (apenas 1h de estrada do aeroporto) e a proximidade entre os picos tornam a logística atrativa. “Nossa intenção é colocar o Rio Grande do Norte na rota do Kite.”
A proposta é simples: velejar, evoluir e vivenciar o Kite em um cenário ainda pouco explorado, mas com imenso potencial.
Parrachos RN
@fideldantas
Próximas edições: julho e agosto com vento garantido
As Kite Trip já tem datas marcadas: de 9 a 17 de julho e 8 a 16 de agosto, com oito vagas (em cada KiteTrip).
O pacote inclui hospedagem, alimentação, logística, fotógrafo instrutores e DJ.
O que não está incluso são as passagens, bebidas e o seguro viagem.
O parcelamento é flexível e pensado para tornar o sonho acessível
Nossa KiteTrip RN é para todos os níveis. Quem nunca velejou pode aprender lá com aulas individuais.
Mensagem final: veleje seu sonho
“Se você tem o sonho de velejar, não deixa para depois. Realiza. A vida passa muito rápido.”
O grupo KiteGirls Floripa hoje conta com 160 mulheres conectadas. Além das Kite Trips, a fundadora começa a expandir com confecção de bonés e novos projetos em desenvolvimento.
Beth compartilha sua jornada de superação no Kitesurf, da quase desistência ao encantamento nos Parrachos do Rio Grande do Norte!
A força das mulheres no vento
Participar de uma trip formada apenas por mulheres trouxe a Beth muito mais do que técnica. Trouxe acolhimento.
"Não é só ir à praia velejar. Tem todo um espaço de apoio, de conversa, de troca."
Liderado por Alessandra, o grupo feminino se fortalece não só no mar, mas também nos encontros, jantares e festas.
"Não tinha isso antes.
Agora, a gente não depende mais de namorado, de amigo.
A gente vai."
O mar de Touros, no RN, apresentou novos desafios. Mais agitado do que estava acostumada, Beth conta que a estrutura e o suporte da equipe técnica fizeram toda a diferença. O ponto alto?
O velejo nos Parrachos. "Parece um santuário. Me senti a sininho no paraíso."
Da dúvida ao encantamento Técnica, segurança e confiança
A estrutura da KiteTrip contribuiu para me sentir mais segura, evoluir tecnicamente.
O grupo de mulheres no Kite me acolheu de um jeito que mudou tudo.
Um sopro de mudança no Nordeste
Uma viagem com as Kite Girls Floripa ao RN virou um ponto de virada para a velejadora do Campeche!
Começou sua trajetória no Kitesurf quase sem querer
Uma viagem a Atins, no Maranhão, mudou seus planos.
Ela decidiu experimentar o Kite “num momento em que só queria conhecer os Lençóis”. Dois anos e meio depois, ela viveu sua primeira Kite Trip, na “Esquina do Brasil”, com as KiteGirls Floripa, Rio Grande do Norte. O resultado?
Um salto de evolução técnica e pessoal.
“Eu fui para a minha primeira KiteTrip sendo uma velejadora iniciante.
Voltei com mais conteúdo, mais vivência e, principalmente, com autonomia.”
Um velejo com alma e técnica
A experiência técnica da Kite Trip foi marcante.
Mari enfrentou condições variadas, de águas flat a ondulações mais intensas. Ela fala com brilho nos olhos sobre velejar nos Parrachos de Perobas:
“Parece que você tá em outro mundo… velejar com os corais embaixo foi incrível.”
Mesmo indo até os parrachos de barco, voltar velejando foi um desafio vencido.
Foi também a primeira vez velejando em alto mar, isso mudou sua percepção de limite.
Os melhores endereços gastronômicos do Campeche, escolhidos por quem vive o mar
Em cada velejo, um novo apetite. Em cada rider, um buscador de experiências completas.
A seção KiteTourExperience –Restaurantes desta edição
FLORIPA • CAMPECHE nasceu da nossa vontade de conectar o universo do Kitesurf com os sabores que realmente fazem sentido para quem vive o mar — seja nas manobras ousadas no Riozinho ou no Flow suave de um fim de tarde olhando a Ilha do Campeche.
Nosso propósito é claro: indicar aos leitores as melhores opções gastronômicas da região, aquelas que realmente entendem o que é servir bem. E, ao mesmo tempo, oferecer aos nossos parceiros uma vitrine editorial de peso — com espaço nobre em nossas páginas, conteúdo autoral, imagens de impacto e uma narrativa que valoriza a essência de cada casa.
Nesta edição, convidamos quatro endereços que representam a alma diversa e saborosa do Campeche:
La Brasaria, com sua parrilla precisa e cortes nobres no ponto exato, onde o fogo é arte e o sal é ritual;
Comidaria Yuca, uma referência entre locais e visitantes, servindo comida brasileira raiz com afeto e propósito, no modelo a quilo que respeita a fome de cada um;
Tanoa Praia, literalmente pé na areia, onde pratos autorais dividem espaço com festas temáticas, lua cheia e o pôr do sol com vista para a ilha;
Restaurante Charme, uma casa com experiências sensoriais, um toque gourmet, alma local e o astral leve de quem entende de encontros
Esses restaurantes já fazem parte da rotina dos velejadores e esportistas do sul da ilha. São pontos de apoio, de celebração e de reencontros — seja depois de um downwind, de um treino intenso ou apenas de mais um dia vivendo intensamente Floripa.O KiteTourExperience celebra essas conexões. E agora, você também pode navegar por essas histórias — e, claro, saborear cada uma delas.
