Teatro Santa Isabel - Recife, Pernambuco

UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

Teatro Santa Isabel – Recife, Pernambuco

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FACULDADE DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Arquitetura Brasileira I: estudo sobre – Louis Vauthier e o Teatro Santa Isabel – Recife, Pernambuco

Emeriana Classere

Orientadora: Mirandulina Maria M. Azevedo

Santa Bárbara D’Oeste Junho – 2018

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Sumário 1 Sobre o Autor...................................................................................................3 2 Período Histórico..............................................................................................3 2.1 Características Neoclássicas........................................................................4 2.2 Características de Recife..............................................................................5 3 Objeto de Estudo.............................................................................................6 3.1 Características da Obra................................................................................9 3.2 O Interior da Obra.......................................................................................13 3.2 Comentários................................................................................................16 4 Obra Similar...................................................................................................16 5 Referências Bibliográficas..............................................................................17

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1 Sobre o Autor Louis (ou Luís, no Brasil) Léger Vauthier arquiteto e engenheiro e que, entre 1840 e 1846, esteve em Pernambuco contratado, como engenheiro das obras públicas da Província de Pernambuco, pelo então presidente da província Francisco do Rego Barros, futuro Conde e Barão da Boa Vista, com a missão de impulsionar o progresso material dessa parte norte do Brasil.

Por sua racionalidade técnica e administrativa, por seus estudos, projetos e suas obras de engenharia e de arquitetura sempre precedidos de criteriosa análise das condições climáticas e do contexto histórico, social, econômico e cultural locais, sem descuidar de considerar o estado de desenvolvimento tecnológico da província, Vauthier imprimiu definitivamente sua marca na memória sociocultural brasileira e, de modo particular, na paisagem urbana e cultural do Recife; além de ser apontado como um dos pioneiros da arquitetura de ferro no Brasil.

Como objeto de estudo, escolhi o Teatro Santa Isabel, que é uma das realizações de Vauthier e é considerado como patrimônio neoclássico.

2 Período Histórico O Brasil já havia declarado sua independência de Portugal e deixava a influência lusa de lado, substituindo-a por aspectos culturais de outros países da Europa, especialmente da França. Porém ainda se tinha um grande panorama colonial, caracterizado pela censura, pela falta de escolas e pela proibição de contatos com o resto da terra. Tendo isso mudado após a chegada da família real no ano de 1808, com a abertura dos portos, a imprensa, as novas escolas, a chegada sistemática de profissionais qualificados, e principalmente, novos materiais e novos produtos industrializados.

O século XIX foi um século de mudanças que afetaram as estruturas materiais da cidade de Recife e suas feições portuguesas de cidade recém-saída da época colonial. Recife possuía uma proposta modernizadora que contemplava a construção de estradas, pontes e edifícios públicos e tinha como objetivo não só dotar a cidade da infrestrutura necessária à implementação da economia

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provincial, mas também aproximá-la dos padrões estéticos europeus, mostrando uma cidade prospera e civilizada, que valorizava a cultura como um todo.

Neste sentido, era indispensável à criação de um teatro. Além disso, durante a primeira metade do século XIX, a sociedade vinha atravessando um lento, mas decisivo processo de transformações no que se diz respeito à mentalidade e aos hábitos sociais que justiçavam um desejo, cada vez mais acentuado, onde se educassem os costumes, refinassem os gostos e exercitassem comportamentos apropriados. É interessante ver o comportamento da sociedade nessa época, no inicio do século as mulheres não circulavam pelas ruas, apenas homens e escravos. Mas por volta de 1845, começa a cultura dos passeios e a apreciação da natureza, com isso as mulheres passaram a sair de casa.

Um fato de extrema importância durante esse século é a campanha abolicionista a partir de 1850, que foi culminada em 1888 com a Lei Áurea.

2.1 Características Neoclássicas A chegada dos franceses com a Escola de Belas Artes, gerou um atrito nas arquiteturas da época e criou um novo mecanismo para as construções, a entrada à francesa, que seria uma entrada lateral que tornará as casas mais elegantes com o jardim frontal e a fachada frontal com janelas.

