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Porteira do Conhecimento

Ela destaca a diversidade de conteúdos que o Agrinho disponibiliza aos alunos. “Agrega relevantes informações sobre o tema abordado, não apenas conhecimentos técnicos, mas principalmente uma visão macro, por meio de diversos trabalhos que foram realizados, como debates, dramatizações, redações, leitura, despertando, nos participantes, interesses por assuntos ligados à produção de alimentos, meio ambiente, sustentabilidade, tecnologia, máquinas e sua importância no preparo do solo, colheita e na industrialização das matérias-primas”.

A professora também ressalta a preparação que os educadores recebem para trabalhar com a metodologia. “A aprendizagem é constante e infinita. Uma capacitação sobre um tema tão específico como esse é mais importante ainda, pois trata de temas que o educador não aprendeu em sua graduação”.

Nova Pegada

O coordenador do Agrinho, Carlos Henrique de Paula Geraldo, evidencia a evolução da iniciativa desde sua implantação, em 2014. “No primeiro ano, foram atendidos mais de 31 mil alunos e quase 2 mil professores, em oito municípios.

Em 2019, atingimos 100% das nossas cidades, com mais de 150 mil alunos e 8 mil educadores participantes. Tivemos uma paralisação de dois anos, por causa da pandemia, mas para 2022 voltamos com uma proposta mais interativa, com vários conteúdos de fácil acesso para estudantes e mestres, no portal do programa”.

Concurso

Um dos destaques, além da aprendizagem multidisciplinar, é o Concurso Agrinho. Instituições públicas e privadas de ensino que aderiram concorreram com trabalhos em dez diferentes categorias. As inscrições terminaram em 15 de setembro.

Nesta sétima edição, o tema é “Práticas agropecuárias que garantem alimentos saudáveis”. Poderiam concorrer escolas, professores e alunos matriculados do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, nas categorias: Desenho, Carta, Poema, Fábula, Relato Pessoal, Narrativa de Aventura, Conto, Enigma, Podcast, Reportagem, Experiência Pedagógica e Escola Agrinho. Serão premiados do 1º ao 3º lugar de cada categoria, com itens como smartphone, tablet, smart tv e notebook.

Pelo cronograma, a avaliação dos trabalhos ocorre em outubro, a divulgação dos classificados em novembro e a cerimônia de premiação com encerramento das atividades em dezembro.

Metodologia

A professora Eliane Vieira recorda que, em 2019, conquistou o terceiro lugar no concurso ao trabalhar com seus alunos um projeto sobre as influências tecnológicas na produção de milho. Ela ressaltou que sempre desenvolve projetos pedagógicos a partir da metodologia do programa.

“Para cada trabalho desenvolvido por um professor é preciso levar em conta não apenas os aspectos metodológicos, mas também a natureza de cada tema e o contexto em que se trabalha. A metodologia do Agrinho é bem elaborada, sendo possível adaptá-la para outros momentos, sobre outros as - suntos. Eu mesma tenho feito isso, porque aprendi muito. Foi uma experiência exitosa e perfeitamente aplicável no dia a dia de um professor.”

Est Mulo

Para o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni, o Agrinho estimula a comunidade escolar.

“A ideia é que o programa seja um agente transformador deste ambiente e que todos os envolvidos mergulhem no agro, conhecendo as boas práticas agropecuárias no campo, a partir de uma metodologia que trabalha a teoria e prática e incentiva o debate sobre diferentes temas dentro e fora da sala de aula”, analisa.