Plano Anual 3.º e 4.º ano.pdf

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

Os docentes: Hugo Magalhães Natércia Magalhães Rubina Fernandes Elda Sousa Tânia Berenguer Susana Guedes

Ano letivo: 2011 / 2012


Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

LINGUA PORTUGUESA O desenho curricular aqui adoptado rege-se pela unidade alargada que é o ciclo. Isso não impede que, sendo conhecida a realidade pedagógica em que decorre o ensino do português, se saliente a importância assumida nessa realidade pelo princípio da anualidade, com ressalva da singularidade própria do 1.º ciclo e das soluções de operacionalização a que aquele princípio pode ser submetido. É justamente no que toca à anualização que, sem prejuízo daquilo que aqui se dirá, importa reconhecer a autonomia das escolas, no que à gestão dos programas diz respeito.

Enunciam-se de seguida os termos e os conceitos, que são instrumentos de trabalho do professor: 

Entende-se por competências o conjunto dos conhecimentos e da capacidades que permitem a realização de acções, bem como a compreensão dos comportamentos de outrem.

São competências gerais aquelas que permitem realizar actividades de todos os tipos, incluindo as actividades linguísticas.

As competências gerais dos alunos incluem: o A competência de realização, entendida como capacidade para articular o saber e o fazer; o A competência existencial, entendida como capacidade para afirmar modos de ser e modos de estar; o A competência de aprendizagem, entendida como capacidade para apreender o saber; o O conhecimento declarativo, entendido como capacidade para explicitar os resultados da aprendizagem formal, articulada com o conheciment implícito decorrente da experiência.

As competências linguístico-comunicativas são aquelas que permitem a um indivíduo agir, utilizando instrumentos linguísticos, para efeitos de relacionamento com os outros e com o mundo. As actividades linguísticas abrangem a competência comunicativa em língua oral ou escrita, em práticas de recepção ou de produção.

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As competências específicas implicadas nas actividades linguísticas que se processam no modo oral são a compreensão do oral e a expressão oral; as competências específicas implicadas nas actividades linguísticas que se processam no modo escrito são a leitura e a escrita. Mais directamente dependente do ensino explícito, formal e sistematizado e sendo transversal a estas competências, o conhecimento explícito da lingua permite o controlo deas regras e a selecção dos procediemntos mais adequados à compreensão e à expressão, em cada situação comunicativa. o Entende-se por compreensão do oral a capacidade para atribuir significado a discursos orais em diferentes variedades do português. Esta competência envolve a recepção e a descodificação de mensagens por acesso a conhecimento organizado na memória; o Entende-se por expressão oral a capacidade para produzir sequências fónicas dotadas de significado e conformes à gramática da língua. Esta competência implica a mobilização de saberes linguísticos e sociais e pressupõe uma atitude cooperativa na interacção comunicativa, bem como o conhecimento dos papéis desempenhados pelos falantes em cada tipo de situação; o Entende-se por leitura o processo interactivo que se estabelece entre o leitor e o texto, em que o primeiro apreende e reconstrói o significado ou significados do segundo. A leitura exige vários processos de actuação interligados (decifração de sequências grafemáticas, acesso a informação semântica, construção de conhecimento, etc.); em termos translatos, a leitura pode ainda ser entendida como actividade que incide sobre textos em diversos suportes e linguagens, para além da escrita verbal. o Entende-se por escrita o resultado, dotado de significado e conforme à gramática da língua, de um processo de fixação linguística que convoca o conhecimento do sistema de representação gráfica adoptado, bem como processos

cognitivos

e

translinguísticos

complexos

(planeamento,

textualização, revisão, correcção e reformulação do texto); o Entende-se por conhecimento explícito da língua a reflectida capacidade para sistematizar unidades, regras e processos gramaticais do idioma, levando à

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identificação e à correcção do erro; o conhecimento explícito da língua assenta na instrução formal e implica o desenvolvimento de processos metacognitivos. 

Os conteúdos são de natureza conceptual e descritiva e activam competências metalinguísticas, metatextuais e metadiscursivas, como resultado de uma reflexão pedagogicamente orientada sobre situaçõese usos particulares da língua e visando o conhecimento sistematizado da estrutura e das práticas do português-padrão.

O conceito de desempenho designa aquilo que se espera que o aluno faça, após uma experiência de aprendizagem.  Resultados Esperados

Os resultados esperados a seguir apresentados projectam um conjunto de expectativas pedagógicas, formuladas em termos prospectivos, regidas e estruturadas em função das competências específicas que se encontram enunciadas no Currículo Nacional do Ensino Básico. Reafirma-se aqui um princípio fundamental que subjaz a estes programas: o princípio da progressão, desde logo inerente a cada ciclo, mas sobretudo representado nos sucessivos e mais exigentes estádios de aprendizagem que a passagem de ciclo para ciclo evidencia. 

Compreensão do Oral o Saber escutar, para organizar e reter informação essencial, discursos breves em português padrão com algum grau de formalidade. o Distinguir entre facto e opinião, informação implícita e explícita, o que é essencial do que é acessório.

 Expressão Oral o Pedir e tomar a palavra e respeitar o tempo de palavra dos outros. o Planificar e apresentar exposições breves sobre temas variados. o Produzir breves discursos orais em português padrão com vocabulário e estruturas gramaticais adequados.  Leitura o Ler diferentes tipos de textos e em suportes variados para obter informação organizar conhecimento. o Ler para formular apreciações de textos variados.

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o Distinguir entre facto e opinião, informação implícita e explícita, essencial e acessória. o Ler em voz alta com fluência textos com extensão e vocabulário adequados.  Escrita o Recorrer a técnicas para registar, organizar e transmitir a informação. o Utilizar processos de planificação, textualização e revisão, utilizando instrumentos de apoio, nomeadamente ferramentas informáticas. o Escrever, em termos pessoais e criativos, diferentes tipos de texto, como forma de usufruir do prazer da escrita. o Produzir textos de diferentes tipos em português padrão, com tema de abertura e fecho, tendo em conta a organização em parágrafos e as regras de ortografia e pontuação.  Conhecimento Explícito da Língua o

Manipular

e

comparar

dados

para

descobrir

regularidades

no

funcionamento da língua. o

Explicitar regras e procedimentos nos diferentes planos do conhecimento explícito da língua.

o

Respeitar as diferentes variedades do português e reconhecer o português padrão como a norma que é preciso aprender e usar na escola e nas situações formais fora dela.

o

Reconhecer diferentes registos de língua e compreender em que contextos devem ser usados.

o

Mobilizar o conhecimento adquirido para melhorar o desempenho pessoal no modo oral e no modo escrito.

 Descritores de Desempenho 

Os quadros que a seguir se apresentam constituem referenciais de progressão programática, articulando componentes curriculares de duas naturezas:

Na coluna dos descritores de desempenho indica-se aquilo que o aluno deve ser capaz de fazer, como resultado de uma aprendizagem conduzida em função do estádio de desenvolvimento linguístico, cognitivo e emocional em que ele se encontra, bem como das etapas que antecederam esse momento; conforme ficou

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já sugerido e ainda será reforçado, não se esgotam neste domínio as aprendizagens relevantes a levar a cabo em cada escola;

Na coluna dos conteúdos (de natureza declarativa e procedimental) são apresentados

os

termos

que

cobrem

conceitos

relativos

às

diferentes

competências, progressivamente mais elaborados e sempre tendo em conta variações sociolectais, dialectais ou nacionais. Nos quadros relativos ao conhecimento explícito da língua são elencados os conteúdos específicos dessa competência; nos respeitantes à oralidade, à leitura e à escrita são apresentados os dessas competências e ainda uma selecção de conteúdos do conhecimento explícito da língua. A cor cinzenta indica que o conceito subjacente ao conteúdo pode ser trabalhado, mas sem explicitação do termoaos alunos, uma vez que ele fará parte apenas da metal inguagem do professor.

A fim de contrariar a eventual propensão para se acentuar o eixo dos conteúdos, chama-se a atenção para a necessidade de se não trabalhar o programa apenas em função dos referidos conteúdos; estes facultam uma metalinguagem comum aos professores dos três ciclos, no sentido de se reverter a deriva terminológica que se foi manifestando nos últimos anos. De um ponto de vista didáctico, eles devem ser activa e criativamente articulados com os desempenhos esperados, agrupados por grandes linhas orientadoras (coluna da esquerda) do trabalho sobre as competências; a não ser assim, o programa poderá resultar numa mera descrição de conceitos, com escassas consequências no plano da aquisição e do desenvolvimento de competências. Acrescente-se ainda que mais importante do que levar os alunos a memorizar definições de termos (um risco que se agrava quando estão em causa termos metalinguísticos) é torná-los capazes de utilizar correctamente, em contexto, os respectivos conceitos. A coluna adicional de notas reporta-se a sugestões de actividades e a clarificações, não pondo em causa a autonomia da acção do professor. Os quadros que agora estão em causa são organizados de acordo com o conjunto de competências específicas estabelecidas no Currículo Nacional do Ensino Básico para a disciplina de Português, a saber: compreensão do oral, expressão oral, leitura, escrita e conhecimento explícito da língua. Note-se que, podendo embora parecer extensos, os quadros que se seguem implicam, em diversos momentos do processo de ensino e aprendizagem, tratamentos articulados e em simultâneo das competências e dos desempenhos que lhe estão

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associados. Reservam-se para a parte final deste capítulo as orientações de gestão, tendo em atenção, entre outras, a questão da anualidade.

 Compreensão do Oral – 3º e 4º anos Descritores de Desempenho

Conteúdos

Escutar para aprender e construir conhecimento(s)

- Prestar atenção ao que ouve de modo a tornar possível: - apropriar-se de novos vocábulos; - descobrir pelo contexto o significado de palavras desconhecidas; - cumprir instruções; - responder a questões acerca do que ouviu; - identificar informação essencial e acessória; - identificar facto e opinião; - identificar informação explícita e implícita; - relatar o essencial de uma história ouvida ou de uma ocorrência; - fazer inferências; - esclarecer dúvidas; - recontar o que ouviu; -identificar diferentes intencionalidades comunicativas. -Pedir informações e esclarecimentos clarificar a informação ouvida.

para

-Utilizar técnicas para registar, tratar e reter a informação: -identificar ideias-chave; - hierarquizar a informação; - tomar notas; - preencher grelhas de registo; - esquematizar; articular a informação retida com conhecimentos prévios; - procurar informação complementar. -Identificar diferentes graus de formalidade em discursos ouvidos. -Detectar semelhanças e diferenças entre o texto oral (ouvido ou lido) e o texto escrito (7). -Manifestar sentimentos, sensações, ideias e pontos de vista pessoais suscitados pelos discursos ouvidos (uma audição musical, uma peça de teatro, notícias, reportagens, anúncios publicitários, histórias). -Identificar aspectos de diferenciação e variação linguística (8).

Vocabulário: sinónimos, antónimos, famílias de palavras, campo semântico, campo lexical

Instruções, indicações Informação essencial e acessória Facto e opinião Informação explícita e implícita Ideia principal Inferências Reconto Intencionalidade comunicativa: informar; recrear; mobilizar a acção

Notas Cf. Plano fonológico e plano discursivo e textual

(7) Ex.: Exercícios de comparação de textos, (p.ex: notícia sobre o mesmo assunto em registo áudio e impresso). 8) Ex.: Audição de textos produzidos por diferentes interlocutores usando registos diversificados da língua.

Pesquisa e organização da informação: Tema, tópico, assunto Hierarquização da informação Mapas de ideias, de conceitos Palavras-chave Abreviaturas Esquemas Registo formal e informal Texto oral e texto escrito (DT C1.1) elipses, repetições, frases inacabadas, pausas...

Variação e normalização linguística: língua padrão (A2.2)

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 Expressão Oral – 3º e 4º anos Descritores de Desempenho

- Produzir frases complexas (5). - Planificar o discurso de acordo com o objectivo, o destinatário e os meios a utilizar.

conhecimento)

(aprender a falar, construir e expressar

âmbito das tarefas a realizar.

oral

Participar em situações de interacção

Falar para aprender

- Usar a palavra de uma forma clara e audível no

- Produzir discursos com diferentes finalidades de acordo com intenções específicas: - expressar sentimentos e emoções; - relatar, recontar, contra; -informar, explicar, dar instruções; - descrever; - formular avisos, recados, perguntas, convites; - partilhar informações e conhecimentos (6). - Dizer textos poéticos memorizados com clareza e entoação adequadas.

Conteúdos Articulação, acento, entoação, pausa (DT B1) Frase simples e complexa Coordenação e subordinação Planificação do discurso: identificação do tópico/ tema; selecção e hierarquização da informação essencial de acordo com o objetivo

Reconto Descrição: plano geral, pormenores

Notas Cf. Plano fonológico e discursivo

(5) Ex.: Complexificar frases simples, recorrendo à expansão do Grupo nominal e do Grupo Verbal. (Cf. Plano sintáctico) (6) Ex.: Apresentar trabalhos individualmente ou em grupo, dando conta dos objectivos, organização e conclusão dos mesmos; recorrer às tecnologias da informação como suporte à apresentação oral; responder a questões suscitadas pela apresentação do trabalho.

Aviso, pergunta, pedido, recado, instrução (actos de fala)

- Reproduzir e recriar trava-línguas, lengalengas, adivinhas, provérbios, contos.

- Respeitar as convenções que regulam a interacção: - ouvir os outros; - esperar a sua vez; - respeitar o tema; - acrescentar informação pertinente; - usar os princípios de cortesia e formas de tratamento adequados.

Princípio de cooperação e cortesia (DT C1.1.1) Formas de tratamento

- Participar em actividades de expressão orientada, respeitando regras e papéis específicos (7): - reagir ao que é dito; - interpretar pontos de vista diferentes; - justificar opiniões; - retomar o assunto; - precisar ou resumir ideias; - moderar a discussão; - justificar atitudes, opções, escolhas e comportamentos.

Regras e papéis da interacção oral

Cf. Plano Discursivo e Textual

(7) Ex.. Assumir diferentes papéis (entrevistador, porta-voz, moderador…). (8) Ex.: Actividades de dramatização com vista ao treino da voz, dos gestos, das pausas, da entoação, expressão facial.

- Dramatizar textos e situações (8).

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 Leitura – 3º e 4º anos Descritores de Desempenho - Ler de modo autónomo, em diferentes suportes, as instruções de actividades ou tarefas. - Encontrar num enunciado a informação necessária à concretização de uma tarefa a realizar (11). - Dominar as técnicas que, em suporte de papel e informático, permitem aceder à informação (12). - Dominar o léxico do livro e da leitura e dos meios informáticos de acesso à informação.

(aprender a ler, obter informação e organizar o conhecimento)

Ler para aprender

- Localizar a informação a partir de palavras ou expressões-chave (13). - Utilizar técnicas para recolher, organizar e reter a informação: - sublinhar; - tomar notas; - esquematizar.

- Mobilizar conhecimentos prévios (14).

Conteúdos Leitor (DT C1.2) Instruções; indicações Texto (DT C1.2) Paratexto e vocabulário relativo ao livro ( título, subtítulo, capa, contracapa, lombada, ilustração, ilustrador, índice...) Autor Pesquisa e organização da informação: Tema, tópico, assunto; Hierarquização da informação Mapas de ideias, de conceitos Palavras-chave Abreviaturas Esquemas Configuração gráfica, produção de sentido (DT C1.2) Funções e objectivos da leitura Intenção comunicativa (informar, recrear, mobilizar a acção) Relações intratextuais: parte-todo causa-efeito facto-opinião Ficção, não-ficção Informação relevante e acessória Assunto e ideia principal

- Antecipar o assunto de um texto (14). - Definir o objectivo da leitura (15). - Saber utilizar diferentes estratégias de leitura de acordo com o objectivo (15). - Fazer uma leitura que possibilite: - confrontar as previsões feitas com o assunto do texto; - identificar a intenção comunicativa; - distinguir relações intratextuais. - distinguir entre ficção - não ficção; - detectar informação relevante; - identificar o tema central e aspectos acessórios; - descobrir o sentido de palavras desconhecidas com base na estrutura interna e no contexto semântico (16); - relacionar a informação lida com conhecimentos exteriores ao texto; - captar sentidos implícitos; - comparar um texto com outro(s) e detectar traços comuns e contrastes; - transformar, parcial ou totalmente, textos lidos em quadros-síntese, mapas conceptuais, esquemas…; - responder a questões; - formular questões; - Identificar as principais características de diferentes tipos de texto ou sequências textuais; - identificar o sentido global de um texto; - resumir textos, sequências ou parágrafos; - procurar informação complementar; - propor títulos para textos ou partes de textos. - Recorrer a diferentes estratégias para resolver problemas de compreensão (17).

Sentidos explícitos e implícitos Esquemas, mapas, quadros Tipos de perguntas (18) Texto narrativo, expositivo, descritivo, instrucional, conversacional, poesia Componentes da narrativa: personagens (principal, secundária(s)), espaço, tempo e acção Estrutura da narrativa: introdução, desenvolvimento e conclusão Fórmulas de abertura e encerramento; conectores discursivos Texto expositivo: facto, explicação, exemplos; introdução, desenvolvimento, conclusão Carta: fórmulas de saudação e despedida; assunto; data; remetente, destinatário Texto instrucional: instrução; acção, explicação; sequencialização; abreviaturas Poesia: verso, estrofe, rima e refrão Texto conversacional: verbos introdutores do relato no discurso; marcas gráficas (travessão; dois pontos).