Assista a entrevista de Pedro 048Filmes com Cae, proprietário da La Brasaria
@labrasaria
Com cortes nobres, brasa na lenha e um tempero que une tradição e inovação, Cae transforma o ato de assar carne em experiência — e convida os Velejadores para provar!
De um sonho Gaúcho à grelha Campechiana
Cae trocou o frio do Rio Grande do Sul pelo vento do Campeche e trouxe com ele a paixão pelo churrasco bem feito. A ideia era abrir uma boutique de carnes, mas o apetite do bairro indicou outro caminho.
“A gente percebeu que o público poderia ter essa necessidade”, lembra ele. O que começou com poucos freezers e uma churrasqueira virou uma referência gastronô mica na região
Arquivo Pessoal
A casa trabalha com cortes premium, com carnes Angus e Hereford vindas do Uruguai, Argentina e Pampas Gaúchos. Além das tradicionais bovinas, há suína, cordeiro e até carnes japonesas como o Wagyu. Mas não se trata apenas da procedência: é sobre o fogo, o corte, o ponto certo.
A revolução dos cortes
O paladar do público evoluiu, e com ele o cardápio. Hoje, o La Brasaria oferece cortes como prime rib, entrecôte com osso, Denver e até entranha argentina, antes tida como carne de segunda. A grelha virou palco para novos sabores.
Campeche é um bairro esportivo. A galera vem do mar direto pra cá!
O diferencial está também no acompanhamento. Ao invés da maionese e farofa clássicas, legumes na brasa ganham espaço. E nos fins de semana, a casa ativa um Defumador Texano e até uma Roda Gigante de Costela. Sim, você leu certo.
“Vir a Floripa sem passar na La Brasaria é como não ter vindo”
O convite de Cae é direto: “Se vier velejar, venha se alimentar também. Vai sair com força e saúde.” Nem só de ostra vive Floripa. Aqui, tem carne de verdade, feita com história, fogo e muito respeito ao sabor.
O Campeche é carnívoro, sim
Desafiando o estereótipo de um bairro só de veganos e pescadores, Cae apostou na carne e acertou.
Hoje, o restaurante recebe turistas do mundo todo e se orgulha de conquistar até quem passou 40 anos sem comer carne. A casa é ponto de encontro de atletas, velejadores e amantes dos esportes à vela. “Já recebemos surfistas, skatistas, lutadores, maratonistas…”, conta. O restaurante patrocina atletas e apoia projetos como o KiteTourExperience. A conexão é natural — carne dá força, e o Campeche é esporte puro.
Churrasco & Kitesurf: energia que conecta
Delivery, eventos e expansão com alma
O La Brasaria atende pelo iFood, funciona de terça a domingo das 11h às 23h e realiza eventos sob medida com estrutura própria. Já são duas casas (Campestre e Coqueiros) e planos para uma terceira no Norte da Ilha.
Um imóvel bem apresentado pode ser vendido até 10x mais rápido e com maior retorno financeiro.
Na Jasmim Home Staging, unimos arquitetura, design e curadoria imobiliária para valorizar imóveis e torná-los mais atrativos para venda ou aluguel — com alto potencial de retorno. Através do home staging, técnica de marketing amplamente utilizada no mercado imobiliário internacional, transformamos imóveis em ativos mais atrativos e rentáveis desde o primeiro olhar.
À frente está Natália Carvalho, Arquiteta e Corretora em Florianópolis , que oferece uma consultoria completa para quem deseja comprar, vender ou investir com segurança, visão técnica e apuro estético.
Porque no mercado imobiliário — como no kitesurf — ler o cenário e agir com precisão faz toda a diferença.
Para quem vive a liberdade do mar, aqui seu imóvel também voa alto.
Corretora
Imóveis
Para quem busca equilíbrio, liberdade e movimento dentro e fora d’água, o sorriso precisa acompanhar o estilo de vida.
Com mais de 20 anos de experiência, o Dr. Regis Rossi — também kitesurfista por hobby — alia tecnologia de ponta a uma abordagem integrada, que une funcionalidade, estética e bem-estar. Atendendo no Multi Open Shopping do Campeche, em Florianópolis, e também em São Paulo, ele cuida de atletas, aventureiros e de todos que acreditam no poder do corpo em harmonia com a mente.
@yucafloripa
Comidaria raiz, alma brasileira, atendimento familiar e uma vibração que conecta moradores, atletas, a comunidade do Kitesurf e do Campeche. Um restaurante que é um convite a viver experiências autênticas, aconchego e sabor.
Raiz, sabor e identidade
A primeira impressão é de casa cheia. Mas logo vem o cheiro da comida fresca, o som leve de conversas, o sorriso do anfitrião na entrada.
