Fiotec Comunica | Edição 329

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Coluna da Cipa: saúde + segurança

Página 6

Um Conta aí sobre identidade

Página 8

Fiotec como referência entre as FAs

Página 10

Nossa Diretoria

Cristiane Sendim diretora executiva

Mansur Ferreira Campos diretor financeiro e de integridade

Marcelo do Amaral Wendeling diretor administrativo

Vanessa Costa e Silva diretora técnica

Edição

Janaina Campos

Reportagem e fotos

Clara Tavares

Gustavo Amaral

Rosa Andrade Projeto gráfico e diagramação

Francisco Tebet e Melissa Souza

Fale com a Gerência de Comunicação comunicacao@fiotec.fiocruz.br

Ramais 18008/18010/18011

ÍNDI CE

4 Editorial

5 Os mais Conectados

6 Coluna da Cipa: segurança e saúde no trabalho

10 Reportagem: conhecimento compartilhado

13 Reportagem de capa: saúde de todas as formas

18 Quem Sou Eu: com Fábio Ramos

8 Conta aí Colaborador pela conscientização

21 Giro de Notícias

Estamos em abril e está no ar o informativo Fiotec Comunica nº 329 . Na capa desta edição perguntamos a você: o que é saúde? Ouvimos de profissionais da Fiotec quais são as atividades que mais os fazem bem, para muito além daquelas já conhecidas por todos. E ainda falamos da reestruturação do Programa de Qualidade de Vida da instituição!

O Quem Sou Eu ouviu o analista de Prestação de Contas Nacionais, Fábio Ramos, que tem longa trajetória na Fiotec. A Coluna da Cipa também fala de saúde, mas abordando sua importante relação com a segurança no ambiente de trabalho.

Ana Joyce Carneiro, da Gestão de Pessoas, levanta um debate essencial na Conta aí, colaborador , enquanto o Giro de Notícias traz absolutamente tudo que aconteceu nas últimas semanas.

Tenha uma ótima leitura, Gerência de Comunicação Institucional

Os mais engajados no Conectados

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Segurança e Saúde no Trabalho:

o cuidado começa por cada um de nós

No dia 28 de abril é celebrado o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, uma data criada para reforçar a importância de ambientes laborais mais seguros, saudáveis e humanizados. Na Fiotec, esse compromisso vai além das normas: faz parte do nosso jeito de cuidar das pessoas.

A data foi instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como uma forma de lembrar e homenagear trabalhadores que sofreram acidentes ou adoeceram em decorrência das suas atividades. Mais do que uma lembrança, o 28 de abril é um convite à reflexão: o que podemos fazer, individual e coletivamente, para promover uma cultura de prevenção?

Segurança

não é só EPI — é atitude

Falar de segurança no trabalho não é apenas lembrar do uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mas também reconhecer a importância do cuidado com a saúde mental, da prevenção ao estresse, da boa comunicação entre equipes e do respeito aos limites do corpo e da mente.

Aqui na Fiotec, a Cipa atua para fortalecer essa cultura de prevenção. Acreditamos que quando o ambiente é seguro, o trabalho flui com mais tranquilidade, acolhimento e bem-estar para todos.

E o que você tem a ver com isso?

Segurança no trabalho é uma responsabilidade coletiva, mas começa com a conscientização individual. Desde pequenos hábitos, como manter o local de trabalho organizado, até atitudes mais amplas, como comunicar situações de risco e apoiar colegas em momentos difíceis, tudo isso contribui para um ambiente mais saudável.

A Cipa convida todos(as) os(as) colaboradores(as), a olharem com mais atenção para o próprio bem-estar e o do outro.

Dicas práticas da Cipa para o dia a dia:

• Faça pausas durante longos períodos de trabalho;

• Atenção à ergonomia do seu posto de trabalho (mesmo remoto!);

• Mantenha uma boa postura e se alongue com frequência;

• Sinalize situações que envolvam riscos à saúde e segurança;

• Cuide da sua saúde mental — ela também faz parte da prevenção.

Trabalhar com segurança é um gesto de respeito à sua vida e a de todos ao seu redor. Vamos seguir cuidando, juntos!

AÍCONTA

Abril é um mês muito importante para os autistas, pois celebramos o Dia Mundial da Conscientização do Autismo.