O neoclássico no Brasil surgiu como reação à artificialidade do rococó e para substituir a arquitetura colonial (portuguesa), e possui origens de diferentes épocas, além de não poder ser considerado greco-romano, pois no Brasil não se tinha material e nem mão de obra suficiente para tal reprodução.

Com caráter próprio e um estilo imperial, possui o pórtico marcado com frontão e colunas, uma fachada simétrica (figura 1), e impôs simplicidade em prática, nas linhas, formas, cores e temas, se inspirou nas formas primitivas da arte clássica que é

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considera uma arte mais limpa e deixou de lado o claro-escuro do barroco. Além de casas inspiradas nas feitas por Palladio, no século XVI.

Figura 1 - Palácio Imperial, Petrópolis / RJ.

2.2 Características de Recife Com a chegada da família real no inicio do século XIX, as edificações civis, principalmente as urbanas, sofreram alterações generalizadas por determinação do intendente-geral de polícia. Foram retiradas as treliças, as rotulas, os muxarabiês1 (figura 2) que recobriam as fachadas ao longo das ruas. Tal medida provocou a utilização de vidraças, mais tarde de venezianas, para fechar os vãos e de grades de ferro, nos guarda-corpos das sacadas.

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Balcão ou janela protegido por um gradeamento, geralmente de madeira.

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Figura 2 - Muraxibês.

Algumas edificações receberam, também, outras modificações, como a eliminação dos beirais dos telhados, com o acrescentamento de platibandas que encobriam os referidos telhados, bem assim o revestimento das fachadas com azulejos (figura 3) estampilhados franceses, holandeses ou portugueses.

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Figura 3 - Exemplo de azulejo.

Como exemplo de casas de beira de rua, o denominado Solar Nobre da Madalena (Recife) destinado à futura sede do Museu da Abolição (figura 4), é um acréscimo de edificação mais antiga, setecentista, apresenta suas fachadas totalmente revestidas de azulejos portugueses estampilhados, com sequências de janelas, que se repetem nos dois pisos, sendo que as do sobrado são com balcões com guarda-corpos de ferro. A edificação é encimada por platibanda corrida.

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Figura 4 - Museu da Abolição.

Nas cercanias do Recife, à medida que a cidade se expandia, surgiram as casas de chácara, uma transição entre o sobrado urbano e a residência rural. Manuel Bandeira evocou poética e romanticamente este tipo de habitação quase desaparecido.

Algumas destas casas de chácara, do século passado, ainda se conservam em lotes urbanos. Perderam, no entanto, a antiga extensão do terreno que permitia a moldura vegetal de árvores familiares como a mangueira ou os jardins domésticos com seus traçados geométricos.

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3 Objeto de Estudo Em 1939, o Barão da Boa Vista assinou a lei n° 74, autorizando a construção de um teatro público, digno da importância de Pernambuco no contexto nacional e capaz de elaborar valores e costumes. (Autor desconhecido).

Homenageando a Princesa Isabel, o Teatro Santa Isabel foi inaugurado em 18 de maio de 1850 e está localizado na Praça da República (figura 5) no bairro de Santo Antonio em Recife, é o edifício mais importante desta época e ficou marcado na história, tanto pelo seu volto quanto pelo requinte de sua construção.

Figura 5 - Teatro Santa Isabel, na Praça da República.

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Foi projetado pelo engenheiro e arquiteto Louis Vauthier, com o pórtico para carros aberto por arcadas e coberto por terraço, o teatro tem como elementos mais importantes o salão de estar (“foyer”), de balcão nobre, que se abre para o acima referido terraço, e que é decorado com imensos espelhos e mobiliário da época, além do amplo salão de espetáculos, com platéia, quatro ordens de balcões e o palco requintadamente decorados com muita elegância e discrição (figura 6).

Figura 6 - Salão de Espetáculos do Teatro Santa Isabel.

O Teatro Santa Isabel, é referência da arquitetura neoclássica (figura 7) e símbolo do Brasil moderno, na época. Louis inovou não apenas a concepção do teatro, mas na introdução de novas técnicas construtivas e uso de materiais, em especial, o ferro. A técnica que utilizou na construção do teatro se difundiu para outras edificações, incluindo mercados públicos e pontes.

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Figura 7 - Teatro Santa Isabel.