O Yuca, como define Robinson Silva, é uma comidaria raiz. Um restaurante a quilo que une ingredientes escolhidos a dedo, receitas inclusivas e uma vibe que conecta o bairro do Campeche — e cada vez mais, o universo do Kitesurf.
“O nome vem da mandioca, que representa a raiz, o começo. A ideia era ter um restaurante com alma brasileira, conectado com o que é essencial.”
Tá no Yuca, tá em casa
Entre o cheiro das comidas frescas e a brisa que vem do mar, há um lugar no coração do Campeche onde comida e comunidade se encontram.
O restaurante Yuca nasceu da união de dois vizinhos com propósitos em comum: servir bem, acolher com verdade e alimentar laços além do prato.
Felipe Fasano, chef de cozinha com formação na Califórnia, trouxe o sonho de montar um restaurante que servisse “comida brasileira sem frescura, feita com amor”.
Já Robinson Silva, surfista, publicitário e comunicador nato, sabia que o bairro precisava de uma casa assim — com raiz, com cara de lar.
“Tá no Yuca, tá em casa. Esse é nosso lema. A gente quer que a galera se sinta em casa mesmo.” – Felipe
Loreto
Assista a entrevista de Alex Mello com Felipe, proprietário do YUCA
Ingredientes frescos e propósito diário
Desde o início, o cuidado com o frescor é prioridade. Os alimentos são selecionados ainda no “começo da feira”, como diz Robinson, com entregas diárias e quase nada congelado. “A única exceção é a batata frita”, brinca. A cozinha é comandada pelo chef Loreto e conta com a curadoria de Felipe, sócio e também chef.
“Trabalhamos com o que gostaríamos de comer. O cliente sente isso. Por isso, muitos voltam todos os dias.”
Assista a entrevista de Alex Mello com Robinson, proprietário do YUCA
Uma mesa inclusiva para todos os gostos
A proposta da casa é inclusiva: pratos tradicionais, veganos, sem glúten, sobremesas sem açúcar.
Aos sábados, a feijoada vem em três versões: com carne, vegana e... alternativa. Tem peixe para quem não quiser feijão.
E assim, o Yuca se torna ponto de encontro de casais, famílias e grupos diversos, sem restrição.
“A gente quer que todo mundo possa comer bem. Isso sempre foi nossa prioridade.”
Temos sucos da casa — como o mix de laranja, maracujá e goiaba — tem receita variável, feita com criatividade e frutas da época com o aproveitamento integral. E o tradicional suco de tangerina que é muito saboroso e todos gostam!
As cascas e sobras viram um chá natural, servido após a refeição.
“O chá que aquece a alma. A galera pede sempre, é um ritual.”
Essa alquimia é feita por uma equipe que carrega o mesmo espírito dos donos.
O Chef Loreto, braço-direito na cozinha, mantém a essência da comida brasileira com toques contemporâneos.
E a equipe do salão já virou família. Literalmente.
“Tem cliente que pergunta se todo mundo aqui é da mesma família. E a verdade é que somos mesmo.” – Robinson
Kitesurf, surf e encontros que alimentam mais do que o corpo
Com localização estratégica no Novo Campeche, o Yuca se tornou reduto natural de atletas da região como Kitesurfistas, surfistas, corredores, skatistas — todos se encontram ali. Gabriel Benetton, campeão mundial de KiteWave, já almoçou por lá.
E o próprio Robinson é surfista de longa data. “O kite hoje tem uma união que o surf perdeu um pouco. Aqui a galera se ajuda, é uma família. E isso reflete na vibe do Yuca.”
Expansão com propósito: estar perto, viver melhor
Com pouco mais de um ano e meio de operação, o Yuca já sonha com duas novas unidades: uma ao sul da ilha e outra na região da Lagoa. Mas sem perder o foco. Nada de rede ou franquia.
“A gente não quer inventar a roda. Quer estar perto do nosso negócio, mantendo a qualidade e a troca com os clientes.”
Alex Mello 8
O segredo está nos detalhes
Perguntado sobre o que torna o Yuca especial, Robinson não hesita: os detalhes. Atendimento, limpeza, relação com os clientes e uma equipe que trabalha junto desde o início. Eles não são parentes, mas parecem uma família.
“A galera pergunta se somos todos da mesma família. E de certo modo, somos. Trabalhar aqui é divertido, é leve. Isso reflete no prato.”
Uma comunidade em torno da mesa
No Yuca, clientes viram amigos. Conversas começam na fila, seguem até a sobremesa e se repetem no dia seguinte. Com uma média de 250 refeições servidas por dia — sendo boa parte para clientes recorrentes — o restaurante virou elo de uma comunidade.
“O pessoal do Kitesurf chega, come, bate-papo, espera o vento. A galera se encontra aqui.”
Mural produzido com Tintas Naturais pelo Artista Orgânico @jhonbermond
Todas as tintas usadas são minerais e vegetais com base de argila, extraída no Sertão da Lagoa do Peri + minerais e vegetais como: Spirulina azul, Cúrcuma, Carvão, Açaí e outras que deram esse belo resultado.
@tanoapraia
O Tanoa nasceu de frente a Ilha do Campeche, para unir sabor, ancestralidade e esportes Aquáticos e de Praia.