Notas Cf. Plano fonológico; Plano da representação gráfica e ortográfica

(11) Ex.: Identificação das acções necessárias para a realização de uma tarefa; p. ex. na resolução de problemas; actividades experimentais. (12) Ex.: consulta de índices e ficheiros. (13) Ex.: Treino, na biblioteca ou no centro de recursos, de pesquisa em suporte de papel (índices, ficheiros,...) e informático (endereço, motores de busca...) por palavras, por expressão... (14) Ex.: Actividades a desenvolver antes da leitura do texto: brainstorming, mapas de ideias. Ex.: Antecipação do assunto com base no título, índice, ilustração. (15) Ex.: Actividades que permitam perceber a diferença entre uma leitura global e uma leitura selectiva (ler para definir um conceito; para encontrar uma palavra específica...); para tirar notas; para organizar e completar os mapas de ideias...

(16) Ex. Mobilizar o conhecimento adquirido relativo à formação de palavras. (Cf. Plano Morfológico – CEL) (17) Ex.: Fomentar a utilização de materiais de referência (dicionários, enciclopédias…) para resolver problemas de compreensão. (18) Ex.: Construção de um código de correspondência com os diferentes tipos de perguntas: perguntas para dizer sim ou não; para pesquisar no texto; para mobilizar conhecimento prévio; para pesquisar noutros textos...

- Ler em voz alta para diferentes públicos.

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Descritores de Desempenho - Ler, de acordo com orientações previamente estabelecidas, textos de diferentes tipos e com diferente extensão.

Conteúdos Leitura orientada Tipos e formas de leitura

Notas (19) Ex.: Utilizar os diferentes tipos de entoação na leitura: ler a “chorar”, “a rir”..; musicar poemas; representação plástica...

Ler para apreciar textos variados

- Ler por iniciativa própria. Ateliês de leitura respeitando as diferentes fases (preparação, execução, apresentação e avaliação).

- Recriar textos em diferentes formas de expressão (verbal, musical, plástica, gestual e corporal) (19). - Exprimir sentimentos, emoções, opiniões, provocados pela leitura de textos. - Comparar diferentes versões da mesma história. - Propor soluções/alternativas distintas, mas compatíveis com a estrutura nuclear do texto. - Identificar estratégias usadas pelo autor para construir sentido. - Escolher autonomamente livros de acordo com os seus interesses pessoais.

Ilustração, grafismo; humor, ironia; rimas Critérios de selecção de textos

(20) Ex.: Implementar a utilização de um caderno de leitura, para registo das leituras feitas e reacções aos textos lidos (evoluindo de reacções mais emocionais (gostei, não gostei) para apreciações progressivamente mais críticas e fundamentadas.

- Ler e ouvir ler obras de literature para a infância e reagir aos textos (20).

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Escrita – 3º e 4º anos Descritores de Desempenho - Copiar textos, formulários, tabelas… tendo em vista a recolha de informação: - de modo legível e sem erros; - no computador.

Conteúdos Escrita (DT C1.1)

- Elaborar, por escrito, de modo autónomo, respostas a questionários. - Utilizar técnicas específicas para seleccionar, registar, organizar e transmitir a informação.

(para aprender a escrever, para construir e expressar conhecimento(s))

Escrever para aprender

- Planificar textos de acordo com o objectivo, o destinatário, o tipo de texto e os conteúdos (10): - recolher a informação em diferentes suportes; - organizar a informação. - Redigir textos (de acordo com o plano previamente elaborado; respeitando as convenções (orto)gráficas e de pontuação; utilizando os mecanismos de coesão e coerência adequados (11). - construir narrativas, no plano do real ou da ficção, obedecendo à sua estrutura… - elaborar uma descrição – de uma cena, objecto, paisagem, pessoa ou personagem (12); - elaborar um texto informativo-expositivo – relativo a uma experiência/observação, explicação de um fenómeno, uma viagem, desenvolvimento de um tema… - redigir uma notícia breve ou um pequeno artigo (13); - escrever uma curta mensagem – recado, aviso, nota, correio electrónico; - redigir uma carta, com intenção específica; - elaborar um texto instrucional; - elaborar um texto, integrando situações de diálogo (banda desenhada, entrevistas…).

- Rever os textos com vista ao seu aperfeiçoamento (14): - identificar erros (15) - acrescentar, apagar, substituir - condensar, reordenar, reconfigurar - reescrever o texto

Selecção e organização da informação Abreviatura, formas de destaque, nota, apontamento, sumário, índice, gráficos, tabelas, mapas, esquemas... Planificação de textos

Textualização Escrita compositiva Coesão e coerência, deixis, anáfora, progressão temática, configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia. Texto narrativo, expositivo, descritivo, instrucional, conversacional, poesia. Componentes da narrativa: personagens (principal, secundária(s)), espaço, tempo e acção Estrutura da narrativa: introdução, desenvolvimento e conclusão Fórmulas de abertura e encerramento; conectores discursivos Texto expositivo: facto, explicação, exemplos; introdução, desenvolvimento, conclusão Carta: fórmulas de saudação e despedida; assunto; data; remetente, destinatário

- Cuidar da apresentação final dos textos. Texto instrucional: instrução; acção, explicação; sequencialização; abreviaturas Texto conversacional: verbos introdutores do relato no discurso; marcas gráficas (travessão; dois pontos)

Notas Articular o trabalho de escrita com os diferentes planos do CEL. Utilizar regularmente gramáticas, dicionários, prontuários e outros instrumentos sistematizadores, em suporte convencional ou digital, de apoio à produção escrita.

(10) Ex.: Mobilizar conhecimentos prévios: propor momentos para que o aluno possa pensar “no que sei sobre?”; organizar a informação em mapas ou esquemas. Ex.: Levar o aluno a pensar: “o que sei é suficiente para escrever o texto?”, habituar as crianças a confrontar as suas informações e conhecimentos com o objectivo do texto a produzir (em textos de apoio, no manual, perguntando ao professor). (11) Ex.: Utilização de retomas nominais e pronominais; adequação dos tempos verbais; utilização de conectores discursivos; estrutura compositiva e formato adequados; respeito pelo tema e intenção definidos (12) Sensibilizar para os planos da descrição Identificação de elementos, localização e caracterização Ex.: Utilização dos adjectivos (13) Ex.: Quem? Onde? Quando? O quê? (Porquê? Como?) (14) Ex.: Evoluir progressivamente de um trabalho mais colaborativo e orientado pelo professor, para um trabalho mais autónomo e individual. Ex.: Utilização de diferentes técnicas de revisão: confrontar com o plano; grelhas de autoavaliação. (15) Nas actividades de identificação e gestão do erro, o professor deverá ter em conta os diferentes níveis de análise da língua, não se restringindo apenas ao erro ortográfico

Revisão de textos Tipos de erros

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- Escrever textos por sua iniciativa - Escrever diferentes textos mediante proposta do professor

criativos

Escrever em termos pessoais e

Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal Ex.: Utilização de um caderno de escrita pessoal, de acordo com regras previamente negociadas, no qual o aluno pode escrever o que quiser, quando quiser e onde quiser, realização de oficinas de escrita, participação em concursos, projectos de escrita colaborativa. Ex.: “Jogar com a escrita”: caligramas, acrósticos, palavra proibida, palavra puxa palavra...

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 Conhecimento Explícito da Língua (CEL) – 3º e 4º anos Descritores de Desempenho - Manipular os sons da língua e observar os efeitos produzidos (1): - segmentar e reconstruir a cadeia fónica; - produzir palavras por alteração, supressão e inserção de elementos.

Conteúdos Sons e Fonemas (DT. B1.1.)

Notas (1)Ex.: Reconstruir ou reinventar palavras alterando a sua estrutura silábica (aumentar sílabas, suprimir, trocar...).

Plano Fonológico – DT B1

- Comparar dados e descobrir regularidades (1). - Explicitar regras e procedimentos: - distinguir sons orais e sons nasais; - distinguir ditongos orais de ditongos nasais; - classificar palavras quanto ao número de sílabas; - distinguir sílaba tónica e sílaba átona; - classificar palavras quanto à posição da sílaba tónica; - identificar os diferentes tipos de entoação; - identificar diferentes estruturas silábicas nas palavras.

Vogais orais, nasais; consoantes Ditongos orais e nasais Sílaba, monossílabo, dissílabo, trissílabo, polissílabo

Ex.: Actividades de exploração dos efeitos prosódicos resultantes da articulação de sons em fronteiras de palavras (ex. Este chocolate é de leite./Este chocolate é um deleite).

Sílaba tónica e sílaba átona Palavras agudas, graves, esdrúxulas Entoação: declarativa, interrogativa, exclamativa, imperativa

- Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

(2)Ex.: Utilizar os diferentes tipos de entoação em actividades de expressão oral.

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal - Manipular palavras e constituintes de palavras e observar os efeitos produzidos (1) - segmentar palavras nos seus constituintes; - produzir novas palavras a partir de sufixos e prefixos.

Plano Morfológico – DT B2

- Comparar dados e descobrir regularidades (1). - Explicitar regras e procedimentos: - distinguir palavras variáveis e invariáveis; - explicitar algumas regras de flexão nominal, adjectival, pronominal e verbal (verbos regulares).

- distinguir palavras simples e complexas - identificar os processos de formação de palavras

- Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (3).

Morfologia Flexional (DT B2.2)

(1) Ex.: Identificação de radicais e afixos em palavras.

Palavras variáveis e invariáveis Flexão nominal, adjectival – número (singular, plural); género (masculino, feminino); grau (aumentativo, diminutivo), (normal, comparativo, superlativo) Flexão pronominal – número (singular, plural); género (masculino, feminino), pessoa (1.ª, 2.ª, 3.ª) Flexão verbal (2) – conjugação (1.ª, 2.ª, 3.ª) - pessoa (1.ª, 2.ª, 3.ª) singular, plural - número (singular, plural) Vogal temática Tempos verbais – presente, futuro, pretérito (perfeito, imperfeito), Modos verbais – indicativo, imperativo, condicional, infinitivo

Ex.: Actividades que permitam descobrir que os afixos são portadores de sentido; descobrir o sentido mais frequente de alguns afixos (ex. -inho com sentido de diminutivo; in- com sentido de negação).

Palavra, palavra simples, palavra complexa Radical, sufixo, prefixo Derivação – prefixação, sufixação Composição

Ex.: Actividades que permitam identificar regularidades de flexão. Ex.: Actividades que permitam concluir que há palavras que não obedecem aos padrões regulares de flexão dos nomes (cão – cães; mão – mãos); dos verbos (comer – eu como; fazer – eu faço; dizer – eu digo). (2) Ex.: Verbos regulares e verbos irregulares mais frequentes: dizer, estar, fazer, ir, poder, querer, ser, ter. (3) Ex.: Descobrir o significado de palavras desconhecidas pela análise da sua estrutura interna.

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal - Manipular palavras em frases (1). (1) Ex.: Observação e descoberta das características que justificam a inclusão de palavras em classes

Plano das Classes de Palavras – DT B3

- Comparar e descobrir regularidades (1).

- Explicitar: - classificar e seriar (estabelecer classes, ordenar elementos em classes, distinguir uma classe de outra); - identificar as características que justificam a inclusão (ou exclusão) de palavras numa classe.

Determinante – artigo (definido, indefinido), possessivo, demonstrativo Quantificador numeral Nome – próprio, comum (colectivo)

- Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

Pronome – pessoal (forma tónica e átona); possessivo, demonstrativo, interrogativo Quantificador numeral Adjectivo – numeral, qualificativo

(2) Ex.: Reescrita de textos com recurso a conectores discursivos (ex. construção de listas de palavras para substituir o “e depois”...).

Verbo – principal, copulativo, auxiliar

Ex.: Verificação experimental do valor do adjectivo em textos (nos seus diferentes graus).

Advérbio – negação, afirmação, quantidade e grau

Ex.: Utilizar os pronomes para evitar repetições de nomes.

Preposição

Ex.: Actividades de leitura para descoberta do referente que é retomado pelo pronome.

Conjunção coordenativa (copulativa), subordinativa (temporal, causal, final)

Ex.: Construção de listas de adjectivos e de verbos para utilizar na produção oral e escrita (ex. bonito; belo; belíssimo; formoso; bonitinho; dar, oferecer, presentear...).

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Plano Sintactico– DT B4

- Manipular palavras (ou grupos de palavras) em frases (1): - expandir, substituir, reduzir, segmentar e deslocar elementos.

(1) Ex.: Observar os efeitos de sentido produzidos pelas actividades de manipulação.

- Comparar dados e descobrir regularidades (1): - processos de concordância.

Processos de concordância

- Explicitar regras e procedimentos: distinguir frase simples e frase complexa; identificar e classificar os tipos de frases; distinguir sujeito de predicado; identificar os constituintes principais da frase; identificar funções sintácticas.

Frase simples, frase complexa

- Mobilizar o conhecimento adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

Ex.: Possibilitar a descoberta do núcleo de cada constituinte da frase. (nome – GN; verbo – GV; advérbio – GAdv)

Tipos de frase – declarativa, interrogativa, exclamativa, imperativa Funções sintácticas (DT B4.2) – sujeito (simples, composto) Predicado, Complemento directo, Modificador, Predicativo do sujeito Frase e constituintes da frase (DT B4.1) Grupo nominal (GN), Grupo verbal (GV), Grupo adverbial (GAdv)

(2) Ex.: Verificação experimental da utilização dos sinais de pontuação em articulação com as funções sintácticas (ex. a não colocação da vírgula entre o sujeito e o predicado). Ex.: Produção de enunciados e textos recorrendo à utilização de estruturas sintácticas progressivamente mais complexas. Ex.: Utilizar o conhecimento dos diferentes tipos de frases na produção de textos conversacionais (orais e escritos).

- Manipular palavras e frases (1).

Léxico e Vocabulário (DT B.5.1)

Plano Lexical e Semântico– DT B5.B6

- Comparar dados e descobrir regularidades (1).

(1) Ex.: Observar a ocorrência da mesma palavra em diferentes contextos e com diferentes significados. Ex.: Transformar frases afirmativas em frases negativas – não e nunca – e vice-versa

- Explicitar regras e procedimentos: - identificar palavras que pertencem à mesma família; - identificar relações de significado entre palavras; - distinguir frase afirmativa e negativa; - identificar marcadores temporais.

Família de palavras Significação; relações semânticas entre palavras (DT B.5.2) Sinónimos, antónimos Polissemia Valores semânticos da frase: afirmativa, negativa

- Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (3).

Tempo: anterior, simultâneo, posterior

Ex.: Actividades que permitam identificar palavras ou expressões temporais que marquem valores de anterioridade (antigamente, naquele tempo...); simultaneidade (entretanto, enquanto, ao mesmo tempo que...); posterioridade (depois de; passado algum tempo; posteriormente...). (3) Ex.: Listas de sinónimos, antónimos, de famílias de palavras, mapas semânticos como suporte à produção oral e escrita. Ex.: Reescrever textos (ou partes de textos) alterando o seu valor temporal.

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Plano Discursivo e Textual – DT C

Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal - Comparar dados e descobrir regularidades (1).

Comunicação e Interacção Discursivas (DT C.1.1.)

(1) Ex.. Actividades que permitam mobilizar diferente vocabulário de acordo com diferentes contextos situacionais (vocabulário específico da matemática, do estudo do meio, do ensino experimental das ciências).

- Explicitar regras e procedimentos: identificar marcas de registo formal e informal; identificar marcas do discurso directo no modo oral e escrito; distinguir discurso directo e discurso indirecto; distinguir texto oral e texto escrito.

Registo formal e informal Diálogo Discurso directo, verbos introdutores do relato do discurso; discurso indirecto

Ex.: Actividades que permitam perceber em discursos ouvidos ou lidos alguns aspectos que identificam: quem o produz, a quem se destina, a intencionalidade, o tema ou assunto, o registo utilizado (formal, informal).

Texto oral e texto escrito (DT C1.1)

- Mobilizar o saber adquirido na compreensão e expressão oral e escrita (2).

Princípios reguladores da interacção discursiva (DT C.1.1.1.) Princípio de cortesia Formas de tratamento Língua padrão Variedade geográfica, social, situacional

Ex.: Proporcionar actividades que permitam utilizar e compreender formas corteses de atenuar a força ilocutória (ex. Fazer pedidos em vez de dar ordens; usar fórmulas de delicadeza como se não se importa, se faz favor...). (2) Ex.: Utilizar diferentes formas de introduzir as “falas das personagens”: disse, murmurou, argumentou, respondeu... Ex.: Usar adequadamente as formas de tratamento e os princípios de cortesia em situações com diferentes graus de formalidade.

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal - Manipular dados e observar os efeitos produzidos (1).

(1) Ex.: Actividades que permitam utilizar os sinais de pontuação para: representar aspectos da entoação; delimitar constituintes da frase; representar tipos de frase.

