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Inova Agro SISTEMA FAMASUL DÁ EXEMPLO E ASSUME VANGUARDA NA IMPLEMENTAÇÃO DO ESG
OESG está provocando uma mudança de rota no setor produtivo mundial. Instituições e empresas, do campo e da cidade, estão revendo seus conceitos e ajustando modelos de negócios para levar em conta os critérios da sustentabilidade, expressos na sigla inglesa de Environmental, Social and Governance, que em português se traduzem por ambiental, social e governança.
Em âmbito nacional, o Sistema Famasul foi pioneiro na implementação do conceito no agro. “Já trazíamos no nosso DNA e nas nossas ações, processos alinhados ao ESG, porém não de forma estruturada. Agora, a partir da definição do escopo e metas dentro de um projeto interno bem-conceituado, passaremos a atuar efetivamente, dentro e fora da instituição, com as diretrizes do ESG”, explicou o superintendente do Senar/MS, Lucas Galvan.
Ele diz que isso significa mais atenção e foco em iniciativas ecologicamente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas, com alto impacto na sociedade e maior nível de gestão dos processos internos, melhorando a eficiência do uso dos recursos.
Na prática, a instituição vai continuar a oferecer conhecimento, por exemplo, para evitar o desperdício de água, incentivar o uso de fontes de energia limpas e renováveis, preservação de áreas verdes, gestão participativa com ações colaborativas e de apoio à formação de novos líderes, e tantas outras. “Não basta apenas transmitir a definição de ESG, é preciso, sobretudo, vivê-lo internamente na nossa institui- ção. Esse será o nosso grande exemplo”. Essa intensidade na implementação do conceito deve ajudar Mato Grosso do Sul a se consolidar na vanguarda do agronegócio mundial. “O estado já tem na sua história e base econômica o tripé da sustentabilidade: ambiental, social e econômico. Com a atuação do Senar/MS, tendo o conceito ESG como diretriz fundamental, mas que vai além da sustentabilidade, o estado conta agora com um forte agente propulsor de bons negócios, sustentáveis, eficientes, competitivos, projetando nossa região para o mundo e potencializando nosso desenvolvimento para as próximas décadas”.

No Radar
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e a KPMG Internacional fizeram uma pesquisa com produtores de todo o Brasil sobre governança corporativa e ESG. O levantamento apontou que 42% afirmaram que riscos e oportunidades socioambientais são discutidos frequentemente e que 26% relataram que já existe uma área da empresa para avaliar as oportunidades do tema.
“A governança vai além da sigla ESG, ferramenta importantíssima na gestão de riscos dos negócios, na geração de valor. Existe uma lacuna de informação, por isso é tão relevante conhecer esses detalhes que fazem parte do resultado da pesquisa”, explica a especialista em agronegócio e representante da KPMG, Giovana Araújo.