Entre pratos criativos, rituais ao pôr do sol e estrutura de apoio ao kitesurf, o restaurante cria uma experiência única que valoriza a comunidade e a natureza.
A origem de um nome com espírito ancestral Cardápio que evidencia o simples com olhar do mundo
Inspirado na cultura da Melanésia, o nome Tanoa carrega mais do que sonoridade exótica: representa o ato coletivo de compartilhar.
“O Tanoa nada mais é que o bowl de madeira usado nos rituais de servir e celebrar em comunidade.” Rodrigo e Lili, idealizadores do projeto, contam que esse símbolo foi ponto de partida para a proposta de criar um espaço de conexão, tanto com a natureza quanto entre as pessoas
Antes de qualquer receita, o Tanoa foi pensado como uma marca com propósito: fomentar conexões e inspirar a simplicidade. Para isso, convidaram chefs como Rafael e Dedé – este último, referência na tradição local, com a famosa tainha escalada.
Na cozinha, surgiram combinações inusitadas e autorais, como a salada com sorvete de manjericão, o risoto de cogumelos e o ceviche de banana-da-terra.
“Nosso papel aqui é evidenciar o simples com olhares do mundo.”
Assista a entrevista de Alex Mello com Lili e Rodrigo, proprietários do Tanoa
Para todos os gostos e estilos de vida
A casa oferece opções veganas e vegetarianas, incluindo o fettuccine de tomate assado, o cuscuz de cogumelos e receitas que flertam com a gastronomia afetiva e a apresentação contemporânea.
“A ideia é criar pratos que surpreendam, que a pessoa nunca tenha experimentado em outro lugar.”
Da lua cheia ao ritual do pôr do sol
Toda transição do dia para a noite vira um momento de contemplação: ao pôr do sol, a equipe pausa as atividades para tocar o hino de Florianópolis integrado a uma poesia especial.
“É nosso ritual de agradecer pelo dia que se vai e pelo que virá.”
Na lua cheia, o restaurante vira palco de festivais gastronômicos. A Noite Mexicana, com decoração temática e cardápio à vontade, já virou tradição.
“A lua nasce bem na nossa frente. É um espetáculo.”
8
Um refúgio para kitesurfistas e esportistas
Com infraestrutura exclusiva para quem vive os esportes de praia, o Tanoa foi pensado desde o início como ponto de apoio para kitesurf, surf e beach tennis. “A gente já tem compressor, chuveiro quente, vestiário e até prancha para aluguel. É só chegar com o kite.”
O vento sul, que sopra forte ali, cria uma raia perfeita até a Ilha do Campeche – cenário que atrai velejadores de toda parte.
Sustentabilidade que vai além do discurso
A preocupação ambiental aparece em cada detalhe: desde a obra em steel frame com zero resíduo até as placas solares que geram 70% da energia consumida. “As marcas hoje não podem só preservar, elas também precisam regenerar.”
O restaurante conta com cisternas que coletam 12 mil litros de água da chuva, compostagem do lixo orgânico e fornecedores locais, diminuindo emissão de CO2.
Receptividade e pertencimento
Para quem mora ou frequenta o sul da Ilha, o Tanoa virou sinônimo de pertencimento.
“O principal retorno que recebemos é que faltava uma opção assim no Campeche.”
A acessibilidade também faz parte do DNA: o espaço é 100% adaptado para cadeirantes e idosos.
Planos que unem gastronomia e esporte
Os próximos passos envolvem consolidar o Tanoa como marca, criar produtos próprios e ampliar a estrutura voltada ao kitesurf e aos esportes de praia.
“A gente quer oferecer cada vez mais soluções para quem ama esse estilo de vida.”
Arquivo
Pessoal
Ricardo Vanparys, que traz uma bagagem internacional singular: de Los Angeles ao Porto, passando por Amsterdã e Lisboa, onde trabalhou em restaurantes com estrela Michelin.
@charmefln
No coração do Campeche, entre a brisa dos velejadores e o movimento crescente de um bairro em transição, nasceu o Restaurante Charme. Mais do que um restaurante, o Charme é uma experiência sensorial pensada nos mínimos detalhes.
Gastronomia com raízes locais, música ambiente personalizada, arte nas paredes e um propósito que conecta família, amigos e a comunidade do Kitesurf.
Assista a entrevista de Alex Mello com Ricardo De Wit
O nome “Charme” não veio por acaso. Foi resultado de um processo de branding cuidadoso, que envolveu entrevistas com os fundadores e mapeou a essência da proposta: uma cozinha sofisticada, mas acessível; um espaço amplo, mas acolhedor; e uma experiência estética que vai além do prato.
“A gente criou um restaurante para despertar sensações nas pessoas”, conta Ricardo De Wit, idealizador do projeto e velejador das antigas.
Com raízes na administração de empresas e na agricultura, Ricardo sempre sonhou em criar algo seu, que unisse sabor, arte e liberdade.
Gastronomia com Alma Local
A cozinha é comandada por seu filho, Ricardo Vanparys, que traz uma bagagem internacional singular: de Los Angeles ao Porto, passando por Amsterdã e Lisboa, onde trabalhou em restaurantes com estrela Michelin.