Plano da Representação Gráfica e Ortográfica– DT E

- Comparar dados e descobrir regularidades (1).

Ex.: Actividades que permitam manipular os sinais de pontuação para produzir diferentes sentidos da frase.

- Explicitar regras e procedimentos: - identificar os acentos gráficos e diacríticos; - identificar os sinais auxiliares de escrita; - explicitar as regras de pontuação; - explicitar regras de ortografia (incluindo a translineação); - identificar palavras homónimas, homófonas e homógrafas.

Acento gráfico: agudo, grave, circunflexo Diacríticos: hífen Sinais auxiliares de escrita: parênteses curvos, aspas Sinais de pontuação (DT E.2): ponto (final), ponto de interrogação, ponto de exclamação, reticências, vírgula (não utilização entre o sujeito e o predicado), dois pontos, travessão Relações entre palavras escritas e entre grafia e fonia – homonímia, paronímia, homofonia, homografia Configuração gráfica: espaço, margem, período, parágrafo

- Mobilizar o saber adquirido na leitura e escrita de palavras, frases e textos (2).

Formas de destaque: itálico, negrito, sublinhado

(2) Exemplos A ordem alfabética: na consulta nos dicionários; na construção de listas de palavras. Aplicar a noção de fronteira de palavra na escrita de textos. Utilizar as formas de destaque na produção de textos escritos. Aplicar as regras de configuração gráfica dos textos. Aplicar os acentos gráficos, diacríticos e sinais auxiliares de escrita na produção de textos.

Corpus Textual

1. Durante o 1.º ciclo, a escola proporcionará ao aluno um conjunto de experiências de descoberta e utilização de materiais escritos e uma multiplicidade de situações de interacção oral que lhe permitirão começar a compreender o funcionamento da língua e saber utilizá-la cada vez melhor. Os textos com que convive, antes de aprender a ler, através da voz de alguém de quem gosta, os textos com queaprende a ler e os textos que descobre sozinho, antes e depois de saber ler, contribuem, de forma decisiva, para fazer nascer a vontade de querer ler como acto voluntário.

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A riqueza das interacções orais proporcionadas à criança permitir-lhe-á adquirir vocabulário, produzir estruturas cada vez mais complexas e discursos com graus de formalidade e adequação progressivamente crescente. Ao mesmo tempo, convivendo

com uma diversidade de textos escritos ela interiorizará múltiplas estruturas textuais, alargando a sua competência discursiva e textual, quer do ponto de vista da produção, quer da compreensão. Neste ciclo de ensino, assume particular relevância a constituição de um corpus textual que contemple textos escritos. Em actividades que visem o desenvolvimento decompetências do modo oral, pode também recorrer-se a textos orais gravados.

2. Na constituição de um corpus textual, o professor deve ter em conta um conjunto de critérios, que a seguir se enumeram: 

Representatividade e qualidade dos textos;

Integridade dos textos;

Progressão;

Diversidade textual.

3. Convém ter em conta que a existência de novos cenários, linguagens e suportes para o acesso à informação exige o domínio de literacias múltiplas, nomeadamente, a literacia informacional (associada às tecnologias de informação e comunicação) e a literacia visual (leitura de imagens). Este facto torna imprescindível, desde cedo, a convivência com diferentes suportes e com diferentes linguagens.

4. Tendo sempre presente que, neste ciclo, a razão fundamental para a leitura do texto literário é a fruição pessoal, ele pode, no entanto, ser objecto de leitura orientada ou constituir-se como pretexto para a realização de actividades que o prolonguem ou o recriem.

5. Com o objectivo de dar conta, de forma clara, da diversidade dos textos a contemplar apresenta-se o seguinte quadro-síntese:

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Textos Literários e Paraliterários - narrativas da literatura portuguesa clássica e contemporânea (originais ou adaptações) - narrativas de literaturas de países de língua oficial portuguesa - narrativas da literatura universal, clássica e contemporânea (originais ou adaptações) - textos da literatura popular e tradicional (cancioneiro, contos, mitos, fábulas, lendas …) - narrativas de literatura para a infância, portuguesas e estrangeiras: - de aventura, fantásticas, com forte ligação ao real

Textos Não Literários - textos dos media (notícia, reportagem, entrevista, publicidade) - textos de manuais escolares; - textos científicos; textos de enciclopédias, de glossários, de dicionários… - cartas, correio electrónico, SMS, convites, avisos, recados - blogue, fórum - textos instrucionais: regulamentos, receitas, regras, normas - índices, ficheiros, catálogos - roteiros, mapas, legendas - planos, agendas, esquemas, gráficos

- textos dramáticos - poemas, canções - biografias; autobiografias - descrições, retratos, auto-retratos - banda desenhada - diários; memórias - relatos de viagem - relato histórico - adaptações para filmes e séries de televisão de obras de literatura para a infância ou outras adequadas a esta faixa etária.

6. No 1.º ciclo sugerem-se como textos e autores para leitura os elencados no Plano Nacional de Leitura. Deve ter-se em atenção que, conforme está referido nos documentos disponíveis, estas listagens são regularmente actualizadas.

Esta sugestão não pretende restringir as escolhas dos professores apenas ao Plano Nacional de Leitura. Desde que aplicados os pressupostos e os critérios atrás enumerados poderão ser seleccionados outros textos e outros autores.

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MATEMÁTICA Finalidades/Objectivos gerais do ensino da Matemática Promover a aquisição de informação, conhecimento e experiência em Matemática e o desenvolvimento da capacidade da sua integração e mobilização em contextos diversificados.

Conhecer os factos e procedimentos básicos da Matemática.

Desenvolver uma compreensão da Matemática.

Comunicar as suas ideias e interpretar as ideias dos outros, organizando e clarificando o seu pensamento matemático.

Resolver problemas.

Estabelecer conexões entre diferentes conceitos e relações matemáticas e também entre estes e situações não matemáticas.

Lidar com ideias matemáticas em diversas representações.

Raciocinar matematicamente usando os conceitos, representações e procedimentos matemáticos.

Fazer Matemática de modo autónomo.

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Apreciar a Matemática.


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Números e Operações Introdução

Os alunos entram no 1.º ciclo com conhecimentos sobre os números e as suas representações desenvolvidos informalmente na experiência do quotidiano e na educação pré-escolar. Esta experiência propicia situações que envolvem, por exemplo, contagens simples, identificação e enunciado de números, comparação e ordenação numéricas e estabelecimento de relações simples entre números. Este conhecimento e experiência com que os alunos chegam à escolaridade básica obrigatória constitui uma base importante a partir da qual a aprendizagem neste tema deve decorrer, tendo sobretudo em vista o desenvolvimento nos alunos do sentido de número. O sentido de número é aqui entendido como a capacidade para decompor números, usar como referência números particulares, tais como 5,10,100 ou 1/2, usar relações entre operações aritméticas para resolver problemas, estimar, compreender que os números podem assumir vários significados (designação, quantidade, localização, ordenação e medida) e reconhecer a grandeza relativa e absoluta de números.

Propósito principal de ensino

Desenvolver nos alunos o sentido de número, a compreensão dos números e das operações e a capacidade de cálculo mental e escrito, bem como a de utilizar estes conhecimentos e capacidades para resolver problemas em contextos diversos.

Objectivos gerais de aprendizagem

Com a sua aprendizagem, no âmbito deste tema, os alunos devem: • Compreender e ser capazes de usar propriedades dos números naturais e racionais não negativos; • Compreender o sistema de numeração decimal; • Compreender as operações e ser capazes de operar com números naturais e racionais não negativos na representação decimal;

• Ser capazes de apreciar ordens de grandeza de números e compreender o efeito das operações;

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• Ser capazes de estimar e de avaliar a razoabilidade dos resultados;

• Desenvolver destrezas de cálculo numérico mental e escrito; • Ser capazes de resolver problemas, raciocinar e comunicar em contextos numéricos. Indicações metodológicas

Abordagem. O ensino e a aprendizagem dos números e operações, neste ciclo, deve tomar como ponto de partida situações relacionadas com a vida do dia-a-dia. Nas primeiras abordagens ao número é importante proporcionar aos alunos experiências de contagem, incluindo nessas contagens o recurso a modelos estruturados como, por exemplo, cartões com pontos organizados de forma padronizada e não padronizada e objectos dispostos em arranjos diversos. Nestas experiências, a exploração dos processos de contagem utilizados pelos alunos, associados a diferentes possibilidades de estruturar e relacionar os números, contribui para a compreensão das primeiras relações numéricas. Estas relações são estruturantes na compreensão das primeiras operações aritméticas e, além disso, são pilares para o desenvolvimento do sentido de número nos seus múltiplos aspectos. Neste trabalho é importante integrar a compreensão e também a memorização de factos básicos essenciais. Nos dois primeiros anos, valoriza-se o cálculo numérico na representação horizontal, permitindo que seja levado a cabo um trabalho consistente com os números e as operações ligado ao desenvolvimento do

sentido de número. É necessário

proporcionar aos alunos situações diversas que lhes permitam desenvolver o cálculo mental. Para isso, devem ser trabalhadas diferentes estratégias de cálculo baseadas na composição e decomposição de números, nas propriedades das operações e nas relações entre números e entre as operações. Devem ser também praticadas na aula rotinas de cálculo mental podendo este ser apoiado por registos escritos. Progressivamente, os alunos devem ser capazes de utilizar as suas estratégias de modo flexível e de seleccionar as mais eficazes para cada situação. É também importante que os alunos estimem resultados e ajuízem acerca da sua razoabilidade. A compreensão do sistema de numeração decimal desenvolve-se gradualmente ao longo do ciclo, integrando a compreensão do valor posicional dos algarismos e da sua estrutura multiplicativa. A abordagem da numeração romana, não sendo um objectivo em si mesmo, pode ter um papel formativo se forem estabelecidas relações entre esse sistema e o sistema de numeração decimal, comparando as características de cada um deles e integrando-os historicamente.

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A exploração de situações relacionadas com regularidades de acontecimentos, formas, desenhos e conjuntos de números é importante neste ciclo. Os alunos devem procurar regularidades em sequências de números finitas ou infinitas (estas usualmente chamadas sucessões), e podem também observar padrões de pontos e representá-los tanto geométrica como numericamente, fazendo conexões entre a geometria e a aritmética. Este trabalho com regularidades generalizáveis, segundo regras que os alunos podem formular por si próprios, ajuda a desenvolver a capacidade de abstracção e contribui para o desenvolvimento do pensamento algébrico. Recursos. Os materiais manipuláveis (estruturados e não estruturados) devem ser utilizados nas situações de aprendizagem em que o seu uso seja facilitador da compreensão dos conceitos e das ideias matemáticas. No entanto, a simples utilização dos materiais não é suficiente para o desenvolvimento dos conceitos, sendo indispensável registar o trabalho feito e reflectir sobre ele. A utilização da calculadora neste tema pode auxiliar, nomeadamente, na exploração de regularidades numéricas, em tarefas de investigação e na resolução de problemas, ou seja, em situações em que o objectivo não é o desenvolvimento da capacidade de cálculo mas sim outras aprendizagens matemáticas que a tarefa envolve. Note-se que a calculadora não deve ser utilizada, pelos alunos, para a execução de cálculos imediatos ou que se efectuam facilmente usando estratégias de cálculo mental. Conceitos específicos. Neste ciclo, os números naturais constituem o conjunto numérico de referência, especialmente nos dois primeiros anos, trabalhando-se ainda o número zero. Ao longo dos quatro anos devem ser trabalhadas diversas situações que conduzam à compreensão das operações. Isso envolve o reconhecimento das condições que indicam que uma determinada operação é adequada para resolver um dado problema, a compreensão de propriedades das operações e das suas relações e a compreensão dos efeitos de uma operação. É importante ainda que os alunos aprendam a operar recorrendo a um amplo conhecimento de estratégias de cálculo e ao conhecimento que têm dos números e que aprendam a realizar algoritmos. A aprendizagem dos algoritmos com compreensão, valorizando o sentido de número, deverá desenvolver-se gradualmente para as quatro operações. Assim, num primeiro momento, os alunos devem ter a possibilidade de usar formas de cálculo escrito informais, de construir os seus próprios algoritmos ou de realizar os algoritmos usuais com alguns passos intermédios. Por exemplo, no algoritmo usual da adição os números adicionam-se em coluna, da direita para a esquerda, trabalhando com os algarismos que compõem os números individualmente, sendo possível fazer o cálculo

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sem ter a mínima noção da sua ordem de grandeza. Na representação de somas parciais, os números podem adicionar-se da esquerda para a direita (como na sua leitura) e o sentido de número não se perde. Deste modo, é importante permitir aos alunos que durante algum tempo utilizem representações onde seja evidente o sentido dos números envolvidos, realizando numa etapa posterior o algoritmo na sua forma usual. No caso da divisão, o algoritmo pode iniciar-se através do cálculo de quocientes parciais que depois são adicionados (por exemplo, múltiplos de 10) e através de subtracções sucessivas. Neste caso, não se perde o sentido dos números envolvidos (uma vez que em cada passo se trabalha com os números por inteiro) e os vários procedimentos utilizados são registados. Este processo contribui também para a compreensão do sentido da divisão. Na aprendizagem dos algoritmos, o tempo utilizado para desenvolver a sua compreensão gradual é compensado por depois ser necessário menos tempo para o seu treino. Contudo, é fundamental que anteriormente a essa aprendizagem tenha existido um trabalho consistente com os números, valorizando o sentido de número e que os alunos sejam capazes de escolher o processo de cálculo numérico (mental ou escrito) mais adequado a cada situação. Os números racionais começam a ser trabalhados nos dois primeiros anos com uma abordagem intuitiva a partir de situações de partilha equitativa e de divisão da unidade em partes iguais, recorrendo a modelos e à representação em forma de fracção nos casos mais simples. É nos 3.º e 4.º anos que o estudo destes números vai ser aprofundado, quer recorrendo a problemas que permitam trabalhar outros significados das fracções, quer introduzindo números representados na forma decimal (usualmente designados por números decimais) a partir de situações de partilha equitativa ou de medida, refinando a unidade de medida. Os contextos ligados ao dinheiro também são propícios para trabalhar a representação decimal dos números racionais, dada a relação entre o euro e o cêntimo. No estudo dos números racionais, em particular na representação decimal, devem ser exploradas situações para ampliação do conhecimento de estratégias de cálculo mental e escrito, incluindo a realização de algoritmos. Devem ser também proporcionadas situações que permitam aos alunos relacionar a representação fraccionária e a decimal. Neste ciclo, o trabalho com os números racionais, deve incluir também a exploração de situações que, de uma forma intuitiva, contribuam para o desenvolvimento da compreensão dos conceitos de razão e de proporção.

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 Tópicos e objectivos específicos - Números e Operações 3.º e 4.º anos Objectivos específicos

Tópicos

•Múltiplos divisores

• Realizar contagens progressivas e regressivas a partir de números dados.

• Propor a utilização de tabelas com números de 1000 em 1000, de 10 000 em 10 000 e outras deste tipo, como apoio na contagem de números até ao e • Comparar números e milhão. ordená-los em sequências crescentes • Propor a leitura e representação e decrescentes. de números, aumentando gradualmente o seu valor, a par da • Ler e representar resolução de problemas. números, pelo menos até ao milhão. • Propor aos alunos que • Compreender o trabalhem com múltiplos de 2, 3, 4, sistema de 5... 10 e respectivos divisores. numeração decimal. • Identificar e dar exemplos de múltiplos e de divisores de um número natural. • Compreender que os divisores de um número são divisores dos seus múltiplos (e que os múltiplos de um número são múltiplos dos seus divisores).

Números naturais • Relações numéricas

Notas

Operações com • Utilizar estratégias de números cálculo mental naturais e escrito para as • Adição quatro operações • Subtracção usando as suas • Multiplicação propriedades. • Divisão • Compreender e realizar algoritmos para as operações de adição e

Usar estratégias como: recorrer à propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição: 14 x 5=10x5 + 4x5= 50+20=70; - usar diferentes representações para o mesmo produto: 4x25=2x50=1x100; - simplificar os termos de uma divisão para obter o quociente:

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subtracção. • Compreender a divisão nos sentidos de medida, partilha e razão. • Compreender, na divisão inteira, o significado do quociente e do resto. • Compreender, construir e memorizar as tabuadas da multiplicação. • Resolver problemas tirando partido da relação entre a multiplicação e a divisão. • Compreender e realizar algoritmos para as operações multiplicação e divisão (apenas com divisores até dois dígitos). • Compreender os efeitos das operações sobre os números. • Realizar estimativas e avaliar a razoabilidade de um dado resultado em situações de cálculo. • Compreender e usar a regra para calcular o produto e o quociente de um número por 10, 100 e 1000.

24:4=12:2 =6:1=6. • Promover a aprendizagem gradual dos algoritmos, integrando o trabalho realizado nos dois primeiros anos. Por exemplo, para calcular: - 543+267 representar, numa primeira fase, as somas parciais; 346-178 representar as diferenças parciais, previamente ao algoritmo de decomposição ou ao algoritmo de compensação.

