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Sindicato Rural comemora sucesso de

A 53ª Exposição Agropecuária de Aquidauana (Expoaqui) foi um completo sucesso de público, de crítica e de negócios. Durante quatro dias, o Parque de Exposições Manoel Antônio Paes de Barros recebeu mais de 8 mil pessoas, que acompanharam gratuitamente uma programação de shows com grandes artistas nacionais: Davi Sacer, Lino e Nando, Henrique e Diego, Maria Cecília e Rodolfo e Daniel.

Além dos shows, a Expoaqui contou com estandes de empresas oferecendo os mais variados tipos de produtos e serviços, da alimentação a máquinas e implementos agrícolas, além de mostra e leilão de animais e rodeio.

“A exposição foi um sucesso. Tenho que agradecer a minha diretoria, a toda a equipe que me ajudou, além da Prefeitura e do Governo do Estado. Não teve problema, não teve uma ocorrência. Foi

Expobai

perfeita. A maior emoção que senti depois dos dias de festa foi andar pelas ruas e ouvir todo mundo elogiando. Não escutei um 9,5, só escuto 10. Um sucesso!”, diz o presidente do Sindicato Rural de Aquidauana, Paulo Ricardo Pereira Chedid.

Ele explicou que a expectativa para a festa era muito grande, já que não ocorreu por dois anos devido à pandemia. O público, que estava saudoso, marcou forte presença, e a movimentação econômica foi muito além das expectativas.

Com os bons resultados da edição deste ano, Paulo Ricardo revela que começa a planejar a Expoaqui 2023. “Neste ano, houve pouco tempo para planejar. Recebi o sindicato no dia 30 de março, minha posse foi no dia 9 de abril. A prefeitura ajudou muito. Foram muitas reuniões, mas deu tudo certo. Conseguimos reformar o parque de exposições a tempo”.

Com apoio do Sistema Famasul, a Exposição Agropecuária de Amambai (Expobai) retornou em setembro, trazendo shows, leilão, palestras e vitrines técnicas. O Senar/MS patrocinou o evento. Programação também teve atrações culturais e agendas técnicas voltadas a produtores rurais.

Após dois anos sem ser realizada, a Expobai teve sua abertura oficial na noite de 1º de setembro, no Parque de Exposições de Amambai. O diretor-tesoureiro da Famasul, Frederico Stella, participou do evento.

A Festa do Peão de Boiadeiro de Cassilândia completou 50 anos em 2022. A comemoração não poderia ter sido melhor. Recorde de público, um dos melhores currais de elite, grandes premiações do rodeio brasileiro, vasta programação cultural e palestras técnicas voltadas aos produtores rurais marcaram o meio século do evento.

“Estamos na capital do rodeio em Mato Grosso do Sul. Após dois anos, o público estava com saudades e ansioso pela festa, tanto que registramos um recorde de visitantes. Nos seis dias, mais de 65 mil pessoas passaram pelo parque de exposições”, conta Cilas Alberto de Souza, que na época era o presidente do Sindicato Rural de Cassilândia.

Para estimular a disputa entre os profissionais do rodeio, foi oferecida premiação de R$ 2909 mil, uma das maiores do país.

Outro destaque foi a Vitrine Tecnológica da Horticultura do Senar/MS, em parceria com a prefeitura e a Câmara Municipal, em uma estrutura de 1.200 m², com palestras de difusão de tecnologias e visitas aos canteiros.

Para 2023, a expectativa é aumentar a área de plantio de hortifrútis no Sindicato Rural e iniciar um projeto em fruticultura com o cultivo de variedades de frutas em uma área de 10,5 mil m².

Expoac é retomada com ampla programação cultural

A 29ª Exposição Agropecuária de Caarapó (Expoac) foi retomada em agosto dete ano, após dois anos, com uma ampla programação cultural. O presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, acompanhou a abertura do evento ao lado do presidente do Sindicato Rural do município, Carlos Eduardo Macedo, o Cacá.