O cardápio do Charme é vivo, mutável, feito com insumos da região como ostras e mariscos do Ribeirão da Ilha e pescados frescos de Santa Catarina.
“Aqui, a gente não trabalha com salmão ou atum de fora. Tudo é local, tudo é daqui”, enfatiza Ricardo.
A sazonalidade dita o ritmo dos pratos, que mudam de acordo com o que a natureza oferece, garantindo frescor e criatividade a cada visita.
Mariscada com fritas. Mariscos do Ribeirão, bacon da casa, cozidos com caldo de vinho branco e dendê, finalizada com natas e batatas fritas
Arte em Todas as Formas
Do design à trilha sonora, cada canto do Charme carrega uma intenção estética. Frases nas paredes, pinturas autorais e música ambiente (inclusive com trilhas diferentes nos banheiros!) compõem um universo onde o comensal é conduzido por diversas experiências sensoriais completas.
“É como se fosse uma galeria de arte que envolve gastronomia, música e pintura”, define Ricardo.
A ambientação foi toda concebida por talentos locais, fortalecendo o vínculo com a cultura de Floripa.
Do Vento à Mesa
Ricardo não esconde sua paixão pelo Kitesurf. Velejador desde os tempos do windsurf nos anos 80, ele viu no Campeche um terreno fértil para unir sua história com o mar à proposta do Charme. “Esse verão foi o primeiro que eu vi quase 100 kites na água aqui no Campeche”, diz com brilho nos olhos.
E é justamente esse público que ele quer cada vez mais perto: riders, atletas, famílias de velejadores. O restaurante tem sido palco de encontros, festas e aniversários — sempre com comida de verdade, boa música e um astral elevado
Ricardo De Wit veleja no Campeche com estilo nos voos!
O restaurante também se destaca por atrair um público majoritariamente feminino, talvez pela estética acolhedora, pelos detalhes, pela leveza do ambiente. “As mulheres gostam de trazer os namorados... aí os homens começam a vir também!”, brinca Ricardo. Aberto agora também para almoços de fim de semana, o Charme quer consolidar-se como ponto de encontro para todos os públicos — da galera do kite à família tradicional, passando pelos amantes da boa mesa e da arte.
Visão de Longo Prazo
Com olhar de fazendeiro, Ricardo investe no Charme como se planta uma laranja: com calma, dedicação e confiança no futuro. “Sempre acreditei no Campeche. É um bairro que ainda está nascendo e vai crescer muito”, afirma.
A ideia não é correr atrás de lucros imediatos, mas construir algo duradouro, com identidade forte e alma própria.
@alexmello8
Quando a natureza combina o espetáculo: ciclones, swells e os dias épicos do Riozinho
Acontecem... uhuuu!!
Existe uma combinação rara — e mágica — que transforma a Praia do Campeche num coliseu de força e beleza. É quando um ciclone extratropical ou tropical se forma ao largo da costa sul do Brasil, se alinha com um swell de sul pulsando do Atlântico profundo, e interage com os fundos de areia e a corrente do Canal do Campeche. Resultado? Dias clássicos, com ondas desenhadas pelo vento e sessões que ficam gravadas na memória de qualquer rider.
Do ponto de vista da ciência, esses ciclones são sistemas de baixa pressão que giram no sentido horário no Hemisfério Sul e potencializam ventos que podem ultrapassar os 40 nós, criando marés vivas e linhas perfeitas de ondas que quebram com pressão e ritmo. Já do ponto de vista do kitewave, são os dias que justificam cada treino, cada queda e cada respiração profunda antes da próxima manobra.
Quando o mapa mostra um sistema se formando, o coração já acelera. Sabemos que vem algo grande. E se for no Campeche, com as direitas do Riozinho alinhadas, a Ilha ao fundo e os morros soprando o vento na medida... então, a seção Cyclone entra em ação!
Registrou o James fotografando o DuduSchultz no início da rasgada!
O Fotógrafo Profissional James Thisted entra no mar e os Riders fazem as manobras, passando por ele e buscando aquela Sinergia de movimentos com o “Timing” da Onda que são registradas pela lente do James com maestria. James curte seus clicks e esses dias clásssicos de Riozinho, merecem ser fotografados e filmados. Dentro do mar o seu referencial muda, o fotógrafo está no nível do mar, se posicionando com o movimento das nadadeiras, e com a atenção no Rider que vem na sua direção!
Dudu Schultz tem sinergia com o Fotógrafo James Thisted, de uma parceria de muitos anos, ele passa na frente da lente do James e radicaliza nas manobras!
O Dudu é matéria na nossa Primeira
Edição porque foi ele o Pioneiro no Kitesurf aqui em Floripa. Morador do Campeche!
Douglas Juliani, Atleta que foi matéria na 6ª edição Santa Catarina. Ele é local do Campeche e tem um Surf radical e bem registrado pelo James Thisted.
Do coco orgânico ao jardim ecológico do Campeche
Cae trocou o frio do Sul pelo vento do Campeche e trouxe com ele a paixão pelo churrasco bem feito. A ideia era abrir uma boutique de carnes, mas o apetite do bairro indicou outro caminho.
“A gente percebeu que o público poderia ter essa necessidade”, lembra ele.