Propor a construção das tabuadas do 7, 8, 9, 11 e 12. • Usar o conhecimento de tabuadas aprendidas anteriormente para o estudo de outras. • Começar por usar representações mais detalhadas dos algoritmos. Por exemplo, para calcular: - 34x25 representar os produtos parciais antes do algoritmo na sua representação usual; 596:35 representar os quocientes parciais e as subtracções sucessivas,antes da representação usual detalhadas dos algoritmos. Por exemplo, para calcular: - 34x25 representar os produtos parciais antes do algoritmo na sua representação usual; 596:35 representar os quocientes parciais e as subtracções sucessivas, antes da representação usual

• Resolver problemas 596 que envolvam as operações em - 3 5 7 contextos diversos.

2 40

35 10 5

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-175

+2

071

17

- 7 1 001 Regularidades • Sequências

• Investigar • Explorar regularidades em regularidades tabelas numéricas. numéricas e tabuadas, em particular as • Resolver problemas dos múltiplos. que envolvam o • Usar tabelas na resolução de raciocínio proporcional. problemas que envolvam raciocínio proporcional. Por exemplo: Duas bolas custam 30 €. Quanto custam 40 bolas? E 400 bolas?

Nº de 2 bolas Custo 0 das bolas

Números racionais negativos • Fracções • Décimais

• Compreender não fracções com os significados quociente, parte-todo e operador. • Reconstruir a unidade a partir das suas partes. • Resolver problemas envolvendo números na sua representação decimal.

4

40

60

600 …

• Explorar intuitivamente problemas do tipo: Dois chocolates foram divididos igualmente por 5 crianças. Quanto recebeu cada uma? (quociente) Uma barra de chocolate foi dividida em 4 partes iguais. O João comeu 3 dessas partes. Que parte do chocolate comeu o João? (partetodo). A Ana tem uma caixa com 48 lápis de cor. O Rui tem 1 / 4 dessa quantidade de lápis. Quantos lápie tem ele ? (operador)

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• Ler e escrever números na representação decimal (até à milésima) e relacionar diferentes representações dos números racionais não negativos.

•Explorar, por exemplo situações de partilha e equitativa, medida e dinheiro. • Trabalhar com situações de partilha equitativa envolvendo quantidades discretas ( como o número de objectos de uma dada colecção) e contínuas ( como uma porção de pão ou piza).

• Comparar e ordenar números representados •Utilizar modelos (rectangular, na forma decimal. circular) na representação da décima, centésima e milésima e • Localizar e posicionar estabelecer relações entre elas. números racionais não • Usar valores de referência negativos na recta representados de diferentes numérica. formas. Por exemplo:

• Estimar e calcular mentalmente com números racionais não 0,5 , ½ e 50%; 0,25,e 25%; negativos representados na 0,75,e ¾ e 75%; 0,1 e 1/10 ; 0,01 forma decimal. 1/100 ; 0,001 e 1 /1000. • Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir com números racionais não negativos na representação decimal. • Localizar, por exemplo, o número 2,75 numa recta numérica. • Compreender que Posicionar, por exemplo, o número com a multiplicação 1,5. (divisão) de um número • Representar também na recta por 0,1, 0,01, e 0,001 numérica números como ½ , 1/4, se obtém o mesmo ¾ , 1/10 e 5/10. relacionando a resultado do que, representação fraccionária com a respectivamente, com a decimal. divisão (multiplicação) • Valorizar o cálculo mental. Por desse número por exemplo, 10,100 e 1000. para calcular 15 - 0,5 não é necessário utilizar um algoritmo. • Trabalhar as operações a partir de situações do quotidiano. No exemplo, Metade de um chocolate a dividir por duas crianças, seria: ______________________________________________________________________ Ano Lectivo: 2011/2012


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0,5:2=0,25 ou1/4 do chocolate. • Usar estratégias como: 1,5+2,7=1,5+2,5+0,2=4,0+0,2=4,2. • Averiguar com os alunos o que acontece na multiplicação quando um dos factores é menor que 1 e, na divisão, quando o divisor é menor que 1.

Geometria e Medida

Introdução

Quando os alunos chegam à escola já possuem conhecimentos deste tema adquiridos intuitivamente. Estes conhecimentos devem ser valorizados e tomados como ponto de partida para o desenvolvimento do sentido espacial que tem por base a visualização e a compreensão

das

relações

espaciais.

A

visualização

engloba

capacidades

relacionadas com a forma como os alunos percepcionam o mundo que os rodeia, e envolve

observação,

manipulação

e

transformação

de

objectos

e

suas

representações, e a interpretação de relações entre os objectos e entre estes e as suas representações. O sentido espacial envolve ainda as noções de orientação e movimento, desempenhando um papel importante na percepção das relações espaciais. A compreensão dos conceitos de grandeza e medida e a exploração de situações ligadas à medida de várias grandezas constituem também aprendizagens essenciais neste ciclo. Propósito principal de ensino

Desenvolver nos alunos o sentido espacial, com ênfase na visualização e na compreensão de propriedades de figuras geométricas no plano e no espaço, a noção de grandeza e respectivos processos de medida, bem como a utilização destes conhecimentos e capacidades na resolução de problemas geométricos e de medida em contextos diversos.

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Objectivos gerais de aprendizagem

Com a sua aprendizagem, no âmbito deste tema, os alunos devem: • desenvolver a visualização e ser capazes de representar, descrever e construir figuras no plano e no espaço e de identificar propriedades que as caracterizam;

• ser capazes de identificar e interpretar relações espaciais; • compreender as grandezas dinheiro, comprimento, área, massa, capacidade, volume e tempo; • compreender o que é a unidade de medida e o processo de medir; • ser capazes de realizar estimativas e medições, e de relacionar diferentes unidades de medida; • ser capazes de resolver problemas, raciocinar e comunicar no âmbito deste tema. Indicações metodológicas

Abordagem e conceitos específicos. O ensino e a aprendizagem da Geometria deve, neste ciclo, privilegiar a exploração, a manipulação e a experimentação, utilizando objectos do mundo real e materiais específicos, de modo a desenvolver o sentido espacial. Na localização de objectos, o aluno é chamado a utilizar o sistema de referência esquerda-direita e horizontal-vertical referido ao seu próprio corpo. Dado que vivemos num mundo tridimensional, o estudo da Geometria nos primeiros anos parte do espaço para o plano. Por exemplo, no estudo das figuras geométricas os alunos descrevem e comparam os sólidos geométricos, agrupam-nos e classificam-nos e identificam as figuras planas a eles associadas. Nesse processo, primeiro fazem o reconhecimento das formas globalmente e, só depois, identificam as propriedades relevantes de cada uma. O vocabulário próprio do tema surge integrado na abordagem dos conceitos e a sua apropriação faz-se de um modo gradual. Ao longo deste ciclo, os alunos têm oportunidade de fazer observações, descrições e representações de objectos, configurações e trajectos. Desenhar objectos partindo de diferentes ângulos de visão, fazer construções e maquetas e debater ideias sobre essas representações contribui para o desenvolvimento da percepção do espaço. Os alunos devem ser capazes de agir, prever, ver e explicar o que se passa no espaço que percepcionam, desenvolvendo, progressivamente, a capacidade de raciocinarem

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com base em representações mentais. São também importantes as experiências que envolvem a composição e decomposição de figuras, acompanhadas de descrições e representações. A abordagem de aspectos históricos, artísticos e culturais relacionados com a Geometria favorece a exploração e compreensão dos tópicos abordados. Por exemplo, observar trabalhos de arte decorativa º (azulejos, bordados e tapetes) pode entusiasmar os alunos a explorarem aspectos relacionados com simetrias e pavimentações e a aperceberem-se da beleza visual que a Matemática pode proporcionar. No estudo das grandezas, a abordagem do dinheiro começa no 1.º ano a partir de situações do quotidiano, constituindo um contexto a explorar na resolução de problemas. Nos dois últimos anos do ciclo, este contexto assume particular relevância na abordagem dos números decimais não negativos e das estruturas multiplicativas, possibilitando a realização de uma variedade de tarefas com significado para os alunos. A noção de intervalo de tempo e a percepção de que há acontecimentos que são sequenciais no tempo são adquiridas progressivamente ao longo dos quatro anos. Além disso, os alunos devem ser capazes de comparar a duração de acontecimentos e de utilizar instrumentos para medir o tempo. No estudo das restantes grandezas, as primeiras experiências estão associadas à invariância de determinado atributo de uma classe de objectos. Os alunos devem compreender que, por exemplo, o comprimento de um objecto ou a sua massa não mudam quando se altera a sua posição. Devem também associar grandezas a objectos e estes a grandezas, comparar grandezas em vários objectos, ordená-los e agrupá-los por classes de equivalência (por exemplo, Ter o mesmo comprimento que…). Para a compreensão do processo de medição é essencial que os alunos realizem experiências concretas. Por exemplo, no caso do comprimento e da área podem fazer a cobertura de objectos usando diferentes unidades de medida e contar o número de vezes que utilizam o objecto tomado como unidade. A necessidade de uma unidade de medida padrão surge após a utilização de diferentes unidades de medida e de se ter concluído que o número de unidades necessárias depende da unidade de medida utilizada. Progressivamente, amplia-se o conhecimento das grandezas em estudo e introduz-se as unidades de medida convencionais do Sistema Internacional de Unidades - SI. Os alunos devem realizar medições com essas unidades usando instrumentos de medida adequados e relacionando as várias unidades

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associadas a cada grandeza. A resolução de problemas envolvendo grandezas e medidas em situações do dia-a-dia constitui o contexto fundamental para a aprendizagem deste tema. É a partir da exploração de situações concretas que surgem as fórmulas e os procedimentos para determinar medidas. A vivência de experiências que envolvam a realização de estimativas de medida deve ser valorizada desde os primeiros anos. A aprendizagem de estratégias de estimação e a comparação das estimativas com as medidas obtidas através de instrumentos apropriados desenvolve nos alunos a capacidade de ajuizarem acerca da razoabilidade das suas respostas. Por exemplo, estimar a altura da porta e a área do quadro da sala de aula ou o volume da caixa dos jogos são tarefas que se podem realizar utilizando ou não unidades de medida convencionais e que contribuem para a consolidação de conhecimentos acerca do que significa medir. A Geometria e a Medida são campos com muitas potencialidades para se fazerem conexões no âmbito da Matemática e também com outras áreas curriculares. Por exemplo, a Medida é um contexto privilegiado na abordagem dos números racionais na sua representação decimal, permitindo estabelecer múltiplas relações entre esses números em situações com significado para os alunos. O reconhecimento dessas associações ajuda os alunos a desenvolverem a capacidade de integrar ideias e conceitos e de estabelecer relações, favorecendo a confiança nas suas próprias capacidades. Recursos. Os materiais manipuláveis (estruturados e não estruturados) têm um papel importante na aprendizagem da Geometria e da Medida. Estes materiais permitem estabelecer relações e tirar conclusões, facilitando a compreensão de conceitos. Alguns materiais são especificamente apropriados para a aprendizagem da Geometria, como por exemplo: geoplanos, tangrans, pentaminós, peças poligonais encaixáveis, espelhos, miras, modelos de sólidos geométricos, puzzles, mosaicos, réguas, esquadros e compassos. Na abordagem da Geometria e Medida devem ser utilizados instrumentos como, por exemplo: réguas, esquadros, metros articulados, fitas métricas, balanças, recipientes graduados e relógios. No entanto, é indispensável registar o trabalho feito com os materiais e reflectir sobre ele, dado que a sua utilização só por si não garante a aprendizagem. O computador possibilita explorações que podem enriquecer as aprendizagens realizadas no âmbito deste tema, nomeadamente através de applets – pequenos

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programas ou aplicações disponíveis na Internet – e permitir a realização de jogos e outras actividades de natureza interactiva.

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Tópicos e objectivos específicos - Geometria – 3 e 4º anos

Tópicos Orientação espacial • Posição e localização • Mapas, plantas e maquetas

Objectivos específicos • Visualizar e descrever posições, Direcções movimentos. • Identificar, numa grelha quadriculada, pontos equidistantes de um dado ponto. • Descrever a posição de figuras desenhadas numa grelha quadriculada recorrendo à identificação de pontos através das suas coordenadas e desenhar figuras dadas as coordenadas. • Ler e utilizar mapas e plantas, e construir maquetas simples.

Figuras no plano e sólidos geométricos

• Comparar e descrever propriedades de • Propriedades e sólidos geométricos e classificá-los (prisma, classificação • Planificação do cubo paralelepípedo, cubo, pirâmide, esfera, cilindro e cone). • Círculo e circunferência • Noção de ângulo •

Rectas paralelas e Perpendiculares

Notas • Propor, por exemplo, a realização do jogo da batalha naval. • Propor a representação em papel ponteado de figuras desenhadas no geoplano, respeitando a sua posição relativa. • Propor a realização de maquetas (da sala de aula, rua, bairro) integrando-as em estudos ou projecto interdisciplinares.

• Chamar a atenção que o paralelepípedo e o cubo podem ser vistos como casos particulares de prismas.

• Utilizar caixas cúbicas de cartão, peças poligonais encaixáveis ou quadrados de • Construir sólidos cartolina e elásticos para geométricos que os alunos possam analisando as suas descobrir planificações do propriedades. cubo, registando-as em papel quadriculado. • Investigar várias • Pedir a utilização do planificações do cubo e construir um compasso.

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• Reflexão

cubo a partir de uma planificação • Recorrer ao movimento de dada. rotação de uma semi-recta em torno da sua origem • Distinguir círculo de para apoiar a compreensão circunferência e da noção de ângulo. relacionar o raio e o diâmetro. • Para comparar ângulos dobrar, • Compreender a sucessivamente, metade de noção de ângulo. um círculo e utilizá-la como se utiliza um transferidor. • Comparar e classificar • A propósito do estudo dos ângulos(recto, agudo, ângulos, retomar o estudo obtuso e raso) e dos triângulos e dos identificar ângulos em quadriláteros, analisando as figuras geométricas. suas propriedades. • Representar rectas • Propor a exploração de paralelas e frisos perpendiculares. identificando simetrias, de translação, reflexão, reflexão • Identificar no plano deslizante e rotação (meiaeixos de simetria de volta). figuras. • Propor a exploração de • Construir frisos e pavimentações identificar simetrias. utilizando polígonos e descobrindo polígonos regulares que pavimentam o •Construir plano. pavimentações com polígonos. • Resolver problemas envolvendo a visualização e a compreensão de relações espaciais.

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 Tópicos e objectivos específicos – Medida – 3 e 4º anos

Tópicos

Comprimento, massa, capacidade, área e volume • Medida e medição • Unidades de medida SI

• Perímetro, área e volume • Estimação

Objectivos específicos • Compreender a noção de volume. • Realizar medições de grandezas em unidades SI, usando instrumentos adequados às situações.

Notas • Propor o preenchimento de volumes por empilhamento de objectos de igual volume contando as unidades necessárias.

• Comparar e ordenar medidas de diversas grandezas

• Construir com os alunos as seguintes unidades de medida: m, dm, cm e dam; cm2 , dm2 e m2 ; dm3. Projectar a construção do m3 a partir do dm3 . Propor a realização de medições.

Calcular o perímetro de polígonos e determinar, de modo experimental, o perímetro da base circular de um objecto.

• Para o estudo da capacidade, usar recipientes correspondentes às várias unidades de medida e estabelecer as relações correspondentes. Proceder de modo análogo para as outras grandezas.

• Estimar a área de • Usar o método das metades uma figura por e do enquadramento em enquadramento. figuras desenhadas no geoplano e em papel • Desenhar polígonos ponteado ou quadriculado, em papel para calcular quadriculado com um aproximadamente a dado respectiva área. perímetro e uma dada área. • Promover a utilização do geoplano, tangram e • Resolver problemas pentaminós para investigar o relacionando perímetro de figuras com a perímetro e área. mesma área e a área de figuras com o mesmo • Compreender e perímetro. utilizar as fórmulas para calcular a área • Promover a exploração de do quadrado e volumes de objectos,

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do rectângulo.

colocando-os num recipiente graduado com líquido.

• Determinar o volume do cubo de • Propor, por exemplo, a uma forma estimação da massa de experimental. objectos e comparar com o valor obtido por pesagem. • Realizar estimativas de medidas de grandezas. • Resolver problemas respeitantes a grandezas, utilizando e relacionando as unidades de medida SI. Tempo • Unidades de tempo • Intervalo de tempo • Estimação

• Ler e representar medidas de tempo e estabelecer relações entre hora, minuto e segundo.

• Colocar questões do tipo: - Quantos períodos de cinco minutos tem uma hora? E de dez minutos? E quantos quartos de hora?

• Medir e registar a duração de acontecimentos.

• Usar diferentes tipos de horários (por exemplo, escolares, de programas televisivos e de transportes).

• Identificar intervalos de tempo e comparar a duração de algumas actividades. • Ler e interpretar calendários e horários.

• Colocar questões do tipo: - A próxima 5ª feira que dia é? Quanto tempo falta para tu fazeres anos? Que dia é de hoje a quinze dias?

• Realizar estimativas relativas à duração de acontecimentos. • Resolver problemas envolvendo situações temporais.

