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Assistência Técnica doce notícia
Em pouco mais de três anos, a ATeG Apicultura do Senar/MS já está apresentando resultados efetivos para os produtores de Mato Grosso do Sul. O Custo Operacional Efetivo (COE) caiu em média 18%, e houve crescimento da produtividade das colmeias, o que resulta em melhor rentabilidade.
“Atualmente são atendidas 417 propriedades distribuídas em 40 municípios do estado. As ações são baseadas em cinco passos: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica; capacitação profissional complementar e avaliação sistêmica dos resultados. Esses passos são executados pelos técnicos de campo durante o período de 24 meses, no qual o produtor recebe a assistência”, explica a coordenadora da ATeG Apicultura, Janaina Gheller.
Nas visitas, segunda ela, os técnicos abordam assuntos que vão das melhorias das colmeias, e consequentemente a produção de mel, até aspectos gerenciais, voltados a questões financeiras do negócio. “Além disso, os participantes têm acesso a cursos de capacitação em diversas áreas da apicultura, o que contribui ainda mais para o resultado positivo da propriedade”.
O trabalho está beneficiando produtores como Eduardo Moreno, da Estância Sagrado, em Três Lagoas, no leste de Mato Grosso do Sul. Ele conta que, dos 30 anos na atividade, há três recebe orientações do Senar/MS. Entre os principais avanços obtidos neste período, estão a recuperação de colmeias que haviam sido perdidas com as geadas de 2021 e o crescimento da produção para a média de 30 quilos de mel por alveário. Satisfeito com as conquistas, já planeja a expansão. “Este ano, em parceria com outro produtor, começamos mais um apiário, com previsão de produção ainda para 2022”.

Para atender os apicultores em mais da metade do estado, o Senar/MS conta com uma equipe de 17 técnicos de campo. O supervisor da ATeG, Michel
Crepaldi, explica que, além das propriedades atendidas, mais de 100 já concluíram o período de orientação, e apresentam excelentes índices na atividade.
“A apicultura está crescendo muito, com grande possibilidade de ser a renda primaria de uma propriedade. O Mato Grosso do Sul tem muito potencial para a atividade, pois encontramos diversas floradas e uma pequena entressafra, além da ótima enxameação de espécies de abelhas com e sem ferrão”.
Dados da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal) reforçam o aumento e interesse pela cadeia produtiva no estado: salto de 14,9% no número de caixas de abelha em apenas sete meses, passando de 27,7 mil em dezembro de 2021 para 31,8 mil em julho de 2022.