O que começou com poucos freezers e uma churrasqueira virou uma referência gastronô mica na região
Assista a entrevista de Alex Mello com Kito Ruas, Sócio Geestor da Pousada
@alexmello8
@pousadavilatamarindoecolodge
No coração do Campeche, pousada que nasceu ecológica em 1999 segue evoluindo com experiências autênticas, vento no rosto e alma leve no presente.
Uma história que começou com um pedido ao universo
Kito Ruas chegou à Ilha da Magia guiado por algo que muitos velejadores conhecem bem: o chamado da natureza. A ligação com Floripa começou nos verões da infância, mas foi durante os anos de faculdade, entre surf e viagens, que ele lançou ao universo um desejo que o tempo se encarregou de atender. Sua trajetória antes da Vila Tamarindo incluiu uma passagem marcante pela Bahia, onde, Kito gerenciou uma fazenda orgânica de coco.
Mas foi numa Kite Trip ao Piauí que ele conheceu Paolo Masquerete, proprietário da pousada fundada em 1999. A amizade ali forjada transformou-se em sociedade e numa virada de vida.
Com mais de 2000 m² de área verde preservada, a Vila Tamarindo mantém viva a essência de refúgio mesmo em meio ao crescimento urbano do Campeche. “Apesar dos prédios ao redor, a pousada virou um reduto de natureza para pássaros, teiús e até tucanos.”
As trilhas, as experiências sensoriais, os luaus à luz da lua cheia, as aulas de yoga e as imersões nos morros e praias fazem da pousada um espaço que vai além da hospedagem – é um convite à contemplação, ao bem-estar e ao reencontro com a essência. Sua estrutura diferenciada inclui uma bela piscina, bangalô de sapê, espreguiçadeiras e redes nos jardins, o Centro Yoga Paz, sala de eventos Luz da Vida, sala de reuniões, e o mais recente lançamento, o Beach Office, uma suíte luxo com todos equipamentos necessários para você trazer o seu escritório para nossa pousada.
A Vila Tamarindo é vizinha do Riozinho e de diversos picos de kite wave mundialmente reconhecidos. Recebe velejadores do Brasil inteiro, e tem uma condição especial para quem chega com prancha e pipa a tiracolo. “Meus melhores dias são depois de um velejo. Produzo mais, vivo mais, contágio quem está por perto.”
O kite, segundo Kito, é o passaporte direto para o estado de flow: foco total, presença, alegria. Um impulso natural para viver melhor –dentro e fora d’água.
No inverno, a pousada ganha um papel estratégico: eventos empresariais e retiros de bem-estar. Com estrutura para receber até 58 pessoas, oferece salão multiuso, trilhas, yoga, sushi class e experiências personalizadas que favorecem vínculos entre equipes. “Empresas vêm pra cá buscando reconexão e saem daqui mais alinhadas, leves e criativas.”
Experiências como o nascer do sol no Morro do Lampião ou luau com violão na areia são as ferramentas que a pousada oferece para criar memórias que duram – seja entre colegas de equipe, famílias ou viajantes solo.
Vila Tamarindo: mais que hospedagem, um estado de espírito
Kito enxerga Floripa como um reduto raro.
A cidade, segundo ele, tem a magia da natureza, a força do vento, a presença da diversidade cultural e uma comunidade viva.
“A Vila Tamarindo Eco Lodge é pousada com propósito. Aqui você encontra conexão com a natureza, esporte, bem-estar e gente que vibra tudo isso com você.”
Entre trilhas, vento, silêncio de pássaros e água de coco orgânica, a Vila Tamarindo segue firme como símbolo de um novo jeito de viver – mais consciente, mais presente, mais conectado.
O Kite, segundo Kito, é o passaporte direto para o estado de flow: foco total, presença, alegria.
@alexmello8
Kito Ruas veleja Kite e tem sua história traçada pelos ventos. Tem dias que alguém vê as condições de mar e coloca no grupo - “Remada pra Ilha do Campeche, Sol nascendo”... A galera comparece, cada um com o seu equipamento e partiu!
As garotas do Yoga @my.yogaexperienceExperience na Praia do Campeche curtindo uma prática ao ar livre.
A Fauna e Flora em Floripa é bem rica e diversificada, existe uma convivência natural... São muitos Cenários incríveis pra Fotografar!
ALEXMELLO
Viva experiências únicas na ilha da magia com os melhores profissionais indicados e recomendados pela Vila Tamarindo Eco Lodge.
Entre em contato conosco para o resgate do cupom de desconto especial para nossos hóspedes!
Dr. Regis Rossi fala sobre paixão pelo mar, odontologia consciente e o sonho de unir Surf, Kite e Qualidade de Vida em Floripa...
Dr. Regis Rossi se apaixonou por Florianópolis em 1996, ainda na juventude, durante uma visita com amigos para um show. Desde então, mesmo tendo ficado em São Paulo por conta da faculdade e trabalho, manteve os pés e o coração, voltados para a ilha.
“O meu sonho sempre foi acordar de manhã, fazer um surf, trabalhar e terminar o dia com um kite. Isso, para mim, é o dia perfeito.”