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Organização e tratamento de dados

Introdução

No seu dia-a-dia, os alunos lidam com vários tipos e fontes de informação, em boa parte veiculada através dos meios de comunicação social. Muita dessa informação é apresentada na forma de tabelas, gráficos ou através de linguagem corrente usando termos estatísticos. Para que a informação possa ser compreendida é cada vez mais necessário que os alunos comecem desde cedo a lidar com esses termos e representações e a desenvolver progressivamente a capacidade não só de interpretar, como de seleccionar e criticar a informação que recebem. Por isso, nos quatro primeiros anos de escolaridade, os alunos devem ter a oportunidade de realizar experiências que envolvam organização e tratamento de dados. Além disso, os alunos também contactam no seu dia-a-dia com situações aleatórias, pelo que a exploração de experiências envolvendo esse tipo de situações é também trabalhada nos dois últimos anos deste ciclo.

Propósito principal de ensino Desenvolver nos alunos a capacidade de ler e interpretar dados organizados na forma de tabelas e gráficos, assim como de os recolher, organizar representar com o fim de resolver problemas em contextos variados relacionados com o seu quotidiano. Objectivos gerais de aprendizagem Com a sua aprendizagem, no âmbito deste tema, os alunos devem ser capazes de: • explorar e interpretar dados organizados de diversas formas; • realizar estudos que envolvam a recolha, organização e representação de dados e comunicar utilizando linguagem própria deste tema. Indicações metodológicas Abordagem. A aprendizagem deste tema deve ser alicerçada em actividades ligadas a situações do dia -a- dia. Os alunos lêem e interpretam tabelas e gráficos simples e formulam questões sobre um dado assunto, identificam os dados a recolher, e

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organizam, representam e interpretam esses dados com o propósito de dar resposta às questões formuladas. Em todas estas situações cabe ao professor estimular o questionamento, a tomada de decisões, o uso de linguagem apropriada e o sentido de rigor, de acordo com o nível de desenvolvimento dos alunos. Tarefas. Há muitas situações do dia-a-dia e da vida familiar ou escolar dos alunos que podem suscitar questões interessantes para serem trabalhadas neste nível de ensino no âmbito da organização e tratamento de dados. A abordagem de vários conceitos deste tema pode ser feita a partir de investigações tendo por base características dos alunos da turma, por exemplo: cor dos olhos, gostos (de jogos, alimentos, livros, filmes), número de irmãos, altura, peso. A realização de investigações ou de projectos relacionados, nomeadamente, com o Estudo do Meio, também pode suscitar questões com interesse implicando a organização e tratamento de dados. Deste modo, este tema tem potencialidades para se fazerem conexões com outras áreas curriculares e também com outros temas da Matemática. Nestes estudos, dada a sua natureza investigativa, é adequada a organização dos alunos em grupo. Conceitos específicos. No âmbito deste tema, os alunos formulam questões cuja resposta depende da recolha de dados e recolhem dados relevantes para a questão em estudo. Em algumas situações, esta recolha é organizada utilizando gráficos de pontos ou esquemas de contagem gráfica (tally charts). Elaboram tabelas de frequências absolutas e constroem pictogramas e gráficos de barras. A moda é uma medida de tendência central que usam em conjugação com a representação de dados em tabelas e gráficos para interpretar e comparar informação. Inicia-se também a abordagem a situações aleatórias e ao conceito de acaso. Através da experimentação, os alunos vão adquirindo a noção de que uma situação aleatória está relacionada com uma experiência que, repetida nas mesmas condições, dá um resultado que depende do acaso. O lançamento da moeda ao ar, a extracção de bolas de um saco e o lançamento de dados são exemplos de jogos apropriados para os alunos fazerem aprendizagens sobre este assunto. Por exemplo, em vários lançamentos de uma moeda ao ar, qual é a face que ficará mais vezes voltada para cima? A realização de várias experiências, incluindo o registo apropriado e a sua interpretação, permite aos alunos concluírem que, embora o resultado em cada realização da experiência dependa do acaso, existe uma certa regularidade ao fim de muitas realizações da experiência. Para além deste tipo de jogos, devem ser exploradas outras situações, em particular relacionadas com o dia-a-dia, que ajudem os alunos a compreender que existem acontecimentos certos, possíveis, impossíveis, prováveis e improváveis, e a apropriarem-se desse vocabulário.

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 Tópicos e objectivos específicos – Organização e Tratamento de Dados - 3 e 4º anos Objectivos Específicos Representação e • Ler, explorar, interpretação de dados interpretar e e descrever tabelas e situações aleatórias gráficos, e, responder e formular questões • Leitura e interpretação relacionadas com a de informação informação apresentada. apresentada em tabelas e gráficos • Formular questões, recolher e organizar • Gráficos de barras dados qualitativos e quantitativos (discretos) • Moda utilizando tabelas de frequências, e, tirar conclusões. Tópicos

• Construir e interpretar gráficos de barras. • Identificar a moda num conjunto de dados e usá-la quando oportuno para interpretar ou comparar informação.

Notas • Utilizar gráficos trabalhados nos anos anteriores e abordar outras representações gráficas, como os gráficos circulares e o diagrama de caule e folhas. • Começar por discutir com os alunos aspectos importantes sobre um dado assunto, como o estado do tempo num determinado período (sol, chuva, nebulosidade, vento, nevoeiro e temperatura); fazer registos e organizar e tratar a informação, tirando conclusões, formulando e respondendo a questões. • Nas situações em que se tenha recolhido informação sobre alguns alunos da escola discutir se será ou não razoável generalizar os resultados obtidos para todos os alunos da escola. • Chamar a atenção de que os gráficos de pontos podem evoluir para gráficos de barras.

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• Situações aleatórias

• É possível construir gráficos circulares informalmente, por exemplo, através de dobragens do círculo em partes iguais para • Explorar situações os casos em que essas aleatórias que divisões sejam envolvam o conceito adequadas (duas, de acaso e quatro ou oito partes). utilizar o vocabulário próprio para • Explorar situações as descrever (certo, aleatórias simples, possível, como por exemplo: impossível, provável e - a extracção de um improvável). berlinde de um saco com berlindes de várias cores, e registo das ocorrências em várias extracções; - o lançamento de um dado com face numeradas de 1 a 6, e registo do número da face voltada para cima em vários lançamentos. - o registo do número de carros encarnados que passam à frente da escola, no intervalo da manhã. Como resultado da exploração deste tipo de situações, os alunos ordenam acontecimentos numa escala do menos provável ao mais provável.

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Capacidades transversais Introdução A resolução de problemas, o raciocínio e a comunicação matemáticos constituem importantes capacidades a desenvolver nos alunos, para o que é necessário ter em conta as suas vivências anteriores na educação préescolar, na família e noutros contextos sociais. No 1.º ciclo, os alunos desenvolvem a capacidade de resolução de problemas, resolvendo problemas de diversos tipos, preferencialmente do quotidiano, identificando a informação relevante sobre o problema e o seu objectivo. Além disso, concebem, aplicam e analisam diferentes estratégias para resolver um problema. O desenvolvimento do raciocínio é promovido suscitando a explicação de ideias e processos, a justificação de resultados e a formulação e teste de conjecturas simples por parte dos alunos. A comunicação desenvolve-se através da vivência de situações variadas envolvendo a interpretação de enunciados, a representação e expressão de ideias matemáticas, oralmente e por escrito, e a sua discussão na turma. Propósito principal de ensino Desenvolver nos alunos as capacidades de resolução de problemas, de raciocínio e de comunicação matemáticos e de as usar na construção, consolidação e mobilização dos conhecimentos matemáticos. Objectivos gerais de aprendizagem Com a aprendizagem, neste ciclo, os alunos devem desenvolver a sua capacidade de: • resolver problemas em contextos matemáticos e não matemáticos, adaptando, concebendo e pondo em prática estratégias variadas e avaliando resultados; • raciocinar matematicamente, formulando e testando conjecturas, explicando processos e ideias e justificando resultados • comunicar oralmente e por escrito, recorrendo à linguagem natural e à linguagem matemática, interpretando, expressando e discutindo resultados, processos e ideias matemáticos. Indicações metodológicas Resolução de problemas. A capacidade de resolução de problemas desenvolve-se resolvendo problemas de diversos tipos e em contextos variados, e analisando as estratégias utilizadas e os resultados obtidos. No 1.º ciclo, os contextos desempenham um papel particularmente importante, em especial os que se relacionam com situações do quotidiano, devendo ser escolhidos de modo cuidadoso uma vez que servem de modelos de apoio ao pensamento dos alunos. Neste ciclo, resolver problemas constitui um ponto de partida para a abordagem de conceitos e ideias matemáticos e funciona como um suporte para o seu desenvolvimento e aplicação. Ao resolverem problemas com regularidade, que permitam diferentes abordagens e incluindo problemas com mais de uma solução, problemas com excesso de dados e problemas sem solução, os alunos vão adquirindo experiência e confiança no modo de procurar os dados necessários, de os interpretar de acordo com as condições dadas e de os relacionar entre si e com o que é pedido. É de esperar que adquiram flexibilidade nos processos de resolução que utilizam, evoluindo, progressivamente, de estratégias informais

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para estratégias formais. Isto significa que os alunos muitas vezes começam por resolver os problemas recorrendo, por exemplo, a desenhos ou a palavras, mas que, gradualmente, devem recorrer por exemplo a esquemas, diagramas, tabelas, gráficos ou operações, de acordo com a evolução do seu conhecimento matemático. A valorização de diferentes modos de resolução apresentados pelos alunos de uma mesma turma pode estimulá-los a pensarem mais demoradamente no problema e a melhorar a sua compreensão e processo de resolução. Os alunos devem ser também incentivados a avaliar a plausibilidade dos resultados obtidos e a rever os procedimentos e cálculos efectuados. A discussão dos problemas na turma proporciona momentos ricos de aprendizagem, especialmente quando se fazem sistematizações de ideias matemáticas e se estabelecem relações com outros problemas ou com extensões do mesmo problema. Raciocínio matemático. A capacidade de raciocinar matematicamente desenvolve-se através de experiências que proporcionem aos alunos oportunidades que estimulem o seu pensamento. Para isso o professor deve colocar frequentemente questões como, Porquê?, Porque será que isso acontece?, O que acontece se...?, procurando que os alunos expressem e desenvolvam as suas ideias e clarifiquem e organizem os seus raciocínios. Deve encorajar os alunos a participar em momentos de partilha e debate na aula e a explicar e justificar o seu raciocínio de modo claro e coerente, usando propriedades e relações matemáticas. Quando essas justificações não são compreendidas devido a dificuldades no discurso, cabe ao professor incentivar a sua reformulação, sugerindo, por exemplo, que se utilizem palavras mais facilmente compreensíveis, que se clarifique alguma ideia ou que se siga outro caminho. Ser capaz de formular e testar conjecturas constitui um aspecto importante do raciocínio matemático. O professor desempenha um papel fundamental neste processo através das questões que coloca, das pistas que dá e do modo como estimula e incentiva os alunos, transmitindo-lhes confiança nas suas capacidades. Para além disso, questões do tipo, Porque será que esta é uma boa resposta? Como sabem que esta resposta é correcta?, proporcionam o entendimento de que não basta dar uma resposta mas é preciso também saber justificá-la. Comunicação matemática. A comunicação, oral e escrita, tem um papel essencial na aprendizagem da Matemática, contribuindo para a organização, clarificação e consolidação do pensamento dos alunos. Estes devem ser incentivados a exprimir, partilhar e debater ideias, estratégias e raciocínios matemáticos com os colegas e com o professor. Além disso, a leitura e interpretação de enunciados matemáticos e a realização de tarefas que integrem a escrita de pequenos textos, incluindo descrições e explicações, também contribuem para o desenvolvimento desta capacidade. O ambiente na sala de aula deve ser propício à comunicação, encorajando os alunos a verbalizar os seus raciocínios e, também, a expor dúvidas ou dificuldades, a colocar questões e a manifestar-se sobre erros seus ou dos colegas. Os momentos de discussão de processos de resolução e de resultados de problemas na turma devem ser frequentes. O professor assume um papel relevante, nomeadamente na colocação de questões que estimulem o pensamento dos alunos, na condução do discurso, centrando-o nos conhecimentos matemáticos, e na organização e regulação da participação dos alunos nos momentos de discussão. No decurso da comunicação, o professor vai introduzindo o vocabulário

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específico e adequado e ajudando à sua compreensão, relacionando a linguagem natural com a linguagem matemática. Neste processo, os alunos vão ampliando o seu conhecimento de diversas formas de representação matemática e aprendendo a identificar as mais apropriadas a cada situação.

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 Tópicos e objectivos específicos – Capacidades Transversais – 3 e 4º anos Tópicos

Objectivos Específicos

Notas • Usar formulações de problemas

Resolução de

• Identificar o objectivo e

com informação irrelevante ou

problemas

a informação relevante

dados

• Compreensão do

para a resolução de um

solução.

problema

dado problema.

• Concepção, aplicação

insuficientes

ou

sem

• Partir de estratégias informais e

e justificação de

• Conceber e pôr em evoluir para estratégias formais.

estratégias

prática

estratégias

de Por exemplo, o problema Um

resolução de problemas, carro tem 4 rodas, quantas rodas verificando a adequação

têm 5 carros? pode ser resolvido

dos resultados obtidos e usando dos utilizados.

desenhos

processos informal)

ou

(estratégia multiplicação

(estratégia formal). •

Salientar

que

uma

mesma

estratégia pode ser usada em diferentes

problemas

e

que

estratégias diferentes podem ser utilizadas num mesmo problema. • Para modelar problemas propor, quando apropriado, o recurso a materiais manipuláveis. • Usar exemplos que permitam distinguir

entre

questão

do

resultado

a

resposta

problema dos

e

à o

cálculos

efectuados.

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Solicitar

interpretação

a

verificação dos

e

resultados

revendo os dados e as estratégias utilizadas. • Explicar ideias e

• Pedir a explicação de raciocínios

Raciocínio matemático

processos e justificar

matemáticos oralmente e por

• Justificação

resultados matemáticos.

escrito.

• Formular e testar

• Solicitar exemplos, contra-

conjecturas relativas a

exemplos e analogias.

• Formulação e teste de conjecturas

situações matemáticas • Propor a investigação de

simples.

regularidades e relações numéricas nas tabuadas. • Usar as tabuadas para a formulação e teste de conjecturas. Comunicação

• Interpretar informação • Usar como recursos livros,

matemática

e

• Interpretação

representadas

• Representação

diversas formas.

ideias

matemáticas manuais, jornais e Internet. de • Recorrer a diversos tipos de

• Expressão • Discussão

representação, usando desenhos •

Representar e

informação

e

palavras

para

representar

ideias informação e ideias matemáticas

matemáticas de diversas e introduzindo progressivamente formas.

símbolos, tabelas, esquemas e gráficos.

Expressar

ideias

e

processos matemáticos, • Introduzir associações entre oralmente e por escrito, símbolos criados pelos alunos e a utilizando linguagem e notação convencional. ______________________________________________________________________ Ano Lectivo: 2011/2012


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vocabulário próprios. • Solicitar o uso progressivo de •

Discutir

processos

resultados, vocabulário e

adequado

às

ideias situações.

matemáticos. • Incentivar os alunos a expor e discutir ideias matemáticas, tanto em pequenos grupos como na turma, solicitando explicação dos processos justificação

e

resultados

das

e

a

afirmações

e

argumentos utilizados.

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ESTUDO DO MEIO OBJECTIVOS GERAIS

1. Estruturar o conhecimento de si próprio, desenvolvendo atitudes de auto-estima e de autoconfiança e valorizando a sua identidade e raízes. 2. Identificar elementos básicos do Meio Físico envolvente (relevo, rios, fauna, flora, tempo atmosférico…, etc.). 3. Identificar os principais elementos do Meio Social envolvente (família, escola, comunidade e suas formas de organização e actividade humanas) comparando e relacionando as suas principais características. 4. Identificar problemas concretos relativos ao seu meio e colaborar em acções ligadas à melhoria do seu quadro de vida. 5. Desenvolver e estruturar noções de espaço e de tempo e identificar alguns elementos relativos à História e Geografia de Portugal. 6. Utilizar alguns processos simples e conhecimento da realidade envolvente (observar, descrever, formular questões e problemas, avançar possíveis respostas, ensaiar, verificar), assumindo uma atitude de permanente pesquisa e experimentação. 7. Seleccionar diferentes fontes de informação (orais, escritas, observação…etc.) e utilizar diversas formas de tratamento de dados simples (entrevista, inquéritos, cartazes, gráficos, tabelas). 8. Utilizar diferentes modalidades para comunicar a informação recolhida. 9. Desenvolver hábitos de higiene pessoal e de vida saudável utilizando regras básicas de segurança e assumindo uma atitude atenta em relação ao consumo. 10. Reconhecer e valorizar o seu património histórico e cultural e desenvolver o respeito por outros povos e culturas rejeitando qualquer tipo de discriminação. BLOCO 1 – À Descoberta de Si Mesmo

1. A sua naturalidade e nacionalidade 

Distinguir freguesia/concelho/distrito/pais

2. O seu corpo 

Identificar fenómenos relacionados com algumas das funções vitais:

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- Digestão (sensação de fome, enfartamento) - Circulação (pulsação, hemorragias,...) - Respiração (movimentos respiratórios, falta de ar, ...) 