Como dito anteriormente, Recife tinha uma proposta de modernizar a cidade, e para isso era necessário, além da economia provincial, também seguir os mesmos hábitos europeus. Portanto era indispensável à criação de um teatro, sendo assim seu uso original, estendido até os dias atuais, é um espaço para valorização da cultura, convívio social e lugar de divertimento.

“A verdade histórica é esta: aqui nós ganhamos a causa da abolição.” A placa de metal com a frase de Joaquim Nabuco é apenas uma pequena amostra da importância do Teatro de Santa Isabel para o povo pernambucano. Na época da luta pela abolição (1880), o teatro viveu uma de suas fases mais célebres, servindo de campo de batalha para que os abolicionistas pregassem seu discurso de liberdade e levassem o país ao fim do regime escravocrata.

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Em 1995, o teatro recebe mais uma grande reforma estrutural, depois do incêndio ocorrido em 1869 e de uma reforma no ano de 1950. A modernização da caixa cênica, do sistema de incêndio e da central de refrigeração e implantado um gerador, restauração dos painéis artísticos, dos conjuntos esculturais da boca de cena e recuperação dos ornatos de latão da platéia.

O Santa Isabel é elegante e refinado, e oferece aos pernambucanos e todos que o visitam a visão de uma sociedade que cada vez mais toma gosto por atividades sócio-culturais. Centro irradiador das atividades artísticas desde a época do Império, elevando o brilho da democracia republicana posteriormente.

Em 168 anos de existência, o teatro já passou por três reformas. A mais recente foi concluída em 2002. A arquitetura neoclássica do inicio do século XIX está agora aliada à modernidade. A arquitetura se manteve original, mas novos recursos tecnológicos foram implantados como ar-condicionado para todas as áreas do teatro, varas automáticas para luz e cenário, cabine de som e luz informatizados.

Entendemos que o teatro como bem público deve ser acessível a toda população, neste sentido se torna mais vulnerável ao desgaste, tanto dos bens móveis como dos elementos artísticos, por isso é fundamental o trabalho permanente de restauração, outros aspectos relevantes que justifica esta atividade se refere à localização do teatro muito próxima ao rio e ao mar, portanto de fácil desgastes dos elementos oxidáveis.

Além dos aspectos citados, vale ressaltar o tempo de construção como outro fator favorável ao desgaste, acrescenta-se ainda, a diversidade de acervo dos bens móveis e integrados que revela um valor histórico o que ratifica a necessidade de conservação e manutenção deste patrimônio.

O Santa Isabel adquiriu notoriedade internacional. Ali esteve D. Pedro II e foi nesse local que houve uma histórica exibição da arte da bailarina Russa Ana Pavllowa. Além de ser apontado como um dos 14 teatros-monumentos do país, o teatro foi reconhecido como Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 1949.

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3.1 Características da Obra

Figura 8 - Planta do Teatro.

O Barão de Boa Vista recebeu duras críticas pelos altos gastos com o projeto; pela vinda do engenheiro, dos auxiliares e de todos os materiais. Tudo veio da Europa e o ambiente reluzia e respirava luxo. Absolutamente tudo: os cristais de Murano nos visores dos camarotes, o mármore de Carrara do piso (figura 9 e 10), o ferro da Inglaterra na estrutura e gradis, etc. O Teatro Santa Isabel apresenta colunas de ferro de seções circulares.

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Figura 9 - Bilheteria do Teatro Santa Isabel.

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Figura 10 - Mármore de Carrara.

A princesa Isabel estava com cinco anos de idade à época da inauguração do Teatro e foi por esse motivo que a cor escolhida para as paredes externas foi o rosa... Sim, esse edifício, de linhas neoclássicas puras, composição equilibrada, marcações em pedra calcária e gabarito imponente, traz suas paredes em um singelo cor-de-rosa desde sua fundação (figuras 5 e 7).

A platibanda tem uma saliência menor que o balcão e suporta visualmente o frontão (1), que ganha leveza por estar um pouco mais elevado. Sua fachada, segundo os modelos neoclássicos, possui três arcadas cobrindo a entrada e acima dela (2), um balcão e, na parede do andar superior (3), a mesma quantidade de colunas e arcos romanos para as portas e janelas. (figura 11).

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Figura 11 - Fachada do Teatro Santa Isabel.