“Espero que aproveitem todas as atrações da exposição que, nesse ano de retorno, foi ampliada, demonstrando a força do agro na região, resultado do empenho dos produtores e da representativida- de do setor”, enfatizou Bertoni.

“Foram dois anos de muita dificuldade, mas superamos com a união de todas as instituições apoiadoras, como a Famasul e o Senar, os colaboradores do sindicato, e estamos realizando essa grande festa”, agradeceu Cacá.

Simultaneamente à exposição, foram promovidas a 17ª Festa do Milho, a 17ª Festa do Leite e a 17ª Festa do Laço, com patrocínio do Senar/MS. Houve ainda exposição de animais, shows regionais e nacionais, mostra de máquinas agrícolas e palestras técnicas.

Um empreendedor nato que, com sua liderança e idealismo, ajudou a desbravar o Paiaguás e a trazer desenvolvimento para o Pantanal. O produtor rural e empresário Clóvis de Barros faleceu em 2013, mas seu amor e dedicação pelo bioma continuam a inspirar as novas gerações. Em homenagem ao pioneiro, a MS-214, estrada que vai do entroncamento da BR-163 em Coxim até Corumbá, recebeu seu nome.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Paulo Corrêa, a pedido do Sindicato Rural de Corumbá, propôs a homenagem. O projeto foi aprovado no Legislativo e sancionado pelo governador Reinaldo Azambuja.

“Ele foi pioneiro na introdução de modernas técnicas como inseminação artificial e confinamento. Sempre acreditou que o progresso, com estradas e energia, chegaria na região do Paiaguás, o que está ocorrendo hoje”, aponta o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Gilson Araújo de Barros.

Clóvis nasceu em Cuiabá, mas veio para Corumbá ainda criança, em 1927. Perdeu o pai e, para amparar a mãe, começou a trabalhar como auxiliar de escritório na charqueada de um tio. Ajudou a formar os quatro irmãos. Se tornou gerente e, com as economias, conseguiu comprar sua primeira propriedade, na região do São Lourenço. Em 1948 fez uma permuta e adquiriu uma fazenda no rio Piquiri, no Paiaguás.

Se mudou com a família para formar a fazenda. “Não tinha nada. Fizeram a mudança de carro de boi. Levaram algumas cabeças de gado de leite, galinhas, cachorros. Chegaram até o Porto São João, onde tinha uma tapera velha, e ali foi a primeira sede da fazenda”, relata um dos filhos de Clóvis, João Lins de Barros.

Nas décadas seguintes, em parceria com o tio, adquiriu uma charqueada em Poconé. Depois, com o declínio da atividade, investiu em outros setores. Foi um dos fundadores da Companhia Telefônica Corumbaense e um dos criadores do

Banco do Povo. Mesmo com a venda da instituição, permaneceu na direção do banco até os 79 anos. “Após a aposentadoria, se tornou uma espécie de conselheiro em Corumbá. A casa era aberta e todos o procuravam para pedir orientação. Foi assim até o fim da vida. Ele faleceu com 97 anos”, diz João.

Após a morte, a família descobriu sua solidariedade anônima. Foram inúmeros relatos de pessoas que haviam sido ajudadas por ele em momentos difíceis.

“Ele era um apaixonado por Corumbá e pelo Pantanal. Acreditava demais que o Pantanal não era só beleza, tinha que produzir, senão era uma beleza morta. Essa homenagem mexe conosco. É um reconhecimento aos pioneiros, como ele. Ele dá nome à rodovia, mas todos os outros que ajudaram a desbravar essa região estão sendo homenageados também”, acredita.

Casado com Eunice Lins de Barros (in memoriam), Clóvis de Barros teve três filhos: Ricardo Lins de Barros e Beatriz de Barros Bumlai (in memoriam), além de João Lins de Barros.

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