Meu nome é Ana Joyce e eu recebi meu diagnóstico aos 35 anos. Bem, o que se sabia de autismo nos anos 1990? Simplesmente eram as pessoas que, antes da reforma da psiquiatria com a Nise da Silveira, habitavam os hospícios e casas de tratamento da época. Eram os “deficientes mentais” que não tinham direitos, voz e nem identidade.

Começou tudo na minha infância, quando eu assistia à televisão, por exemplo, e podia ficar horas e horas fazendo a mesma coisa, o que hoje chamamos de hiperfoco. Não gostava de certos tecidos que minha mãe colocava em mim, então os tirava e preferia não usar nada ou apenas os que fossem agradáveis e, hoje, sabemos que se trata de hipersensibilidade sensorial. Nas festas, meus pais corriam comigo na hora de estourar os balões, porque eu chorava compulsivamente por causa do barulho deles.

Seguiu-se uma vida inteira tendo que parecer “normal”, porque assim como no curta Float, da Pixar, minha mãe se perguntava por qual motivo eu não podia ser como as outras crianças: extrovertida, gostar de contato e não ser o assunto da reunião de pais todo bimestre, porque eu não prestava atenção nas matérias que não me interessavam.

Quando o laudo chegou, eu me perguntei: ‘será que tenho esse direito mesmo?’. Tive o diagnóstico invalidado por uma neurologista que alegou que não poderia ser autismo porque eu não tinha atraso na fala. Mal sabe ela que o transtorno do espectro autista tem características próprias, que são validadas através de uma avaliação neuropsicológica, a qual tive que fazer por duas vezes para provar que todos os problemas e perguntas que me fazia tinha m uma resposta.

Hoje, quando tenho uma crise, tenho que contornar através de técnicas que aprendi na terapia. Elas podem ser o que chamamos de meltdown (colapso nervoso), que é uma crise explosiva que ocorre em resposta a sobrecargas sensoriais ou emocionais extremas. Já o desligamento, que é o shutdown, é uma mais “silenciosa” e “interna”, a gente se desliga ou se dissocia do ambiente. Aprendi com tudo isso sobre os meus limites, a dizer não e lutar contra o capacitismo. Falo abertamente sobre o tema e fico muito feliz quando me perguntam sobre ele.

Acredito que o que falta é o interesse das pessoas saberem o que se passa no nosso mundo, que não é “azul” como dizem por aí. É um mundo cheio de rigidez, autocontrole quando é possível, e rotinas que precisam ser seguidas para que se possa ter uma vida plena e feliz se encaixando nesse planeta, afinal autistas também se casam, tem filhos, viajam e trabalham.

Todos têm o direito de viver em plenitude, e mesmo que a comunicação não seja a mais clara dependendo do nível (1, 2 ou 3), a linguagem é a mesma. Só queremos nosso lugar na sociedade e não ter que ouvir que não ‘temos cara de autista’ ou ser o ‘esquisito’ da turma só porque o cérebro funciona de uma maneira diferente.

Relato compartilhado na plataforma Conectados. Envie sua história por lá ou pelo e-mail: comunicacao@fiotec.fiocruz.br

Trabalho visto é trabalho bem-feito

Fiotec é destino comum em visitas de representantes de fundações de apoio de todo o País

Você sabia que a Fiotec tem se tornado uma referência entre fundações de apoio de todo o Brasil? A participação ativa da instituição em eventos relacionados ao Confies - Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa Científica e Tecnológica –ajuda a explicar um pouco desse “protagonismo”.

Na última edição do Congresso, realizada em janeiro, em Brasília, a Fiotec levou representantes a diversas atividades na programação. Nossa diretora executiva, Cristiane Sendim, participou de uma mesa em que compartilhou os desafios enfrentados pela fundação pós-pandemia de Covid-19. Já Raquel Raad, gestora de Pessoas, apresentou a centenas de participantes o Projeto de Inserção Profissional Qualificada (IPQ), que promove a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O time de Tecnologia da Informação contribuiu com o debate sobre inovações em sistemas e processos, e Marianna Magalhães, gerente jurídica da Fiotec, mediou painéis sobre o Portal Nacional de Contratações Públicas e os avanços do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Para Marianna, que ocupa a função de secretária do Colégio de Procuradores do Confies, a participação da Fiotec em diversas frentes de discussão dá muita visibilidade ao trabalho feito na instituição. A advogada ressalta que a Fiotec se destaca também pelo tamanho de sua

Enquanto essa matéria estava sendo produzida, a gestora participava de mais um evento reunindo representantes de fundações de apoio de todo o País, o Encontro Nacional do Colégio de Procuradores do Confies, realizado este ano em Salvador/BA.