Conhecer as funções vitais (digestiva, respiratória, circulatória, excretora,

reprodutora/sexual) 

Conhecer alguns órgãos dos aparelhos correspondentes (boca, estômago,

intestinos, coração, pulmões, rins, genitais): - localizar esses órgãos em representação do corpo humano 

Reconhecer situações agradáveis e desagradáveis e diferentes possibilidades de

reacção (calor, frio, fome, conforto, dor ...)

Reconhecer estados psíquicos e respectivas reacções físicas (alegria/riso,

tristeza/choro, medo/tensão...) 

Reconhecer alguns sentimentos (amor, amizade...) e as suas manifestações

(carinho, ternura, zanga...) 3. A saúde do seu corpo 

Reconhecer a importância do ar puro e do sol para a saúde.

Identificar perigos do consumo de álcool, tabaco e outras drogas

4. A segurança do seu corpo 

Conhecer algumas regras de primeiros socorros:

- Mordeduras de animais; - Hemorragias BLOCO 2 – À Descoberta dos Outros e das Instituições

1. Os membros da sua família 

Estabelecer relações de parentesco (tios, primos, sobrinhos...)

- construir uma arvore genealógica simples (ate a 3ªgeraçao – avós) 2. O passado familiar mais longínquo 

Reconhecer datas e factos significativos da história da família:

- localizar numa linha de tempo 

Reconhecer locais importantes para a história da família:

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- localizar esses locais em mapas ou plantas 

Conhecer unidades de tempo: a década

3. O passado do meio local 

Identificar figura da história local presentes na toponímia, estatuária, tradição oral...

Conhecer factos e datas importantes para a história local (origem da povoação, concessão de forais, batalhas, lendas históricas...).

Conhecer vestígios do passado local:

- construções (habitações, castelos, moinhos, antigas fábricas, igrejas, monumentos pré – históricos, pontes, solares, pelourinhos...); - alfaias e instrumentos antigos e actividades a que estavam ligados; - costumes e tradições locais (festas, jogos, tradicionais, medicina popular, trajes, gastronomia...); - feriado municipal (acontecimento a que está ligado) 

Reconhecer a importância do património histórico local.

4. Conhecer costumes e tradições de outros povos

5. Reconhecer símbolos locais (bandeiras e hinos regionais) 

Da freguesia

Do concelho

Do distrito

6. Conhecer símbolos regionais (bandeiras e hinos regionais) 

Dos Açores

Da Madeira

7. Outras culturas da sua comunidade 

Conhecer aspectos da cultura das minorias que eventualmente habitem na localidade ou bairro (costumes, lingua, gastronomia, musica...)

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BLOCO 3 – À descoberta do Ambiente Natural

1. Os seres vivos do ambiente próximo 

Comparar e classificar plantas segundo alguns critérios tais como: cor da flor, forma da folha, folha caduca ou persistente, forma da raiz, plantas comestíveis e não comestíveis... (constituição de um herbário)

Realizar experiencias e observar formas de reprodução das plantas (germinação das sementes, reprodução por estaca...)

Reconhecer a utilidade das plantas (alimentação, mobiliário, fibras vegetais...)

Comparar e classificar animais segundo as suas características externas e modo de vida

Identificar alguns factores do ambiente que condicionam a vida das plantas e dos animais (água, ar. Luz, temperatura solo) – realizar experiencias

Construir cadeias alimentares simples

2. Aspectos físicos do meio local 

Recolher amostras de diferentes tipos de solo:

- identificar algumas das suas características (cor, textura, cheiro, permeabilidade) - procurar o que se encontra no solo (animais, pedras, restos de seres vivos) 

Recolher amostras de rochas existentes no ambiente próximo:

- identificar algumas das suas características (cor, textura, dureza..) - reconhecer a utilidade de algumas rochas 

Distingui formas de relevo e existentes na região (elevações, vales, planícies...)

- observar directamente e indirectamente (fotografias, ilustrações...) - localizar em mapas. 

Distinguir meios aquáticos existentes na região (cursos de água, oceano, lagoas...)

- localiza em mapas - reconhecer nascente, foz, margem, direita e esquerda, afluentes

3. Os astros 

Reconhecer o Sol como fonte de luz e calor

Verificar as posições do Sol ao longo do dia (nascente/sul/poente)

Conhecer os pontos cardeais

Distinguir estrelas e planetas (Sol – estrela; Lua – planeta)

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BLOCO 4 – À Descoberta das Inter-Relações Entre Espaços

1. Os seus itinerários 

Descrever itinerários não diários (passeios visitas de estudo, férias...)

Localizar os pontos de partida e de chegada

Traçar os itinerários em plantas ou mapas

2. Localizar espaços em relação a um ponto de referência 

Identificar processos de orientação (sol, bússola...)

Conhecer os pontos cardeais

3. Os diferentes espaços do seu bairro ou da sua localidade (habitação, comercio, lazer...) 

Reconhecer as funções desses espaços

Representar esses espaços (desenhos, pinturas...)

Localizar esses espaços numa planto de bairro ou localidade

4. Deslocações dos seres vivos 

Reconhecer que as pessoas se deslocam (para a escola, para o trabalho, para férias...)

Reconhecer as deslocações dos animais (andorinhas, rolas, cegonhas....)

- para onde vão, quando partem, quando voltam 5. O comércio local 

Contactar, observar e descrever diferentes locais de comércio (supermercado, mercearia,

sapataria, praça, feira...) - o que vendem - onde se abastecem - como se transportam os produtos - como se conservam os produtos alimentares - como se vendem (condições de armazenamento e manuseamento...) - reconhecer menções obrigatórias nos produtos (composição, validade, modo de emprego...) - reconhecer a importância do recibo e/ou factura 6. Meios de comunicação 

Investigar sobre a evolução dos transportes

Investigar sobre a evolução das comunicações (pessoas e sociais)

______________________________________________________________________ Ano Lectivo: 2011/2012


Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

BLOCO 5 – À Descoberta dos Materiais e Objectos

1. Realizar experiências com a luz 

Identificar fontes luminosas

Observar a passagem da luz através de objectos transparentes (lentes, prismas, água...)

Observar a intersecção da luz pelos objectos opacos – sombras

Realizar jogos de luz e sombra e sombras chinesas

Observar e experimentar a reflexão da luz em superfícies polias (espelhos...)

2. Realizar experiências com ímanes 

Realizar jogos com ímanes

Observar o comportamento dos materiais em presença de um íman (atracção ou não atracção, repulsão)

Magnetizar objectos metálicos (pregos, alfinetes...)

Construir uma bússola

3. Realizar experiências com a mecânica 

Realizar experiencias com alavancas, quebra-nozes, tesouras... (forças)

Realizar experiencias e construir balanças, baloiços, mobiles... (equilíbrio)

Realizar experiencias com roldanas e rodas dentadas (transmissão do movimento)

Realizar experiencias com molas e elásticos (elasticidade)

Realizar experiencias com pêndulos (movimentos)

4. Manusear objectos em situações concretas (tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina fotográfica e de escrever, gravador, retroprojector, projector de diapositivos, lupa, bússola, microscópio…) 

Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação.

Reconhecer a importância da leitura das instruções e/ou normas de utilização.

BLOCO 6 – À Descoberta das Inter-Relações Entre a Natureza e a Sociedade

1. A agricultura do meio local 

Fazer o levantamento dos principais produtos agrícolas da região

Reconhecer

a

agricultura

como

fonte

de

matérias-primas

(trigo/farinha

tomate/concentrado, uvas/vinho...)

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal 

Identificar alguns factores naturais com influencia na agricultura (clima, solo, relevo)

Fazer o levantamento de algumas técnicas utilizadas pelo homem para superar

dificuldades originadas por factores naturais (estufas, rega, socalcos, adubação...) 

Investigar algumas técnicas tradicionais e modernas e instrumentos que lhe estão

associados (lavra-arado/tractor, rega/picota, nora/aspersão...) 

Observar o ritmo dos trabalhos agrícolas ao longo do ano (sementeiras, mondas,

colheitas...) 

Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente resultantes do uso de

produtos químicos na agricultura (cuidados a ter com o uso de pesticidas, herbicidas, adubos químicos...)

2. A criação de gado do meio local 

Fazer o levantamento das principais espécies animais criadas na região

Distinguir entre exploração pecuária familiar e industrial (n.o de animais, como vivem

e se alimentam, cuidados sanitários...) 

Reconhecer a criação de gado como fonte de alimentos

Reconhecer a criação de gado como fonte de matérias-primas (lacticínios,

salsicharia, curtumes...) 

Relacionar algumas actividades com a criação de gado (pastorícia, tosquia...)

Identificar alguns problemas de poluição provocados pela criação de gado

3. A exploração florestal do meio local 

Fazer o levantamento das principais espécies florestais da região

Identificar alguns produtos derivados da floresta da região

Reconhecer a floresta como fonte de matérias-primas (madeira, resina, cortiça...)

Relacionar

algumas

actividades

com

a

exploração

florestal

(serrações,

descorticagem...) 

Conhecer algumas normas de prevenção de incêndios florestais

4. A actividade piscatória no meio local 

Fazer o levantamento de locais de pesca da região (mar, rios, lagoas, albufeiras)

Fazer o levantamento das principais espécies pescadas na região (peixes,

crustáceos, bivaldes...) 

Reconhecer a pesca como fonte de alimentos

Reconhecer a pesca como fonte de matérias-primas (conservas, farinha da peixes...)

Reconhecer formas de criação de pesca em cativeiro (viveiros de trutas, achigãs...)

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal 

Identificar alguns factores que podem por em perigo as espécies aquáticas (poluição,

pesca excessiva...) 

Fazer o levantamento de algumas técnicas de pesca (tipo de barcos, de redes...)

Reconhecer formas de comercialização e conservação do pescado (lotas, redes de

frio...) 

Fazer o levantamento de outras actividades ligadas aos meios aquáticos (extracção

de sal, apanha de algas) 5. A exploração mineral do meio local 

Fazer o levantamento de locais de exploração mineral (mina, pedreiras, areeiros...)

Fazer o levantamento dos principais produtos minerais da região

Reconhecer a exploração mineral como fonte de matérias-primas (construção,

industria...) 

Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente decorrentes da

exploração mineral (poluição provocada pelas pedreiras, silicose dos mineiros...) 6. A indústria do meio local 

Fazer o levantamento das indústrias existentes no meio local

Identificar algumas matérias-primas utilizadas nessas indústrias (de onde vêm, como

vêm...) 

Identificar fontes de energia utilizadas na sua transformação

Identificar a mão-de-obra e observar a maquinaria utilizada

Identificar para onde vão e como vão os produtos finais

Reconhecer as indústrias como fontes de poluição (atmosférica, aquática, sonora...)

7. O turismo do meio local 

Identificar alguns factores de atracção turística (praias, parque naturais, termas,

monumentos...) 

Reconhecer algumas infra-estruturas da região (hotéis, parques de campismo,

restaurante...) 

Discutir vantagens e desvantagens do turismo para a região

8. As construções do meio local 

Observar edifícios construídos e em diversas fases de construção

Identificar materiais utilizados a sua construção

Identificar profissões envolvidas na sua construção

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal 

Reconhecer funções dos edifícios (habitação, comercio, teatro, locais de culto,

industrias...) 

Reconhecer outras construções (pontes, estradas, portos, caminhos-de-ferro,

barragens...) 

Reconhecer a importância e a necessidade do saneamento básico e do

abastecimento de água 

Reconhecer a importância e a necessidade dos espaços de lazer (jardins, recintos

desportivos, cinemas...) 9. Investigar sobre as construções de outras regiões ou países

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO PLÁSTICA BLOCO 1 – Descoberta e Organização Progressiva de Volumes

MODELAGEM E ESCULTURA

Explorar e tirar partido da resistência e plasticidade: 

terra, areia

Barro

Massa de cores

pasta de madeira

pasta de papel

Modelar usando apenas as mãos

Modelar usando utensílios

Esculpir em barras de sabão, em cortiça em cascas de árvore macias.

CONSTRUÇÕES 

Ligar/colar elementos para uma construção.

Atar/agrafar/pregar elementos para uma construção.

Desmontar e montar objectos

Inventar novos objectos utilizando materiais ou objectos recuperados

Construir: 

brinquedos

jogos

máscaras

adereços

fantoches

instrumentos musicais elementares

Fazer construções a partir de representações no plano (aldeias, maquetas)

Adaptar e recriar espaços utilizando materiais ou objectos de grandes dimensões (cabanas, casas de bonecas…)

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

BLOCO 2 – Descoberta e Organização Progressiva de Superfícies DESENHO

DESENHO E EXPRESSÃO LIVRE 

Desenhar na areia, em terra molhada

Desenhar no chão do recreio

Desenhar no quadro da sala

Explorar as possibilidades técnicas de: 

dedos, paus, giz, lápis de cor, lápis de grafite, carvão, lápis de cera, feltros, tintas, pincéis…

utilizando suportes de:  diferentes tamanhos  diferentes espessuras  diferentes texturas  diferentes cores

ACTIVIDADES GRÁFICAS SUGERIDAS 

Desenhar jogos no recreio

Ilustrar de forma pessoal

Inventar sequências de imagens com ou sem palavras

Criar frisos de cores preenchendo quadrículas

Desenhar plantas e mapas

Contornar objectos, formas, pessoas

Utilizar livremente a régua, o esquadro e o compasso

Desenhar em superfícies não planas

Desenhar sobre um suporte previamente preparado (com anilinas, tinta de escrever…)

PINTURA

PINTURA DE EXPRESSÃO LIVRE 

Pintar livremente em suportes neutros

Pintar livremente, em grupo, sobre papel de cenário de grandes dimensões

Explorar as possibilidades técnicas de:

- mão, esponjas, trinchas, pincéis, rolos, com pigmentos naturais, guache, aguarela, anilinas, tintas de água,…

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

ACTIVIDADES DE PINTURA SUGERIDA 

Fazer experiências de mistura de cores

Pintar superfícies e, por descoloração, desenhar

Fazer jogos de simetria dobrando uma superfície pintada

Fazer pintura soprada

Fazer pintura lavada

Pintar utilizando dois materiais diferentes (guache e cola, guache e tinta da china,…)

Pintar cenários, adereços, construções

Pintar em superfícies não planas

BLOCO 3 –Exploração de Técnicas Diversas de Expressão RECORTE, COLAGEM, DOBRAGEM 

Explorar as possibilidades de diferentes materiais: 

elementos naturais, lãs, cortiça, tecidos, objectos recuperados, jornal, papel colorido, ilustrações…rasgando, desfiando, recortando, amassando, dobrando…

 

procurando formas, cores, texturas, espessuras…

Fazer composições colando: 

diferentes materiais cortados

diferentes materiais recortados

Fazer dobragens

Explorar a terceira dimensão, a partir da superfície (destacando figuras e pondo-as de pé, abrindo portas…)

IMPRESSÃO 

Estampar elementos naturais

Fazer monotipias

Fazer estampagem de água e tinta oleosa

Estampar utilizando moldes – positivo e negativo – feitos em cartão, plástico,…

Imprimir com carimbos (feito em vegetais, cortiça,…)

Imprimir utilizando o limógrafo

TECELAGEM E COSTURA 

Utilizar em tapeçarias diferentes materiais: 

tecidos, tiras de pano, lãs, botões, cordas, elementos naturais

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal 

Desfazer diferentes texturas: 

tecidos, malhas, cordas, elementos naturais…

Entrançar

Tecer em teares de cartão

Tecer em teares de madeira (simples)

Colaborar em tapeçarias de elementos cozidos, elaborados a partir de desenhos imaginados pelas crianças

FOTOGRAFIA, TRANSPARÊNCIAS E MEIOS AUDIO-VISUAIS 

Utilizar a máquina fotográfica para a recolha de imagens

Construir transparências e diapositivos

Construir sequências de imagens

CARTAZES 

Fazer composições com fim comunicativo (usando a imagem, a palavra, a imagem e a palavra): 

recortando e colando elementos

desenhando e escrevendo

imprimindo e estampando

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO MUSICAL E DRAMÁTICA BLOCO 1 – Jogos de Exploração

VOZ 

Dizer rimas e lengalengas

Entoar rimas e lengalengas

Cantar canções

Reproduzir pequenas melodias

Experimentar sons vocais (todos os que a criança é capaz de produzir)

Experimentar maneiras diferentes de produzir sons

Explorar sons orgânicos ligados a acções quotidianas

Reproduzir sons do meio ambiente

Aliar a emissão sonora a gestos/movimentos

Explorar a emissão sonora fazendo variar 

a forma de respirar

a altura do som

o volume da voz

a velocidade

a entoação

Explorar diferentes maneiras de dizer vocábulos (dicção)

Explorar os efeitos de alternância, silêncio-emissão sonora

CORPO 

Experimentar percussão corporal, batimentos, palmas…

Acompanhar canções com gestos e percussão corporal

Movimentar-se livremente a partir de:

sons vocais e instrumentais

melodias e canções

gravações

Associar movimentos a: 

pulsação, andamento, dinâmica

acentuação, divisão binária/ternária, dinâmica

Fazer variações bruscas de andamento (rápido, lento) e intensidade (forte, fraco)