Figura 12 - Detalhe da entrada do teatro.

Figura 13 - As Três Graças.

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3.2 O Interior da Obra

Figura 14 - Escada central.

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Figura 15 - Detalhe das escadas.

Figura 17 - Salรฃo de Espetรกculos do Teatro Santa Isabel.

Figura 16 - Escada central.

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Figura 18 - Decoração.

3.3 Comentários - Segundo o próprio site do Teatro Santa Isabel, ele é considerado por muitos como o mais belo edifício teatral do império. Um dos poucos exemplares do genuíno neoclassicismo erguidos no Brasil na primeira metade do século XIX. A iniciativa de Pernambuco, de construir um teatro de porte e elegância, em 1840, serviu de exemplo para outras capitais que, estimuladas pelo prestígio da província pernambucana e pelo incremento das atividades artísticas e sociais constatadas, adotaram iniciativa semelhante.

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- O jornalista e cineasta, Fernando Spencer diz que a reinauguração do Teatro Santa Isabel é um fato da maior importância para o estado e para o país porque representa o resgate da nossa história e a valorização daquele que é um dos patrimônios artístico e cultural, mais bonitos do Brasil.

4 Obra Similar

Figura 19 - Palácio Garibaldi, Curitiba / Brasil.

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Com o objetivo de reunir os imigrantes italianos em Curitiba, foi fundada em 1883 a Sociedade Garibaldi, com o mesmo ideal que levou Giuseppe Garibaldi a lutar pela unificação da Itália e pela Revolução Farroupilha no Brasil.

Localizada na Praça Garibaldi de Curitiba, a construção do Palácio Garibaldi (figura 19) foi iniciada em 1887 e concluída em 1904. A Sede da Sociedade Garibaldi foi projetada por Ernesto Guaita, engenheiro e agente consular da Itália.

A marcante fachada com estilo neoclássico e os mesmos elementos do Teatro Santa Isabel (arcos romanos tanto em cima quanto em baixo, platibanda e frontão), ficou pronta só em 1932, obra do arquiteto João de Mio – mesmo arquiteto da Igreja de São Pedro.

A sua tradicional arquitetura neoclássica e os ricos detalhes de seu interior (figura 20) fazem do Palácio Garibaldi um lugar diferenciado, com muito requinte e história.

Figura 20 - Interior do Palácio Garibaldi.

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5 Referências Bibliográficas         

ARAÚJO, Rita de C. Barbosa de.

Vauthier, Louis Léger.

Disponível em: <http://www.fundaj.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=388&Itemid=452>. Acesso em: 13 jun. 2018.

Arquitetura no Brasil. Teatro Santa Isabel. Disponível em: <https://arqnobrasil.wordpress.com/2009/09/30/teatro-santaisabel/>. Acesso em: 14 jun. 2018.

BLOG, Special Paraná. Palácio Garibaldi: um patrimônio histórico de Curitiba que você precisa conhecer. Disponível em: http://specialparana.com/palacio-garibaldi-patrimonio-historico-curitiba-voce-precisa-conhecer/>. Acesso em: 18 jun. 2018.

FRANKLIN, Andréia. Teatro de Santa Isabel. Disponível em: <https://wsimag.com/pt/arquitetura-e-design/14076-teatro-desanta-isabel>. Acesso em: 14 jun. 2018.

LEMOS, Carlos A. Cerqueira. Arquitetura Brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1979.

OLIVEIRA, Nildo Carlos. Homenagem a Louis Vauthier, o engenheiro francês do Recife. Disponível em: < http://revistaoe.com.br/homenagem-a-louis-vauthier-o-engenheiro-frances-do-recife/>. Acesso em: 13 jun. 2018.

Teatro Santa Isabel. Histórico. Disponível em: < http://www2.uol.com.br/JC/santaisabel/historico.htm>. Acesso em: 13 jun.

2018.

Teatro Santa Isabel 1850. Disponível em: http://www.teatrosantaisabel.com.br/conheca-o-teatro/galeria-fotos-teatro.php>.

Acesso em: 13 jun. 2018.

TELLES, Augusto C. da Silva. Atlas dos Monumentos Históricos e Artísticos do Brasil. 2ed. Rio de Janeiro: FAE, 1985.