KiteWave era o objetivo desde o início. Mas o caminho foi longo. Regis começou em São Paulo, na represa de Guarapiranga, com vento rajado e muito improviso, inclusive sem aulas formais.
“Não recomendo para ninguém. A pior escolha que eu pude fazer. Levei o triplo do tempo para aprender sozinho o Kite!”
Depois de muito perrengue, pranchas quebradas e Kites rasgados, veio a evolução.
E o Kite passou a ser mais que um esporte — virou um estilo de vida.
Antes de fixar o foco no Surf e no Kite, Régis passou uma fase intensa competindo em triatlos e IronMan com os irmãos. Foram três anos de provas, treinos de superação.
“Chegou uma hora que eu tive que escolher.
E escolhi o surf e o Kite, que são minhas paixões.”
Hoje, Régis divide a agenda entre São Paulo e Floripa, e instalou seu consultório no coração do Campeche. Apaixonado pela profissão, é especialista em ortodontia, implantodontia, próteses e disfunção temporomandibular. Seu olhar é holístico, integrando respiração, postura e saúde bucal.
“A boca é o meu caminho para tratar a pessoa como um todo.”
O sonho de viver perto do mar se refletiu também na escolha do espaço de trabalho. Régis buscou o consultório mais bonito da ilha e, aos poucos, foi conquistando seu espaço.
“Se dois pacientes faltam, em São Paulo eu fico preso no consultório. Aqui, eu vou até a praia, dou uma remada e volto para atender. Isso é um sonho.”
Se dois pacientes faltam, eu vou até a praia, dou uma remada e volto para atender.
Isso é um sonho.
Projeto do Consultório
@natalia_carvalho
Hoje, o Kite representa liberdade, potência e emoção. Mas Regis alerta: a praia do Campeche exige preparo, respeito e experiência.
“Primeira coisa: faça aula. O mar não é para qualquer um. Campeche tem dias clássicos, mas também tem dias power. Tem que estar preparado.”
Para Regis, estar no mar — velejando ou surfando — é entrar num estado mental elevado, de concentração plena e bem-estar.
“Eu entro realmente focado em fazer o meu melhor.
Não é pros outros, é por mim.”
@alexmello8
REGIS ROSSI
Uma mensagem para os kiters brasileiros
“A todos os kitesurfistas brasileiros que sonham com águas cristalinas e vento sem fim — a aventura definitiva está aqui.”
“O Mar Vermelho não é apenas um destino, é uma experiência que mistura liberdade, adrenalina e conexão.”
“Acordar todos os dias em um novo paraíso é algo que transforma a forma como você vive o esporte.”
“Do flat perfeito ao downwind em mar aberto, essa jornada é feita para quem quer ir além.”
“O estilo de vida no mar, a bordo de um iate, é algo que fica marcado na alma.”
“Nossa missão é levar você aos melhores lugares com segurança, conforto e paixão pelo kite.”
“O Egito recebe todos de braços abertos, com sabores, sons e paisagens que encantam.”
“Venha viver o que o Mar Vermelho tem de melhor — uma kite trip como nenhuma outra.”
Kite Safari no Egito une aventura
oceânica, luxo e a paixão pelos melhores ventos!
KiteSafari: Uma Aventura Oceânica no Mar Vermelho pra velejar Kitesurf!
KiteSafari: Uma Aventura Oceânica no Mar Vermelho pra velejar Kitesurf!
Esta matéria é de uma entrevista que fizemos com o Tarek, onde eu enviei o Roteiro de Perguntas e o Léo Sanção apresentou ao Egípcio .
@kiteboardingways
O Léo Sanção, mudou-se de SP para Floripa, pra velejar mais de Kitesurf. A gente se conheceu no Riozinho, ele estava com o Diego da Ocean Riders, parceiro e amigo! O Léo me falou que estava numa KiteTrip, ou melhor no Kite Safari da Kiteboarding Ways com o Egípcio Tarek, organizador desta KiteTourExperience. O Kitesurf nos proporciona Experiências incríveis, que potencializam o Flow, o Estado de Fluxo que o Kite proporciona!
Alex Mello, Editor
surpreender você!
O roteiro é dinâmico e adaptado à previsão dos ventos. Entre os locais visitados estão verdadeiros sonhos do Kitesurf como a Ilha Tawila, com suas lagoas rasas e água lisa como manteiga; as Ilhas Geisum, com variedade de ondas e freestyle; Ashrafi, águas ricas em recifes e condições mistas; e Abu Mongar, joia escondida com praias de areia fina.
“Escolhemos com cuidado os spots para oferecer diversidade de condições, belezas e paisagens inesquecíveis.”
Muito além do tradicional: um velejo flutuante
Com águas cristalinas, ventos constantes e paisagens que mais parecem pinturas, o Mar Vermelho se revela um cenário perfeito para velejar. Mas não é só isso.
A bordo de um iate completo, com elaboradas refeições egípcias e internacionais, festas ao pôr do sol e liberdade para explorar novos lugares todos os dias, a experiência transcende o Kite como esporte.
“Cada dia teremos um novo spot, uma nova possibilidade. É um estilo de vida sobre as águas.”