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal 

Fazer variações graduais de andamento («acelerando», «retardando») e de intensidade (aumentar, diminuir)

Participar em coreografias elementares inventando e reproduzindo gestos movimentos, passos

ESPAÇO 

Explorar o espaço circundante

Adaptar a diferentes espaços os movimentos e a voz

Explorar deslocações simples seguindo trajectos diversos

Explorar diferentes formas de se deslocar 

de diferentes seres (reais ou imaginados)

em locais com diferentes características

Orientar-se no espaço a partir de referências visuais, auditivas, tácteis

Deslocar-se em coordenação com um par

Explorar diferentes níveis (baixo, médio, alto)

Explorar mudanças de nível: 

individualmente

aos pares

em pequenos grupos

OBJECTOS 

Explorar as qualidades físicas dos objectos

Explorar as relações possíveis do corpo com os objectos

Deslocar-se com o apoio de um objecto:

individualmente

em coordenação com um par

Explorar as transformações de objectos: 

imaginando-os com outras características

utilizando-os em acções

Utilizar objectos dando-lhe atributos imaginados em situações de interacção 

a dois

em pequeno grupo

Utilizar máscaras, fantoches

Inventar e utilizar máscaras, fantoches, marionetas

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

INSTRUMENTOS 

Experimentar as potencialidades sonoras de materiais e objectos

Construir fontes sonoras elementares introduzindo modificações em materiais e objectos

Construir instrumentos musicais elementares seguindo indicações ordenadas de construção

Utilizar instrumentos musicais

BLOCO 2 – Experimentação, Desenvolvimento e Criação Musical

DESENVOLVIMENTO AUDITIVO 

Identificar sons isolados: 

do meio próximo

da natureza

Identificar ambientes/texturas sonoras: 

do meio próximo

da natureza

Identificar e marcar a pulsação e/ou ritmo de: 

lengalengas,

canções,

melodias

e

danças,

utilizando

percussão

corporal,

instrumentos, voz, movimento 

Reconhecer ritmos e ciclos: 

da vida (pulsação, respiração…)

da natureza (noite-dia, estações do ano…)

de máquinas e objectos

de formas musicais (AA, AB, ABA…)

Reproduzir com a voz ou com instrumentos: 

sons isolados, motivos, frases, escalas, agregados sonoros, canções e melodias (cantadas ou tocadas, ao vivo ou de gravação)

Organizar, relacionar e classificar conjuntos de sons segundo: 

timbre

duração

intensidade

altura

localização

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal 

Dialogar sobre: 

meio ambiente sonoro

audições musicais

produções próprias e do grupo

encontros com músicos

EXPRESSÃO E CRIAÇÃO MUSICAL 

Utilizar diferentes maneiras de produzir sons: 

com a voz

com percussão corporal

com objectos

com instrumentos musicais

Inventar texturas/ambientes sonoros

Utilizar texturas/ambientes sonoros em:

canções

danças

histórias

dramatizações

gravações

Adaptar: 

textos para melodias

melodia para textos

textos para canções

Utilizar o gravador para registar produções 

próprias e de grupo

Organizar sequências de movimentos (coreografias elementares) para sequências sonoras

Organizar sequências sonoras para sequências de movimentos

Participar em danças de roda, de fila, …, tradicionais, infantis

Participar em danças do reportório regional e popularizadas

REPRODUÇÃO DO SOM 

Inventar/utilizar gestos, sinais e palavras para expressar/comunicar: 

timbre

intensidade

duração

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

altura

pulsação

andamento

dinâmica

Inventar/utilizar códigos para representar o som da voz, corpo e instrumentos

Inventar/utilizar códigos para representar sequências e texturas sonoras

Utilizar vocabulário adequado a situações sonoro/musicais vivenciadas

Identificar e utilizar gradualmente/dois símbolos de leitura e escrita musicais3

Contactar com várias formas de representação sonora/musical: 

em partituras adequadas ao seu nível etário

em publicações musicais

nos encontros com músicos

BLOCO 3 – Jogos Dramáticos LINGUAGEM NÃO VERBAL 

Utilizar espontaneamente, atitudes, gestos, movimentos

Reagir espontaneamente, por gestos/movimentos a:

sons

palavras

ilustrações

atitudes, gestos

Reproduzir movimentos: 

em espelho

por contraste

Improvisar individualmente atitudes, gestos, movimentos a partir de diferentes estímulos: 

sonoros ou verbais

um objecto real ou imaginado

um tema

Mimar, a dois ou em pequenos grupos, atitudes, gestos, movimentos ligados a: 

uma acção isolada

uma sequência de actos (situações recriadas ou imaginadas)

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

LINGUAGEM VERBAL 

Participar na elaboração oral de uma história

Improvisar um diálogo ou uma pequena história: 

a dois

em pequeno grupo a partir de:  uma ilustração  uma série de imagens  um som  uma sequência sonora  um objecto  um tema

Participar em jogos de associação de palavras por: 

afinidades sonoras

afinidades semânticas

Experimentar diferentes maneiras de dizer um texto: 

Lendo

Recitando

Inventar novas linguagens sonoras ou onomatopaicas

LINGUAGEM VERBAL E GESTUAL 

Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e movimentos ligados a uma acção precisa: 

em interacção com o outro

em pequeno grupo

Improvisar palavras, sons, atitudes, gestos e movimentos, constituindo sequências de acções – situações recriadas ou imaginadas, a partir de: 

objectos

um local

uma acção

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO FÍSICO - MOTORA OBJECTIVOS COMUNS A TODOS OS BLOCOS

1. Elevar o nível funcional das capacidades condicionais e coordenativas: 

Resistência Geral;

Velocidade de Reacção simples e complexa de Execução de acções motoras básicas, e de Deslocamento;

Flexibilidade

Controlo de postura;

Equilíbrio dinâmico em situações de «voo», de aceleração e de apoio instável e ou limitado;

Controlo da orientação espacial;

Ritmo;

Agilidade

2. Cooperar com os companheiros nos jogos e exercícios, compreendendo e aplicando as regras combinadas nas turmas, bem como os princípios de cordialidade e respeito na relação comos colegas e o professor. 3. Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de actividades, procurando realizar as acções adequadas com correcção e oportunidade. OBJECTIVOS POR BLOCO

1. Realizar acções motoras básicas com aparelhos portáteis, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento ou combinação de movimentos, conjugando as qualidades da acção própria ao efeito pretendido de movimentação do aparelho. 2. Realizar acções motoras básicas de deslocamento, no solo e em aparelhos, segundo uma estrutura rítmica, encadeamento, ou combinação de movimentos, coordenando a sua acção para aproveitar as qualidades motoras possibilitadas pela situação. 3. Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos, encadeando e ou combinando as acções com fluidez e harmonia de movimentos. 4. Participar em jogos ajustando a iniciativa própria e as qualidades motoras na prestação às possibilidades oferecidas pela situação de jogos e o seu objectivo, realizando habilidades

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

básicas e acções técnico-táticas fundamentais, com oportunidade e correcção de movimentos. 5. Patinar com equilíbrio e segurança, ajustando as suas acções para orientar o seu deslocamento com intencionalidade e oportunidade na realização de percursos variados. 6. Combinar deslocamentos, movimentos não locomotores e equilíbrios adequados à expressão de motivos ou temas combinados com os colegas e professor, de acordo com a estrutura rítmica e melodia de composição musicais. 7. Escolher e realizar habilidades apropriadas em percursos na natureza, de acordo com as características do terreno e os sinais de orientação, colaborando com os colegas e respeitando as regras de segurança e preservação do ambiente. BLOCO 3 – Ginástica

Realizar habilidades gímnicas básicas em esquemas ou sequências no solo e em aparelhos, encadeando e ou combinando as acções com fluidez e harmonia de movimentos.

1. Em percurso que integram varias habilidades: CAMBALHOTA À RECTANGUARDA, com repulsão dos braços na parte final terminando com os pés juntos na direcção do ponto de partida. SUBIDA PARA PINO apoiando as mãos no colchão e os pés num plano vertical, recuando as mãos e subindo gradualmente o apoio dos pés, aproximando-se da vertical (mantendo o olhar dirigido para as mãos), seguido de cambalhota para a frente. PASSAR POR PINO, seguido de cambalhota à frente, partindo da posição de deitado ventral no plinto, deslizando para apoio das mãos no colchão (sem avanço dos ombros) SALTAR AO EIXO por cima de um companheiro após corrida de balanço e chamada a pés juntos, passando com os membros inferiores bem afastados e chegando ao solo em equilíbrio COMBINAR posições de equilíbrio estático, com marcha lateral, para trás e para a frente, e “meias voltas” LANÇAR E RECEBER O ARCO na vertical, com cada uma das mãos, evitando que toque no solo LANÇAR O ARCO para a frente, no solo, fazendo-o voltar para trás, seguindo de salto para que o arco passe por entre as suas pernas, agarrando-o atrás do corpo com uma das mãos

2. Em percursos diversificados, realizar-se as seguintes habilidades:

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

CAMBALHOTA À FRENTE num plano inclinado, terminando com as pernas afastadas e em extensão. SALTO DE COELHO para o plinto longitudinal, após corrida de balanço e chamada a pés juntos, com apoio na extremidade mais próxima, seguida de SALTO DE EIXO com o apoio das mãos na outra extremidade. SALTO DE BARREIRA à esquerda e à direita, com apoio das mãos no plinto (baixo, após chamada a pés juntos, com recepção no solo em equilíbrio. RODA, com apoio alternando das mãos na «cabeça» do plinto (transversal), passando as pernas o mais alto possível, com recepção equilibrada do outro lado em apoio alternado dos pés. PINO DE CABEÇA aproximando-se da vertical, beneficiando de ajuda de um companheiro ou de apoio no espaldar. ROLAMENTO À RECTAGUARDA, suspenso na barra, passando as pernas entre os braços, soltando-se com oportunidade para recepção em pé no solo. BALANÇOS na barra, realizando com coordenação global e oportunidade, os movimento de fecho e abertura, com saída equilibrada à rectaguarda. SUBIR E DESCER o espaldar e DESLOCAR-SE para ambos os lados de costas para o espaldar. DESLOCR-SE ao longo da barra, nos dois sentidos, em suspensão pelas mãos e pernas (cruzadas), de costas para o solo. SUBIR E DESCER uma corda suspensa, sem nós, pela acção coordenada dos membros inferiores e superiores. SALTAR À CORDA em corrida e no local (a pés juntos e pé coxinho), com coordenação e fluidez de movimentos. SALTAR À CORDA, movimentada pelos companheiros, entrando e saindo sem lhe tocar. LANÇAR E RECEBER O ARCO com as duas mãos, no plano horizontal, posicionando-se para ficar dentro do arco na recepção. ROLAR A BOLA sobre diferentes superfícies do corpo, controlando o seu movimento pelo ajustamento dos segmentos corporais.

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BLOCO 4 – Jogos

2. Nos jogos colectivos com bola, tais como: RABIA, JOGO DE PASSES, BOLA AO POSTE, BOLA AO CAPITÃO, BOLA NO FUNDO, agir em conformidade com a situação: 1.1.

Se tem a bola, PASSAR a um companheiro que esteja liberto, respeitando o limite dos apoios estabelecidos.

2.2.

RECEBER activamente a bola com as duas mãos, quando esta lhe é dirigida ou quando a interceptar.

3. Em concurso/exercício individual e ou a pares: 3.1. Fazer TOQUES DE SUSTENÇÃO para o companheiro, com as mãos, antebraços ou cabeça, posicionando-se no ponto de queda da bola, para a devolver. 3.2. Impulsionar uma bola de espuma para a frente e para cima, posicionando-se para a “BATER” com a outra mão acima do plano da cabeça, e ao nível dos joelhos, numa direcção determinada 3.3. Realizar BATIMENTOS de bola de espuma com raquete, contra a parede, à esquerda e à direita, num plano à frente do corpo, posicionando-se consoante o lado, para devolver a bola após um ressalto no solo. 4.

Em situação de exercício de Futebol – contra um guarda-redes:

4.1. CONDUZR a bola progredindo para baliza, com pequenos toques da parte interna e externa dos pés, mantendo a bola controlada, e REMATAR acertando na baliza 4.2. Com um companheiro, PASSAR E RECEBER a bola com a parte interna dos pés, progredindo para a baliza e REMATAR, acertando na baliza 5. Cooperar com os companheiros procurando realizar as acções favoráveis ao cumprimento das regras e do objecto do jogo. Tratar os colegas de equipa e os adversários com igual cordialidade e respeito, evitando acções que ponham em risco a sua integridade física. 6. No jogo do MATA, com bola ou ringue: 6.1.

Em pose da bola, PASSAR a um companheiro ou REMATAR (para acertar no adversário), de acordo com as posições dos jogadores. Criar condições favoráveis a estas acções, utilizando fintas de passe ou de remate.

6.2.

CRIAR LINHAS DE PASSE para receber a bola deslocando-se e utilizando fintas, se necessário.

6.3.

Optar por INTERCEPTAR o passe ou ESQUIVAR-SE, quando a sua equipa não tem bola, deslocando-se na sua área, com oportunidade, conforme a circulação da bola.

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré – Escolar do Caniçal

7. Em concurso individual e ou a pares (Futebol): 7.1.

PONTAPEAR a bola, parada e em movimento, com a parte antero-superior e anterointerna do pé, após duas ou três passadas de balanço, colocando correctamente o apoio, imprimindo à bola uma trajectória alta e comprida, na direcção de um alvo.

7.2.

Manter a bola no ar, com TOQUES DE SUSTENTAÇÃO com os pés, coxa e ou cabeça, posicionando-se de modo a dar continuidade à acção.

7.3.

CABECEAR a bola (com a testa), em posição frontal à baliza, após passe com as mãos (lateral) de um companheiro, acertando na baliza.

8. No jogo da ROLHA: 8.1.

Na situação de atacante («caçador»): 

Escolher e PERSEGUIR um dos fugitivos para o tocar, utilizando mudanças de direcção e velocidade, procurando desviá-lo para perto das linhas limites do campo;

Ao «guardar» um fugitivo já apanhado, enquadrando-se para impedir que outros o «salvem».

8.2.

Em situação de defesa: 

FUGIR E ESQUIVAR-SE do «caçador», utilizando mudanças de direcção e velocidade, evitando colocar-se perto das linhas limites do campo;

Coordenar a sua acção com um companheiro criando situações de superioridade numérica (2 x 1) para «salvar» um fugitivo «apanhado».

9. No jogo «PUXA-EMPURRA»: 9.1.

Respeitar as regras de segurança estabelecidas e a integridade física do parceiro, mesmo à custa da sua vantagem.

9.2.

Colocar o parceiro fora dos limites de um quadrado ou círculo, puxando-o ou empurrando-o directamente ou em rotação, pelos braços e ou tronco, aproveitando a acção do oponente.

9.3.

Evitar ser colocado fora do quadrado ou círculo «esquivando-se» às acções do parceiro, aproveitando-se para passar ao ataque.

10. Em concurso individual: 10.1.

SALTAR EM COMPRIMENTO após corrida de balanço e chamada a um pé numa zona, com quebra da caixa de saltos ou colchão fixo (recepção a dois pés).

10.2. SALTAR EM ALTURA após curta corrida de balanço e chamada a um pé, passando o elástico com salto de «tesoura», com recepção equilibrada. 10.3.

LANÇAR A BOLA (tipo ténis) em distância, após curta corrida de balanço e ter «armado» o braço, em extensão, à retaguarda.

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11. Em corrida de estafetas, realizar o seu percurso rapidamente, entregando e recebendo o testemunho em movimento e com segurança. 12. Em concurso a pares, com uma raqueta e uma bola (tipo ténis), DEVOLVER a bola ao companheiro, após ressalto numa zona à frente do corpo, em equilíbrio, dando continuidade ao movimento do braço. 13. Em concurso individual de Voleibol SUSTENTAR a bola/balão com toques de dedos (com as duas mãos acima da cabeça), com flexão e extensão de braços e pernas, posicionando-se no ponto de queda da bola. BLOCO 5 – Patinagem

1. Em patins, cumprindo as regras de segurança própria e dos companheiros, realizar com coordenação global e fluidez de movimentos, percursos, jogos de perseguição ou estafetas em que se combinem as habilidades aprendidas anteriormente e as seguintes: 1.1.

ARRANCAR para a frente, para a esquerda e para a direita, apoiando o patim na direcção desejada e impulsionando-se pela colocação do peso do corpo sobre esse apoio, coordenando a acção dos membros inferiores com a inclinação do tronco.

1.2.

DESLIZAR para a frente sobre um apoio, flectindo a perna livre (com o patim à altura do joelho da outra perna) mantendo a figura e o controlo do deslocamento em equilíbrio («Quatro»).

1.3.

DESLIZAR para trás com os patins paralelos, após impulso inicial de um colega ou na parede.

1.4.

DESLIZAR para a frente e também para trás, afastando e juntando respectivamente as pontas dos pés e os calcanhares (desenhando um encadeamento de círculos).

1.5.

CURVAR com «CRUZAMENTO DE PERNAS», cruzando a perna do lado de fora da curva e realizando esse apoio à frente e «por dentro» do apoio anterior.