Conhecimento compartilhado

Marianna relata ainda que o universo das fundações de apoio promove constante troca entre as instituições, em que seus profissionais compartilham experiências exitosas e obstáculos enfrentados. Desde o ano passado, a Fiotec tem recebido em sua sede representantes de fundações de todo o País, interessados em compreender de perto os processos que utilizamos aqui.

Entre o fim de junho e o início de julho de 2024, a Fiotec abriu suas portas para profissionais da Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec), vinculada à Coppe/UFRJ; a Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), ligada à Universidade Federal de Viçosa (UFV); e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Computação Científica (FACC), que presta apoio a diversas instituições científicas e tecnológicas (ICTs) e universidades federais. À época, os encontros discutiram os procediequipe, reunindo hoje cerca de 500 profissionais em sua administração, mas não apenas por isso: “desenvolvemos soluções inovadoras que geram muito interesse nas instituições irmãs. O alcance e complexidade das atividades da própria Fiocruz, exigem que nossas ações sejam igualmente grandiosas”, completa.

mentos financeiros da Fiotec, sua atuação jurídica na análise de contratos, além de aspectos relacionados ao Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP), usado diariamente por nossas equipes de Compras.

Já em março de 2025, a instituição recebeu uma nova visita de representantes da Funarbe, dessa vez para debater também os processos de

importação e exportação realizados por nossa equipe de Comércio Exterior. E mais recentemente, em abril, foi a vez de profissionais da Funcern (Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do Rio Grande do Norte) conhecerem a sede da Fiotec.

Maria Aparecida Ferreira, gestora de Projetos, apresentou ao lado de coordenadores da área a organização de trabalho da gerência que lidera. Os visitantes puderam entender o ciclo de vida dos projetos dentro da Fiotec, passando por suas fases de Iniciação, Execução e Encerramento. Os profissionais da Funcern ainda se reuniram com a gestora de Comunicação, Janaina Campos, a quem solicitaram uma conversa sobre as estratégias de comunicação corporativa desenvolvidas na Fiotec, bem como nossas ações de endomarketing.

Representantes da Funcern participaram de apresentações sobre a gerência de Projetos da Fiotec e as iniciativas de comunicação corporativa desenvolvidas na instituição.

Saúde para além do físico:

bem-estar, lazer e leitura como aliados da mente

Celebrado em 7 de abril, o Dia Mundial da Saúde é um convite à reflexão sobre o que realmente significa viver com qualidade. Tradicionalmente, os debates giram em torno da prática de exercícios físicos e de uma alimentação balanceada. No entanto, saúde é um conceito amplo, que envolve também o equilíbrio emocional, a realização pes-

É nesse contexto que a Fiotec vem se destacando ao promover uma abordagem ampla e estruturada para o bem-estar dos seus colaboradores.

Você conhece o nosso Programa de Qualidade de Vida?

Em 2024, a Fiotec reestruturou seu Programa de Qualidade de Vida com o objetivo de consolidar as diversas iniciativas em um plano de ação coeso e estratégico. Segundo Patricia Lopes, da Gerência de Pessoas, a missão do programa é clara: incentivar os colaboradores a refletirem sobre seus estilos de vida e adotarem hábitos saudáveis, promovendo melhorias reais no cotidiano.

Além disso, ele busca aumentar a conscientização sobre a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares — um tema que está diretamente ligado à pauta do Dia Mundial da Saúde.

Entre as práticas implementadas, está a Sala de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, que oferece auriculoterapia, shiatsu, reflexologia palmar, massagem relaxante e meditação em grupo. Essas atividades promovem um espaço de trabalho mais humano, onde o bem-estar é tratado como parte essencial da produtividade e da realização pessoal.

Além disso, nessa nova etapa, contamos com uma nova abordagem da fisioterapia. Viviane Botelho, nossa fisioterapeuta, promove semanalmente momentos de pausa com a ginástica laboral em grupo. Segundo Viviane, essa atividade também promove a união: “além de trazer a reflexão dos benefícios da prática de atividade física, tivemos a integração entre diversas equipes e setores”.

Veja como foi a caminhada pelo Dia Mundial da Saúde aqui.