Uma jornada que começou com paixão e vento
Quando a paixão pelo mar encontra o espírito da aventura, nascem experiências únicas.
Foi assim que surgiu o Kite Safari no Mar Vermelho, uma travessia de sete dias a bordo de um iate de luxo, explorando os mais belos e intocados kitespots do Egito. “Queríamos criar uma experiência que fosse além de uma simples viagem de Kite”, explica Tarek, idealizador do projeto.
“A ideia é despertar em cada Rider a sensação de liberdade total, velejando entre lugares paradisíacos ao sabor do vento.”
@kiteboardingways
Iniciantes, intermediários e experts são bem-vindos. A estrutura oferece instrução profissional, apoio com barco de resgate e equipamentos de alta qualidade. Além do Kite, os participantes mergulham em recifes vibrantes, praticam Snorkeling, Wakeboard, Wing Foil e vivem a energia das festas a bordo. “É uma trip para quem ama o oceano em todas as suas formas.”
Kitesurf no Mar Vermelho exige consciência ambiental. Os recifes rasos pedem atenção, e encontros com tartarugas, golfinhos ou raias devem ser vividos com respeito à fauna local. O Egito, terra de história milenar, adiciona à experiência um toque cultural valioso. “É muito mais que velejar: é se conectar com a natureza, a história e a hospitalidade egípcia.”
As saídas acontecem em datas fixas entre março e novembro, com opções para reservas individuais ou grupos fechados e escolas de kite. O processo é simples: escolha a data, entre em contato, pague um sinal e prepare-se para a jornada. Após a confirmação, o participante recebe todas as orientações logísticas.
@kiteboardingways Kite Safari Egypt
@kiteboardingways
Carina KINDERMANN USA
CROPED CL BORDO
CAMPECHE LAB
CORTAVENTO WATER PROOF
CAMPECHE LAB
BONÉ ROSA OCEAN RIDERS .........
ELIAS ZANONN COM
BONé OTO TRUCKERS CL
Campeche Lab
CORTAVENTO WATER PROOF
CAMPECHE LAB
CAMISETA CAMPECHE LAB
Carina KINDERMANN USA
CHAPÉU BUCKET PRETO OCEANRIDERS
BONÉ ROSA OCEANRIDERS
CAMISETA OCEANRIDERS
SHORT OR OCEANRIDERS
ELIAS ZANON USA
camiseta OCEANRIDERS
BUCKET PRETO OCEANRIDERS PRANCHAS OCEANRIDERS / DOTTI SURFBOARDS
Estar no Flow é estar inteiro. É viver cada segundo como único, transformando ondas e vento em imagens que respiram o mesmo momento em que foram captadas.
Em dias clássicos de velejo, quando um ciclone extratropical traz energia e paredes perfeitas para manobras, meu trabalho vai além de fotografar. É um treino mental para acessar o Flow, o estado de presença absoluta onde performance e percepção se fundem. O Flow não acontece por acaso. Ele é comandado e condicionado. Minha preparação começa no caminho de casa até o Riozinho: trilha, lago, aves, sons e cheiros da natureza. Cada detalhe percebido me ancora no momento presente. Ao chegar à restinga, observo o mar e já sinto a energia do dia. É hora de preparar o equipamento: filtro ND, ajustes de luz, velocidade e foco.
No Riozinho, Riders entram no mar prontos para voar nas ondas. Eu também entro no meu voo mental. Posiciono-me na escada instável, com vento sul a 30 nós, e deixo o equilíbrio no modo intuitivo. A atenção se divide entre foco no Rider, leitura da luz, ajuste de velocidade e percepção total do ambiente. O disparo é contínuo, metrônomo entre olho e câmera, ação e reação. Foram três horas de presença ininterrupta, 1.800 cliques no estado mais puro de Flow. Nesse modo, o corpo responde sem pensar, o olhar antecipa o movimento, e a fotografia deixa de ser apenas técnica — vira uma extensão do meu próprio estado mental.
BRENO VERAS ATLETA
BRAZILIAN PRO
KITEBOARDER
TOP 3 RANKING
BRAZILIAN TEAM DEMO
DUOTONE BRASIL
O COACH DIEGO RODRIGUES COM A ALUNA ANALUCIA EM UMA INSTRUÇÃO NO RIOZINHO!
No Riozinho, a variação de maré de Lua Cheia e o Swell com Ciclone que rolou aqui na Ilha, teve um volume de água que avançou pela Praia, alterando a con guração da região.
A Natureza está Viva e faz parte, a gente admira!
Na Área de Kite, os Riders conversam, se preparam pra velejar, ajudam outros a decolar, uma Família que se une naturalmente!
Entre 25 de fevereiro e 6 de março, Floripa viveu um Carnaval à moda do vento: céu colorido de kites, mar pulsando em ondas perfeitas e o Nordeste soprando forte todos os dias.
Máscaras, fantasias e sorrisos deram o tom nas sessões das KiteGirls Floripa, que celebraram a temporada no estilo CarnaKite. Estrangeiros e Brasileiros de todos os cantos lotaram a Praia do Campeche, aproveitando do nascer do sol à lua cheia — um espetáculo onde o mar, o vento e a alegria se encontraram em perfeita sincronia.