1.6.

TRAVAR em (ou após passar a) DESLIZE PARA TRÁS apoiando o travão no solo e ficando em condições de iniciar novo deslize.

1.7.

TRAVAR DE LADO, com os patins paralelos e afastados, levando o patim de «fora» a descrever uma curva mais ampla, colocando o peso do corpo no patim de dentro e pressionando o patim de «fora» contra o solo, até à imobilização total.

1.8.

«MEIA-VOLTA», em deslocamento para a frente ou para trás, invertendo a orientação corporal e continuando o deslize no mesmo sentido.

2. Em concurso ou exercício individual, DESLIZAR com os dois pés sobre o «skate» após impluso de um outro pé, realizando um trajecto com mudanças de direcção e curvas, mantendo o equilíbrio.

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BLOCO 6 – Actividades Rítmicas Expressivas (dança)

1. Em situações de exploração individual do movimento, de acordo com a marcação rítmica do professor ou dos colegas: 1.1.

Deslocar-se em toda a área (percorrendo todas as direcções, sentidos e zonas), nas diferentes formas de locomoção, no ritmo-combinando «lento-rápido», «forte-fraco» e «pausa-contínuo»

1.1.1.

Combinar o andar, o correr, o saltitar, o deslizar, o saltar, o cair, o rolar, o rastejar, o rodopiar, etc., em todas as direcções e sentidos definidos pela orientação corporal.

1.1.2.

Realizar saltos de pequena amplitude, no lugar, a andar e a correr em diferentes direcções e sentidos definidos pela orientação corporal, variando os apoios (dois-dois, um-dois, dois-um, um-mesmo, um-outro).

1.1.3.

Utilizar combinações pessoais de movimentos locomotores e não locomotores para expressar a sua sensibilidade a temas sugeridos pelo professor (imagens, sensações, emoções, histórias, canções, etc.), que inspirem diferentes modos e qualidades de movimento.

2. Em situação de exploração individual do movimento, com ambiente musical adequado, a partir de movimentos dados pelo professor (e ou sugeridos pelos alunos), seguindo timbres diversificados e a marcação rítmica: 2.1.

Realizar equilíbrios associados à dinâmica dos movimentos, definindo uma «figura livre» (à sua escolha), durante cada pausa da música, da marcação ou outro sinal combinado.

2.2.

Acentuar determinado estímulo musical com movimentos locomotores e não locomotores dissociando a acção das diferentes partes do corpo.

3. Em situação de exploração da movimentação em grupo, com ambiente musical adequado e ou de acordo com a marcação rítmica do professor ou dos colegas: 3.1.

Combinar habilidades motoras referidas em 1. e 2., segundo a evolução do grupo em rodas e linhas (simples ou múltiplas), espirais, ziguezague, estrela, quadrado, etc.

3.2.

Ajustar a sua acção às alterações ou mudanças da formação, associadas à dinâmica proposta pela música, evoluindo em todas as zonas e níveis do espaço.

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BLOCO 7 – Percursos na Natureza

1- Colaborar com a sua equipa interpretando sinais informativos simples (no percurso e no mapa), para que esta, acompanhada pelo professor e colaboradores, cumpra um percurso na mata, bosque, montanha, etc., combinando as habilidades aprendidas anteriormente, mantendo a percepção da direcção do ponto de partida e outros pontos de referência.

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FORMAÇÃO CÍVICA “LITERACIA E CIVISMO - RUMO À QUALIDADE” FINALIDADES: 

Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;

Promover o desenvolvimento da auto-estima, de regras de convivência e de respeito mútuo que contribuam para a formação de cidadãos autónomos, participativos, tolerantes e civicamente responsáveis;

Desenvolver os valores da solidariedade e do respeito pela diferença;

Proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da turma, da escola e da comunidade, bem como os princípios democráticos que orientam o seu funcionamento;

Fomentar situações de diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos;

Proporcionar situações de expressão de opinião, de tomada de decisão com respeito pelos valores da liberdade e da democracia;

Adquirir conhecimentos importantes para a compreensão do funcionamento da sociedade e das suas instituições.

MODALIDADES DE TRABALHO: 

Individual

Grupo

DINÂMICAS DE APRENDIZAGEM: 

Potenciar situações de: - Reflexão; - Cooperação; - Expressão de opiniões; - Expressão de sentimentos; - Partilha de preocupações; - Confrontação de ideias; - Discussão; - Negociação; - Decisão; - Identificação de problemas; - Resolução de problemas.

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Utilizar materiais e recursos diversificados;

Aprofundar assuntos específicos nas respectivas áreas;

Estimular a pesquisa de informação;

Fomentar a participação activa na vida da escola;

Proporcionar sessões de esclarecimento/debate na turma;

Implementar a hetero-avaliação;

Implementar a auto-avaliação;

Avaliar de forma contínua as competências adquiridas/desenvolvidas/demonstradas

COMPETÊNCIAS DOS TEMAS A DESENVOLVER DIMENSÃO ESCOLAR 

Promover o auto conhecimento

Desenvolver o respeito pelos outros

Desenvolver o espírito de cooperação, solidariedade e justiça

Respeitar as normas e critérios de actuação

Demonstrar autonomia, capacidade de negociação e tomada de decisão

Desenvolver as capacidades de comunicação e intervenção

Reconhecer a vida, a verdade, a liberdade, a justiça, a lealdade, a igualdade, a tolerância, o altruísmo

Desenvolver regras de convivência e respeito mútuo

Exprimir opiniões fundamentadas

Respeitar opiniões diferentes

Respeitar a vontade da maioria

Compreender a importância do cumprimento das regras

Conhecer as sanções disciplinares e as suas implicações

Criticar de forma construtiva

DIMENSÃO HUMANA 

Conhecer os direitos da criança na Declaração Universal

Compreender a necessidade do respeito de regras de convivência social

Desenvolver os valores do direito à diferença

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DIMENSÃO CULTURAL 

Identificar os símbolos locais, regionais e nacionais

Conhecer o seu significado

Respeitar os símbolos

DIMENSÃO SOCIAL 

Conhecer a morfologia dos aparelhos reprodutores dos aparelhos reprodutores masculino e feminino.

Identificar o que há de comum e de diferente entre os dois sexos na infância e na idade adulta

Compreender a importância dos laços afectivos nas relações interpessoais

Distinguir os vários tipos de relacionamento

Conhecer as principais doenças transmissivas por via sexual

Conhecer as estratégias de prevenção das doenças de transmissão sexual

Conhecer princípios básicos de higiene individual e colectiva

Desenvolver hábitos de vida saudável

Compreender a necessidade de uma alimentação equilibrada

Consumir de forma crítica e responsável

DIMENSÃO AMBIENTAL 

Reconhecer o meio ambiente como um património universal que por todos deve ser preservado

Alterar hábitos pessoais que contribuam para a diminuição da poluição do meio ambiente

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ÁREA DE PROJECTO Tal como o Estudo Acompanhado e a Formação Cívica, a Área de Projecto surge no currículo como Área Curricular Não Disciplinar, de natureza transversal e integradora. Esta área será trabalhada ao longo do ano lectivo através da planificação, realização e avaliação de trabalhos de projecto integrados nos conteúdos de Estudo do Meio e também através dos interesses e questões manifestados e propostos pelos alunos. As competências a desenvolver pela realização destes trabalhos são listadas em seguida.

Competências a desenvolver na Área de Projecto:

Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e

para abordar situações e problemas do quotidiano; 

Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para

estruturar pensamento próprio; 

Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento

mobilizável; 

Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns;

Realizar actividades de forma autónoma, responsável e crítica.

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ESTUDO ACOMPANHADO FINALIDADES: 

Incentivar o gosto pela Organização Pessoal;

Desenvolver o ensino prático de Técnicas de Estudo;

Incentivar o prazer de saber pela Autonomia no Estudo;

Ajudar, de forma construtiva, o Sucesso Pessoal e Educativo;

Organizar o caderno diário;

Desenvolver e aperfeiçoar técnicas de estudo funcionais;

Gostar de redigir;

Gostar de ler.

MODALIDADES DE TRABALHO: 

Individual

Grupo

DINÂMICAS DE APRENDIZAGEM: 

Potenciar situações de: - Cooperação; - Trabalho autónomo; - Pesquisa, selecção, interpretação e organização de informação; - Integração de saberes; - Interacção oral e escrita; - Reflexão; - Expressão de dúvidas e dificuldades; - Trabalho lúdico; - Reflexão; - Confrontação de diferentes métodos de trabalho;

Utilizar técnicas, instrumentos e formas de trabalho diversificados;

Utilizar materiais e recursos diversificados, de acordo com as diferentes formas/ necessidades de aprendizagem;

Implementar a hetero-avaliação;

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Implementar a auto-avaliação;

Avaliar, de forma contínua, as competências adquiridas/desenvolvidas/demonstradas nos processos (individuais e colectivos) e nos produtos.

COMPETÊNCIAS DOS TEMAS A DESENVOLVER Aquisição e Treino de Métodos de Trabalho e Organização 

Organização do caderno - Ajudar o aluno a organizar o seu caderno mediante critérios de estruturação.

Cuidados com o meu caderno - Proceder à verificação pessoal (ou colectiva, de acordo com o antes estabelecido

pela turma) dos progressos realizados nos cuidados prestados ao caderno ou outros instrumentos de trabalho. 

Uso do dicionário - Aprender a consultar o dicionário.

Fases de estudo de um texto - Iniciar a técnica de analisar um texto por etapas. - Aprender a demonstrar ideias usando técnicas de trabalho diversificadas. - Aumentar as competências de leitura e de escrita.

Identificar a ideia principal - Adquirir a noção de ideia principal e ideia (s) secundária (s). - Exercitar o raciocínio lógico. - Aprender a usar grelhas como auxiliares de registo.

Como sublinhar - Aprender a usar a técnica do sublinhado. - Aprender a estruturar o pensamento. - Saber usar técnicas auxiliares de estudo.

Como fazer esquemas - Aprender a usar a técnica de esquematizar.

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- Aprender a estruturar o trabalho. 

Saber redigir - Aprender a escrever bem. - Usar critérios estruturados de realização de um trabalho.

EDUCAÇÃO MORAL E RELIGIOSA CATÓLICA F I N A L I DA D E S DA

DISCIPLINA

Considerando que os alunos do 1.o ciclo do Ensino Básico • têm um grande desejo de conhecer e aprender pela actividade, • têm uma religião da autoridade, do costume e da memória, • têm uma religião mais exterior que interior, a qual deixa de ser antropo- mórfica, • começam a ter uma individualidade devido ao despertar da sua cons- ciência moral, • despertam para o sentido humano e religioso-moral da responsabilidade. • interessam-se pelo maravilhoso, pelo belo e pela vida em geral. propomos para a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica as seguintes finalidades: 1. O conhecimento do Mistério cristão na sua globalidade, 2. O contacto com a Bíblia, onde se inscreve o projecto de Deus para o seu humano, 3. O conhecimento de Deus e da Boa Nova de Jesus Cristo, 4. A descoberta da caminhada e do dinamismo do Povo de Deus, 5. O conhecimento da importância e da beleza da vida em todas as dimen- sões, à luz da Mensagem Cristã, 6. A sensibilidade à vivência dos valores e atitudes humano-cristãs decor- rentes dos conhecimentos religiosos propostos. 7. A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não supõe uma prática cristã. Contudo ela vai proporcionar uma visão diferentes da vida à luz da Mensagem Cristã, e fornecer estímulos para despertar e educar o natural sen- timento religioso dos alunos.

OBJECTIVOS GERAIS DO CICLO No final do 1.o ciclo do Ensino Básico, os alunos atingem os objectivos gerais seguintes, que englobam as dimensões dos conhecimentos e valo- res/atitudes: 1. Saber que Deus convida, em Jesus, seu Filho, a formar uma família de amigos,

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2. Reconhecer que fomos criados à semelhança de Deus, 3. Saber que Deus nos comunica a vida e nos quer felizes, 4. Saber que Deus nos criou por amor para sermos livres, 5. Despertar para os valores humanos e cristãos da alegria, da escuta e da fraternidade, 6. Despertar para os que nos tornam parecidos com Deus: o amor, a grati- dão, a verdade e o perdão, 7. Despertar para os valores da liberdade, responsabilidade, justiça, solida- riedade e espírito crítico, 8. O abrir-se à comunicação com Deus e ao serviço dos outros.

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Bloco

Competências a desenvolver

PESSOA

Reconhecer que na colaboração mútua somos mais felizes. Empenho em fazer da Escola uma comunidade em que todos se ajudam. Reconhecer a vida como fonte de alegria. Reconhecer que a vida é dom de Deus e que Jesus nos ensina a alegria de viver. Conhecer-se a si próprio. Reconhecer as capacidades individuais como dom de Deus. Ser capaz de valorizar as suas próprias capacidades.

A alegria do regresso à Escola. Reconhecer que Jesus nos ensina a amar. O valor da colaboração na escola. Identificar motivos de alegria que tornam as pessoas felizes. Desenvolvimento de sentimentos de admiração pela vida. Reconhecer nas diferentes situações do quotidiano como é bom viver. Descobrir qualidades pessoais que ajudem a melhorar o conhecimento de si mesmo.

COMUNIDADE

Reconhecer a importância do bem-estar e da alegria na família. Ser capaz de estar atento às necessidades dos membros da família. Reconhecer a importância da igualdade entre todos os seres humanos. Ser capaz de aceitar a diferença com respeito. Desenvolver a sensibilidade para a solidariedade universal

Enumerar formas de participação na vida familiar. Verificar que o serviço de cada um contribui para o bem-estar e alegria de todos. Conhecer a família de Nazaré. Descobrir que todos somos diferentes. Reconhecer a igualdade entre todos os seres humanos. Reconhecer que os meios de comunicação social nos abrem a uma solidariedade universal. Identificar meios de comunicação social através dos quais conhecemos o que se passa no mundo.

VALORES

Reconhecer a amizade como um valor indispensável à construção da felicidade. Reconhecer a importância da solidariedade e que a ajuda mútua é necessária. Reconhecer que o projecto de Deus é o progresso do Mundo. Reconhecer o valor das capacidades humanas. Tomar consciência que partilhar nos faz mais felizes do que consumir.

Conteúdos a trabalhar

Descobrir o que é um verdadeiro amigo e gestos de amizade. Descobrir situações em que necessitamos dos outros. Conhecer histórias de vidas nas quais a mensagem cristã foi concretizada. Identificar maravilhas que o Homem realiza. Alegrar-se pelas capacidades que são dadas por Deus. Valorização do que possuímos. A partilha.

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MENSAGEM CRISTÃ

NATUREZA

Desenvolver a sensibilidade pela vivência do Advento. Reconhecer os valores do Natal. Reconhecer a importância do empenhamento colectivo. Reconhecer-se como capaz de dar um contributo pessoal para construir a paz. Reconhecer a importância de rezar. Reconhecer a necessidade e a importância de comunicação. Ser capaz de reconhecer o amor que Jesus tem por cada um de nós. Reconhecer a igreja como lugar de encontro, com Deus e com os outros. Reconhecer Maria como Mãe de Jesus e nossa Mãe.

Descobrir como o povo de Israel esperou a vinda de Jesus. Preparar-se com alegria e amor para a vinda de Jesus. Conhecer o significado da palavra advento. Identificar alguns valores do Natal. Identificar a Paz como mensagem de Natal. Identificar momentos em que sentimos mais necessidade de falar com alguém. Descobrir que Jesus também falava com Deus Pai. Conhecer o “Pai Nosso” como a oração que Jesus nos ensinou. Identificar elementos relacionados com a Páscoa. Conhecer o significado da Semana Santa. Descobrir como viver a Páscoa hoje. Identificar diferentes tipos de igreja. Descobrir o papel da mãe na vida de cada um. Reconhecer Maria como Mãe de Jesus. Manifestar apreço pela Mãe de Jesus.

Reconhecer a acção do Homem na Natureza Reconhecer que Deus é criador de todas as coisas.

Descobrir o que há de belo no Universo. Constatar concepções prévias sobre a Criação. Descobrir que a natureza é um dom de Deus e pertença de todos. Constatar o impacto de acções do Homem na Natureza.

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PLANO ANUAL DA ÁREA CURRICULAR NÃO DISCIPLINAR DE ESTUDO ACOMPANHADO 3º e 4.º Anos

Ano letivo: 20011/2012

COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS

NÍVEIS DE DESEMPENHO 

Organização / gestão do tempo de estudo.

Incentivar o gosto pela organização pessoal.

Organização do ambiente de estudo.

Desenvolver o ensino prático de técnicas de

Organização do caderno diário.

estudo.

Organizar, cumprir e avaliar o seu Plano Individual de Trabalho.

Pôr em prática a igualdade no acesso ao

Treinar a atenção / concentração.

saber.

Treinar a memória.

Incentivar o prazer de saber pela autonomia

Treinar o raciocínio.

no estudo.

Desenvolver e aperfeiçoar técnicas de estudo. funcionais de forma a superar as suas

Ajudar, de forma construtiva, o sucesso pessoal educativo.

dificuldades. 

Gostar de redigir.

Gostar de ler.

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