Sáude mental em foco

Um dos pilares mais importantes dessa nova abordagem é saúde mental. Pensando nisso, a Fiotec criou a Brigada de Saúde Mental, um grupo formado por profissionais e voluntários treinados por uma consultora especializada, para oferecer apoio psicológico e emocional em situações de

Essa equipe atua internamente com o objetivo de oferecer apoio psicológico e emocional em situações como o suporte a quem enfrenta estresse, ansiedade ou trauma; identifica necessidades específicas de indivíduos ou grupos; promove ações de conscientização sobre a importância do cuidado com a saúde mental; e encaminha, sempre que necessário, as pessoas para serviços psicológicos ou psiquiátricos especializados. Quer conhecer quem faz parte disso?

Clique aqui e saiba mais.

Atividades de foco aumentam o bem-estar físico e mental

Você sabia que alguns dos nossos profissionais já implementam atividades assim no dia a dia? A Carla Alves, de Projetos, por exemplo, é amante de atividades ao ar livre. Para ela, saúde também tem tudo a ver com as relações pessoais, que dão uma sensação de pertencimento e impactam positivamente o emocional dela.

Eu, por exemplo, gosto muito de fazer atividades ao ar livre e do contato com a natureza na companhia de pessoas que me fazem bem e com quem aprecio dividir momentos como esses. Seja passando um dia em uma cachoeira com uma amiga sem pensar em nada, só curtindo o momento ou passear em um parque com minha família”, conta. Carla ainda contou que dias assim a colocam em um estado de paz, onde consegue “aliviar o estresse e manter o equilíbrio.

E você não precisa sair de casa para relaxar. O Caio Potter, da Tecnologia da Informação, tem o poder de viajar sem sair do lugar: ele é um leitor voraz. Ele conta que a paixão começou ainda na infância, com aquele clássico “A droga da obediência”, do Pedro Bandeira.

Mesmo em uma relação de altos e baixos com a leitura, por conta da correria da graduação, ele disse que o hábito nunca deixou de existir em sua vida. “Após minha graduação, decidi voltar com o hábito de ler, e o livro de fantasia “O nome do Vento”, do Patrick Rothfuss, foi a leitura que veio a ser minha favorita desde então. Sempre que possível, pego um livro da mochila para vivenciar outras histórias e universos”, disse.

Ele contou que aproveita bem a Bibliotec: “não à toa, durante o almoço, é bem comum me encontrar na sala de leitura da Fiotec”, complementou.

Neste Dia Mundial da Saúde, queremos te lembrar que cuidar da saúde é também permitir-se viver com mais arte, mais pausa, mais troca e mais significado. Afinal, qualidade de vida não se resume a hábitos — é um modo de estar no mundo.

“ “

Após minha graduação, decidi voltar com o hábito de ler, e o livro de fantasia “O nome do Vento”, do Patrick Rothfuss, foi a leitura que veio a ser minha favorita desde então. Sempre que possível, pego um livro da mochila para vivenciar outras histórias e universos

Quem Eu Sou?

Fábio Ramos

Conheça melhor o Fabio, nosso colega na equipe de MCE, em Projetos:

Há quanto tempo você está na Fiotec e como chegou à instituição?

Estou na Fiotec há quase 14 anos e minha trajetória na instituição é marcada por dedicação, crescimento contí nuo e compromisso com a excelência nas minhas ativida des. Minha jornada teve início em 2011, quando ingressei como estagiário no setor de Contas a Receber. Naquele mesmo ano, em junho, fui efetivado como auxiliar, o que representou um reconhecimento pelo meu desempe nho e comprometimento.

Em 2015, surgiu uma nova oportunidade: integrar a equipe de Prestação de Contas do então setor de Projetos Especiais. Mais recentemente, em 2022, passei a compor a equipe do MCE (Monitoramento, Controle e Encerramento), onde sigo atuando com foco na prestação de contas, elaborando relatórios precisos, transparentes e em plena conformidade com as diretrizes dos agentes financiadores e os nor mativos aplicáveis.

Como é o seu dia a dia de trabalho?

É intensamente desafiador, e é justamente esse desafio constante que me move e me motiva a buscar excelência

em cada entrega. Atuo diretamente na elaboração de prestações de contas, o que por si só já exige um alto nível de atenção, domínio técnico, organização e compromisso com

Com frequência, me deparo com demandas que extrapolam o fluxo regular de trabalho e que exigem respostas técnicas claras, objetivas e juridicamente embasadas. Essa realidade exige uma capacidade constante de adaptação, visão analítica apurada e o compromisso de manter a transparência e a integridade das informações prestadas, mesmo sob pressão.

Saber que estou contribuindo com a correta aplicação dos recursos públicos e com a credibilidade institucional da Fiotec me dá a certeza de que o que faço tem

Para você, o que significa trabalhar em uma instituição como a Fiotec?

É muito mais do que exercer uma função: é viver um propósito. É fazer parte de uma engrenagem que impulsiona a ciência, a saúde pública e o desenvolvimento social do nosso país. Estar aqui significa contribuir, de forma concreta, com a melhoria da vida das pessoas — especialmente daquelas que mais precisam. Isso, por si só, já é profundamente comovente e significativo.

Ao longo dos meus quase 14 anos de trajetória na Fiotec, aprendi que nosso trabalho vai muito além das rotinas administrativas e da prestação de contas. O que fazemos tem reflexo direto em projetos de pesquisa, inovação e cuidado com o próximo, e saber que, de alguma forma, participo da construção de políticas públicas mais eficazes e de ações que promovem saúde e dignidade me enche de orgulho e responsabilidade.

Enquanto eu estiver aqui, meu empenho será sempre o de retribuir tudo o que essa instituição representa, com trabalho sério, dedicação e paixão pelo que faço.

No seu tempo de lazer, o que gosta de fazer?

O que mais gosto de fazer é pedalar. Estar em cima da minha bike representa, para mim, liberdade, superação e conexão com o mundo ao meu redor. Cada pedalada é um convite ao silêncio interno, ao reencontro comigo mesmo e à contemplação de paisagens que, muitas vezes, nos escapam na correria do dia a dia.

Mas não é só sobre movimento físico que meu lazer se constrói. Estudar, para mim, também é uma forma de lazer. A busca pelo conhecimento não é uma obrigação, é um prazer genuíno.

Qual é o seu(a) artista musical favorito(a)?

É, sem dúvida, Michael Jackson. Escolho ele não apenas pela genialidade inques tionável como dançarino, mas principalmente pelo que ele representa enquanto símbolo de perfeccionismo, entrega e transcendência artística.

Michael Jackson era mais do que um artista, ele era um fenômeno atemporal, alguém que viveu para a arte com uma intensidade que poucos ousaram alcançar. Sua busca incansável pela perfeição em cada detalhe, em cada nota, em cada passo de dança, é algo que sempre me inspirou profundamente.

E livro favorito, você tem algum?

Sim, é o “Qual é a tua obra?”, de Mario Sergio Cortella. Escolho essa obra não apenas pela profundidade de suas reflexões, mas porque ela provoca uma pergunta essencial que deveria acompanhar todos nós diariamente: para que e para quem estamos fazendo o que fazemos?

Em poucas palavras, como você se definiria?

Eu me definiria como um eterno buscador de conhecimento. Porque acredito que aprender é um ato de humildade, de coragem e de transformação. Para mim, cada nova ideia, cada desafio enfrentado, cada experiência vivida, é uma oportunidade de crescimento, não apenas profissional, mas humano. Por isso, sigo sempre em movimento, com a mente aberta, o coração inquieto e a certeza de que quem busca saber nunca caminha sozinho, caminha com propósito.

de notícias

Visita Bio-Manguinhos

A equipe técnica do projeto Desenvolvimento de Vacina com uso da Tecnologia de RNA Mensageiro desenvolvida pela Fiocruz, recebeu na última quinta-feira (8/4) representantes da Fiotec e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em uma visita às instalações de Bio-Manguinhos, no campus principal da Fiocruz, no Rio de Janeiro.

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Seminário Preservo

No fim de março, a Casa de Oswaldo Cruz (COC) promo veu o Seminário Preservo, que entre outros temas discu tiu possibilidades para a ampliação do financiamento de projetos voltados à preservação e estruturação do patri mônio científico e cultural do País.

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A Fiotec fortaleceu seu apoio à Fiocruz em submissões de propostas à Finep. Apenas em 2024, a instituição contribuiu com a conquista de aproximadamente RS 200 milhões em recursos para projetos da Fundação.

Fique por dentro

Fórum de Planejamento da Fiocruz

A atuação da Fiotec foi tema de um evento que discutiu o Sistema de Gestão da Fiocruz e as perspectivas de desenvolvimento das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). O Fórum de Planejamento da Fiocruz reuniu em suas mesas representantes de diversas unidades da Fundação, de órgãos de controle e entidades ligadas ao governo, além de gestores da Fiotec.

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/ fiotecfiocruz

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